Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Classificação
Origem: ABNT - 04:007.01-004/1982
CB-04 - Comitê Brasileiro de máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:007.01 - Comissão de Estudo sobre Bombas Hidráulicas
NBR 7879 - Centrifugal mixed flow and axial pumps - Classes in accordance with
Copyright © 1983, the use material - Classification
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Descriptors: Pumps. Flow pump. Centrifugal pump
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Bomba hidráulica 25 páginas
Todos os direitos reservados
1.1 Esta Norma classifica as bombas em função dos ma- NBR 6916 - Ferro fundido como grafita esferoidal -
teriais empregados nos elementos em contato com o lí- Especificação
quido bombeado.
1.2 Nesta Norma, a palavra “líquido” é empregada para NBR 6917 - Ferro fundido nodular austenítico ou ferro
designar tudo que é bombeado. Pode ser uma substância fundido com grafita esferoidal austenítico -
simples ou composta, ou uma mistura de substâncias. Especificação
Uma ou mais fases da mistura pode não ser líquida, desde
que o conjunto tenha características de fluidez e incom- ASTM A 48 - Gray iron castings, Spec. for
pressibilidade próprias de um líquido. Por exemplo: são
considerados “líquidos”, nesta Norma, chumbo fundido, ASTM A 216 - Carbon-steel casting suitable for fusion
água, gasolina, solução de cloreto de sódio, suspensão welding for high-temperature service, Spec. for
de enxofre em água, etc.
ASTM A 217 - Martensitic stainless steel and alloy
2 Documentos complementares steel casting for pressure cointaining parts suitable for
high-temperature service, Spec. for
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5601 - Classificação por composição química ASTM A 351 - Austenitic steel castings for high-
dos aços inoxidáveis - Padronização temperature service, Spec. for
NBR 6006 - Classificação por composição química ASTM A 395 - Ferritic ductile iron pressure-retaining
de aços para construção mecânica - Procedimento castings for use at elevated temperatures, Spec. for
Cópia não autorizada
2 NBR 7879/1983
ASTM A 436 - Austenitic gray iron castings, Spec. for envolvendo os líquidos e as suas condições de bombea-
mento constantes na Tabela 2 do Anexo A.
ASTM A 439 - Austenitic ductile iron castings, Spec.
for 3.2 Se o líquido bombeado e/ou as condições não permi-
tirem o enquadramento em uma das classes previstas
ASTM A 494 - Nickel and nickel alloy castings, Spec. nesta Norma, ainda assim pode ser obtida uma orientação
for quanto ao tipo de material adequado, da mesma tabela.
ASTM A 518 - Corrosion-resistant high-silicon cast 3.3 A adoção de materiais não previstos nesta Norma,
iron, Spec. for e/ou a combinação destes entre si ou com outros aqui
previstos, só deve ser decidida após cuidadoso estudo
dos seguintes aspectos:
ASTM A 536 - Ductile iron castings, Spec. for
b) B = bronze;
DIN 17440 - Stainless steels; quality specifications
c) F = ferro fundido;
DIN 17445 - Stainless steel castings; quality
specifications
d) I = aço inoxidável.
SAE J 403 - Chemical compositions of SAE carbon
steels 4.3 Nos casos em que se dispõe de dados confiáveis
quanto ao comportamento dos diversos materiais em pre-
sença dos líquidos bombeados, as classes foram com-
SAE J 405 - Chemical compositions of SAE wrought
plementadas, na Tabela 2 do Anexo A, com a indicação
stainless steels
do(s) grupo(s) de materiais selecionado(s) entre os reco-
mendados para cada classe, na Tabela 3 do Anexo B.
SAE J 431 - Automotive gray iron castings
4.4 Quando o material indicado para um elemento, no
SAE J 434 - Automotive ductile (nodular) iron castings corpo da Tabela 1, também aparece na sigla que designa
a classe, o elemento em questão deve ser feito com o
SAE J 435 - Automotive steel castings material do grupo recomendado. Em caso contrário, o
material do elemento já está indicado, por extenso, na
SAE J 462 - Cast copper alloys própria tabela.
SAE J 463 - Wrought copper and copper alloys Nota: Exemplo: F-I (1-8;9). Os elementos de ferro fundido (F)
devem ser feitos com um dos ferros fundidos do grupo 1 e
os de aço inox (I), com aço inox dos grupos 8 ou 9. Os
SAE J 470 - Wrought nickel and nickel related alloys prisioneiros da carcaça tem seu material (aço-carbono)
indicado na própria tabela.
