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GOVERNO DE MG CONCEDE INCENTIVO FISCAL PARA

PROPRIETÁRIOS E POSSEIROS RURAIS QUE RECUPERAM,


PRESERVAM E CONSERVAM ÁREAS DE INTERESSE AMBIENTAL

O Governo de Minas assinou o Decreto Nº 45.113, de 5 de Junho de 2009, que estabelece


normas para a concessão de incentivo financeiro a proprietários e posseiros rurais, sob a
denominação de Bolsa Verde.

Serão beneficiados com o “Bolsa Verde”, os proprietários e posseiros rurais que recuperam,
preservam e conservam áreas verdes necessárias à proteção das formações ciliares, à recarga
de aqüíferos e à proteção da biodiversidade e ecossistemas especialmente sensíveis.

Terão prioridades no benefício os proprietários ou posseiros que se enquadrem na agricultura


familiar de acordo com a Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006: os pequenos produtores rurais
e aqueles cujas propriedades estejam localizadas em Unidades de Conservação sujeitas à
desapropriação e em situação de pendência na regularização fundiária.

O incentivo será pago de forma gradativa aos proprietários e posseiros que necessitem da
regularização das áreas de Reserva Legal e APP; aos que conservem ou preservem áreas no
limite estabelecido pela legislação; e àqueles que conservem ou preservem áreas acima do
limite estabelecido pela legislação em termos da regularização da Reserva Legal e da proteção
das Áreas de Preservação Permanente.

Para os proprietários ou posseiros rurais que necessitam de regularização da Reserva Legal e


da APP conforme previsão do Decreto, o benefício inclui, além do incentivo pecuniário,
insumos para apoiar a recuperação florestal sendo que a solicitação do benefício deverá ser
acompanhada da proposta técnica de adequação ambiental a ser apreciada pela Câmara de
Proteção à Biodiversidade - CPB do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM.

Para os demais casos, o subsídio será dado integralmente em auxílio financeiro a pessoas
físicas, de acordo com as gradações previstas no decreto. Os pagamentos feitos em auxílio
financeiro a pessoas físicas terão duração de cinco anos consecutivos, desde que o
proprietário ou posseiro rural mantenha a área objeto do benefício protegida e conservada,
conforme critérios previamente estabelecidos pelo Comitê Executivo do Bolsa Verde e
constatados pelo órgão competente.

A concessão do benefício poderá ser suspensa no caso da não observância das ações de
proteção e conservação previstas, e os proprietários serão obrigados ao ressarcimento das
parcelas já recebidas, mediante acordo ou via judicial.

O Comitê Executivo do Bolsa Verde será composto por representantes de instituições públicas:
IEF, IGAM, EMATER, SEARA e ITER; e de entidades de classe: Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado de Minas Gerais - FAEMG e Federação dos Trabalhadores na Agricultura
do Estado de Minas Gerais - FETAEMG.
O Comitê Executivo do Bolsa Verde estabelecerá os critérios para a aplicação do benefício aos
proprietários de áreas urbanas que se enquadram nos objetivos de preservação pré-
estabelecidos, as formas de cálculo e de pagamento diferenciados, bem como a majoração do
valor do benefícios para os proprietários que apresentarem o balanço ambiental adequado.
Dentre outras atribuições previstas pelo decreto, o Comitê também definirá o regulamento para
as formas de cadastramento de todas as demandas, formato das propostas, acompanhamento,
monitoria e avaliação no prazo de sessenta dias após a aprovação do Decreto.

Sugerimos a leitura na íntegra do Decreto Estadual que está disponibilizado na página do


Diário Oficial de Minas Gerais na Internet, de 08 de junho de 2009.

A Gerência de Meio Ambiente da Fiemg coloca-se à disposição para mais informações


necessárias através do e-mail: gma@fiemg.com.br.

Av. do Contorno, 4520 - Funcionários - Belo Horizonte - MG - CEP 30110-916 - www.fiemg.com.br

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