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* Leis n.ºs 1.283/1950 e 7.

889/1989
Dispõem sobre inspeção sanitária e
industrial dos produtos de origem animal

* Decreto nº 9.013/2017
Regulamenta ditas Leis
* Lei nº 1.283/50
obrigatoriedade da prévia fiscalização de todos os
produtos de origem animal, comestíveis e não
comestíveis, sejam ou não adicionados de produtos
vegetais, preparados, transformados, manipulados,
recebidos, acondicionados, depositados e em trânsito

competência da União (executadas pelo Ministério da


Agricultura, Pecuária e Abastecimento), dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios
(art. 1º, da Lei nº 7.889/89 e art. 1º, § 1º do Decreto nº 9.013/17)
Estão sujeitos à esta fiscalização:

a. os animais destinados à matança, seus produtos e


subprodutos e matérias primas;

b. o pescado e seus derivados;

c. o leite e seus derivados;

d. o ovo e seus derivados;

e. o mel e cera de abelhas e seus derivados.


A fiscalização far-se-á:

a. nos estabelecimentos industriais especializados e nas propriedades rurais


com instalações adequadas pra a matança de animais e o seu preparo ou
industrialização, sob qualquer forma, para o consumo;

b. nos entrepostos de recebimento e distribuição do pescado e nas fábricas


que o industrializarem;

c. nas usinas de beneficiamento do leite, nas fábricas de laticínios, nos postos


de recebimento, refrigeração e desnatagem do leite ou de recebimento,
refrigeração e manipulação dos seus derivados e nos respectivos entrepostos;

d. nos entrepostos de ovos e nas fábricas de produtos derivados;

e. nos entrepostos que, de modo geral, recebam, manipulem, armazenem,


conservem ou acondicionem produtos de origem animal;
(produtos destinados ao comércio interestadual, que não puderem ser fiscalizados nos centros de
produção ou nos pontos de embarque, serão inspecionados em entrepostos ou outros
estabelecimentos localizados nos centros consumidores, antes de serem dados ao consumo público)

f. nas propriedades rurais;


REGISTRO PRÉVIO para funcionarem

* competência do Ministério da Agricultura –


estabelecimentos que façam comércio interestadual ou internacional

* competência das Secretarias de Agricultura dos Estados, do DF e dos


Territórios – estabelecimentos que façam comércio intermunicipal
(se qualquer dos Estados e Territórios não dispuser de aparelhamento ou organização para a
eficiente realização da fiscalização dos estabelecimentos, os serviços respectivos poderão ser
realizados pelo Ministério da Agricultura, mediante acordo com os Governos interessados)

* competência das Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos


Municípios –
estabelecimentos que façam apenas comércio municipal
A fiscalização também deverá ser realizada:

g. nas casas atacadistas e nos estabelecimentos varejistas

competência dos órgãos de saúde pública dos Estados,


do Distrito Federal e dos Territórios

* sem prejuízo da fiscalização sanitária a que estão sujeitas, as casas


atacadistas, que façam comércio interestadual ou internacional, com
produtos procedentes de estabelecimentos sujeitos à fiscalização do
Ministério da Agricultura, não estão sujeitas a registro, devendo,
porém, ser relacionadas no órgão competente do mesmo Ministério,
para efeito de reinspeção dos produtos destinados àquele comércio
é expressamente proibida, em todo o território nacional,
a duplicidade de fiscalização industrial e sanitária em qualquer
estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem
animal, que será exercida por um único órgão

a concessão de fiscalização do Ministério da Agricultura isenta o


estabelecimento industrial ou entreposto de fiscalização estadual
ou municipal

incumbe privativamente ao órgão competente do Ministério da


Agricultura a inspeção sanitária dos produtos e subprodutos e
matérias primas de origem animal, nos portos marítimos e
fluviais e nos postos de fronteiras, sempre que se destinarem ao
comércio internacional ou interestadual
* Art. 2º , da Lei nº 7.889/89
Sanções aplicáveis, isolada ou cumulativamente:
(sem prejuízo da responsabilidade penal cabível)

I - advertência, quando o infrator for primário e não tiver agido com dolo
ou má-fé;

II - multa, de até R$ 500.000,00, nos casos não compreendidos no inciso I;


