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PROFESSORA:

 
A disciplina…

•  Compreender o
contexto histórico das
teorias sobre as
organizações e sua
administração;!
•  Conhecer os principais
idealizadores e
facilitadores das
teorias;!
•  Explorar as principais
abordagens referentes
às organizações. !

2  
O que
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... a disciplina Teoria das Organizações

Elementos  
Teorias  
Teorias  Clássicas   constru5vos  das  
Contemporâneas  
organizações  
PARA COMEÇAR…

Como podemos definir uma organização?

Como as organizações podem ser classificadas?

O que é ambiente organizacional?


Quem são os stakeholders?
TEORIAS  CLÁSSICAS  

1
Por que estudar as Teorias Clássicas
Quais são as principais teorias e suas contribuições
TEORIAS  CLÁSSICAS  

t r a ç ão Teoria Neo
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Ad m f i ca
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Te r i a d o sS
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TEORIAS  CONTEMPORÂNEAS  

2
Por que estudar as Teorias Contemporâneas
Quais são as principais teorias e suas contribuições
TEORIAS  CONTEMPORÂNEAS  

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Admin ual .
V ir t
ELEMENTOS  CONSTRUTIVOS  

3
Quais são os elementos que formam as organizações
Como gerenciá-los
ELEMENTOS  CONSTRUTIVOS  

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12  

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Afinal, o que é uma teoria?
Para que serve a teoria?
ü  O  QUE  É  UMA  TEORIA?  
ü  É  uma  representação  abstrata  do  que  se  percebe  como  realidade.  A  
teoria  é  um  conjunto  de  afirmações  ou  regras  feitas  para  
enquadrar  alguma  parte  do  mundo  real.    

ü  TEORIA  DAS  ORGANIZAÇÕES  


ü   A  Teoria  das  organizações  é  o  corpo  de  conhecimentos  a  
respeito  das  organizações  e  do  processo  de  entendê-­‐las.  

ü   É  formada  por  princípios,  proposições  e  técnicas  em  


permanente  elaboração.    

ü   Não  há  na  teoria,  fórmulas  ou  receitas  defini5vas,  como  acontece  com  
outras  disciplinas.    

ü   Teoria  significa  um  conjunto  de  conhecimentos  organizados,  


produzidos  pela  experiência  práOca  das  organizações.  

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•  As  teorias  influenciam  a  prá5ca,  
servindo  como  guia  para  as  decisões  da  
administração.  

•  As  teorias  influenciam  a  forma  como  


enxergamos  as  pessoas,  as  
organizações  e  o  meio  em  que  elas  
estão  inseridas.  

•  As  teorias  servem  como  fonte  de  


compreensão  e/ou  previsão  de  prá5cas  
observadas  nas  organizações.  

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As  teorias  compreendem  DOIS  5pos  principais  de  conhecimentos:  

Ø  Procuram  explicar  o  que  são  as  


organizações  e  como  são  
CONHECIMENTOS administradas.  
DESCRITIVOS Ø  Há  muitas  teorias  que  explicam  de  
forma  diferente  as  mesmas  coisas.  

Ø  Procuram  explicar  como  as  


organizações  devem  ser  administradas  
CONHECIMENTOS ou  visualizadas.  
PRESCRITIVOS Ø  Compreendem  doutrinas  ou  filosofias  e  
técnicas,  ou  ferramentas,  para  
administrar  as  organizações.  

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FORMAÇÃO  DO  CONHECIMENTO  ADMINISTRATIVO  

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18  
COMO PODEMOS DEFINIR O
QUE SÃO ORGANIZACÕES?

19  

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O  que  é  uma  organização?  

As  organizações  são  grupos  


estruturados  de  pessoas  que  se  
juntam  para  alcançar  objeOvos  
comuns.  

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Caracterís5cas  comuns  a  todas  as  organizações:  
•  Têm  um  propósito  ou  uma  finalidade  que  lhe  conferem  uma  razão  
para  exis5r.  

•  São  compostas  por  pessoas.  

•  Têm  uma  estrutura  que  define  e  delimita  qual  é  o  comportamento  e  as  


responsabilidades  de  cada  um  de  seus  membros.  

