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ABR 1983 NBR 7879


Bombas hidráulicas de fluxo - Classes
segundo os materiais empregados
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Classificação
Origem: ABNT - 04:007.01-004/1982
CB-04 - Comitê Brasileiro de máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:007.01 - Comissão de Estudo sobre Bombas Hidráulicas
NBR 7879 - Centrifugal mixed flow and axial pumps - Classes in accordance with
Copyright © 1983, the use material - Classification
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Descriptors: Pumps. Flow pump. Centrifugal pump
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Bomba hidráulica 25 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 6313 - Peças fundidas de aço-carbono para uso


1 Objetivo geral - Especificação
2 Documentos complementares
3 Aplicação NBR 6314 - Peças de ligas de cobre fundidas em
4 Classes areia - Especificação
ANEXO A - Recomendações
ANEXO B - Materiais NBR 6589 - Ferro fundido cinzento - Especificação
ANEXO C - Compatibilidade galvânica
NBR 6611 - Ferro fundido cinzento austenítico -
1 Objetivo Especificação

1.1 Esta Norma classifica as bombas em função dos ma- NBR 6916 - Ferro fundido como grafita esferoidal -
teriais empregados nos elementos em contato com o lí- Especificação
quido bombeado.

1.2 Nesta Norma, a palavra “líquido” é empregada para NBR 6917 - Ferro fundido nodular austenítico ou ferro
designar tudo que é bombeado. Pode ser uma substância fundido com grafita esferoidal austenítico -
simples ou composta, ou uma mistura de substâncias. Especificação
Uma ou mais fases da mistura pode não ser líquida, desde
que o conjunto tenha características de fluidez e incom- ASTM A 48 - Gray iron castings, Spec. for
pressibilidade próprias de um líquido. Por exemplo: são
considerados “líquidos”, nesta Norma, chumbo fundido, ASTM A 216 - Carbon-steel casting suitable for fusion
água, gasolina, solução de cloreto de sódio, suspensão welding for high-temperature service, Spec. for
de enxofre em água, etc.
ASTM A 217 - Martensitic stainless steel and alloy
2 Documentos complementares steel casting for pressure cointaining parts suitable for
high-temperature service, Spec. for
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 5601 - Classificação por composição química ASTM A 351 - Austenitic steel castings for high-
dos aços inoxidáveis - Padronização temperature service, Spec. for

NBR 6006 - Classificação por composição química ASTM A 395 - Ferritic ductile iron pressure-retaining
de aços para construção mecânica - Procedimento castings for use at elevated temperatures, Spec. for
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2 NBR 7879/1983

ASTM A 436 - Austenitic gray iron castings, Spec. for envolvendo os líquidos e as suas condições de bombea-
mento constantes na Tabela 2 do Anexo A.
ASTM A 439 - Austenitic ductile iron castings, Spec.
for 3.2 Se o líquido bombeado e/ou as condições não permi-
tirem o enquadramento em uma das classes previstas
ASTM A 494 - Nickel and nickel alloy castings, Spec. nesta Norma, ainda assim pode ser obtida uma orientação
for quanto ao tipo de material adequado, da mesma tabela.

ASTM A 518 - Corrosion-resistant high-silicon cast 3.3 A adoção de materiais não previstos nesta Norma,
iron, Spec. for e/ou a combinação destes entre si ou com outros aqui
previstos, só deve ser decidida após cuidadoso estudo
dos seguintes aspectos:
ASTM A 536 - Ductile iron castings, Spec. for

a) resistência ao ataque químico pelo líquido bom-


ASTM A 743 - Corrosion-resistant Iron-chromium, iron
beado, nas condições de operação;
chromium nickel, and nickel-base alloy castings for
general aplication, Spec. for
b) compatibilidade galvânica entre os diversos ma-
teriais (ver Anexo C);
ASTM B 427 - Gear bronze alloy castings, Spec. for

c) propriedades mecânicas em geral, inclusive re-


ASTM B 584 - Copper alloy sand castings for general
sistência à abrasão.
applications, Spec. for

DIN 1691 - Cast iron with lamellar graphite (gray cast


4 Classes
iron)
4.1 A Tabela 1 relaciona as classes previstas nesta Norma
e informa, para cada classe, o material dos principais
DIN 1705 - Copper-tin-alloy castings (tin bronze and
elementos que têm contato com o líquido bombeado.
gun metal castings)

4.2 As classes são designadas por duas letras maiúsculas


DIN 17200 - Quenched and tempered steels; quality
separadas por um hífen. A primeira letra refere-se ao ma-
specifications
terial da carcaça e a segunda ao do rotor, sendo:

DIN 17245 - Ferritic steel castings creep resistant at


a) A = aço-carbono;
elevated temperatures technical terms of delivery

b) B = bronze;
DIN 17440 - Stainless steels; quality specifications

c) F = ferro fundido;
DIN 17445 - Stainless steel castings; quality
specifications
d) I = aço inoxidável.
SAE J 403 - Chemical compositions of SAE carbon
steels 4.3 Nos casos em que se dispõe de dados confiáveis
quanto ao comportamento dos diversos materiais em pre-
sença dos líquidos bombeados, as classes foram com-
SAE J 405 - Chemical compositions of SAE wrought
plementadas, na Tabela 2 do Anexo A, com a indicação
stainless steels
do(s) grupo(s) de materiais selecionado(s) entre os reco-
mendados para cada classe, na Tabela 3 do Anexo B.
SAE J 431 - Automotive gray iron castings
4.4 Quando o material indicado para um elemento, no
SAE J 434 - Automotive ductile (nodular) iron castings corpo da Tabela 1, também aparece na sigla que designa
a classe, o elemento em questão deve ser feito com o
SAE J 435 - Automotive steel castings material do grupo recomendado. Em caso contrário, o
material do elemento já está indicado, por extenso, na
SAE J 462 - Cast copper alloys própria tabela.

