Você está na página 1de 49

Central Sector Industrial Revisão 3 Página 1 de 24

HYDROVEN S.r.l.
Central Sector Industrial para fornecimento de energia
oleodinâmica

IND

INSTRUÇÕES PARA A MONTAGEM


Línguas oficiais Europa para 27 países desde 2007.01.01

Búlgaro Checo Dinamarquese Estoniano Finlandês Francês Grego Inglese Italiano Irlandês
Български Čeština Dansk Eesti Suomi Français Eλληνικά English IT Gaeilge
BG CS DA ET FI FR EL EN GA
⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗
Letã Lituano Maltês Holandês Polonês Português Romeno Eslovaco Esloveno Espanhol
Latviešu Lietuvių Malti Nederlands Polski Português Românǎ Slovenčina Slovenščina Español
Valoda Kalba MT NL PL PT RO SK SL ES
LV LT
⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗
Sueco Alemão Húngaro
Svenska Deutsch Magyar
SV DE HU
⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗

⊗ A língua de redação foi concordada com o Cliente da Hydroven S.r.l.


Modello centrale
Modelo central
6100002414FG
Matricola 4394/2019-
Número de série 1÷2
Commessa Cliente
Encomenda Cliente
-

Atenção: Ler atentamente as advertências contidas neste manual antes de usar a Central
Sector Industrial, já que estão a fornecer importantes indicações sobre a segurança da
instalação, do uso e da manutenção. Conservar com cuidado este manual para ulteriores
consultas e referências futuras.

Data de emissão 2016.05.05 Revisão 3 Instruções Originais


Central Sector Industrial Revisão 3 Página 2 de 24

ÍNDICE
1. ADVERTÊNCIAS GERAIS SOBRE O USO DA CENTRAL ........................................................................... 3
2. INFORMAÇÕES DE CARÁCTER GERAL................................................................................................... 3
3. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DA CENTRAL ............................................................................................. 4
4. FABRICANTE E GARANTIA ................................................................................................................... 4
5. PREMISSA E ADVERTÊNCIAS GERAIS DE SEGURANÇA ......................................................................... 5
6. USO PREVISTO E DADOS TÉCNICOS .................................................................................................... 5
7. LIMITES DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................ 6
8. CONTRA INDICAÇÕES AO USO............................................................................................................. 6
9. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI'S) A SEREM USADOS ............................................... 6
9.1. ÁREA DE TRABALHO ........................................................................................................................ 6
9.2. TABELA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ................................................................ 7
10. MOVIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E INSTALAÇÃO .............................................................................. 7
10.1. PRESCRIÇÕES GERAIS .................................................................................................................... 7
10.2. FIXAÇÃO........................................................................................................................................ 8
10.3. TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO ........................................................................... 9
10.4. LIGAÇÕES.................................................................................................................................... 11
11. LIGAÇÃO DA INSTALAÇÃO ............................................................................................................ 11
11.1. CONTROLO DO RESERVATÓRIO ...................................................................................................... 11
11.2. PASSAGEM DO FLUXO ................................................................................................................... 12
11.3. ENCHIMENTO DO RESERVATÓRIO ................................................................................................... 12
11.4. ESQUEMA DO PROCEDIMENTO RECOMENDADO DE ENCHIMENTO ........................................................ 12
11.5. ÓLEO HIDRÁULICO........................................................................................................................ 13
11.6. LIGAÇÃO ÁGUA............................................................................................................................. 13
11.7. LIGAÇÃO ELÉTRICA ....................................................................................................................... 13
12. COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO ................................................................................................ 13
12.1. PESSOAL PARA A COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO ......................................................................... 13
12.2. ANTES DA COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO ................................................................................... 13
12.3. FUNCIONAMENTO ......................................................................................................................... 14
12.4. PARAGEM .................................................................................................................................... 14
13. MANUTENÇÃO ............................................................................................................................... 14
13.1. PREMISSA.................................................................................................................................... 14
13.2. INSPEÇÃO INTERNA ...................................................................................................................... 15
13.3. MANUTENÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES ............................................................................... 15
13.3.1. TROCA DO ÓLEO HIDRÁULICO ............................................................................................... 15
13.3.2. FILTRO EM ASPIRAÇÃO ......................................................................................................... 15
13.3.3. FILTRO NA ALIMENTAÇÃO ..................................................................................................... 15
13.3.4. FILTRO NO RETORNO ............................................................................................................ 16
13.3.5. FILTRO DE AR – TUBO RESPIRADOR AR – TAMPA CARREGAMENTO ÓLEO ................................... 16
13.3.6. PERMUTADOR AR-ÓLEO......................................................................................................... 16
13.3.7. PERMUTADOR ÁGUA-ÓLEO .................................................................................................... 17
13.3.8. ACUMULADOR ...................................................................................................................... 17
13.3.9. INSERTO ELÁSTICO .............................................................................................................. 17
13.3.10. MOTOR ENDOTÉRMICO ..................................................................................................... 17
13.4. TABELA DE CONTROLOS E VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS RECOMENDADAS ............................................ 18
13.5. PROCEDIMENTOS PARA AS VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS .................................................................... 18
14. DEMOLIÇÃO .................................................................................................................................. 19
15. ELIMINAÇÃO RECICLAGEM ............................................................................................................ 20
16. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS ..................................................................................................... 20
16.1. ÓLEO HIDRÁULICO........................................................................................................................ 20
16.2. GÁS DE DESCARGA MOTOR ENDOTÉRMICO ...................................................................................... 21
16.3. LÍQUIDOS CONTIDOS EM UM MOTOR ENDOTÉRMICO ........................................................................ 21
16.4. PERIGOS VÁRIOS.......................................................................................................................... 22
17. INCONVENIENTES DO FUNCIONAMENTO E SOLUÇÕES .................................................................. 23
17.1. TABELA DE ANÁLISE DOS PROBLEMAS E POSSÍVEIS SOLUÇÕES.......................................................... 23
18. DOCUMENTAÇÃO ANEXADA ........................................................................................................... 24
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 3 de 24

1. ADVERTÊNCIAS GERAIS SOBRE O USO DA CENTRAL

Este documento contém detalhes importantes relativos ao sistema fornecido, o certificado de


ensaio e as informações de utilização e manutenção.
As Centrais Sector Industrial são uma parte do equipamento que realiza um processo
produtivo e, portanto, devem ser consideradas uma "Quase Máquina".
Máq
A descrição dos usos, as características do relativo funcionamento e os dados estreitamente
ligados ao ciclo de trabalho (ciclograma) encontram-se
encontram se no manual de uso e manutenção do
equipamento em que a Central Sector Industrial será incorporado.
O documento aplica-sese a todas instalações oleodinâmicas
produzidas pela Hydroven S.r.l. e pode sofrer modificações técnicas sem pré-aviso.
pré
A compilação de algumas partes do documento pode ser objeto de acordos específicos com o
Cliente.
Este manual foi criado para ajudar os usuários na utilização adequada e segura da instalação,
para evitar aos mesmos de correr perigos ou de criar perigos a terceiros ou criar maus
funcionamentos na própria instalação.
Recomendamos uma sua atenta leitura.

2. INFORMAÇÕES DE CARÁCTER
CARÁCTE GERAL

O símbolo com a indicação "Atenção" contém informações, procedimentos,


avisos, etc. concernentes instruções às quais se deve prestar mais ATENÇÃO.
A observação destas indicações permite evitar acidentes com risco de lesões
pessoais e danos na instalação ou no equipamento auxiliar.

Os símbolos com a indicação "Perigo" referem-se se a informações, procedimentos,


avisos, etc. concernentes potenciais fontes de PERIGO.
A observação destas indicações permite evitar acidentes com risco de lesões e/ou
morte.

Os símbolos com a indicação "Proibição" referem-se se a informações,


procedimentos, avisos, etc. concernentes ações para as quais é feita expressa
PROIBIÇÃO de ser realizadas.
realizadas

Os símbolos com a indicação "Informações


Informações ecológicas"
ecológicas referem-se a
informações, procedimentos, avisos, etc. sobre a eliminação e sobre perigo dos
componentes que constituem e consentem o correto funcionamento da Central.

O símbolo com a indicação "Notas" refere-se se a informações, procedimentos,


avisos, etc. que é necessário
neces colocar em destaque.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 4 de 24

3. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DA CENTRAL

A placa de identificação abaixo contém os dados mais importantes da Central Sector Industrial,
e é colocada na parte frontal ou onde combinado com o Cliente.

