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Raciocínio lógico-matemático: interpretação e analise de dados

estatísticos
Renata Fernandes

Renata Fernandes

Sumário

1. Operações Fundamentais (adição, subtração, multiplicação e divisão) ..... 02


2. Fração ........................................................................................................ 03
3. Radiciação.................................................................................................. 05

Apostila de Raciocínio Lógico Matemático


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SUMÁRIO

1. Operações Fundamentais (adição, subtração, multiplicação e divisão) ....... 02


2. Fração .......................................................................................................... 02
3. Definições de conjuntos ............................................................................... 05
4. Razão e proporção ....................................................................................... 06
5. Regra de três simples e composta ............................................................... 09
7. Porcentagem ................................................................................................ 10
8. Cálculo de juros (simples e composto)......................................................... 10
9. Média aritmética ........................................................................................... 12
10. Polígonos ................................................................................................... 12
11. Medida de circunferência ........................................................................... 13
12. Ângulos ...................................................................................................... 14
13. Coordenadas cartesianas........................................................................... 15
14. Equação do primeiro grau com uma variável ............................................. 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 19

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1. OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS

→ Adição: → Multiplicação:

→ Subtração: → Divisão:

Fonte: Dante, Luiz Roberto (vol. Único)

2. FRAÇÕES

Segundo o matemático Luiz Roberto Dante (em 2006, vol. único) “O

símbolo significa a:b, sendo a e b números naturais e b diferente de zero.

Chamamos: de fração; a de numerador; b de denominador.

Se a é múltiplo de b, então é um número natural”.


Há algum tempo atrás, os números naturais foram os únicos conhecidos e
usados. Após, surgiram situações em que números naturais não sanavam as
questões, assim surgiu os números fracionários.

Entendendo o porquê da fração

Quando temos uma situação em que não é considerado um número


natural. Temos uma fração que abrange a seguinte ideia: decompor em
partes iguais.

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Exemplo: Débora consumiu de um chocolate, é como se Débora tivesse
consumido 3 partes (das 4 partes do referido chocolate).

Como classificamos as frações


Roberto Dante nos ajuda a entender e classificar as frações:

Fração própria: o numerador é menor que o denominador:

Fração imprópria: o numerador é maior ou igual ao denominador.

Fração aparente: o numerador é múltiplo do denominador.


Frações equivalentes
Frações equivalentes são frações que representam a mesma parte do todo.

Exemplo: são equivalentes


Para encontrar frações equivalentes devemos multiplicar o numerador e o
denominador por um mesmo número natural, diferente de zero.

Exemplo: obter frações equivalentes à fração .

Portanto as frações são algumas das frações equivalentes a

Simplificação de frações

Uma fração equivalente a , com termos menores, é . A fração foi

obtida dividindo-se ambos os termos da fração pelo fator comum 3. Assim,

consideramos que a fração é uma fração simplificada de .

A fração não pode ser simplificada, por isso é chamada de fração

irredutível. A fração não pode ser simplificada porque 3 e 4 não possuem


nenhum fator comum

Adição, subtração, multiplicação e divisão de números fracionários.

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Para adicionar frações com denominadores idênticos, é somente
adicionar os numeradores e manter o denominador. Enquanto que para somar
frações com denominadores diferentes, uma solução é obter frações
equivalentes, de denominadores iguais ao mmc dos denominadores das
frações.
Já a subtração, também com os mesmos denominadores, é somente
diminuir os numeradores e manter o denominador.
Enquanto que a multiplicação de números fracionários, precisamos
multiplicar numerador por numerador, e denominador por denominador.
E na divisão de números fracionários, necessitamos multiplicar a
primeira fração pelo inverso da segunda.

Potenciação e radiciação de números fracionários

Elevando um número fracionário a um dado expoente, sabemos que


elevamos o numerador e o denominador a esse expoente.

Já na radiciação, aplicamos a raiz quadrada a um número fracionário,


estamos aplicando essa raiz ao numerador e ao denominador.
Exercícios de Frações (proposto em livro: Dante volume 01 – Contextos e
aplicações. Pag. 17)

1) Observe a figura:

a) Em quantas partes iguais o retângulo foi dividido?


b) Cada uma dessas partes representa que fração do retângulo?
c) A parte pintada representa que fração do retângulo?