(será agravada até o grau máximo, nos casos de artifício, ardil, simulação, desacato, embaraço ou
resistência a ação fiscal, levando-se em conta, além das circunstâncias atenuantes ou agravantes, a
situação econômico-financeira do infrator e os meios ao seu alcance para cumprir a Lei)

III - apreensão ou condenação das matérias-primas, produtos,


subprodutos, e derivados de origem animal, quando não apresentarem
condições higiênico-sanitárias adequadas ao fim a que se destinam, ou
forem adulteradas;
IV - suspensão de atividade que cause risco ou
ameaça de natureza higiênico-sanitária ou no
caso de embaraço à ação fiscalizadora;

V - interdição, total ou parcial, do estabelecimento, quando a infração


consistir na adulteração ou falsificação habitual do produto ou se verificar,
mediante inspeção técnica realizada pela autoridade competente, a
inexistência de condições higiênico-sanitárias adequadas.
(a interdição poderá ser levantada, após o atendimento das exigências que motivaram
a sanção e se não for levantada, decorridos doze meses, será cancelado o registro )

casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento


público: a União (mediante autorização do Presidente da República)
poderá contratar especialistas, para atender os serviços de inspeção prévia
e de fiscalização, por tempo não superior a seis meses
* Decreto nº 9.013/2017 - a inspeção e a fiscalização
de estabelecimentos de produtos de origem animal que:

realizem o comércio interestadual ou internacional são de competência do


Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e do Serviço de
Inspeção Federal , vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(a execução da inspeção e da fiscalização pelo Departamento de Inspeção de Produtos
de Origem Animal isenta o estabelecimento de qualquer outra fiscalização industrial
ou sanitária federal, estadual ou municipal)

realizem comércio interestadual poderão ser executadas pelos serviços


de inspeção dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, desde que
haja reconhecimento da equivalência dos respectivos serviços junto ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

a inspeção e a fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e


Abastecimento se estendem às casas atacadistas que recebem e armazenam
produtos de origem animal, em caráter supletivo às atividades de fiscalização
sanitária local e têm por objetivo reinspecionar produtos de origem animal
procedentes do comércio interestadual ou internacional
ficam sujeitos à inspeção e à fiscalização
os animais destinados ao abate,
a carne e seus derivados,
o pescado e seus derivados,
os ovos e seus derivados,
o leite e seus derivados e
os produtos de abelhas e seus derivados, comestíveis e
não comestíveis, com adição ou não de produtos vegetais

a execução da inspeção e da fiscalização pelo Departamento de


Inspeção de Produtos de Origem Animal isenta o estabelecimento de
qualquer outra fiscalização industrial ou sanitária federal, estadual ou
municipal, para produtos de origem animal

no exercício de suas funções, os servidores devem


exibir a carteira funcional para se identificar
nenhum animal pode ser abatido sem autorização
do Serviço de Inspeção Federal:
a inspeção federal será instalada em caráter permanente nos
estabelecimentos de carnes e derivados que abatem
as diferentes espécies de açougue e de caça

no caso de répteis e anfíbios, serão realizadas em caráter permanente


apenas durante as operações de abate

nos demais estabelecimentos a inspeção federal será instalada em caráter


periódico

abate de emergência: animais que chegam ao estabelecimento em


condições precárias de saúde, impossibilitados ou não de atingirem a
dependência de abate por seus próprios meios, e os que foram
excluídos do abate normal após exame ante mortem

proibido na ausência de Auditor Fiscal Federal Agropecuário, com


formação em Medicina Veterinária
todo estabelecimento que realize o comércio interestadual ou
internacional de produtos de origem animal, produzido no País ou
importado, deve estar registrado no Departamento de Inspeção
de Produtos de Origem Animal

para a realização do comércio internacional, além do registro,


o estabelecimento deve atender aos requisitos sanitários específicos
dos países importadores

qualquer estabelecimento que interrompa seu funcionamento por


período superior a seis meses, somente poderá reiniciar os trabalhos
após inspeção prévia de suas dependências, suas instalações e seus
equipamentos

será cancelado o registro do estabelecimento que não realizar


comércio interestadual ou internacional pelo período de um ano
ou que interromper seu funcionamento pelo período de um ano
os estabelecimentos devem possuir responsável técnico na
condução dos trabalhos de natureza higiênico-sanitária e
tecnológica