SAE J 463 - Wrought copper and copper alloys Nota: Exemplo: F-I (1-8;9). Os elementos de ferro fundido (F)
devem ser feitos com um dos ferros fundidos do grupo 1 e
os de aço inox (I), com aço inox dos grupos 8 ou 9. Os
SAE J 470 - Wrought nickel and nickel related alloys prisioneiros da carcaça tem seu material (aço-carbono)
indicado na própria tabela.
3 Aplicação
4.5 São consideradas classes básicas aquelas baseadas
3.1 As bombas construídas segundo as classes descritas na resistência química de seus materiais em presença
nesta Norma são aplicáveis à grande maioria dos serviços dos líquidos bombeados. As classes básicas são:
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F-F; F-B; B-B e I-I. Entretanto, considerações de natureza na Tabela 1 (desde que usados) sejam fabricados com
não química levam os usuários, em muitos casos, a os materiais indicados.
substituir a classe F-F pelas classes F-I e A-F. Devido a
este fato, estas classes são consideradas opcionais, não 4.7 O ferro fundido cinzento pode ser substituído pelo fer-
sendo citadas na Tabela 2 do Anexo A. ro fundido nodular, a critério do fabricante, sempre que
considerações de resistência mecânica o exigirem, uma
4.6 Para que uma bomba possa ser enquadrada em uma vez que o ferro nodular apresenta resistência ao ataque
classe, é necessário que todos os elementos relacionados químico idêntica à do ferro fundido cinzento.

Tabela 1 - Classes de bombas segundo os materiais empregados

Classes básicas Classes opcionais


Elementos
F-F F-B B-B I-I F-I A-F

Carcaça e tampas F F B I F A

Difusor e diafragma F F B I F F

Rotor F B B I I F

Anel de desgaste da carcaça F B B I I F

Anel de desgaste do rotor F B B I I F

Eixo aço-carbono aço-carbono I(A) I(A) I(A) A

Luva do eixo (para engaxeta- aço inox B B I I aço inox


mento convencional)

Luva do eixo (para selo mecânico) aço inox aço inox aço inox I I aço inox

Anel da caixa de gaxetas F F B I F F

Luva espaçadora F F B I I F

Bucha espaçadora F B B I I F

Anel de selagem F F B I F F

Sobreposta (engaxetamento F F B I F A
convencional)

Prisioneiro ou parafuso da aço inox aço inox latão I I A


sobreposta

Prisioneiro da carcaça aço-carbono aço-carbono latão I aço-carbono A

Porca do rotor aço-carbono aço-carbono I I I aço-carbono

(A)
As bombas projetadas segundo o critério de eixo seco (sem contato com o líquido) podem ter eixo em aço-carbono, qualquer que
seja a sua classe, mas esta característica deve ser claramente mencionada, sempre que for citada a classe.

/ANEXO A
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ANEXO A - Recomendações

A-1 A Tabela 2 indica as classes de bombas e os materiais solúveis ou outros halogenetos. Por outro lado, outras
que vêm sendo utilizados pela indústria para o bombea- substâncias, como os cromatos ou os bicromatos, podem
mento dos líquidos relacionados nela. Sendo o resultado inibir a corrosividade de diversas soluções sobre o ferro
de experiência prática, reflete considerações de ordem fundido. Além disso, alguns líquidos, principalmente óleos
técnica e econômica. A ordem em que são apresentados vegetais que, quando frescos, são relativamente inativos,
não indica preferência. A escolha deve resultar, em cada podem tornar-se rançosos e muito corrosivos sob a ação
caso, de uma análise cuidadosa de todos os fatores en- e/ou exposição ao ar.
volvidos na seleção: resistência dos materiais aos líquidos
bombeados, contaminação desses líquidos pelo contato A-3 No caso de não se dispor de dados confiáveis, podem
com os materiais da bomba, resistência mecânica e a ser efetuados ensaios em corpos-de-prova dos materiais
abrasão, custo, etc. Dependendo da importância atribuída que se pretende utilizar, expondo-os aos líquidos a bom-
aos diversos fatores que afetam o problema, em dado bear em condições tão próximas quanto possível daquelas
caso, a escolha da classe ou do tipo de material pode va- do serviço real.
riar e até mesmo diferir das indicações da referida tabela.
A-4 De um modo geral, a corrosividade aumenta com a
A-2 Na Tabela 2 foram considerados líquidos de quali- temperatura e/ou a concentração. Nos casos em que a
dade comercial, com seus teores usuais de impurezas. Tabela 2 não fixa limites para tais variáveis, deve ser en-
Algumas substâncias estranhas ao líquido, mesmo em tendido que os materiais recomendados são satisfatórios
percentagem muito pequena, podem aumentar em muito ao longo de toda a faixa de temperatura e concentração
a corrosividade do mesmo, como, por exemplo, os cloretos encontradas na prática.
Tabela 2 - Materiais de construção em função do líquido bombeado

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos

Acetato de celulose I-I 9;10


- 11

Acetato de chumbo Sol. aquosa Pb(C2H3O2)2.3H2O I-I 9;10


- 11;14

Acetato de cobre e amônio Sol. aquosa Cu(NH4) (CH3COO)3 F-F -


I-I 8;9;10
- 11

Acetona C3H6O F-F -


F-B -

Ácido acético Conc., ferv. C2H4O 2 I-I 9;10


11;12

Ácido acético Conc., frio C2H4O 2 I-I 8;9;10


- 11;12

Ácido acético Dil., ferv. C2H4O 2 I-I 9;10


- 11;12

Ácido acético Dil., frio C2H4O 2 B-B -


I-I 8;9;10
- 11;12

Ácido benzóico C7H6O 2 I-I 8;9;10


- 11

Ácido bórico Sol. aquosa H3BO3 B-B -


I-I 8;9;10
- 11;12

Ácido butírico Concentrado C4H8O 2 I-I 8;9;10


- 11

/continua
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/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos

Ácido carbólico C6H6O F-B -


(fenol) I-I 8;9;10
- 11

Ácido carbólico Concentrado C6H6O F-F -


(fenol) (ponto de fusão 41oC) I-I 8;9;10
- 11

Ácido carbônico Sol. aquosa CO2 + H2O B-B -

Ácido cianídrico HCN F-F -


I-I 8;9;10
11

Ácido cítrico Sol. aquosa C2H8O7 + H2O B-B -


I-I 8;9;10
- 11;12

Ácido clorídrico Concentrado comercial HCl - 11;12

Ácido clorídrico Dil., frio HCl I-I 10


- 11;12
- 14;15

Ácido clorídrico Dil., quente HCl - 11;12

Ácido crômico Sol. aquosa CrO3 + H2O I-I 8;9;10


11;12

Ácido fluorídrico Anidro, com hidrocarbonetos HF + Hx Cx - 3;14

Ácido fluorídrico Sol. aquosa HF B-B -


- 14

Ácido fluosilícico H2SiF6 B-B -


- 14

Ácido fórmico CH2O2 I-I 9;10;11

Ácido lático C 3 H 6 O3 B-B -


I-I 8;9;10;11
- 12

Ácido muriático Ver ácido clorídrico

Ácido naftênico - 5

Ácido naftênico F-F -


I-I 8;9;10;11

Ácido nítrico Conc., ferv. HNO3 - 6;7;10


- 12

Ácido nítrico Diluído HNO3 - 5;6;7


I-I 8;9;10
- 12

Ácido ortoarsênico H3AsO4 . 1/2 H2O I-I 8;9;10


- 11;12

Ácido ortofosfórico H3PO4 I-I 9;10;11

/continua
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/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Ácido oxálico Frio C2H2O4 . 2H2O I-I 8;9;10


- 11;12

Ácido oxálico Quente C2H2O4 . 2H2O - 10


- 11;12

Ácido pícrico C6H3N3O7 I-I 8;9;10


- 11;12

Ácido pirogálico C6H6O 3 I-I 8;9;10


- 11

Ácido pirolenhoso B-B -


I-I 8;9;10
- 11

Ácido sulfídrico Sol. aquosa H 2S I-I 8;9;10


- 11

Ácido sulfúrico < 10 % H2SO4 B-B -


- 10;11
- 12;14

Ácido sulfúrico De (10 a 65)% H2SO4 - 10


- 11;12

Ácido sulfúrico De (65 a 93)% H2SO4 - 10


t < 79oC - 11;12

Ácido sulfúrico De (65 a 93)% H2SO4 - 11;12


t < 79oC

Ácido sulfúrico > 77%, frio H2SO4 F-F -


- 10
- 11;12

Ácido sulfúrico Fumegante H2SO4 + SO3 - 3


(oleum) - 10
- 11

Ácido sulfuroso Sol. aquosa SO2 + H2O B-B -


I-I 8;9;10
- 11

Ácido tânico C14H10O9 B-B -


I-I 8;9;10
- 11;14

Ácido tartárico Sol. aquosa C4H6O6 + H2O B-B -


I-I 8;9;10
- 11;14

Ácido de frutas B-B -


I-I 8;9;10
- 11;14

Ácidos graxos (oléico C17H33COOH B-B -


palmítico, estearico, etc.) C15H31COOH I-I 8;9;10
C17H35COOH - 11

/continua
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/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Ácido sulfúrico H2SO4 + HNO3 - 3


e nítrico misturados F-F -
I-I 8;9;10
- 11;12

Açúcar (sacarose) Sol. aquosa C12H22O11 B-B -


I-I 8;9;10
- 11;13

Água ácida de mina B-B -


I-I 8;9;10
- 11

Água branca De usina de papel F-F -


F-B -
B-B -

Água clorada Dependendo da I-I 9;10


concentração - 11;12

Água de alimentação Não destilada


de caldeiras pH > 8,5 F-F -
pH < 8,5 F-B -
Destilada - 4;5;8
Qualquer pH - 14

Água de mina Ver água ácida de mina

Água desmineralizada I-I -

Água destilada Alta pureza B-B -


- 8

Água destilada F-B -


B-B -

Água do mar F-F -


F-B -
B-B -

Água doce F-B -

Água salgada Ver salmouras

Alcatrão Quente - 3
F-F -

Alcatrão + amônia Suspensão em água F-F -

Álcoois Ver metanol e etanol

Aldeído acético C2H4O F-F -

Amido (C6H10O5) x F-B -


B-B -

Amônia Condensado NH3 F-F -

Anidrico acético C4 H 6 O3 I-I 8;9;10


- 11;12

Anilina C 6H 7N F-F -
F-B -
/continua
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/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Asfalto Quente F-F -


I-I 5

Banha Quente F-F -


F-B -

Banhos para galvanoplastia Variados e complicados


Consultar o fabricante de
bombas

Benzeno C6H 6 F-F -


F-B -

Benzina Ver benzeno - -

Benzol Ver benzeno - -

Bicarbonato de amônio Sol. aquosa NH4HCO3 F-F -


(carbonato ácido)

Bicarbonato de sódio Sol. aquosa NaHCO3 F-F -


(carbonato ácido) I-I 8;9;10
- 11;13
Bicloreto de mercúrio Ver cloreto mercúrio HgCl 2