2) Observe as figuras e diga quanto representa cada parte da figura e a parte


pintada:

a) b) c)

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3) Um sexto de uma pizza custa 3 reais, quanto custa:

a) da pizza

b) da pizza
c) a pizza toda

4) Se do que eu tenho são 195 reais, a quanto corresponde do que eu


tenho?

5) Encontre o resultado dos cálculos abaixo:

a) b) c)

3. DEFINIÇÕES DE CONJUNTOS

Conjunto dos números naturais

Composto por todos os números inteiros positivos, incluindo o zero. É


representado pela letra maiúscula N. Caso queira representar o conjunto dos
números naturais não-nulos excluindo o zero.

Conjunto dos números inteiros


São todos os números que pertencem ao conjunto dos Naturais mais os seus
respectivos opostos (negativos). São representados pela letra Z:

Z = {… -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, …}

O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos, eles são:

- Inteiros não negativos


Compostos pelos números inteiros não negativos. Logo percebemos que este
conjunto é igual ao conjunto dos números naturais.
É representado por Z+:

Z+ = {0,1,2,3,4,5,6, …}

- Inteiros não positivos


Os números inteiros que não são positivos. É representado por Z-:

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Z- = {…, -5, -4, -3, -2, -1, 0}

- Inteiros não negativos e não-nulos


É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se esse subconjunto por Z*+:

Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,…}

- Inteiros não positivos e não nulos


Composto pelos números do conjunto Z- excluindo o zero. Representa-se por
Z*-.

Z*- = {… -4, -3, -2, -1}

Conjunto dos números racionais:

Segundo Dante, Os números racionais é um conjunto que engloba os


números inteiros (Z), números decimais finitos (por exemplo, 743,8432) e os
números decimais infinitos periódicos (que repete uma sequência de
algarismos da parte decimal infinitamente), como “12,050505…”, são também
conhecidas como dízimas periódicas.
Os racionais são representados pela letra Q.

Conjunto dos números irracionais

É desenvolvido pelos números decimais infinitos não-periódicos.


Atualmente, supercomputadores já conseguiram calcular bilhões de casas
decimais para o PI. Também são irracionais todas as raízes não exatas, como
a raiz quadrada de 2 (1,4142135 …)

4. RAZÃO E PROPORÇÃO

Razão:

Vem do latim ratio e significa a divisão ou o quociente entre dois


números A e B, chamada por:

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Exemplo: A razão entre 12 e 3 é 4 porque:

12
=4
3

A razão ainda pode ser apresentada na forma de divisão entre duas grandezas
de algum sistema de medidas.

Proporção:

Proporção é a igualdade entre duas razões. A proporção entre A/B e C/D é a


igualdade:

A C
=
B D

Vem do latim proportione e significa uma relação entre as partes de uma


grandeza, ou seja, é uma igualdade entre duas razões.

Razão e proporção de segmentos

Consideremos dois segmentos AB e CD, cujas medidas são dadas,


respectivamente, por 2cm e 4cm.

A________B, C ______________ D

Comparando os segmentos AB e CD, estabelecemos uma razão entre as suas


medidas.

m(AB) 2
=
m(CD) 4

Podemos também afirmar que AB está para CD na razão de 1 para 2 ou


que CD está para AB na razão de 2 para 1.

Polígonos semelhantes

Dois polígonos são semelhantes se têm ângulos correspondentes


congruentes e os lados correspondentes proporcionais.

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Exemplo: Sejam os triângulos ABC e RST.

Imagem disponível em: http://www.infoescola.com/matematica/razao-


proporcao/ em 28 de agosto de 2013.

Observamos que os ângulos correspondentes possuem as mesmas


medidas, denotadas aqui por, A~R, B~S, C~T e os lados correspondentes são
proporcionais.

AB/RS=5/(2,5)=2 BC/ST=4/2=2 AC/RT=3/(1,5)=2

Afirmamos que os polígonos (triângulos) ABC e RST são semelhantes e


indicamos isto por :

ABC ~ DEF

Razão

Denominamos de razão entre dois números racionais a e b, com b0, ao


quociente entre eles. Indica-se a razão de a para b por a/b ou a : b.

