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O significado das Leis de Progresso e


Trabalho em nossas vidas.
Objetivo – refletir sobre a Lei Progresso como instrumento para aprimoramento
da civilização humana.
Vamos começar as nossas reflexões, com a questão 790 de O Livro dos Espíritos;
Allan Kardec pergunta:
É um progresso a civilização ou, como entendem alguns filósofos, uma
decadência da humanidade?
Por que Kardec faz essa pergunta, porque muitos filósofos extremamente pessimistas dizem que a
civilização ela em vez de melhorar as espécie humana, ela contribui com a uma série de problemas
que nós vemos no seio de toda a sociedade e, dentro desse princípio civilização é uma piora, em
que o ideal seria a volta aquela forma de conduzir pelas leis da natureza, próprio dos povos mais
primitivos, segundo esses filósofos, não são todos mas muitos têm essa interpretação, vamos ver o
que os benfeitores dizem sobre isso:
“Progresso incompleto. O homem não passa subitamente da infância a madureza.”
Então, a resposta muito clara, de que as mazelas que nós temos na nossa sociedade resulta de
um progresso incompleto e, não propriamente da civilização em si, que não deixa de ser uma
avanço como nós estamos vendo desde o início desse subtema, dentro do módulo 9, e aí eles
colocam a respeito da evolução. O que nós temos visto a respeito dessa questão que eles colocam
na segunda frase, que que nós temos trabalhado ao longo desses vários modos do estudo reflexivo?
Não é apenas este, mas todos os módulos.
Progresso do ser humano, como que se dá esse Progresso? Paulatinamente, de que forma? Nós
vimos inclusive no comentário de Kardec, no nosso encontro passado, as falas de Kardec naquele
comentário bem longo que nós estudamos, que esse Progresso depende do que? Depende do
desenvolvimento intelecto-moral e como que ele acontece? Quando o grupo cresce, o coletivo é
impulsionado e como que acontece isso, em relação, em termos das leis divinas, qual é o
instrumento que Deus ofereceu a todos os seres, para que isso aconteça, especialmente no caso do
ser humano que já tem consciência de si? O trabalho, como? Através da lei da reencarnação, não
é através das sucessivas encarnações que esse Progresso gradualmente vai sendo realizado?
Individual e coletivamente, ninguém dá saltos, o que é de importância disso para nós, há uma
importância fundamental, que nós temos trabalhado muitas e muitas vezes, e devemos trabalhar
sempre isso. O mérito está relacionado, mas para que aconteça o mérito no final é preciso todo um
processo. A paciência com nosso amadurecimento e como que acontece isso, da pratica? Não se
exigir de si mesmo uma perfeição que não se tem, a paciência consigo mesmo, isso cada um
especificamente e em termos coletivos, é a mesma coisa ou não? Exigir da nossa Humanidade no
nível que ela está uma perfeição que ela ainda não tem vai nos auxiliar em alguma coisa? Ficar
frustrado pelas mazelas que ainda existe no nossa planeta nos auxilia algo? Só nos inibe, da mesma
forma que nós nos inibimos quando nós exigimos de nós, algo da madureza, estando ainda na
infância ou na juventude do ponto de vista espiritual, individualmente, e coletivamente a mesma
coisa. Nós estamos vivendo momentos de profundo de pessimismo no planeta Terra não estamos?
Porque, que há tanto pessimismo assim, apesar de muita coisa boa acontecendo, muita mudança,

