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Superior Tribunal de Justiça

AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.227.203 - SP (2017/0327442-0)

RELATOR : MINISTRO ANTONIO CARLOS FERREIRA


AGRAVANTE : DALVA APARECIDA BARBOSA
ADVOGADOS : DALVA APARECIDA BARBOSA (EM CAUSA PRÓPRIA) - SP066232
NATALIE SENE E OUTRO(S) - SP318450
AGRAVADO : SOC BENEFICIENTE DE SENHORAS HOSPITAL SIRIO LIBANES
ADVOGADO : DANILO AUGUSTO RUIVO E OUTRO(S) - SP195310
AGRAVADO : VILA NOVA NEGOCIOS IMOBILIARIOS LTDA
ADVOGADO : MARCELO ZANGARI E OUTRO(S) - SP158093

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. AÇÃO ANULATÓRIA. BEM DE FAMÍLIA. COISA JULGADA.
CARACTERIZAÇÃO. REEXAME DE MATÉRIA DE FATO. DECISÃO
MANTIDA.
1. Opera-se a preclusão consumativa quanto à impenhorabilidade do bem
de família quando houver decisão anterior acerca do tema, mesmo se
tratando de matéria de ordem pública. Precedentes.
2. O recurso especial não comporta exame de questões que impliquem
revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, a teor do que dispõe a
Súmula n. 7 do STJ.
3. No caso dos autos, não é possível rever a conclusão do acórdão de que
houve pronunciamento judicial definitivo, rejeitando a caracterização do bem
de família, pois seria necessário reexaminar provas.
4. "A impenhorabilidade do bem-de-família não pode ser argüida, em ação
anulatória da arrematação, após o encerramento da execução" (AR n.
4.525/SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 13/12/2017, DJe 18/12/2017).
5. Agravo interno a que se nega provimento.
ACÓRDÃO

A Quarta Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo interno,


nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Marco Buzzi, Luis Felipe
Salomão, Raul Araújo e Maria Isabel Gallotti votaram com o Sr. Ministro Relator.
Brasília-DF, 13 de dezembro de 2018 (Data do Julgamento)

Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA


Relator

Documento: 1772136 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 19/12/2018 Página 1 de 6
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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA

AgInt no
Número Registro: 2017/0327442-0 PROCESSO ELETRÔNICO AREsp 1.227.203 /
SP

Números Origem: 01865779720118260100 1865779720118260100

PAUTA: 13/11/2018 JULGADO: 13/11/2018

Relator
Exmo. Sr. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS PESSOA LINS
Secretária
Dra. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI

AUTUAÇÃO
AGRAVANTE : DALVA APARECIDA BARBOSA
ADVOGADOS : DALVA APARECIDA BARBOSA (EM CAUSA PRÓPRIA) - SP066232
NATALIE SENE E OUTRO(S) - SP318450
AGRAVADO : SOC BENEFICIENTE DE SENHORAS HOSPITAL SIRIO LIBANES
ADVOGADO : DANILO AUGUSTO RUIVO E OUTRO(S) - SP195310
AGRAVADO : VILA NOVA NEGOCIOS IMOBILIARIOS LTDA
ADVOGADO : MARCELO ZANGARI E OUTRO(S) - SP158093

ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Obrigações

AGRAVO INTERNO
AGRAVANTE : DALVA APARECIDA BARBOSA
ADVOGADOS : DALVA APARECIDA BARBOSA (EM CAUSA PRÓPRIA) - SP066232
NATALIE SENE E OUTRO(S) - SP318450
AGRAVADO : SOC BENEFICIENTE DE SENHORAS HOSPITAL SIRIO LIBANES
ADVOGADO : DANILO AUGUSTO RUIVO E OUTRO(S) - SP195310
AGRAVADO : VILA NOVA NEGOCIOS IMOBILIARIOS LTDA
ADVOGADO : MARCELO ZANGARI E OUTRO(S) - SP158093

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
Adiado por indicação do Sr. Ministro Relator.