Lendo Razões, de acordo com Dante (vol. Único, 2006)

Termos de uma Razão

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Razões Inversas

Analisando as seguintes razões:

Perceba que o antecessor (5) da primeira é o consequente (5) da segunda.

Veja também que o consequente (8) da primeira é o antecessor (8) da


segunda.

O Produto das duas razões é igual a 1, isto é 5/8 x 8/5 =1

Assim, constatamos que as razões são inversas.

5. REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA

É uma maneira de solucionar problemas envolvendo grandezas


proporcionais.

Regra de três simples


De acordo com o matemático Roberto Dante (vol. Único, 2006) Quando,
em uma relação entre duas grandezas, conhecemos três valores de um
problema e desconhecemos apenas um, poderemos chegar a sua solução
utilizando os princípios da regra de três simples. Para isso, basta que
multipliquemos os meios entre si e os extremos também entre si.
Acompanhem:

Regra de três composta


Já, quando temos com três grandezas, direta ou inversamente
proporcionais e, em uma situação, existem seis valores, dos quais cinco são
informados e apenas um desconhecido, pode-se encontrar o valor da incógnita
através da regra de três composta.

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Vamos chamar o valor desconhecido de x e montar uma tabela contendo os
valores:

Imagem disponível em: http://www.infoescola.com/matematica/regra-de-tres-


composta/ em 28 de agosto de 2013.

7. PORCENTAGEM
Também conhecida como razão centesimal refere-se as razões cujo
termo consequente é igual a 100. Representamos a porcentagem através do
símbolo "%". 10% é o mesmo que 0,10 (10 centésimos).

8. JUROS SIMPLES E COMPOSTOS

JUROS SIMPLES

Temos o juros simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o


valor principal. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos
juros. Vejamos a formula de calcular juros simples:
J=P.i.n

Onde:
J= juros
P= Principal (valor, capital)
I= taxa de juros
N= numero de períodos

JUROS COMPOSTOS

Já o juros compostos é o mais frequente no sistema financeiro, assim, o mais


comum de usarmos para os problemas do cotidiano. Seguindo as orientações,
e anotações de Roberto Dante temos (vol. Único):
Após três meses de capitalização, temos:
1º mês: M =P.(1 + i)
2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M=Px (1 + i) x(1+i )

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3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 +
i) x (1 + i)
Simplificando, obtemos a fórmula:

M = P . (1 + i)n

Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n,


ou seja, taxa de juros ao mês para n meses.
Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o principal do montante ao
final do período:

J=M-P

Explicando as taxas equivalentes, diz Dante (vol. Único 2006):


Duas taxas i1 e i2 são equivalentes, se aplicadas ao mesmo
Capital P durante o mesmo período de tempo, através de diferentes períodos
de capitalização, produzem o mesmo montante final.

• Seja o capital P aplicado por um ano a uma taxa anual ia .


• O montante M ao final do período de 1 ano será igual a M = P(1 + i a )
• Consideremos agora, o mesmo capital P aplicado por 12 meses a uma
taxa mensal im .
• O montante M’ ao final do período de 12 meses será igual a M’ = P(1 +
im)12 .

Pela definição de taxas equivalentes vista acima, deveremos ter M = M’.


Portanto, P(1 + ia) = P(1 + im)12
Daí concluímos que 1 + ia = (1 + im)12
Com esta fórmula podemos calcular a taxa anual equivalente a uma taxa
mensal conhecida.

TAXAS NOMINAIS
A taxa nominal refere-se ao período de formação e incorporação dos juros
ao Capital não coincide com a taxa está referida.

TAXAS EFETIVAS
Já a taxa Efetiva refere-se ao período de formação e incorporação dos juros
ao Capital coincide com aquele a que a taxa está referida.
Taxa Real: é a taxa efetiva corrigida pela taxa inflacionária do período da
operação.

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9. MÉDIA ARITMÉTICA
Média aritmética de dois ou mais termos é o quociente do resultado da divisão
da soma dos números dados pela quantidade de números somados.

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Imagem disponível em: http://matematicos.com/media-aritmetica acessado em


28 de agosto de 2013.

10. POLÍGONOS

A palavra Polígono vem do grego e significa Poli (muitos) + gono (ângulos).


O número de lados de um polígono coincide
com o número de ângulos.