A é assim
composta:
Ordem de Produção (OdP)/Ano de
construção da Central- Número
progressivo crescente unívoco para
cada Central.
Es. 4321/2000-1

(imagem de exemplo)

Apenas através dos dados contidos na placa de identificação é possível remontar ao produto e
garantir a rastreabilidade dos componentes.

Proibição: É absolutamente proibido remover a placa de identificação presente


na Central Sector Industrial.
Hydroven S.r.l. declina toda e qualquer responsabilidade sobre a segurança da
Central no caso de não cumprimento desta proibição.

4. FABRICANTE E GARANTIA

Prezado Cliente, quero antes de tudo agradece-lo por ter preferido uma das nossas Centrais
Sector Industrial; todos os nossos produtos são montados com componentes cuidadosamente
selecionados e da melhor qualidade disponível no mercado.
Para qualquer necessidade inerente ao uso, à manutenção ou ao pedido de peças
sobressalentes, por favor contacte o nosso Centro de Assistência, especificando os dados
identificativos da Quase-Máquina indicados na Declaração de Incorporação.

Hydroven S.r.l. (Fabricante, Venda, Assistência e Peças Sobressalentes)


Via G. Matteotti, 2
36056 Tezze sul Brenta (VI) Italia
Tel. +39 0424 539381 Fax. +39 0424 89642
Web: www.hydroven.com E-mail: info@hydroven.com

As Centrais Sector Industrial construídas pela Hydroven S.r.l. (a seguir indicada apenas como
Fabricante) tem garantia por um período de 12 meses, de acordo com as especificações
indicadas no contrato de venda.
Se durante o período de validade, se verificassem funcionamentos defeituosos ou avarias de
partes da Central que façam parte dos casos indicados na garantia, a Hydroven S.r.l., depois
das oportunas averiguações, procederá as reparações ou substituições das partes defeituosas.
Ficam sempre por conta do Cliente as despesas de transporte e/ou expedição, como também
de viagem ida/volta relativas a intervenção dos técnicos do Fabricante na sede do Cliente.
Os custos de mão de obra relativos a tal intervenção dos técnicos do Fabricante na sede do
Cliente, para a remoção dos defeitos em garantia ficam por conta do Fabricante, salvo os casos
nos quais o tipo de defeito poderia ter sido removido facilmente no local pelo próprio Cliente.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 5 de 24

Ficam excluídos da garantia todos os materiais de consumo


consumo eventualmente fornecidos pelo
Fabricante junto com a Central.
Por isso solicitamos de ler com extrema atenção estas Instruções para a Montagem.
Montagem

Note:: A garantia não é válida nos seguintes casos:


- Uso impróprio da Central;
- Não observação das normas e dos intervalos de manutenção;
- Alteração e/ou modificação da Central;
- Uso de peças sobressalentes não originais, ou seja não fornecidas pelo
Fabricante;
- Intervenções extraordinárias realizadas por pessoal não autorizado pelo
Fabricante;
- Remoção da placa de identificação da Central;
- Quaisquer variações e/ou não observação do indicado nos documentos
técnicos e nestas Instruções para a Montagem, anulam as garantias
técnicas e funcionais, e isentam a Hydroven S.r.l. de qualquer
responsabilidade.

5. PREMISSA E ADVERTÊNCIAS GERAIS DE SEGURANÇA

Para salvaguardar a incolumidade do operador e para evitar possíveis danos à Central, antes
de iniciar qualquer operação na mesma, é indispensável ter conhecimento de todas estas
Instruções para a Montagem.

Usar um equipamento
mento de proteção idóneo para as operações a realizar.

Atenção: Não remover os dispositivos de segurança ou as proteções contra


acidentes no trabalho
Antes de intervir na Central:
- Verificar que a Central não esteja sob pressão;
- Desligar a Central Sector Industrial da alimentação elétrica.

Atenção: Toda modificação técnica que se reflete no funcionamento ou na


segurança da Central, deve ser feita somente por pessoal técnico da Hydroven
s.r.l. ou por técnicos formalmente autorizados pela mesma. Caso contrário a
Hydroven S.r.l. declina toda e qualquer responsabilidade relativa a modificação e
aos danos as pessoas, animais ou coisas que podem derivar.

A Hydroven S.r.l. se considera responsável pela Central na sua configuração original.


A Hydroven S.r.l. declina toda e qualquer responsabilidade pelo uso
uso impróprio da Central, por
danos causados por operações não consideradas neste manual ou irracionais.
Todos os direitos de reprodução deste manual ficam reservados à Hydroven S.r.l.
Este manual não pode ser emprestado a terceiros sem a autorização escrita
escrit da Hydroven S.r.l.
O texto não pode ser usado para outros impressos sem a autorização da Hydroven S.r.l.
© Hydroven S.r.l.

6. USO PREVISTO E DADOS TÉCNICOS

A Central Sector Industrial em questão é destinada a automação oleodinâmica como órgão de


comando e foi concebida para ser usada com óleo hidráulico que, além de transmitir potência,
garante a lubrificação e a proteção dos equipamentos do grupo; além disso, junto com outros
componentes, pode filtrar, arrefecer e aquecer o óleo da Central.

Os dados técnicos
nicos principais estão indicados no anexo “Esquema oleodinâmico”.
Neste estão contidos a pressão de trabalho, capacidade máxima de trabalho e tensão de
alimentação do motor e dos acessórios; estão incluídos também os dados inerentes a outros
componentes montados
ntados na Central.
Os parâmetros indicados no“Esquema oleodinâmico” não devem ser, por nenhum motivo,
alterados para evitar o mau funcionamento e/ou rupturas da própria Central.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 6 de 24

7. LIMITES DE FUNCIONAMENTO

A Central Sector Industrial deve ser utilizada somente dentro destes parâmetros:
- Temperatura mínima ambiente -15 °C;
- Temperatura máxima ambiente 40 °C (com picos de 50 °C);
- Temperatura máxima de trabalho com reservatório em aço 80 °C;
- Temperatura máxima de trabalho com reservatório em material plástico 60 °C;
- Altitude não superior a 1000 m s.l.m.;
- Viscosidade óleo hidráulico mínima 15 cSt;
- Viscosidade óleo hidráulico máxima 100 cSt;
- Viscosidade aconselhada 32÷68 cSt. A graduação da viscosidade ISO VG deve ser
escolhida com base na temperatura operacional do sistema e da temperatura do
ambiente quando da ligação e durante o uso.

Para usos diferentes daqueles citados, se não foram concordados aquando do pedido, o
desempenho e as características de segurança podem ser diferentes daquelas projetadas.

8. CONTRA INDICAÇÕES AO USO

Atenção: A Central Sector Industrial nunca deve ser usada:


- Per utilizzi diversi da quelli esposti al capitolo 6 USO PREVISTO E DADOS
TÉCNICOS;
- Em ambientes com atmosfera potencialmente explosiva, agressiva ou
com alta concentração de pós ou substâncias oleosas em suspensão no
ar, exceto no que se refere à Unidade de Comando com componentes que
satisfazem os requisitos das diretivas ATEX. Aos cuidados do utilizador
final, a certificação da máquina na qual será incorporada a Unidade de
Comando;
- Em ambientes com elevado risco de incêndio;
- Exposta às intempéries, ou de qualquer forma em condições ambientais
ou de instalação não conformes a quanto indicado no 10.2 FIXAÇÃO;
- Para aspirar substâncias em estado semi-líquido ou que poderiam conter
partes sólidas;
- Sem ter corretamente ligado as tubagens de aspiração e de retorno ou
eventuais componentes;
- Modificando as pressões indicadas no anexo “Esquema oleodinâmico”;
- Em ambientes com risco de alagamentos (OBS.: a Central não pode
trabalhar imersa).
Lembramos, além disso, que a Central Sector Industrial não foi projetada para
funcionar vazia; o funcionamento com falta de líquido é danoso e potencialmente
perigoso para as pessoas que trabalham e para a própria Central Industrial.

9. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI's) A SEREM USADOS

9.1. ÁREA DE TRABALHO

Caso seja necessário ter acesso à área de trabalho da Central, é necessário usar os
equipamentos de proteção idôneos às operações a realizar.
O vestuário deve ficar aderente ao corpo.
Evitar usar gravatas, colares ou cintos que poderiam ficar presos ou entrar entre os órgãos em
movimento.

