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Quem faz?
Pontos-Chave
Quando faz?
A Cultura “Lean”
Pontos-Chave
Como faz?
Pontos-Chave
O que faz?
Clareza, Completude, Consistência e Rastreabilidade
Pontos-Chave
Gestão
Gestão nada mais é do que obter resultados com recursos limitados!
Sim, é isso.
Curioso observar que muitos daqueles que exercem cargos de gerência não
têm tal percepção ou abordagem.
Melhor responder todas as questões acima, com outra questão: afinal, onde
estava o gerente?
Por Processos
Processos são simples sequências de atividades.
Nada mais.
E o fato é que, sempre que são mais produtivas, todas as pessoas sentem-se
bem melhores.
Na Prática
Quando ainda faltam argumentos para convencer pessoas em prestar mais
atenção à gestão de seus processos, na prática, passamos a gastar a maior
parte de nosso tempo numa sequência de reuniões improdutivas e no
atendimento emergencial de repetitivos incidentes; ao invés de nos
dedicarmos à melhoria incremental do produto ou serviço.
De início, o time orientado a processos até irá parecer menos produtivo; mas,
no longo prazo, o retorno do investimento é garantido e sustentável.
Se os times criados estiverem em salas forem diferentes, você, então, já
perceberá as claras diferenças entre eles somente ao abrir a porta!
“Você quer meu sangue? Quer minhas lágrimas? Devo cantar até não poder
mais? Tocar essas cordas até meu dedo esfolar? Você é tão difícil de
agradar. O que você quer de mim?” – Pink Floyd, “What do you want from
me”
A Cadeia de Valor
Viajamos de avião para ganhar tempo no deslocamento. Mas, mesmo assim,
buscamos chegar com antecedência no aeroporto e seguir por um embarque
calmo. Cumprimentamos os comissários de bordo, comemos alguma balinha
e aguardamos, com tranquilidade, o decolar.
Imagine, entretanto, se fosse tudo corrido! Imagine o piloto
desesperadamente apressando a tripulação e os passageiros.
Portanto, não avance com tanta pressa em logo definir todos seus processos;
inicie, naturalmente, pela Missão e Visão de sua empresa.
Valorize que tais declarações realmente importam, que devem ser bem
conhecidas e estar sempre bem visíveis!
Como sua organização faz para realizar seu propósito de existir e para
alcançar um próximo estágio de evolução?
Confie: é uma grata introdução, pessoal e amigável, àqueles que nunca antes
vivenciaram uma cultura de processos!
É o processo número 1.
Pontos-Chave
• Documento de Missão e Visão. • Objetivos estratégicos (lista de objetivos
de negócio da organização). • Políticas Organizacionais (definição do
conjunto de processos padrão). • Descrição da aplicabilidade de cada
processo padrão. • Integração dos Processos (descrição da sequência e
interação entre processos). • Aprovação da alta gerência. • Registros de
comprometimento com as políticas organizacionais.
Quem faz?
“Aqueles que dizem que não pode ser feito, não deveriam interromper
aqueles que estão fazendo o impossível.” – provérbio chinês
Você pode tanto fazer uma “leitura horizontal” dos processos e saber quais
atividades lhe pertencem, como fazer uma “leitura vertical” dos processos e
saber quem é impactado pela execução de suas atividades.
Acabam, aqui, conversas do tipo “eu fiz a minha parte” ou “isso não é
problema meu”; pois estamos, então, todos interligados!
Assim, sem esquecer do ditado “cão, que tem mais de um dono, morre de
fome”, o fato é que muitos não sabem quais resultados devem entregar e
muitos também não sabem quais resultados devem cobrar!
Pontos-Chave
• Definição do organograma padrão da organização. • Descrições dos cargos
funcionais. • Identificação dos papeis necessários nos processos. • Atribuição
dos recursos às atividades e tarefas (com base em competências). •
Orientação das Equipes de Trabalho (registros de comunicação das
responsabilidades). • Nomeação do Grupo de Processos (rede de especialistas
identificada). • Roteiro para Ambientação de Novo Colaborador. •
Identificação das necessidades de treinamento. • Relatórios de avaliações de
desempenho.
Quando faz?