Bissulfato de sódio Sol. aquosa NaHSO4 I-I 10


(sulfato ácido) - 11;12

Bissulfeto de carbono CS2 F-F -

Bissulfito de cálcio (fábrica de papel) Ca(HSO3)2 I-I 9;10


(sulfito ácido) - 11
3

Butano C4H10 F-F -


F-B -

Caldo de cana F-B -


B-B -
- 13

Caolim Suspensão em ácido - 10;11;12

Caolim Suspensão em água F-F -


- 3

Carbonato de potássio Sol. aquosa K2CO3 F-F -

Carbonato de sódio Frio NaCO3 F-F -

Carbonato de sódio Quente NaCO3 I-I 8;9;10


- 11;13;14

"Catsup" B-B -
I-I 8;9;10
- 11

Cerveja B-B -
- 8

Chumbo Fundido F-F -


- 3

/continua
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10 NBR 7879/1983

/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Chumbo tetraetila Pb(C2 H5)4 F-F -


F-B -

Cianeto de potássio Sol. aquosa KCN F-F -

Cianeto de sódio Sol. aquosa NaCN F-F -

Cianogênio Sol. aquosa (CN)2 gás F-F -

Clorato de cálcio Sol. aquosa Ca(ClO3)2H2O - 10


- 11;12

Clorato de potássio Sol. aquosa KClO3 I-I 8;9;10


- 11;12

Clorato de sódio Sol. aquosa NaClO3 I-I 8;9;10


- 11;12

Cloreto de amônio Sol. aquosa NH4Cl I-I 9;10


- 11;12;14

Cloreto de anilina Sol. aquosa C6H5NH 2HCl - 11;12


F-F -

Cloreto de bário Sol. aquosa BaCl2 I-I 8;9;10


- 11

Cloreto de cálcio e magnésio Ver salmouras

Cloreto de cobre Sol. aquosa CuCl 2 - 11;12

Cloreto de enxofre Frio SCl2 F-F -

Cloreto de ferro III (férrico) Sol. aquosa FeCl3 - 11;12

Cloreto de ferro II (ferroso) Sol. aquosa FeCl2 - 11;12


Frio

Cloreto de lítio Sol. aquosa LiCl F-F -

Cloreto de magnésio Sol. aquosa MgCl2 - 10


- 11;12

Cloreto de manganês Sol. aquosa MnCl2 . 4H2O B-B -


I-I 8;9;10
- 11;12

Cloreto de metila CH3Cl F-F -

Cloreto de potássio Sol. aquosa KCl B-B -


I-I 8;9;10
- 11;14

Cloreto de sódio Ver salmouras

Cloreto de zinco Sol. aquosa ZnCl2 - 9;10;11


- 12

Cloreto estânico Sol. aquosa SnCl4 - 11;12

Cloreto estanoso Sol. aquosa SnCl2 - 11;12

Cloreto mercúrio Sol. aquosa HgCl 2 - 11;12


Concentração comercial

/continua
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/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Cloreto mercúrio Sol. aquosa HgCl 2 I-I 9;10


Muito diluída - 11;12

Clorobenzeno C 6H5Cl F-B -


B-B -
- 8

Clorofórmio CHCl 3 B-B -


I-I 8;9;10
- 11;14

Cola Quente F-F -


F-B -
B-B -

Condensado F-B -
B-B -

Creosoto F-F -
F-B -

Dicloreto de etileno Frio C 2H4Cl 2 B-B


I-I 8;9;10
- 11;14

Diclorometano CH 2Cl 2 F-F -


- 8

Dicromato de potássio Sol. aquosa K2Cr2O7 F-F -

Difenil C6H5 . C6H5 F-F -


- 3

Efluente de cervejaria B-B -


I-I 8;9;10
- 11

Efluente de destilaria B-B -


I-I 8;9;10
- 11

Enxofre Fundido S F-F -

Enxofre Suspensão em água S F-F -


B-B -
I-I 8;9;10
- 11

Esgoto F-F -
F-B -
B-B -

Etanol C2H5OH F-B -


B-B -

Éter de petróleo F-F -


F-B -

Formaldeído CH2O B-B -


(aldeído fórmico) I-I 8;9;10
- 11

/continua
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12 NBR 7879/1983

/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química
Classes Grupos

Fosfato de amônio dibásico Sol. aquosa (NH4)2 HPO4 F-F -


I-I 8;9;10
- 11;14

Fosfato dibásico de sódio Sol. aquosa Na2HPO4 . 7H2O F-F -


B-B -
I-I 8;9;10
- 11

Fosfato monobásico Sol. aquosa NaH2PO4 . H2O B-B -


I-I 8;9;10
- 11

Fosfato tribásico de sódio Sol. aquosa Na3PO4 . 12H2O F-F -

Furfural C5H4O 2 F-F -


B-B -
I-I 8;9;10
- 11

Gasolina F-F -
F-B -

Glicerina C3H8O 3 F-F -


F-B -
B-B -

Glicose C6H12O6 F-B -


B-B -

Goma laca B-B -

Heptano C 7H16 F-F -


F-B -

Hexameta fosfato de sódio Sol. aquosa (NaPO3)6 I-I 8;9;10


- 11

Hidrazina Sol. aquosa N2H4 . H2O - 8

Hidrossulfito de sódio Sol. aquosa Na2S2O4 . 2H2O I-I 8;9;10


(ditionito) - 11

Hidróxido de amônio NH4OH F-F -

Hidróxido de cálcio Ca (OH)2 F-F -

Hidróxido de magnésio (0 a 20)% Mg (OH)2 F-F -


t < 52oC

Hidróxido de magnésio (80 a 100)% Mg (OH)2 - 13


t ≤ 52oC

Hidróxido de potássio Sol. aquosa KOH F-F -


I-I 8;9;10
- 11;13
- 14;15
- 5

Hidróxido de sódio Sol. aquosa NaOH - 5


F-F -
I-I 8;9;10
- 11;13
- 14;15
/continua
Cópia não autorizada

NBR 7879/1983 13

/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Hipoclorito de cálcio Ca (OCl)2 F-F -