Atenção: O operador e/ou os técnicos da manutenção autorizados, antes de


começar as operações necessárias na Central, devem usar os equipamentos de
proteção individual indicados no parágrafo 9.2 TABELA DE EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 7 de 24

9.2. TABELA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

Durante todas as fases de movimentação, de


Capacete de segurança.
instalação e de manutenção.

Durante todas as fases de movimentação, de


Luvas de segurança.
instalação, de trabalho e de manutenção.

Durante todas as fases de movimentação, de


Calçado de proteção.
instalação, de trabalho e de manutenção.

Óculos Durante as fases de manutenção.

Durante todas as fases de movimentação, de


Vestuário de segurança.
instalação, de trabalho e de manutenção.

Máscara Durante as fases de manutenção.

Notas:: O vestuário a ser usado e os meios de protecção utilizados devem


responder aos requisitos da directiva 89/986/CEE em relação aos dispositivos de
protecção individuais.

10. MOVIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E INSTALAÇÃO

10.1. PRESCRIÇÕES GERAIS


No caso em que se desloque a Central, dado as grandes dimensões da carga, o pessoal
destinado a esta operação tem de ser treinado (operadores de linga, carros e guindastes etc.)
Ao fazer uso de equipamento de içamento e de transporte, deve-sedeve se adotar as medidas de
segurança necessárias para garantir a estabilidade do equipamento e da sua carga, em relação
ao tipo do equipamento,to, à sua velocidade, à aceleração durante o arranque e paragem e às
características do percurso.
A linga das cargas deve ser efetuada com meios apropriados para impedir que a carga caia ou
a sua deslocação da sua posição primitiva.
No caso em que o manobrador ador não possa controlar diretamente o percurso, durante a
movimentação da carga deve ser precedido ou acompanhado por um encarregado que fornece
as indicações necessárias para garantir a segurança das pessoas.
Condição necessária para a elevação é o perfeito
perfe equilíbrio da carga.
Tendo em vista o elevado conteúdo tecnológico da unidade é necessário executar todas as
operações de movimentação e elevação com extrema cautela.
Cada colisão com o solo ou outros elementos podem afetar a precisão e o perfeito
funcionamento da máquina.
O equipamento de levantamento e transporte devem ser adequados em matéria de segurança,
para a natureza, a forma e o volume das cargas cujo levantamento e transporte se destinam.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 8 de 24

10.2. FIXAÇÃO
Para um funcionamento correcto e seguro, a Central Sector Industrial deve estar sempre
fixada a uma superfície sólida e nivelada. Para esse fim devem ser utilizados todos os furos de
fixação presentes na mesma (pontos X da imagem abaixo). Para os motores sem os pezinhos,
realizar um adequado suporte.

Evitar pontos expostos a pancadas e/ou luz solar; evitar pontos que possam transmitir
vibrações e não expor a Central as intempéries.
Se não foi expressamente pedido o fornecimento à Hydroven S.r.l., a Central deverá em todo
caso aplicar:
- Um recipiente com capacidade pelo menos igual a capacidade do reservatório, para
evitar a saída de substâncias no ambiente;
- Uma cobertura que reduza o ruído percebido pelo usuário e que proteja de eventuais
projeções/explosões de objetos.
Salvo eventuais acordos contratuais diferentes, ficam normalmente a cargo do Cliente:
- A predisposição dos locais (incluídas obras de construção, como fundações ou tubagens
eventualmente pedidas, etc.);
- A predisposição do local da instalação e a instalação da própria Central devem respeitar
as quotas indicadas no layout;

Perigo: O capotamento da Central pode causar acidentes graves ou mortais;


pedimos de prestar particular atenção às operações de transporte e/ou
movimentação.
A forma construtiva da Central pode aumentar os riscos de capotamento.
Colocar a Central de forma a facilitar as operações de instalação e manutenção,
permitindo fácil acesso a todos os comandos e /ou dispositivos.

Atenção: A Central e os componentes nela montados não são dotados de


sistema de iluminação. Pedimos então, de providenciar uma adequada
iluminação para efectuar oportunas regulações e/ou manutenções.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 9 de 24

10.3. TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO


A Central Sector Industrial é embalada na fábrica de acordo com o método de transporte
concordado. O Cliente deve verificar a idoneidade e a integridade da embalagem na fase de
aceitação, tanto se for a cargo do destinatário como através transportador convencionado.
Para a movimentação devem-se utilizar as guias de içamento (se a Central é equipada com
guias de içamento e olhais, estes últimos são usados exclusivamente para a movimentação da
tampa) ou quando não são presentes todos os olhais previstos na Central (verificar o aperto
dos olhais antes de movimentar a Central) ou o fundo do tanque. Guias, cavilhas e o fundo do
reservatório são concebidos apenas e exclusivamente para o peso em vazio da Central Sector
Industrial, não colocar pesos suplementares, não içar depois de encher o reservatório de óleo
e não levantar a Máquina onde será incorporada a Central.
Em caso de um longo período de inatividade, colocar a Central Sector Industrial em um
depósito levando em consideração as características do local e o tempo de armazenamento e,
em especial, avaliar as diferenças de temperatura, a humidade e a poluição ambiental.
O armazenamento deve ser feito da seguinte maneira:
- Colocar a Central em um local fechado;
- Proteger a Central contra pancadas e tensões;
- Proteger a Central conservando-a em um ambiente adequado com uma temperatura
compreendida entre 5 °C e 50 °C e humidade relativa compreendida entre os 20% e os
60% sem condensação e protegida dos agentes atmosféricos para evitar o
deterioramento dos equipamentos.
- Evitar que a Central entre em contacto com substâncias corrosivas;
- Evitar a exposição à luz.
Aconselhamos de limitar o tempo de inatividade; conservar por um período não superior a 6
meses.

(imagem de exemplo, içamento das guias) (imagem de exemplo, içamento dos olhais)
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 10 de 24

(imagem de exemplo, içamento do fundo do reservatório)


Central Sector Industrial Revisão 3 Página 11 de 24

10.4. LIGAÇÕES
No que diz respeito as ligações hidráulicas, deve-se utilizar uniões e tubos idóneos e de boa
qualidade, corretamente dimensionados para não causar perda de carga ou excessivas
obstruções.

Atenção: Não ligar a Central sem ter correctamente ligado os tubos de entrada e
saída dos líquidos, já que em tais condições poderia causar riscos para o
operador e para o ambiente.
Ficam a cargo do Cliente eventuais dispositivos de segurança, previstos pela Lei
e pelas Normas técnicas no local e no momento da instalação, a serem
incorporados:
- As linhas de alimentação de energia da Central;
- Ao circuito oleodinâmico da Central;
- Ao circuito de filtragem.

A ligação elétrica de todos as partes que o requerem (motor elétrico, permutadores de calor;
indicadores de obstruções, termóstatos, pressóstatos, etc.) deve ser realizada sob cuidado e
responsabilidade do Fabricante da Máquina.
Todos os componentes elétricos devem ser alimentados considerando:
- As Leis e as Normas técnicas no local e no momento da instalação;
- Os dados indicados nas placas;
- Os dados indicados em cada componente;
- As informações de eventuais certificados, manuais ou folhas informativas de cada
componente.

Perigo: As caixas eléctricas ou de qualquer forma ou vãos que estão a conter


material eléctrico devem sempre serem fechados depois de terem sido feitas as
ligações e antes de ligar os cabos à alimentação eléctrica.
Fazer a ligação de terra da Central e/ou dos seus componentes.

Caso a Central venha sem dispositivo de ligação, de parada, de parada operacional e de


emergência é necessário que o Fabricante proceda a sua colocação em uma posição facilmente
acessível e segura e sem prejudicar a possibilidade de mexer neles.
A Máquina deve ser projetada e construída de forma que os comandos de parada, incluídos os
dispositivos de parada de emergência, possam bloquear não somente a Máquina mas também
todas as Centrais e componentes fornecidos pela Hydroven S.r.l.
Em caso de incorporação da Central e /ou seus componentes na Máquina combinada o
Fabricante da mesma deve prever que cada elemento possa ser utilizado separadamente sem
que os outros elementos constituam um risco para pessoas, animais ou coisas expostas.

Perigo: A Central deve ser incorporada em Máquinas que não emitam radiações
tais que criem mal funcionamento e de qualquer forma se devem respeitar em
todo caso as Leis e as Normas de referência.

