Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
. i
l
N.º 2 O - Numero avulso 60 reis - 15 - IV - 1914
Editor e proprletario: MARIO ANTUNES LEITÀ O
- -1·1·- -
(
r.om11osto e J111nrM!!.7 na Tvoo1tranhla d e A. 1. da Siiva Teixeira. Successor - Rua da Can-
A EN'IRETl ISTA
Numeras publicados:
JOAQUIM LEITÃO
N.º 20 8- 5-1914
• • 11 • 11 • li. tl+ ll• U• ll • li• ll • H • ll • n • u • n • H • H • I • 11• tt• H• U . .. . ... U • 11 • 11 • U •li• U• H• n • 11• ll• U• t1 • 11 • H • 11• 11 • li • H • n • 1t• ll • n • t1 • 11• ll • ll• 1t• U• 11 • t1 • 1t • ll • 11 • U • lf+ U• I
FIALHO D'ALMEIDA
Prophetisa-nos, numa entrevista, no dia 7 de
outubr o de 1910, o que i a ser, e de facto tem
si do, a 'qepublica; e no seu leit o de morte, em
4 de mar ço d e 1911. t em a visão do naufr agio
da Patri q, ag onis ando e f~llece n.do em horri -
1
1
Esbocêto d'um retrato de Fialho -d' Almeida
- «O Fialho lambem u,e fez muito tendo occas1ao de ver como a pri-
boas referencias d'esse rapaz. Diz meira fundição da idea, era naquelle
qu e tem talento.:& mes tre já perfeita e proxima da final
Esse rapaz era Malheiro Dias, que refundição. De repente, sentimos ar-
regressava do Rio de Janeiro consa- rebatarem-nos o caderno : era Fialho,
grado no Brasil por um premio ganho córado como um escolar a qu em o
no concurso Jitterario da Semana, monitor surprehende o manuscripto
mas q ue ainda não tinha em Port u- dos primeiros verso!-' .
gal nem nome, nem publico, nem - Deixe ver ao menos os desenhos .. .
editor. A nós coube a facil missão de - Não tem que ver. Isso está uma
lhe encontrar o editor ; mas q uem co- porcaria : são méros motivos para
nhece os homens, e sobretudo os edi- relembrar o descriptivo, eu não sei
tores , não deixará de a ttribuir ao au- dese nhar - retorquin, zangado.
torisado depoimento de Fialho, - E nunca mais largo u o caderno.
tanto ou mais do que ás nossas re- Pedimos·lhe varias vezes q ue nos
ferencias de amigo e camarada de M. deixasse folhear o que elle chamava
Dias, - a brevidade com que se fe- os seus « apontamentos:& sob re a
chou o contracto para a edição dos Hespanha, e que eu vou jurar se-
cinco mil exemplares do Filho das rem publicaveis tal qu al. Recusou ,
Hervas, fabulosa tiragem a esse tem- sempre irri tado, como se irritava
po, no mercado português. sempre qu e se lhe falava na s ua per-
Não sei se, algum dia, Fialho d'Al- sonalidade litteraria.
meida teria dito a Malheiro Dias, Fizemos-lhe outro pe dido : que
tão aberto elogio como lhe fez junto désse o $eu nome para um projecto
do editor, antes. Verbalmen te, tal- que nós tivemos a candura de suppór
vez não. Para elogiar, para affü mar realisavel numa temporada que vi-
consideração intellectual ou pessoal, vêmo8 no Por to - um monumento a
Fialho reconia á penna; nas suas car- Camillo. Accedeu por telegramma. E,
tas , sim, era expansivo, directamente a seguir, mandou-nos numa carta, o
a sua timidez confundia· o, como a esboço da methodisação do estudo a
todos os timidos, n um inacessível fazer sobre Camillo Castello Branco.
displicente e imposão. Não temos aqui os nossos papeis,
Até litterariamente essa timidez o porque viria a proposito publicar esse
perseguia quando em contacto com plano do es tudo do gigante que se-
o leitor, elle tão independente e indif- roou em S. Miguel de Seide. ~fas
ferente, tão sobranceiro aos juízos tanto q uanto a memoria pôde ser res-
dos homens. Nos ultimos verões, Fia- ponsavel por u ma reconstituição de
lho d'Almeida andando pelo norte leitura feita ha bons doze annos, Fia-
de Portugal, foi cair na Galliza, e lho indicava : Camillo rom ancista ; Ca-
voltou de Já com os cadernos cheios millo polemista ; Camillo mestre de
de apontamentos. Uma vez pousou lí ngua, etc.; e desti nava, para cada'1m
distrahido um caderno d'uma d'essas dos capítulos do polychroma facetado
excursões, sobre uma caixa de livros ; do genio camilliano, o especialista que
pegámos no caderno , folheamo·lo ra- devia estuda-lo e trata-lo.