Roberto Dantes (Vol. Único, 2006)

Os polígonos classificam-se em função do número de lados. Abaixo estão os


principais polígonos:

Nome Polígono Nº de lados

Triângulo 3

Quadrilátero 4

Pentágono 5

Hexágono 6

Heptágono 7

Octógono 8

Decágono 10

Imagem disponível em: http://www.infoescola.com/matematica/poligono/ em 28


de agosto de 2013.

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Os polígonos possuem: vértices, lados, ângulos internos, ângulos externos e
diagonais. Dos elementos citados vamos dar ênfase no significado de
diagonais e como calcular o número de diagonais de um polígono qualquer.

11. MEDIDA DE CIRCUNFERÊNCIA

Comprimento: Consideremos uma circunferência de centro O e raio R, como

na figura:

Para determinar o comprimento de uma circunferência basta medir o contorno


da região circular com um barbante.

É possível optar por duas expressões matemáticas no cálculo do comprimento


da circunferência:

Com base no diâmetro: C = d * π

Com base no raio: C = 2 * r * π

Área
Para saber a área de uma circunferência, observe o desenho:

Imagem disponível em: http://www.infoescola.com/matematica/circunferencia/


em 28 de agosto de 2013.

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expressão: .

Assim, a área da circunferência será:

12. ÂNGULOS
São áreas formadas por duas semi-retas com um ponto O em comum
chamado origem. Os dois princi-pais sistemas de medidas são:

Circular
A principal unidade é o radiano (rad); tem como base o ângulo central de uma
circunferência cujo arco tem a mesma medida do raio.

Sexagesimal
A principal unidade é o grau ( º ); sua base é a divisão da circunferência em
360 partes iguais, sendo cada uma dessas partes um grau.
Possui os submúltiplos minuto( ’ ) e segundo ( " ), cujas equivalências são: 1º =
60’ e 1’ = 60".

Relação entre os sistemas

Tipos de Ângulos
De acordo com GIOVANNI JÚNIOR, JOSÉ RUY; CASTRUCCI, BENEDICTO
(Coleção a conquista da matemática, 209):

a) Ângulo Agudo: 0º < A < 90º


b) Ângulo Reto: A = 90º
c) Ângulo Obtuso: 90º < A < 180º
d) Ângulo Raso ou Meia Volta: A = 180º
e) Ângulos Opostos pelo Vértice (OPV): São congru-entes os ângulos AOC e
BOD.
f) Ângulos Consecutivos: Possuem um lado e um vértice em comum.
Exemplos: ângulos AOB e AOC; AOB e BOC.
g) Ângulos Adjacentes: São ângulos consecutivos que não possuem pontos
internos em comum.
Exemplo: ângulos AOB e BOC.
h) Ângulos Complementares: Ângulos que somados resultam em 90º.
OBS: Complemento de um ângulo é o valor que falta para a soma completar

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90º.
i) Ângulos Suplementares: Ângulos que somados seu valor resulta em 180º.
OBS: Suplemento de um ângulo é o valor que falta para a soma completar
180º.
j) Ângulos Replementares: Ângulos que somados resultam em 360º.
OBS: Replemento de um ângulo é o valor que falta para a soma completar
360º.

Imagem disponível em: http://www.infoescola.com/matematica/angulos/ em 28


de agosto de 2013.

13. COORDENADAS CARTESIANAS

Seguindo a explicação de SOUZA, JOAMIR ROBERTO DE; PATARO,


PATRÍCIA ROSANA MORENO (Coleção vontade de saber, 2009) temos:

O sistema de coordenadas cartesianas é composto de duas retas


perpendiculares ao plano. Uma é escolhida como sendo horizontal e a outra
como vertical. Essas retas tocam num ponto 0, chamado de origem. A reta
horizontal é chamada eixo x , e a reta vertical é chamada eixo y . Uma escala
numérica é colocada ao longo dos eixos x e y . Um ponto no plano pode ser
representado de modo único no sistema de coordenadas por um par ordenado
( x, y ), onde x é o primeiro número e y é o segundo.

