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ATUALIDADES
Vamos iniciar pedindo para que você faça uma reflexão sobre
a figura abaixo : o que seria da sociedade se todos fossem
iguais?
Vídeo 1 – MULTICULTURALISMO
https://youtu.be/1PSJsZQ4nCw
Conclusão
É importante então que se estabeleça relações sociais a fim de
vivenciar e respeitar as diferenças. Ou seja, é entender, partilhar
e aceitar uns aos outros, ou de modo contrário estaremos
praticando a exclusão social de indivíduos de uma sociedade
que é plural. Sob esse ponto de vista, nota-se que essas
diversidades realçam os valores humanos e seu entendimento
do que é uma vida comum, e como as condições externas e
suas tensões de violência, intolerância, preconceito e ideologias
contrarias podem criar questionamentos de dúvidas sobre essa
política de harmonia e sua visão liberal.
A discussão pública sobre “multiculturalismo” e “sociodiversidade”, iniciada nos
EUA e Europa, e difundida, em seguida, em outras sociedades democráticas, tem
ocorrido desde as últimas décadas do século XX até o momento (2021). Esses dois
temas dizem respeito às questões das identidades culturais e das diferenças ou,
mais precisamente, ao direito de a pessoa ser diferente em um mundo
contemporâneo e global, com grande diversidade e muitos contatos interculturais e
socioculturais. Na sociedade brasileira, especificamente, ainda nos dias atuais,
debater sobre identidade cultural e diferenças é questionar e combater as razões
que levam algumas pessoas, por exemplo, a enxergarem nordestinos como
analfabetos e ignorantes; negros como marginais; povos indígenas como indolentes
e selvagens; mulheres inferiores a homens e homossexuais como anormais.
Considerando o combate aos preconceitos contra as diferenças e identidades
diversas, atente para as seguintes proposições a respeito dos debates sobre esse
tema:
I - É importante debater sobre as diferenças, uma vez que é necessário
e válido fazer frente a todos os anormais, bárbaros e selvagens para
que sejamos iguais.
SOCIABILIDADE X SOCIALIDADE
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/
INFOGRÁFICO
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/6858-atlas-violencia-2023-
infografico-v06-1.pdf
•o Brasil teve 3,9 mil homicídios dolosos (intencionais) de mulheres em 2022 (aumento de
2,6% em relação ao ano anterior)
•1,4 mil feminicídios, o maior número já registrado desde que a lei entrou em vigor, em 2015
•12 estados registraram alta no número de homicídios de mulheres
•14 estados tiveram mais vítimas de feminicídio de um ano para o outro
•Mato Gros do Sul e Rondônia são os estados com o maior índice de homicídios de mulheres
•MS e RO também têm as maiores taxas de feminicídios do país
Brasil bate recorde de feminicídios em 2022, com uma mulher morta a cada 6 horas | Monitor da
Violência | G1 (globo.com)
A construção de uma cultura de Paz está
relacionada as categorias tolerância,
intolerância e solidariedade praticadas pelos
indivíduos pertencentes a sociedade.
O território africano
possui 30.272.922
km².
É limitado ao norte
pelo mar
O litoral, que totaliza 30.500 km, é
bastante regular e com poucas ilhas Mediterrâneo, a leste
(destacam-se Madagáscar, Comores, pelo mar Vermelho e
Maurício, Madeira, Canárias, Cabo oceano Índico e a
Verde, São Tomé e Príncipe, Santa
Helena e Seicheles). oeste pelo oceano
Atlântico.
Os africanos não se viam como africanos
“A origem da palavra África não é clara.
Art. 68. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam
ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o
Estado emitir-lhes os títulos respectivos. (Constituição de 1988)
•
Governo reconhece cinco comunidades
quilombolas do Amazonas - Amazônia
Real (amazoniareal.com.br)
Rio reconhece apenas 6% das suas
comunidades quilombolas | O São
Gonçalo (osaogoncalo.com.br)
COMBATE À VIOLÊNCIA
CONTRA A MULHER
Como definir o que é a
violência contra mulher?