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AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.227.203 - SP (2017/0327442-0)

RELATOR : MINISTRO ANTONIO CARLOS FERREIRA


AGRAVANTE : DALVA APARECIDA BARBOSA
ADVOGADOS : DALVA APARECIDA BARBOSA (EM CAUSA PRÓPRIA) - SP066232
NATALIE SENE E OUTRO(S) - SP318450
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ADVOGADO : DANILO AUGUSTO RUIVO E OUTRO(S) - SP195310
AGRAVADO : VILA NOVA NEGOCIOS IMOBILIARIOS LTDA
ADVOGADO : MARCELO ZANGARI E OUTRO(S) - SP158093

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO ANTONIO CARLOS FERREIRA (Relator):


Trata-se de agravo interno (e-STJ fls. 966/984) interposto contra decisão desta relatoria
que negou provimento ao agravo em recurso especial, sob o fundamento de incidência
das Súmulas n. 7 e 83 do STJ.
A controvérsia tem origem em ação anulatória ajuizada com o objetivo de
resguardar bem de família.
Em suas razões, a agravante reafirma a inexistência de coisa julgada sobre
a caracterização do imóvel como bem de família, por não ter havido sentença nem decisão
de mérito sobre o tema, apenas decisões interlocutórias terminativas, de cunho
processual, seguidas de agravos de instrumento.
Pede, ao final, a reconsideração da decisão monocrática ou a apreciação
do agravo pelo Colegiado.
As agravadas não apresentaram contrarrazões (e-STJ fl. 987).
É o relatório.

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EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. AÇÃO ANULATÓRIA. BEM DE FAMÍLIA. COISA JULGADA.
CARACTERIZAÇÃO. REEXAME DE MATÉRIA DE FATO. DECISÃO
MANTIDA.
1. Opera-se a preclusão consumativa quanto à impenhorabilidade do bem
de família quando houver decisão anterior acerca do tema, mesmo se
tratando de matéria de ordem pública. Precedentes.
2. O recurso especial não comporta exame de questões que impliquem
revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, a teor do que dispõe a
Súmula n. 7 do STJ.
3. No caso dos autos, não é possível rever a conclusão do acórdão de que
houve pronunciamento judicial definitivo, rejeitando a caracterização do bem
de família, pois seria necessário reexaminar provas.
4. "A impenhorabilidade do bem-de-família não pode ser argüida, em ação
anulatória da arrematação, após o encerramento da execução" (AR n.
4.525/SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 13/12/2017, DJe 18/12/2017).
5. Agravo interno a que se nega provimento.

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AGRAVANTE : DALVA APARECIDA BARBOSA
ADVOGADOS : DALVA APARECIDA BARBOSA (EM CAUSA PRÓPRIA) - SP066232
NATALIE SENE E OUTRO(S) - SP318450
AGRAVADO : SOC BENEFICIENTE DE SENHORAS HOSPITAL SIRIO LIBANES
ADVOGADO : DANILO AUGUSTO RUIVO E OUTRO(S) - SP195310
AGRAVADO : VILA NOVA NEGOCIOS IMOBILIARIOS LTDA
ADVOGADO : MARCELO ZANGARI E OUTRO(S) - SP158093

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO ANTONIO CARLOS FERREIRA (Relator): A


insurgência não merece acolhida, pois os argumentos apresentados não são suficientes
para modificar o desfecho conferido ao processo, devendo-se manter a decisão
impugnada, nos seus próprios termos (e-STJ fls. 957/962):
Trata-se de agravo nos próprios autos, interposto contra decisão que inadmitiu o
recurso especial sob o fundamento de incidência da Súmula n. 7/STJ (e-STJ fls.
860/862).
O acórdão proferido pelo TJSP está assim ementado (e-STJ fl. 642):
Ação anulalória - Matéria já decidida em outra demanda, contra a qual a
apelante não se insurgiu - Preclusão - Questão já apreciada por este
Tribunal, sendo peremptoriamente rechaçada - Reabertura de discussão
que afronta o princípio da segurança jurídica - Decisão que analisou
adequadamente as questões suscitadas, aquilatando com equilíbrio o
contexto fático, dando exato deslinde à matéria - Ratificação de seus
fundamentos - Recurso não provido.