“Cada ano vai ficando mais curto. Parece não haver tempo. Planos que não
dão em nada. Ou meia página de algumas linhas rabiscadas… O tempo se
foi, a música terminou, pensei que eu tivesse algo mais a dizer.” – Pink
Floyd, “Time”
Por vezes, cobra-se a urgência de uma entrega, que fica parada logo adiante;
por vezes, ignora-se tal urgência, por um nova interpretação de prioridade;
por vezes, inicia-se prontamente a implementação de uma ideia boba por pura
ansiedade, modismo ou falta de critérios de decisão.
Não dá para sair para almoçar ou chegar para trabalhar a qualquer hora;
aceite (e respeite o fluxo das entregas diárias pela organização).
A Cultura “Lean”
Aqui cabe um convite à capacidade de eliminar desperdícios continuamente
e, assim, resolver os problemas de maneira sistemática.
Pontos-Chave
• Cronograma planejado com turnos e horas das equipes de trabalho. •
Identificação das dependências críticas da cadeia de valor. • Estimativas dos
tempos de execução dos processos. • Registros de comunicação.
Como faz?
Ou seja, a simples nomeação de uma atividade não esclarece, por si só, toda
sua intrínseca complexidade.
Tudo deve ser o mais simples e intuitivo possível, mas nunca simplificado ou
resumido.
Por isso, é boa prática sempre haver alguma descrição complementar, algum
texto que oriente o pleno entendimento do título de uma atividade; nem que
seja através do complemento de um mínimo parágrafo adicional.
Vale, novamente, reforçar que toda atividade, toda tarefa, deve ter sua
redação orientada ao próximo objetivo a alcançar, buscando constituir um
completo “diagrama de estados” do processo ou da descrição da atividade de
processo.
Então, estude e valorize essas boas práticas! Pois elas definem os processos
previsíveis.
Por vezes, o “POP” avança sem limites para descrever vários processos; mais
se assemelhando a um completo guia ou manual de conhecimento de uma
determinada área de atuação.
Pontos-Chave
• Descrições dos processos. • Especificações Técnicas. • Listas de
Verificação. • Revisão por pares. • Critérios de Avaliação da Qualidade dos
Produtos Finais. • Processo de Treinamento.
Com o que faz?
Assim, por favor, nunca vire do avesso seu processo devido à qualquer
ferramenta.
Pontos-Chave
• Adaptação do Processo Padrão. • Documento de Necessidades de
Aquisição. • Lista de Critérios de Avaliação de Soluções. • Plano de
Aquisição. • Contrato e Acordos entre Cliente e Fornecedor.
O que faz?
“Dentro de você existe mais força do que você imagina. Toda limitação tem
origem na mente. Perceba se isso já não aconteceu com você: você enfrenta
algo muito difícil de ser experimentado, um desafio que você duvida ser
capaz de enfrentar. E, então, como não te resta outra alternativa, você
enfrenta. E o mundo gira, o tempo passa, você olha pra traz e viu que ufa,
acabou. Você foi capaz. Você venceu.” – entreouvido em rede social.
“Diga o que faz, faça o que disse e prove que fez”: talvez, esse seja o mais
simples entendimento da gestão por processos.
Adicionamos aqui, nesse capítulo, a força da evidência!
Para melhor visualização, essa biblioteca costuma ser tabulada numa “Lista
Mestra de Documentos”, apresentando as evidências reais de que a gestão
ocorre de maneira atualizada e completa.
À primeira vista, o documento deve estar limpo, sem rasuras ou setas que
desviem sua leitura; a redação é compreensível, com adequado nível de
detalhes…isso se deve à clareza.
Pontos-Chave
• Plano de Documentação. • Estrutura de diretórios e arquivos. • Templates de
Documentos. • Lista de Documentos (principais produtos dos processos). •
Roteiro de Preparação das Estações de Trabalho.
Para quem faz?
Por exemplo…
Novamente, respire…
Mais uma pergunta: quando um superior imediato deve estar ciente de algum
incidente ainda não resolvido pelas instâncias mais imediatas?
Pontos-Chave
• Fóruns de Discussão. • Emails de comunicação aos interessados. • Atas de
Reunião envolvendo os interessados. • Registros de Comprometimento dos
interessados. • Procedimentos de Resolução de Conflitos.
O que não faz?