o Serviço de Inspeção Federal deverá ser comunicado sobre


eventuais substituições dos responsáveis técnicos
serão responsabilizadas pela infração, as pessoas físicas ou jurídicas:
I - fornecedoras de matérias-primas ou de produtos de origem animal,
desde a origem até o recebimento nos estabelecimentos registrados ou
relacionados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
II - proprietárias, locatárias ou arrendatárias de estabelecimentos
registrados ou relacionados no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento onde forem recebidos, manipulados, beneficiados,
processados, fracionados, industrializados, conservados, acondicionados,
rotulados, armazenados, distribuídos ou expedidos matérias-primas ou
produtos de origem animal;
III - que expedirem ou transportarem matérias-primas ou produtos de
origem animal;
IV - importadoras e exportadoras de matérias-primas ou de produtos de
origem animal.

abrange as infrações cometidas por quaisquer empregados ou prepostos


das pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades industriais e
comerciais de produtos de origem animal ou de matérias-primas
considerada a sua natureza e a sua gravidade, as infrações acarretarão,
isolada ou cumulativamente, as seguintes sanções:

I - advertência, quando o infrator for primário e não tiver agido com dolo ou má-fé;

II - multa, nos casos não compreendidos no inciso I, que serão


agravadas até o grau máximo, nos casos de artifício, ardil,
simulação, desacato, embaraço ou resistência à ação fiscal;

serão observadas as seguintes gradações:


a) para infrações leves, multa de um a quinze por cento do valor máximo;
b) para infrações moderadas, multa de quinze a quarenta por cento do valor máximo
c) para infrações graves, multa de quarenta a oitenta por cento do valor máximo;
d) para infrações gravíssimas, multa de oitenta a cem por cento do valor máximo.

III - apreensão ou condenação das matérias-primas e dos produtos de origem animal,


quando não apresentarem condições higiênico-sanitárias adequadas ao fim a que se
destinam, ou forem adulterados;
IV - suspensão de atividade, quando causar risco ou ameaça de natureza
higiênicosanitária ou quando causar embaraço à ação fiscalizadora;

V - interdição total ou parcial do estabelecimento, quando a infração consistir na


adulteração ou na falsificação habitual do produto ou quando se verificar, mediante
inspeção técnica realizada pela autoridade competente, a inexistência de condições
higiênico-sanitárias adequadas;

VI - cassação de registro ou do relacionamento do estabelecimento.


para efeito da fixação dos valores da multa, consideram-se:

gravidade do fato, em vista de suas consequências para a saúde pública e para os


interesses do consumidor

antecedentes do infrator

circunstâncias atenuantes:
o infrator ser primário; a ação do infrator não ter sido fundamental para a consecução do fato;
o infrator, espontaneamente, procurar minorar ou reparar as consequências do ato lesivo que
lhe for imputado; a infração cometida configurar-se como sem dolo ou sem má-fé; a infração
ter sido cometida acidentalmente; a infração não acarretar vantagem econômica para o infrator;
ou a infração não afetar a qualidade do produto

circunstâncias agravantes:
o infrator ser reincidente; o infrator ter cometido a infração com vistas à obtenção de qualquer
tipo de vantagem; o infrator deixar de tomar providências para evitar o ato, mesmo tendo
conhecimento de sua lesividade para a saúde pública; o infrator ter coagido outrem para a
execução material da infração; a infração ter consequência danosa para a saúde pública ou para
o consumidor; o infrator ter colocado obstáculo ou embaraço à ação da fiscalização ou à
inspeção; o infrator ter agido com dolo ou com má-fé; ou o infrator ter descumprido as
obrigações de depositário relativas à guarda do produto
do julgamento em primeira instância, cabe recurso,
no prazo de dez dias, contado da data de ciência ou da
data de divulgação oficial da decisão, dirigido
à autoridade que proferiu a decisão

se não a reconsiderar, encaminhará o processo


administrativo ao Diretor do Departamento de Inspeção de
Produtos de Origem Animal, autoridade competente para
decidir o recurso em segunda e última instância
Questões de prova
A Lei Federal nº 7.889/1989 dispõe sobre a:

A) Alteração da lista de doenças passíveis da aplicação de medidas de defesa


sanitária animal.

