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©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados
Rafael Ferrari
BIOGRAFIA
Neste conteúdo EXCLUSIVO, eu esmiucei as escalas MAIOR NATURAL
e MENOR NATURAL, escrevendo na partitura o máximo da extensão
de cada escala no bandolim.
Também escrevi os arpejos maiores e menores.
Além disso, através do conteúdo deste e-Book, quero te dar a oportunidade de organizar
melhor o teu estudo para conviver com a música e adquirir intimidade com ela, pois isso
irá te permitir, a médio e longo prazo, uma fluência e um domínio do bandolim, que de
outra maneira é quase impossível adquirir.
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ESTUDANDO AS ESCALAS
Guarde esta frase que eu darei sentido a ela um pouco mais a frente.
O estudo consiste em tocar UMA escala por dia. Sim! Apenas uma!!
Mas por que só uma? “- Assim eu não vou conseguir evoluir!!”
Calma! Lembra da frase “Antes feito do que perfeito”? É isso! Tu vais
seguir o seguinte raciocínio:
1) Vai tocar num dia, dentro do tempo disponível, a escala de Dó
maior. Vai observar a digitação pra obedecer e os saltos de
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posição, e vai tocar algumas voltas subindo e descendo. O mesmo
serve para o arpejo de Dó maior.
2) Vai usar um tempo que seja suficiente pra ti não cansar ou
estressar a concentração. Saiba que o cérebro humano só
consegue se concentrar com atenção plena, durante os primeiros
50 primeiros minutos. Se estiver estudando e não estiver
conseguindo se concentrar, PARE! Continue mais tarde ou no dia
seguinte...
3) Não tem problema se não ficar perfeito na primeira ou segunda
vez em que tocar uma escala. Lembra: “Antes feito do que
perfeito. ”? Então saiba que o grande segredo é: conviver com a
música!
Responda pra si mesmo caso seja casado: tu pediste tua mulher
em casamento logo no primeiro encontro? Não né!? E por quê?
Porque vocês precisavam ter convívio, criar intimidade, pra
depois saber se se casariam, não é mesmo?
Se tu não é casado, pensa num amigo: tu conhece uma pessoa
hoje e já convida pra ir na tua casa, compartilhar tua intimidade e
da tua família? Eu, particularmente, não! Só amigos de longa data
frequentam minha casa. Por quê? Porque com eles tenho
intimidade e já convivi o suficiente pra dar essa liberdade a eles.
Na música é a mesma coisa. Temos que criar intimidade com a
música e pra isso precisamos de convivência diária com ela,
mesmo que poucos minutos. O segredo, a magia que todos
buscam é uma só e vou te dizer aqui: tem que ter regularidade
em que tocar todos os dias, mesmo que sejam apenas 5 minutos.
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4) Tu vai observar a digitação e sempre que repetir a escala, vai se
esforçar para digitar IGUAL está escrito. Lembre-se: estamos
estudando a “DIGITAÇÃO INTELIGENTE PARA FLUÊNCIA EM
QUALQUER TOM”, portanto tudo que está sugerido aqui é um
caminho já pensado e pavimentado pra ti apenas trilhar.
5) Seja paciente! Pense que pra tocar todas as escalas maiores, são
necessários 15 dias de estudo, tocando uma escala por dia. “- Ah,
mas eu consigo tocar 5 por dia! ” O importante não é a quantidade,
mas sim a regularidade. Não adiante tu tocar cindo por dia, em 3
dias tocar todas as escalas, achar que tá bom e passar o resto da
vida sem praticar. É o tiro no pé! Depois não adianta dizer que eu
não avisei... e ficar frustrado por não conseguir tocar uma
Desvairada, um Voo da mosca, um Modulando, um Deixa o breque
pra mim, ou não conseguir improvisar por falta de fluência e aquela
sensação de que a cabeça pensa, mas o dedo não vai! Lembre-se:
música não é decoreba, é prática pra se adquirir intimidade,
segurança e domínio do instrumento.
6) Tente sempre fazer BEM, o que tu sabes fazer e não o que não
sabes. Se só tem intimidade com Dó, Sol e Ré, vá tocando músicas
nesses tons pra ir se familiarizando com o que foi estudando, na
prática.