- 10
- 11;12

Hipoclorito de sódio NaOCl - 10


- 11;12
Hipossulfito de sódio Ver tiossulfato de sódio Na2S2O3 . 5H2O

Leite - 8

Levedura F-B -
B-B -
- 8

Licor branco Fábrica de celulose - 3


F-F -
I-I 9;10
- 11;12;14

Licor negro Fábrica de celulose - 3


F-F -
I-I 9;10
- 11;12;14

Licor rosa Fábrica de celulose - 3


F-F -
I-I 9;10
- 11;12;14

Licor sulfito Fábrica de celulose I-I 9;10


- 11

Licor verde Fábrica de celulose F-F -


- 3
I-I 9;10
- 11;12;14

Licores tânicos B-B -


I-I 8;9;10
- 11;12;14

Malte F-B -
B-B -
- 8

Melaço F-B -
B-B -

Metacresol C7H 8O F-F -

Metafosfato de sódio Sol. aquosa Na4P4O12 - 5


B-B -
I-I 8;9;10
- 11

Metanol CH3OH F-B -


B-B -

Meta silicato de sódio F-F -

/continua
Cópia não autorizada

14 NBR 7879/1983

/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Miscela Óleo de soja (20%) mais F-F -


solvente

Mostarda B-B -
I-I 8;9;10
- 11;12

Nafta F-F -
F-B -

Nitrato de amônio Sol. aquosa NH4NO3 F-F -


I-I 8;9;10
- 11;14

Nitrato de bário Sol. aquosa Ba(NO3)2 F-F -


I-I 8;9;10
- 11

Nitrato de cobre Cu(NO3)2 I-I 8;9;10


- 11

Nitrato de estrôncio Sol. aquosa Sr(NO3)2 F-F -


- 8

Nitrato de potássio Sol. aquosa KNO3 F-F -


I-I 8;9;10
- 11

Nitrato de prata Sol. aquosa AgNO3 I-I 8;9;10


- 11;12

Nitrato de sódio Sol. aquosa NaNO3 - 5


F-F -
I-I 8;9;10
- 11

Nitroetano C2H5NO2 F-F -


F-B -

Nitrometano CH3NO2 F-F -


F-B -

Óleo combustível F-F -


F-B -

Óleo de alcatrão F-F -


F-B -
I-I 8;9;10
- 11

Óleo de coco F-F -


F-B -
B-B -
I-I 8;9;10
- 11;14

Óleo de colza B-B -


I-I 8;9;10
- 11;14

/continua
Cópia não autorizada

NBR 7879/1983 15

/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Óleo de linhaça F-F -


F-B -
B-B -
I-I 8;9;10
- 11;14

Óleo de oliva F-F -


F-B -

Óleo de palma F-F -


F-B -
B-B -
I-I 8;9;10
- 11;14

Óleo de soja F-F -


F-B -
B-B -
I-I 8;9;10
- 11;14

Óleo de vitríolo Ver ácido sulfúrico

Óleo diesel F-F -


F-B -

Óleo essencial F-F -


F-B -
B-B -
Óleo lubrificante Ver óleo mineral

Óleo mineral F-F -


F-B -

Óleo para têmpera F-F -


F-B -

Parafina Quente F-F -


F-B -

Peróxido de hidrogênio Sol. aquosa H2O2 I-I 8;9;10


- 11

Petróleo Frio F-F -


F-B -

Petróleo Quente - 3

Piridina C 5H 5 N F-F -

Plumbito de sódio Sol. aquosa Na2PbO2 F-F -


F-B -
B-B -
I-I 8;9;10
- 11

Polpa de madeira F-F -


F-B -
B-B -

/continua
Cópia não autorizada

16 NBR 7879/1983

/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Potassa Solução industrial KOH B-B -


