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REPORTAGEM E ENTREVISTA
Prof. Esp. José Roberto Gonçalves
MTE 59.930/SP
FONTES JORNALÍSTICAS
(SEGUNDO LAGE)
Existem alguns tipos de fontes. Os autores variam um pouco quanto à classificação, portanto
neste primeiro momento vamos com os propostos por Nilson Lage:
Fontes oficiais: são mantidas pelo Estado, por instituições ligadas ao Estado ou por empresas e
organizações. No meio jornalístico, são tidas como as mais confiáveis. Lage chama a atenção para
o fato de que as fontes oficiais podem falsear a realidade para preservar interesses estratégicos e
políticas duvidosas, para beneficiar grupos dominantes, por corporativismo, militância ou em
função de lutas internas pelo poder.
Exemplo: presidente do Banco do Brasil
Fontes oficiosas: aquelas que são reconhecidamente ligadas a uma entidade ou indivíduo, mas
não estão autorizadas a falar em nome dela ou dele. No jornalismo, podem ser preciosas, porque
evidenciam manobras escondidas pelas fontes oficiais.
Exemplo: agente administrativo da Companheira de energia Elétrica do Estado faz denúncia contra
administradores.
Fontes primárias: são aquelas em que o jornalista se baseia para colher o essencial de uma
matéria. Fornecem fatos, versões, números.
Exemplo: nutricionista fala sobre obesidade.
Fontes secundárias: são consultadas para a preparação de uma pauta ou construção das
premissas genéricas.
Exemplo: algum médico, enfermeiro, alguém que forneça as informações para informar o jornalista,
mas que não necessariamente esteja com o nome na matéria como uma fonte.
Fontes experts: geralmente são fontes secundárias que o jornalista procura em busca de versões
ou interpretações de eventos.
Exemplo: um neurologista fala sobre problemas de dores de cabeça.