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18/03/2019

RONEI DINIZ DE CARVALHO


5°período - Fisioterapia

FATORES DE RISCO PARA


DOENÇAS CARDIOVASCULARES

DOE NÇAS C ARDIOVA SCUL A RE S (DCV)

− Doenças que acometem o sistemas vascular e cardíaco

Principal causa de morte no mundo.

Gera muita preocupação porque seus principais


fatores de risco são Previníveis.

Sua importância não esta relacionada apenas a alta


incidência de morte mas também por causar
INCAPACIDADE.

entra

CIF (descreve o paciente quanto a incapacidade)


Pacientes podem ter a mesma doenças porem um
pode ser incapaz e o outro funcional.

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ANTES - As doenças eram ocasionadas por um fator etiológico

Doença é ausência de saúde


(1990)

• Associavam as doenças com gases e depois com bactérias e vírus


devido a falta de saneamento.

• Causas de Morte:
• doenças infecciosas
• desnutrição.

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HOJE - A Principal causa do aumento destas doenças esta relacionado a MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA.

Melhoras das pesquisas na


saúde, globalização (2019)

Causas de Morte:
• Obesidade
• Tabagismo
• Consumo excessivo de álcool

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Hoje estas mudanças no estilo de vida acontecem ainda na PRIMEIRA INFÂNCIA

ANTES – ATIVAS HOJE – SEDENTÀRIAS

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Fatores de risco das DCV

➢ Por estas DCV terem grande impacto na sociedade por:

• Gerar incapacidade
• Pelo aumento da prevalência de pessoas com esta doença

estuda-se

Seus FATORES DE RISCO

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Principais fatores de risco das DCV

Condições hereditárias Aumento da ingesta de sal


ou genéticas

Sedentarismo e Consumo inadequado do


obesidade álcool

Tabagismo

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Fatores de risco podem ser classificados em duas categorias

NÃO modificáveis Potencialmente modificáveis

Não consigo modificar ou controlar

* CLASSICOS - novos estudos sugerem Consigo modificar ou controlar principalmente


outros fatores de risco como aumento de com estratégias de prevenção
certas proteínas que levam a DCV.

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Fatores de risco NÃO modificáveis / Gênero

Mulheres tem maior tendência e prevalência no desenvolvimento das DCV, mas a partir do 60/65 anos tende a
igualar a prevalência desta doenças entre os dois sexos.

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Fatores de risco NÃO modificáveis / Gênero

Deficiência estrogênica – quando a mulher entra na menopausa isso já é um fator que pode fazer desenvolver
um DCV porque o estrogênio é fator protetor.

Tabagismo – aumento do numero de mulheres fumantes

Obesidade – principalmente observado em mulheres e esta relacionado com a deficiência de estrogênio


principalmente quando estão mais velhas.

Dislipidemia – por causa disso tem um aumento de lipídeos no sangue.

Hipertensão – mulheres tem maior propensão a desenvolver a hipertensão.

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Fatores de risco NÃO modificáveis / Idade

Idosos tem mais chances de desenvolver uma doença cardiovascular do que uma pessoa mais jovem.
Normalmente os pacientes mais jovens tem uma doença cardiovascular congênita ( nasceu com ela )

Sexo masculino: acima de 45 anos aumenta-se a chance de se desenvolver


uma doença cardiovascular

Hipertensão
Colesterol alto (triglicérides)
Sedentarismo

Sexo feminino: acima de 55 anos aumenta-se a chance de se desenvolver uma


doença cardiovascular

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Fatores de risco NÃO modificáveis / Hereditariedade

Se um familiar de primeiro grau desenvolveu uma doença cardiovascular tendo o homem desenvolvido a baixo dos
55 anos e a mulher abaixo dos 65 anos aumenta ainda mais a chance de um familiar ter esse fator genético
influenciando.

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Fatores de risco modificáveis

Temos que forcar nesses fatores quando estivermos com pacientes, principalmente para poder educa-los de como
largar o habito ou como modificar o seu estilo de vida.

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Fatores de risco modificáveis / tabagismo

Situação onde se tem uma toxicomania (dependência) que pode ser caracterizado como uma dependência física e
psíquica de Nicotina.

Ao fumar a nicotina presente, que vem da folha do Quanto mais se fuma


tabaco, rapidamente (em poucos segundos) age no
cérebro no SNC principalmente no sistema límbico
que é a região que libera neurotransmissores como
a DOPAMINA relacionada com as sensações de euforia Menos sensíveis a nicotina
e de prazer. ficam os receptores nicotínicos

Responde pouco

Por isso que a


O cérebro entende que tem que fumar mais para chegar
pessoa fuma
mais nicotina e estimular a formação de novos receptores
cada vez mais

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Fatores de risco modificáveis / tabagismo

Onde tem nicotina ?


