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PROFESSOR ANTÔNIO CARLOS

APROFUNDAMENTOS EM HUMANIDADES E
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
MACROTEMA: EIXO:
 “Juventudes”  “Identidade e Juventudes”
TEMAS:
 “A Diversidade das Juventudes”
Aula 01: Conceitos: Identidades e Juventudes: por que no plural?
Aula 02: Histórico: O contexto histórico e sua influência na expressão.
Aula 03: Diversidade: Formação dos jovens (Hippies, Yuppies, millennials).
Aula 04: Reflexão: Quem somos nós? Negros; Pardos; Brancos; Nativos.
Aula 05: Repensando: As desigualdades e a construção das identidades.
Aula 06: Interseccionalidade: gênero, classe e raça.
Aula 07: Tribos: o multiculturalismo entre os jovens urbanos.
Aula 08: Relação: Cultura e meios de expressão.
Aula 09: Conceitos: Formação das identidades.

1º BIMESTRE – 2º/3º ANO – ENSINO MÉDIO


ESCOLA: _________________________________________________
NOME: __________________________________________________
TURMA: ______________________ TURNO: ____________________

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APRESENTAÇÃO

A proposta de trabalho para o 1º bimestre procura trazer à pauta os conceitos


de identidades e juventudes sob a luz das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e
contextualizá-los pela ótica da História, Geografia, Filosofia e Sociologia. Marcadores
sociais, cultura e consumo formam um alicerce plural para subsidiar as discussões e
análises produzidas em sala de aula.

Importante: apesar de os subtemas e as práticas de ensino aprendizagem


sugeridas se inter-relacionarem, podem se constituir muito amplos e/ou em
quantidade maior do que é possível ser trabalhado durante o período de um único
bimestre. Isto se justifica pelo fato deste componente curricular poder ser ministrado
por professores com formações distintas (história, geografia, filosofia e sociologia),
fazendo com que certos subtemas estejam sob maior ou menor domínio de cada
docente dado a sua formação científica. Assim, deverá o professor responsável fazer
as escolhas temáticas, conceituais e pedagógicas mais apropriadas para este
aprofundamento e que poderão ser desenvolvidas considerando a sua própria
formação e conhecimento científico.

HABILIDADES

Processos Criativos

EMIFCG04
Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por
meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo,
sensibilidade, criticidade e criatividade.

EMIFCHS04
Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica,
filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.

Mediação e Intervenção Sociocultural

EMIFCG07
Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando
e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, colaborativas e responsáveis.

EMIFCHS07
Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a
grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e
ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em
fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

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[ AULA 01 ]
CONCEITOS: IDENTIDADES E JUVENTUDES...
PORQUE NO PLURAL?

1. INTRODUÇÃO

Falamos em juventudes (no plural) porque é preciso ver a pluralidade de


identidades que existe entre as pessoas jovens, mesmo quando fazem parte de um
mesmo grupo social. Ao valorizar essas diferenças temos condições de compreender
as necessidades específicas das juventudes e traçar diálogos mais assertivos junto
com essas pessoas.
No mês de março, celebra-se o Dia Mundial das Juventudes (30/03). Nesse
sentido, é necessário fortalecer a construção de um futuro com igualdade e
oportunidades para as juventudes em situação de vulnerabilidade social.
O autor Lázaro Campos, do “Todos pela Educação”, publicou recente matéria
enfatizando os conceitos ligados ao tema. Para ele, saem os termos que camuflam as
diferenças e entram os conceitos que valorizam a diversidade. Afinal, assim como na
vida, a escola é lugar de pluralidade - de pessoas, identidades e objetivos.
Nesse sentido, a base parte do pressuposto de que os jovens são sujeitos de
direitos. A concepção engessada de que os alunos apenas recebem passivamente
aquilo que o professor passa de conteúdo dá lugar ao protagonismo, com o aluno
participando ativamente de sua trajetória de aprendizagem.
Eles e elas possuem legitimidade para pensar sobre o que querem aprender e,
muitas vezes, sugerir formatos de atividades que dialoguem com sua realidade.
Porém, tudo isso deve estar alinhado a uma formação que lhes permita alcançar seu
projeto de vida particular.
E não são apenas os estudantes que ganham com essa mudança. A escola
também é beneficiada quando acolhe todas as juventudes. Se são ouvidos e têm os
pontos de vistas considerados, os alunos sentem-se valorizados, passam a costurar
com a equipe pedagógica o processo de ensino-aprendizagem, e criam uma rede
onde todo mundo sai sabendo algo novo.
São transformações, no entanto, que requerem adaptações: canais de
comunicação permanentes e frequentes; envolvimento dos alunos nas decisões da
instituição; devolutivas das sugestões dos jovens, de maneira que o diálogo não seja
uma escutatória vazia. Outro fator importante é combater todo tipo de
preconceito de classe, cor, crença, gênero e orientação sexual. A escola deve
permitir que cada jovem expresse sua cultura e identidade, estabelecendo valores de
empatia e diálogo na busca por uma Educação que respeite as diferenças.