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Toque UMA escala por dia.
Se não conseguir obter uma fluência, não esquenta! No outro dia, passe para a
escala seguinte.
Não pule nenhum dia!
Não faça a mesma escala por dois dias consecutivos!
Tenha paciência e se dedique.
Em 15 dias você terá tocado uma vez cada escala maior, por
exemplo. E assim, terá experimentado o bandolim em todos os
tons, não só nos mais fáceis! A ideia é que quando tu retornar para
o Dó Maior, no 16º dia, tu vais perceber que ficou mais fácil e está
mais claro o desenho mecânico, a sonoridade, o movimento da
palheta, etc... e que você conseguirá uma fluência melhor na
segunda passada por todas as escalas. E por quê? Porque você já
conhece melhor o braço e experimentou tocar em regiões que
antes tinha preguiça ou não sabia como! Isso vai aumentar
gradativamente tua capacidade técnica, o que faz com que a cada
volta pro começo, as mesmas escalas que já tocou antes, sejam
mais fáceis de tocar e com que tu consigas tirar um som mais bonito
do bandolim a medida que evolui o estudo.
As dificuldades das escalas com mais acidentes e digitações
variadas, saltos e palhetadas novas, vai te dar mais segurança e
firmeza pra tocar na segunda passada, e esse é o nosso objetivo: o
mínimo de esforço para o máximo de resultado!
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Sendo assim cumprimos os objetivos técnicos dos 10 itens citado lá
em cima, não gastamos tempo desnecessário no estudo porque
para estudar uma escala por dia, você vai gastar entre 5 e 30
minutos no máximo e isso não tira o sono nem faz ninguém deixar
de conviver com amigos, família ou no trabalho! E ainda tem a
vantagem de que, evoluindo com calma e com uma regularidade,
você VAI subir seu nível técnico/musical e ainda com a grande
vantagem que, conforme evolui e naturalmente melhora
musicalmente, isso não vai mais embora de você. Diferente dos
métodos por aí, que só fazem você decorar besteiras sem sentido
musical algum!
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Mais uma vez: se tu buscas resultados milagrosos e fáceis, sem
esforço ou dedicação, tu estás apto a continuar tendo as mesmas
dificuldades de sempre, sem evoluir, sem ser o músico que sempre
desejou ser.
Agora, se tu queres mudar e queres aprender DE VERDADE,
acompanhe o meu trabalho nas redes sociais, curta, compartilhe,
comente, dê críticas, sugestões, faça perguntas, coloque lá suas
dúvidas, traga os amigos para os nossos canais e vamos continuar
evoluindo musicalmente juntos e com alegria!
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Canal do Youtube
Comecemos o estudo!!
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GUIA DAS MÃOS
*A digitação é indicada para os destros: mão direita = palhteta e mão esquerda = digitação.
**Se tu for canhoto e já toca, inverta essa lógica.
***Se tu for canhoto e está aqui começando absolutamente do zer: comece como se fosse destro. Não
entrarei em detalhes, mas posso dizer que será muito melhor pra ti a longo prazo e não terá nenhuma
dificuldade a mais por isso.
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Vamos à mão direita!!
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palhetando para baixo! Tente inverter a acentuação de uma música
ou inverter os movimentos da palhetada de uma música que tu já
toques! Duvido tu conseguir sem muito esforço e concentração...
Por essas coisas e pelo fato de que os movimentos são mais precisos
palhetando pra baixo, o som sai mais homogêneo, mais “redondo”
como dizemos na gíria musical. As notas soam mais parecidas umas
com as outras ao longo da música, o que te fará tirar um som mais
consistente do bandolim.
Sendo assim, utilizaremos a palhetada sempre para baixo até que a
música, pela velocidade, desenho melódico ou número de notas em
um compasso, nos exija que usemos a palhetada alternada.
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A primeira é como pegar/segurar a palheta. Como pôde observar, a
pontinha da palheta é o que fica de fora, entre o polegar e o
indicador. Somente o mínimo necessário pra tocar as cordas. Não
precisamos segurar a palheta segurando muito atrás e deixando
sobrar palheta na outra ponta pois a pegada não fica firme e não se
consegue variar a pressão sobre a corda, criando a variação
dinâmica. A palheta fica mais solta e certamente vai cair da mão! :/
Não é preciso pressionar muito entre os dedos polegar e indicador!
