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Licenciatura em Filosofia
Filosofia da Ciência I
"Deixe a Natureza lidar com a matéria, que é dela, como ela quiser;
vamos ser alegres e corajosos diante de tudo, refletindo que não é
nada nosso que perece." Sêneca.
I. Introdução
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Também foi chamado de “Sociedade Ernst Mach” (Verein Ernst Mach) em homenagem a Ernst
Mach (Stanford Encyclopedia of Philosophy)
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influenciaram e tiveram papel determinante para toda o elo de sustentação de suas teorias
e sua correspondência com os apetos da realidade material.
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A metodologia de Karl Popper também fora alvo de varias críticas acusando-a de negacionista e relati-
vista; uma vez que, para os críticos, seu uso colocaria o sistema científico em jogo, afinal, toda teoria es-
taria sujeita a negação.
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obrigatoriamente pela sua atestação empírica, ou seja, a teoria estaria directamente subor-
dinada às evidências aderentes, tal qual uma formatação de nexos causais que liguem o
objeto às hipóteses.
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enfatiza que essas conclusões não são diretamente comparadas aos fatos, simplesmente
porque não há fatos "puros" disponíveis; todas as declarações de observação são carrega-
das de teoria.
Este processo, segundo Popper, dá-se por 4 etapas muito bem estabelecidas, a sa-
ber: uma etapa formal, onde é verificada a congruência interna que afaste qualquer tipo
de contradição; a etapa semi-formal, que por sua vez considera os elementos axiomáticos
enumerando os argumentos a priori e sistemáticos do empreendimento; a etapa da com-
paração, onde é realizado confrontação de teorias diferentes que contenham a mesma fi-
nalidade científica, considerando graus de aceitabilidade entre as variadas teses; e a última
que submete a conclusão testável, que passe pelo crivo da falseabilidade e também tenha
sua consequência rastreável pela ligação do objecto com a teoria aplicada.
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A crítica que talvez tenha sido mais contundente fora manifestada por Thomas
Kuhn que envolveu, sobretudo, uma crítica envolvendo a relação entre teoria e observa-
ção, na qual teorias diferentes podem relatar observações radicalmente diferentes, mesmo
quando ambos estão observando os mesmos fenômenos, isto é, que a própria observação
é fortemente carregada de teoria, no sentido de que o que se observa é frequentemente
afetado pelas crenças teóricas anteriormente mantidas. Neste caso, o ensejo falsificacio-
nista não seria abrangente o suficiente para abarcar a teoria per se já que ela não estaria
pondo em inquirição as demais teoria que dariam sustentação para a presente.
V. Conclusão
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Esta compreensão contestatória é o propósito da filosofia da ciência como fonte
de ligação entre a substância elementar de uma determinada matéria científica, e o aparato
lógico/metodológico que se percorre para explica-lo; e o pensamento Popperiano tem jus-
tamente este caráter de ponderação, algo que sem dúvida mantém seu papel no topo da
explicação científica moderna.
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Bibliografia
Popper, Karl R.; Hegenberg, Leônidas. 1972. A lógica da pesquisa científica. 2ª ed. Cul-
trix.
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