Fonte: https://www.maracanau.ce.gov.br
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Outro destaque da Base é priorizar o contexto da juventude no mundo
contemporâneo, afinado com as novas exigências do mundo do trabalho. Diante
de um cenário em que muitas das ocupações futuras sequer foram criadas, o objetivo
da proposta é que os jovens desenvolvam competências para a inserção ativa, crítica
e responsável no mercado de trabalho. O que gera, muitas vezes, expectativas não
concretizadas, como mostra o gráfico abaixo.

Fonte: http://www.metodista.br//rronline/noticias/economia/2017

2. HISTÓRICO

Desde o fim da ditadura, as legislações vêm avançando na garantia da


participação dos alunos nas decisões da sociedade e da escola, ainda que a
efetividade dessas medidas sejam ainda muito limitadas. Nessa direção, a Base está
em diálogo com alguns marcos da área de juventude, como o Estatuto da
Juventude, aprovado em 2013, que engloba os direitos de pessoas entre 15 e 29
anos; e o ECA (estatuto da Criança e do Adolescente), aprovado em 1990, que
defende as crianças e adolescentes de 0 a 18 anos. O documento entregue pelo MEC
aponta defende uma democratização do espaço escolar.
Anna Penido, diretora-executiva do Instituto Inspirare, a Base não poderia
deixar de ter uma concepção plural de juventude, uma vez que seu princípio
norteador é de que os alunos podem escolher seu itinerário formativo. No entanto, ela
pondera que esse novo princípio exige uma nova atitude. "É preciso uma mudança
cultural. Os adultos não podem apenas abrir os canais de diálogos com estudantes,
eles devem acreditar que a contribuição dos alunos é válida", afirma.
Por outro lado, a especialista destaca que o novo conceito exige um
posicionamento dos estudantes e a construção de uma cultura participativa,
onde toda voz seja importante. "Para ser aplicada, essa nova concepção exige uma
também nova postura dos estudantes. Além de críticos, eles deverão saber propor
mudanças. Será necessário uma cultura de engajamento", explica.
Acreditar nos alunos será, na opinião de Anna, fundamental. "Os jovens não
serão plenamente desenvolvidos no ensino enquanto as escolas subestimarem a
capacidade deles de aprender", diz. "Os profissionais precisam ter a convicção de que
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todos os jovens têm potencial e capacidade de aprender, ainda que seja preciso
superar dificuldades iniciais. As escolas não podem mais justificar o insucesso em
função da uma incapacidade dos estudantes", afirma.
Mas ainda assim, resta-nos uma pergunta: Por que juventudes no plural?
Ora, a resposta poderia ser simples, como “falar em ‘juventudes’ ajuda a evitar
estereótipos e generalizações, reconhecendo a diversidade e complexidade das
experiências dos jovens”.

3. CONCEITOS

a) Identidade

Identidade é a qualidade de idêntico. É o reconhecimento de que o


indivíduo é o próprio. É o conjunto de caracteres particulares, que identificam uma
pessoa, como nome, data de nascimento, sexo, filiação, impressão digital etc. Em
outras palavras, é um conceito que ligado às características do grupo social no qual o
indivíduo está inserido. Alguns fatores tal como a cultura, a história, o local e o idioma
são importantes para que um grupo compartilhe elementos identitários.

b) Juventude

Juventude, também conhecida como idade moça, mocidade, adolescência e


juventa, é entendida como sendo a forma imatura de um ser vivo, sendo o período
antes da maturidade sexual. Nesse sentido, a identidade da juventude é uma
tradução de sua situação social real, interpretada e reinterpretada pelas ideologias,
representações cotidianas, meios de comunicação, instituições, etc. Também é um
termo que considera as características comuns à condição de ser jovem.
Pode ser classificada:

- Juventude Perdida: Os estereótipos subestimam o potencial dos jovens de hoje.