B) Inspeção Sanitária e Industrial dos Produtos de Origem Animal, e dá


outras providências.

C) Aprovação do Regulamento de Fiscalização de Produtos de Uso Veterinário


e dos estabelecimentos que os fabriquem e/ou comerciem, e dá outras
providências.
- Decreto nº 5.053/2004

D) Responsabilidade técnica do Médico Veterinário no Programa Nacional de


Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Animal.

E) Habilitação do Médico Veterinário para exercer atividades no Programa


Nacional de Sanidade Suídea.

(Concurso Público n.º 01/2015 - CRMV-PR – Veterinário - Fundatec)


* Decreto-Lei nº 467/1969

“Dispõe sobre a fiscalização de produtos de uso


veterinário dos estabelecimentos que os fabriquem
e dá outras providências.”

* Decreto nº 5.053/2004

“Aprova o Regulamento de Fiscalização


de Produtos de Uso Veterinário e
dos Estabelecimentos que os Fabriquem
e/ou Comerciem, e dá outras providências.”

* Decreto n.º 6.296/07 (altera os arts. 25 e 56)


* Decreto-Lei nº 467/1969
obrigatoriedade da fiscalização da indústria, do comércio e do
emprego de produtos de uso veterinário, em todo o território
nacional

das multas e demais penalidades caberá pedido de reconsideração


ao Diretor-Geral do Departamento de Defesa e Inspeção
Agropecuária, dentro do prazo de 30 dias, e recurso dentro de igual
período, subsequente, ao Senhor Ministro da Agricultura,
ressalvado o recurso ao Poder Judiciário, se cabível

é vedado a todo servidor em exercício no órgão fiscalizador,


empregarem sua atividade em estabelecimentos particulares que
produzam, fracionem, comerciem ou armazenem produtos de uso
veterinário, ou manterem com os mesmos qualquer relação
comercial
* Decreto nº 5.053/2004
todo estabelecimento que fabrique, manipule, fracione, envase,
rotule, controle a qualidade, comercie, armazene, distribua, importe
ou exporte produtos de uso veterinário para si ou para terceiros deve,
obrigatoriamente, para efeito de licenciamento, estar registrado no
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Regra: a execução da inspeção e da fiscalização dos produtos


de uso e veterinário e destes estabelecimentos é atribuição do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Exceção: a inspeção e a fiscalização do comércio de produtos de uso


veterinário poderão ser realizadas pelas Secretarias de Agricultura
dos Estados e do Distrito Federal, por delegação de competência
Compete ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento baixar regulamentos técnicos referentes à

produção;
comercialização;
controle de qualidade;
emprego dos produtos de uso veterinário;
demais medidas pertinentes à normalização deste
Regulamento, inclusive aquelas aprovadas no âmbito do
Grupo Mercado Comum do Mercosul.
a licença é renovada anualmente e a firma proprietária deve pedir a
renovação até sessenta dias antes do seu vencimento, devendo dita
renovação ser concedida até sessenta dias após a data do requerimento

registro e licenciamento serão concedidos após


inspeção e aprovação das instalações

a licença será automaticamente cancelada, se o estabelecimento


fabricante ou importador, que não fabricou ou não importou produtos no
período de dois anos
para efeito de licenciamento, o produto de uso
veterinário, produzido no País ou importado, deverá ser registrado no
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(produto importado: o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
realizará inspeção prévia no estabelecimento fabricante no país de origem)

licença concedida ao produto nacional: validade por dez anos,


renovável por períodos sucessivos de igual duração, a pedido do
interessado a ser protocolizado até cento e vinte dias antes do término
de sua validade, sob pena de caducidade e arquivamento do processo

produto importado, o registro terá a mesma validade do


certificado emitido no país de origem, limitado ao prazo de três anos

produto licenciado, nacional ou importado, que não tiver sua


comercialização comprovada durante três anos consecutivos, terá sua
licença automaticamente cancelada
* para serem registrados, estabelecimento e produto devem
possuir responsável técnico com qualificação comprovada
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e legalmente
registrado no órgão de fiscalização do exercício profissional respectivo

para o estabelecimento - requisitos da responsabilidade técnica:

