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André L.Vieira
Inayara Torres
Bruno Barleta
Teoria da Conspiração:
A banda Utopia e a tragédia do grupo
Mamonas Assassinas
Teoria da Conspiração:
A banda Utopia e a tragédia do grupo
Mamonas Assassinas
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Ubá, outubro de 2010
Introdução..........................................................................................................................4
Teoria da Conspiração
O que mudaria na sociedade brasileira se,
o grupo musical Mamonas Assassinas, ainda estivessem vivos?.........................................5
Resumo...............................................................................................................................5
Objetivo
Hipótese
Uma revolução consumada............................................................................................9
Citações
Alguns conceitos............................................................................................................10
Justificativa
O questionar...................................................................................................................11
Metodologia
Bibliografia.......................................................................................................................13
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Introdução
Este trabalho é produto de uma
investigação saliente aos âmbitos
científicos, viabilizando e explorando as
possibilidades relativas e perspectivas de
acontecimentos ocultos. Dito por regra que
teorias conspiratórias surgem somente das
mentes dos mais insanos, atribuídos a
delírios e surtos mentais, o projeto
apresentará condições de podermos refletir
e expandir atributos ao que chamamos de
“acasos ou coincidências”.
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Resumo
Teoria da Conspiração
A música, eis uma grande aliada aos que buscam um ideal, ou desfavorecem do mesmo,
por falta de incentivo ou iniciativa, as formas culturais transbordam aos mais ditos
intelectuais, porém, outras pessoas necessitam de estímulo cultural, de forma direta ou não,
assimilando conceitos e práticas não estimuladas em si, mas aceitas por seu gosto ou vocação.
A semiótica com suas mensagens subliminares transbordam em nossa sociedade, de maneira
invasora e sem questionamentos, absorvendo-nos em seus conceitos e direcionamentos.
Provar a verdade absoluta seria um tanto quanto relativa, mas explorar e radicalizar a
maneira de enxergar aos acontecimentos seria de muita relevância, entendendo a mudança do
pensar como um caos, estimado e precocemente ocultado aos consideráveis inoportunos ou de
expressão mais popular, a “massa” habitante de pessoas.
Corromper toda a doxa são utopias, ou seja, um vice e versa infinito e infundado, mas
creditado no subconsciente humano, pode ser a chave de grandes conflitos mediados, como a
indústria da guerra, que viabiliza capitais distintos e a potência mono polar.
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Objetivo
Resgatando o histórico do grupo, seu surgimento, suas idéias e sua vocação, criam-se
idealismos contraditórios aos fatos declarados, de uma carreira meteórica com ascensão
nacional e pacificadora, inertes a idealismos e signos de assimilação imediatista. O grupo
Mamonas Assassinas obtinham uma classificação cômica e livre de artifícios de políticos ou
doutrinas de base.
Este projeto consiste em acreditar que a morte deste grumo não foi um acidente, mas
um afunilamento no que seria sua derrocada revolução intelectual. E tentar descrever o que
ocorreria na sociedade brasileira, diante suas ambições e metas, provocará objeções e
desdobramentos incertos, relacionando sua perspectiva e conduta oposta ao factual,
encontraremos a dinâmica silenciosa de uma comunidade com interesses obscuros.
A sibilação de atos feitos por este grupo antes de sua fama, quando ainda era a banda
Utopia, remete-se ao inconveniente político, com distorções e direções diferenciadas ao
proposto ideologicamente pelos propulsores constitucionais formados dentro do âmbito
positivista.
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Confuso as luzes correm Fraco a carne se perde ao pecado
No tempo sem rumo Transpira prazer à dor
Retorna a origem o cansaço
Utopia 2
E podemos dizer
Utopia - Composição: Sérgio O futuro da gente
A gente pode prever
Será que podemos assim dizer É como diz o ditado
Que a vida está por acontecer Quem pode pode
Será que partimos Quem não pode
De um começo pro fim
Ou se partimos de um fim O que será que aconteceu
Onde o começo á assim Você não consegui desta vez não deu
Tente outra vez que conseguirá
Parece que ontem eu vi na televisão E se não conseguir
Uma pessoa dizendo que a situação Não adianta tentar
Prometeu mil coisas além
Mas eu não acredito Pois a vida é assim
E acho que você também E é dificil mudar
Tudo vai tudo vem
Uma coisa é certa Mas nada vem ao seu lugar
Eu não vejo mais um horizonte infinito Vagando entre as nuvens em caminhos que
Já não sinto mais suas curvas e gemidos nem eu acredito
Eu já não posso crer, no que eu quero tanto Até tudo ficar sem sentido de novo
dizer E novamente eu ficar sozinho
Me coloco frente a frente com um espelho No canto escuro da rua, de volta ao velho
E novamente apanho fingindo caminho
Para mim mesmo mentindo, de mim Quero ouvir frases malditas
mesmo fungindo Quero ouvir palavras nunca ditas a
Quero ouvir frases malditas ninguém
Quero ouvir palavras nunca ditas a Quero ouvir frases malditas
ninguém Quero ouvir palavras nunca ditas a
Quero ouvir frases malditas ninguém
Quero ouvir palavras nunca ditas a Se me coloco frente a frente com um
ninguém espelho
Mergulhando no sonho me transporto para E novamente apanho fingindo
um
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Para mim mesmo mentindo, e sempre e No canto escuro da rua, do lado escuro do
sempre de mim mesmo fugindo mundo
Até tudo ficar sem sentido de novo
E novamente eu ficar sozinho
Loucas Idéias
Você não vive mais como vivia
Utopia - Composição: Dinho, Júlio, Samuel, Sua cabeça agora é outra
Alberto, Sérgio eu não te sinto mais
Como eu te sentia
Em outro tempo as Suas idéias te deixaram louca
Coisas que pareciam tão certas
O que era errado Quando a lua te iluminava
A gente nem percebia O reflexo dos seus
Mas o tempo passava Olhos me cegava
E você mudava Sua sombra me perseguia
Ninguém mais te reconhece E o mundo se calava
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não gaste todo seu dinheiro no forró Onon,
meu Deus do céu quando esse moço vai com essa cara de demente Onon
crescer. agora é presidente Onon
Onon, sujeitinho indecente Onon
você precisa mesmo é de se casar na boca não tem nenhum dente Onon
criar juízo e aprender a me respeitar
Não faz careta seu avô vai lhe bater Onon, Onon pra presidente
Ô, Onon onon!