“O feminicídio é a instância
última de controle da mulher
pelo homem: o controle da
vida e da morte.
https://www.institutomariadapenha.org.br/q
uem-e-maria-da-penha.html
Este conteúdo pode ser
compartilhado na íntegra
desde que, obrigatoriamente,
seja citado o link:
https://www.migalhas.com.br/q
uentes/275734/aplicacao-da-
lei-maria-da-penha-e-desigual-
no-brasil(Fonte: O Estado de
S. Paulo, 2007)
Este conteúdo pode ser
compartilhado na íntegra
desde que,
obrigatoriamente, seja citado
o link:
https://www.migalhas.com.br
/quentes/275734/aplicacao-
da-lei-maria-da-penha-e-
desigual-no-brasil(Fonte:
Jornal Tribuna, 2007)
Mas essa perspectiva durou pouco. A lei foi sendo melhor
explicada e as mulheres conseguiram denunciar.
https://www.youtube.com/watch?v=x7n-Yq6sU7k
https://www.youtube.com/watch?v=kABULNyzTdk
A mulher não é culpada Poesia de cordel que fala sobre as várias violências que
a mulher sofre, como estupro, violência física, psicológica, patrimonial... Autora:
Anne Karolynne S. Negreiros
Disciplina de TEMAS
TRANSVERSAIS E
ATUALIDADES
Objeto 3 - EQUIDADE E
DIVERSIDADE DE GÊNERO
INTRODUÇÃO
Hoje, iremos falar em uma jornada
de compreensão e reflexão
sobre uma das questões mais
relevantes e complexas da nossa
sociedade contemporânea.
À medida que avançamos no
século XXI, é essencial que nos
dediquemos a entender e abordar
as diversas identidades de
gênero e orientações sexuais
que compõem o espectro
LGBTQIA+.
Em nossa sociedade, a diversidade de identidades de gênero e orientações
sexuais é uma realidade incontestável, mas nem sempre foi tratada com a
devida importância e respeito. Durante muito tempo, pessoas que se
desviavam das normas heteronormativas enfrentaram discriminação, estigma
e marginalização.
No entanto, à medida
que o movimento pelos
direitos LGBTQIA+
ganhou força ao longo
das últimas décadas,
testemunhamos
avanços significativos
rumo à igualdade e à
inclusão.
Uma constatação!
Apesar dos progressos alcançados, ainda há muito a ser feito.
A violência, a discriminação e a exclusão continuam a ser uma realidade para
muitas pessoas LGBTQIA+ em todo o mundo, evidenciando a urgência de
debatermos e agirmos em prol da justiça social e dos direitos humanos.
Objeto 3 - EQUIDADE E DIVERSIDADE
DE GÊNERO
A homofobia é a aversão
ou rejeição à comunidade
LGBTQIAPN+ como um
todo;
É um problema estrutural
e enraizado na sociedade
brasileira;
A homofobia pode ser
vista socialmente de
diversas formas, como:
estrutural, velada e
internalizada.
RELAÇÕES DE GÊNERO
As sociedades complexas
são marcadas pela
“heterogeneidade e
variedade de experiências
e costumes, contribuindo
para a extrema
fragmentação e
diferenciação de domínios
e papéis, dando um
contorno particular à vida
psicológica individual”
(VELHO, 1987: 17).
RELAÇÕES DE GÊNERO
Segundo Guerra (2018), “as ciências
sociais argumentam que gênero se
refere à organização social da relação
entre os sexos e expressa que homens e
mulheres são produtos do contexto
social e histórico e não resultado da
anatomia de seus corpos.”
Fator limitador
As relações de gênero são constituídas no ambiente social e
cultural, sendo influenciada por variáveis como contexto sócio-
político, econômico, cultural etc. Essa concepção de gênero de
acordo com o sexo, é fator limitador, pois reduz atuações e
oportunidades.
PANSSEXUAL é o indivíduo que sente atração por pessoas independente do gênero delas,
de como se expressam para o mundo e de sua orientação sexual
SEXUALIDADE – envolve, além do corpo, a história,
costumes, relações afetivas, cultura, é mais do que
sexo, é uma parte biológica que permite a reprodução.
Qual a
diferença GÊNERO – construção de atitudes, expectativas e
entre comportamentos com base no que a sociedade atribui
o masculino e feminino, marcado pela hierarquia do
sexualidade, masculino sobre o feminino.
gênero
Diversidade DIVERSIDADE SEXUAL – diferentes possibilidades de
expressão da sexualidade: heterossexualidade,
Sexual e homossexualidade e bissexualidade, assexuados.
Identidade
de Gênero? IDENTIDADE DE GÊNERO – apresentação de cada um
sobre como se sente em relação ao masculino e ao
feminino, ou ambos, independe do sexo biológico e
da orientação sexual.
Sexo biológico ou designado
No senso comum, o sexo é
um rótulo que o médico nos
dá ao nascer, de acordo com
uma série de fatores
fisiológicos como a genitália,
os hormônios e os
cromossomos que
carregamos. A maioria das
pessoas recebe o gênero
masculino ou feminino, e é
isso que geralmente aparece
na certidão de nascimento.
