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-Perversão: na criança, as punções são parciais (uma zona erógena ou outra), tem
satisfação parcial. No adulto, a sexualidade é integrada. Satisfação parcial que tende a
evoluir para integrada
-As figuras internalizadas são transferidas para outras relações. Acontece o tempo
inteiro, mesmo que não prestemos atenção. No setting terapêutico, utilizamos como
instrumento.
-Freud descobriu quando percebeu que as pacientes se apaixonavam por ele (amor
projetado a partir de relações paternas).
-Apaixonar-se pode ser uma forma de resistência para não entrar em contato com o
que é importante.
-Pode ser uma transferência positiva ou negativa: positiva tem a ver com amor e a
negativa com ódio.
-A histeria não é curada pelo método, mas pela relação que se estabelece.
-Atua o que não consegue simbolizar (atuação com o que não pode ser verbalizado).
-A Psicanálise não trabalha exatamente com o que é inato, mas não desconsidera.
-Existem coisas que são disposição e outras que são acaso (sorte).
-Mecanismo de defesa – formação reativa: questão amorosa que encobre o ódio, que
não pode ser mostrado (mostra o extremo oposto).
Narcisismo
-Mito de Narciso: se apaixonou pela própria imagem, sem saber que era ele
(investimento em si próprio, sem perceber que não olha para o outro - inconsciente).
-1910: escolha de objeto dos homossexuais, que tomam a si mesmos como objeto de
desejo.
-Narcisismo primário: não investe nos outros objetos; não tem contato definido com a
realidade; criança toma a si mesma como centro do mundo; só vê a realidade a partir
dela.
-Importância de manter com a família (os processos acontecem com esse contato).
-Escolha por apoio: coloca em outras relações o primeiro objeto de amor (mãe).
-Escolha narcísica: o que queria ser; parecido comigo; que enfatize minhas
qualidades. Não são tão bem definidas (geralmente homossexual, mas pode ser
heterossexual).
-A escolha por apoio é mais frequente no homem. A mulher tem uma necessidade de
amor mais narcísico (quer ser amada).
-A adoção dá certo quando existe uma extensão narcísica. A escolha por apoio é mais
fácil que a narcísica (complexa/vivência), mas esta tem que existir.
-É patológico quando o filho tem que ser o que o pai não foi (sufocante).
-Ego ideal: adulto projeta como seu ideal pode substituir o narcisismo. Temos um ideal
internalizado (filho lindo) e isso passa à vida adulta, causando uma constante
necessidade de alcançar este ideal.
-Freud foi criticado por julgarem que o analista está sempre certo (o que não faz
sentido para o indivíduo é conteúdo reprimido). Escreveu um texto, onde afirma que
apenas ajuda a pessoa a entrar em contato com a própria verdade.
-O efeito terapêutico pode se dar por que o indivíduo se recorda ou por que faz
sentido.
-Hipótese necessita de análise para não ser uma projeção do terapeuta sobre o
paciente (ver se faz sentido para a pessoa) – formas indiretas.
-Na família, também existe a ilusão (mãe ama todos os filhos da mesma forma).
-Situação de pânico não tem a ver com o perigo real (já enfrentou vários), mas sim
com os laços libidinais (laço não é tão forte, passa insegurança). Pode ser melhor se
existirem laços libidinais.
-Síndrome do pânico: rompe momentaneamente os laços libidinais.
-Se um grupo se desintegra, surge o pânico. Se não ouvem o líder, se só olham para
si mesmos. Acontece em situações triviais.
-Igreja é disciplinar.
-Quem faz diferente é considerado ruim, pois está fora dos laços libidinais (“ovelha
negra”).
-Sintoma da tosse pode ter a ver com um processo de identificação: toma o lugar da
mãe por ter o mesmo sintoma.
-Se perde um objeto, temos que elaborar o luto. A melancolia impede: prende o objeto
morto no ego. Impossibilidade de elaborar de forma saudável.
-O ego é delimitado fisicamente no sentido objetivo, mas isso não é dado de forma
subjetiva.
-Existe um desamparo inicial, e por conta dele cremos em algo maior que cuida de
nós.