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Os aços utilizados de forma geral em projetos estruturais no Brasil, podem ser divididos em
dois grupos, quais sejam:
Aço carbono: São os mais comuns, cujo aumento de resistência em relação ao ferro
puro se dá basicamente devido ao carbono e, em menor escala, pela adição de
manganês. Em estruturas usuais, o teor máximo de carbono é 0,45%, para não
prejudicar a soldabilidade. O aumento do teor de carbono eleva a resistência e a
dureza, porém reduz a ductibilidade, deixa o aço mais quebradiço e compromete
sua soldabilidade. Os mais utilizados em estruturas são: ASTM A36 e A570, os
ABNT NBR 7007, 6648, 6649, 6650 e DIN St37.
Aços de baixa liga: São aços acrescidos de elementos de liga (cobre, silício, nióbio,
etc.) visando ganho de resistência sem prejudicar a soldabilidade do material. Os
mais usuais são ASTM A572, A992, A441, os ABNT NBR 7007, 5000, 5004 e DIN
St52. Acrescentando elementos de ligas específicos nos aços é possível ainda
obter propriedades como aumento de resistência à corrosão atmosférica (A242 e
A588), temperatura, etc.
Referências:
FAKURY, RICARDO H., Dimensionamento de Elementos Estruturais de Aço e Mistos de Aço e
Concreto, Pearson –São Paulo, 2016
BELLEI, ILDONY HÉLIO, Edifícios Industriais em Aço: Projeto e Cálculo, PINI – São Paulo,
1998;
4 - Que tipos de perfil podem ser encontrados no mercado nacional?
No mercado nacional podem ser encontrados diversos tipos de perfis laminados ou
soldados, cujas principais geometrias comerciais são listadas a seguir:
Perfil I de faces inclinadas (laminado): Trata-se de um perfil apropriado para
solicitação de flexão sobre um dos eixos.
Perfil U (laminado): Têm aplicação, por exemplo, em pilares de estruturas pouco
carregadas, componentes de treliças, em terças e travessas de tapamento e em
degraus e vigas de escadas.
Perfil L ou cantoneiras (laminado): São perfis leves empregados principalmente
como componentes de treliças e como elemento de contraventamentos.
Perfis I e H de faces paralelas (laminados): Possuem as faces internas da mesa
paralelas às externas. Foram projetados observando relações geométricas que
otimizam o volume de aço consumido. Os perfis I, devido à sua geometria, são
apropriados para trabalharem sob solicitação de flexão, os perfis H são indicados
para trabalhar sob compressão, muitas vezes empregados em pilares.
Perfis T podem facilmente ser obtidos a partir de um corte longitudinal na alma dos
perfis I e H do item anterior. São adequados para compor banzos de treliças.
Barras redondas lisas podem ser utilizadas como tirantes ou elementos de
contraventamentos, já as nervuradas podem compor armaduras de concreto
armado.
Perfis soldados: São constituídos a partir da soldagem de chapas ou de dois ou
mais perfis laminados. Pode-se obter diversas seções transversais, de acordo com
as exigências do projeto. As formas mais comuns são I e H e de acordo com os
padrões geométricos podem se dividir em CS (colunas soldadas), VS (vigas
soldadas), CVS (colunas-vigas soldadas) e VSM (vigas soldadas monossimétricas).
Há também os perfis formados a frio, advindos de dobras de chapas finas, podendo
apresentar diversas seções transversais abertas. Pelo fato de possuírem espessuras finas, deve-se
dispensar atenção especial quanto à estabilidade dos elementos, evitando assim falhas estruturais.
Referências:
FAKURY, RICARDO H., Dimensionamento de Elementos Estruturais de Aço e Mistos de Aço e
Concreto, Pearson –São Paulo, 2016
Citações de aula da disciplina Estruturas de Aço I, Aula 03, Professora Grabriela Pereira Lubke
Referências:
GENTIL, VICENTE, Corrosão, LTC – Rio de Janeiro, 1996;
BELLEI, ILDONY HÉLIO, Edifícios Industriais em Aço: Projeto e Cálculo, PINI – São Paulo,
1998;
FAKURY, RICARDO H., Dimensionamento de Elementos Estruturais de Aço e Mistos de Aço e
Concreto, Pearson –São Paulo, 2016