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EDUCAÇÃO
Dossiê: Estudos Interdisciplinares em
Educação Musical
v. 9, n. 2, jan./jun. 2019
EDUCAÇÃO
Dossiê: Estudos Interdisciplinares em Educação Musical
Revista Científica do Claretiano – Centro Universitário
Reitoria / Rectorate
Reitor: Prof. Dr. Pe. Sérgio Ibanor Piva
Pró-reitor Administrativo: Pe. Luiz Claudemir Botteon
Pró-reitor Acadêmico: Prof. Me. Luís Cláudio de Almeida
Pró-reitor de Extensão e Ação Comunitária: Prof. Dr. Claudio Roberto Fontana Bastos
EDUCAÇÃO
Dossiê: Estudos Interdisciplinares em Educação Musical
Revista Científica do Claretiano – Centro Universitário
jan./jun.
Educação Batatais v. 9 n. 2 p. 1-140
2019
© 2019 Ação Educacional Claretiana
Organização / Organization
Prof. Me. Rafael Menari Archanjo e Profª Ma. Mariana Galon da Silva
Permuta / Exchange
Os pedidos de permuta devem ser encaminhados à Biblioteca da instituição:
Capa / Cover
Antonio Gabriel de Sousa (Agaso).
Obra: Folia de Reis.
Ano: 2007.
Bibliotecária / Librarian
Ana Carolina Guimarães – CRB-8/9344
370 E26
Semestral.
ISSN: 2237-6011
CDD 370
Os trabalhos publicados nesta Revista são de inteira responsabilidade dos seus autores, não refletindo
necessariamente a opinião do Claretiano – Centro Universitário, do Conselho Editorial ou da
Coordenadoria Geral de Pesquisa e Iniciação Científica.
Sumário / Contents
Prezado leitor,
Chegamos à terceira edição da revista Educação – Dossiê:
Estudos Interdisciplinares em Educação Musical, mantendo o com-
promisso desafiador de olhar a educação musical de um modo múl-
tiplo, não excludente e principalmente como instrumento de liber-
tação.
Pesquisas em práticas sociais nos apontam que as pessoas se
fazem e refazem no mundo, nos encontros e desencontros, por meio
da convivência e da interação. Desse modo, constituímo-nos em
práticas sociais nos mais diversos meios e ambientes1. A música
nasceu e nasce de uma prática social e, como toda prática social,
gera processos educativos. Porém, a nossa preocupação é fomen-
tar práticas humanizadoras a partir da música. Isto só é possível
quando o fazer musical é pautado no encontro e no diálogo, sendo,
assim, práticas sociais conscientizadoras e educativas, já que “edu-
cação e conscientização se implicam mutuamente”2.
Nesse sentido, vislumbramos esta revista como um espaço de
partilha e construções conjuntas em que pretendemos dialogar so-
bre práticas musicais diversas que ocorrem pelo Brasil e pelo mun-
do em diferentes contextos: comunidades ribeirinhas, um campo de
concentração, sala de aula, ensino de música nas igrejas.
A música no decorrer da história se mostrou como uma im-
portante ferramenta de resistência. Ao iniciarmos aqui diálogos
musicais para a expansão da consciência, propomos uma reflexão
sobre uma educação de resistência aos modelos educacionais ins-
titucionalizados que não levam em conta o vir a ser do educando,
onde os processos educativos não estão voltados para as transfor-
1
OLIVEIRA, M. W. et al. Processos educativos em práticas sociais: reflexões teóricas e metodológicas
sobre pesquisa educacional em espaços sociais. In: REUNIÃO DA ANPED, 32., 2009, Caxambú, MG.
Anais... Caxambú, 2009. p. 1- 17.
2
FIORI, E. M. Conscientização e educação. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 11, n. 1, p .3-10,
jan/jun. 1986.
3
GALLO, S. Em torno de uma educação menor. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 27, n. 2, p.
169-178, 2002.
1
João Costa Gouveia Neto. Mestre em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Especialista em Educação Musical pelo Claretiano – Centro Universitário. Licenciado em História
pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Licenciado em Música pela Universidade Estadual
do Maranhão (UEMA). Professor do Curso de Música Licenciatura da Universidade Estadual do
Maranhão (UEMA). E-mail: <rairicneto@yahoo.com.br>.
2
Mariana Galon da Silva. Doutoranda e Mestra em Educação pela Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar). Especialista em Arte e Educação e Tecnologias Contemporâneas pela Universidade
de Brasília (UnB). Licenciada em Educação Artística com habilitação em Música pela Universidade de
São Paulo (USP). E-mail: <marianagalon@gmail.com>.
1. INTRODUÇÃO
4
Referência ao título “Os protagonistas anônimos da história: micro-história”, do livro de Ronaldo
Vainfas (2002).
são para distinção social, os três filhos de Augusto César dos Reis
Rayol e Leocádia A. Belo Rayol escolheram a música não só como
arte diferenciadora, mas como profissão.