Os fatores que determinam o nosso sexo designado no nascimento
começam logo após a fertilização:
Isso não exclui outras combinações de cromossomos, hormônios e
órgãos que podem levar uma pessoa a ser considerada intersexual.
Nestes casos, o mais comum é que os pais ou responsáveis decidam
criar o bebê como menino ou menina, embora haja cada vez mais
países nos quais não é mais necessário determinar o sexo —
feminino ou masculino — na certidão de nascimento.
Alemanha, Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Índia, Paquistão,
Nepal, Bangladesh e alguns lugares no México e na Argentina
permitem haja um sexo distinto ou não-identificado.
Quais são os tipos de intersexo?
A classificação baseia-se na natureza da gônada presente e os três grupos
básicos são o pseudo-hermafroditismo masculino (PHM = genitália
ambígua com testículos), pseudo-hermafroditismo feminino (PHF = genitália
ambígua com ovários) e hermafroditismo verdadeiro (HV = testículo e ovário
com ou sem genitália ambígua).
O gênero é ainda mais complexo do que o sexo. Ele inclui
papéis e expectativas que a sociedade tem sobre
comportamentos, pensamentos e características que
acompanham o sexo atribuído a uma pessoa.
Gênero e
identidade
Por exemplo, ideias sobre a maneira que alguns esperam
que homens e mulheres se comportem, se vistam e se
comuniquem ajudam a construir a concepção de gênero.
Geralmente também é masculino ou feminino, mas em vez
de se referir a partes do corpo, refere-se à maneira como
se espera que devamos agir de acordo com o sexo.
O sexo atribuído e a identidade de gênero de algumas
pessoas são praticamente os mesmos ou estão alinhados.
Estas pessoas são conhecidas como pessoas cisgênero.
Orientação sexual - Refere-se a característica afetivo-
sexual, ou seja, está relacionado ao sexo que o
indivíduo sente atração física.
Heterossexual – É a pessoa que sente atração por
pessoas do sexo biológico oposto.
Homossexual – É a pessoa que sente atração por
pessoas do mesmo sexo biológico.
Bissexual – É a pessoa que sente atração por ambos
sexos biológicos (masculino e feminino).
O que é o género não-binário?
A maioria das pessoas identifica-se
como homem ou mulher, ou seja, é
binária, mas há outras cuja
identidade não se encaixa em
nenhum dos pólos binários: são as
pessoas não binárias. Ou seja, são
pessoas cuja identidade e/ou
expressão de género vai para além
do binómio
masculino/feminino, podendo
inclusivamente identificarem-se
com ambos ou com nenhum.
https://grupo4ndb20191.home.blog/2019/06/01/como-e-em-outros-paises/
No Brasil, as limitações na produção de dados referentes à população e a violência
contra a população LGBTQI+, constituem o principal desafio técnico à implementação
de políticas públicas destinadas a este grupo. As transformações institucionais são
bastante lentas e desiguais, seja no setor da Segurança Pública, seja no da Saúde
65% da
população LGBT
teme andar de
mãos dadas por
violência no
Brasil, diz estudo
Fonte: Atlas da violência IPEA 2023
Fonte: Atlas da violência IPEA 2023
2021 – GAY PODE DOAR SANGUE
O Senado aprova um projeto de lei que proíbe a discriminação de doadores de sangue com base na
orientação sexual. Até então, homens que mantivessem relações sexuais com outros homens nos 12 meses
anteriores não podiam doar sangue, de acordo com a Resolução RDC nº 34/14 da Anvisa e com a Portaria nº
158/16 do Ministério da Saúde. Especialistas em saúde defendiam o fim dessa proibição havia muitos anos,
por considerá-la improcedente e preconceituosa, um resquício da epidemia do vírus HIV no país.
O tema gênero e sexualidade, atualmente, é mote de muitos
debates acalorados e polêmicos na sociedade brasileira. Porém,
é forçoso reconhecer a pertinência desses debates a favor de
mais inclusão social para o convívio em uma sociedade que
deve prezar por valores democráticos como os das liberdades
individuais. Em tempo, partindo de uma compreensão geral das
ciências sociais, gênero e sexualidade são produtos da relação
entre a subjetividade individual (algo que é de cada pessoa) e a
cultura (questão coletiva). Assim, o “ser homem”, o “ser mulher”
e as orientações sexuais passam pelo crivo intrincado de
decisões pessoais e socioculturais. E essa perspectiva das
ciências sociais em torno do tema aponta para o melhor convívio
nas democracias contemporâneas.