- Juventude Redentora: A visão romântica superestima a capacidade dos jovens de
resolver os problemas estruturais da sociedade.
- Juventude Estigmatizada: No Brasil, pouco mais de 10 milhões de jovens
carregam o estigma de “Nem-nem”, uma vez que nem estudam, nem trabalham.

c) Juventudes

Juventudes é um termo que considera os fatores que diferenciam a forma


como cada indivíduo vive a juventude: condição socioeconômica, raça e etnia, gênero
e orientação sexual, territorialidade, entre outros.

d) Jovens

Jovens são pessoas com idade entre


15 e 29 anos, que representam 25% da
população brasileira.
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4. POTENCIALIDADES E INTERESSE DOS JOVENS

a) Nativos Digitais

Estão imersos no ambiente digital. São bastante atuantes em redes


sociais. Limitações de acesso os afetam profundamente.

b) Música e Mídia

Gostam de games, mídias, músicas de estilos variados e de fazer


amizades. Os temas que mais pesquisam e sobre os quais mais criam
conteúdo são música, cinema/vídeo, esporte e turismo/viagem.

c) Influenciadores

Quem mais faz a cabeça dos jovens são os influenciadores digitais.


Familiares, lideranças religiosas ou de bairro, além de professores, também
são referências fortes e fonte de motivação.

5. VULNERABILIDADES

a) Violências e falta de oportunidades

Jovens brasileiros são vítimas de homicídio, desemprego, falta de acesso à


cultura, envolvimento com drogas e com a criminalidade, maternidade precoce e
acidentes de trânsito. Automutilação e suicídio crescem nessa faixa etária, também
alvo de outras formas de violência psicológica, moral, sexual e patrimonial, com
destaque para o bullying.

b) Desigualdades

As desigualdades acirram todas as formas de violência, desafiando o


presente e comprometendo o futuro dos jovens brasileiros, especialmente dos negros,
indígenas, com deficiência, em desvantagem econômica e moradores de territórios
mais vulneráveis. A escola costuma reproduzir essas iniquidades.

c) Abandono e evasão escolar

Os jovens deixam as escolas motivados por:


fatores externos à escola, como deficiências físicas e
cognitivas, demanda por inserção no mundo do trabalho,
pobreza, gravidez/maternidade, violência, envolvimento
com atividades ilegais; e fatores internos à escola,
como déficit de aprendizagem, falta de significado, baixa
qualidade e atratividade das atividades das atividades
escolares, clima negativo nas escolas, etc.
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6. DEMANDAS QUE ATENDAM OS JOVENS

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[ EXERCÍCIO 01 ]
CONCEITOS: IDENTIDADES E JUVENTUDES...
PORQUE NO PLURAL?

QUESTÃO 01 DIFERENCIE Identidade de Juventudes


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QUESTÃO 02 Aprecie a seguinte charge do artista gráfico Rodrigo Rosa: “Yes, nós
temos ´ralouím’”.

Fonte: Rodrigo Rosa art: https://www.facebook.com/rodrigorosaarts/photos/a.401164366661863

Rodrigo Rosa é um artista gráfico brasileiro com mais de 30 anos de carreira. É


cartunista, ilustrador, quadrinista e jornalista. É conselheiro da Sociedade de
Ilustradores do Brasil. Já publicou em diversos jornais e ilustrou diversos livros,
recebendo prêmios em salões de humor no Brasil e no exterior.

a) De acordo com a charge, interprete o significado possível da expressão “ralouím”.