pidamente, e dé mos com, pelo meio Essas munographias, entregues a
da sua prosa inconfundível, deliciosos camillianistas, ent re os quaes me re-
esquissos de cathedraes e motivos ar- cordo estar marcado Ricardo Jorge,
chitectonicos , desenhados á penna seriam lidas na Vellada que com a
por Fialho. Lêmos ainda uma pagina, geração portuense projectavamos fa-
A ENTREVISTA 307
ENTREVIS TA
CO~I
Original do m estr e :
rio, como até mesmo para a integridade da Ninguem l hes estranha a febre de corre-
Republica. rem eropós da illusão d'um Portugal trans-
Officiaes enervartos das incoherencias dis- formado e rejuvenescido - ai ! - rejuvenes-
solutas da política, chefes hesitantes ou cre- cido por uma fórn1a que dada a incultura do
tinisados pelos sedentarismos gordos da che- povo e o seu nenhum valor como agregado
fia, solrtadl)s analphabetos com pratica d'm- pensante, nem se póde chamar rejuvenesci-
subordinações que viram applaudidas como mento, u1as sunples111ente a apparencia epbe-
cousas grandio::;as e magnanim&.s, proruoçõl'S mera · 4ue resulta d' algum córte novo de ca-
na fileira por actos de 1 evolta, precedendo as bello, e do doairo trazido por qualquer casa-
dos militares tranquillos, e provocando ipso cão que se voltou, ptirccendo novo.
facto ciumes e prefer encias irritantes, etc., São phantasistas esses, que reintegram a
tudo isto dl've ter ernado, ou estará creando, alma µortuguêsa 11a velha aspira<,:ão aventu-
um livre pensctdefri:Jmo propicio á instabili - r eira, sonbadorns d'alma celt ica convictos da
dade moral e material rlas gentes d'arrnas, e transeendencia solcnme das missõ·}s histori-
& propaganda anti-militarista que mui pela cas dos povos , e por egnal dessiminados nas
certa de todos os lados esµreita esta desor- fileiras de todvs os partido:,;, os mais liberaes
dem. como os mais n·aceionarios, os colll historia
Ao mcimio t CJ)l pr> não é melhor a disci- e os sem histMia, porque não é previleg•o
plina da~ ruas , o fnnito d'alrna das clac;ses d 'esti.; ter por correllgionarios só anjos. nelll
populares, que Lendo dcb11Lado ern poliLica mau séstro d'aquelle ter nas suas mcsóadas
por vias de facto anarchistas, pretendem só dernonios - a porcenLa~Am de bons e maus
a~ora fazei· parte da nova policia urbana (!) estando por · e1,5ual d1stribuida. nas vanas
e 111tromoter-se a julgar o pas;o;ado de certas classes da familia portul6uêsa.
fi guras do regímen transacto, generahsando E' o momento em que todas as bochechas
apupadas e pensando mesmo em fazer perse- sopram marchas do ~loria em phat1ca aos
guições, sob a inacreclitavel tolerancia do go- v encedores.
v erno republicano a dar-lhes força. l\las, dirão outros, e a intemerata nobrez'i
Nós não $abemos o alcance remoto d'es- d'al ~uns vencidos?
tes e outros frcmilos epidemicos dõ crocod1- Naquelles dias ele rratricidio as sub.;er-
lo rovol ucionario, mas sem duvida são estes viencias foram tantas que qu~m se salvar do
indicio d'uma aura ep1leptica que se não fõr atoleiro precisa ser cant•L•10 em verso he-
sustada a breve trecho, dará de si talvez roico. Ora entre os heroes legi ti mos uma
p erturbações sociais de n arca tragica. admiravel figura destaca-se : Frederico Cha-
Nestas circurnstancias não é pes,,;imismo gas, sym bulo resplandescente d'~ssa cou.:a
dizer que a Ropublica e republicanos mal supcrflua, a lealda Je; FreJenco Cha~as, que
avisados vão suppondo q 11e tres dia::; de tiros não querendo render.se em Vall0 de Zebro á
mudassem em Clára d'alm~s a estru1neira marinhagE-tn revoltada, mette no coração
d'interesses, e filosse1n. d o tango rnefitico, duas cargas de revt1lver.