Cigarro Charuto Cachimbo Pastilhas Narguilés

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Fatores de risco modificáveis / tabagismo

A toxicidade do cigarro é muito alta e vem de


minúsculas partículas presente na fumaça e
por gases, a maioria dessas partículas são
cancerígenas.

O monóxido de carbono Co é um gáz muito


tóxico que tem 20% mais afinidade pela
hemoglobina que o oxigênio, ou seja ele se liga
a hemoglobina e o oxigênio não torna-se
impossível levar oxigênio aos tecidos.

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Fatores de risco modificáveis / tabagismo

Fumantes passivos Fumaça principal

Quem fuma respira a fumaça principal e


secundaria.

Quem esta próximo recebe a fumaça


secundaria que esta queimando e a principal
Fumaça secundaria
que o fumante exala.

Podem desenvolver doenças cardíacas


pulmonares ou câncer devido a esta exposição.

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Fatores de risco modificáveis / tabagismo

Doenças que o tabagismo pode causar:

Doenças crônicas : acontecem devido a


alterações inflamatórias que o cigarro gera
no pulmão e nas paredes dos vasos, que
favorecem essas doenças.

Cânceres: dentre os canceres que o cigarro


pode causar o câncer de pulmão, de colo do
reto e de bexiga são os principais.

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Fatores de risco modificáveis / tabagismo

• Risco aumentado de doenças cardiovasculares em fumantes

O cigarro tem uma serie de substâncias tóxicas que quando chegam no pulmão e nos vasos causam um
processo inflamatório, e a maioria das doenças são causadas por um processo inflamatório.

Substâncias tóxicas do cigarro

resulta em:

Arteriosclerose (inflamação das artérias)

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Fatores de risco modificáveis / tabagismo

(Ajuda a controlar os sintomas da abstinência)


(Libera neurotransmissores que geram prazer e diminui abstinência da nicotina)

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Fatores de risco modificáveis / tabagismo

Goma de mascar - Contém nicotina

Adesivo - Libera nicotina

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares

São doenças, porem também são considerados fatores de risco relacionados a alimentação que contribui
para o desenvolvimento de DCV.

 Dislipidemia e obesidade;
 Diabetes;
 HipertensãoArterial Sistêmica.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares

 Dislipidemia
Distúrbios nas concentrações sanguíneas de lipídios ou das lipoproteínas.
Um dos principais fatores de risco para DCV.
Dislipidemia leva a formação da
aterosclerose (placa de ateroma)

Lipídios gorduras circulantes no sangue.

proteínas que estão ligadas aos lipídios e


Lipoproteínas
fazem seu carreamento no sangue.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia


Lipídios (Gordura): Ácidos Graxos e Colesterol

• Ácidos graxos – quando se ligam a 3 moléculas de glicerol


formam os triglicerídeos, principal fonte de energia no
organismo.

• São armazenados no tecido adiposo e são recrutados para


gerar energia para o organismo.

• Ácidos graxos também são oriundos das dietas por meio das
gorduras saturadas e insaturadas que vem de alimentos como:
óleos, semente e carnes.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia


Lipídios (Gordura): Ácidos Graxos e Colesterol

• Colesterol é uma molécula precursora de hormônios.


Há atletas que não menstruam ou tem déficits hormonais
por terem um nível muito baixo de gordura, que quase
não se tem colesterol para produzir hormônios.

• Colesterol junto com os fosfolipídios compõem a nossa


membrana plasmática (bicamada lipídica).

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia


Lipídios (Gordura): Ácidos Graxos e Colesterol

Compõem

Quebrado em:
Uma pequena porção é absorvida na forma
de colesterol.
Armazenado

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia


Lipídios (Gordura): Ácidos Graxos e Colesterol

Para essa molécula que é uma gordura ser


transportada em um meio líquido,
normalmente tem que estar conectada a uma
proteína que irá facilitar seu transporte por
todo corpo.

Dislipidemia pode ser um distúrbio por:

Aumento de lipídeos
Aumento de lipoproteínas

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia


Lipoproteínas

• Quando se faz o exame de sangue essas


Apoliproteínas lipoproteínas vão estar aumentadas.

• Oque diferencia uma lipoproteína de


outra é a quantidades de moléculas de
triglicerídeos, apoliproteínas e colesterol
que elas carreiam.