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b) A ironia é um dos principais recursos que o autor da charge utiliza para


denunciar/satirizar, fazendo uso do humor para chamar a atenção dos leitores. Qual é a
ironia apresentada por esta charge?
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QUESTÃO 03 Numa sociedade globalizada como a atual a interação entre as
realidades locais e global marca os processos identitários, inclusive da juventude.
Analisando a construção identitária da juventude contemporânea, assinale a
alternativa CORRETA:

a) A juventude atual vê-se incentivada, especialmente pela publicidade, ao


individualismo e ao consumismo, comportamento caracterizado pelo consumo em
larga escala de bens materiais e simbólicos.
b) As representações sociais da juventude atual trazem aspectos de agregação social,
inclusive fomentando a valorização dos princípios éticos e morais.
c) As culturas juvenis atuais primam pela valorização de pensamentos libertários de
contestação aos valores do consumismo e individualismo, bases do sistema
capitalista.
d) Geralmente, a identidade da juventude não se relaciona com o contexto
sociocultural em que vive.
e) Atualmente, a desigualdade social não marca as condições de vida da juventude.

QUESTÃO 04 Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma política pública ou


programa para a juventude já implementado no país, implicado em atender demandas
contemporâneas desse grupo.

a) Programa Brasil Alfabetizado.


b) Programa Escola de Fábrica.
c) Nossa Primeira Terra.
d) Programa Incluir.
e) Programa Cultura Viva.

QUESTÃO 05 Sabe-se que os conceitos de adolescência e juventude têm diversos


eixos de estrutura, considerando os vieses adotados por diferentes autores sobre o
tema. Contudo, há a percepção ampliada de que a juventude é um período que
envolve muitas construções coletivas com relação a crenças, valores, normas e
práticas no cotidiano dos jovens. Além disso, também é possível afirmar um aspecto
individual com relação aos conceitos de adolescência e de juventude. Tal aspecto
trata-se de:

a) Elaboração da identidade de cada sujeito, que pressupõe que o jovem permaneça


dentro dos grupos e turmas já delimitados para si, de acordo com a classe social a
que pertence.
b) Construção e reafirmação da identidade de cada sujeito, que pressupõe a
ampliação de horizontes para que o jovem pobre possa ultrapassar a sua origem,
alcançando novos setores da sociedade.
c) Construção e reafirmação da identidade de cada sujeito, que pressupõe a
ampliação de horizontes e momentos de experimentação do jovem, além do
sentimento de pertencimento a grupos e turmas.

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d) Construção e reafirmação da identidade de cada sujeito, que pressupõe a
experimentação do jovem a partir de outras realidades, sem necessariamente
estabelecer um sentimento de pertencimento a turmas distintas.

QUESTÃO 06 É correto afirmar sobre Protagonismo Juvenil:

a) O protagonismo juvenil é importante porque, ao se preocupar com atividades para


o bem comum, faz, por exemplo, aumentar o envolvimento do jovem com o crime e
com a violência.
b) É a participação do jovem como ator principal em ações que não dizem respeito à
sua vida privada, familiar e afetiva, mas a problemas relativos ao bem comum, na
escola, na comunidade ou na sociedade como um todo.
c) O termo Protagonismo Juvenil, enquanto modalidade de ação, é a criação de
espaços e condições capazes de possibilitar às crianças e aos jovens envolverem-se
em atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de
iniciativa, liberdade e compromisso.
d) O cerne do protagonismo é a participação do jovem na vida da escola, da
comunidade ou da sociedade de forma passiva e reprodutora de ideias.

QUESTÃO 07 Os problemas enfrentados pela infância e pela juventude no Brasil são


muitos e não se limitam apenas a uma determinada classe social, raça, religião, ou
qualquer outro fator pré-concebido. As dificuldades e ameaças podem ser
provenientes de qualquer lugar. Sendo assim, nos deparamos com a chamada
"situação de risco" que envolve:

a) O trabalho necessário, designado como sendo a ajuda do trabalho de mão de obra


infantil e apresenta-se mais comum no meio rural em que os pais precisam que seus
filhos ajudem na lavoura e o acordo sexual, onde as meninas, e os meninos
consentem ser manipuladas nas ruas ou em suas próprias casas;
b) O trabalho infantil, designada como sendo a exploração do trabalho de mão de
obra infantil em que se apresenta mais comum nos países subdesenvolvidos,
principalmente no meio rural; o abuso sexual, onde as principais vítimas são meninas,
embora meninos também sejam atingidos, as quais podem ser abusadas nas ruas ou
em suas próprias casas;
c) O trabalho legal, designado como sendo o trabalho de mão de obra infanto-juvenil
e apresenta-se mais comum nos países subdesenvolvidos por causa da carência de
mão de obra adulta e o castigo sexual, que consiste na tortura de meninas, embora
meninos também sejam atingidos, as quais podem ser abusadas nas ruas ou em suas
próprias casas;
d) O trabalho formal, designado como sendo um trabalho de mão de obra infantil
apresentada com a formalização da carteira assinada mais comum no meio urbano e o
abalo sexual, onde as principais vítimas são meninas e meninos atingidos no
psicológico.