atelie1· d'estatnas de Carrara. Agora é que Sacnficio roniantico, inutil como escudo
verdadeiramente o caso é grave, porque se d'uma causa perrlida, inutil como syndroma
sommam ás corrupções da monarch1a, as d'urna alma integra e orgul hosa, inutil como
cobiças da republica triurnphante, porque os protesto, inutil como exemplo •• .
grandes problenias nacionaes continuarão Mas por essa inutilidade lllesma, sacrifi-
insoluveis, por falia do 4uem nos resolva e cio sublune, lance intangivol, supremo, numa
quem nos pague, e ainda porque se a monar- epocha em que o ideal cavalheiroso se afun-
chia era infame, ao menos tinha um exercito da, e á u1ed1da quo as f;OCieda1ie:3 avançam
e uma rua tranqu11la. parece que o car acter vae retrocedendo.
E agora ..• A susceptibilidadt:l ll•.J pudôl' militar d'este
Houve na r evolU<;ão poetas de harricada marinho, como as exhalaçõt1s do nardo, fuma
que julgaram ter feito obra salubre precipi- do seu sopulchrcJ e enche o &mbit:nte heroico
tando a queda elas rumas 111onarquicas? Os de lc ~ endas.
que por esta 0himcnca oiudauça de taboleta, Quantos entenJerão o sentido d'este ca-
que ~ a sub.;;tituição u'uma rnonarcbia cons- valbe1roso aniquillamentv í
titucional por UIJla republica, arriscaram
d'1mpulsão fortuna e vidas. FIALHO D'ALMElDA .
JII
Depois d'estes períodos não houve- para o Brasil persistisse em não !o-
mos mais noticias de Fialho. brigar senão farellos dentro do caco
A vida febril, que os redac tores do da sua cumprimenteirissima conse-
«Correio da Manhã l> levaram nesses lheilia. »
trez mezes de batalha, nem deixava
tempo a cartear amigos. Era-nos, po- Bem decerto o mestre contempo-
rém, consolador penl:lar que Ramalho raneo teria provado do exílio, se a
Ortigão e Fialho d' Almeida, os primei- morte não se tem adean ta do ao sr.
ros escriptores portuguesês d'aquella Bernardino.
hora> haviam ficado . dignamen te do Mas a este, se a Republica o não
outro lado d'essa onda aven tu reira; desterrou, fez peor: matou-o. Porque
e, pensavamos uelles tranquillamente evidentemente a morte de Fialho teve
certos de que cada jurnada d'esta in- suas causas mediatas na negra appre-
tranquilla epoca nos havia de confir- hensão em que o trazia o futuro da
mar na sua esti ma d'elles. Só agora Patria.
deprehendêmos que Fialho continuou Fialho vivia já a idade desinteres-
nos jornaes: brazileiros a mal-augurar sada, a hora da renuncia. Não o soli-
da Republica. citava a gloria, que aliás lhe era fo- _
E' Annibal;Soares que, na sua bri- reira, nem tão pouco a ambição, os
lhante Chronica Politica 1, ao historiar seus cabedaes bastando-lhe e sobran-
a expulsão d'elle e 'nossa, em janeiro do-lhe.
de '191 l, conta : Nem necessidade nem despeito o
fazia ver mal a Republica.
«Mais tarde, por uma Carta de Fia- A suacondemnação deterrnina-lh'a o
lho d'Almeida para um jornal do:Bra· patriotismo, a voz do propheta pessi-
sil, viémos a saber que todos estes mista vinha-lhe do peito de grande Por-
banimentos foram :~ promovidos pelo tuguês. Consciente, esse pavor does-
nosso viridente e jovial sn r. conse- phacelamento patrio torturava-o, tão
lheiro Bernardino, o qual, logo depois nítido, tão cláro, tão mathematico lhe
e eru co nselho~ de ~ ministros, falou pareda. Torna-se a má companhia de
em se exilar tambem o insigne artista todos os momentos, o nssumpto sem-
dos Gatos caso em .. correspondencias pre presente ao seu e~piri to desenga-
nado. Longe ía a quadra da vida na-
cional em que Fialho ria ás casquina-
1 Annibal Soares, Clwonica Politica - das. Agora, a Patria não dava vonta-
P11 blicação1S~manal. , Redoeção e Act1111ni:>tra- de de rir, dava para affligi r todos os
ção1 70 -1. 0 Rua da Cancella Velha, Pol'to. homens qu e previssem, e se não con-
'
A ENTREVISTA 315
formassem, que iamos deixar de ser o cerebro do grande homem não per-
Portuguêses. dia de vista o seu supremo cuidado
E, cinco rnezes dobados sobre a de Portuguê:;. As forcas eram cada
éra do advento republicano, essa ap- vez menos, o alento já vinha em lu-
prehensào, esses arreceios de ver a fadas anciosas, mas o moribundo pa-
bandeira de Portugal mudar defini- recia não querer deixar a vida, ~por
tivamente de côr, trocando a zôna uma especie de instintiva noção que
verde por duas listras amarellas, essa lhe dissesse. como eram precisos agora
miragem de 1ucto, essa visão telepa- o seu talento e o seu amor á Pa-
tica do naufragio da nacionalidade at- tria.