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muita gente mais consciente, mas também muita coisa ruim, e aí o que que acontece, do ponto de
vista coletivo, que tem a ver com essa resposta aqui, que acontece é uma exigência da coletividade
humana, Já está madura totalmente? Vai ser possível se as pessoas, nós estamos maduros? A
maturidade vai acontecer gradualmente. Então se nós exigimos da sociedade, como um todo, um
progresso completo vai dar certo? Um progresso completo nem num mundo de regeneração tem, é
próprio de mundos felizes, faz sentido? Quando nós trabalharmos os diferentes mundos, nós vimos
as categorias, nem o Planeta de regeneração. No planeta de regeneração Santo Agostinho coloca
no Evangelho Segundo Espiritismo, que ainda existe o mal, então, o progresso não é completo. O
nosso é de expiações e provas, nem chegou na fase da Regeneração ainda, e muitas vezes o que
que nós fazemos? Nós exigimos da sociedade uma evolução que ela não tem. Da mesma forma
que acontece no nível individual, nós entramos numa impaciência conosco, no sentido de exigir dar
saltos, do ponto de vista coletivo, nós queremos por exemplo uma instituição Espírita aqui com todo
mundo perfeito, todo mundo risonho, lindos e maravilhosos, que ninguém tem mal humor, que
ninguém tenha dificuldades. Isso numa instituição espírita, imagina num país, mas exigimos isso uns
dos outros aqui não exigimos? Muitas das vezes nós queremos que o outro tem as perfeições que
nós ainda não conquistamos, que o outro tem os valores que nós ainda não conquistamos, e nós
queremos que o outro esteja muito bem, tudo sempre bem, sempre sorridente, sempre... é possível?
Nós nos decretarmos aqui: Federação Espírita, a partir de hoje todo mundo vai acordar de bom
humor, vai chegar na Federação de bom humor, sempre sorridente, sempre fraterno, nunca com
nenhuma dificuldade, é possível? Que que tem a ver isso com essa resposta, tem alguma coisa a
ver? Vejamos, nós estamos falando de uma instituição que todos, de um modo geral, mais ou menos
conhece isso aqui, conhece as leis divinas, imagina quem não conhece ainda? Se nós estamos
numa instituição de pessoas imperfeitas e por isso ela é imperfeita, isso acontece aqui na
Federação, acontece nos centros espíritas, acontece em todos os lugares. Se nós começarmos a
exigir uns dos outros a perfeição que os outros não tem e que nós não temos, o resultado vai ser o
quê? Frustações, em cima de frustrações, desencanto, aí eu daqui a pouco eu estou abandonando -
não, vou largar lá, eu pensei que tinha muita gente melhor, como se fosse encontrar anjos
encarnados num planeta de expiações e provas, certo que é uma instituição que trabalha com as
questões espirituais da vida. Então, vejamos o alcance dessa resposta, estamos fazendo reflexões
em torno dela, muitas vezes nós temos movimentos que são descabidos, individuais e coletivos
entramos numa impaciência, numa exigência conosco e com os outros. Os outros tem que ser
assim ou, nós temos que ser assim, ou vezes nós nos desculpamos e exigimos dos outros, isso
pode acontecer também? Agora vamos sempre lembrar ninguém, seja individual ou, coletivamente,
ninguém passa subitamente da infância à madureza, ninguém no planeta Terra com raras exceções,
talvez os missionários, que estão reencarnando, um ou outro missionário ligado a Terra está na
madureza do ponto de vista, usando esse termo. Como pessoas que já estão numa condição bem
superior, nós ainda estamos na infância, na juventude e olhe lá, enquanto individualidades, enquanto
coletividade, por isso, que o progresso é incompleto.
A pergunta a)
- Será racional condenar-se a civilização?
“Condenai antes os que dela abusam e não a obra de Deus”
Porque a obra de Deus é condenável? A lei da reencarnação pela evolução paulatina, é uma
verdadeira benção, todos têm a mesma origem e que todos terão a mesma destinação, e cada um
realiza a trajetória com base nos seus esforços, nos esforços que realizam. Então, da mesma forma
que é sem sentido condenar a civilização, da mesma forma, condenar as instituições humanas, nos
autos condenamos do ponto de vista individual, porque, se você condena, você contribui com o
crescimento, seja seu, seja de uma instituição, seja de uma coletividade, alguém contribui

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condenando, nós contribuímos conosco, primeiramente, se nós nos acolhemos, aceitarmos que nós
somos e qual o sentido da nossa vida, e para onde que nós queremos ir, do ponto de vista da
instituição é a mesma coisa, se eu condeno instituição porque as pessoas que participam dessas
instituição são imperfeitas, eu não vou ter nenhuma instituição na terra para poder dar o meu
quinhão de trabalho, de auxílio. Se eu condeno a sociedade como um todo, a civilização como todo,
também eu não estarei fazendo a minha parte, dentro desse processo, estaria apenas no processo
de reclamação e daqui a pouco eu estou indo para um planeta pior ainda, se eu continuar assim, se
não fizeram os esforços para me acolher, acolher as instituições, acolher a sociedade como um
todo.
L.E. 781
Apurar-se-á algum dia a civilização, de modo a fazer que desapareçam os
males que haja produzido?
E aí, qual seria a resposta? Um dia nós vamos progredir a ponto de nos libertarmos de todos os
males criados pela civilização? Por exemplo, o consumismo, o intelectualismo, o mecanicismo, o
tecnicismo, que existe hoje, esses males vão ser um dia resolvidos, do ponto de vista da coletividade
da civilização, do ponto de vista das instituições, nós podemos por exemplo gradualmente melhorar
as nossas atividades aqui na Federação sem exigências, mas cada um fazendo esforço que pode
né, com certeza né.
“Sim, quando o moral estiver tão desenvolvido quanto a inteligência. O fruto não
pode surgir antes da flor.”
Veja como as respostas dos benfeitores são muito bonitas, e assim poéticas e ao mesmo tempo,
de uma inteligência muito grande. O que acontece, do ponto de vista da evolução, qual é o x da
questão, em se tratando do ponto de vista individual e coletivo? Quando a Zeila falou do
desenvolvimento intelectual e moral, é um desenvolvimento como um todo. E qual é o grande
problema a essa questão? A parte moral ainda deixa a desejar, exatamente, o lado intelectual, seja
no nível individual, seja no nível coletivo, ele impera ainda sobre o Moral, isso que caracteriza o
planeta de expiações e provas, porque se o Moral já prevalecesse sobre intelectual, ou pelo menos
já tivesse aqui liberado a Terra já seria um mundo de regeneração já em franca atividade moral. No
nosso caso, a nossa inteligência enquanto indivíduos e coletivamente, sobrepuja o lado moral,
enquanto isso acontecer nós vamos ter as várias imperfeições, individuais e coletivas. E aí a figura
que eles usam muito interessante - O fruto não pode surgir antes da flor, é o desenvolvimento para o
palatino ligado à questão anterior.
L.E. 782
Por que não efetua a civilização, imediatamente, todo o bem que poderia
produzir?
Se não há evolução abrupta, o fruto não surge antes da flor, porque que a civilização não produz
todo bem que poderia produzir, que fator é esse que impede, que obstaculiza melhor dizendo, que
impede porque o progresso pode ser obstaculizado mas não impedi. É a preguiça moral,
exatamente, vamos ver, os benfeitores disseram a mesma coisa que Honório tem nos ensinado, de
uma outra forma.
“Porque os homens ainda não estão aptos nem dispostos alcança-lo.”
Quem não está disposto é o que, está com preguiça moral, da pergunta de Kardec ele não
questiona se podemos produzir o bem, ele questiona se nós podemos produzir ineditamente.
Poderíamos, com toda inteligência que já temos no planeta Terra, poderíamos, se houvesse