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ORGANIZAÇÕES  

Organizações são entidades sociais


(ou agrupamentos humanos)
deliberadamente criadas para atingir
metas especíifcas. Corporações,
exércitos, escolas, hospitais, igrejas e
prisões incluem-se nessa definição;
tribos, grupos étnicos e família estão
excluídos.
ETZIONI

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ORGANIZAÇÕES  

•  Possuem características diferenciadoras, além da especificidade e


continuidade da meta;
•  Incluem fronteiras relativamente fixas;
•  Níveis de autoridades;
•  Sistemas de comunicação;
•  Sistema de incentivos;

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•  Organizações  oferecem  bens  e  serviços  

•  Organizações  empregam  pessoas  

•  Organizações  reúnem  pessoas  e  recursos  para  


produzir  produtos  e  serviços  

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E  as  novas  configurações  das  
organizações?  

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E  as  novas  configurações  das  
organizações?  

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E  as  novas  configurações  das  
organizações?  

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OBJETIVOS  –  DECISÕES  -­‐  RECURSOS  
 
 
Administrar:  consiste  no  processo  de  tomar  e  colocar  em  prá5cas  
decisões  sobre  obje5vos  e  u5lização  de  recursos.    
   
RECURSOS  
 
Pessoas  
Informação  e  conhecimento  
Espaço  
Tempo  
Dinheiro  
Instalações  

 
OBJETIVOS  
DECISÕES  
 
 
Resultados  esperados   31  
Planejamento  
do  sistema  
Organização  
Execução  e  direção  
Controle  

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•  As  organizações  precisam  de  ser  
administradas.    

•  Administração  é  um  processo  que  


consiste  na  coordenação  do  trabalho  dos  
membros  da  organização  e  na  alocação  
dos  recursos  organizacionais  para  
alcançar  os  obje5vos  estabelecidos  de  
uma  forma  eficaz  e  eficiente.  

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Uma organização é uma resposta e
um meio de satisfazer a alguma
necessidade.
Ex. 1: Necessidade de lidar com quantidades crescentes
de informação e com novas tecnologias levou à ascensão
da IBM e Microsoft.

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Impacto  das  ORGANIZAÇÕES  

Servem  à  sociedade:  por  meio  do  seu  desempenho,  transformam  


a  sociedade  em  um  lugar  seguro,  agradável,  supri  a  sociedade  com  
produtos  ou  serviços  que  necessitam.  

Proporcionam  carreiras:  fonte  de  sobrevivência  e  até  mesmo  de  


sa5sfação  e  autorrealização.  

Preservam  o  conhecimento:  aumentam  o  conhecimento  ao  


desenvolver  novos  e  mais  eficientes  meios  de  realizar  tarefas.  Geram  
inovação.  
Lutam  com  os  atuais  desafios  da  diversidade  da  força  de  
trabalho:  mo5vação  dos  empregados;  resolver    conflitos,  diferentes  
perfis  profissionais  e  das  diversas  culturas.  

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Como uma
organização cria
valor?
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•  A  criação  de  valor  ocorre  em  três  estágios:  
entrada,  conversão  e  saída  

–  Entradas:  incluir  recursos  humanos,  informação  e  


conhecimento,  matéria-­‐prima,  dinheiro  e  capital  
 
–  Conversão:  o  modo  como  a  organização  usa  
recursos  humanos  e  tecnologia  para  transformar  
entradas  em  saídas  

–   Saída:  produtos  acabados  e  serviços  que  a  


organização  libera  para  seu  ambiente  
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HABILIDADES  REQUERIDAS  NAS  ORGANIZAÇÕES  

•   Habilidade  Técnica:  u5lizar  


conhecimentos,  métodos,  técnicas  e  
equipamentos  necessários  para  a  realização  das  
tarefas  com  base  na  sua  educação  e  experiência.  

•   Habilidade  Humana:  capacidade  e  


discernimento  para  trabalhar  com  pessoas,  
comunicar,  compreender  suas  a5vidades  e  
mo5vações  e  desenvolver  uma  liderança  eficaz.  

•   Habilidade  Conceitual:  consiste  na  


capacidade  de  lidar  com  ideias  e  conceitos  
abstratos.  
 