I - tratando-se de estabelecimento fabricante de produto biológico, será exigida a


responsabilidade técnica de médico veterinário;
II - tratando-se de estabelecimento que apenas comercie ou distribua produto
acabado, será exigida responsabilidade técnica do médico veterinário;
III - tratando-se de estabelecimento fabricante, manipulador ou fracionador de
produto farmacêutico, será exigida a responsabilidade técnica de médico veterinário
ou farmacêutico;
IV - tratando-se de estabelecimento que importe, armazene ou apenas exporte, será
exigida a responsabilidade técnica de médico veterinário ou farmacêutico, conforme a
natureza do produto;
V - tratando-se de estabelecimento que apenas realize o controle da qualidade para
terceiros, será exigida a responsabilidade técnica de médico veterinário, ou
farmacêutico, ou químico industrial de nível superior, conforme a natureza do produto;
VI - tratando-se de estabelecimento que fabrique produto farmoquímico, será exigida a
responsabilidade técnica de farmacêutico ou químico industrial.
para produto - requisitos da responsabilidade técnica:

I - tratando-se de produto biológico, será exigida a responsabilidade de


médico veterinário;

II - tratando-se de produto farmacêutico, será exigida a responsabilidade


técnica de médico veterinário ou farmacêutico;

III - tratando-se de produto farmoquímico, será exigida a responsabilidade


técnica de farmacêutico ou químico industrial de nível superior.

* em caso de eventual afastamento temporário do responsável técnico


titular: a empresa deverá comunicar previamente, ao Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o responsável técnico substituto
responderá solidariamente, durante o período de afastamento do titular

* ocorrendo o afastamento definitivo, também deverá haver dita


comunicação, procedendo o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento ao cancelamento da responsabilidade técnica
Fica isento de registro:

I - o produto importado que se destine exclusivamente à entidade oficial ou particular,


para fins de pesquisas, experimentações científicas ou programas sanitários oficiais,
cuja rotulagem deverá conter, em caracteres destacados, a expressão "PROIBIDA A VENDA";

II - os produtos de uso veterinário sem ação terapêutica, destinados exclusivamente à


higiene e ao embelezamento dos animais;

III - o produto farmacêutico e produto biológico semi-acabado (a granel) importados,


quando destinados à fabricação de produto já registrado, devendo o importador manter
registro em sistema de arquivo no estabelecimento, com os seguintes dados: origem,
procedência, quantidade utilizada, em quais produtos e quantidades remanescentes;

IV - o produto importado por pessoas físicas, não submetido a regime especial de controle,
em quantidade para uso individual e que não se destine à comercialização, devendo ser
solicitada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a prévia autorização de
importação;

V - o material biológico, o agente infeccioso e a semente destinados à experimentação ou


fabricação de produtos, devendo ser solicitada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento a autorização prévia de importação;
VI - o instrumental cirúrgico, material para sutura, gases, gesso, bandagem elástica, penso,
esparadrapo, pistola dosadora, seringa, agulha hipodérmica, água destilada e bidestilada
ampolada para injeção, sonda, estetoscópio, aparelhos para clínica médica veterinária;

VII - o artigo de seleiro ou de correeiro, para qualquer animal, incluindo as trelas, joelheira,
focinheira, manta de sela e artigos semelhantes, de couro ou reconstituído e de quaisquer
outros materiais;

VIII - a areia para deposição de excremento ou micção de animal;

IX - artefato, acessório, brinquedo e objetos de metal, de plástico, de couro, de madeira,


de tecido e de outros materiais, destinados à identificação, ao adestramento,
condicionamento, à contenção ou diversão de animal;

X - o produto para aplicação em superfícies como tapete, cortina, parede, muro,


mobiliário, almofada e assemelhados, destinado exclusivamente a manter o cão e o gato
afastados do local em que foram aplicados, apresentado sob a forma de cristais, grânulos,
pellets, aerossol, líquidos concentrados, líquidos premidos, produtos desodorizantes de
ambiente e repelentes usados no ambiente.
todos os produtos deverão atender às normas de qualidade e
segurança, obedecendo aos regulamentos específicos

o estabelecimento fabricante ou importador deverá manter:


certificados de análise
+
um mínimo de três amostras
representativas de cada partida do produto fabricado
ou importado, na embalagem original,
por no mínimo um ano após
a data do vencimento de sua validade
obtenção do registro de produto importado