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pessoas dispostas a isso. O que falta para que isso aconteça, é a preguiça moral, ainda muito
presente nas nossas vidas, isso é válido, individual e coletivamente, disposição, vejamos aptidão do
ponto de vista intelectual nós já até já temos para muita coisa, muita coisa mesmo, falta o que?
Disposição moral para alcançar esse Progresso, então a preguiça é exatamente preguiça de lidar
com esses sentimentos, com essas tendências que nós trazemos do campo de vista do ponto de
vista egóico. Claro que nem ninguém, a consciência exige fazer esforços, além das forças. Nós não
somos, a consciência não convida ninguém coletivamente a fazer esforços além das forças, só que
o que que está acontecendo, a maioria está fazendo esforços a quem das forças. E quanto nós
tivermos com essa indisposição, fazendo esforços aquém das forças, o resultado é tudo isso que
nós vivenciamos, individual e coletivamente no planeta.
a) Não será também porque, criando novas necessidades, suscita paixões
novas?

Vejamos que Kardec vai um pouco mais além, as pessoas tem disposição, mas criando novas
necessidades, as pessoas tem mais interesses pessoais e querem mais coisas, focadas no
substancial e não no existencial?

“É, e ainda porque não progridem simultaneamente todas as faculdades do Espírito.


Tempo é preciso para tudo. De uma civilização incompleta não podeis esperar frutos
perfeitos.”

Vamos juntar essa questão lá com a anterior, na reflexão, nós vimos agora pouco, que falta
disposição. Então, significa que há preguiça moral. Quando há preguiça moral, qual é o resultado
individual e coletivamente? Estagnação, que vai gerar o que? Dores e sofrimento. Agora, vamos ver
a resposta a), e ainda porque não progride simultaneamente todas as faculdades do espírito, e aí, os
benfeitores dizem: tempo é preciso para tudo. Esse tempo para tudo, significa o que, dentro desse
ponto de vista que nós estamos refletindo? Se, nós não realizamos o bem no limite das forças,
individual e coletivamente, vamos ter como resultado a estagnação, que vai gerar dor de sofrimento,
acabamos de refletir. Aí eles dizem, que tempo é preciso para tudo, tempo de que? Tempo para
passar pelas experiências dolorosas e aprender com elas, inclusive. Então, vejamos, nós
precisaríamos dessas experiências dolorosas, ou pior ainda, as sofridas? Não precisaríamos, mas
como o esforço, à disposição ainda é para poucos o que acontece com a grande maioria, é evoluir
muito devagar, depois de passar por muitas experiências dolorosas e sofridas, e a partir dessas
experiências dolorosas e sofridas a pessoa cansa disso, e aí se dispõe, depois de tanto cansado, ela
se dispõe a desenvolver moralmente, porque ela vai começar a perceber, que se ela não fizer esses
esforços, ela não vai ser feliz, ela não vai estar em paz, ela não vai estar em harmonia, faz sentido
gente, então vejamos, é o tempo da infância chegar a madureza, esse tempo que vai variar
conforme cada pessoa, pode levar várias existências, a pessoa passando por múltiplas experiências,
muitas vezes extremamente dolorosas, extremamente sofridas, para cair em si, e a partir do
momento que ela cai em si, aí ela começa a realizar, ela se torna apta e disposta a alcançar aquilo
que ela não fez esforços até aquele momento.

 É por isso que Jesus faz o convite - Vinde a mim todos vós que estais aflitos e
sobrecarregados?

