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GOMES, Ângela de Castro (org.).

O Brasil de JK

Observações iniciais:

Ângela de Castro Gomes introduz o Presidente Bossa Nova, destrinçando o mito do presidente
popular, da figura carismática que foi Juscelino Kubitschek. No entanto, o mais importante
desse texto são as alianças formadas para manter o processo democrático brasileiro, a política
externa da Operação Pan-Americana e o Plano de Metas. O CACDista terá uma leitura leve e
recheada de importantes informações factuais e teóricas sobre o período do governo JK.

Roteiro de leitura:

QUAL A COR DOS ANOS DOURADOS?

JK, o sucessor de Vargas

o   Qual o papel dos militares após a eleição de Juscelino Kubitschek? (pags. 11 a 12)

o   Como foi a trajetória política de JK e a “narrativa sobre si mesmo” no processo de


construção de sua imagem? (pags. 14 a 16)

O Brasil de JK

o   Como era a dinâmica da política nacional (partidos políticos e alianças)? Como foi a política
externa no período, segundo Gerson Moura? (pag. 17)

O GOVERNO kUBITSCHEK: A ESPERANÇA COMO FATOR DE DESENVOLVIMENTO

o   Em que o governo JK contribuiu para o desenvolvimentismo iniciado por Vargas? (pags. 21 a
22)

o   IMPORTANTE ter em mente o seguinte trecho: “Empossado a partir do famoso ‘contragolpe


preventivo’ do então ministro da Guerra, general Lott, e assumindo a presidência após dois
presidentes interinos, Juscelino conseguiu manter-se até o fim do mandato. Também é preciso
lembrar que as crises com a renúncia de Jânio Quadros (agosto de 1961) e a oposição golpista
à investidura do vice-presidente Goulart quase levaram o país à guerra civil. O governo de
Juscelino encrava-se, pois, num período extremamente crítico, entre o suicídio de Getúlio
Vargas (agosto de 1954) e a renúncia de Jânio Quadros. ” (pag. 23)

o   Por que Juscelino optou pela aliança com o PTB de João Goulart? (pags. 24 a 25)

o   Em que consistiu o “juscelinismo”? (pags. 25 a 27)

o   Até que ponto podemos associar populismo a juscelinismo e considerar Juscelino


Kubitschek um líder populista? (pags. 28 a 30)

o   Qual foi o papel do general Lott no governo JK? (pag. 32)

o   O que representou a participação dos militares nesse período da política? (pags. 32 a 33)

o   O que foi “a política de adiamentos estratégicos” do governo JK? (pag. 33)
o   Como o descontrole econômico afetou o governo e o equilíbrio entre os partidos? (pags. 33
a 35)

AVANÇOS E RECUOS: A POLÍTICA EXTERIOR DE JK

o   Como era a conjuntura internacional no momento do governo JK? (pags. 39 a 40)

o   MUITO IMPORTANTE ter em mente o seguinte trecho: “(...) O que emerge do período 1956-
61 é a imagem de uma política externa matizada, complexa, cheia de ambiguidades,
fragilidades, descompassos e contradições, mas que, por isso mesmo, já indicava uma
necessidade e um desejo de mudança em relação ao modelo proposto pelos EUA em 1945, e
amplamente vigente nos anos do pós-guerra. ” (pag. 40)

As relações internacionais: rachaduras nos blocos

o   O que representaram as fissuras que emergiram nos blocos de poder dos EUA e da URSS?
(pag. 41)

o   De modo geral, como foi a crise de Suez? (pags. 41 a 42)

o   De modo geral, como foi a insurreição húngara? (pags. 42 a 43)

o   Como foram os processos de descolonização entre as décadas de 1950 e 1960? (pags. 43 a


44)

o   Qual foi o impacto do movimento terceiro-mundista na clivagem existente entre o Leste e o


Oeste? (pgas. 44 a 45)

As relações interamericanas: segurança x desenvolvimento

o   Quais eram os objetivos dos EUA nas relações com os países latino-americanos? (pags. 45 a
46)

A política de segurança

o   O que significa o termo “negligência benigna”? (pag. 46)