Por incrível que pareça, quanto menos pressão fizermos pra segurá-
la, mais firme ela fica.
Podem existir variações de pessoas que seguram a palheta com o
dedo anelar e o polegar ou ainda, que deixam os demais dedos
abertos, mais fechados, etc...
Como bandolinista e como professor, indico a forma mostrada na
página anterior. É a maneira que pude atestar ser a mais eficaz com
quase mil alunos ao longo de 15 anos de aulas e estudos.
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Se tu tocas com a palheta da maneira como mostrado na página
anterior. Pare agora e vamos repensar sua técnica!
Não devemos tocar com a palheta atacando a corda como
mostrado, de maneira RETA, simplesmente por que a área de atrito
da palheta com a corda é muito grande e quando fazemos os
movimentos de ida e vinda, a palheta trava muito mais na corda em
função disso. Além do mais, o som fica como que mais “estalado”,
mais estridente e ouvimos muito o som da própria palheta, do atrito
da palheta na corda.
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Esta forma que apelidei de “estilo Luperce” é o jeito como ele
segurava a palheta e como outros bandolinistas pernambucanos
como Marco Cesar Brito, Rafael Marques, Beto do Bandolim e
outros como Joel Nascimento e Rodrigo Lessa utilizam em sua
técnica.
Geralmente o antebraço fica todo solto, sem apoio algum, e
percebemos movimentos amplos da mão direita, quase sempre
com o punho mais “firme”, deixando amplitude do movimento da
palheta mexer todo o antebraço.
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Como puderam observar, o ângulo dessa maneira de segurar a
palheta é o oposto do “estilo Luperce”. Chamei esta forma de
“estilo Jacob” por acreditar que ele a segurava desta maneira,
baseado nos relatos do próprio Jacob em seu depoimento ao
Museu da Imagem e do Som em 1967 e também observando a mão
direita do bandolinista carioca Déo Rian, que como tu deves saber,
é o discípulo que teve a maior proximidade com Jacob,
frequentando sua casa e o vendo tocar, estudar, ensaiar de perto
por vários anos.
Neste “estilo Jacob” de segurar a palheta, o punho fica sobre o
cavalete e o antebraço geralmente apoiado na junção do tampo do
a lateral do bandolim, na parte de cima. Aquela região onde hoje em
dia, em alguns bandolins, tem uma peça chamada de “arm rest”, ou
um “descanso de braço” que é uma ponte de madeira colocada
naquela região para que o braço não pressione o tampo diminuindo
sua vibração.
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Geralmente, o bandolinista que toca com essa palhetada deixa o
movimento do punho pra palheta, e não movimenta tanto o
antebraço. E também faz muitos movimentos com o polegar
inflexionando sobre a corda, utilizando diferentes angulações da
palheta para buscar diferentes sonoridades.
É uma forma de palhetar que dá mais segurança nos movimentos
uma vez que o braço não está totalmente solto.
Eu particularmente utilizo e recomendo esta forma de palhetar o
bandolim, por tudo que já mencionei, porém, sendo o bandolim e o
choro no Brasil, linguagens que sempre foram passadas adiante de
forma oral, muitos músicos adaptaram-se ao SEU jeito de tocar.
Sem muita reflexão ou estudo técnico de base, mas sim, pegando o
instrumento e tirando o som que tinham vontade. E isso sempre
deu muito certo para cada um individualmente. Porém, pensando
como professor, preciso testar, aplicar e perceber os resultados do
que funciona na maioria dos casos e acredito que depois de 15 anos,
o “estilo Jacob” de palhetar é o que deveria ser seguido e talvez até
seja intuitivamente, o mais utilizado no Brasil hoje.
Adeptos desse estilo são o Déo Rian, como já citado, Hamilton de
Holanda, Pedro Amorim, Marcílio Lopes, Izaias Bueno, Armandinho
Macêdo e outros...
