Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TUBULAÇÕES
Publicação D.O.U
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/1978
Alterações/Atualizações D.O.U
Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/1983
Portaria SSMT n.º 02, de 08 de maio de 1984 07/06/1984
Portaria SSST n.º 23, de 27 de dezembro de 1994 26/04/1995
Portaria SIT n.º 57, de 19 de junho de 2008 24/06/2008
Portaria MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014 02/05/2014
Portaria MTb n.º 1.084, de 28 de setembro de 2017 29/09/2017
Portaria MTb n.º 1.082, de 18 de dezembro de 2018 18/12/2018
01/2018
ANEXO I
CAPACITAÇÃO DE PESSOAL
Capacitação de Pessoal
A1.1 Para efeito desta NR, será considerado operador de caldeira aquele que satisfizer uma das
seguintes condições:
a) possuir certificado de Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras e comprovação
de estágio prático conforme item A1.5 deste Anexo;
b) possuir certificado de Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras previsto na NR-13
aprovada pela Portaria SSMT n° 02, de 08 de maio de 1984 ou na Portaria SSST nº 23, de 27 de
dezembro de 1994.
13.3.2 Para efeito desta NR, considera-se Profissional Habilitado - PH aquele que tem competência
legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção,
acompanhamento da operação e da manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras,
vasos de pressão e tubulações, em conformidade com a regulamentação profissional vigente no
País.
Capacitação de Pessoal
A1.5 Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático, na operação da própria caldeira
que irá operar, o qual deverá ser supervisionado, documentado e ter duração mínima de:
a) caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas;
b) caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas;
13.4.1.2 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 2 (duas) categorias, conforme
segue:
a) caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960 kPa
(19,98 kgf/cm2), com volume superior a 50 L (cinquenta litros);
b) caldeiras da categoria B são aquelas cuja a pressão de operação seja superior a 60 kPa (0,61
kgf/cm2) e inferior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm2), volume interno superior a 50 L (cinquenta litros)
e o produto entre a pressão de operação em kPa e o volume interno em m³ seja superior a 6
(seis).
Capacitação de Pessoal
Capacitação de Pessoal
Capacitação de Pessoal
A1.6 O estabelecimento onde for realizado estágio prático supervisionado previsto nesta NR deve
informar, quando requerido pela representação sindical da categoria profissional predominante no
estabelecimento:
a) período de realização do estágio;
b) entidade, empregador ou profissional responsável pelo Treinamento de Segurança na
Operação de Caldeira ou Unidade de Processo;
c) relação dos participantes do estágio.
Capacitação de Pessoal
A1.7 Deve ser realizada capacitação para reciclagem dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com a operação das instalações sempre que nelas ocorrerem modificações
significativas na operação de equipamentos pressurizados ou troca de métodos, processos e
organização do trabalho.
A2 - Currículo Mínimo para Treinamento de Segurança na
Operação de Caldeiras.
1.1 Pressão
Pressão (símbolo p) é a relação entre uma determinada força e sua área de distribuição.
Onde:
p é a pressão;
F é a força normal a superfície;
A é a área total onde a força é aplicada.
Onde:
p é a pressão em um ponto específico ou a Onde:
diferença entre a pressão inicial e final do sistema; p é a pressão do gás;
p é a massa específica do líquido. ; n é o número de mols do gás;
g é a aceleração gravitacional; R é a constante dos gases perfeitos;
h é a profundidade do ponto dentro do líquido. V é a o volume do gás.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
A unidade de pressão no sistema internacional (SI) é o N/m² (Newton por metro quadrado)
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2 Calor e temperatura
1.2.1 Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura
O calor é a energia térmica que passa de um corpo com maior temperatura para outro com menor
temperatura. Quando não há diferença de temperatura entre dois corpos, não existe calor.
A Temperatura é uma grandeza física escalar que pode ser definida como a medida do grau de agitação
das moléculas que compõem um corpo. Quanto maior a agitação molecular, maior será a temperatura do
corpo e mais quente ele estará e vice-versa.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2.2 Modos de transferência de calor
A transferência de calor de um corpo para outro pode ocorrer por meio de três formas:
O calor específico é definido como a quantidade de energia necessária para que 1 g de uma substância
sofra aumento ou diminuição de temperatura de 1°C.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2.3 Calor específico e calor sensível
Calor sensível
Se vários corpos com temperaturas diferentes trocam calor e estão isolados termicamente, os de maior
temperatura cedem calor aos de menor, até que se estabeleça o equilíbrio térmico. Assim, a soma desses
calores sempre é igual a zero.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2.3 Calor específico e calor sensível
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
Transferência térmica, é a transição de energia térmica de uma massa (corpo) mais quente para uma massa
mais fria. Noutras palavras, é a troca de energia calorífica entre dois sistemas de temperaturas