I-I 8;9;10
- 11;13;14

Potassa cáustica Ver hidróxido de potássio

Propano C3H8 - 3
F-F -
F-B -

Querosene F-F -
F-B -

Resina (Colofon) Fábrica de papel F-F -

Reveladores fotográficos I-I 8;9;10


- 11

Sal amoniacal Ver cloreto de amônio

Salmoura, cloreto de cálcio pH < 8 CaCl 2 B-B -


- 10; 11
- 13; 14

Salmoura, cloreto de cálcio pH > 8 CaCl 2 F-F -

Salmoura, cloreto de sódio < 3% de sal NaCl F-F -


Frio B-B -
- 13

Salmoura, cloreto de sódio > 3% de sal B-B -


Frio I-I 8;9;10
- 11;13;14

Salmoura, cloreto de sódio > 3% de sal I-I 9;10


Quente - 11;12;14

Salmoura, cloretos de cálcio Sol. aquosa CaCl2 + MgCl2 B-B -


e magnésio - 10;11;13
- 14

Salmoura, cloretos de cálcio Sol. aquosa NaCl + CaCl2 B-B -


e sódio - 10;11;13;14

Sangue F-B -
B-B -

Sebo Quente F-F -

Soda cáustica Ver hidróxido de sódio

Soluções branqueadoras Ver segundo o tipo

Solventes para acetato F-F -


F-B -
B-B -
I-I 8;9;10;11

Suco de beterraba B-B -


- 8

/continua
Cópia não autorizada

NBR 7879/1983 17

/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Suco de frutas B-B -


I-I 8;9;10
- 11;14

Suco de vegetais B-B -


I-I 8;9;10
- 11;14

Sulfato de alumínio Sol. aquosa Al2(SO4)3 - 10;11;12


- 14

Sulfato de amônio Sol. aquosa (NH4)2SO4 F-F -


I-I 8;9;10
- 11

Sulfato de amônio Com ácido sulfúrico (NH4)2SO4 + H2SO4 B-B -


I-I 9;10
- 11;12

Sulfato de cobre Sol. aquosa CuSO4 I-I 8;9;10


- 11;12

Sulfato de magnésio Sol. aquosa MgSO4 F-F -


I-I 8;9;10
- 11

Sulfato de nicotina (C10H14N2)2H2SO4 - 10;11;12


- 14

Sulfato de piridina - 10;12

Sulfato de potássio Sol. aquosa K2SO4 B-B -


I-I 8;9;10
- 11

Sulfato de sódio Sol. aquosa Na2SO4 B-B -


I-I 8;9;10
- 11

Sulfato de zinco Sol. aquosa ZnSO4 B-B -


I-I 9;10
- 11

Sulfato duplo de Sol. aquosa Al2(SO4)3K2SO4.24H2O B-B -


alumínio e potássio I-I 9;10
- 11;12;13
- 14

Sulfato duplo de Sol. aquosa CrK(SO4)2 . 12H2O - 10;11;12


cromo e potássio

Sulfato férrico Sol. aquosa Fe2(SO4)3 I-I 8;9;10


- 11;12

Sulfato ferroso Sol. aquosa Fe(SO4) I-I 9;10


- 11;12;14

Sulfato manganoso Sol. aquosa MnSO4 . 4H2O F-F -


B-B -
I-I 8;9;10
- 11

/continua
Cópia não autorizada

18 NBR 7879/1983

/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Sulfato mercúrico Em ácido sulfúrico HgSO4 + H2SO4 - 10;11;12

Sulfato mercuroso Em ácido sulfúrico Hg2SO4 + H2SO4 - 10;11;12

Sulfeto de hidrogênio Ver ácido sulfídrico

Sulfeto de sódio Sol. aquosa Na 2S F-F -


I-I 8;9;10
- 11

Sulfito de sódio Sol. aquosa Na2SO3 B-B -


I-I 8;9;10
- 11

Terebentina F-F -
F-B -

Tetracloreto de carbono Anidro CCl4 F-F -


F-B -

Tetracloreto de carbono Contendo água B-B -


- 8

Tetracloreto de estanho Ver cloreto estânico

Tiossulfato de sódio Sol. aquosa Na2S2O3 . 5H2O I-I 8;9;10


- 11

Tolueno C7H8 F-F -


F-B -

Toluol Ver tolueno F-F -


F-B -

Tricloroetileno C2HCl3 F-F -


F-B -
B-B -
- 8

Uísque F-B -
B-B -

Urina B-B -
I-I 8;9;10
- 11

Verniz F-F -
F-B -
B-B -
- 8
- 14

Vinagre B-B -
I-I 8;9;10
- 11;12

Vinagre de madeira Ver ácido pirolenhoso

Vinho B-B -
- 8

Vinhoto - 9

/continua
Cópia não autorizada

NBR 7879/1983 19

/continuação

Materiais recomendados
Líquido bombeado Condições de bombeamento Fórmula química

Classes Grupos

Vitríolo azul Ver sulfato de cobre

Vitríolo branco Ver sulfato de zinco

Vitríolo verde Ver sulfato férrico

Xarope Ver açúcar

Xilo C 8H10 F-F -


F-B -
I-I 8;9;10
- 11

Xilenos Ver xilol

Nota: Na Tabela, as abreviaturas apresentadas têm as seguintes significações:

Sol. = solução
Conc. = concentrado
ferv. = fervente
dil. = diluído

/ANEXO B
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20 NBR 7879/1983

ANEXO B - Materiais

B-1 A Tabela 3 apresenta os materiais metálicos fundidos racterísticas mecânicas dos materiais de um mesmo gru-
e laminados, organizados em grupos e numerados. Cada po. Em função dos números dos grupos de materiais
grupo reúne materiais de características semelhantes indicados na Tabela 2 do Anexo A, a Tabela 3 informa as
quanto à resistência ao ataque químico do líquido bom- especificações mais usuais dos materiais fundidos e la-
beado. Podem existir diferenças apreciáveis entre as ca- minados indicados para a aplicação em apreço.
Cópia não autorizada

NBR 7879/1983
Tabela 3 - Grupo de materiais, denominação e correspondência de especificações
(Quanto à resistência ao ataque químico)
Fundidos Laminados

Observação
Grupo

Denominação NBR ASTM DIN SAE NBR SAE AISI DIN

Norma Tipo Norma Tipo Norma Número Tipo Norma Tipo Norma Tipo Norma Tipo Tipo Norma Número Tipo
(17007) (17006) (17007) (17006)

1 FC 10 CL 20 0.6015 GG 15 G 2000 a
Ferro fundido cinzento 6589 a A 48 a 1691 a a J431 a - - - - - - -
FC 40 CL 60 0.6035 GG 35 G 4500

FE 3817 A 395 D 4018 b


1A Ferro fundido nodular (ferrítico) 6916 a 1691 0.7040 GGG 40 J434 - - - - - - - -
FE 7002 A 536 (5 clas.) D 7003

63 c
6314 Liga 1 B 427 C 90800 2.1055.01 G - Cu Sn 12 65 c

Diversos
Bronze de estanho 6314 Liga 4 B 584 C 90300 620 -
6314 Liga 2 B 584 C 90500 1705 2.1086.01 G - Cu Sn 10 Zn J462 22 J463 d
2 6314 Liga 3 B 584 C 92200 622 e
Bronze de estanho com chumbo 6314 Liga 7 B 584 C 93700 64 f
6314 Liga 10 B 584 C 83600 2.1096.01 G - Cu Sn 5Zn Pb 40 g