Armandinho e Izaias com uma característica de utilizarem o dedo
mínimo apoiado sobre o tampo em muitos momentos. Eu,
particularmente, não recomendo essa prática!
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Pra finalizar essa parte, quero te dizer que mais importante do que
a técnica que eu estou indicando aqui como mais produtiva, ou mais
assertiva, ou mesmo a que é mais utilizada, o que realmente
importa em todos os casos é tu pegares o bandolim, experimentar
o que é proposto pelo professor e perceber de qual maneira TU
consegue melhores resultados: sonoros, timbre, dinâmica, controle
dos movimentos, velocidade, assertividade dos arpejos, etc...
A gente estuda e observa, as vezes até cria, uma forma que entende
por ser a que permite melhores resultados com o menor esforço e
por isso eu indico o “estilo Jacob” de palhetar, porém, sempre
incentivo muito os meus alunos a experimentar. A experimentação
é parte da vida do ser humano. Por quê no estudo da música seria
diferente!?
Portanto experimente as formas apresentadas aqui, ouça
gravações e busque extrair a mesma sonoridade pra ver de que
forma mais se aproxima, observe os bandolinistas em atividade
tocando e como trabalham sua palhetada. O Youtube está aí pra
isso! Aliás, tenho um canal lá e podes visitar >>>NESTE LINK<<<.
Mãos à obra!
Não precisa parar tudo que vem fazendo pra estudar somente a
mão direita. Porém, indico que a partir de hoje, passe a dedicar um
tempo fixo e diário só pra ela. Toque trechos de músicas que já
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domina, num andamento lento, observando se está conseguindo
fazer os movimentos como planejou fazer.
Cuidado, pois geralmente o que acontece é que a gente começa
com o novo movimento e dois compassos depois, sem perceber, já
está tocando conforme nosso costume antigo!! Observe cada
movimento pra poder ter certeza que está percebendo as
diferenças entre as diferentes maneiras de tocar. Não tenha pressa!
Lembre-se que o resultado sempre vem à longo prazo... Por isso
tem que dedicar odo dia, nem que seja 10 minutos! Costumo dizer
que o tempo que tiver, faça valer apena. Antes pouco tempo bem
aproveitado do que horas e horas sem produtividade!
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E lembre-se:
Bohumil Med
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GUIA DA TABLATURA
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Note que o bandolim tem a marcação na 10ª casa, não na 9ª casa como
o cavaquinho e o violão. Porém, encontro muito bandolim com a
marcação errada, fruto de uma construção sem conhecimento da
escala do instrumento. Eu atento este detalhe pois essa marcação vai
te ajudar a enxergar as posições de acordo com a afinação do bandolim.
Se ela estiver marcada na 9ª casa tu vai visualizar as notas erradas, fora
do padrão da escala de cada corda. Exemplo: as notas na 10ª casa do
bandolim são (do agudo pro grave, respectivamente): D, G, C, F, Bb.
Se marcadas na 9ª casa, ficariam: C#, F#, B, E, A
Isso tem mais a ver com onde e como posicionar os dedos na digitação
das escalas, usando as marcações como um guia para o posicionamento
dos dedos. Vamos ver isso logo em seguida, na digitação da Escala
Cromática!
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Digitação = dedo da mão esquerda com o qual você deve tocar na
nota (pauta) ou casa (TAB) correspondente, visando a digitação
correta.
As cordas na TAB são lidas como nos bracinhos dos acordes:
debaixo para cima na folha/tela, 5ª para a 1ª corda, ou seja, do grave
pro agudo.
GUIA DA PARTITURA
Aqui quero explicar os sinais e como você vai ler os exercícios das
escalas na prática.
1) Se tu não sabes ler a partitura, apenas atente para a TAB (que indica
a casa onde deve tocar) e veja na partitura as notas escritas na pauta
para que possa ir se habituando com a leitura e os sinais utilizados
para anotar os sons. Lembre-se que a partitura é uma linguagem
musical universal, portanto, mais cedo ou mais tarde é importante tu
aprimorar a leitura pra poder ampliar as tuas possibilidades de
repertório. Aprender a ler partituras também ajuda e muito, a
aprimorar a percepção rítmica, uma vez que tu conseguirás
imediatamente ao ouvir uma melodia ou uma convenção rítmica,
traduzir na sua mente, o sinal da notação rítmica. “Enxergando” com
clareza os ritmos, tu vais conseguir tocá-los com muito mais precisão
e manemolência!