11. LIGAÇÃO DA INSTALAÇÃO

11.1. CONTROLO DO RESERVATÓRIO


O reservatório é um componente particularmente exposto a impurezas e sujidade que se
podem introduzir no mesmo durante o transporte da Central para o local de instalação ou
durante os períodos de armazenamento intermediário que eventualmente ocorrem.
Pode além disso ocorrer que no momento da própria instalação as uniões dos tubos de retorno
fiquem abertos (e logo expostos à poluição) por períodos prolongados.
Por estes motivos é absolutamente necessário que antes de colocar óleo no reservatório seja
feito um controlo do estado deste, e se necessário seja feita uma limpeza.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 12 de 24

11.2. PASSAGEM DO FLUXO


A limpeza da instalação deve ser efetuada mediante passagem de fluxo ao primeiro arranque.
Além disso, é oportuno repetir este procedimento cada vez que a instalação está contaminada,
ou realizar operações de manutenção.
A melhor maneira de realizar uma passagem de fluxo é através do uso de uma unidade
preparada para esta função, dado que a central é fornecida pelo Fabricante; a bomba da
unidade deve gerar um caudal maior do que o normalmente garantido pela bomba da central;
além disso, atuadores e válvulas da instalação deveriam ser contornados.
Para realizar uma passagem de fluxo devem-se adotar algumas medidas:
- Os filtros devem possuir uma capacidade filtrante de pelo menos 10µm;
- Utilizar o mesmo tipo de fluido que irá ser utilizado na central; caso contrário, existe o
risco que o fluido utilizado durante a passagem com o fluxo interage com o fluido
sucessivamente introduzido na instalação alterando as propriedades físico-químicas;
- Acertar-se de que o fluido utilizado não seja contaminado;
- Controlar os indicadores de obstruções dos filtros da central e substituir os elementos
filtrantes que precisassem; uma vez executada a passagem de fluxo, substituir os
elementos filtrantes;
- Efetuar a passagem de fluxo a baixas pressões;
Por fim, deve-se examinar o fluido para verificar o nível de contaminação do mesmo e,
eventualmente, proceder de novo a passagem de fluxo.
Se pensa utilizar a central para realizar a passagem de fluxo da instalação, respeitar o indicado
nos parágrafos seguintes e no capítulo 12 COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO destas
instruções.

11.3. ENCHIMENTO DO RESERVATÓRIO


Já que o óleo hidráulico é o fluido através do qual é veiculada e transmitida a potência, é de
fundamental importância que este seja de boa qualidade.
ecomendamos, durante o enchimento, o uso de um filtro com poder filtrante de 10µm
absolutos.
Para fazer o enchimento, é necessário abrir a tampa de carga do óleo, ou se presente no lugar
desta, um tubo respirador ou filtro de ar, remove-lo abrindo o colar de fixação. Fazer então o
enchimento através do tubo apenas aberto, enchendo o reservatório até quando o indicador de
nível visual e/ou eléctrico sinalize o nível máximo.
Quando acabar esta operação aparafusar novamente a tampa de carga ou arrumar o filtro de
ar ou o tubo respirador na posição inicial tendo o cuidado de apertar adequadamente o colar
do tubo.
Para substituir o óleo, esvaziar o reservatório e deixar defluir o óleo colocando-o em um
recipiente adequado.

Atenção: Durante o enchimento observar escrupulosamente a limpeza para


evitar a contaminação do óleo hidráulico.
Na primeira ligação, o óleo hidráulico será bombeado no sistema, portanto o
nível do reservatório pode diminuir de forma sensível, logo efetuar um oportuno
reabastecimento com a Central desligada.

11.4. ESQUEMA DO PROCEDIMENTO RECOMENDADO DE ENCHIMENTO


Central Sector Industrial Revisão 3 Página 13 de 24

11.5. ÓLEO HIDRÁULICO


O óleo hidráulico, alem de permitir a transmissão de energia no sistemas que prevêem o uso
como fluido funcional, faz também a lubrificação de todos os órgãos em movimento presentes
no próprio circuito. Isto cria um manto de lubrificante resistente as grandes solicitações que se
manifestam entre as superfícies deslizantes, especialmente nos órgãos mais solicitados das
instalações hidráulicas de alta pressão hidrostática.
O óleo hidráulico para poder satisfazer as exigências de funcionamento da Central, deve
possuir as seguintes propriedades fisico-químicas:
fisico
- Elevado índice de viscosidade;
- Poder anti-ferrugem;
- Poder anti-corrosão;
- Estabilidade à oxidação;
- Resistência à oxidação;
- Estabilidade térmica;
- Óptima demulsividade;
- Propriedade anti-desgaste;
desgaste;
- Óptima filtrabilidade;
- Propriedade antiespuma;
- Compatibilidade borrachas: s componentes em elástomeros (borracha) para as
guarnições e para as mangueiras exigem uma compatibilidade com o óleo hidráulico em
circulação senão podem se romper em tempos rápidos. O grau de compatibilidade entre
o elastómero e o óleo depende da composição química.

Notas:: Aconselhamos um fluido hidráulico ISO 6743-4


6743 (DIN
DIN 51524); para outros
fluidos entrar em contacto com o nosso Sector Técnico.

11.6. LIGAÇÃO ÁGUA


Caso a Central ou a máquina a qual será incorporada fosse equipada com permutador de calor
água-óleo,
óleo, aconselhamos o uso de água com pouco calcário para evitar acumulação do
mesmo; se o circuito do permutador for ligado a rede hídrica, aconselhamos uma verificação
periódica de tais acumulações; para esta ligação recomendamos o uso de mangueiras.
Para qualquer outra informação de carácter técnico sobre o uso do permutador,
permutador, consultar as
informações indicadas em eventuais manuais ou fichas de informação de cada componente.

11.7. LIGAÇÃO ELÉTRICA


Se existe, o quadro eléctrico deve ser ligado à alimentação eléctrica com cabos dimensionados
de acordo com a potência absorvida e a tensão de rede; estes dados estão indicados na placa
de identificação da Central. Se o quadro já tiver o cabo de alimentação com o relativo pino,
este deve ser ligado exclusivamente a uma tomada interbloqueada conforme as Leis e Normas
no local e no momento
omento da instalação.

12. COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO

12.1. PESSOAL PARA A COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO


Na operação de colocação em funcionamento da Central devem estar presentes técnicos
qualificados e diretamente encarregados de tal operação.

12.2. ANTES DA COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO


Antes da colocação em funcionamento, se presente, encher as bombas de palhetas ou os
pistões com o fluido contido no reservatório esta operação é necessária para evitar que os
grupos bombeadores e os rolamentos trabalhem a seco.

Perigo: A colocação em funcionamento da Central e a consequente pressão do


óleo comporta o movimento das partes móveis submetidas. Fica a cargo do
Fabricante da máquina colocar em acto todos os procedimentos para evitar
danos a pessoas, animais e coisas.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 14 de 24

Notas:: Durante as operações de transporte e/ou armazenamento a bomba de


engrenagens poderia esvaziar-se
esvaziar se e, portanto poderia tornar-se
tornar necessário
desapertar ou desmontar completamente a válvula de máxima pressão, ligar a
central até quando se veja sair óleo da cavidade
cavidade de alojamento da própria
válvula. A este ponto, deve-se
deve se desligar a central e remontar a válvula de máxima
pressão com um torque de aperto de 45÷50Nm.
45÷50Nm

Atenção: A operação de enchimento da bomba deve ser feita por pessoal


qualificado e de qualquer forma com a alimentação eléctrica desligada.
A operação de desmontagem e remontagem da válvula de máxima pressão deve
ser feita por pessoal qualificado.