Sim, porque esse sofrimento, eles acabam gerando muita aflição e cansaço nas pessoas. Na hora
que elas estão cansadas de tanto usar mau tempo, aí nós estamos vendo mau uso do tempo né. E

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tudo que nós usamos mal em termos de tempo, vai tudo para conta da nossa vida, como uma má
utilização desse tempo, porque é muito comum as pessoas dizerem: não, mas eu tenho a
eternidade para evoluir. o que que acontece nesse caso, nós estamos sofismando com a verdade,
sim temos a eternidade para evoluir, mas cada existência nós recebemos um tempo limitado para
evoluir aquilo que nós programamos para evoluir naquela existência, não é para a gente, programa
mais existência para evoluir em três ou quatro. Aquilo que nos programamos é para uma existência.
Então, como existe um tempo para progredir nessa existência, dentro do tempo da imortalidade, o
que que acontece? O tempo é preciso ou nós adentramos a possibilidade de os benfeitores fazerem,
calcular mal o tempo? Mandar um tempo menor do que a gente precisaria para evoluir na existência.
São Espíritos altamente experientes, com toda capacidade de saber dosar muito bem o plano
existencial de cada um. Como eles dosam muito bem, tudo bem organizado, se nos falta tempo, o
que significa? O mau uso, é o que está aqui na resposta, na primeira resposta. Nós não estávamos
aptos, nem dispostos alcançado, aliás vamos nós estávamos aptos sim, porque senão não teria sido
planejado daquela forma, mas não houve disposição para realizar aquilo que estava na
programação, porque a disposição não eles não vão nos oferecer, é da nossa conta. Então, o tempo
é preciso, mas não usamos o tempo, se não usamos o que vai acontecer? Dor e sofrimento, até que
a gente cansa desse caminho e siga na direção da boa utilização do tempo. Usar o livre arbítrio para
fazer escolhas de acordo com as leis divinas e não contra ela.

Pergunta anterior, nós temos duas questões - a aptidão e disposição, na resposta da questão 192,
na 792 a), os benfeitores fala que nós não progredimos simultaneamente em todas as faculdades do
Espírito. Significa que essa aptidão vai sendo conquistada gradualmente, mas numa existência nós
vamos ser colocados frente aquilo que nós já temos aptidão para realizar, se não realizamos no
tempo que foi oferecido é porque nós não estamos dispostos a isso. Isso é válido, individual e
coletivamente. No planeta de inscrições e provas, O que é mais comum, o que é mais comum na
grande maioria das pessoas? Disposição? Para usar toda aptidão que já foi desenvolvida? Não, por
isso que o planeta é da forma como está. Ainda temos muitas mazelas que nós já não precisaríamos
ter, porque a grande maioria não se dispõe a realizar aquilo que traz como aptidão, usando bem o
tempo. E aí, claro o progresso que não é realizado de forma amorosa, vai acontecer coletivamente
da forma dolorosa, é o que nós temos presenciado no planeta, não é, coletivamente muita dor e
muito sofrimento, que os benfeitores colocam muito claro, nós Já poderíamos estar livre deles, mas
que do ponto de vista coletivo apenas retrata aquilo que acontece no nível individual, se nós que já
temos o conhecimento das leis divinas, muitas vezes não nos colocamos dispostos para realizar
aquilo que já podemos realizar. Imagina quem não conhece as leis, que está muito distante dessas
questões espirituais, da vida.

L.E.793.

Por que indícios se pode reconhecer uma civilização completa?

Quais seriam os indícios de uma civilização completa, uma civilização que não tem as mazelas
que o nosso planeta tem, a nossa Terra tem. O que vai predominar, numa civilização completa? O
bem vem do que, de que força, intelectual ou moral? Moral, então o que vai caracterizar essa
civilização é o desenvolvimento moral.

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“Reconhecê-las-eis pelo desenvolvimento moral. Credes que estais muito
adiantados, porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas
invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens, todavia, não
tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de
vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e quando viverdes
como irmãos, praticando a caridade cristã. Até então, sereis apenas povos
esclarecidos, que hão percorrido a primeira fase da civilização.”

Os benfeitores estão se referindo, a que século? 19. O século 19 que eles achavam que tinham
alguns cientistas que dizia naquela época que a humanidade não teria mais como progredir tal a
grande quantidade de invenções e de melhoria que houve no século 19. O século 19 comparado
com o 20, é ridículo o nível de aperfeiçoamento que houve no século 19 comparado com 20, o 20
tem muito mais. Nós estamos no 21, se compararmos por exemplo o avanço tecnológico do Século
21, com o século 20, o século 20 perde feio, e aí por que que acontece isso, nós temos tantos
invenções, tanto conhecimento científico, tanta coisa e ainda temos grande dificuldade no planeta,
exatamente pela falta do desenvolvimento moral, nos achamos muito adiantados, da mesma forma
que se achava adiantados no século 19. Achávamos adiantados no século 20 e ainda continuamos
nos achando no século 21, mas os dramas morais, todas as questões de ordem que dizem respeito
às questões da caridade, do bem, do amor, ainda estão por ser desenvolvido. E aí, os benfeitores
dizem: até então sereis apenas povos esclarecidos, que hão percorrida a primeira fase da
civilização, ainda não concluímos essa fase, mais do intelecto e menos do aspecto moral. Vejamos,
um comentário de Kardec:

A civilização, como todas as coisas, apresenta a gradações diversas. Uma


civilização incompleta é um estado transitório, que gera males especiais,
desconhecidos do homem no estado primitivo. Nem por isso, entretanto,
constitui menos um progresso natural, necessário, que traz consigo o remédio
para o mal que causa. À medida que a civilização se aperfeiçoa, faz testar
alguns dos males que desaparecerão todos com o progresso moral”.