REFERÊNCIAS
1
Rafaela Lopes Figueiredo. Graduanda em Música pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Coordenadora do Núcleo de Apoio à População Ribeirinha da Amazônia (NAPRA) e professora de
Música em escola particular de Ensino Fundamental. E-mail: <figueiredolopesrafaela@gmail.com>.
2
Natália Búrigo Severino. Mestra em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Licenciada em Música pela mesma instituição. Desenvolve pesquisas na área de formação de
professores de Música e de Música na escola. Coordena o Programa de Extensão Educação, Música e
Formação Humana. Trabalha sob os princípios da educação musical ativa e da educação popular. Atua
principalmente nos seguintes temas: educação musical, formação de professores, música na escola,
educação humanizadora, corpo e movimento. Docente no curso de Graduação em Música e no Curso
de Especialização lato sensu Música em Movimento da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
E-mail: <nataliabseverino@gmail.com>.
1. INTRODUÇÃO
Justificativa
6
Termo que abrange todos os tipos de música tradicional ou “folclórica” originalmente criada por
pessoas iletradas, não escrita. No Brasil, a música popular beneficiou-se de um cruzamento entre
matrizes diversas, características musicais portuguesas, ritmos de origem africana, várias regiões do
próprio país, e também complexas harmonias do jazz (SADIE, 1994, p. 634).
7
Termo usado para tradições musicais associadas em geral a culturas rurais e a áreas em que existe
uma tradição de música culta. É definida como música que é parte integrante da comunidade, sendo
transmitida oralmente; a existência de variantes é característica comumente observada, assim com sua
natureza sempre mutante (SADIE, 1994, p. 635).
Metodologia
Educação popular
Educação Musical
A preparação do festejo
Crianças brincantes
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. B.; PUCCI, M. D. Outras terras, outros sons. São Paulo: Callis,
2002.
1
Ellen Graziele de Sousa Didi. Especialista em História da Arte pelo Claretiano – Centro Universitário. Graduada
em História pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). E-mail: <ellengraziele2014@gmail.com>.
2
Mariana Galon da Silva. Doutoranda e Mestra em Educação pela Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar). Especialista em Arteduca: Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas pela Universidade
de Brasília (UnB). Graduada em Educação Artística pela Universidade de São Paulo (USP). Docente do
Claretiano – Centro Universitário. E-mail: <marianagalon@gmail.com>.
1. INTRODUÇÃO
5
SCHACHTER, R. Depoimento concedido a Hannelore Brenner (2014).
8
KLINGSBERG, Greta (nome de solteira Greta Hoffmeister). Depoimento concedido a Hanellore
Brenner (2014).
REFERÊNCIAS
Musicogramas e musicovigramas:
possibilidades de apreciações musicais
na sala de aula
1
Joílson Almeida de Oliveira. Licenciando em Música pelo Claretiano – Centro Universitário.
E-mail: <joilsonceu1@yahoo.com.br>.
2
Pedro Augusto Dutra de Oliveira. Doutorando e Mestre em Educação pela Universidade Federal de
São Carlos (UFSCar). Especialista em Arte-Educação e Tecnologias Contemporâneas pela Universidade
de Brasília (UnB). Licenciado em Música pela Universidade de São Paulo (USP). Professor de Música
na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). E-mail: < pedroaugustodutra@gmail.com>.
1. INTRODUÇÃO
REFERÊNCIAS
1
Patrícia Lima Martins Pederiva. PhD em Educação pela Universidade Autônoma de Madri.
Doutora e Mestra em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Licenciada em Música pela
Universidade de Brasília (UnB). Professora do Departamento de Métodos e Técnicas da Faculdade
de Educação/Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB).
E-mail: <pat.pederiva@gmail.com>.
1. INTRODUÇÃO
4. COMPARTILHAMENTOS
5. INCONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
1
Amanda Cristina dos Santos Ritzmann. Especialista em Educação Musical pelo Claretiano –
Centro Universitário. Bacharel em Violino pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campus de
Curitiba I. E-mail: <acs2907@gmail.com>.
2
Sara Cecília Cesca. Doutoranda e mestra em Música pela Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp). Especialista em Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas pela Universidade Federal
de Brasília (UnB). Bacharel em Música pela Universidade de São Paulo (USP). Licenciada em Música
pela Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp). E-mail: <sara.cesca@gmail.com>.
1. INTRODUÇÃO
mudou-se para Berlim, onde escolheu Karl Klinger para ser seu
professor de violino após ouvi-lo tocar (SUZUKI, 1994). Segundo
Suzuki (1994, p. 72), “[...] ser orientado por um homem de tão alto
caráter, realmente foi uma benção”. O músico sempre valorizou o
caráter daqueles com quem entrava em contato:
Um dia você descobrirá que a melhor e maior benção na
terra é poder entrar em contato com pessoas dotadas de
alta humanidade que, também através de sua arte, tem uma
alma pura e nobre. E qualquer coisa que você possa absor-
ver dessa grandeza e beleza de caráter determinará o seu
valor como pessoa. Entretanto, para perceber e assimilar
essas qualidades, precisa-se humildade e poder de julgar,
que só vem através da sinceridade, do amor e do conheci-
mento (SUZUKI, 1994, p. 38).