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2) Os números escritos abaixo de cada nota, se referem ao DEDO com
o qual tu vais digitar no instrumento.
Então, como iremos observar a digitação dos dedos da mão esquerda
está em VERMELHO e a casa em que deve tocar, em AMARELO.
Ex:
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Nota Ré na 3ª corda solta – subindo
Nota Ré na 7ª casa da 4ª corda – descendo
Nota Lá na 2ª corda solta – subindo
Nota Lá na 7ª casa da 3ª corda – descendo
Nota Mi na 1ª corda solta – subindo
Nota Mi na 7ª casa da 2ª corda – descendo
10 cordas
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Vamos às escalas!!
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Agora faça o movimento contrário: desça 1 semitom do Ré (D) na 5ª
casa da 2ª corda e terá o Ré bemol (Db) na 4ª casa da 2ª corda.
Desça mais 1 semitom e terá novamente o Dó (C) na 3ª casa da 2ª
corda.
Agora repare que a nota sobre a 4ª casa da 2ª corda, ora se chamou
C#, ora se chamou Db. A isso damos o nome de Sons Enarmônicos:
notas com mesmo som, mas com nomes diferentes!
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Descida com os dedos 4 e 1 tocando 2 notas cada.
Dedo 4 = casas 6 e 5
Dedo 1 = casas 2 e 1
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Tu podes pegar o metrônomo e colocá-lo na velocidade de 60bpm
e então tocar uma nota por tempo no metrônomo. Ou seja, em
cada clique do metrônomo tu toca uma nota. Se achar muito
rápido, pode baixar pra 50bpm. O importante não é velocidade, é
domínio do braço tirando um som limpo e bonito. A velocidade vem
naturalmente com o tempo. Se tu não se preocupar com ela agora,
e se atentar à sonoridade e a digitação precisa, vai ver que quando
tiver mais técnica pra tocar mais rápido, o fará tirando um som
bonito do bandolim. Do contrário, se quiser colocar a carroça na
frente dos bois agora, e ficar tocando tudo rápido e sujo, vai tocar
assim pra sempre! Vai por mim... Tem muita gente tocando sujo por
que não tem paci6encia pra primeiro entender e aprimorar os
movimentos pra depois subir a velocidade! Não queremos isso, não
é mesmo!?
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Sobre as escalas maiores e menores, tu vais seguir a seguinte rotina
de estudos:
---
Lembre-se que o objetivo deste trabalho é te ajudar a conhecer melhor
o braço, a escala do bandolim, adquirir fluência, enxergar as
possibilidades e ficar mais tranquilo na hora de tocar o repertório,
compor, improvisar, etc...
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Tudo que está escrito aqui foi estudado por mim durante esses 16 anos
de carreira e aplicado com os alunos nestes 15 anos como professor.
Este conteúdo é fruto do trabalho pessoal e dos estudos de caso com
os alunos vendo o que funcionou e o que não funcionou com a maioria
deles ao longo do tempo.
De maneira alguma pretendo criar aqui qualquer ideia de “tratado” ou
“lei”. Vejo tese livro como uma ferramenta que serve pra determinadas
tarefas. Talvez pra tarefas diferentes, necessite abrir sua caixa de
ferramentas e buscar outra, ou então buscar essas ferramentas com
quem tem pra oferece-las a você!
Eu acredito na concepção do compositor austríaco Arnold Schöenberg,
que disse no seu famoso “Harmonia (1910) que cada conteúdo
aprendido em música é como uma ferramenta que serve pra uma tarefa
específica e que não há problemas em abandonar ou mudar pra uma
ferramenta diferente quando a primeira já não se fizer mais útil.
Portanto, proponho aqui um caminho. Não, O caminho!
Estudem, experimentem, inventem, testem, reflitam e descubram... O
processo é que importa, não o fim, por que em música o fim
simplesmente não existe.