3 Aplicação
4.5 São consideradas classes básicas aquelas baseadas
3.1 As bombas construídas segundo as classes descritas na resistência química de seus materiais em presença
nesta Norma são aplicáveis à grande maioria dos serviços dos líquidos bombeados. As classes básicas são:
Cópia não autorizada
NBR 7879/1983 3
F-F; F-B; B-B e I-I. Entretanto, considerações de natureza na Tabela 1 (desde que usados) sejam fabricados com
não química levam os usuários, em muitos casos, a os materiais indicados.
substituir a classe F-F pelas classes F-I e A-F. Devido a
este fato, estas classes são consideradas opcionais, não 4.7 O ferro fundido cinzento pode ser substituído pelo fer-
sendo citadas na Tabela 2 do Anexo A. ro fundido nodular, a critério do fabricante, sempre que
considerações de resistência mecânica o exigirem, uma
4.6 Para que uma bomba possa ser enquadrada em uma vez que o ferro nodular apresenta resistência ao ataque
classe, é necessário que todos os elementos relacionados químico idêntica à do ferro fundido cinzento.
Carcaça e tampas F F B I F A
Difusor e diafragma F F B I F F
Rotor F B B I I F
Luva do eixo (para selo mecânico) aço inox aço inox aço inox I I aço inox
Luva espaçadora F F B I I F
Bucha espaçadora F B B I I F
Anel de selagem F F B I F F
Sobreposta (engaxetamento F F B I F A
convencional)
(A)
As bombas projetadas segundo o critério de eixo seco (sem contato com o líquido) podem ter eixo em aço-carbono, qualquer que
seja a sua classe, mas esta característica deve ser claramente mencionada, sempre que for citada a classe.
/ANEXO A
Cópia não autorizada
4 NBR 7879/1983
Cópia não autorizada
NBR 7879/1983 5
ANEXO A - Recomendações
A-1 A Tabela 2 indica as classes de bombas e os materiais solúveis ou outros halogenetos. Por outro lado, outras
que vêm sendo utilizados pela indústria para o bombea- substâncias, como os cromatos ou os bicromatos, podem
mento dos líquidos relacionados nela. Sendo o resultado inibir a corrosividade de diversas soluções sobre o ferro
de experiência prática, reflete considerações de ordem fundido. Além disso, alguns líquidos, principalmente óleos
técnica e econômica. A ordem em que são apresentados vegetais que, quando frescos, são relativamente inativos,
não indica preferência. A escolha deve resultar, em cada podem tornar-se rançosos e muito corrosivos sob a ação
caso, de uma análise cuidadosa de todos os fatores en- e/ou exposição ao ar.
volvidos na seleção: resistência dos materiais aos líquidos
bombeados, contaminação desses líquidos pelo contato A-3 No caso de não se dispor de dados confiáveis, podem
com os materiais da bomba, resistência mecânica e a ser efetuados ensaios em corpos-de-prova dos materiais
abrasão, custo, etc. Dependendo da importância atribuída que se pretende utilizar, expondo-os aos líquidos a bom-
aos diversos fatores que afetam o problema, em dado bear em condições tão próximas quanto possível daquelas
caso, a escolha da classe ou do tipo de material pode va- do serviço real.
riar e até mesmo diferir das indicações da referida tabela.
A-4 De um modo geral, a corrosividade aumenta com a
A-2 Na Tabela 2 foram considerados líquidos de quali- temperatura e/ou a concentração. Nos casos em que a
dade comercial, com seus teores usuais de impurezas. Tabela 2 não fixa limites para tais variáveis, deve ser en-
Algumas substâncias estranhas ao líquido, mesmo em tendido que os materiais recomendados são satisfatórios
percentagem muito pequena, podem aumentar em muito ao longo de toda a faixa de temperatura e concentração
a corrosividade do mesmo, como, por exemplo, os cloretos encontradas na prática.
