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PÓS-GRADUAÇÃO: APERFEIÇOAMENTO EM ESTRUTURAS DE AÇO

ESTRUTURAS DE AÇO II – TRAÇÃO


22 de agosto de 2020

ALUNO: Gustavo Simões Silva


Resolução

Para otimização dos cálculos, foi utilizada uma planilha em excel que poderá ser verificada juntamente com este
documento.

1 – Verificação do Perfil W150x22.5


Área líquida da barra (alma) - percurso 1 Área líquida da barra (mesas) - percurso 1
Diâmetro do parafuso 16 mm Diâmetro do parafuso mm
Acréscimo (furo mais folga) 3,5 mm Acréscimo (furo mais folga) 3,5 mm
Espessura da chapa 5,8 mm Espessura da chapa mm
Número de furos 3 Número de furos
Dimensão g1 40 mm Dimensão g1 mm
Dimensão s1 50 mm Dimensão s1 mm
Dimensão g2 40 mm Dimensão g2 mm
Dimensão s2 50 mm Dimensão s2 mm
Área líquida transversal 6,4695 cm² Área líquida transversal 20,95 cm²
Área líquida da barra (alma) - percurso 2 Área líquida da barra (mesas) - percurso 2
Número de furos 2 Número de furos
Dimensão g1 40 mm Dimensão g1 mm
Dimensão s1 0 mm Dimensão s1 mm
Dimensão g2 40 mm Dimensão g2 mm
Dimensão s2 0 mm Dimensão s2 mm
Área líquida transversal 5,788 cm² Área líquida transversal 20,95 cm²

Índice de esbeltez Coeficiente de redução da área líquida (casos C, E e F)


Comprimento da barra 13860 mm Excentricidade da ligação 24,63 mm
Inércia em X 1229 cm⁴ Comprimento da ligação 100 mm
Inércia em Y 387 cm⁴ Coeficiente de redução Ct 0,7537
Índice de esbeltez em X 212,9052 Quando a força for transmitida para cada seção da
Índice de esbeltez em Y 379,4082 barra, Ct =1. Para forças transmitidas através de
Índice de esbeltez máximo 300 soldas transversais ou longitudinais, ver itens B e D.
CRITÉRIO NÃO ATENDIDO - REVISAR ESTRUTURA Coef. de redução considerado 0,7537

Escoamento da seção bruta Ruptura da seção líquida


Área bruta transv. (alma) 8,05 cm² Área líquida efetiva (alma) 4,362416 cm²
Área bruta transv. (mesas) 20,95 cm² Área líquida efetiva (mesa) 15,79002 cm²
Resistência ao escoamento 345 Mpa Resistência à ruptura 450 Mpa
Coeficiente de ponderação 1,10 Coeficiente de ponderação 1,35
Força de tração resistente 909,5455 kN Força de tração resistente 671,7477 kN
Força de tração solicitante 700 kN Força de tração solicitante 700 kN
CRITÉRIO ATENDIDO CRITÉRIO NÃO ATENDIDO - REVISAR ESTRUTURA

2 – Verificação das chapas de ligação

Área líquida da barra (alma) - percurso 1 Área líquida da barra (mesas) - percurso 1
Diâmetro do parafuso 16 mm Diâmetro do parafuso mm
Acréscimo (furo mais folga) 3,5 mm Acréscimo (furo mais folga) 3,5 mm
Espessura da chapa 20 mm Espessura da chapa mm
Número de furos 3 Número de furos
Dimensão g1 40 mm Dimensão g1 mm
Dimensão s1 50 mm Dimensão s1 mm
Dimensão g2 40 mm Dimensão g2 mm
Dimensão s2 50 mm Dimensão s2 mm
Área líquida transversal 18,55 cm² Área líquida transversal 0 cm²
Área líquida da barra (alma) - percurso 2 Área líquida da barra (mesas) - percurso 2
Número de furos 2 Número de furos
Dimensão g1 40 mm Dimensão g1 mm
Dimensão s1 0 mm Dimensão s1 mm
Dimensão g2 40 mm Dimensão g2 mm
Dimensão s2 0 mm Dimensão s2 mm
Área líquida transversal 16,2 cm² Área líquida transversal 0 cm²
Índice de esbeltez Coeficiente de redução da área líquida (casos C, E e F)
Comprimento da barra 180 mm Excentricidade da ligação 0 mm
Inércia em X 144 cm⁴ Comprimento da ligação 0 mm
Inércia em Y 1 cm⁴ Coeficiente de redução Ct #DIV/0!
Índice de esbeltez em X 7,348469 Quando a força for transmitida para cada seção da barra,
Índice de esbeltez em Y 88,18163 Ct =1. Para forças transmitidas através de soldas
Índice de esbeltez máximo 300 transversais ou longitudinais, ver itens B e D.
CRITÉRIO ATENDIDO Coef. de redução considerado 1

Escoamento da seção bruta Ruptura da seção líquida


Área bruta transv. (alma) 24 cm² Área líquida efetiva (alma) 16,2 cm²
Área bruta transv. (mesas) 0 cm² Área líquida efetiva (mesa) 0 cm²
Resistência ao escoamento 345 Mpa Resistência à ruptura 450 Mpa
Coeficiente de ponderação 1,10 Coeficiente de ponderação 1,35
Força de tração resistente 752,7273 kN Força de tração resistente 540 kN
Força de tração solicitante 700 kN Força de tração solicitante 700 kN
CRITÉRIO ATENDIDO CRITÉRIO NÃO ATENDIDO - REVISAR ESTRUTURA

3 – Análise de dados e conclusão

Conforme indicam os cálculos, para a condição de projeto, a viga do banzo superior não atende ao critério de
limite de esbeltez, bem como poderia romper na região da ligação. A esbeltez poderia ser solucionada com a alteração
do perfil para outro com inércia em Y maior, já a região da ligação, com seção reduzida, pode-se a princípio estudar
outra forma de ligação, ou até mesmo utilizar um perfil com maior área de seção transversal.

A chapa, até pelo comprimento pequeno, não incorre em problemas com esbeltez, mas também poderia
romper na região das ligações, sendo necessário rever o diâmetro dos parafusos ou até mesmo estudar a possibilidade
de uma ligação soldada. Ainda há a possibilidade de se utilizar uma chapa de maior espessura.

Observa-se que tanto a chapa de ligação quanto o perfil do banzo superior tendem a romper na região dos dois
furos de extremidade, indicando que o furo central não contribui com a redução de resistência da seção transversal dos
dois elementos.

Diante do exposto, conclui-se que a estrutura NÃO PASSA em ao menos um dos critérios de verificação
preconizados pela NBR 8800, sendo assim o projeto deve ser reavaliado visando eliminar as possibilidades de falha.

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