 
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HABILIDADES  REQUERIDAS  NAS  ORGANIZAÇÕES  

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TIPOLOGIA  DAS  ORGANIZAÇÕES  

Organizações com fins lucrativos


Des5no  do  lucro   Organizações sem fins lucrativos

Primeiro setor
Forma  de  
Segundo setor
atuação  
Terceiro setor

A5vidade   Setor primário


Econômica   Setor secundário
Setor Terciário

Microempresa
Porte   Pequeno porte
Médio porte
Grande porte
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O AMBIENTE E AS ORGANIZAÇÕES

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q O   ambiente   organizacional   refere-­‐se   ao   conjunto   de   forças,  
tendências   e   ins5tuições,   tanto   externas   como   internas   à  
organização,  que  têm  potencial  para  influenciar  o  desempenho  
organizacional.  

q O   ambiente   externo   é   o   contexto   no   qual   as   organizações  


existem   e   operam,   sendo   cons5tuído   pelos   elementos   que   se  
encontram  fora  dos  limites  da  organização.  

q O   ambiente   interno   é   composto   pelos   elementos   internos   da  


organização,   como   trabalhadores,   administradores,   cultura  
organizacional,   tecnologia,   estrutura   organizacional   e  
instalações  qsicas.  

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TÓPICOS  ABORDADOS  

1  –    AS  ORGANIZAÇÕES  
2  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  CLÁSSICA    
3  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  HUMANÍSTICA    
4  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  NEOCLÁSSICA  
5  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  BUROCRÁTICA  
6  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  ESTRUTURALISTA  
7  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  COMPORTAMENTAL  
8  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  SISTÊMICA    
9  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  CONTIGENCIAL  

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DESDOBRAMENTOS  DA  ABORDAGEM  CLÁSSICA  

ADMINISTRAÇÃO  
ABORDAGEM   CIENTÍFICA  
CLÁSSICA  DA  
TEORIA  
ADMINISTRAÇÃO    CLÁSSICA  

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ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  

•  Frederick Taylor
- Criador e estudioso com atuação mais
destacada nesta teoria.


O nome de Administração científica é devido à tentativa
da aplicação dos metódos da ciência aos problemas da
organização a fim de aumentar a eficiência industrial;

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Taylor:  tenta5va  de  organizar  e  
controlar  o  mundo  

49  
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n t e ce d ência;
e ja d as com a
a m e n t e plan s d a dos.
o s s o
e r am cuidad c o n ta r os pas
a d as d e tarde ovimentos; s f a s e s e até p o s sível.
Cami n h m n t e g ia
r o s p r óprios to e m difere im o d e ener
ir as:
s e r v a p o g a s o m í n n c a d e d entro
- ob o te m ia c o m a s b r i iv e s s e
etrar
 -cronom rir a maior dis
tânc
a pl ic a va a su q u e tu do est m e didas
e le po pa r a a s
o m o c ob
n tí f ic a " que o c am v e r if icar se
- c t e "cie a ment e s ta para
o s a m e n r ig o r o s o s s e g a u lo de
ti c u l e d i a s o l f â n g
o r d a g e m me e b a s eball m a m a n hã de v a - s e com o
Ab j ogo d q ue um r eocup a te r com
e u m s m o i s e, p d e b a
- antes d s relações, me corretas. i d a d o s a anál e s v a n tagens
eita ente a cu sed
de perf ilime tr ic a m
bmeti d o a u m
e as v a n t a g e n
a v a m m t e r a s u p a c to
est e c roque r ç a do im
o d a f o
- um jog a e calculava e n te estariam
cad
cada ta menor força. e p r o v avelm
io r o u a tr a e n tes qu a delas.
ma das n ã o cad a u m
e n te s e p o c o m
il e s m o ç as atra r ce la d e tem
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Ida ao b r fazia listas d
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r ig u a l p a
d u r a n te o
i e gasta b ro fri o
t e s d e u d e s s u cé r e
- an
s p ar a que p a m an ter se
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present d o is paus pa
l o s n d u r a d a em
pesad e o na pe
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EFICÁCIA X EFICIÊNCIA

51  

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ORIGENS  DA  ABORGADEM  CLÁSSICA  

O  
Mundo  

ingressou  

na  era  
industrial  

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ORIGENS  DA  ABORGADEM  CLÁSSICA  

1.  O crescimento acelerado e desorganizado das


empresas.

2. A necessidade de aumentar a efiência e a


competência das organizações.

Surge  a  divisão  do  trabalho  entre  aqueles  que  pensam  (gerentes)  e  os  
que  executam  (trabalhadores).  

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CENÁRIO  PARA  BUSCA  DA  CIÊNCIA  DA  ADMINISTRAÇÃO  

Desenvolver uma Ciência da Administração, cujos


princípios pudessem ser aplicados para resolver os
problemas da organização.