Esta canção de 1996, faz alusão a uma oposição ao sistema positivista, aplicada no
Brasil, tendo como seu lema, “Ordem e Progresso”, sistematizando conceitos de cartel ou,
dinastia. Uma vez que era considerado favorável ao poder, somente pessoas predestinas por
sua composição familiar e acadêmica, uma vez que, as condições de pessoas com maior poder
aquisitivo, podem estudar e se credenciar aos postos dominantes.
De certa forma, premeditaram a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, até então,
criticado e considerado incapaz, devido sua descendência. Um incômodo utópico e
inconveniente, para os moldes políticos da época. Não se trata de premunição, mas uma
oposição ao sistema político.
Hipótese
Imagine que estas músicas, com esta identidade ideológica entrassem na casa de massa
populacional brasileira?
Porém eram formas de protesto que atingiam somente as classes mais privilegiadas, não
comportando a totalidade brasileira.
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Uma vez instaladas nos lares brasileiros, atingindo boa parte das pessoas, suas músicas se
tornariam palavras de ordem ou conduta radical, fortalecendo as inquietudes protestantes dos
não adeptos ao sistema de poder contemporâneo.
Eles se tornariam uma poderosa arma, revolucionária ao cunho social ideológico de milhões
de pessoas, agregando valores questionáveis e oposições de alto escalão.
Citações
Alguns conceitos
“Um signo, ou representante, é aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo
para alguém. Isto é, cria na mente dessa pessoa um signo equivalente, ou talvez, um signo
mais desenvolvido. Ao signo assim criado, denomino interpretante do primeiro signo. O signo
representa alguma coisa, seu objeto”.
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Citações de Marcos Ribeiro Mesquita, em sua tese de mestrado, “Identidade, cultura e
política: Os movimentos estudantis na contemporaneidade”, apresentado à Universidade
Católica de São Paulo.
Justificativa
O questionar
Uma vez assimilada ao seguimento, a sociedade toma formas de conduta restritas aos
conceitos adquiridos, como as músicas dos grandes festivais nos anos 60, com criações que
mobilizaram uma nação em favor ao protesto quanto ao regime militar. Foram formas de
reação ao sistema governamental vivido naquele tempo, com censuras e limites redigidos por
um governo nada democrático.
São forças ocultas que nos rodeiam e exploram nosso pensar, em prol disso ou daquilo,
mas presentes em nosso cotidiano, são pontos e contrapontos distintos que nos conduzem ao
direcionamento mencionado em camuflados dotes de arte espontânea.
A banda Utopia, que depois se tornou Mamonas Assassinas, entra neste enredo, com
idéias e ideais protestantes, seguindo uma linha esquerdista ao sistema social aplicado em
nossa conduta positivista. Tornando-se mais uma entre outras bandas que protestam à
ideologia aplicada na sociedade brasileira com seu conceito uniforme de poder.
METODOLOGIA
É de fato louvável que, certos paradigmas contemplaram as mudanças, que por sua vez,
não aconteceram, mas tomaremos como nota, pesquisas equivalentes e comparativas,
seguindo uma linha de possíveis alterações dentro do âmbito social:
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Para finalizar, segue aqui uma lista de outras teorias curiosas, que mesmo sendo meros contos
ilustrados, merecem seu estudo mais aprofundado e o fortalecimento de seu teor, seja ele,
confiável ou não.
E muitos outros!
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Um jornalista não deve criar fatos ou desconfianças, nem se corromper ao sistema, mas
sim, esclarecer os acontecimentos por completo.
Bibliografia
O portal, www.google.com.br
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