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento


determinará a realização de vistoria prévia no
estabelecimento fabricante no país de origem, visando a
avaliar as condições de produção, além daquelas
relacionadas com as normas de e Boas Práticas de
Fabricação e com os regulamentos específicos
dos produtos

poderá ser determinada, a qualquer tempo, a vistoria do


estabelecimento fabricante, para a renovação ou
continuidade do registro
a ação fiscalizadora abrange todo e qualquer produto e
estabelecimento de fabricação, manipulação,
fracionamento, envase, rotulagem, controle da qualidade,
importação, exportação, distribuição, armazenamento e
comercialização, e os veículos destinados ao transporte de
produtos, bem como o conteúdo da informação publicitária
do produto, quaisquer que sejam os meios de comunicação

no exercício de suas funções,


o agente da fiscalização fica obrigado
a apresentar a carteira funcional,
quando solicitado
prerrogativas do agente de fiscalização:

I - ter livre acesso aos locais onde se processem a fabricação, a manipulação,


o fracionamento, o envase, a rotulagem, o controle da qualidade, a
importação, a exportação, a distribuição, a armazenagem, a comercialização e
o transporte de produto;
II - colher amostras, se necessário, para o controle da qualidade;
III - apreender produto ou material com propaganda indevida;
IV - verificar a procedência e as condições do produto exposto à venda;
V - verificar o atendimento das condições de saúde e higiene pessoal, exigidas
dos empregados que participam da fabricação dos produtos;
VI - interditar estabelecimentos;
VII - proceder ou acompanhar a inutilização de produto;
VIII - ter acesso a todos os documentos e informações necessários à
realização de seu trabalho;
IX - lavrar Auto de Infração, Auto de Apreensão, Termo de Interdição, Termo
de Inutilização, Auto de Multa e outros documentos necessários ao
desempenho de suas atribuições.
a infração é imputável ao estabelecimento que lhe der causa ou que
para ela tenha concorrido e acarreta, isolada ou cumulativamente,
as seguintes penalidades:

I - advertência, quando o infrator for primário e não tiver agido com dolo ou
má-fé;
II - multa no valor de R$ 900,00 (novecentos reais), dobrados sucessivamente
nas reincidências, até três vezes, sem prejuízo, quando for o caso, do
cancelamento do registro do produto ou da cassação do registro do
estabelecimento;
III - apreensão do produto;
IV - inutilização do produto;
V - suspensão da venda ou da fabricação do produto;
VI - cancelamento do registro e licenciamento do produto;
VII - interdição do estabelecimento;
VIII - cancelamento do registro e licenciamento do estabelecimento;
IX - apreensão e inutilização do material de propaganda.
para aplicação da pena, a autoridade levará em conta:
I - as circunstâncias atenuantes:
a ação do infrator não ter sido fundamental para a ocorrência do evento; o
infrator tentar reparar ou minorar as consequências do ato lesivo que lhe for
imputado; e o infrator ter sofrido coação

e as circunstâncias agravantes:
o infrator ser reincidente; o infrator ter cometido a infração para
obter vantagem ilícita ou pecuniária; o infrator coagir a outrem para a
execução material da infração; a infração ter consequências graves,
como morte de animais ou pessoas; se, tendo conhecimento de ato lesivo,
o infrator deixar de tomar as providências ao seu alcance para evitá-lo;
e o infrator ter agido com dolo, fraude ou má-fé
também levará em conta:

II - a gravidade do fato, tendo em vista as suas consequências para a saúde


animal, para a saúde humana e para o meio ambiente;

III – os antecedentes do infrator, quanto ao cumprimento da lei.

infrações classificam-se em:

I – leve
aquela em que o infrator tenha sido beneficiado por circunstância atenuante