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Figura - O Sistema de Coordenadas Cartesianas

O primeiro número é representado no eixo x e o segundo no eixo y . no


par ordenado (x, y), o x é chamado de abscissa ou coordenada x , o y é
chamado de ordenada ou coordenada de y , x e y conjuntamente são
chamados de coordenadas do ponto P . Veja os gráficos a seguir:

Figura - Um par ordenado (x,y).

Figura - Vários pontos do plano cartesiano

Distância entre dois pontos Definido um sistema de eixos coordenados,


cada ponto do plano está associado a um par ordenado. Dados dois

pontos e . Então, a distância entre esses dois pontos pode ser


calculada mediante o uso da seguinte fórmula:

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A distância d entre dois pontos e no plano é dada por

Veja a figura abaixo:

Imagem disponível em: http://www.infoescola.com/matematica/plano-


cartesiano/ em 28 de agosto de 2013.

14. EQUAÇÃO DO 1º GRAU COM UMA VARIÁVEL


De acordo com a afirmação e explicação de José Ruy e José Roberto Bonjorno
(Matemática Fundamental: uma nova abordagem: ensino médio: volume único.
São Paulo: FTD, 2002) temos:

Observe exemplos de equações do 1º grau com uma incógnita:


x+1=6
2x + 7 = 18
4x + 1 = 3x – 9
10x + 60 = 12x + 52
Para resolver uma equação, precisamos conhecer algumas técnicas
matemáticas. Vamos, por meio de resoluções comentadas, demonstrar essas
técnicas.

VAMOS RESOLVER!!

1-Um mecânico de uma equipe de corrida necessita que as seguintes


medidas realizadas em um carro sejam obtidas em metros:
a) distância a entre os eixos dianteiro e traseiro;
b) altura b entre o solo e o encosto do piloto.

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Ao optar pelas medidas a e b em metros, obtêm-se, respectivamente,
A) 0,23 e 0,16.
B) 2,3 e 1,6.
C) 23 e 16.
D) 230 e 160.
E) 2 300 e 1 600.

2-Existe uma cartilagem entre os ossos que vai crescendo e se calcificando


desde a infância até a idade adulta. No fim da puberdade, os hormônios
sexuais (testosterona e estrógeno) fazem com que essas extremidades
ósseas (epífises) se fechem e o crescimento seja interrompido. Assim,
quanto maior a área calcificada entre os
ossos, mais a criança poderá crescer ainda. A expectativa é que durante os
quatro ou cinco anos da puberdade, um garoto ganhe de 27 a 30
centímetros.
Revista Cláudia. Abr. 2010 (adaptado).
De acordo com essas informações, um garoto que inicia a puberdade com
1,45 m de altura poderá chegar ao final dessa fase com uma altura

A) mínima de 1,458 m.
B) mínima de 1,477 m.
C) máxima de 1,480 m.
D) máxima de 1,720 m.
E) máxima de 1,750 m.

3-Uma pessoa recebe R$ 10.000 por 25 dias de trabalho. Quanto


receberia se tivesse trabalhando 8 dias a mais?

a) R$ 12.300,00
b) R$ 10.400,00
c) R$ 11.300,00
d) R$ 13.100,00
e) R$ 13.200,00

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4-No mesmo instante em que um prédio de 4,5m de altura projeta
uma sombra de 13,5 m, qual a sombra projetada por uma torre de
130 m de altura?

a) 290m
b) 390m
c) 490m
d) 590m
e) 690m

5-Resolva as seguintes proporções:


a) b)

c) d)

e) f)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SOUZA, JOAMIR ROBERTO DE; PATARO, PATRÍCIA ROSANA


MORENO. Vontade de saber matemática, 8° ano. São Paulo: FTD, 2009. –
(Coleção vontade de saber)

GIOVANNI JÚNIOR, JOSÉ RUY; CASTRUCCI, BENEDICTO. – Ed. Renovada.


– São Paulo: FTD, 2009. – (Coleção a conquista da matemática).

DANTE,Luiz Roberto. Contexto & Aplicações: ensino médio: volume único. São
Paulo: Editora Ática, 2001

GIOVANNI, José Ruy. BONJORNO, José Roberto. GIOVANNI JR., José Ruy.
Matemática Fundamental : uma nova abordagem: ensino médio: volume único.
São Paulo: FTD, 2002.

Site: http://www.infoescola.com/matematica acessado em 28 de agosto de


2013,às 13h.

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