As conferências hemisféricas

o   O que era priorizado nas conferências interamericanas? Como os EUA respondiam às
demandas dos países latino-americanos em relação à cooperação econômica? (pags. 47 a 48)

o   Como se pode resumir os contextos externos nos quais se situava o governo JK? (pag. 48)

Desenvolvimento e política exterior

o   Como se relaciona a política externa brasileira da época e o Plano de Metas de JK? (pag. 49)

o   Por que o governo JK rompeu com o FMI? (pags. 49 a 50)


o   Quais foram as principais causas para o lançamento da Operação Pan-Americana? (pags. 50
a 51)

A Operação Pan-Americana

o   O que foi a OPA? (pag. 51)

o   Quais eram as discordâncias interpretativas da realidade internacional apontadas na troca


de cartas entre JK e Eisenhower? (pag. 52)

o   Como reagiu os EUA? (pags. 53 a 54)

o   Quais as influências da Revolução Cubana nas relações entre os EUA e a América Latina?
(pags. 54 a 55)

o   O que o governo Kennedy apresentou de novo? (pag. 55)

o   IMPORTANTE ter em mente o seguinte trecho: “Por sua diretriz fundamental – o


desenvolvimento econômico nacional –, o Brasil reencontrou-se como país latino-americano
nos foros continentais e deixou de ser o mero tradutor da linguagem de Washington para seus
vizinhos hispano-americanos; e por ser o Brasil um tradicional aliado de Washington, sua
proposta não sugeria a possibilidade de uma concertação antinorte-americana. ” (pag. 55)

Brasil-Portugal-África

o   Como foi a política externa brasileira em reação à descolonização? E como agiu em relação
ao apartheid? (pags. 56 a 59)

Reatando com a URSS

o   Como pode ser feita a associação entre o reatamento das relações diplomáticas com a
União Soviética e as interações políticas internas? (pags. 59 a 60)

o   O que decidiu JK? (pag. 61)

Conclusão

o   MUITO IMPORTANTE ter em mente o seguinte trecho: “ Não tendo formulado com clareza
uma diretriz compatível com os novos tempos e as novas forças no sistema internacional e na
sociedade brasileira, o governo JK apresentou uma política exterior de avanços e recuos, mias
medidas e descompassos entre o discurso e a ação – enfim, contradições geradas pela própria
ideologia do desenvolvimento, que pretendia superar o laissez-faire absoluto preconizado por
Washington e ao mesmo tempo enquadrar-se nas noções da ‘civilização ocidental’. Entretanto,
ao veicular algumas das teses do nacionalismo, o desenvolvimentismo se chocaria
inevitavelmente com o americanismo e o europeísmo da diplomacia tradicional (...). ” (pag. 63)

A DÉCADA DE 1950 E O PROGRAMA DE METAS

o   Como se caracterizam, economicamente, O Brasil de JK? (pag. 67)

O Brasil às vésperas de JK
o   Qual era a obsessão política para a economia brasileira naquela época? (pags. 68 a 69)

o   Em que consistiu a instrução 113 da SUMOC, de 1955? Qual sua importância para o Plano
de Metas? (pags. 70 a 71)

o   Quais os efeitos da Lei da Usura para a economia, naquele momento de alta inflação? (pags.
75 a 76)

o   Como era a relação econômica do Brasil com o resto do mundo? (pags. 79 a 80)

O Programa de Metas

o   Quando teriam começado as primeiras tentativas de planejamento no Brasil? Quais foram


os mecanismos de planejamento mais marcantes? (pags. 80 a 81)

o   Em que consistiu o Plano de Metas? (pags. 81 a 82)

o   Sem se preocupar com os detalhes, quais eram os principais setores e as metas envolvidas
no Plano? (pags. 82 a 84)

o   MUITO IMPORTANTE ter em mente o seguinte trecho: “Baseado na adoção de uma tarifa
aduaneira efetivamente protecionista, complementada com um sistema cambial que
subsidiava tanto a importação de bens de capital como de insumos básicos, e que atraía o
investimento direto por parte do capital estrangeiro, e contando com uma política monetária e
fiscal abertamente expansionista, o Programa de Metas pode ser considerado, no seu cerne,
como uma diretriz deliberada de industrialização. ” (pags. 84 a 85)

o   Em termos globais, pode-se considerar o Plano de Metas um sucesso? (pags. 86 a 89)

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