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DOR PÉLVICA CRÔNICA o Diagnósticos prévios de distúrbios

mentais
o Drogas
Rayana Viegas o Distúrbios do sono
Dor não cíclica percebida na área pélvica por 3-6 ou + o Abuso de opióides
meses sem relação com gravidez

 Restrita à pelve: Região abdominal entre cicatriz


umbilical e ligamento inguinal  Completo, sistemático, buscar por sinais
pertinentes
 Não contempla dor perineal e vulvar> exclui
o Giordano
dispareunia
o Blumberg
 Não abrange dor cíclica> exclui dismenorreia
 Exame ginecológico minucioso
 Responsável por 99% das láparo diagnósticas nos
EUA

 Excluir outras causas


 SII  Beta HCG
 Cistite  Exames de urina: EAS ( elementos anormais de
 Aderências pélvicas sedimento) , GG, urocultura
 Causas osteomusculares  Exame de fezes
 Endometriose  US abd
 Leiomioma  US endovaginal
 Adenomiose  RNM
 Hidrossalpinge  Videolaparoscopia diagnóstica
 DIP

 Síndrome da congestão pélvica = “Varizes pélvicas”


 Dor pélvica que irradia para além da pelve o Não existe ponto de corte em exames
 Sintomas urinários, gastrointestinais imagem que sejam fidedignos para o
 Qualidade de vida e saúde mental prejudicadas diagnóstico
o Visíveis laparoscopicamente e ao US
 Síndrome do ovário remanescente ( sobrou tecido
ovariano na retirada dos ovários)
 Questionário da Dor pélvica crônica -10 pgs  Malignidade
 Método mnemônico APQRST
o Sintomas Associados
 Urinários, intestinais, sexuais
o Provocativo/ Paliativo DIP
 O que melhora, o que piora
o Qualidade  30% das mulheres com DIP anterior desenvolverão
 Tipo e intensidade DPC
o Radiação  Formação de Hidrossalpinges
 Identificar no diagrama
anatômico
o Cenário- Scene (por isso S)
 Primária ou secundária Tuba uterina ao US
o Aspectos Temporais
 Início, duração, contínuo,
cíclico
 Avaliação psicossocial
útero e tuba
LEIOMIOMA
 Cirurgia apenas se volumoso ou muito sintomático

Histerossalpingografia

 Aderências pélvicas
o Secundárias à cirurgia prévia, DIP e
endometriose
o Adesiólise não tem papel efetivo na ENDOMETRIOSE
melhora da dor e deve ser descartada
o Exceções para: ENDOMETRIOSE
o Obliteração do fundo de saco
posterior por endometriose Ocorrência de tecido endometrial (glnd e estroma)
o Distorção anatômica importante de fora do útero
ureteres, tubo-ovarianos, intestinais  A cada ciclo, ele descama! Sangramento no
peritônio – irritação, distensão de alças!
 Inflamação gera aderências importantes
 Locais + frequentes:
o Vísceras pélvicas (ovário, tuba, ureter,
intestino)
o Peritônio

ADENOMIOSE
 Diagnóstico por imagem de útero de volume
aumentado, difusamente heterogêneo
 Tecido endometrial no miométrio
 Tto preferencial com SIL levonorgestrel (sistema
liberador de levonorgestrel) útero colado no reto.
 25% das histerectomizadas permanecem com DPC Toda a área vermelha é a endometriose

 Até 70% das mulheres com DPC possuem


endometriose

 Teoria do transplante: contração do meiométrio –


sangue regurgita para a tuba – algumas mulheres
evoluem com endometriose
 Metaplasia celômica: algumas células totipotentes
do ovário se transformam em cél. Endometriais
 Teoria da indução: mesmo uma cél diferenciada,
ao se replicar, pode sofrer mutação.
Obs. Endometriose pulmonar! – hemoptise, dor,
derrame pleural hematogênico

 Necessidade de acompanhamento por especialista


 Dismenorreia importante em reprodução humana
 Dor pélvica crônica  Uso de TRA (reprodução assistida) mesmo em
 Dispareunia casos leves!
 Infertilidade
 Assintomática
 Sintomas gastrointestinais
 Atenção multidisciplinar (psicologia, fisioterapia)
 Mudança de hábito de vida
o Emagrecimento
 Pode não ter alterações o Atv física regular
 Abaulamento e dor em fundo de saco, o Cessar tabagismo e etilismo
principalmente o posterior  Mindfulness
 Cicatriz episiotomia Após excluir causas cirúrgicas (endometriomas,
 Cicatriz cesárea massas e tumores) e infecciosas tratáveis (infecções
pélvicas), realizar:

1. Indução de amenorreia com progesterona


 US endovaginal endometriomas: cistos a. Acetato de medroxiprogesterona
complexos (parede espessa, conteúdo denso, b. Sistema liberador de levonorgestrel
debris, septados) (SIL)
 US transretal endometriose profunda >5mm
Sem sangramento > sem irritação peritoneal > sem
aderências > sem dor

 CA 125 sem valor diagnóstico 2. AINES (inibem a síntese de prostaglandinas)

3. Antidepressivos tricíclicos
a. Adjuvantes analgésicos
 PADRÃO OURO para diagn visual de classificação b. Mediadores analgésicos no SCS
da endometriose ( importante para pcte que quer c. Diminuem percepção central da dor
engravidar) d. Regulam o sono
 Aproveitar para colher material p/ biópsia para e. Melhoram o apetite
diag histopatológico f. Estabilizam o humor
 Possível já realizar parte do tratamento
 Utilizar em todos os casos com massas anexiais 4. Acompanhamento prolongado
presentes no primeiro momento a. Dedicação da equipe
b. Qualidade de vida
Quando postergar a laparoscopia:

Na ausência de massa anexial (endometrioma),


realizar:

 Supressão hormonal (ac)


 AINEs

Tt cirúrgico videolaparoscópico apenas se falha do tto


medicamentoso após 4-6 MESES

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