Vejamos o comentário de Kardec. É muito interessante, porque muita gente acha que os indígenas,
os povos mais primitivos, vivem muito melhor do que nós, tem até uma teoria que convida a voltar
aquele estado primitivo. Imagina se todos nós fossemos viver segundo as questões puramente
naturais, os bilhões de pessoas nessa condição, seria impossível. Significa que a civilização é sim
um avanço, faz parte das Leis Divinas, tudo aquilo que foi conquistado, e o mal? O que os
benfeitores estão colocando aqui, eles colocaram um princípio que está no Livro dos Espíritos muito
interessante, que que princípio é esse? O que que é a transitoriedade do mal? É a ausência do bem,
e como ausência do bem que que ele é, do ponto de vista profundo? Um vazio, exatamente,
ausência. E se o mal é uma ausência e tudo que a civilização causa de mal, que que ele é de fato?
Um remédio, não tem no Evangelho Segundo espiritismo, o mal é o remédio. Tem um item com esse
título, o mal é o remédio, porque, o próprio mal se torna o remédio da civilização que o causou,
então, nós temos por exemplo a violência, a violência das pessoas sendo assassinadas, chega um
momento que esse mal é tamanho que as pessoas querem se libertar desse mal. Nos vemos um
transito caótico, chega um momento que o próprio mal criado, vai ser o remédio para esse mal, e faz
com que as pessoas sejam impulsionadas ao progresso moral, porque cansa, todo esse mal cansa,
individual e coletivamente.

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Males que desapareceram, todos, com o progresso moral, porque aquilo que Kardec diz aqui: é
necessário que traz consigo o remédio para o mal que causa. O Afro faz um comentário citando a
Alemanha, de quê do mal do nazismo se fez o remédio, exatamente, não é que o mal seja o
remédio, não. O mal não é um remédio, muito pelo contrário, a ausência do remédio, mas desse
mal e do cansaço que o mal gera, busca-se o remédio, no sentido de que vamos dissolver esse mal
pelo bem coletivo e só é possível o bem a partir do desenvolvimento moral. Então utilizamos da
Inteligência que produziu o mal pelo mau uso do livre-arbítrio, agora a inteligência unida moral, o
processo intelecto-moral para nos libertarmos do mal que foi feito, em qualquer situação. Agora
mais importante aquilo que o Tiago colocou, o mal é ausência ele é ausência do bem, como ele é
ausência do bem, ele não é. E aí ele gera um vazio e a esse vazio que faz um mal enorme, vai fazer
porque individualmente as pessoas buscam bem para preencher esse vazio e as coletividades
busquem o bem, para que elas se preencham de valores morais, que vão libertá-las das mazelas
que elas mesmas vão criando, que elas mesmas criam ao longo do processo, de todo o progresso.
No primeiro momento intelectual depois intelecto-moral.

De duas Nações que tenha chegado ao ápice da escala social, somente pode
considerar-se a mais civilizada, na legítima acepção do termo, àquela onde
exista menos egoísmo, menos cobiça e menos orgulho; Onde os hábitos sejam
mais intelectuais e morais do que materiais; onde inteligência se puder
desenvolver com maior Liberdade; onde haja mais bondade, boa-fé,
benevolência e generosidade recíprocas; onde menos enraizado se mostra os
preconceitos de casta e de nascimento, por isso que tais preconceitos são
incompatíveis com o verdadeiro amor do próximo; onde as Leis nenhum
privilégio consagrem e sejam as mesmas, assim para o último como para o
primeiro; onde com menos parcialidades exerça a justiça; onde o fraco encontre
sempre amparo contra o forte; onde a vida do homem, suas crenças e opiniões
sejam melhormente respeitados; onde exista menor número de desgraçados;,
enfim onde todo homem de boa vontade esteja certo de lhe não faltar o
necessário.

Aqui Kardec elenca várias condições para que a civilização seja mais completa. Nós vimos, pelas
características que nós ainda estamos muito distantes disso daí. No século 19, estávamos mais
ainda do que hoje, e hoje no século 21 ainda temos leis que são para poucos e não para todo
mundo, ainda temos muita parcialidade, na justiça principalmente no nosso país. Alguns países
avançaram bastante nessa questão da justiça, mas ainda existem na Terra como um todo, mais
aquele que é forte economicamente, porque esse forte e fraco que ele fala aqui, é no ponto de vista
econômico. O forte predomina sobre o fraco e ainda a igualdade social está por ser realizada, por
isso que nós temos ainda as mazelas no nosso planeta.