“Mas, o que você me diz sobre correr riscos? O que você me diz sobre pular
de cabeça? E nunca saber se existe um chão firme lá embaixo. Ou uma mão
para te segurar. Ou um inferno a pagar. O que você me diz?” – Celine Dion,
“Taking Chances”
Busque, então, identificar, o quanto antes, a tal lista de riscos que ronda o
negócio: pense nas áreas de conhecimento ou siga o atual fluxo de trabalho.
Uma gestão de riscos associada a uma gestão por processos é sempre muito
mais sólida!
Não se contente apenas com o fluxo típico, ideal, perfeito do processo, que
não parece trazer à tona qualquer risco.
Menos é mais…
Pontos-Chave
• Política Organizacional da Gerência dos Riscos. • Plano de Riscos com
probabilidade, impacto e prioridade. • Documento de Avaliação da
Viabilidade da Iniciativa.
Por que faz?
E, por falar em medição: sim, aquilo que não se mede não é gerenciado; e
isso é fato.
Daí, é seguir pelo ritmo da frequência de coleta de dados definida, pela etapa
da análise gráfica e, então, por novos planos de ação; que poderão, sim,
provocar necessárias adaptações em suas gestões de riscos e do processo.
“Acordo e vejo que está tudo bem. Pela primeira vez na vida, agora tudo é
ótimo. Lentamente, olho em volta e fico impressionado. Penso nas pequenas
coisas que tornam a vida boa . E eu não mudaria nada. Essa é a melhor
sensação.” – Avril Lavigne, “Innocence”
Prefiro considerar que apenas a Cadeia de Valor tem sua real condição de um
único “início” e um único “fim”.
Daí, a preocupação em saber de onde viemos, para onde vamos, qual nível de
granularidade estamos resolvendo; se estamos, por exemplo, mapeando um
macroprocesso da política organizacional, ou sobre como descrever uma
sequência de tarefas associadas a uma única atividade contida em algum
processo etc.
Toda essa conectividade deve estar amarrada tal como uma elaborada teia, na
qual menos importa por onde começar: a partir de qualquer ponto, deve ser
possível navegar, livremente, por uma contínua estrutura.
Como dizem os mais otimistas: se não deu certo, é porque ainda não chegou
no fim!
Definição de Pronto
Aqui, cabe uma nota de atenção sobre aonde residem os maiores problemas
de uma sequência de atividades: em suas interfaces!
Então, finalizar a execução de uma atividade não pode ser uma subjetiva
questão de interpretação: devemos classificar o que significa estar pronto!
É como num jogo de passar bolas adiante: se você lançou sua bola e o colega
não pegou, seu trabalho esteve, realmente, pronto? E quem pagará o preço
por tal retrabalho de buscar bolinhas pelo chão? Quais as regras ao passar
bolas? Quais capacidades devem ser treinadas? Qual o melhor arranjo do
time para uma maior velocidade e um melhor desempenho?
Ao final do dia, siga para casa com o orgulho e a certeza do trabalho pronto!
Pontos-Chave
• Representação da Interação entre os Processos. • Guia para Definição de
Pronto dos Macroprocessos.
O que diz que faz?
“E naquele instante ele viu o planeta inteiro: cada vila, cada cidade, cada
metrópole, os lugares desertos e os lugares plantados. Todas as formas que
se chocavam em sua visão traziam relacionamentos específicos de elementos
interiores e exteriores. Ele via as estruturas da sociedade imperial refletidas
nas estruturas físicas de seus planetas e de suas comunidades. Como um
gigantesco desdobramento dentro dele, ele via nessa revelação o que ela
devia ser: uma janela para as partes invisíveis da sociedade. Percebendo
isso, notou que todo sistema devia possuir tal janela. Mesmo o sistema
representado por ele mesmo e o universo. Começou a perscrutar as janelas,
como um voyeur cósmico.” – Frank Herbert, “Os Filhos de Duna”
Que todos mantenham ação direta sobre o cuidado com uma gestão por
processos plenamente atualizada. Tal como cuidar de um jardim, podar
árvores, molhar e retirar, todo dia, as ervas daninhas.
SIPOC
Quando falamos de mapeamento de processos, muitos trazem à tona a
representação SIPOC, que tem, sim, seu valor.
Pontos-Chave
• Documentação dos Processos. • Infográficos.
Como faz o que disse?