Tabela 2 - Materiais de construção em função do líquido bombeado
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
/continua
Cópia não autorizada
6 NBR 7879/1983
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
Ácido naftênico - 5
/continua
Cópia não autorizada
NBR 7879/1983 7
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
/continua
Cópia não autorizada
8 NBR 7879/1983
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
Alcatrão Quente - 3
F-F -
Anilina C 6H 7N F-F -
F-B -
/continua
Cópia não autorizada
NBR 7879/1983 9
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
"Catsup" B-B -
I-I 8;9;10
- 11
Cerveja B-B -
- 8
/continua
Cópia não autorizada
10 NBR 7879/1983
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
/continua
Cópia não autorizada
NBR 7879/1983 11
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
Condensado F-B -
B-B -
Creosoto F-F -
F-B -
Esgoto F-F -
F-B -
B-B -
/continua
Cópia não autorizada
12 NBR 7879/1983
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
Gasolina F-F -
F-B -
NBR 7879/1983 13
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
Leite - 8
Levedura F-B -
B-B -
- 8
Malte F-B -
B-B -
- 8
Melaço F-B -
B-B -
/continua
Cópia não autorizada
14 NBR 7879/1983
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
Mostarda B-B -
I-I 8;9;10
- 11;12
Nafta F-F -
F-B -
/continua
Cópia não autorizada
NBR 7879/1983 15
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
Petróleo Quente - 3
Piridina C 5H 5 N F-F -
/continua
Cópia não autorizada
16 NBR 7879/1983
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
Propano C3H8 - 3
F-F -
F-B -
Querosene F-F -
F-B -
Sangue F-B -
B-B -
/continua
Cópia não autorizada
NBR 7879/1983 17
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
/continua
Cópia não autorizada
18 NBR 7879/1983
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
Terebentina F-F -
F-B -
Uísque F-B -
B-B -
Urina B-B -
I-I 8;9;10
- 11
Verniz F-F -
F-B -
B-B -
- 8
- 14
Vinagre B-B -
I-I 8;9;10
- 11;12
Vinho B-B -
- 8
Vinhoto - 9
/continua
Cópia não autorizada
NBR 7879/1983 19
/continuação
Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos
Sol. = solução
Conc. = concentrado
ferv. = fervente
dil. = diluído
/ANEXO B
Cópia não autorizada
20 NBR 7879/1983
ANEXO B - Materiais
B-1 A Tabela 3 apresenta os materiais metálicos fundidos racterísticas mecânicas dos materiais de um mesmo gru-
e laminados, organizados em grupos e numerados. Cada po. Em função dos números dos grupos de materiais
grupo reúne materiais de características semelhantes indicados na Tabela 2 do Anexo A, a Tabela 3 informa as
quanto à resistência ao ataque químico do líquido bom- especificações mais usuais dos materiais fundidos e la-
beado. Podem existir diferenças apreciáveis entre as ca- minados indicados para a aplicação em apreço.
Cópia não autorizada
NBR 7879/1983
Tabela 3 - Grupo de materiais, denominação e correspondência de especificações
(Quanto à resistência ao ataque químico)
Fundidos Laminados
Observação
Grupo
Norma Tipo Norma Tipo Norma Número Tipo Norma Tipo Norma Tipo Norma Tipo Tipo Norma Número Tipo
(17007) (17006) (17007) (17006)
1 FC 10 CL 20 0.6015 GG 15 G 2000 a
Ferro fundido cinzento 6589 a A 48 a 1691 a a J431 a - - - - - - -
FC 40 CL 60 0.6035 GG 35 G 4500
63 c
6314 Liga 1 B 427 C 90800 2.1055.01 G - Cu Sn 12 65 c
Diversos
Bronze de estanho 6314 Liga 4 B 584 C 90300 620 -
6314 Liga 2 B 584 C 90500 1705 2.1086.01 G - Cu Sn 10 Zn J462 22 J463 d
2 6314 Liga 3 B 584 C 92200 622 e
Bronze de estanho com chumbo 6314 Liga 7 B 584 C 93700 64 f
6314 Liga 10 B 584 C 83600 2.1096.01 G - Cu Sn 5Zn Pb 40 g
1.1121 CK 10
3525 AF 1010 1010 1010 17200 1.1151 CK 22 h
3 Aço-carbono 6313 a A 216 WCB 17245 1.5419 GS-22 Mo 4 5435 0025 6006 a J403 a a 17200 1.0501 c35
7415 AF 1045 1045 1045 17200 1.1191 CK 45
6 Aço com aproximadamente 20% Cr A 743 CB 30 17445 1.4059 G - X22 Cr Ni17 - - 5601 442 J405 51442 442 - - - -
7 Aço com aproximadamente 28% Cr A 743 CC 50 1.4340 G - X40 Cr Ni27 4 - - 5601 446 J405 51446 446 - - - k
21
/continua
Cópia não autorizada
22
/continuação
Fundidos Laminados
Observação
Grupo
Norma Tipo Norma Tipo Norma Número Tipo Norma Tipo Norma Tipo Norma Tipo Tipo Norma Número Tipo
(17007) (17006) (17007) (17006)
CL I
12 Ferro fundido com alto silício A 518 a - - - - - - - - - - p
CL III
Tipo 1 GGL-Ni Cu Cr 15 6 2 q
13 Ferro fundido cinzento 6611 (7 tipos) A 436 a 0.6055 - - - - - - - - - -
(austenítico) Tipo 6 GGL-Ni Cr 20 2 r
D-2
13A Ferro fundido nodular 6917 A 439 a - s
(austenítico) D-58
Notas: a) As normas brasileiras definem os tipos de ferro fundido através da resistência à tração de corpos-de-prova padrão fundidos separadamente dos elementos.