Os embargos de declaração opostos por ambas as partes foram rejeitados (e-STJ


fls. 674/680).
No especial (e-STJ fls. 683/729), fundamentado no art. 105, III, "a", da CF, a
recorrente apontou dissídio jurisprudencial e violação dos arts. 5º, 325, 467, 469,
470 e 795 do CPC/1973, 1º da Lei 8.009/1990 e 166, VII, e 169 do CC/2002,
sustentando, em resumo, que o recurso busca reconhecer a inexistência de "coisa
julgada sobre o tema relativo ao bem de família, porquanto não houve sentença ou
decisão de mérito sobre o tema, mas meras decisões interlocutórias terminativas,
de cunho processual, seguidas de inúmeros agravos de instrumentos" (e-STJ fl.
700).
No agravo (e-STJ fls. 905/916), refuta os fundamentos da decisão agravada e alega
ter cumprido todos os requisitos legais para o recebimento do especial.
A parte recorrida apresentou contraminuta (e-STJ fls. 921/929).
É o relatório.
Decido.
A questão envolvendo a tese de impenhorabilidade do bem de família foi abordada
nos seguintes termos pelo acórdão impugnado (e-STJ fls. 315/318):
A apelante pretende a declaração de nulidade do ato jurídico de
arrematação de seu imóvel, ocorrida nos autos da ação monitória
promovida pela Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital
Sírio-Libanês e arrematado pela Vila Nova Negócios Imobiliários Ltda.

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Afirma que houve vício de nulidade, na forma do art. 486 c/c art. 694, § 1º,
I, ambos do CPC, c/c art. 166, II, do CC.
Citados, os réus alegaram que a questão já foi devidamente apreciada,
inclusive, em grau de recurso, tendo sido afastada, inexistindo nulidade
na arrematação.
Pois bem.
A questão do bem de família já foi decidida à exaustão.
Neste sentido, transcrevo a ementa e, em seguida, os fundamentos do
Acórdão lançado no agravo de instrumento de nº
0260381-10.2011.8.26.0000, contra decisão que indeferiu o pedido liminar
(fls. 151/152), cuja votação ocorreu por unanimidade:
(...)
A liminar foi adequadamente negada, eis que, como bem
afirmado pelo Magistrado de Primeiro Grau, a questão de há
muito foi decidida pelo Judiciário, inexistindo a nulidade
apontada pela agravante. Com efeito, ao alegar a
impenhorabilidade do imóvel nos embargos à penhora por ela
opostos, a agravante não trouxe aos autos provas de sua tese,
que assim, foi rejeitada, não havendo que se falar em
cerceamento de defesa, pois cabia à parte demonstrar de plano
suas alegações, desincumbindo-se de ônus que lhe é inerente,
nos termos do art. 333, inciso II, do Código de Processo Civil.
Não bastasse isso, houvesse de fato a nulidade em comento, e
teria a agravante interposto, desde logo, o devido recurso,
apontando o vício, o que não ocorreu; somente passados mais
de 6 anos da decisão que culminou na excussão de seu bem a
agravante resolveu se insurgir contra a perda do que seria seu
único bem imóvel. Não bastasse, a aludida impenhorabilidade do
imóvel foi mais de uma vez apreciada por esta Corte, pelo agravo
de instrumento n.º 0042360-04.2010.8.26.0000 (antigo n.º
990.10.042360-62 ); agravo de instrumento n.º
0502524-07.2000.8.26.0100 (antigo n.º 990.10.455373-33 );
agravo de instrumento n.º 0225970-38.2011.8.26.00004 ; e agravo
de instrumento n.º 0299124-89.2011.8.26.00005 , sendo em
todas as vezes rechaçada. Facultar nova apreciação de tais
questões, pela reabertura das demandas, implicaria, como bem
anotado pelo Julgador monocrático, em afronta à segurança
jurídica que deve permear o processo, enquanto meio estatal de
solução de conflitos. De tal sorte, demonstrada a insubsistência
das teses da agravante, a manutenção da decisão de fls.
151/152verso, com a adoção integral de seus fundamentos, nos
termos do já invocado art. 252 do Regimento Interno deste
Tribunal, é medida que se impõe, dispensando-se a colação de
outras razões, para evitar inútil e desnecessária repetição.”

