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Técnicas de reportagem jornalística

TÉCNICAS DE REPORTAGEM JORNALÍSTICA


Aula 05: As fontes de informação

AULA 05: AS FONTES DE INFORMAÇÃO


Técnicas de reportagem jornalística
Objetivos

1. Identificar uma fonte de informação jornalística;

2. Definir a potencialidade de cada fonte


jornalística;

3. Distinguir os diferentes tipos de fontes.

AULA 05: AS FONTES DE INFORMAÇÃO


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Conceito de fonte jornalística

1. Fonte jornalística é onde identificamos o


nascimento de uma informação. É o portador de
um dado que pode ou não ser usado pelo repórter;

2. É impossível para o jornalista estar presente em


todos os locais (onipresença) para divulgar as
notícias;

3. Daí a importância das fontes, que devem ser


escalonadas pelo repórter em função de
determinados critérios como confiabilidade
(alta/baixa), atividade (ativa/passiva) ou origem
(pública/privada), entre outros.

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Fonte: humana, documental ou institucional

1. A fonte jornalística, geralmente, é uma pessoa


que detém o conhecimento de determinada
informação e deseja que esse conteúdo seja
repassado ao grande público;

2. Fonte jornalística tem um conceito mais


amplo e também pode ser entendida como
um dossiê, documento, e-mail ou uma
organização empresarial.

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Fontes “profissionais”

1. Não existe um manual específico com informações


sobre como trabalhar com as fontes;

2. Ética, bom senso e experiência profissional, no


entanto, são aspectos importantes na criação e
manutenção da relação jornalista-fonte;

3. É preciso ter cuidado com as fontes “profissionais”;

4. Com frequência, assessorias de imprensa e/ou


comunicação, oferecem “especialistas” para abordar
certos temas que ganham destaque na mídia.

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A importância da escolha da fonte

1. A escolha de uma fonte precisa ser feita de


maneira criteriosa;

2. O jornalista deve ter em mente que são essas


fontes que vão dialogar com o público-alvo,
ajudando a construir a imagem da reportagem;

3. Do mesmo modo, os personagens escolhidos pelo


repórter também ajudam a compor a matéria,
dando maior qualidade ao produto final.

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Tipos de fonte

1. Fontes são classificadas de diversas maneiras:


oficiais, oficiosas, primárias e secundárias, entre
outras;

2. De acordo com Nilson Lage, a fonte oficial é aquela


mantida pelas esferas de governo (União, estados
ou municípios), empresas, instituições ou
organizações;

3. Ainda segundo Nilson Lage, uma fonte oficiosa é


caracterizada pelo notório relacionamento com a
entidade ou indivíduo em questão, porém sem
autorização para falar em nome dela(e);

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Fonte primária ou secundária

1. Seguindo o critério de Nilson Lage, fonte primária é a


que dá sustentabilidade para o jornalista absorver o
mais importante de uma matéria (médico especialista
explicando sintomas de uma doença);

2. Lage acrescenta que fonte secundária é a que serve


de base para a construção de uma pauta, fornecendo
dados genéricos sobre um tema a ser abordado
(técnico de futebol falando sobre o esporte);

3. Existem outros critérios, mas o fundamental é que o


jornalista tenha em mente que qualquer fonte pode e
deve ter suas declarações confrontadas. Não acredite
em verdades absolutas.

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Critérios para seleção de fontes

1. Dependendo do critério a ser adotado, as


fontes podem ser classificadas;

2. A confiança na fonte (ou nas informações que


ela repassa) é um dos fatores mais relevantes
no momento de estabelecer essa relação;

3. Existem outros critérios como grau de


envolvimento no fato (primária/secundária),
natureza (pessoal/documental), âmbito de
atuação (local/nacional/internacional) etc.

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Sigilo da fonte

1. O Código de Ética prevê o direito do jornalista


resguardar o sigilo da fonte;

2. Em muitas situações, a fonte só libera a


informação se não precisar ser identificada
com medo de represálias, retaliações e
ameaças de morte;

3. Mesmo assim, o jornalista precisa levar em


consideração todos os aspectos que vão advir
da divulgação da informação em destaque.

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Relação com a fonte

1. Integridade, isenção e critério são virtudes


que devem pautar o relacionamento entre o
jornalista e suas fontes;

2. O jornalista tem mais responsabilidade que a


fonte em relação ao material que será
divulgado;

3. Jornalista e fonte precisam estar cientes dos


limites de “tempo” (rádio e TV) e “espaço”
(publicações impressas) impostos pelas
direções dos veículos. Portais trabalham
melhor essas limitações.

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Saiba mais

1. NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo:


Contexto, 2004.

2. http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/fontes-e-
jornalistas-frente-a-frente/

3. http://observatoriodaimprensa.com.br/privacidade/a-importancia-
da-protecao-das-fontes-de-informacao-jornalistica/

4. http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-
questao/as_fontes_e_a_liberdade_de_expressao/

5. LAGE, Nilson. A Reportagem: Teoria e técnica de entrevista e


pesquisa jornalística. Rio de Janeiro: Record, 2009.

6. PINTO, Ana Estela de Sousa. Jornalismo diário. São Paulo:


Publifolha, 2009.

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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?

O interesse da fonte;

A informação em off.

AVANCE PARA FINALIZAR


A APRESENTAÇÃO.
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