1.  I m e n s a v a r i e d a d e d e e m p r e s a s c o m t a m a n h o s
diferenciados;
2.  Problemas de baixo rendimento dos recursos utilizados;
3.  Desperdício;
4.  Insatisfação generalizada entre os operários;
5.  Intensa concorrência;
6.  Altos volumes de perdas por decisões mal formauladas.
54  
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DIFUSÃO  DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTIFICA,  ORGANIZAÇÃO  
CIENTÍFICA  NO  TRABALHO  E  ORGANIZAÇÃO  RACIONAL  DO  
TRABALHO  
 
Concluiu  que  as  indústrias  de  sua  época  padeciam  de  três  males:  

Vadiagem  Sistemá5ca  dos  operários    

Desconhecimento,  pela  gerência,  das  


ro5nas  de  trabalho  e  do  tempo  
necessário  para  sua  realização  

Falta  de  uniformidade  das  técnicas  e  


métodos  de  trabalho.        

ENP017– Teoria das Organizações - Profa Alana Sester 55  


ORGANIZAÇÃO  RACIONAL  DO  TRABALHO  (ORT)  

     

 Tenta5va  de  subs5tuir  métodos  


empíricos  e  rudimentares  pelo  método  
cien|fico.      
 

56  
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ORGANIZAÇÃO  RACIONAL  DO  TRABALHO  (ORT)  

•  ORT se fundamenta nos seguintes aspectos:

1) ANÁLISE
      DO TRABALHO E DO ESTUDO DO TEMPO E DOS MOVIMENTOS.
2) ESTUDO DA FADIGA HUMANA.
3) DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO.
4) DESENHO DE CARGOS E DE TAREFAS.
5) INCENTIVOS SALARIAIS E PRÊMIOS DE PRODUÇÃO.
6) CONCEITO HOMO ECONOMICUS.
7) CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO.
8) PADRONIZAÇÃO

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1) ESTUDOS DE TEMPOS E MOVIMENTOS

•  Trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompondo os seus


 

 
movimentos e processos de trabalho para aperfeiçoá-los e racionalizá-los.

•  Operário médio e com equipamento disponível produzia menos do que era


capaz;
58  
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1) ESTUDOS DE TEMPOS E MOVIMENTOS

•  Decompor cada tarefa e cada operação de cada tarefa em uma série


 

       
ordenada de movimentos simples;

•  Movimentos inúteis eram eliminados;

•  Movimentos úteis eram simplificados, racionalizados ou fundidos com


outros movimentos para proporcionar economia de tempo e de esforço ao
operário. tempo  padrão  

Determinação  do  tempo  médio  que  um  operário  


comum  levaria  para  executar  a  tarefa  

59  
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2) ESTUDO DA FADIGA HUMANA

•  Efeitos da fadiga na produtividade do operário:


- Diminuição da produtividade e qualidade do trabalho;
- Perda de tempo;
- Aumento da rotatividade do pessoal;
- Doenças e acidentes;
- Diminuição da capacidade de esforço;
60

Fadiga = redutor da eficência

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3) DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DO
OPERÁRIO
 
     
Cada operário passou a ser
especializado na execução de
uma única tarefa para ajustar-se
aos padrões descritos e às
normas de desempenho
definidas pelo método.

61  
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4) DESENHO
     
DE CARGOS E DE TAREFAS

•  Tarefa é toda atividade executada por uma pessoa no seu trabalho dentro
da organização.

•  Cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou


repetitiva.

•  Desenho de um cargo: especificar seu conteúdo (tarefas) e as relações


com os demais cargos existentes para execução de tarefas;

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5) INCENTIVOS SALARIAIS

•  Taylor e seguidores desenvolveram planos de incentivos salariais


e de prêmios de produção.

•  A renumeração deve ser baseada na produção de cada operário.

•  Estímulo para que os operários ultrapassem o tempo-padrão é o


prêmio de produção.

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6) CONCEITO DE HOMO ECONOMICUS

     
•  Toda pessoa é concebida como
influenciada exclusivamente por
recompensas salariais,
econômicas e materiais.

•  Produzir o máximo dentro da sua


capacidade física.