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SUGESTÃO DE RESPOSTAS

QUESTÃO 01 A diferenciação da "Identidade de Juventudes" envolve reconhecer que


a juventude não é um bloco homogêneo, mas sim composta por diversas identidades
que são moldadas por fatores como cultura, classe social, gênero, etnia, orientação
sexual, entre outros. Essas identidades influenciam a forma como os jovens veem a si
mesmos e ao mundo ao seu redor, bem como suas interações sociais, aspirações e
desafios enfrentados.

QUESTÃO 02
a) A expressão "ralouím" é uma brincadeira com a pronúncia em inglês de
"Halloween" (Dia das Bruxas) adaptada ao português, sugerindo uma apropriação ou
tropicalização da cultura estrangeira pelo Brasil, em um contexto que pode refletir
tanto a globalização cultural quanto as peculiaridades locais na celebração de festas
estrangeiras.
b) A ironia da charge pode residir na crítica à importação acrítica de tradições e
celebrações culturais estrangeiras, muitas vezes em detrimento das tradições locais,
e/ou na forma como a cultura popular brasileira se apropria e adapta essas influências
externas, criando versões híbridas que refletem a identidade cultural única do país.

QUESTÃO 03 A alternativa correta é A. A juventude atual vê-se incentivada,


especialmente pela publicidade, ao individualismo e ao consumismo, comportamento
caracterizado pelo consumo em larga escala de bens materiais e simbólicos. Esta
opção reflete uma crítica comum à influência da publicidade e da cultura de consumo
na formação da identidade e dos valores da juventude contemporânea.

QUESTÃO 04 A alternativa correta é C. Nossa Primeira Terra. As outras opções (a,


b, d, e) são exemplos de programas e políticas públicas voltadas para diferentes
aspectos da juventude e educação.

QUESTÃO 05 A alternativa correta é C. Construção e reafirmação da identidade de


cada sujeito, que pressupõe a ampliação de horizontes e momentos de
experimentação do jovem, além do sentimento de pertencimento a grupos e turmas.
Esta opção captura a natureza simultaneamente individual e coletiva da formação da
identidade durante a juventude, marcada por experimentação, busca de identidade, e
a influência de grupos sociais.

QUESTÃO 06 A afirmação correta sobre Protagonismo Juvenil é B. É a


participação do jovem como ator principal em ações que não dizem respeito à sua
vida privada, familiar e afetiva, mas a problemas relativos ao bem comum, na escola,
na comunidade ou na sociedade como um todo. Esta opção descreve adequadamente
o conceito de protagonismo juvenil como a participação ativa dos jovens na
sociedade, contribuindo para o bem comum e para a solução de problemas coletivos.

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QUESTÃO 07 A alternativa correta é B. O trabalho infantil, designada como sendo
a exploração do trabalho de mão de obra infantil em que se apresenta mais comum
nos países subdesenvolvidos, principalmente no meio rural; o abuso sexual, onde as
principais vítimas são meninas, embora meninos também sejam atingidos, as quais
podem ser abusadas nas ruas ou em suas próprias casas; Esta opção aborda
adequadamente o conceito de "situação de risco" ao identificar duas das principais
ameaças enfrentadas por crianças e jovens em situações vulneráveis: o trabalho
infantil e o abuso sexual.

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Observações:

- O Drive está em construção, com materiais novos semanalmente;


- A Contribuição Obrigatória é feita uma única vez;
- O Acesso permanente e vitalício;
- Os arquivos estão nos formatos WORD e PDF;
- É proibido compartilhar os materiais do drive;
- Os contribuintes tem um grupo exclusivo;

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