Triglicérides

Apoliproteína B-48

Fosfolipídios
Colesterol
Triglicérides
ORGÃO
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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia

QUILOMÍCRON – É absorvida no
intestino, possui muito triglicerídeos e
fornece para os tecidos / RUIM

VLDL – RUIM

IDL – RUIM

LDL – Muito colesterol, quando esta


molécula está aumentada favorece a formação
de placa de ateroma / MUITO RUIM

HDL – possui muita apoliproteína e


praticamente nenhum colesterol e
triglicerídeos, então ela retira gordura de
tecidos / COLESTEROL BOM

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia

❸ ❶ Ao se alimentar os ácidos graxos são


absorvidos no intestino, logo ele é
transformado em triglicérides ao unir-se a
❶ ❷ 3 moléculas de glicerol

❷ Ainda no intestino é transformado


em quilomícron e depois é enviado para
❺ o sistema linfático e carreado até a região

chamada de QUILO que acumula a linfa
vinda do intestino.

❸ O quilomícron pode sofrer


principalmente no coração e músculos, a
ação da enzima Lipase Lipoprotéica que
age sobre o quilomícron liberando ácidos
graxos para gerar energia.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia

❸ ❹ O quilomícron pode chegar também no


figo e ser degrada, depois une-se com
apoliproteínas para formar lipoproteínas:
❶ ❷ VLDL, LDL, IDL (pouco) e principalmente HDL.

❺ Depois as lipoproteínas são


transportadas no sangue a todos os órgãos
❺ para poderem ser utilizadas.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia

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DOE NÇAS
C ARDIOVA SCUL A RE S
(DC V)

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia

Hormonais – hormônios como glucagon que aumentam a


concentração de lipídeos do sangue (por serem fontes de energia).

Hepatopatias – doenças no fígado aumentam a produção das


lipoproteínas que são produzidas lá.

Medicação – Efeito colateral de medicamentos, entre as principais


causas de dislipidemias.

Metabólicas – alguma alteração em metabolismos que aumentam a


absorção ou a produção das lipoproteínas.

Estilo de vida – dieta rica em gordura, também uma das principais


causas.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Dislipidemia

Praticar exercícios físicos - consome energia e gasta os ácidos graxos,


inclusive diminui a placa de ateroma.

Medicações – os principais são as estatinas que são as sinvastatinas age


inibindo a formação de lipoproteínas no fígado, atuando em enzimas do
fígado que dificulta a formação de colesterol nas lipoproteínas, levando-o
para ser eliminado nas fezes.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Diabetes Mellitus

Tipo 1 Tipo 2

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Diabetes Mellitus

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Diabetes Mellitus

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Diabetes Mellitus

Cérebro e músculo não precisam de


glicogênio insulina para utilizar glicose.

Músculo – em atividade física onde


se tem uma ativação da musculatura
não é necessário insulina para fazer a
glicose entrar no músculo porque sua
glicogênio entrada já aumenta, por isso um dos
tratamento para diabeticos é:
Se há excesso de
glicose ela é
transformada em
gordura e vai Exercício físico
para o adipócito.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Diabetes Mellitus

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Diabetes Mellitus

Diabetes tipo 1

❶ Alteração no inicio da vida que


pode ser por causa inflamatória que

causa morte dessas células Ꞗ, não
tendo a produção de insulina.

❷ Sem insulina a glicose não entra na


❶ célula e fica acumulada no sangue.

Necessário tomar Insulina externa


Diagnosticados desde jovens / insulino-dependentes pelo resto da vida.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Diabetes Mellitus

Diabetes tipo 2

❶ alimentação excessiva em gordura e


glicose (principal causa: hábito de vida);

❷ O pâncreas produz cada vez mais


insulina;

❸ com o tempo O receptor perde sua


❶ sensibilidade a insulina deixando de
❸ responder a esse hormônio, então ficam a

glicose e a insulina acumulada no sangue.

Acomete mais adultos e idosos / relacionado a maus hábitos de vida.

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- Diabetes tipo 2

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Diabetes Mellitus

Paciente sente sede devido a:

➢ Desidratação pela perde de glicose junto com a urina;

➢ Pelo aumento de glicose no sangue aumenta-se também a pressão osmótica e a água que esta
dentro da célula sai para o meio externo para tentar equilibrar as pressões hidrostáticas e
osmóticas .

