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1. Os dois primeiros anos de Lula em seus dois mandatos e os dois primeiros de Bolsonaro.
Contou para isso o fato de que, depois de bastante tempo terem servido diplomatas
como conselheiros presidenciais em matéria de política externa, se passou a ter um
apparatchik do PT cumprindo essa função, um homem, Marco Aurélio Garcia, que foi um
aliado integral dos comunistas cubanos na montagem do Foro de S. Paulo. Muito da política
externa seguida durante todos os governos petistas tiveram essa inclinação, inclusive de apoio
às mais execráveis ditaduras do continente e de outros continentes.
De toda forma, não temos ainda dois anos de Bolsonaro, mas já nos dezoito meses
podemos concluir que tem sido um desastre muito maior do que os primeiros dois anos do
governo Lula, com uma ruptura completa nas grandes linhas da diplomacia brasileira, assim
como nos métodos de trabalho do Itamaraty.
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Se posso recomendar mais amplas leituras sobre cada uma das duas políticas
externas e suas práticas diplomáticas, elas figuram nestas obras minhas:
Sobre a política econômica do governo Lula, posso indicar este meu artigo: 2192.
“Uma avaliação do governo Lula: a área econômica”, Shanghai, 26 setembro 2010, 9 p.
Revista Espaço Acadêmico (ano 10, n. 113, outubro 2010, p. 38-45; ISSN: 1519-6186; link:
http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/11273/6144).
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4. Aliados e inimigos de Lula e Bolsonaro (econômicos, sociais, políticos)
Ambos procuraram atender aos reclamos das FFAA e dos militares, mais no terreno
dos soldos e pensões militares do que dos equipamentos e projetos. No caso de Bolsonaro,
também conta o apoio às PMs, que ele pretende fazer uma espécie de milícia a seu serviço.
Um artigo sobre e estratégia global do governo Lula: 2207. “Never Seen Before in Brazil:
Lula’s grand diplomacy”, Shanghai, 18 outubro 2010, 20 p. Publicado na Revista Brasileira
de Política Internacional (vol. 53, n. 2, 2010, p. 160-177; ISSN: 0034-7329; link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
73292010000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en; arquivo em pdf:
http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v53n2/09.pdf).
Lula era megalomaníaco e queria ser reconhecido como grande líder mundial, ou
pelo menos do Terceiro Mundo. Bolsonaro quer transformar a política externa do Brasil em
bastião da luta contra o comunismo, o globalismo e outros supostos inimigos externos.
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Procedi a um exame sintético da política externa de Lula neste artigo: 2189. “Balanço do
governo Lula: evolução do setor externo”, Shanghai, 25 setembro 2010, 6 p. Foco no
comércio exterior e na integração mundial. Publicado em Dom Total (19/05/2011; link:
http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=1981).
Retoricamente muito forte, mas na prática mais moderada; Lula nunca foi de fato de
esquerda, sempre foi um oportunista. Já Bolsonaro não tem nenhuma objeção a ser
identificado com a direita mais extrema. Cultivou Taiwan, antes das eleições, o que deixou os
chineses muito irritados. Sobre o papel do governo Lula na questão política, tenho um artigo:
2510. “Democracy Deficit in Emerging Countries: Undemocratic trends in Latin America
and the role of Brazil”, Hartford, 3 September 2013, 34 p. Paper for the Conference
“Promoting Democracy: What Role for the Emerging Powers?”, organized by the Deutsches
Institut für Entwicklungspolitik (DIE), the International Development Research Centre
(IRDC), and the University of Ottawa (Ottawa, 15-16 October 2013; Academia.edu (link:
https://www.academia.edu/43350326/Democracy_Deficit_in_Emerging_Countries_Undemo
cratic_trends_in_Latin_America_and_the_role_of_Brazil_2013_).
4
servir como texto de apoio a palestra online; disponível na plataforma Academia.edu (link:
https://www.academia.edu/43208735/A_politica_externa_e_a_diplomacia_brasileira_em_te
mpos_de_pandemia_global_2020_) e anunciado no blog Diplomatizzando (link:
https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/a-politica-externa-e-diplomacia.html).