64  
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7) CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO

Verificou-se que eficiência depende não somente do método do trabalho e do


incentivo
      salarial, mas de um conjunto de condições de trabalho:

1.  Adequação de instrumentos e ferramentas de trabalho e equipamentos de


produção para minimizar o esforço do operador e perda de tempo;
2.  Arranjo físico das máquinas para racionalizar o fluxo de operação;
3.  Melhoria no ambiente físico de trabalho.
4.  Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como transportadores,
contadores e utensílios para reduzir movimentos inúteis.
65  
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8) PADRONIZAÇÃO:

- Preocupação com a padronização das máquinas e equipamentos,


ferramentas e instrumentos de trabalho, matérias-primas e componentes;

Reduzir a variabilidade e a diversidade no processo produtivo e,


assim, eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.

66  
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APRECIAÇÃO  CRÍTICA  DA  ADMINISTRAÇÃO  
CIENTÍFICA  

     
MECANISMOS   DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  
SUPERESPECIALIZAÇÃO  DO  OPERÁRIO  
VISÃO  MICROSCÓPICA  DO  HOMEM  
AUSÊNCIA  DE  COMPROVAÇÃO  CIENTÍFICA  
ABORDAGEM  INCOMPLETA  DA  ORGANIZAÇÃO  
LIMITAÇÃO  DO  CAMPO  DE  APLICAÇÃO  
ABORDAGEM  PRESCRTIVA  E  NORMATIVA  
ABORDAGEM  SISTEMA  FECHADO  
PIONEIRISMO  NA  ADMINISTRAÇÃO  
CONCLUSÃO  

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APRECIAÇÃO  CRÍTICA  DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  

MECANISMOS  DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  


     

“Um  arranjo  rigído  e  está2co  de  peças”.    


“Desumanização  do  trabalho  industrial”  

TEORIA  DA  MÁQUINA  

-  Ferramentas = Estudo de tempos e movimentos;


-  Descanso = recuperação da fadiga fisiológica;
-  Salários e pagamentos = Conceito do homo economicus;

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APRECIAÇÃO  CRÍTICA  DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  

     

SUPERESPECIALIZAÇÃO  DO  OPERÁRIO  

1.  privam os operários da satisfação no trabalho e violam a dignidade


humana.

2.  especialização do trabalho não redunda necessariamente em um


aumento da eficiência;

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APRECIAÇÃO  CRÍTICA  DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  

VISÃO  
      MICROSCÓPICA  DO  HOMEM  

1.  Ignora que o trabalhador é um ser humano e social.

2.  Visão negativista do homem – pessoas preguiçosas e ineficientes;

3.  Preocupação com a adequação dos dois elementos que consitituem a


essência do trabalho: homem (variáveis fisiológicas) e máquina.

4.  Homem trabalhando como apêndice do maquinário industrial.

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APRECIAÇÃO  CRÍTICA  DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  

     
AUSÊNCIA  DE  COMPROVAÇÃO  CIENTÍFICA  

•  Criar uma ciência sem o cuidado de apresentar comprovação científica


das suas proposições e princípios.

•  Baseia-se em dados singulares e observáveis pelo analista de tempos e


movimentos relacionados com o COMO e não com o PORQUÊ da ação do
operário.

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APRECIAÇÃO  CRÍTICA  DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  

     
ABORDAGEM  INCOMPLETA  DA  ORGANIZAÇÃO  

•  Limita-se apenas aos aspectos formais da organização, omitindo os


aspectos humanos da organização.

•  Pessoas são vistas como indivíduos isolados e arranjados de acordo com


suas habilidades e com as tarefas a ser executada.

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APRECIAÇÃO  CRÍTICA  DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  

LIMITAÇÃO  DO  CAMPO  DE  APLICAÇÃO  

•  Restrita aos problemas de produção na fábrica, não considerando os


demais aspectos da vida da organização.

financeiro, comercial, logística…

•  Fundamenta-se em uma expectativa de estabilidade e previsibilidade das


operações da organização.

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APRECIAÇÃO  CRÍTICA  DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  

     
ABORDAGEM  PRESCRTIVA  E  NORMATIVA  

•  Preocupação em prescrever príncipios normativos para que possa ser


aplicados como receituários;

•  Maneira como deverão ser enfrentadas as situações.

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APRECIAÇÃO  CRÍTICA  DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  

ABORDAGEM  SISTEMA  FECHADO  

•  Fechadas a qualquer influência vinda de fora dela;

•  Visualiza somente aquilo que está dento da organização;

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APRECIAÇÃO  CRÍTICA  DA  ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  

     
PIONEIRISMO   NA  ADMINISTRAÇÃO  

•  Primeiro esforço para analisar e padronizar os processos produtivos

•  Obteve nas empresas da época êxito.