diferentes.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
Temperatura 174,5°C
Calor Sensível 176,4°C
Calor sensível
2.2.7 Queimadores
2. Caldeiras - considerações gerais.
2.2.7 Queimadores
2.2.7 Queimadores
13.3.1 Constitui condição de risco grave e iminente - RGI o não cumprimento de qualquer item previsto
nesta NR que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho, com lesão grave à integridade
física do trabalhador, especialmente:
d) ausência de dispositivo operacional de controle do nível de água de caldeira;
2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras.
13.3.1 Constitui condição de risco grave e iminente - RGI o não cumprimento de qualquer item previsto
nesta NR que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho, com lesão grave à integridade
física do trabalhador, especialmente:
c) bloqueio de dispositivos de segurança de caldeiras, vasos de pressão e tubulações, sem a devida justificativa técnica baseada em
códigos, normas ou procedimentos formais de operação do equipamento;
13.4.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto ou fechado, a área de caldeiras deve satisfazer
aos seguintes requisitos:
d) Ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da combustão,
para fora da área de operação atendendo às normas ambientais vigentes;
a) Dimensionamento: A seção da chaminé não deve ser inferior a da saída de gases, a
altura não deve ser inferior a das construções próximas;
b) Tampas de inspeção: A fim de promover o bom funcionamento da geradora é necessário
que existam em todas as mudanças de direção da chaminé tampas de inspeção para
permitir a limpeza periódica e prevenir o seu entupimento;
c) Vedação: Se a chaminé for bem vedada em todo o seu comprimento evitará que estas
aberturas anulem o efeito de tiragem natural;
d) Curvas suaves e sempre em aclives: Reentrâncias e trechos horizontais longos ou em
declive dificultam ou anulam a tiragem. Além disto, a tampa no alto da chaminé deve estar
bem afastada da borda da chaminé para não obstruir a saída dos gases;
e) Trechos horizontais limitados: Os segmentos horizontais devem ser na seguinte
proporção: a cada 1 metro na horizontal deve-se ter obrigatoriamente 2 metros na
vertical;
f) Isolamento térmico: Operando em temperaturas baixas a chaminé tem sua tiragem
reduzida, por isso, quanto menos calor a chaminé perder para o ambiente melhor será a
tiragem. A fim de não perder calor para o ambiente, sugere-se o isolamento térmico da
chaminé.
3. Operação de caldeiras.
13.4.3.1 Toda caldeira deve possuir manual de operação atualizado, em língua portuguesa, em local
de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:
a) Procedimentos de partidas e paradas;
b) Procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) Procedimentos para situações de emergência;
d) Procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
13.4.3.2.1 A inibição provisória dos instrumentos e controles é permitida, desde que mantida a segurança
operacional, e que esteja prevista nos procedimentos formais de operação e manutenção, ou com
justificativa formalmente documentada, com prévia análise técnica e respectivas medidas de contingência
3. Operação de caldeiras.
13.4.3.2.1 A inibição provisória dos instrumentos e controles é permitida, desde que mantida a
segurança operacional, e que esteja prevista nos procedimentos formais de operação e manutenção, ou
com justificativa formalmente documentada, com prévia análise técnica e respectivas medidas de
contingência para mitigação dos riscos elaborada pelo responsável técnico do processo, com anuência
do PH.
13.4.3.3 A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser implementados, quando
necessários, para compatibilizar suas propriedades físico-químicas com os parâmetros de operação da
caldeira, sendo estes tratamentos obrigatórios em caldeiras classificadas como categoria A, conforme item
13.4.1.2 desta NR.
3. Operação de caldeiras.
13.4.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de operador de
caldeira.
13.4.3.5 É considerado operador de caldeira aquele que satisfizer o disposto no item “A” do Anexo I
desta NR.
3. Operação de caldeiras.
4. Para caldeiras a óleo combustível, iniciar processo de aquecimento e efetuar controle de temperatura até atingir valor
8. Fazer drenagem dos indicadores e controladores de nível (garrafa e visor) e testar o sistema de segurança (alarme e
trip).
15. Verificar, onde houver, as condições operacionais do compressor de ar utilizando na atomização do combustível.
2. Interromper a alimentação de combustível, fazendo a purga da linha, uma parte para queima e o restante para uma
linha de retorno.