Como conta em Educação é Amor, Suzuki (1994) também
criou uma bonita amizade com Albert Einstein, o que conta ser
[...] uma das coisas mais maravilhosas que aconteceram na
minha vida. Daí proveio toda minha convicção e a teoria
básica para a motivação que me permitiu lançar, com ple-
na segurança, o movimento de Educação do Talento para
crianças pequenas (SUZUKI, 1994, p. 74).
Após tocar em um jantar, o talento do japonês foi questionado
por uma senhora, que se perguntava como ele podia reproduzir tão
bem uma peça alemã para violino. Einstein prontamente respondeu
que todas as pessoas são iguais, o que inspirou Suzuki profunda-
mente e corroborou as ideias que vinha desenvolvendo desde a ju-
ventude (SUZUKI, 1994).
Além de Tolstói, Suzuki cita Mozart como uma de suas mais
importantes fontes de inspiração. Após ouvir um quinteto para cla-
rinete, em Berlim, ele passou a se sentir “[...] sob o inescapável
comando de Mozart”, que teria deixado a ele a herança de “cuidar
da felicidade de todas as crianças” (SUZUKI, 1994, p. 77).
Em 1945, já de volta ao Japão, Suzuki encontra o país “[...]
empobrecido e o dinheiro de todos, congelado” (SUZUKI, 1994, p.
57). Além das dificuldades financeiras, que o levaram a ficar sepa-
rado fisicamente de sua esposa Waltraud, o músico enfrentou uma
séria doença estomacal (SUZUKI, 1994, p. 58). Porém, durante
desde cedo esse hábito, “[...] essa postura de ‘adiar para mais tar-
de’, influencia o destino de uma pessoa a vida toda” (SUZUKI,
1994, p. 46, destaque do autor).
O próprio Suzuki (1994) precisou desenvolver autodisciplina
e repetição ao aprender violino, o que solidificou ainda mais a base
para a criação de sua filosofia:
Minha autodisciplina transformou-se, em outras palavras,
no método da Educação do Talento. [...] ‘Tocar passando
por cima’ várias peças não significa praticar bem se ne-
nhuma delas é tocada realmente de maneira excelente. [...]
Isso não vale só para a música, mas também, para todas as
outras atividades (SUZUKI, 1994, p. 46 e 47).
Segundo Fernandes (2011, p. 41), a Filosofia Suzuki “[...]
traz conceitos muito simples de serem entendidos e desenvolvidos:
fé, autodisciplina, repetição, paciência, perseverança e principal-
mente amor”.
REFERÊNCIAS
1
João Rafael Pinto Cavalcante. Graduando em Música pelo Claretiano – Centro Universitário.
E-mail: <joaorafaelna@hotmail.com>.
2
Osmar Deniz Crepaldi. Graduando em Música pelo Claretiano – Centro Universitário.
E-mail: <denizcrepaldi@hotmail.com>.
3
Wesley Fernandes de Assis. Graduando em Música pelo Claretiano – Centro Universitário.
E-mail: <wesleyfassis@yahoo.com.br>.
4
Mariana Barbosa Ament. Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Especialista em Gestão Educacional pelo Claretiano – Centro Universitário. Licenciada em Música-
Educação Musical pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professora e Tutora no
Claretiano – Centro Universitário. E-mail: <marianabament@gmail.com>.
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
REFERÊNCIAS
Publicação
Submissão de trabalhos
Formatação do trabalho
Livro no todo
PONTES, Benedito Rodrigues. Planejamento, recrutamento e seleção de
pessoal. 4. ed. São Paulo: LTr, 2005.
Capítulos de Livros
BUCII, Eugênio; KEHL, Maria Rita. Videologias: ensaios sobre televisão.
In: KEHL, Maria Rita. O espetáculo como meio de subjetivação. São Paulo:
Boitempo, 2004. cap. 1, p. 42-62.
Periódico no todo
GESTÃO EMPRESARIAL: Revista Científica do Curso de Administração da
Unisul. Tubarão: Unisul, 2002.
Artigos em periódicos
SCHUELTER, Cibele Cristiane. Trabalho voluntário e extensão universitária.
Episteme, Tubarão, v. 9, n. 26/27, p. 217-236, mar./out. 2002.
Jornal
ALVES, Márcio Miranda. Venda da indústria cai pelo quarto mês. Diário Cata
rinense, Florianópolis, 7 dez. 2005. Economia, p. 13-14.
Site
XAVIER, Anderson. Depressão: será que eu tenho? Disponível em: <http://
www.psicologiaaplicada.com.br/depressao-tristeza-desanimo.htm>. Acesso em:
25 nov. 2007.
Verbete
TURQUESA. In: GRANDE enciclopédia barsa. São Paulo: Barsa Planeta
Internacional, 2005. p. 215.
Evento
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MECÂNICA, 14, 1997,
Bauru. Anais... Bauru: UNESP, 1997.