•  Complementou a tecnologia da época, desenvolvendo técnicas,


métodos que racionalizasse a produção.

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ADMINISTRAÇÃO  CIENTÍFICA  

O  FORDISMO  
Princípios Básicos de Ford:

-  Revolucionou a atividade comercial da época;


-  Ford promoveu a maior inovação do século

XX: a produção em massa.


-  Inovou na organização do trabalho;

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•  A condição-chave da produção é a simplicidade: três aspectos
suportam o sistema:

•  A progressão do produto através do processo produtivo é


planejada, ordenada e contínua.

•  O trabalho é entregue ao trabalhador em vez de deixá-lo com


iniciativa de ir buscá-lo.

•  As operações são analisadas em seus elementos


constituintes.

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O  FORDISMO  
•  Consolidou a linha de montagem móvel:

(o produto em processo de fabricação se desloca, enquanto os


operadores ficam parados).

•  Trata-se de uma forma de racionalização da produção


capitalista baseada em inovações técnicas e organizacionais
que se articulam tendo em vista, de um lado a produção em
massa e, do outro, o consumo em massa.

•  seguiu à risca os princípios de padronização e simplificação


de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas
para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas.

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O  FORDISMO  

•  Os veículos eram montados em esteiras rolantes;

•  Buscava-se assim a eliminação do movimento inútil (ex.: o objeto de


trabalho era entregue ao operário).

•  Cada operário realizava apenas uma operação simples ou uma


pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase
nenhuma qualificação dos trabalhadores.

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O  FORDISMO  

•  Ford concentrou seus esforços em sua fábrica na eficiência,


mecanizando sempre que possível e dividindo as tarefas em seus
menores componentes.

•  Um trabalhador faria a mesma tarefa sempre e sempre, produzindo


não uma peça inteira, mas apenas uma das operações necessárias
à produção do todo; a peça incompleta seria então passada a outro
trabalhador, que contribuiria com a operação seguinte.

•  Ford conseguiu atingir uma eficiência notável.

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O  FORDISMO  

•  Entretanto, a mecanização da fábrica teve alguns efeitos adversos.

•  Quanto mais Ford pressionava seus empregados, mais descontentes


eles ficavam.

•  Em 1913 a rotatividade de mão-de-obra estava alta e Ford teve de


contratar dez vezes mais empregados do que precisava, só para
manter a linha em movimento.

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Conclusões
84  
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Em essência…

•  O objetivo da administração é reduzir custos unitários.


•  Percepção que a Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa e

experimentos para formular princípios e estabelecer processos


padronizados.

•  Ter empregados cientificamente selecionados e colocados em


postos com condições de trabalho adequados e treinados.

85  
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Contribuição direta para a maior eficiência

o
1
nos processos produtivos, incluindo a
redução dos custos de produção
 
Como?
-  Divisão do trabalho e na especialização
-  Existência de supervisores que acompanhassem os trabalhos de cada área;
-  Padronização de ferramentas e instrumentos de trabalho;
-  Ideia associada a prêmios pela sua execução adequada;
-  Estrabelecimento de rotinas de trabalho;
-  Cálculos básicos para determinação dos custos de produção das organizações.

86  
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Não implicou, na maior parte das vezes,
o
2 em maior carga horária e, muito menos,
em piores condições de trabalho.
 
Como?
-  Foi demonstrada ao longo do tempo pela aplicação dos ensinamentos de Taylor
em organizações diversas.

-  Benefícios para as organizações e para os trabalhadores se tornavam mais


evidentes.

87  
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Contribuiu para a evolução das
o
3 comunidades onde as fábricas se
localizavam
 
Como?
-  Organizações passaram a produzir mais

-  Podiam vender mais barato;

-  As pessoas da comunidade e trabalhadores das organizações ganhavam mais


e, portanto, podiam comprar e gastar mais.

88  
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Contribuição direta para a estruturação e

o a aplicação dos princípios da

4  
administração
Como?
1.  Método científico para a realização de tarefas;

2.  Seleção e treinamento com abordagem científica dos trabalhadores;

3.  Supervisão e orientação dos trabalhos, utilizando abordagem científica

4.  Consolidação da divisão do trabalho entre os operários, pela especialização.

89  
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1 - Método científico para a realização de tarefas

1)  registrado em uma ficha, que ficava disponível para fácil consulta pelos
trabalhadores, contendo:
•  procedimentos ideais de realizar as tarefas,
•  os estudos de tempos e movimentos,
•  explicação dos incentivos proporcionados,
•  as remunerações extras por produtividade.