Bom estudo!!!
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3
C 2
4 1
5
0 1 3 5 7 8 7 5 3
T 0 2 3 5 8 7 5 3 2
A 0 2 3 5 7 5 3 2
B 0 2 4 5 7 5 4 2
0 2 4 5 7 5 4 2 0
0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 0
2
1
2 3
G
1 1 2 4
G 0 10 12 14 15 14 12 10 0
0 2 3 5 9 10 12 14 15 15 14 12 10 9 5 3 2
0 2 4 5 7 5 4 2
0 2 4 5 7 5 4 2 0
0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 0 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 0
2
D
1
3 4 5
0 2 3 5 7 9 10 9 7 5
0 2 4 5 10 9 7 5 4
0 2 4 5 9 7 5 4 2
0 2 4 6 7 6 4 2
2 4 6 7 6 4 2
1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1
2
41
2
1
1
A 2
3 4
1 3
0 9 10 12 14 16 17 16 14 12 0
0 2 4 5 9 11 12 14 17 16 14 12 11 5 4 2
0 2 4 6 16 7 6 4 2
2 4 6 7 6 4 2
1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 0 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1
2
E
3
4 5
0 7 9 11 12 11 9 7 0
0 2 4 6 9 11 12 12 11 9 6 4 2
1 2 4 6 7 6 4 2 1
1 2 4 6 6 4 2 1
4 6 6 4
2 3 1 1 2 3 1 1 2 3 0 1 2 3 0 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 0 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 1 4 2
2
B
0 2 4 6 7 6 4 2
1 2 4 6 7 6 4 2 1
1 2 4 6 6 4 2 1
4 6 6 4 3 1 1 3 4
6 4 3 1 3 4 6
2 3 1 1 2 3 1 1 2 3 0 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 2 3 4 1 2 3
3
42
F 2
4
3 5
1 2 4 6 7 9 11 13 14 13 11 9
1 2 4 6 14 13 11 9 8
1 3 4 6 13 11 9 8 6
1 3 4 6 11 10 8 6 4 3
6 8 6
4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 1 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 1 3 2
C
2 3
5
4
1 2 4 6 8 9 8 6 4
1 3 4 6 9 8 6 4 3
1 3 4 6 8 6 4 3 1
1 3 5 6 6 5 3 1
1 3 5 6 6 5 3 1
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1
4
43
com bemóis
2
F
3 4
5
0 8 10 12 13 12 10 8 0
0 1 3 5 8 10 12 13 13 12 10 8 5 3 1 0
0 2 3 5 5 3 2
0 2 3 5 7 5 3 2
5 7 5
3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 4 3 2 1 4 3
4
3
B
1
2
3
2
8 10 11 13 15 17 18 17 15 13
0 8 10 12 13 18 17 15 13 12 0
0 1 3 5 8 10 12 13 17 15 13 1210 5 3 1 0
3 5 15 5 3 2 0 0 2 3
5 3 2 0 2 3 5
2 3 01 2 3 01 2 3 412 3 4 1 2 3 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 214 0 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 0 1 2 3 0 1 2
E 2
3 4
1 3 4 6 8 10 11 10 8 6
1 3 5 6 11 10 8 6 5
0 1 3 5 6 10 8 6 5 3
0 1 3 5 8 7 5 3 1 0
3 5 5 3
2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 0 3 2
5
44
2
A
3
4
4
5 5
1 3 4 6 8 9 11 13 15 16 15 13 11
1 3 4 6 16 15 13 1110
1 3 5 6 1513 1110 8
1 3 5 6 13 1210 8 6 0 0 1
12 10 8 5 3 1 0 1 3 5
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D
2
3 4
5
1 2 4 6 8 9 8 6 4
1 3 4 6 9 8 6 4 3
1 3 4 6 8 6 4 3 1
1 3 5 6 6 5 3 1
1 3 5 6 6 5 3 1
2
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1
G
4
3
5
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1 2 4 6 14 13 11 9 8
1 3 4 6 13 11 9 8 6
1 3 4 6 11 10 8 6 4
6 10 8 6
4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 1 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2
6
45
2
C 3 1 2
1
2
1
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1 2 4 6 9 11 13 14 1918161413 6 4 2 1
1 2 4 6 1816 6 4 2 1
4 6 6 4 3 1 1 3 4
6 4 3 1 3 4 6
2 311 23 11 2 301 2 3 4 1 2 31 2 34 3 2 1 4 3 2 11 43 0 3 2114 3 2 14 32 1 43 2 1 2 3 4 1 2 3
2
3
C
2 1
1
1
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0 2 3 5 8 1012 20 19 17 15 14 5 3 2 0