1.1121 CK 10
3525 AF 1010 1010 1010 17200 1.1151 CK 22 h
3 Aço-carbono 6313 a A 216 WCB 17245 1.5419 GS-22 Mo 4 5435 0025 6006 a J403 a a 17200 1.0501 c35
7415 AF 1045 1045 1045 17200 1.1191 CK 45

4 Aço com aproximadamente 5% Cr A 217 C5 1.7363 GS-12 Cr Mo 19 5 - - J405 51501 501 i

G-X12 Cr14 410 51410 410 17440 14006 X 10 Cr 13


5 Aço com aproximadamente 12% Cr A 743 CA 15 17445 1.4008 - - 5601 e J405 e e j
G-X20 Cr14 420 51420 420 17440 14021 X 20 Cr 13

6 Aço com aproximadamente 20% Cr A 743 CB 30 17445 1.4059 G - X22 Cr Ni17 - - 5601 442 J405 51442 442 - - - -

7 Aço com aproximadamente 28% Cr A 743 CC 50 1.4340 G - X40 Cr Ni27 4 - - 5601 446 J405 51446 446 - - - k

A 743 304 30304 304


8 Aço inox, austenítico 18-8 Cr-Ni CF 8 17445 1.4308 G - X16 Cr Ni 18 9 - - 5601 e J405 e e 17440 1.4301 X 5 CrNi 18 9 l
A 351 304L 30304 L 304 L

316 30316 316


9 Aço inox, austenítico A 743 CF 8M 17445 1.4408 G - X6 CrNiMo 18 10 - - 5601 e J405 e e 17440 1.4401 X 5 CrNiMo 18 10 m
18-9-2 Cr - Ni - Mo 316 L 30316 L 316 L X 2 CrNiMo 18 12

10 Aço inox, austenítico A 743 CN 7M 1.4505 n


20-29-3-2 Cr - Ni - Cu - Mo

11 Ligas especiais de níquel o

21
/continua
Cópia não autorizada

22
/continuação

Fundidos Laminados

Observação
Grupo

Denominação NBR ASTM DIN SAE NBR SAE AISI DIN

Norma Tipo Norma Tipo Norma Número Tipo Norma Tipo Norma Tipo Norma Tipo Tipo Norma Número Tipo
(17007) (17006) (17007) (17006)

CL I
12 Ferro fundido com alto silício A 518 a - - - - - - - - - - p
CL III

Tipo 1 GGL-Ni Cu Cr 15 6 2 q
13 Ferro fundido cinzento 6611 (7 tipos) A 436 a 0.6055 - - - - - - - - - -
(austenítico) Tipo 6 GGL-Ni Cr 20 2 r

D-2
13A Ferro fundido nodular 6917 A 439 a - s
(austenítico) D-58

14 Ligas Ni-Cu (Monel) A 494 M-35 - J470 70 Mi t


30 Cu

15 Níquel A 494 CE-100 - J470 99,4Ni u

Notas: a) As normas brasileiras definem os tipos de ferro fundido através da resistência à tração de corpos-de-prova padrão fundidos separadamente dos elementos.
Exemplo: um ferro tipo FC-20 apresenta resistência mínima à tração de 196,2 MPa (20 kgf/mm2). Devido às divergências em espessuras, velocidades de resfriamento, etc., o material dos elementos
pode apresentar valores de resistência mecânica diferentes. Havendo interesse em garantir uma certa resistência mecânica no elemento, é necessário determinar experimentalmente
qual a relação entre as resistências do elemento e do corpo-de-prova. As normas ASTM, DIN, SAE, etc., adotam critérios semelhantes.
b) Ver item 4.7.
c) Estas ligas, isentas de zinco, são preferíveis em serviços envolvendo ácidos moderadamente corrosivos.
d) Corresponde à composição G da Marinha Americana, com algumas alterações. Usada com água salgada.
e) Corresponde à composição M da Marinha Americana, com algumas alterações. Usada com água salgada.
f) Esta liga e outras semelhantes são usadas em elementos como anéis de desgaste, luvas de eixo, ou mesmo carcaças, em serviços envolvendo águas de minas.
g) Uma das ligas mais comuns usadas em elementos internos e em serviços levemente corrosivos, quando se deseja resistência à corrosão.
h) Usado em serviços não corrosivos, quando se deseja propriedades mecânicas superiores às de ferro fundido.

NBR 7879/1983
i) Usado em serviços envolvendo altas temperaturas, capazes de acelerar a corrosão atmosférica, como também para líquidos bombeados levemente corrosivos (por exemplo: água de alimentação
de caldeiras, desaerada).
j) Apresenta excelente resistência à corrosão por águas e soluções ácidas fracamente corrosivas, como as de ácido carbônico.
k) Adequado para serviços com soluções, como ácido nítrico concentrado.
l) Muito usado por apresentar características de resistência à corrosão superiores às dos aços dos grupos 4, 5, 6 e 7. Algumas vezes, é também usada uma variante dessa liga, com teor de carbono
mais alto e resistência à corrosão ligeiramente menor.
Cópia não autorizada