3. A purga da linha no caso de queima de óleo combustível pode ser feita com óleo menos viscoso, o qual não poderá
passar pelo aquecedor de óleo que devera ser desligado. Para linha de gás, esta purga poderá ser feita com injeção
6. Drenar visores de nível, fazendo os ajustes necessárias para manter a caldeira com nível operacional.
3. Operação de caldeiras.
7. Após a exaustão da fornalha, para o ventilador e abafa a caldeira fechando todos os dampers e registros de ar.
A pressão da caldeira, principalmente caldeiras de combustível líquido ou gasoso, é controlada por meio de
pressostato de pressão máxima.
3. Operação de caldeiras.
3.2 Regulagem e controle
3.2.3 de fornecimento de energia
Para que haja uma boa combustão na caldeira, a fumaça que sai da chaminé deve ser pouco volumosa e
acinzentada.
3. Operação de caldeiras.
3.2 Regulagem e controle
3.2.4 do nível de água
Um sistema operacional onde existem várias caldeiras em operação paralela possui algumas particularidades
de segurança que devem ser atendidas, a saber.
• O operador devera conhecer a rede de distribuição de vapor, seus consumidores, etc.;
• O operador devera conhecer os pontos mais críticos de bloqueio e interligação dos sistemas;
• Devera ser conhecida a flexibilidade operacional em função da disponibilidade de vapor;
• Em um sistema com varias caldeiras e necessário que cada uma delas possa ser isolada das demais; por
isto, antes da válvula principal de saída de vapor é necessária a instalação de uma válvula de retenção;
• A carga das caldeiras operando em paralelo é regulada normalmente pela controladora de pressão do
coletor
3. Operação de caldeiras.
a) Retrocessos
Este fenômeno ocorre quando a pressão interna da caldeira aumenta bruscamente a pressão ambiente na
sala das caldeiras.
Causa:
• Vazamento de sistema de alimentação de óleo, com o acumulo de resíduos de combustível inferior da
fornalha;
• Falhas no sistema de ignição
• Defeito ou falha no sistema de tiragem da caldeira;
• Tentativas de acender o queimador a partir de uma parede incandescente;
• Procedimento incorreto no acendimento da caldeira;
• Abertura de porta da fornalha de forma indevida;
• Alimentação de combustível sólidos pulverizado de maneira incorreta..
3. Operação de caldeiras.
a) Retrocessos
Como Evitar:
• Evitar o acumulo de óleo ou faz no interior da fornalha. Todo óleo que eventualmente se acumulo no piso da
fornalha deve ser retirado e a fornalha deve ser completamente vendida antes de acendê-la;
• As válvulas dos queimadores devem ser mantidas sempre em boas condições de vedação;
• Nunca tente reacender um queimador através do calor das paredes incandescentes;
• Após concluída a purga, não faça mais que duas tentativas de acendimento;
• Nunca abrir a boca da fornalha de forma brusca.
O nível de água baixo, com o calor da fornalha agindo sobre os tubos secos, provocará deformação no
invólucro, danos ao refratário, vazamento d’água e danos aos tubos.
3. Operação de caldeiras.
Causas:
• Sede da válvula de segurança esta empregada;
• Válvula de segurança desregulada;
• Válvula de segurança subdimensionada.
3. Operação de caldeiras.
1- Corrosão – provoca o desgaste do material, reduzindo a espessura da parede dos tubos, provocando, no
final, sua ruptura.
2- Incrustação – são formações cristalinas que depositam-se na superfície dos tubos reduzindo a troca
térmica e consequentemente provocando alterações na resistência mecânica do material e ocasionar sua
ruptura.
3- Arraste – É a passagem de água na fase líquida ou espuma, junto com o vapor para o superaquecedor e
o sistema de distribuição de vapor, carregando sólidos em suspensão e material orgânico.
4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras.
Externos: Internos:
• Clarificação • A base de fosfato
• Abrandamento • A base de quelatos
• Desmineralização • Sulfito de sódio
• Desgaseificação • Hidrazina
• Remoção de sílica • Soda
4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras.
13.1 Introdução
13.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para gestão da integridade
estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos
relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos
trabalhadores.
D.O.U
Publicação
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/1978
Alterações/Atualizações D.O.U
Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/1983
Portaria SSMT n.º 02, de 08 de maio de 1984 07/06/1984
Portaria SSST n.º 23, de 27 de dezembro de 1994 26/04/1995
Portaria SIT n.º 57, de 19 de junho de 2008 24/06/2008
Portaria MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014 02/05/2014
Portaria MTb n.º 1.084, de 28 de setembro de 2017 29/09/2017