E como bem asseverado pelo juiz sentenciante, “importante ressaltar que


a questão do bem de família fora afastada, em definitivo, pela decisão
proferida pelo Superior Tribunal de Justiça a qual negou provimento ao
agravo de instrumento contra despacho denegatório interposto pela
requerente (fls. 440/441), mantendo, integralmente, as decisões
anteriores e que autorizaram o prosseguimento da execução”.
E ainda segundo o juiz sentenciante, “não há nulidade no referido ato,
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posto que embora não tenha sido intimada a executada, ora requerente,
para produzir prova de suas alegações, o que deveria ter feito ab initio, a
mesma deixou de recorrer e apresentar, à época oportuna, prova de suas
alegações, ainda que em grau recursal, permitindo com que a execução
caminhasse com a excussão do bem, atualmente atingido por
arrematação perfeita e acabada”.
Destarte, com bem pontuado pelo juiz a quo, “marcada a inércia da
requerente-executada (dormientibus non sucurrit jus), a ocorrência da
preclusão e da coisa julgada, a existência de ato jurídico perfeito,
consistente na arrematação perfeita e acabada, com pagamento do
preço, e observado o princípio da segurança jurídica e a inexistência de
nulidade, não há como invalidar a arrematação e a imissão na posse do
arrematante”.
Diante do exposto, nego provimento ao recurso, mantendo a sentença tal
qual lançada.

Como visto, o acórdão afastou a possibilidade de se rediscutir a caracterização do


bem de família no autos da ação anulatória de arrematação ajuizada pela
recorrente, porque a tese havia sido arguida e rejeitada anteriormente nos
embargos à penhora – pelo fato de a autora não ter se desincumbido do seu ônus
probatório – sem que houvesse recurso contra essa decisão. Além disso, foi
destacado que a aludida impenhorabilidade do imóvel foi mais de uma vez
apreciada pela Corte estadual, por meio de decisões proferidas nos agravos de
instrumentos indicados no voto.
A recorrente sustenta, em primeiro lugar, não ter ocorrido "coisa julgada sobre o
tema relativo ao bem de família, porquanto na execução nunca houve qualquer
decisão de mérito a esse respeito" (e-STJ fl. 705).
Todavia, a "jurisprudência desta Corte Superior entende que, se o pedido for
julgado improcedente por ausência de provas, opera-se a coisa julgada material,
não podendo ser modificado por nova e idêntica ação, com juntada de outros
documentos" (AgRg no AREsp n. 7.554/PR, Rel. Ministro VASCO DELLA
GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS), SEXTA TURMA,
julgado em 15/9/2011, DJe 26/9/2011).
Confira-se, ainda:
RECURSO ESPECIAL - ARTIGOS 738, I E 739, III, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL - PREQUESTIONAMENTO - AUSÊNCIA -
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 211/STJ - EMBARGOS À EXECUÇÃO -
NATUREZA JURÍDICA DE AÇÃO INCIDENTAL - GARANTIA DO JUÍZO -
PENHORA - COMPROVAÇÃO - AUTOS PRINCIPAIS DA EXECUÇÃO -
DEVIDA PRESTAÇÃO - EXCESSO DE RIGOR FORMAL -
AFASTAMENTO - FINALIDADE TELEOLÓGICA DO PROCESSO -
RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
(...)
II - Com a edição do Código de Processo Civil de 1973, os Embargos do
Devedor passaram a ser considerados como ação incidental de
conhecimento, tendo como pressuposto, por isso, ação de execução
aparelhada de penhora, exigindo-se autuação apensada aos autos do
processo principal, a teor do art. 736, em sua redação original.
III - A exigência de juntada nos Embargos à Execução, do Auto de
Penhora, para comprovar a garantia do juízo, quando esta já havia sido
prestada em momento processual próprio, ou seja, nos autos da ação
principal, é medida desproporcional e configura excesso de rigor formal. É
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dever do julgador observar, sobretudo, a finalidade teleológica do
processo. Precedentes.
IV - Recurso especial provido.
(REsp n. 1126306/MA, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 12/04/2011, DJe 26/04/2011)