12.3. FUNCIONAMENTO
Colocar em descarga a válvula de máxima pressão pilotada que fica na tubagem de descarga
de forma a permitir a ligação com a bomba vazia.
Ligar por breves instantes a impu lsos o motor de ligação da bomba e verificar o correto
sentido de rotação da mesma; se o sentido for correto, manter a bomba em funcionamento
para controlar a vedação do sistema.
As válvulas de comando e usos devem ser colocadas em funcionamento com pressão reduzida,
e se for possível também com caudal reduzido, para evitar danos devidos a erros durante a
ligação oleodinâmica e elétrica da Central.
A este ponto deve-se se efetuar a evacuação do circuito:
circuito de fato, o ar pode causar maus
funcionamentos além do desgaste acelerado dos componentes. Para facilitar essa operação
deve-se
se instalar torneiras de purga; em alternativa devem-se
devem se desapertar as uniões dos
atuadores. Para verificar que o sistema esteja completamente livre do ar, fazer mais de um
ciclo em todos os componentes instalados tendo o cuidado de iniciar as operações com todos
os atuadores retraídos. Para compreender quando a instalação está completamente evacuada,
deve-se
se observar se da união ao ou torneira de purga sai espuma ou formam-se
formam bolhas; pode-
se considerar que a instalação está
está completamente evacuada quando sai um veio de fluído
límpido e contínuo.
Uma vez verificado que não há ar no circuito, controlar novamente o nível do reservatório e
eventualmente acrescentar o óleo necessário.
Depois de verificar que os movimentos previstos
previstos ocorrem corretamente, pode-se
pode aumentar os
valores de pressão e de caudal até os valores do projeto.
Durante as operações de colocação em funcionamento, deve-sedeve se ter sob controlo os seguintes
parâmetros:
- Nível do fluido no reservatório;
- Temperatura do fluidoido no reservatório;
- Vedação dos componentes da Central relativamente a possíveis fugas;
- Nível de ruído;
- Temperatura do corpo da bomba (se a bomba for externa);
- Contaminação dos filtros;

12.4. PARAGEM
se desativar se presentes, todas as válvulas e eletroválvulas, de
Quando para a Central, deve-se
forma a evitar movimentos incontrolados na próxima ligação.

13. MANUTENÇÃO

13.1. PREMISSA
Uma Central instalada correctamente, ligada e em funcionamento seguindo as indicações
dadas, garante um longo tempo sem necessidade de intervenções
intervenções particulares; necessita de
qualquer forma de cuidados de manutenção simples a serem feitas. Condições essenciais para
uma correta gestão da Central deve ser o controlo do fluido operante que desempenha a
importante tarefa de transmitir a potência; entre as causas principais de um fora de serviço ou
de uma avaria encontramos o bloqueio de equipamentos depois de gripagens ou rupturas,
causadas por desgaste, envelhecimento ou contaminação do óleo hidráulico. O que causa esta
degradação ao óleo são principalmente
principalmente o uso do mesmo por um período superior as
prescrições e/ou a falta de substituição do filtro.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 15 de 24

13.2. INSPEÇÃO INTERNA


Controlar o nível do fluido no reservatório: se este desce, significa que existem perdas por
fugas externas. O nível pode descer também depois de manutenções que causaram introdução
de ar no circuito, o nível desce quando o ar é expurgado. Ao contrário, um nível que tende a
subir sinaliza a probabilidade que no circuito tenha entrado água ou pelo alto grau de
humidade presente no ambiente ou pelo mau funcionamento devido ao permutador de calor
água-ar; caso esteja presente verificar o correcto funcionamento.

13.3. MANUTENÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES


É importante que as manutenções sejam feitas em ambiente limpo e sem poeiras. Se for
necessário remover momentaneamente alguns componentes, esses devem ser protegidos
fechando as conexões com tampas de protecção, que serão removidas no momento da ligação
dos mesmos à Central.

Atenção: Se durante a manutenção for necessário o uso de peças


sobressalentes para efectuar reparações, verificar sempre que as guarnições não
tenham sido armazenadas em locais expostos à luz; essa de facto é causa de
precoce envelhecimento destes componentes.

13.3.1. TROCA DO ÓLEO HIDRÁULICO


A substituição do óleo hidráulico deve ser feita usando óleo do mesmo tipo daquele
precedentemente utilizado. Efectuar o reabastecimento toda vez que o nível chega no mínimo
(não permitir em nenhum caso que o nível da Central em função desça abaixo de tal nível),
utilizando para isto óleo da mesma marca e tipo daquele já presente, para evitar que a
interacção dos fluidos quimicamente diferentes possam causar mutações das características
físicas e funcionais da mistura.

13.3.2. FILTRO EM ASPIRAÇÃO


O filtro em aspiração foi estudado para ser montado na linha de aspiração completamente
imergido no reservatório de óleo. É constituído de uma rede metálica com malha muito
pequena.
Para a sua substituição, caso o filtro estivesse fixado no reservatório, proceder da seguinte
maneira:
- Desligar a Central Sector Industrial da alimentação elétrica;
- Esvaziar o reservatório de óleo através do furo de descarga;
- Remover a tampa do reservatório de fluido hidráulico;
- Remover o filtro de aspiração desaparafusando com a ferramenta adequada;
- Montar o filtro novo usando a ferramenta adequada e um adequado torque de aperto;
- Recolocar a tampa no reservatório;
- Recolocar o óleo precedentemente tirado.
Para a sua substituição, caso o filtro estivesse fixado na tampa, proceder da seguinte maneira:
- Desligar a Central Sector Industrial da alimentação elétrica;
- Esvaziar o reservatório de óleo através do furo de descarga;
- Remover a tampa do reservatório de fluido hidráulico;
- Remover o filtro de aspiração desaparafusando com a ferramenta adequada;
- Montar o filtro novo usando a ferramenta adequada e um adequado torque de aperto;
- Recolocar a tampa do reservatório.

13.3.3. FILTRO NA ALIMENTAÇÃO


O filtro na alimentação foi estudado para ser montado na linha de alimentação do óleo (linha
de pressão), tem a tarefa de limpar o óleo na saída da bomba.
Está equipado com um indicador diferencial do tipo elétrico ou visual ou visual-elétrico que
sinaliza um entupimento.
Quando tal dispositivo indica que o filtro está obstruído, deve-se proceder a substituir o
elemento filtrante.
Para a substituição agir da seguinte maneira:
- Verificar que a linha onde está montado o filtro não esteja sob pressão.
- Desligar a Central Sector Industrial da alimentação elétrica;
- Colocar um recipiente, debaixo do próprio filtro, com capacidade suficiente para conter
eventuais saídas de óleo;
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 16 de 24

- Desaparafusar o recipiente (colocado na parte inferior do filtro) do elemento filtrante da


cabeça do filtro movimentando a parte hexagonal colocada na parte inferior;
- Extrair o cartucho do recipiente;
- Esvaziar o recipiente e limpar internamente;
- Verificar a correta posição da guarnição de vedação e verificar a integridade
- Colocar um novo cartucho no recipiente e aparafusar este último verificando o correto
aperto;
- Ligar a Central e expelir o ar através dos respiros de purga;
- Verificar que não passe óleo do filtro.

13.3.4. FILTRO NO RETORNO


O filtro no retorno foi estudado para ser montado na linha de retorno do óleo (linha de baixa
pressão), tem a tarefa de limpar o óleo antes que este volte ao reservatório.
Está equipado com um indicador diferencial do tipo elétrico ou visual ou visual-elétrico que
sinaliza um entupimento.
Quando tal dispositivo indica que o filtro está obstruído, deve-se proceder a substituir o
elemento filtrante.
Para a substituição agir da seguinte maneira:
- Verificar que a linha onde está montado o filtro não esteja sob pressão.
- Desligar a Central Sector Industrial da alimentação elétrica;
- Controlar que a linha de descarga esteja vazia;
- Remover os parafusos de fixação e levantar a tampa do filtro;
- Extrair o cartucho e a guarnição inferior de vedação;
- Colocar a guarnição e o cartucho novo;
- Recolocar a tampa verificando que a mola esteja colocada corretamente;
- Apertar os parafusos de fixação com uma sequência a "a cruz" e com um torque de
aperto idóneo e igual para todos os parafusos.

13.3.5. FILTRO DE AR – TUBO RESPIRADOR AR – TAMPA CARREGAMENTO ÓLEO


O filtro de ar pode ser constituído de acordo com os usos de uma tampa de carga óleo ou de
um tubo respirador de ar, foi estudado para filtrar e depurar o ar trocado entre o reservatório
e a atmosfera externa, quando se verificam variações do volume do fluido. Se a Central for
dotada deste componente, para a sua manutenção é necessário proceder da seguinte maneira:
- Desligar a Central Sector Industrial da alimentação elétrica;
- Desaparafusar a porca de orelhas ou o parafuso colocado na parte alta do componente;
- Remover a tampa e depois a massa filtrante;
- Limpar o cartucho com ar comprimido (de dentro para fora) ou substituir caso esteja
deteriorada.