90  
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2 - Seleção e treinamento com abordagem científica dos
trabalhadores

Considerava-se inclusive a questão da


habilidade e aptidão para as tarefas
estabelecidas, pois já consideravam
estas questões importantes para os
maiores níveis de produtividade e
qualidade nas organizações.

91  
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3 - Supervisão e orientação dos trabalhos, utilizando
abordagem científica

1)  Proporcionava maior garantia de que os trabalhos fossem realizados de


acordo com os métodos científicos estabelecidos.

92  
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4 - Consolidação da divisão do trabalho entre os
operários, pela especialização

1)  Proporcionava a base de sustentação para a otimizada cooperação no


processo de produção.

2)  Os supervisores ficavam com a responsabilidade de planejar, de


supervisionar a preparação dos trabalhos e de controlar a realização e os
resultados apresentados pelos operários das organizações.

93  
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ü  Elevado enfoque nos aspectos da estruturação e da execução das
tarefas;
ü  Possibilidade efetiva de maior nível de ansiedade ocupacional;
ü  Desqualificação das tarefas que exigiam criatividade e elevada
especialização e competência;
ü  Inadequada interação entre produtividade e motivação;
ü  Consideração da questão salarial como principal fator de motivação;
ü  Aumento das tensões pessoais e sociais;

94  
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TÓPICOS  ABORDADOS  

1  –    AS  ORGANIZAÇÕES  
2  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  CLÁSSICA    
3  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  HUMANÍSTICA    
4  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  NEOCLÁSSICA  
5  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  BUROCRÁTICA  
6  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  ESTRUTURALISTA  
7  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  COMPORTAMENTAL  
8  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  SISTÊMICA    
9  –  AS  ORGANIZAÇOES  NA  ABORDAGEM  CONTIGENCIAL  

95  
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TEORIA  CLÁSSICA  

     
98  
O que é burocracia?

Como utilizamos essa terminologia?

Quais as contribuições da burocracia?

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Como a burocracia é
tratada pelas pessoas e
pela mídia?

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 TEORIA  DA  BUROCRACIA  

1.        ORIGENS  DA  TEORIA  DA  BUROCRACIA  

A Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da Administração


em função, principalmente, dos seguintes aspectos:

-  A fragilidade das teorias anteriores;

-  A necessidade de um modelo de organização racional


aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de
organização, principalmente às empresas;

-  O tamanho e complexidade crescentes das empresas;


    103  

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 TEORIA  DA  BUROCRACIA  

A burocracia é uma forma de


organização humana que se
baseia na racionalidade, isto
é, na adequação dos meios
aos objetivos (fins)
pretendidos, a fim de garantir
a máxima eficiência possível
104  
no alcance desses
objetivos.

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 TEORIA  DA  BUROCRACIA  

A partir de 1940, surgiram críticas à teorias clássicas, pelo seu


excesso de mecanicismo e à teoria das relações humanas, pelo seu
romantismo ingênuo.

Alguns estudiosos foram buscar na obra do economista Max Weber


inspiração para uma nova teoria, mais sólida e mais abrangente, que
servisse de orientação para o trabalho do administrador.

 Max  Weber    
 
 Sociólogo  
alemão.    
Criador  da   105  
Sociologia  da  
Burocracia.    

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 TEORIA  DA  BUROCRACIA  

3 . TIPOS DE AUTORIDADE

1.  Para  Weber,  autoridade  significa  a  probabilidade  de  que  um  comando  ou  
ordem  específica  seja  obedecido.  

2.  Autoridade:  representa  o  poder  ins5tucionalizado  e  oficializado.    

3.  Poder:  implica  potencial  para  exercer  influência  sobre  as  pessoas.    

4.  A   autoridade   proporciona   poder:   ter   autoridade   é   ter   poder   mas   ter  
poder   nem   sempre   significa   ter   autoridade.   Pois   a   autoridade   depende  
da    legi2midade.  

106  

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 TEORIA  DA  BUROCRACIA  

3 . TIPOS DE AUTORIDADE

Autoridade  Tradicional  
Os  subordinados  aceitam  as  ordens  dos  superiores  como  jus5ficadas,  porque  
essa  foi  a  maneira  pela  qual  as  coisas  sempre  foram  feitas.  
 