Argumenta-se, também, que "os Agravos de Instrumentos utilizados como


fundamento do não provimento do recurso têm como origem decisões
interlocutórias que NÃO versavam sobre o mérito que, como se sabe, à luz do
CPC/73, não formam coisa julgada material" (e-STJ fl. 714).
A verificação dessa circunstância exigiria reexame de provas, o que não se admite
em recurso especial (Súmula n. 7/STJ).
Exemplificadamente, os seguintes precedentes:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
OMISSÃO. AUSENTE. FUNDAMENTO NO ACÓRDÃO RECORRIDO.
PREQUESTIONAMENTO DAS MATÉRIAS. AUSENTE. SÚMULA
356/STF. VÍCIOS NA ARREMATAÇÃO. IMPENHORABILIDADE DO BEM
DE FAMÍLIA. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. MATÉRIAS JÁ DECIDIDAS
EM AGRAVO DE INSTRUMENTO ANTERIORMENTE INTERPOSTO.
ORDEM PÚBLICA. REVISÃO DA CONCLUSÃO ADOTADA PELO
TRIBUNAL DE ORIGEM. SÚMULA 7/STJ.
1. Inexistência de negativa de prestação jurisdicional quando o acórdão
recorrido, ainda que de forma sucinta, aprecia com clareza as questões
essenciais ao julgamento da lide.
2. Conforme precedentes desta Corte Superior, opera-se a preclusão
consumativa quanto à impenhorabilidade do bem de família quando houver
decisão anterior acerca do tema, mesmo se tratando de matéria de
ordem pública. Precedentes.
3. Para infirmar a conclusão a que chegou o Tribunal de origem acerca da
existência de preclusão, por ter tal matéria sido tratada em recurso
anteriormente interposto, seria necessário reexame dos elementos
fático-probatórios dos autos, soberanamente delineados pelas instâncias
ordinárias, o que é defeso nesta fase recursal a teor da Súmula 7 do STJ.
4. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
(AgInt no AREsp n. 808.423/SP, Relator Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 25/4/2017, DJe
8/5/2017.)

AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXCEÇÃO


DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. REJEIÇÃO. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO
DE APELAÇÃO. INADEQUAÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. ERRO GROSSEIRO. APLICAÇÃO DA
SÚMULA 83/STJ.
1. A jurisprudência desta Corte orienta que a decisão que rejeita exceção
de pré-executividade deve ser desafiada por agravo de instrumento,
caracterizando erro grosseiro a interposição de apelação.
2. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 1009612/RJ, Relatora Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 3/10/2017, DJe 6/10/2017.)