13.3.6. PERMUTADOR AR-ÓLEO


O permutador de calor ar-óleo é usado para o arrefecimento dos circuitos oleodinâmicos
usando, como fluido de arrefecimento, o ar do ambiente enviado para a massa radiante de
uma ventoinha acionada por um motor elétrico ou hidráulico.
É bom prestar uma atenção particular a limpeza da massa radiante para garantir uma natural
troca de ar, e evitar uma diminuição da eficiência térmica.
Para a manutenção deste dispositivo deve-se:
- Verificar que a linha onde está montado o permutador não esteja sob pressão;
- Desligar a Central Sector Industrial da alimentação elétrica;
- Controlar que a linha onde está montado o permutador esteja vazia;
- Para a limpeza do lado do óleo, o permutador deve estar desmontado. A sujidade pode
ser removida passando um fluxo em contra corrente de um produto desengordurante,
compatível com o alumínio. Realizar uma lavagem com óleo hidráulico antes de religar
o produto à Central;
- Para a limpeza, do lado do ar, pode ser feita com ar comprimido ou água, com direcção
do jacto paralelo as alhetas para não danificar. A sujidade oleosa ou graxa pode ser
removida com um jato de vapor ou água quente. Durante esta operação o motor
eléctrico não deve estar ligado à alimentação eléctrica, ou deverá ser adequadamente
protegido.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 17 de 24

Atenção: Para realizar uma correcta manutenção do permutador ar-óleo seguir


as instruções indicadas pelo Fabricante do mesmo.

13.3.7. PERMUTADOR ÁGUA-ÓLEO


O permutador de calor água-óleo é usado para o arrefecimento dos circuitos oleodinâmicos e é
normalmente inserido nas linhas de retorno.
É boa norma prestar particular atenção na limpeza do componente para evitar uma diminuição
da eficiência térmica.
Para a manutenção deste dispositivo deve-se:
- Verificar que a linha onde está montado o permutador não esteja sob pressão;
- Desligar a Central Sector Industrial da alimentação elétrica;
- Controlar que a linha onde está montado o permutador esteja vazia;
- Para a limpeza do lado do óleo, o permutador deve estar desmontado. A sujidade pode
ser removida mediante passagem do fluxo de percloretilene feito circular em contra
corrente por cerca de 30 minutos. Proceder então a eliminação dos resíduos passando
o fluxo com água quente;
- Para a limpeza do lado água, é aconselhável uma periódica inspecção do circuito água a
fim de eliminar eventuais traços de calcário ou outras impurezas que ficam depositadas
dentro dos tubos. Esta operação se faz facilmente retirando somente a base e
procedendo ao escovamento dos tubos.

Atenção: Para realizar uma correta manutenção do permutador água-óleo deve-


se seguir as instruções do Fabricante do mesmo.

13.3.8. ACUMULADOR
No período de funcionamento deve-se verificar a manutenção da pressão de pré-carga.
O primeiro controlo deve ser feito depois das primeiras 40 horas de trabalho da Central.
Se não se encontram perdas é bom realizar controlos periódicos como indicado no parágrafo
Errore. L'origine riferimento non è stata trovata.13.4 TABELA DE CONTROLOS E
VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS .
Para usos pesados a verificação deve ser feito pelo menos mensalmente.
Para a manutenção deste dispositivo deve-se:
- Verificar que a linha onde está montado o acumulador não esteja sob pressão.
- Desligar a Central Sector Industrial da alimentação elétrica;
- Controlar que a linha onde está montado o acumulador esteja vazia;

Atenção: Toda e qualquer manutenção deve ser feita somente e exclusivamente


por pessoal qualificado, dotado de equipamento de pré-carga e controlo idóneas
e controlado por pessoal técnico responsável.
Para realizar uma correta manutenção do acumulador seguir as instruções
indicadas pelo Fabricante do mesmo.

13.3.9. INSERTO ELÁSTICO


É uma junção de ligação em poliamida ou mistura de acrilonitrilo-butadieno entre o eixo do
motor e o eixo da bomba que tem a função de transmitir o movimento e o torque mecânico.
Este deve:
- Suportar desalinhamentos angulares;
- Suportar desalinhamentos radiais;
- Suportar desalinhamentos axiais;

Substituir o inserto elástico somente no caso em que esteja danificado utilizando uma peça
sobressalente fornecida pelo Fabricante.

13.3.10. MOTOR ENDOTÉRMICO


O motor endotérmico, visto a sua complexidade e as particulares condições de uso ao qual é
submetido, precisa de uma cuidadosa e periódica manutenção que garante o correcto
funcionamento. A complexidade do motor requer que o pessoal da manutenção tenha
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 18 de 24

específicas competências mecânicas, eletro-eletrónicas e hidráulicas. As operações de


manutenção do mesmo deverão, portanto, serem feitas exclusivamente por pessoal
especializado.

Atenção: Para realizar uma correta manutenção do motor endotérmico seguir as


instruções indicadas pelo Fabricante do mesmo.

13.4. TABELA DE CONTROLOS E VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS RECOMENDADAS

Controlo a cada Revisão cada Revisão completa


Verificações periódicas Instalação
1-2 meses ano a cada 5 anos
VEDAÇÃO GUARNIÇÕES
1 ⊗ ⊗ ⊗ ⊗
VÁLVULAS
2 NÍVEL DO ÓLEO ⊗ ⊗ ⊗
3 CONDIÇÕES DO ÓLEO ⊗ ⊗ ⊗
EFICIÊNCIA DA PROTEÇÃO
4 ⊗ ⊗ ⊗
DO MOTOR
EFICIÊNCIA DA PROTEÇÃO
5 DO PERMUTADOR AR- ⊗ ⊗ ⊗
ÓLEO
6 FILTROS ⊗ ⊗ ⊗
7 INDICADOR DIFERENCIAL ⊗ ⊗ ⊗
8 PRESSÃO ACUMULADORES ⊗ ⊗ ⊗
CONTROLO TORNEIRA
9 ⊗ ⊗ ⊗
MANÓMETRO
10 VEDAÇÃO ÓLEO GERAL ⊗ ⊗ ⊗
11 PLACAS E ESQUEMAS ⊗ ⊗ ⊗
12 VEDAÇÕES ⊗ ⊗ ⊗
13 ALARME ⊗ ⊗ ⊗ ⊗
14 INSERTO ELÁSTICO ⊗
15 MOTOR ENDOTÉRMICO ⊗ ⊗ ⊗ ⊗
16 REVISÃO TOTAL ⊗ ⊗

13.5. PROCEDIMENTOS PARA AS VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS

1. Vedação guarnições válvulas: Quando terminar esta instalação e nas visitas de


manutenção controlar a vedação das guarnições das válvulas verificando que a
temperatura do óleo seja igual aquela ambiente. olocar em pressão a instalação e
verificar que no intervalo de 5 minutos a pressão indicada no manómetro (ou do
dispositivo de medição da pressão) não desça mais de 10 bar.
2. Nível do óleo: verificar que durante o funcionamento normal da instalação, o nível do
óleo não desça nunca abaixo do mínimo (filtro de aspiração ou aspiração bomba
completamente coberto de óleo).
3. Condições do óleo: Controlar visualmente que o aspeto do óleo (cor) não esteja
modificado. Uma vez por ano é oportuno descarregar do fundo do reservatório um
pouco de óleo e controlar a limpeza.
4. Eficiência da proteção do motor: Controlar a boa eficiência da protecção do motor.
5. Eficiência da proteção do permutador ar-óleo: Controlar a boa eficiência da proteção do
permutador ar-óleo.
6. Filtros: Controlar os filtros montados na Central Sector Industrial e se necessário
substituir. Seguir o indicado nos parágrafos; 13.3.2 FILTRO EM ASPIRAÇÃO 13.3.3
FILTRO NA ALIMENTAÇÃO; 13.3.4 FILTRO NO RETORNO.
7. Indicadores diferenciais: Controlar que o indicador diferencial de tipo elétrico ou visual
ou visual-elétrico funcione corretamente. Para os indicadores de tipo visual ou visual
elétrico pressurizar (1÷3 bar) a entrada para poder ver a ligação do componente. No
que diz respeito aos indicadores elétricos ou visual-elétricos efetuar um teste através
do tester para verificar que as ligações elétricas estejam a funcionar.
8. Pressão Acumuladores: Seguir o indicado no parágrafo 13.3.8 ACUMULADOR.
• Controlo torneira manómetro: Controlar que com a torneira fechada o manómetro não
indique pressão.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 19 de 24