tingia e ficava-se na grandeza horrível De joelhos no leito, apontando para
e solemne de um delirio agónico. os µés da cama, os cabellos empasta-
Fialho d' Almeida es tava a expirar, dos, a barba emmaranhada nas vagas
e, no delírio da agonia não se revia a do estertor, Fialho d'Almeida teve,
elle; o seu batalhar de moribundo en-tào, a mais horrorosa das agonias :
era o naufragio nacional, a perda da tremendo da visão horrível, gritava,
Patiia, o desapparecimento de Por- espavorido do sacrilegio:
tugal, a invasão es trangeira. Ao pas- - « Elles, elles ! Veem dar cabo da
so qu e no seu peito faltava o ar, Fia- Patria ! . . . matar Portugal ! . . . Por-
lho d' Almeida gemia horrorisado da tugal ! . . . elles, os republicanos ! . .. »
visão da Patria com o joelho do es- Depois, recuando o busto, a face,
trangeiro a amolgar· lhe a taboa do as mãos, recolhendo os braços, como
peito. que para se salvar do abutre, vendo
A sua figura naquelle leito de mor- que a visão avançava, gritou :
te tinha a grandeza dos sonhos sym- - «Malditos 1 Maldito~ 1... »
bolistas: por entre a bruma do delírio, E caiu morto.
•
UL T IMA PAGlt~A
Essas laudas, que falam de Fialho cional e p:ltriotico nos mnnuou estar.
d'Almcida e U.a sua malaventuracla- F.:' o jornal o nosso posto? Vamos
mente verosimil prophecia, foram co- para o jornal.
meçadas em Paris. En trementes, r e- Embora com sau<b.cle de terminar
gr essavamos a Portugal e ás nossas uma publicação <1ne tinha o seu exi to
telhas donde estavamas apartados ia assegurado, inflexivelmente a fecha -
para quatro anno!'. A viagem, com mos com essas p1lginas on:le o e ~ pirito
toda a dispersão de tempo provrncla de Fialho d' Almeida grita o perigo na-
da cleflocaçào, delongou a s ua con- cional e assignála aus portuguêses o
clusão. Ao depoi~, era mi::>ter, antes seu caminho. Não podia deparar-se-
de á rrcsença do puhlico virem est as nos mai:o; proprio íl.nal nem melhor
pnginn~ . saber se ellas seriam o fim arenga para homens que devem ba-
de um primeiro tomo, on se o termo ter-se.
da fiuhlicriçJ.o. De="pedimo-nos dos lei tores da En -
Edi tot'ii\lmente A Entrevista tinha t1 euista com a melancolia mas tambem
d e~afogac1 a viela qu e lh'a assegurava o com a firm eza de urn soluado que,
publico. H.estll va ap urar se o mo- rnuito agradado <.la sua ~asa e do:3
mento era para ou vir os outros ou seus, se despede e parte, ao ser cha-
falarmos nós, se eram as individuali- mado ás arm<1s pela Pntrb.
dades qu em tinhr\ a palavra ou se a Esta é, pois, a ultima pagina da
collect.ividadc. Ent1·euista, que não acaba por falta de
Provudamente , a hora é demasiado ' leitores, mas por ab undancia de on-
inquieta para um português se con- tras pngnas, mais renhidas , a trnvar.
fi nar na clescnnçada tarefo de publi- Escrevemo-la. com a saudade do
cação tal. A hora é de inquietação e soldaélo que, já da primeira curva da
de risco, de perturbada desorienta- estrada, diz o derradeiro adeus aos
ção : ha que clar mnis á patria do qu e seus, e, açodando o passo nunca rnnis
os en)born curiosos s ub:;idios para se alembra da familia, por só pensar
a his toria, ci ne são em regra as en- na Patria, em que a familia está
trevistas. Torna-se urgen te dever conglobada, e pela qmü vae para o
orientar , e assentar de novo praça no seu posto vencer ou morrer que é
activo. O nosso papel e a nossa mis- t ambem uma maneira de ajudar as
8ão é no jornalis mo, a vedêta de vic torias nacionaes.
todas as rcvol uções e de todas as
redempções modernas. J. L.