Autoridade  CarismáOca  
Os   subordinados   aceitam   as   ordens   dos   superiores   como   jus5ficadas,   por  
causa  da  influência  da  personalidade  e  da  liderança  do  superior  com  o  qual  se  
iden5ficam.  
 
Autoridade  Legal,  Racional  ou  BurocráOca  
Os  subordinados  aceitam  as  ordens  dos  superiores  como  jus5ficadas,  porque  
concordam   com   um   conjunto   de   preceitos   ou   normas   que   consideram  
legí5mos  e  dos  quais  deriva  o  comando.   107

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 TEORIA  DA  BUROCRACIA  

2.        BASES  DA  TEORIA  DA  BUROCRACIA  

•      O   conceito   central   da   Teoria   da   Burocracia   é   a   autoridade   legal,  


racional  ou  burocrá5ca.    

Os   subordinados   aceitam   as   ordens   dos   superiores   como   jus5ficadas,  


porque   concordam   com   um   conjunto   de   preceitos   ou   normas   que  
consideram  legí5mos  e  dos  quais  deriva  o  comando.    

     
•    A   obediência   não   é   devida   a   alguma   pessoa   em   si,   mas   a   um  
conjunto  de  regulamentos  legais  previamente  estabelecidos.  

108

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 TEORIA  DA  BUROCRACIA  

CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA
1) Caráter legal das normas e regulamentos

2) Caráter formal das comunicações

3) Caráter racional e divisão do trabalho


4) Impessoalidade nas relações

5) Hierarquia de autoridade

6) Rotinas e procedimentos padronizados


7) Competência técnica e meritocracia
8) Especialização da administração
109  
9) O administrador profissional tende a controlar cada vez mais a
burocracia

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 TEORIA  DA  BUROCRACIA  

4.  VANTAGENS  DA  BUROCRACIA  

As  vantagens  da  burocracia  são:  


 (i)  racionalidade  dos  obje5vos;  
 (ii)  precisão  na  definição  do  cargo  e  na  operação,  
 (iii)  rapidez  nas  decisões,  
 (iv)  única  interpretação  de  informações  recebidas,  
 (v)  uniformidade  de  ro5na  e  procedimentos,  
   (vi)  con5nuidade  da  organização,    
(vii)  redução  dos  conflitos  interpessoais,    
(viii)  decisões  tomadas  nas  mesmas  circunstâncias,  
 (iv)  confiabilidade  e  
 (v)  beneqcios  para  as  pessoas  da  organização.  
110  

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 TEORIA  DA  BUROCRACIA  

5.    DISFUNÇÕES  DA  BUROCRACIA  

Ao   estudar   as   conseqüências   previstas   (ou   desejadas)   da   burocracia   que   a  


conduzem   à   máxima   eficiência,   notou   também   as   conseqüências   imprevistas  
(ou   indesejadas):   as   disfunções   da   burocracia,   que   são   basicamente   as  
seguintes:  
 
-­‐  Exagerado  apego  aos  regulamentos;  
-­‐  Excesso  de  formalismo  e  de  papelório;    
-­‐   Resistência  a  mudanças;  
-­‐  Despersonalização  do  relacionamento;    
-­‐  Categorização  como  base  do  processo  decisório;  
-­‐  Superconformidade  às  ro5nas  e  procedimentos;  
-­‐  Exibição  de  sinais  de  autoridade;    
-­‐  Dificuldade  no  atendimento  a  clientes  e  conflitos  com  o  público;  

111  

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 TEORIA  DA  BUROCRACIA  

6.    CRÍTICAS  À  BUROCRACIA  

•      Com   essas   disfunções,   a   burocracia   torna-­‐se   esclerosada,   fecha-­‐se   ao  


cliente,   que   é   o   seu   próprio   obje5vo   e   impede   totalmente   a   inovação   e   a  
cria5vidade.    

•     As  causas  das  disfunções  da  burocracia  residem  basicamente  no  fato  de  que  
a   burocracia   não   leva   em   conta   a   chamada   organização   informal,   que   existe  
fatalmente   em   qualquer   5po   de   organização,   nem   se   preocupa   com   a  
variabilidade   humana   (diferenças   individuais   entre   as   pessoas),   o   que  
necessariamente   introduz   variações   no   desempenho   das   a5vidades  
organizacionais.  

112  

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 TEORIA  DA  BUROCRACIA  

6.    CRÍTICAS  À  BUROCRACIA  

113  
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