0 2 3 5 191715 5 3 2 0
0 2 4 5 5 4 2 0
0 2 4 5 5 4 2 0
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com sustenidos 46
bandolim 8 e 10
Am
0 7 8 10 12 13 15 17 15 13 12 0
T 0 2 3 5 8 10 12 17 15 14 12 10 5 3 2 0
A 0 2 3 5 15 5 3 2 0
B 2 4 5 5 4 2
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Em
7
7
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0 2 3 5 9 10 12 12 10 9 5 3 2 0
0 2 4 5 5 4 2 0
0 2 4 5 5 4 2 0
4 6 6 4
2
2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 0 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2
3 1
1
Bm
2
1
13
13
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0 2 4 5 9 1012 14 19 17 16 14 12 5 4 2 0
0 2 4 5 17 16 5 4 2 0
4 6 6 4 2 0 0 2 4
6 4 2 1 2 4 6
2 3 01 2 3 01 2 30 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 3 2 0 3 210 3 2 1 0 3 2 1 0 4 2 1 1 1 2 3 0 1 2
2
47
F m
2 1 2
1
3
20 1 2
4
20
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0 2 4 6 6 4 2 0
1 2 4 6 6 4 2 1
6 6
4 1 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 1 4
C m 2 1 2
1
3
1
26 2 4
5
26
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1 2 4 6 6 4 2 1
1 2 4 6 6 4 2 1
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G m 2
1
3
1
32 2 1 2
4
32
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1 2 4 6 6 4 2 1
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3
48
D m 2
38 3 4
38
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1 2 4 6 11 9 8 6 4
1 3 4 6 9 8 6 4 3
1 3 4 6 8 6 4 3 1
3 5 6 6 5 3
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A m 2
3
44 1 4 5
44
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1 3 4 6 18 16 15 13 11
1 3 4 6 16 15 13 11 10
3 5 6 15 13 11 10 8
13 12 10
2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 3 3 2 2 1 4 3 2
4
49
com bemóis
2
Dm 1
50 3 4 1 2
5
50
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0 1 3 5 8 10 10 8 7 5 3
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0 2 3 5 7 5 3 2
2 4 5 7 5 4 2
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2
1
Gm
4
56 2 3 2
3 5
56
8 10 11 13 15 13 11 10
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0 1 3 5 8 10 12 13 13 12 10 8 7
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10 9 7
0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2 2 1 4 3 2
Cm
62
62
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1 3 5 6 8 6 5 3 1
0 1 3 5 6 6 5 3 1 0
0 1 3 5 5 3 1 0
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5
50
2
Fm
68 3 4
5
68
1 3 4 6 8 9 11 13 11 9 8
1 3 4 6 13 11 10 8 6
1 3 5 6 11 10 8 6 5
0 1 3 5 6 10 8 6 5 3
5 8 7 5
3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2 2 1 4 3 2
B m
74
74
1 2 4 6 4 2 1
1 3 4 6 6 4 3 1
1 3 4 6 6 4 3 1
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6 5 3 1 0 1 3 5 6
2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 0 1 2 3 4 1 2
E m 2
80 3 4 5
80
1 2 4 6 7 9 11 9 7 6
1 2 4 6 11 9 8 6 4
1 3 4 6 9 8 6 4 3
1 3 4 6 8 6 4 3 1
3 5 6 6 5 3
2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 1 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2 2 1 4 3 2
6
51
2
A m 1 2
1
3
2
1 4
86
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1 2 4 6 9 11 13 14 16 14 13 11 9 6 4 2 1
1 2 4 6 6 4 2 1
1 3 4 6 6 4 3 1 1
6 4 3 1 3 4 6
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