PROCESSO CIVIL - RECURSO ESPECIAL - AÇÃO RESCISÓRIA -


AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE -
Documento: 1772136 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 19/12/2018 Página 8 de 6
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ACOLHIMENTO - EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL - EXTINÇÃO -
ACÓRDÃO 'DE MÉRITO' - COISA JULGADA MATERIAL -
POSSIBILIDADE DE DESCONSTITUIÇÃO VIA RESCISÓRIA - RECURSO
PROVIDO.
1- Para a qualificação das decisões como meritórias e, portanto,
suscetíveis de rescisão, a análise apenas da linguagem concretamente
utilizada mostra-se insuficiente, sendo imperioso perquirir acerca do
verdadeiro conteúdo do ato decisório. Deveras, não obstante conclua o
órgão julgador pela extinção do processo sem exame de mérito, sob
indicação expressa de uma das hipóteses do art. 267 do CPC, pode, de
fato, ter incursionado no direito material, passando o decisum a projetar
efeitos externamente ao processo, inviabilizando-se a rediscussão da
matéria e legitimando o ajuizamento de Rescisória. Precedentes.
2 - Trata-se da hipótese dos autos, na medida em que, a uma, o aresto
rescindendo, extintivo da Execução de Título Extrajudicial proposta pelo
ente bancário, conquanto prolatado em sede de Exceção de
Pré-executividade, bem poderia tê-lo sido em Embargos à Execução,
pelo que de rigor a respectiva equiparação para fins de produção da coisa
julgada material e sua rescindibilidade; ademais, o tema objeto de
cognição, introduzido nos autos da Execução mediante Exceção de
Pré-executividade, implicou a apreciação da própria relação de direito
material, consubstanciando, sim, decisum meritório, susceptível, pois, de
desconstituição via Ação Rescisória.
3 - Recurso Especial conhecido e provido, determinando-se o exame do
mérito da Ação Rescisória pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte.
(REsp n. 666.637/RN, Relator Ministro JORGE SCARTEZZINI, QUARTA
TURMA, julgado em 9/5/2006, DJ 26/6/2006, p. 151.)

De todo modo, o desfecho conferido ao processo deve ser mantido, pois, na linha
dos precedentes desta Corte, as matérias de ordem pública, embora possam ser
arguidas a qualquer tempo, não podem ser novamente analisadas quando houver
anterior impugnação e decisão transitada em julgado a respeito do tema. A
propósito:
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO
ESPECIAL. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE VOTO
VENCIDO. SÚMULA 320/STJ. AFASTAMENTO. EXECUÇÃO. BEM DE
FAMÍLIA. IMÓVEL. RENÚNCIA. IMPENHORABILIDADE. PRECLUSÃO.
DISCUSSÃO POSTERIOR. IMPOSSIBILIDADE.
1. Não tem cabimento a alegação de ausência de prequestionamento por
força da Súmula 320/STJ quando o acórdão objeto do recurso especial foi
decidido por unanimidade.
2. Exercitada previamente a tentativa de reversão da penhora sob
alegação de tratar-se o imóvel constrito de bem de família, transitando em
sentido oposto ao pretendido pelos recorrentes, não se admite a
discussão posterior da questão nos próprios autos ou em processo
diverso.
3. A imutabilidade da decisão judicial transitada em julgado, em que
oferecida a ampla defesa e cumprido o devido processo legal, conta com
proteção constitucional em nível de direito fundamental, equivalendo-se a
quaisquer outros princípios.
4. Agravo regimental a que se nega provimento.
Documento: 1772136 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 19/12/2018 Página 9 de 6
Superior Tribunal de Justiça
(AgRg no AgRg no REsp n. 991.501/MS, Relatora Ministra MARIA
ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 24/2/2015, DJe
27/2/2015.)

AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO


EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO. DEBATE ACERCA DA
PENHORA DE IMÓVEL. PRÉVIA DECISÃO DO MAGISTRADO
SINGULAR RECONHECENDO A PENHORABILIDADE DO BEM.
AUSÊNCIA DE QUESTIONAMENTO JUDICIAL NO TEMPO OPORTUNO.
PRECLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REVISÃO DESSE
ENTENDIMENTO A QUALQUER TEMPO, MESMO EM SE TRATANDO
DE MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. LAUDO DE AVALIAÇÃO.
CORREÇÃO. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. Opera-se a preclusão consumativa quanto à discussão acerca da
penhorabilidade ou impenhorabilidade do bem de família quando houver
decisão definitiva anterior acerca do tema, mesmo em se tratando de
matéria de ordem pública. Precedentes.
2. Os autos demonstram a existência de duas decisões anteriores
transitadas em julgado firmando a possibilidade de penhora do imóvel, o
que torna incabível a proteção legal do art. 3º, V, da Lei n. 8.009/1990,
ante o teor da força da coisa julgada, prevista no art. 473 do CPC/1973
(art. 507 do novo CPC).
3. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no AREsp n. 1039028/SP, Relator Ministro MARCO
AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 9/11/2017, DJe
17/11/2017.)