Des'que vi em os para a vida publica,
estivemos sempre onde o dever na- Lisboa, 3 maio 1914.
FIM
INDIOE
PAG.
Entrensta com JO.\O D'AZEYEDO COUTINHO ~·º 1) . . . • . • 7
Entrevil'lta com o notabilissimo o:;tadii:1ta hespanhol D. E UCH~~IO :J(O:-NTI~ RO
nros (N.º 2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 25
Entrevishi com o Sr. CONDE UE MANGUALDE (N.0 i~) . . . . . • 41
Entrevü;ta com o antigo :Ministro do Mcxico cm Paris, D. MIGUEL DIAZ
L(DIBARDO (~ .º 4) . . . . . . . . . . . . • · . · · 59
Entrevista com o DH. fiUXHA E roSTA (N.0 5) . . . . . . . . 69
Entrevista com FERREIRA DE ~f1~SQUrrA, ajudante do Sr. Conde de
Mangualde (N.0 6) . . . . . . . . . . • . Sõ
E ntrevista com o PADHE Dü:JllNW >S - O guerrilheiro de Cabec<'iras de
Bastos (N.0 7) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Entrevista com a Renhora l\[::>.rqueza de Rio-)faior sobre a ~ENHORA D. J U-
LIA DE BRI'l'O E CUNHA (;-{.º, 8) . . . . . . . . . . . . 123
Entrevista com o Sr. ronselhciro .J OR I~~ D' J\7'EYEDO CASTELLO BRAN-
CO (N.0 U) • . . . . . . . . . . . . . . • . • • 137
Entrevista com o PADRE A)IADEU DE YASOONCELLOS l~[AlUOTTE) .
Prinwira part<' (N.0 10) . . . . . . . . . . . . . . . . · l õ3
Entrevista com o PA DHE AMADEU DE VASCONOELLOS (MARIOTTE).
S0gnnda parte (N.0 11 ) . . . . . 1G8
Entrevista com JO,,\QFD[ OEIRA8- Historia d'uma evas?io elo prof'idio
e1']•'1
, ' •as ,AT
,, .o 1~'>) . ~ . . . . . . . . . . . . . . . . . rn1
Entrovüita com o C_,\ PJTAO-TENKN !'E DA ATL\L\D,\ BR~\ SILEJRA RR.
AJ\fERICO PDíE'N'TEL - 1\ R<'pnblica Portugueza. o a Republica Bra-
ziloira (N.0 13). . . . . . . . . . . . . . . · · · · · 211
En trevista com o DH. LT'IZ TELLER DE VAf.irOXCELL08-A foga do
presidio de R. B<',m·1h<'.· 1 t) . . . . . . . . • . . .
LT · º 22a
Entrevü;ta com .TOSE DE F.\HL\ l\ L\ClTJ\ DO, ~ecr<'tario clf' L<'gnc;::to de
8 11a l\b!!.:cstado Fic1disi-;ima - () rrconhoc1rnPnto da Hqmhlica Portngueza
(N .º l f)) . . . . . . . . . . . . . . · 236
E ntreviRta com o TEXEXTE R.ATT'"RIO PiílER, Offi<:ial da Columna de
Paiva ronceiro - Ex0rcitoR P<'rmancntrs <' )lilicias (N.0 16) . . . . 2J7
Entrevist~t com o rons<'lhf'iro .1\ YHES D'ORNELLAR, rapitâo elo ERtaclo-
1\foior - O Futuro na Política Portuguezn. e o futuro no exercito C~ ·º 17). 267
Entrevista com o PADRI~ CAE'l'ANO DOR RANTOS BA8TOS ANAO, An-
tigo Oapcllão de Lanceiros d'El-Rci- A Lri de Separaç-ílo (N. 0 18) . 277
Entrevista c:om o Oonsrlh<'iro .TORE LPCIAXO DE C.\ STHO (:N".0 Hl) . 291
Entrevü;ta com FIALHO D'AL:METI)A. (N.º 20) 303
UI tima pagina . . . . . . . . . . . . . . . . · . · 316
,
J/;!.