NBR 7879/1983
m) Apresenta, em relação ao grupo 8, maior resistência à corrosão localizada em pontos (Pitting).
n) Trata-se de aço de alta liga, satisfatório para serviços com líquidos muito corrosivos, exceto uns poucos, como ácido clorídrico e as soluções de concentrações médias de ácido sulfúrico a
quente. O uso de aços austeníticos deve ser acompanhado de cuidados especiais devido a:
- tendência ao esfolamento (Galling) e ao engripamento (Seizing) entre elementos com movimento relativo;
- alto coeficiente de dilatação térmica.
o) Trata-se de ligas patenteadas contendo além de níquel, cromo, molibdênio e outros elementos, sendo o teor de ferro geralmente inferior a 20%. Usadas em serviços com ácido clorídrico, cloretos
ácidos ou soluções contendo cloro livre.
p) É resistente à corrosão, apresenta elevada dureza, porém quebradiço e suceptível a quebras por choque térmico. Não usinável com ferramentas convencionais.
q) Estes ferros são usualmente designados pelo nome “Ni-resist”. Os tipos 1, 1B e 6 apresentam boa resistência à corrosão em contato com grande variedade de líquidos. Muito usados pela indústria
química no bombeamento de lamas de diversos sais. Os tipos 2 a 5 têm baixo teor de cobre e são indicados para serviços com soluções alcalinas fortes.
r) Tipos segundo a NBR 6611:
- FCA Ni Cu 15-6-2, FCA Ni Cu Cr 15-6-3;
- FCA Ni Cr 20-2, FCA Ni Cr 20-3, FCA Ni Cr 30-3;
- FCA Ni Si Cr 31-5-5 e FCA Ni 35.
s) Difere dos do grupo 13 pelo alongamento, que pode chegar a 20%.
t) Essas ligas são conhecidas por Monel. Apresentam excelente resistência ao ataque de líquidos não oxidantes, particularmente água do mar e outras soluções de sais de cloro. Dentro de certos
limites de concentração e temperaturas, podem ser usadas em serviços com ácidos clorídrico e fluorídrico. Não são adequadas para serviços com ácido nítrico e com a maior parte das águas
ácidas de minas.

u) Trata-se de fundidos de níquel comerciais, freqüentemente usados em serviços envolvendo bases fortes a quente, em indústrias de sabões e gorduras. O níquel apresenta dificuldade de fundição.

/ANEXO C

23
Cópia não autorizada

24 NBR 7879/1983

ANEXO C - Compatibilidade galvânica

C-1 Corrosão galvânica é a corrosão eletroquímica ace- c) isolar eletricamente os metais ou ligas diferentes
lerada produzida em um metal, quando este se encontra sempre que possível;
em contato elétrico com outro metal, mais nobre, estando
ambos imersos em um mesmo líquido condutor de eletri- d) não pintar apenas o metal menos nobre. Assegu-
cidade (eletrólito). Na prática, entende-se como corrosão rar-se de que a camada de proteção não apresenta
galvânica a soma da corrosão que o metal sofreria se falhas;
estivesse só, em contato com o eletrólito, com a corrosão
devido ao contato elétrico com o metal mais nobre.
e) não sendo possível pintar e estando os dois metais
ligados eletricamente por um condutor isolado do
C-2 Série galvânica é a relação ordenada de metais e líquido, a resistência elétrica através do líquido
suas ligas (ver Tabela 4) em função de seus comporta-
pode ser aumentada, afastando-se os dois com-
mentos quanto à corrosão galvânica. A corrosão galvânica
ponentes;
será tanto mais intensa quanto mais afastados entre si
estiverem os metais ao longo da série.
f) caso viável, adicionar inibidores de corrosão ao
líquido;
Notas: a)Os metais que aparecem agrupados em uma mesma
linha não apresentam corrosão galvânica apreciável
entre si, podendo ser usados juntos. g) se o uso de metais ou ligas afastados na série for
inevitável, evitar conexões roscadas. Dar prefe-
b) A posição de um metal ou de uma liga na série galvâ- rência à brasagem, utilizando material mais nobre
nica pode ser afetada por certas propriedades do ele- que, pelo menos, um dos metais ou ligas a serem
trólito, como potencial de oxidação, índice pH e pre- unidos;
sença de íons ativados, como os dos halogêneos.

h) se for possível, instalar pequenos trechos substi-


C-3 Para minimizar os efeitos da corrosão galvânica, deve tuíveis, de material menos nobre nas junções, uti-
ser adotado o procedimento seguinte: lizando, nesses trechos, espessuras maiores que
as usuais;
a) selecionar metais ou ligas tão próximos quanto
possível na série galvânica (mais compatíveis); i) instalar peças de zinco puro, magnésio ou aço
d
m
eu
o
,p
o
m
)ta
cd
rie
(n
o
ríu
ifzd
isa
o
e
icr

b) evitar projetos em que a área do metal menos nobre contrário, capaz de suprimir a corrosão galvânica
seja relativamente pequena; nas proximidades do anodo.
Cópia não autorizada

NBR 7879/1983 25

Tabela 4 - Série galvânica de metais e ligas

Lado corroído (anódico ou menos nobre)

Magnésio
Ligas de magnésio
Zinco
Alumínio 2S
Cádmio
Alumínio 17 ST
Aço ou ferro
Ferro fundido
Aço inoxidável ao cromo, série 400 (ativo)
Ferro fundido austenítico ao níquel ou ao níquel e cobre
Aço inoxidável cromo-níquel 18-8, tipo 304 (ativo)
Aço inoxidável cromo-níquel-molibdênio 18-8-3, tipo 316 (ativo)
Soldas chumbo-estanho
Chumbo
Estanho
Níquel (ativo)
Ligas à base de níquel (ativo)
Latões
Cobre
Bronzes
Ligas cobre-níquel
Ligas níquel-cobre
Solda de prata
Níquel (passivo)
Ligas à base de níquel (passivo)
Aço inoxidável cromo-níquel 18-8, tipo 304 (passivo)
Aço inoxidável ao cromo, série 400 (passivo)
Aço inoxidável cromo-níquel-molibdênio 18-8-3, tipo 316 (passivo)
Ferro cromo-níquel-molibdênio (passivo)
Prata
Grafite
Ouro
Platina

Lado protegido (catódico ou mais nobre)

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