Estando o acórdão recorrido em consonância com o posicionamento firmado em


precedentes desta Corte, impõe-se a aplicação da Súmula n. 83/STJ.
Necessário destacar, por fim, o entendimento desta Corte de que "a
impenhorabilidade do bem-de-família não pode ser argüida, em ação anulatória da
arrematação, após o encerramento da execução" (AR n. 4.525/SP, Relatora
Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 13/12/2017,
DJe 18/12/2017).
Diante do exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo.
Publique-se e intimem-se.

A agravante sustenta, em suma, que "não pode haver formação de coisa


julgada material em decisão interlocutória proferida incidentalmente, no processo de
execução (cuja cognição não se presta a tanto), que não oportunizou ampla atividade
cognitiva e não analisou o mérito de forma exauriente" (e-STJ fl. 971).
Afirma não haver "decisão de mérito transitada em julgado apta a formar
coisa julgada e isso se verifica pela simples leitura do v. acórdão recorrido, que diz
expressamente que a decisão que entende ter formado coisa julgada é aquela proferida
incidentalmente decidindo que não há prova" (e-STJ fl. 974).
Contudo, constou do acórdão que:
(i) a impenhorabilidade do imóvel foi alegada e não provada nos embargos
à penhora opostos pela devedora,
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Superior Tribunal de Justiça
(ii) a impenhorabilidade do imóvel foi mais de uma vez apreciada e rejeitada
pela Corte estadual (agravos de instrumento n. 0042360-04.2010.8.26.0000,
0502524-07.2000.8.26.0100, 0225970-38.2011.8.26.0000 e
0299124-89.2011.8.26.0000),
Assim, para acolher a tese de que não houve formação de coisa julgada em
torno da descaracterização do imóvel penhorado como bem de família, seria necessário
examinar a prova dos autos, bem como outros processos, sendo inafastável o óbice da
Súmula n. 7/STJ.
Daí a conclusão de que o pronunciamento judicial em sentido negativo,
quanto à impenhorabilidade do bem de família, provoca a preclusão do tema.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.AGRAVO DE
INSTRUMENTO. BEM DE FAMÍLIA. IMPENHORABILIDADE. PRECLUSÃO.
MATÉRIA QUE DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO
STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. No presente caso, não é possível rever a conclusão do acórdão recorrido em
relação à questão discutida estar acobertada pela coisa julgada e pela preclusão,
uma vez que seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos,
que é vedado em razão do óbice da Súmula 7 do STJ.
2. O STJ possui firme o entendimento no sentido de que "ainda que a questão seja
de ordem pública, há preclusão consumativa se a matéria tiver sido objeto de
decisão anterior definitivamente julgada" (AgRg no AREsp 630.587/SP, Rel.
Ministro Antonio Carlos Ferreira, Quarta Turma, julgado em 28/6/2016, Dje
1/7/2016).
3. Agravo interno não provido.
(AgInt nos EDcl no AREsp n. 1064314/RJ, Relator Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 14/8/2018, DJe 28/8/2018.)

AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM


RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO. DEBATE ACERCA DA PENHORA DE
IMÓVEL. PRÉVIA DECISÃO DO MAGISTRADO SINGULAR RECONHECENDO A
PENHORABILIDADE DO BEM. AUSÊNCIA DE QUESTIONAMENTO JUDICIAL NO
TEMPO OPORTUNO. PRECLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REVISÃO DESSE
ENTENDIMENTO A QUALQUER TEMPO, MESMO EM SE TRATANDO DE
MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. LAUDO DE AVALIAÇÃO. CORREÇÃO.
SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. Opera-se a preclusão consumativa quanto à discussão acerca da
penhorabilidade ou impenhorabilidade do bem de família quando houver decisão
definitiva anterior acerca do tema, mesmo em se tratando de matéria de ordem
pública. Precedentes.
2. Os autos demonstram a existência de duas decisões anteriores transitadas em
julgado firmando a possibilidade de penhora do imóvel, o que torna incabível a
proteção legal do art. 3º, V, da Lei n. 8.009/1990, ante o teor da força da coisa
julgada, prevista no art. 473 do CPC/1973 (art. 507 do novo CPC).
3. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no AREsp n. 1039028/SP, Relator Ministro MARCO AURÉLIO
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 9/11/2017, DJe 17/11/2017.)