9. Vedação óleo geral: Controlo geral dos vários componentes instalados: tubos, uniões de
tubos, válvulas, bloqueios, etc. verificar que não haja perdas de óleo devido a fugas;
verificar também o bom estado de conservação, não devem apresentar sinais de danos.
10. Placas e esquemas: Verificar que estejam colocados nos locais oportunos todas as
placas e esquemas necessários : placa do óleo, cartaz de instrução manobra a mão,
esquema elétrico, esquema hidráulico com indicação dos tubos usados, cartaz com
instruções em caso de interrupção prolongada na utilização, etc.
11. Vedações: Controlar que eventuais vedações não tenham sido removidas.
12. Alarme: Na presença de dispositivos de alarme verificar a efectiva funcionalidade.
13. Inserto elástico:Controlar a integridade do inserto elástico;
14. Motor endotérmico: Seguir o indicado no parágrafo 13.3.10 MOTOR ENDOTÉRMICO.
15. Revisão completa: É oportuno que pelo menos a cada 5 anos, ou antes se as condições
gerais da instalação são graves, seja efetuada uma revisão completa dos equipamentos
oleodinâmicos. Esta deve restabelecer e tornar eficientes todos aqueles componentes
que com o tempo possam ter sofrido alterações por envelhecimento ou poluição, em
especial o óleo. A revisão pode ser efetuada por pessoal especializado da Hydroven
S.r.l.

Atenção: Durante as operações de manutenção e limpeza seguir


escrupulosamente as indicações de perigo contidas na ficha de segurança e
ambiente do óleo utilizado.
Não intervir na Central e/ou partes dos componentes com o circuito em pressão
e com a alimentação elétrica ligada.
Tais operações devem ser realizadas somente e exclusivamente por pessoal
qualificado e controladas pelo pessoal técnico responsável.

14. DEMOLIÇÃO

Aquando da Demolição será necessário separar as partes de material plástico dos


componentes elétricos, que devem ser enviados para a recolha seletiva no respeito da
Normativa vigente.
No que diz respeito a massa metálica, é suficiente proceder a subdivisão entre as partes em
aço e aquelas em outros metais ou ligas, para um correto envio a reciclagem por fusão. A
operação de demolição não apresenta riscos particulares, desde que seja feita por pessoas
suficientemente preparadas e dotadas dos meios adequados.
Para obter informações sobre o ponto de colecta mais próximo, aconselhamos de contactar as
entidades competentes em matéria.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 20 de 24

15. ELIMINAÇÃO RECICLAGEM

Para a eliminação destes materiais:


- Central e/ou partes que a compõem:
- Material tratado
- Resíduos de operações de manutenção
em todos os países existem regulamentações específicas para assegurar a proteção do meio
ambiente. O cliente deve obrigatoriamente conhecer as leis em vigor no seu país e de
trabalhar de modo a cumprir com essas leis.

Informações ecológicas: No fim da vida operacional da Central os


componentes dela não devem ser jogados fora como lixo comum, mas devem ser
colocados nos recipientes apropriados para a diferenciação correcta.

Informações ecológicas: Utilizar o óleo segundo a boa prática de trabalho,


evitando de deixar o produto no ambiente. Os principais constituintes do produto
devem ser considerados “inerentemente” biodegradáveis, mas não
“prontamente" biodegradáveis: Portanto podem resultar moderadamente
persistentes, principalmente em condições anaeróbicas. O óleo não é solúvel em
água. Flutua e forma uma película na superfície. O danos nos organismos
aquáticos é de tipo mecânico (imobilização e aprisionamento).

Informações ecológicas: No fim da vida operacional os componentes


evidenciados pelo símbolo do lixo com o X (ver imagem ao lado) não devem ser
descarregados como lixo comum, mas devem ser eliminados em recipientes
apropriados para a eliminação de material eléctrico ou electrónico.
De acordo com as próprias características intrínsecas, os materiais que
constituem os vários componentes poderiam ser reciclados e, portanto,
recomendamos no caso de demolição de seguir o capítulo 144 DEMOLIÇÃO.

16. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS

16.1. ÓLEO HIDRÁULICO


O óleo hidráulico não é classificado como perigoso para o ambiente de acordo com os critérios
fixados pela União Europeia; todavia, é oportuno prestar atenção já que existe um baixo risco
de incêndio.
Pode formar misturas inflamáveis ou queimar somente se aquecidos a temperaturas superiores
ao ponto de ignição. O contacto repetido e prolongado, se acompanhado de pouca higiene
pessoal, pode causar vermelhidão da pele, irritações e dermatites de contacto pelo efeito
desengordurante.
O contacto com os olhos pode causar vermelhidão e irritações.
A ingestão acidental de pequenas quantidades pode causar náusea, mal estar e distúrbios
gástricos. Dada as características organolépticas do produto, a ingestão de grandes
quantidades se considera improvável.
O produto tem uma tensão de vapor baixa, que a temperatura ambiente não é suficiente para
produzir uma significativa concentração de vapores.
Em casos particulares (uso a temperaturas elevadas, ou para operações que geram borrifos ou
nevoeiro), a exposição a altas concentrações de vapor, particularmente em ambientes
fechados ou não ventilados adequadamente, pode provocar irritação nas vias respiratórias,
náusea, mal estar e atordoamento.
A aspiração de substâncias petrolíferas nos pulmões pode causar uma pneumonia química;
dadas as características do produto, este risco é considerado improvável.

Pericolo: Qualquer substância, no caso de acidentes com tubos em pressão ou


similares, pode ser acidentalmente injetada nos tecidos subcutâneos, mesmo
sem lesões externas aparentes. Em tal caso deve-se conduzir o mais rápido
possível o acidentado ao hospital para os cuidados do caso.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 21 de 24

16.2. GÁS DE DESCARGA MOTOR ENDOTÉRMICO


O gás de descarga do motor endotérmico é muito nocivo e pode causar acidentes graves ou
mortais.
O sistema de descarga dos motores endotérmicos pode alcançar temperaturas elevadas. O
risco de incêndio é elevado se são colocados materiais de fácil ignição muito perto do sistema
de descarga.

Atenção: A Central Sector Industrial, se dotada de motor endotérmico, deve ser


ligada e funcionar em ambientes bem arejados, caso deva trabalhar fechado
prever sistemas de aspiração do gás de descarga.
Para qualquer operação no motor endotérmico seguir escrupulosamente as
instruções indicadas pelo Fabricante do mesmo. Todas as operações devem ser
realizadas somente e exclusivamente por pessoal qualificado e controladas pelo
pessoal técnico responsável.

16.3. LÍQUIDOS CONTIDOS EM UM MOTOR ENDOTÉRMICO


Muitos líquidos transportados em recipientes ou sistemas hidráulicos são inflamáveis e/ou
perigosos, como:
- Combustível;
- Óleo motor;
- Líquido da bateria;
- Líquido de arrefecimento.
É importante que os componentes e/ou recipientes que contêm e/ou transportam líquidos
inflamáveis e/ou perigosos estejam fixados e ligados com atenção.
Para evitar que o líquido entre em contacto com as superfícies quentes, utilizar um escudo
térmico que cubra toda a área.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 22 de 24

16.4. PERIGOS VÁRIOS

Perigo: Fica sob responsabilidade do Fabricante da Máquina predispor anteparos


idóneos em proximidade de tubos flexíveis ou rígidos, acumuladores e pontos do
sistema sujeitos a pressões particularmente elevadas e onde se apresente perigo
de explosão. Recomendamos a máxima atenção quando usar os dispositivos de
acumulação de pressão (se existentes na instalação): estes deverão ser pré-
carregados exclusivamente com gás indicado pelo Fabricante do mesmo, não
usar por nenhum motivo oxigénio, porque este pode causar violentas explosões
se entra em contacto com partículas de óleo hidráulico.

Perigo: Os tubos que ficam perto de fontes de calor (fornos, aquecedores, etc.)
devem ser oportunamente protegidas.

Perigo: O funcionamento da Central pode gerar temperaturas muito elevadas


em algumas superfícies, tanto externas quanto internas, com as quais o usuário
pode entrar em contacto, por isso deve-se prestar a máxima atenção.
Não tocar as partes quentes com as mãos nuas.
Deixar arrefecer antes de efetuar qualquer operação na Central e/ou os seus
componentes.