Aí entra aquilo que nós falávamos inicialmente, se nós formos de exigir igualdade social sem
trabalhar essas questões morais, nós vamos entrar na exigência coletiva, aquilo que nem mesmo
individualmente nós estamos fazendo conosco. Vejamos agora a questão 784.

L.E. 794.

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Poderia a sociedade reger-se unicamente pelas leis naturais, sem o concurso
das leis humanas?

E aí, quais são as leis naturais? As leis de Deus, as Leis divinas. Poderia haver só as leis divinas
sem as Leis humanas, para reger a sociedade? Se as Leis divinas são perfeitas, porque não.
Poderia, ou não? Não precisar de nenhuma lei humana, somente as leis divinas, de amor, justiça e
caridade, por exemplo, regesse toda a sociedade, seria possível, poderia? Vamos ver a resposta.

“Poderia, se todos as compreendessem bem. Se os homens as quisessem praticar,


elas bastariam. A sociedade, porém, tem suas exigências. São-lhes necessárias leis
especiais.”

Se todos compreendessem as leis divinas, a grande maioria da população da Terra nem sabe que
existem leis divinas, essa é nossa realidade, a maioria nem sabe, nunca ouviu falar. Acham por
exemplo, as leis no máximo às leis físicas, mas acham que são leis naturais que surgiram do acaso,
mas leis morais são poucas pessoas que conhecem. Os que conhecem, os que querem praticar são
muitos? Começa por nós que conhecemos, nós queremos praticar todas as leis divinas, o tempo
todo, ou tem hora que a gente até fica revoltado com a lei? - Por que que a é lei desse jeito, não
podia ser diferente? Se nós que já conhecemos, não queremos praticar, imagina quem nem
conhece, quem nem conhece a lei. Então, só vai ser possível uma sociedade regida pelas leis
naturais quando houver Progresso suficiente para isso, por enquanto, nós necessitamos de leis bem
humanas, inclusive leis que são características da Lei Humana, transitórias, mutáveis, porque elas
evoluem de acordo com a sociedade que vivemos. Em uma sociedade mais igualitária tem lei
melhores, uma sociedade mais desigual, mais preconceituosa, dogmática, elas têm leis bem a quem
de outras. A gente vê nos diferentes países, por exemplo, as leis que regem por exemplo a vida das
mulheres nos países islâmicos são absurdas comparada com as leis um país como o nosso, mesmo
que muitas vezes não sejam cumpridas, mas pelo menos existem as leis. já em outros países de
cultura islâmica, árabe, as mulheres, por exemplo, não têm direito a nada, pode ser vendida, pode
ser trocada por camelo, por jumento, uma mulher, isso acontece em pleno século 21. Outros países
já tem leis muito mais adiantadas do que as nossas e que são respeitáveis e assim a sociedade vão
criando essas leis especiais.

Se as instituições religiosas que tem um compromisso de propagar as leis divinas, para que
elas sejam conhecidas?

Não as instituições religiosas, essa é a função da doutrina espírita. A doutrina espírita, é O


Consolador Prometido por Jesus, que veio exatamente para isso, mas se você for lá na questão 627
de O Livro dos Espíritos, os benfeitores colocam exatamente isso. Os espíritos superiores, eles
vieram para trazer a doutrina espírita para explicar as leis, para que aqueles que usam a capa da
religião, que usam até isso de forma hipócrita, sejam desmascarados. A maioria dos religiosos estão
muito aquém, inclusive são contra as leis divinas de um modo geral, das religiões e dos religiosos.
Jesus, veio e nos trouxe as leis, só que trouxe de uma forma alegórica, pela incapacidade da
humanidade na época. Os espíritos superiores que nos legaram a doutrina espírita, eles vieram
para explicar minuciosamente essas leis, é o que nós temos feito aqui no projeto Espiritizar, explicar
como funcionam as leis, para que um dia, não sabemos como, quando, como nós sabemos que
aquela educação moral, mas quando. Jesus, com certeza no seu programa, do seu projeto
iluminativo para o planeta sabe quando, isso que nós estamos conhecendo aqui numa minoria de
pessoas vai ser a maioria da população da Terra. Pessoas saberem por exemplo de detalhes de

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como funciona a lei de amor justiça e caridade como nós estamos estudando aqui, como funciona a
sequência das leis como Liberdade permissão, dever e mérito, liberdade, responsabilidade, causa-
efeito. Vai chegar um dia que isso vai ser conhecimento geral, e a grande tarefa da doutrina espírita
e do movimento Espírita que um dia como está nas próprias obras básicas vai ser crença comum,
não é das religiões dogmáticas que existem. Por que essas dogmática enquanto elas não se
libertarem dos próprios dogmas que elas mantêm, e elas não vão estar no processo legítimo ligado
às leis divinas, porque os dogmas eles são contra, eles contrariam as leis divinas.

Questão L.E. 795.