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Diabetes Mellitus

Perda de peso e acidose metabólica devido a:

➢ Se ele não usa glicose como substrato energético no repouso ou atividade moderada ele vai utilizar
lipídios e proteínas, então ele perde massa muscular e massa gorda.

➢ Sempre que consumimos ácidos graxos em excesso, forma-se ceto-ácidos e acontece seu aumento
no sangue, então o PH fica ácido, ou seja: tem uma ácidose de origem metabólica.
− Paciente tem que eliminar muito Co2 para controlar a acidose, então como mecanismo
compensatório ele começa a hiperventilar; então o paciente tem frequência respiratória aumentada.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Diabetes Mellitus

Alteração vascular devido a:

➢ Lesão dos vasos pelo excesso de glicose, que gera um aumento do estresse oxidativo que é o
excesso de radicais livres que lesam as paredes artérias e também tem inflamação, isso altera
a estrutura do vaso então causa a redução de sangue que passa nele para chegar aos tecidos,
causando HIPÓXIA em alguns tecidos.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Diabetes Mellitus

Redução da sensibilidade devido a: PÉ DIABÉTICO

➢ Excesso de glicose gera um possesso inflamatório nos nervos periféricos destruindo-os,


então ele perde a sensibilidade.

➢ Isso pode acontecer também com pacientes diabéticos, no SNA durante uma hipóxia crônica
um paciente normal sente uma angina (dor); o diabético pode não sentir esta dor, que é um
alerta, devido a lesão dos nervos.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

A HAS é uma doença multifatorial que leva ao aumento dos níveis pressóricos, quando a pressão arterial sistólica
é maior ou igual á 140 e a diastólica (junto ou não) acima de 90 mmHg.

❖ Quanto maior o estágio, maior a gravidade da hipertensão e mais difícil é de ser controlada.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

O paciente normalmente tem que passar por um processo de avaliação para identificar se é hipertenso ou não.

➢ O ideal é que se faça a medida da pressão por 5 dias durante o período do início da manhã.
O paciente acorda, fica em repouso, sem se alimentar e mede a pressão.

• O paciente também pode fazer a medida no ambulatório, ou fazer o exame durante 24hs.

➢ Hoje em dia, os médicos optam em realizar o exame do MAPA (Medida Ambulatorial da Pressão Arterial)
por ser mais fácil.
O paciente fica com um aparelho 24hs e de tempo em tempo ele vai insuflando medindo a pressão e
registrando, ele leva para o medico que baixa no sistema onde estará registrado toda variação de
pressão ao longo do dia.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

Por ser uma doença multifatorial várias alterações podem levar ao desenvolvimento da HAS.

Classificações:
Pode ser por estilo de vida,
HAS primária/essencial (95% dos casos) → sem causa definida estresse, fator ambiental,
social etc...

Paciente tem uma doença ou


HAS secundária (5% dos casos) → causa conhecida; usa um medicamento que
pode levar a hipertensão.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

Por ser uma doença multifatorial várias alterações podem levar ao desenvolvimento da HAS.

Classificações:
Paciente não é hipertenso,
mas ao ver um profissional
HAS do avental branco → > 20 mmHg PAS e/ou 10 mmHg PAD;
de jaleco fica nervoso e a
Os valores Medidos na clínica é maior que os obtidos em casa por exemplo; pressão se eleva.

Paciente em casa apresenta


HAS mascarada → elevada em medidas residenciais ou MAPA, com valores elevados mas no
consultório mostram-se
valores normais no consultório. normais, então usa-se o MAPA

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)


Pressão arterial

➢ É gerada pela sístole que faz uma força propulsora suficiente para o sangue percorrer todo o circuito vascular.

➢ O lumêm do vaso tem grande importância para a passagem do sangue, se ele esta contraído a pressão é maior
se esta dilatado a pressão é menor.

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)


Pressão arterial

➢ Paciente hipertenso tem a resistência do vaso aumentada (resistência vascular periférica) por diversas causas

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

aumenta
Como a PA sofre influência do DC e da RVP, tudo que faz o DC e a RVP
aumentar também aumenta a Pressão arterial.

aumenta

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

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+
+ +

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Fatores de risco modificáveis / Hábitos alimentares - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

Prevenção das doenças cardiovasculares

• Redução do peso;
• Dieta rica em frutas e vegetais e baixa em gorduras saturadas;
• Consumo de sódio menor que 2,4 g/dia;
• Atividade física regular, de preferência aeróbia mas também ajuda o treino de força;
• Acabar com o tabagismo;
• Redução do consumo de álcool, não mais que 2 porções os homens e 1 porção as mulheres.

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