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A recorrente lembra, por fim, o último fundamento da decisão agravada, de


que "a impenhorabilidade do bem-de-família não pode ser argüida, em ação anulatória da
arrematação, após o encerramento da execução (AR n. 4.525/SP, Relatora Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 13/12/2017, DJe 18/12/2017)"
(e-STJ fl. 979).
Diz que o referido precedente não se aplica, porque, "no caso concreto, a
alegação de bem de família ocorreu antes do praceamento, em sede de execução (vide
item 38 deste recurso), cuja decisão indeferiu liminarmente o levantamento da penhora e
não oportunizou a produção de provas" (e-STJ fl. 980).
O próprio recorrente, contudo, defende que a decisão formada em torno
desse pedido de reconhecimento do bem de família não fez coisa julgada e, logo, não
impediria a discussão da matéria nestes autos.
Há de se reconhecer, portanto, que a argüição desse tema, incluindo a
possibilidade de formação de coisa julgada, poderia ter sido feita mediante embargos do
devedor ou exceção de pré-executividade no curso da execução.
Mantém-se, por via de consequência, o entendimento de que a
impenhorabilidade resultante da Lei n. 8.009/1990 não pode ser oposta pelo devedor,
após o término da arrematação e da execução, por meio da ação anulatória prevista no
art. 486 do CPC/1973, como no caso presente.
Assim, não procedem as razões recursais, incapazes de alterar os
fundamentos da decisão impugnada.
Pelo exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo interno.
É como voto.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA

AgInt no
Número Registro: 2017/0327442-0 PROCESSO ELETRÔNICO AREsp 1.227.203 /
SP

Números Origem: 01865779720118260100 1865779720118260100

PAUTA: 13/12/2018 JULGADO: 13/12/2018

Relator
Exmo. Sr. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS PESSOA LINS
Secretária
Dra. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI

AUTUAÇÃO
AGRAVANTE : DALVA APARECIDA BARBOSA
ADVOGADOS : DALVA APARECIDA BARBOSA (EM CAUSA PRÓPRIA) - SP066232
NATALIE SENE E OUTRO(S) - SP318450
AGRAVADO : SOC BENEFICIENTE DE SENHORAS HOSPITAL SIRIO LIBANES
ADVOGADO : DANILO AUGUSTO RUIVO E OUTRO(S) - SP195310
AGRAVADO : VILA NOVA NEGOCIOS IMOBILIARIOS LTDA
ADVOGADO : MARCELO ZANGARI E OUTRO(S) - SP158093

ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Obrigações

AGRAVO INTERNO
AGRAVANTE : DALVA APARECIDA BARBOSA
ADVOGADOS : DALVA APARECIDA BARBOSA (EM CAUSA PRÓPRIA) - SP066232
NATALIE SENE E OUTRO(S) - SP318450
AGRAVADO : SOC BENEFICIENTE DE SENHORAS HOSPITAL SIRIO LIBANES
ADVOGADO : DANILO AUGUSTO RUIVO E OUTRO(S) - SP195310
AGRAVADO : VILA NOVA NEGOCIOS IMOBILIARIOS LTDA
ADVOGADO : MARCELO ZANGARI E OUTRO(S) - SP158093

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Quarta Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo interno, nos termos do
voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Marco Buzzi, Luis Felipe Salomão, Raul Araújo e Maria Isabel Gallotti
votaram com o Sr. Ministro Relator.
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