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– CURSO EFA S 25/ S 26 Avaliação: ______________


CP_4 – Processos identitários
RA 1e 2 ________________________________

Formadora: Ana Paula Cosme Data: _22_ /_05_ /_2020_

Formando(a): ___Dina Moreira_____________________________________________ Tª.


__S26__

Após a leitura atenta do texto, responda às questões que se seguem:

"Recentemente temos visto, construído e até mesmo prestado auxílio a uma sociedade
que está em constante evolução, proliferando assim as diferenças étnico-culturais. A
diversidade evidencia-se nas tradições, nos hábitos, nas diferentes línguas, nos
costumes, enfim, na cultura. Um grande desafio se coloca: como reagem as sociedades
perante a diversidade?
Para que exista uma integração plena dos novos "habitantes" (migrantes, por exemplo), é
necessária uma mediação absoluta e participativa dos mesmos. A sociedade vai-se
assim construindo de forma mais emaranhada, mas ao mesmo tempo também mais
abastada. Integrar e aceitar a diferença implica que o vejamos como uma forma de
ficarmos mais "ricos".
Mas, neste decurso permanente de crescimento, onde permanecem algumas
adversidades, os meios de comunicação social exercem um papel importantíssimo,
através da maneira como observam, analisam e reflectem acerca dos migrantes,
difundindo mensagens, suscitando opinião afirmativa ou negativa na comunidade que
com eles coabita."
R. Cabecinhas, 2002

1. Dê três exemplos de diversidade cultural com que se depara habitualmente.

São exemplos da diversidade cultural as diferentes religiões, os diferentes costumes na


culinária e as diferentes línguas.

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2. Explique de que forma nós somos um produto cultural e as principais razões
pelas quais para viver no mundo actual não devemos considerar só a nossa forma
de o ver.

Dependendo do local onde nascemos ou vivemos, todos somos, inevitavelmente,


influenciados pelo local onde habitamos, quer seja através da língua, dos costumes,dos
hábitos e das tradições. Tal como nós, habitantes de Portugal temos a nossa cultura e
nos manifestamos como produto da mesma (agindo de acordo com a cultura que nos foi
transmitida), os outros países também a têm e, consequentemente, também se
manifestam como produto da sua.
Tendo em conta que, na atualidade, ocorrem diversos casos de migração, a
sociedade deve estar preparada para aceitar e respeitar as diversas culturas,
entendendo que tal como o seu país tem o seu produto cultural, os outros também têm.
Para além disso, esta diversidade é positiva, enriquecedora e interessante, e, por isso,
mais do que aceitar e respeitar, as pessoas devem ter interesse em conhecer e, se
possível, colocar-se no lugar dos que assumem essa cultura transmitindo empatia. Se
assim fosse, todos seríamos mais “ricos” e os migrantes seriam mais felizes (por serem
aceites e compreendidos).

3. Porque razão a comunicação social tem um papel tão determinante na formação


da opinião pública?

A comunicação social é responsável por transmitir informações acerca do estado


do país e do mundo; é através dos media que conseguimos saber as notícias da
atualidade e estarmos informados.
As pessoas recorrem aos mesmos diariamente, sendo que estes são,
indiscutivelmente, muito importantes na vida das pessoas nos dias que correm.
Estas premissas, tanto podem ter um impacto positivo como negativo, vejamos:
por um lado, é positivo porque permite que as pessoas se mantenham informadas e pode
influeciá-las positivamente, por outro lado, pode ser negativo porque influenciam os
leitores/visualizadores no geral e essa influencia pode ser negativa ou incorreta.
Assim, podemos assumir que a comunicação social é determinante no que diz
respeito à formação da opinião pública pois os leitores atribuem muita importância aos
media (por serem o meio de informação disponível) e portanto, as notícias transmitidas
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são consideradas verdadeiras para os seus leitores/visualizadores, fazendo com que
assumam uma linha de pensamento (opinião pública) que vai ao encontro do que é
transmitido pelos meios de comunicação.

4. Que regras e princípios fundamentais devem orientar o código deontológico dos


jornalistas e dos meios de comunicação para quem trabalham?

De acordo com o Código Dentológico dos Jornalistas aprovado no 4º Congresso dos


Jornalistas, em janeiro, e confirmadas no referendo de 26, 27 e 28 de outubro de 2017:
“1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com
honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses
atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do
público.
2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação
sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.
3. O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as
tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do
jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.
4. O jornalista deve utilizar meios leais para obter informações, imagens ou documentos
e proibir-se de abusar da boa-fé de quem quer que seja. A identificação como jornalista é
a regra e outros processos só podem justificar-se por razões de incontestável interesse
público e depois de verificada a impossibilidade de obtenção de informação relevante
pelos processos normais.
5. O jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e atos
profissionais, assim como promover a pronta retificação das informações que se revelem
inexatas ou falsas.
6. O jornalista deve recusar as práticas jornalísticas que violentem a sua consciência.
7. O jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das fontes. O jornalista
não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem
desrespeitar os compromissos assumidos, exceto se o usarem para canalizar
informações falsas. As opiniões devem ser sempre atribuídas.
8. O jornalista deve salvaguardar a presunção de inocência dos arguidos até a sentença
transitar em julgado. O jornalista não deve identificar, direta ou indiretamente, as vítimas
de crimes sexuais. O jornalista não deve identificar, direta ou indiretamente, menores,
sejam fontes, sejam testemunhas de factos noticiosos, sejam vítimas ou autores de atos
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que a lei qualifica como crime. O jornalista deve proibir-se de humilhar as pessoas ou
perturbar a sua dor.”

9. O jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da


ascendência, cor, etnia, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou
ideológicas, instrução, situação económica, condição social, idade, sexo, género ou
orientação sexual.
10. O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos exceto quando estiver em
causa o interesse público ou a conduta do indivíduo contradiga, manifestamente, valores
e princípios que publicamente defende. O jornalista obriga-se, antes de recolher
declarações e imagens, a atender às condições de serenidade, liberdade, dignidade e
responsabilidade das pessoas envolvidas.
11. O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios suscetíveis de comprometer o
seu estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve
valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesse.”

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