Proibição: É proibido remover os sistemas de proteção que impedem o acesso


as zonas perigosas e no caso de abertura ou remoção parem o movimento antes
que seja possível ter acesso às zonas em questão.

Proibição: É proibido realizar manutenção, limpeza e lubrificação nos órgãos em


movimento.

Proibição: É proibido aproximar a face, em fase de regulação e/ou manutenção,


em correspondência dos componentes nos quais deverá trabalhar.
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 23 de 24

17. INCONVENIENTES DO FUNCIONAMENTO E SOLUÇÕES

17.1. TABELA DE ANÁLISE DOS PROBLEMAS E POSSÍVEIS SOLUÇÕES

INCONVENIENTES CAUSAS PROVÁVEIS SOLUÇÕES


Regular a pressão de calibração
Controlar o desgaste nos alojamentos das vedações
Válvula de máxima Controlar a limpeza por baixo dos alojamentos das
vedações
Controlar a integridade da mola
Bomba com defeito Ver ponto B
Pressão Controlar que a vedação das guarnições das partes
insuficiente e móveis submetidas
A queda da mesma Fugas internas excessivas Controlar o desgaste das válvulas e distribuidores
com respeito ao Controlar que a viscosidade do óleo hidráulico não seja
valor previsto muito baixa
Controlar que a viscosidade do óleo hidráulico não seja
muito alta
Controlar que o dimensionamento das passagens do
Excessivas perdas de carga óleo hidráulico a jusante da Central
Controlar que as passagens do óleo não estejam
parcialmente obstruídas
Controlar que o filtro em aspiração não esteja entupido
Controlar que o tubo de aspiração não esteja obstruído
Aspiração estrangulada
Controlar que o tubo de aspiração não seja sub-
dimensionado ou com traçado tortuoso
Controlar o nível do óleo hidráulico
Controlar a vedação das uniões dos tubos de aspiração
Entrada de ar no circuito
Controlar a vedação no eixo da bomba
hidráulico Controlar que o óleo não contenha espuma
Vedi "Note" riportate nel Capitolo 12 Punto 12.2
Bomba com Não entra ar no Controlar o correto funcionamento do tubo respirador
defeito por caudal reservatório de ar no reservatório
B nulo ou inferior Controlar a integridade da junção motor-bomba
aos valores Acionamento defeituoso
Controlar a velocidade de rotação da bomba
nominais Viscosidade do óleo muito Controlar as características do óleo hidráulico de acordo
elevada com o uso
Controlar a integridade das guarnições internas da
bomba
Avarias internas na bomba Controlar a integridade dos órgãos de movimento
internos à bomba
Controlar o aperto da cabeça da bomba
Ver ponto E
Bomba gasta
Substituir a bomba
Ver ponto B (Aspiração estrangulada)
Cavitação
Ver ponto B (viscosidade do óleo muito elevada)
Bomba com rumor Ar no circuito Ver ponto B (Entrada de ar no circuito hidráulico)
C
de forma anómala Controlar os jogos dos órgãos de movimento internos à
Desgastes internos
bomba
Vibrações excessivas Verificar a correta instalação da Central
Pressão máxima muito
Controlar a calibração da válvula de máxima
elevada
Consumo de potência Controlar a eficiência da válvula de exclusão
desnecessariamente Controlar o curto-circuito no fim do ciclo

Sobreaquecimento Fugas internas excessivas Ver ponto A (Fugas internas excessivas)


D do óleo além do Excessivas perdas de carga Ver ponto A (excessivas perdas de carga)
limite Capacidade do óleo
Controlar o dimensionamento do reservatório
insuficiente
Avaliar a eficiência do permutador de calor
Arrefecimento insuficiente
Avaliar a integração de um permutador de calor
Controlar a falta de lubrificação onde prevista
Excessivos atritos
Controlar a capacidade lubrificante do óleo utilizado
Controlar a integridade do óleo utilizado;
Desgaste Óleo contendo abrasivos
Controlar a eficiência dos filtros
E excessivo dos Ver ponto D (atritos excessivos)
componentes Insuficiente lubrificação Controlar a viscosidade do óleo à temperatura de
regime
Central Sector Industrial Revisão 3 Página 24 de 24

18. DOCUMENTAÇÃO ANEXADA

Estão anexados a este manual os seguintes documentos:


- Declaração de Incorporação;
- Foto da Central Sector Industrial;
- Certificado de Teste;
- Esquema oleodinâmico;
- Lista das peças sobressalentes dos componentes oleodinâmicos.

Podem além disso ser anexados:


- Esquema Elétrico;
- Lista de peças sobressalentes dos componentes Elétricos.
- Fichas técnicas/ Manuais de uso e manutenção / Fichas informativas dos componentes;
- Declarações / Certificados de conformidade dos componentes;
- Advertências/ Generalidade dos componentes.

881B00000171 MODP08A_IND_PT_3
DECLARAÇÃO DE INCORPORAÇÃO
TRADUÇÃO DO DECLARAÇÃO ORIGINAL – De acordo com o anexo II, parte 1, secção B da Directiva 2006/42/CE e de outras Directivas aplicáveis
HYDROVEN S.r.l.
Via G. Matteotti, 2
36056 TEZZE SUL BRENTA (VI) – ITALIA
na qualidade de Fabricante, declara que a quase-máquina:
Central para fornecimento de energia oleodinâmica
Modello centrale
Modelo central
6100002414FG
Matricola
Número de série
4394/2019
Quantità lotto
Etichetta
Cantidades
2
Commessa cliente
Encomenda cliente
-

a qual esta declaração se refere, está em conformidade com os seguintes Requisitos Essenciais de
Segurança ( entre os quais o anexo I da directiva Europeia 2006/42/CE sobre a segurança da Máquinas):
1.1.3. Materiais e produtos 1.6.3. Isolamento das fontes de energia
1.1.5. Concepção da máquina com vista ao seu 1.6.5. Limpeza das partes internas
manuseamento 1.7.1. Informações e avisos apostos na máquina
1.3.1. Risco de perda de estabilidade 1.7.2. Avisos sobre os riscos residuais
1.3.2. Risco de ruptura em serviço 1.7.3. Marcação das máquinas
1.3.3. Riscos devidos a queda ou projecção de objectos
Somente no caso exista um quadro eléctrico, estão em
1.3.4. Riscos devidos a superfícies, arestas e ângulos
conformidade também os pontos:
1.5.1. Energia eléctrica
1.2.3. Arranque
1.5.4. Erros de montagem
1.2.4.1. Paragem normal
1.5.5. Temperaturas extremas
1.2.4.2. Paragem por razões operacionais
1.5.6. Incêndio
1.2.4.3. Paragem de emêrgencia
1.5.7. Explosão
1.5.9. Vibrações Somente no caso exista um motor a combustão interna,
1.5.10. Radiações estão em conformidade também o ponto:
1.5.14. Risco de aprisionamento numa máquina 1.5.3. Outras fontes de energia que não a electricidade
Alem disso a documentação técnica pertinente foi preenchida ( em conformidade com o anexo VII parte B).
A Central em questão não deve entrar em serviço até que a Máquina final em que irá ser incorporada não
tenha sido declarada em conformidade com todas as disposições acima citadas da Directiva 2006/42/CE
sobre a segurança das Máquinas.
A quase-máquina também devem estar em conformidade com as seguintes disposições legislativas:
• Directiva da União Europeia 2014/35/UE sobre material eléctrico de Baixa Tensão (que actua no
caso de componentes que entrem no campo de aplicação);
• Directiva da União Europeia 2014/30/UE sobre a Compatibilidade Electromagnética
• Directiva da União Europeia 2014/68/UE sobre a Equipamentos sob Pressão
Com a presente o Fabricante se compromete a transmitir, em resposta a um pedido fundamentado das
autoridades nacionais competentes, , todas as informações pertinentes sobre a quase-máquina em questão.

Declaramos alem disso que a pessoa habilitada a redigir Hydroven S.r.l. - Via Matteotti, 2
esta documentação técnica é: 36056 Tezze Sul Brenta (VI)

Tezze sul Brenta, 07/11/2019 O Representante Legal:


Frigo Bruno

A língua de redação foi concordada com o Cliente da Hydroven S.r.l.


É proibida a reprodução mesmo parcial da Declaração de Incorporação se não expressamente autorizada pela Hydroven S.r.l.
COD. 885A00000171 MODP06A_PT_3

Você também pode gostar