Nós seremos um ecossistema em miniatura. Seja qual for o sistema que um
animal escolha para sobreviver, deve basear-se num padrão de comunidades
interligadas, interdependentes, trabalhando juntas para o objetivo comum,
que é o sistema.” – Frank Herbert, “Os Filhos de Duna”
Analise se a causa raiz do erro foi devida a alguma atividade ainda não
explicitada no desenho do processo, alguma falha na atribuição de
responsabilidade ou alguma necessária descrição de procedimento em apoio à
execução de atividade mais complexa.
Pois ele é o ponto inicial, único, a partir do qual tudo mais deve derivar e se
manter conectado.
Pontos-Chave
• Plano de Ações de Melhoria. • Relatório de Acompanhamento da Execução
das Ações. • Registros de Escalonamento de Ações Corretivas Não Tratadas.
Como prova que fez?
“Eu disse sinto muito amor, estou te deixando essa noite. Encontrei alguém
novo, ele está esperando no carro lá fora. Meu bem, como você pode fazer
isso? Nós dois juramos amor eterno! Eu disse sim, eu sei, mas, quando
fizemos isso, havia uma coisa que não estávamos pensando, e é o dinheiro:
dinheiro muda tudo, dinheiro muda tudo.” – Cyndi Lauper, “Money Changes
Everything”
Não se iluda: essas são as reais perguntas críticas, que só sabem responder
aqueles que têm as cicatrizes que evidenciam a prova da implantação de tal
mudança de cultura.
Experimentarei, assim, respondê-las abaixo, pois elas nos aproximam do final
de nosso grato aprendizado.
3) Sim, gestão por processos é natural…dá para treinar e iniciar seu uso sem
qualquer dicionário de termos ou sem traduções do inglês! A cultura por
processos pode vir a ser implantada antes de qualquer certificado ou diploma.
Dá, até, para ensinar, basicamente, uma criança de 5 anos!
Por outra vez, me filha me surpreendeu com sua “lista de brincadeiras para o
dia”, priorizada pela ordem das brincadeiras mais desejadas e com algumas
tarefas opcionais (caso o tempo permitisse)…é claro que amei! Hehehe!
Suficiente!
Pontos-Chave
• Estratégia de Integração e Verificação dos Processos. • Medição do Custo
do Retrabalho. • Relatório de Ocorrências (Lista de Problemas Identificados).
• Plano de Treinamento Operacional.
Como melhora o que foi dito?
“Eu ainda não terminei de mudar. Estou na corrida, mudando. Eu posso ser
velho, eu posso ser jovem, mas eu ainda não terminei de mudar.” – John
Mayer, “Changing”
Como num video-game: a cada fim de fase, vem uma nova…e mais difícil!
Ou pense num Bonsai: sobre como “cuidar do jardim”.
Assim, chegamos nesse capítulo, onde tudo parece já estar pronto…mas não
está!
Pontos-Chave
• Processo para Definição de Processos. • Processo para Melhoria de
Processos. • Avaliação de Lições Aprendidas.
Como faz (quase) de tudo?
“Você poderia ter um trem a vapor, se você apenas libertasse seus trilhos.
Você poderia ter um avião voando, se você trouxesse de volta seu céu azul.
Tudo que você precisa é me chamar: eu serei qualquer coisa que você
precise.” – Peter Gabriel, “Sledgehammer”
A ferramenta que mais reutilizo cabe numa simples folha A4! ;-)
Trata-se de um Mini Projeto de Melhoria, embutido em cada indicador de
desempenho da medição organizacional…tal como apresentado na imagem
ao lado, de abertura do capítulo.
Acredito, assim, haver mais valor numa abordagem mais essencial e de muita
repetição (por exemplo, frequência mensal), que, certamente, levará ao pleno
entendimento do comportamento histórico dos resultados e de sua provável
projeção futura.
Sobre Reutilização
Desenvolva seus artefatos sempre com foco na reutilização!
Pontos-Chave
• Modelo para Planilhas. • Modelo para Apresentações. • Modelo para
Documentos. • Modelo para Ata de Reunião. • Modelo para Definição de
Processo. • Modelo para Descrição de Procedimento Operacional Padrão. •
Modelo de Relatório da Medição Organizacional.
O que ficou por ser dito?