Exemplo: um ferro tipo FC-20 apresenta resistência mínima à tração de 196,2 MPa (20 kgf/mm2). Devido às divergências em espessuras, velocidades de resfriamento, etc., o material dos elementos
pode apresentar valores de resistência mecânica diferentes. Havendo interesse em garantir uma certa resistência mecânica no elemento, é necessário determinar experimentalmente
qual a relação entre as resistências do elemento e do corpo-de-prova. As normas ASTM, DIN, SAE, etc., adotam critérios semelhantes.
b) Ver item 4.7.
c) Estas ligas, isentas de zinco, são preferíveis em serviços envolvendo ácidos moderadamente corrosivos.
d) Corresponde à composição G da Marinha Americana, com algumas alterações. Usada com água salgada.
e) Corresponde à composição M da Marinha Americana, com algumas alterações. Usada com água salgada.
f) Esta liga e outras semelhantes são usadas em elementos como anéis de desgaste, luvas de eixo, ou mesmo carcaças, em serviços envolvendo águas de minas.
g) Uma das ligas mais comuns usadas em elementos internos e em serviços levemente corrosivos, quando se deseja resistência à corrosão.
h) Usado em serviços não corrosivos, quando se deseja propriedades mecânicas superiores às de ferro fundido.
NBR 7879/1983
i) Usado em serviços envolvendo altas temperaturas, capazes de acelerar a corrosão atmosférica, como também para líquidos bombeados levemente corrosivos (por exemplo: água de alimentação
de caldeiras, desaerada).
j) Apresenta excelente resistência à corrosão por águas e soluções ácidas fracamente corrosivas, como as de ácido carbônico.
k) Adequado para serviços com soluções, como ácido nítrico concentrado.
l) Muito usado por apresentar características de resistência à corrosão superiores às dos aços dos grupos 4, 5, 6 e 7. Algumas vezes, é também usada uma variante dessa liga, com teor de carbono
mais alto e resistência à corrosão ligeiramente menor.
Cópia não autorizada
NBR 7879/1983
m) Apresenta, em relação ao grupo 8, maior resistência à corrosão localizada em pontos (Pitting).
n) Trata-se de aço de alta liga, satisfatório para serviços com líquidos muito corrosivos, exceto uns poucos, como ácido clorídrico e as soluções de concentrações médias de ácido sulfúrico a
quente. O uso de aços austeníticos deve ser acompanhado de cuidados especiais devido a:
- tendência ao esfolamento (Galling) e ao engripamento (Seizing) entre elementos com movimento relativo;
- alto coeficiente de dilatação térmica.
o) Trata-se de ligas patenteadas contendo além de níquel, cromo, molibdênio e outros elementos, sendo o teor de ferro geralmente inferior a 20%. Usadas em serviços com ácido clorídrico, cloretos
ácidos ou soluções contendo cloro livre.
p) É resistente à corrosão, apresenta elevada dureza, porém quebradiço e suceptível a quebras por choque térmico. Não usinável com ferramentas convencionais.
q) Estes ferros são usualmente designados pelo nome “Ni-resist”. Os tipos 1, 1B e 6 apresentam boa resistência à corrosão em contato com grande variedade de líquidos. Muito usados pela indústria
química no bombeamento de lamas de diversos sais. Os tipos 2 a 5 têm baixo teor de cobre e são indicados para serviços com soluções alcalinas fortes.