Qual a causa da instabilidade das leis humanas?

“Nas épocas de barbaria, são os mais fortes, que fazem as leis e eles já fizeram para
si. À proporção que os homens foram compreendendo melhor a justiça, indispensável
se tornou a modificação delas. Quanto mais se aproxima da vera Justiça, tanto menos
estáveis se vão tornando, as leis humanas. isto é, tanto mais estáveis se vão
tornando conforme vão sendo feitas para todos esses identificam com a lei natural.”

O que que nós estamos vendo no planeta, as leis evoluindo de acordo com a própria evolução da
sociedade, se nós pegarmos as leis da idade média e comparar com as leis de hoje, essas
sociedades que nós falávamos agora pouco ainda vivem com leis medievais, que escraviza uma
mulher, que fazem toda esses processos de negação da justiça para as mulheres, vivem como
sociedade medieval é chocante para aqueles que já convivem com leis mais igualitárias, essas leis
medievais, porque, elas, eram nessa barbaria feita pelos fortes no caso das sociedades islâmicas,
os fortes são os homens e as mulheres do lado mais fraco e não tem direito a nada, então eles
fazem as leis para eles em detrimento do outro que se coloca como fraco na situação. Agora, como
passar do tempo o que vai acontecer, elas vão se aproximando da vera justiça, da justiça Divina,
que é a única verdadeira. Ao se aproximar da justiça divina, elas são menos instáveis, exatamente,
porque, quanto mais próximo da justiça divina mais estabilidade, porque ela vai estar em sintonia
com a lei maior, a lei de amor, justiça e caridade. O comentário de Kardec.

A civilização criou necessidades novas para o homem, necessidades relativas


à posição social que ele ocupe. tem-se então que regular, por meio de leis
humanas, os direitos e deveres dessa posição. Mas, influenciado pelas suas
paixões, ele não há criado direitos e deveres imaginários, que a lei natural
condena e que os povos riscam de seus códigos à medida que progridem. A lei
natural é imutável e a mesma para todos; a lei humana é variável e progressiva.
Na infância das sociedades, só esta pode consagrar o direito do mais forte.

Então todo o processo ligado à lei Divina está ligado aos direitos e deveres. As leis humana de
uma forma muitas vezes tosca, busca fazer isso: direitos e deveres, mas por que que acontece
dessa forma tosca, o que que acontece aí, no meio do caminho? Se todos têm noções dos direitos
e deveres, onde estão direitos e deveres? Na consciência, onde estão as leis para todos, e aí o que
que acontece no meio do caminho entre a consciência e as leis que são escritas pelos homens?
influenciado pelas paixões que estão ligadas a que? A questão do interesse pessoal. Então,
dependendo dos interesses por exemplo, da cultura islâmica de um modo geral, não estou falando
todos, mas de um modo geral os interesses que predominam dos homens, então as mulheres não

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tem direito, ela só tem dever, os homens têm direitos e alguns deveres. Numa sociedade que o que
impera é o capital econômico uns ricos tem direitos, os outros têm deveres e olhe lá se vão ter
alguns direitos, pode ter até do ponto de vista da Lei escrita, mas na prática, como nosso país né,
aparece que as coisas estão mudando um pouco, mas os ricos tem direito a tudo até a impunidade
em relação a crimes que praticam e os pobres se nós formos nas cadeias, nas penitenciárias quase
que 90% ou mais é de pobre e de Raça Negra, maioria, porque são os mais pobres e acabam sendo
condenados. Enquanto, que os outros os chamados fortes têm direito a tudo. A lei teoricamente ela
é igual, pela constituição é igual né, do ponto de vista da Constituição, só que, o que que é o quê
Kardec coloca aqui é exatamente isso que você falou, a lei pode ser até igual no papel, mas o que
que acontece aqui: direitos e deveres imaginários, porque no Brasil quem tem dinheiro pode ser réu
confesso, não vai pra cadeia, tem mil e um subterfúgios que vai protelando até prescrever à pena, é
claro que da justiça divina ninguém foge, mas esses direitos e deveres imaginários, imaginários de
acordo com a força daquele que vai usufruir da lei, vai gerar todas essas iniquidades próprias do
mundo físico ainda. Por isso que Kardec diz: na infância da sociedade só essa pode consagrar o
direito do mais forte. No processo ainda da infância, porque vai chegar o momento que a própria
lei natural vai ser o parâmetro, para todos não só para alguns.

L.E. 796.

No estado atual da sociedade, a severidade das leis penais não constitui uma
necessidade?

E aí, é uma necessidade as leis penais, rigorosas que nós temos? No século 19, a grande maioria
dos países tinham pena de morte, hoje é uma minoria, e mesmo assim existe prisão perpetua em
muitos países, existe toda uma série de processos ligados a pena, condenação, a punição, são
necessárias? São leis focadas muito mais nas consequências do que nas causas, então quer se
punir as consequências sem remeter as causas. Enquanto nós ficarmos focados nas consequências
sem remeter as causas o que vai acontecer? Funcionam? Não funciona. É exatamente, a resposta
que os benfeitores deram.

