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investimento
Invista com responsabilidade!
Férias
Tirar férias é sempre um motivo de alegria, além do fato de ser fundamental para
a saúde física e mental.
Se você for realizar aquela viagem tão sonhada, esse objetivo vai exigir não
apenas o planejamento dos detalhes de transporte, estadia e alimentação, mas
também uma preparação financeira adequada, necessária para arcar com os
gastos extraordinários que normalmente ocorrem nesse período.
Mesmo que algumas agências de viagem facilitem o pagamento, por meio de
pacotes turísticos, será sempre preciso dispor de recursos para gastos locais,
previstos e imprevistos.
Por esse motivo, é medida de prudência economizar uma parte do que será
gasto.
Além disso, se você fizer um bom planejamento financeiro de sua viagem, será
mais fácil realizar o planejado, acomodar gastos adicionais e administrar suas
finanças após o retorno.
Preparando-se antecipadamente você pode evitar que, ao final das férias, tenha
acumulado tantas dívidas que seu lazer tenha se transformado numa grande dor
de cabeça.
Sendo assim, precisamos ter sempre em mente os motivos que nos levaram a
economizar, além de converter o ato de poupar em um hábito presente no nosso
dia-a-dia.
Casa Própria
A compra da casa própria costuma ser o principal objetivo financeiro para a
maioria das pessoas. Isso se dá, possivelmente pela idéia de estabilidade que
ela representa, normalmente acompanhada de uma sensação de maior
segurança quanto ao futuro.
Embora alguns prefiram não aplicar seus recursos nesse tipo de investimento,
para a maioria dos que possuem imóvel é comum que este represente a maior
parte de seu patrimônio.
• Verifique o quanto de sua renda poderá ser destinado para o pagamento das prestações;
• Efetue pesquisa nos diversos planos de financiamento oferecidos pelo mercado, visando à
escolha do mais adequado a sua renda;
• Observe o número de prestações que deverão ser pagas e veja se, considerando sua
perspectiva de gastos no futuro, poderá suportar os pagamentos até terminar o
financiamento;
• Avalie cuidadosamente os índices de correção das prestações, pois se elas aumentarem
mais do que a sua renda, comprometerão uma parcela cada vez maior do seu orçamento,
podendo ocasionar desde a diminuição de seu padrão de vida até a incapacidade de honrar
a dívida.
Educação
Os pais estão sempre preocupados com o futuro de seus filhos, pensando em
transmitir sólidos valores morais, estabilidade financeira e, principalmente,
educação, que é um dos melhores investimentos para o futuro.
A pessoa que conta com uma base consistente de conhecimentos pode ter
melhores condições na hora de competir no mercado de trabalho.
Nesse cenário, pela importância que a educação tem para o futuro, ela tende a
desempenhar um papel central no planejamento pessoal e familiar.
Mesmo quem pode optar por uma escola ou universidade pública, ou quem tem
acesso a bolsas de estudos, provavelmente terá despesas adicionais que devem
ser computadas no planejamento dos gastos com educação, tais como material
didático, transporte e alimentação.
Por outro lado, investimentos maiores, como uma faculdade privada ou uma pós-
graduação, normalmente exigem uma preparação ainda maior, envolvendo um
gasto adicional expressivo com mensalidades.
Sendo assim, é importante que a formação de uma poupança para este tipo de
despesas comece a ser feita o mais cedo possível. Desta forma, ela poderá ser
feita com menor esforço.
É importante lembrar também que, como qualquer valor poupado sempre pode
ser transferido para novos objetivos, conforme a realidade e a situação de vida
do investidor forem se modificando, poupar sempre vale a pena.
Para uma pesquisa sobre as taxas cobradas pelas instituições bancárias nas
operações de créditos, recomendamos uma visita ao site do Banco Central do
Brasil, no link Taxa de operações de crédito.
Também o Cartão de Crédito, que é uma alternativa útil e versátil, pode se tornar
um problema em termos de endividamento. Sua facilidade de utilização, na
verdade, pode torná-lo uma forma de financiamento muito perigosa para
pessoas que não têm controle sobre os seus gastos de consumo.
Se bem utilizado, o cartão de crédito tem vantagens, uma vez que permite que
o pagamento pelas despesas efetuadas seja adiado, possibilitando que a quantia
seja aplicada ou mantida em outros investimentos.
Portanto, as claras vantagens desse instrumento, que o tornam muito útil para
algumas situações, exigem, no entanto, maior controle na sua utilização.
Para financiar certos gastos mais elevados, ou por um período maior, pesquise
também as alternativas com taxas de juros menores, como o crédito consignado,
por exemplo.
Este fato tem uma explicação simples: se você fizer uma lista daquilo que
pretende alcançar ao longo da sua vida, em termos de acúmulo de riquezas e
patrimônio, a aposentadoria ficará sempre em último lugar. Não em importância,
mas em ordem cronológica.