r) Tipos segundo a NBR 6611:
- FCA Ni Cu 15-6-2, FCA Ni Cu Cr 15-6-3;
- FCA Ni Cr 20-2, FCA Ni Cr 20-3, FCA Ni Cr 30-3;
- FCA Ni Si Cr 31-5-5 e FCA Ni 35.
s) Difere dos do grupo 13 pelo alongamento, que pode chegar a 20%.
t) Essas ligas são conhecidas por Monel. Apresentam excelente resistência ao ataque de líquidos não oxidantes, particularmente água do mar e outras soluções de sais de cloro. Dentro de certos
limites de concentração e temperaturas, podem ser usadas em serviços com ácidos clorídrico e fluorídrico. Não são adequadas para serviços com ácido nítrico e com a maior parte das águas
ácidas de minas.
u) Trata-se de fundidos de níquel comerciais, freqüentemente usados em serviços envolvendo bases fortes a quente, em indústrias de sabões e gorduras. O níquel apresenta dificuldade de fundição.
/ANEXO C
23
Cópia não autorizada
24 NBR 7879/1983
C-1 Corrosão galvânica é a corrosão eletroquímica ace- c) isolar eletricamente os metais ou ligas diferentes
lerada produzida em um metal, quando este se encontra sempre que possível;
em contato elétrico com outro metal, mais nobre, estando
ambos imersos em um mesmo líquido condutor de eletri- d) não pintar apenas o metal menos nobre. Assegu-
cidade (eletrólito). Na prática, entende-se como corrosão rar-se de que a camada de proteção não apresenta
galvânica a soma da corrosão que o metal sofreria se falhas;
estivesse só, em contato com o eletrólito, com a corrosão
devido ao contato elétrico com o metal mais nobre.
e) não sendo possível pintar e estando os dois metais
ligados eletricamente por um condutor isolado do
C-2 Série galvânica é a relação ordenada de metais e líquido, a resistência elétrica através do líquido
suas ligas (ver Tabela 4) em função de seus comporta-
pode ser aumentada, afastando-se os dois com-
mentos quanto à corrosão galvânica. A corrosão galvânica
ponentes;
será tanto mais intensa quanto mais afastados entre si
estiverem os metais ao longo da série.
f) caso viável, adicionar inibidores de corrosão ao
líquido;
Notas: a)Os metais que aparecem agrupados em uma mesma
linha não apresentam corrosão galvânica apreciável
entre si, podendo ser usados juntos. g) se o uso de metais ou ligas afastados na série for
inevitável, evitar conexões roscadas. Dar prefe-
b) A posição de um metal ou de uma liga na série galvâ- rência à brasagem, utilizando material mais nobre
nica pode ser afetada por certas propriedades do ele- que, pelo menos, um dos metais ou ligas a serem
trólito, como potencial de oxidação, índice pH e pre- unidos;
sença de íons ativados, como os dos halogêneos.
b) evitar projetos em que a área do metal menos nobre contrário, capaz de suprimir a corrosão galvânica
seja relativamente pequena; nas proximidades do anodo.
Cópia não autorizada
NBR 7879/1983 25
Magnésio
Ligas de magnésio
Zinco
Alumínio 2S
Cádmio
Alumínio 17 ST
Aço ou ferro
Ferro fundido
Aço inoxidável ao cromo, série 400 (ativo)
Ferro fundido austenítico ao níquel ou ao níquel e cobre
Aço inoxidável cromo-níquel 18-8, tipo 304 (ativo)
Aço inoxidável cromo-níquel-molibdênio 18-8-3, tipo 316 (ativo)
Soldas chumbo-estanho
Chumbo
Estanho
Níquel (ativo)
Ligas à base de níquel (ativo)
Latões
Cobre
Bronzes
Ligas cobre-níquel
Ligas níquel-cobre
Solda de prata
Níquel (passivo)
Ligas à base de níquel (passivo)
Aço inoxidável cromo-níquel 18-8, tipo 304 (passivo)
Aço inoxidável ao cromo, série 400 (passivo)
Aço inoxidável cromo-níquel-molibdênio 18-8-3, tipo 316 (passivo)
Ferro cromo-níquel-molibdênio (passivo)
Prata
Grafite
Ouro
Platina