II - grave
aquela em que for verificada uma circunstância agravante

III - gravíssima
aquela em que for verificada a ocorrência de duas ou mais circunstâncias agravantes,
ou o uso de ardil, simulação ou emprego de qualquer artifício visando a encobrir a
infração ou causar embaraço à ação fiscalizadora, ou, ainda, nos casosde fraudes,
alterações e adulterações de substância ou produto
Questões de prova
Das multas e demais penalidades, aplicadas pelo órgão incumbido da
execução do Decreto-Lei nº 467/69, que dispõe sobre a Fiscalização de
Produtos de Uso Veterinário, dos Estabelecimentos que os Fabriquem,
caberá pedido de reconsideração ao Diretor-Geral do Departamento de
Defesa e Inspeção Agropecuária, dentro do prazo de 30 dias, e recurso
dentro de igual período, subsequente. O recurso será dirigido:

A) ao Ministro da Agricultura.
- art. 7º

B) ao Secretário da Agricultura do Estado onde se deu o fato.

C) ao Secretário Municipal da Agricultura.

D) ao Conselho Federal de Medicina Veterinária.

E) ao Conselho Regional de Medicina Veterinária.


(Concurso Público n.º 01/2011 - CRMV-RS – Fiscal - Fundatec)
O Decreto nº 5.053/2004, no art. 4º do capítulo II, versa sobre o
licenciamento e o prazo de renovação da licença de todo
estabelecimento que fabrique, manipule, fracione, envase, rotule,
controle a qualidade, comercie, armazene, distribua, importe ou exporte
produtos de uso veterinário para si ou para terceiros.

A licença para funcionamento dos estabelecimentos de que trata este


artigo será renovada _______________, devendo a firma proprietária
requerer a renovação até ________________ antes do seu vencimento.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as


lacunas do texto acima.
A) a cada 2 (dois) anos – 6 (seis) meses
B) a cada 5 (cinco) anos – 1 (um) ano
C) a cada 5 (cinco) anos – 90 (noventa) dias
D) anualmente – 60 (sessenta) dias - art. 4º, § 1º
E) anualmente – 30 (trinta) dias
(Concurso Público n.º 01/2015 - CRMV-PR – Veterinário - Fundatec)
O art. 18 do Decreto nº 5.053/2004 trata da responsabilidade técnica
e define que o estabelecimento e produto referidos nesse Regulamento,
para serem registrados, deverão possuir responsável técnico com qualificação
comprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, legalmente
registrado no órgão de fiscalização do exercício profissional respectivo.
De acordo com esse artigo, será exigida a responsabilidade técnica
exclusivamente exercida por Médico Veterinário nos estabelecimentos:

I. Fabricante de produto biológico.


II. Fabricante, manipulador ou fracionador de produto farmacêutico (ou farmacêutico)
III. Fabricante de produto farmoquímico. (+ farmacêutico ou químico industrial)
IV. Que apenas comercie ou distribua produto acabado.
V. Que apenas realize o controle da qualidade para terceiros. (+ farmacêutico ou
químico industrial de nível superior)
Quais estão corretas?
A) Apenas I e IV. - art. 18, § 1º
B) Apenas II e III.
C) Apenas III e V.
D) Apenas I, II e III.
E) Apenas III, IV e V

(Concurso Público n.º 01/2015 - CRMV-PR – Veterinário - Fundatec)


No que se refere ao Decreto n.º 5.053/2004, que aprova o
regulamento de fiscalização de produtos de uso veterinário e dos
estabelecimentos que os fabriquem ou comerciem, julgue os
seguintes itens:

1) A inspeção e a fiscalização do comércio de produtos de uso


veterinário poderão ser realizadas pelas Secretarias de Agricultura
dos Estados e do Distrito Federal, por delegação de competência.
- art. 2º, parágrafo único

2) A licença para funcionamento do estabelecimento que fabrique


produtos de uso veterinário para terceiros será renovada
anualmente.
- art. 4º, § 1º
3) A renovação de licença de todos os estabelecimentos que
fabriquem, distribuam, manipulem ou armazenem produtos
veterinários deverá, obrigatoriamente, ser precedida de inspeção
e aprovação das instalações.
- art. 4º, § 3º (o registro e o licenciamento)

4) Caso seja cancelada a licença de funcionamento do fabricante,


as licenças dos produtos não serão automaticamente canceladas.

5) Fica isento de registro o produto de uso veterinário importado


que se destine exclusivamente à entidade oficial ou particular,
para fins de programas sanitários oficiais.
- art. 44, I

(Concurso Público 2020 – CRMV/AM – Fiscal)

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