É natural que isso aconteça, pois as despesas com a lua de mel, a casa própria,
a faculdade dos filhos, e diversas outras, acontecerão antes da aposentadoria.
No entanto, o que se precisa ter em mente é que, pela natureza dos gastos com
previdência, que é um investimento com o objetivo de obter uma renda futura e
não uma despesa, é necessário aprender a pensar neles de forma diferente.
Vários são os fatores que irão influenciar a sua decisão de começar a investir
para ter uma aposentadoria tranqüila:
1. Que parcela da sua renda atual você pode poupar?;
2. Com que idade deseja se aposentar?;
3. Quantos anos ainda restam até o momento da aposentadoria?;
4. Que renda deseja ter ao se aposentar?.
Quanto maior o tempo de contribuição, maior o valor acumulado e,
conseqüentemente, maior a renda a ser recebida.
Portanto, é necessário ser realista ao decidir com que idade deseja se aposentar,
pois, se faltarem poucos anos para atingir a idade desejada, será preciso
contribuir todo mês com um valor muito alto para poder manter o seu atual
padrão de vida.
Alguns analistas acreditam que, para que você mantenha o padrão de vida
que tem hoje durante a aposentadoria, sabendo que seus gastos serão
diferentes no futuro, será necessário receber o equivalente a 80% da renda
atual.
Assim, quem tem uma renda atual de $5.000, provavelmente precisará de algo
em torno de $4.000 no futuro para manter o mesmo padrão de vida que possui
hoje.
Para saber quanto você tem que poupar agora para ter uma aposentadoria
segura no futuro, liste suas despesas atuais, retire aquelas que acha que não
terá mais após se aposentar (por exemplo: transporte, colégio dos filhos,
prestação da casa, etc.) e acrescente as que ainda não tem hoje, mas que
provavelmente passará a ter no futuro (plano de saúde, medicamentos, viagens,
etc.).
Sabendo quanto terá que receber quando estiver aposentado, você poderá fazer
uma simulação e escolher uma entre várias combinações possíveis de tempo e
valor de contribuição para calcular a idade com a qual deve se aposentar.
Organize-se!
Faça uma lista das suas receitas e despesas e veja quanto sobra. Se não sobrar
nada, corte despesas desnecessárias.
Por exemplo: se você paga prestações de um imóvel, pode destinar este valor
para a previdência ao terminar de pagá-lo, ao contrário de simplesmente passar
a consumir mais.
Se você for jovem, pode correr mais riscos por dispor de mais tempo para
recuperar eventuais perdas, além de ser capaz de acumular um patrimônio maior
com contribuições menores, pois terá mais tempo para poupar.
Por outro lado, quanto maior sua idade e quanto mais próximo estiver da idade
de se aposentar, menos riscos poderá correr e maior deverá ser a parcela da
sua renda destinada à aposentadoria.
Previdência Social
A Previdência Social nada mais é do que um seguro de natureza coletiva contra
riscos sociais, como: doença, velhice, acidente, invalidez, etc.
Neste regime, os valores dos benefícios de aposentadoria por idade e por tempo
de serviço são calculados com base na média aritmética simples dos maiores
salários que serviram como base da contribuição do segurado, correspondente
a oitenta por cento de todo o período em que contribuiu para a previdência.
Este cálculo é realizado pelo INSS, na ocasião do pedido de aposentadoria,
sendo que o valor do benefício não poderá ser inferior ao salário mínimo e nem
superior ao teto fixado pelo governo federal.
Nos últimos anos, este regime tem sofrido algumas alterações5. A mais
significativa foi o fato do servidor, que antes se aposentava com a sua última
remuneração, passar a ter os proventos de aposentadoria calculados a partir de
uma média de suas remunerações6, ou seja, podendo receber um valor inferior
à sua última remuneração.
Sendo assim, se você optar por um plano de contribuição definida, fique atento
ao administrador dos recursos e cobre bons desempenhos.
Os resgates podem ser solicitados a qualquer tempo, desde que cumprida uma
carência inicial de 60 dias. Porém, como se trata de um plano de previdência,
que conta com o benefício fiscal de abater até 12% de sua renda tributável
aplicada neste tipo de fundo, os resgates acima de R$ 900 são tributados com
alíquotas maiores que as aplicadas aos fundos tradicionais. Atenção: lembre-se
que o PGBL não oferece garantia de rentabilidade mínima!
O VGBL foi criado nos mesmos moldes do PGBL, mas com uma diferença
básica: o tipo de benefício fiscal auferido.
No PGBL é possível deduzir até 12% de sua renda tributável no ano, mas quando
é feito o resgate, o IR é cobrado sobre o valor total resgatado.
No VGBL isso não acontece, pois apesar de não contar com a possibilidade da
dedução de 12%, o investidor é tributado apenas sobre o ganho de suas
aplicações.