Eu penso em você e estou trabalhando em um sonho. Eu estou trabalhando
em um sonho e eu sei que vai ser nosso um dia. No nascer do sol, subo a
escada. Um novo dia clareia e eu estou trabalhando em um sonho. Eu estou
trabalhando em um sonho.” – Bruce Springsteen, “Working on a dream”
Faz mais sentido para mim: iniciar diretamente pelo que importa e, então,
concluírmos juntos se as expectativas foram alcançadas.
Mas isso nada tem a ver com minha final quantidade de páginas: o recado
dado é o recado que vale à pena, sem maiores enrolações ou rodeios.
É um livro escrito por quem faz gestão por processos para quem faz gestão
por processos!
Um “banho de rua”.
Por isso, tive o cuidado de nomear cada capítulo tal como uma pergunta,
como uma dúvida que alguém já me questionou ou acredito que poderá vir a
fazer.
Fiz MBA, atuo como CEO, mas ainda não assisti nada tão real: gestão por
processos (tal como gestão da qualidade, liderança etc) virou tema que
qualquer um, hoje, consegue dar aula, bastando se manter na superfície, sem
afundar a cabeça e nadando como um cachorrinho!
Tendo chegado até aqui, de maneira sincera e cordial, agradeço todo seu
tempo e atenção e desejo uma ótima prática!
Da Gestão Itinerante
Em japonês, eles chamam de “Gemba”.
Tal como numa “diretoria itinerante”, onde sua mesa de trabalho não é mais
fixa e você, então, se senta, a cada nova semana, em um setor diferente da
empresa.
Não tente resolver seus problemas de capacidade, entregas etc só pelo que
ouviu falar, pelo que te contaram: vá até lá…regularmente.
No texto de Amyr Klink, “Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por
meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus
olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e
dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a
distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa
viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz
ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser;
que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser
alunos, e simplesmente ir ver”.
Onde a gente se encontra?
“Já fazem anos desde que falaram para ela sobre a escuridão que seu corpo
possuía. E as cicatrizes ainda estão lá, no espelho, todo dia que ela se veste.
Mas a dor agora está a milhas e milhas para trás. E o medo é apenas uma
fera dócil. Se você a perguntar por que ela ainda corre, ela te dirá que isso a
completa: eu corro pela esperança, eu corro para sentir, eu corro pela
verdade, por tudo que é real; eu corro por sua mãe, sua irmã, sua mulher; eu
corro por você e por mim, meu amigo…eu corro pela vida. É uma mancha
desde que me falaram sobre como a escuridão também me cobrou sua taxa.
E, então, eles cortaram a minha pele e eles cortaram o meu corpo, mas eles
nunca vão ter um pedaço da minha alma. E agora eu ainda estou
aprendendo a lição. Para despertar quando eu ouvir o chamado. E se você
me perguntar por que eu ainda corro, eu vou te dizer que eu vou por todos
nós! Eu corro pela esperança, eu corro para sentir, eu corro pela verdade,
por tudo que é real; eu corro por sua mãe, sua irmã, sua mulher, sua filha;
eu corro por você e por mim, meu amigo…eu corro pela vida. E algum dia se
eles te falarem também sobre isso, se a escuridão bater à sua porta, lembre-
se dela, lembre-se de mim, nós vamos estar correndo, como sempre
estivemos antes, correndo por respostas, correndo por mais.” – Melissa
Etheridge, “I run for life”
Tive, há alguns anos, entrevista para o magnífico autor Jurgen Appelo, sobre
meu relato de caso no uso da prática proposta por ele de “Merit Money”
(traduzida como “Colaboração Monetária”), publicada em seu livro
“Management Workout”, que depois foi rebatizado para “Managing for
Happiness”.
Só sei que, talvez pela idade ou por ter uma filha, tenho muitas outras ideias
planejadas para escrita e para compartilhamento do legado que vivi e nunca
antes me anteciparam…teria sido mais prático, acredito!
Já fui, uma vez, reconhecido num coffee-break de congresso por uma pessoa
que seguia artigos que, anteriormente, eu escrevia sobre gerência da
qualidade e etc…achei super legal e, ainda hoje, mantemos grato contato.
Acredito, então, que, por uma foto, deva ser fácil me identificar! ;-)
Sobre Comentários
Antes dessa segunda edição, revisada, publiquei, na Amazon e no Leanpub,
uma primeira versão simplificada: um livreto, como “mínimo produto
viável”.