“Uma sociedade depravada certamente precisa de leis severas. Infelizmente,


essas leis mais se destinam a punir o mal depois de feito, do que a lhe secar a
fonte. Só a educação poderá reformar os homens, que, então não precisarão
mais de leis tão rigorosas.”

Secar a fonte, antigamente, era matar a pessoa, por isso, que a pena de morte era tratamento que
todos os países tinham. Matou, acabou tudo. Na verdade, não se acaba nada, porque o espírito
continua e fomentando novos crimes na dimensão espiritual, dentro da visão profunda secar a fonte
é exatamente secar a fonte do mal. Se a fonte do mal é a falta moral é a falta da evolução, intelecto
moral, é só a educação, mas não é a educação formal que os benfeitores falam, que tipo de
educação é essa, que eles falam aqui? É aquela que transforma caracteres, é aquela que
transforma interiormente a criatura, que propicia uma educação moral profunda, essa sim é
educação que vai gerar uma sociedade mais justa, que todos nós queremos, mas que ainda está
engatinhando na Terra é fundamental que nós busquemos cada a vez mais, enquanto sociedade
essa educação.

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L.E. 797.

Como poderá o homem ser levado a reformar suas leis?

E aí, como que nós reformamos as leis, que ocorre, que fenômeno ocorre para que nós
informemos as leis?

Isso ocorre naturalmente, pela força mesma das coisas e da influência das
pessoas que o guia na senda do Progresso. Muitas já ele reformou e muitas
outras reformará. Espera!

Então, o progresso intelecto-moral vai acontecendo. as leis vão ficando obsoletas muda-se as leis,
então no século 19 muita coisa já havia sido modificada. A Europa tinha passado pela idade
medieval, dos senhores feudais que tinham direito de vida e morte sobre os Camponeses, que
muitos morreram de fome inclusive, havia excesso nos castelos e uma falta quase que absoluta
naqueles que trabalhavam para sustentar a nobreza isso nos anos de até 1200, 1500, 1600 e aos
poucos tudo isso foi modificado, no século 19 já havia muita mudança. Agora imagina quando a terra
se tornar mundo de regeneração, por isso, que eles dizem: muitas outras reformará com o passar do
tempo, a esperança deve ser sempre aquela que nos devem nortear a vida. Tem muito a ver com o
que nós falamos na primeira questão, em vez de reclamar de um mundo imperfeito, de uma
sociedade imperfeita, na nossa vida imperfeita, de uma instituição imperfeita, não é melhor nós
trabalharmos dentro do limite das nossas forças, para melhorar a nós mesmos em primeiro lugar,
sem exigências de perfeição da nossa parte e sem negligencia do aperfeiçoamento que já podemos,
não é melhor nós trabalharmos fazemos todos os esforços para termos uma instituição melhor, mas
sem ficar cobrando dos outros posturas perfeitas, fazendo a nossa parte, para nos melhorarmos,
auxiliando a instituição e da mesma forma individual. institucionalmente não como a coletividade
menor até chegar na coletividade humana como todo, então, quando nós agimos assim a esperança
norteia todo o processo e nós conseguimos realizar aquilo que a consciência nos pede, realizar a
nossa parte em tudo aquilo que diz respeito a nós, sem querer forçar nada, e sem querer também
que as coisas mudem por encanto, muito abruptamente, porque elas não vão mudar. Nós
trabalhamos e com o nosso trabalho as coisas mudam.

No caso da das instituições políticas, e as instituições sociais e essas manifestações para


melhoria, estão ligadas a exigência?

Não, nesse caso a exigência quando você quer governante perfeitos, pessoas perfeitas e você
mesmo tem as suas imperfeições, isso é exigência. Realizar ações sociais, que pede uma sociedade
melhor e mais justa é uma necessidade, porque senão o que que acontece a uma acomodação, e
uma prevalência sobre os acomodados. Sem exigência de perfeição, mas querendo pelo menos que
as pessoas façam o mínimo para melhoria da sociedade como um todo, e não se locupletam com
recursos da sociedade em detrimento dela mesma, e como muitos fazem no nosso país né.

Buscar o remédio do mal que está aí, se nós nos acomodarmos fica do jeito como está. Agora se
fizermos esforço para mudança. porque uma coisa é você querer fazer uma revolução, nenhuma
revolução funcionou em nenhum lugar do mundo. Que essa busca da mudança abrupta, o que muda
é o esforço evolucionário e não revolucionário. Evolucionário, no sentido de fazer esforços te ter uma
sociedade mais justa. Agora onde que nós vamos treinar isso, desenvolver isso, em nós mesmo e
em primeiro lugar e o nas sociedades menores como o nosso caso aqui numa instituição Espírita

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vamos fazer esforços para melhorar nossa instituição a partir de cada um, sem exigir dos outros
perfeição, que o outro ainda não tem, e cada um se aperfeiçoando dentro das suas possibilidades.

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