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Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Data JUL/2022
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INTRODUÇÃO

O POP é um documento formatado como manual descritivo para a


execução de tarefas e procedimentos. Servindo para informar aos profissionais
envolvidos nos processos sobre as diretrizes de atuação, mantendo assim a
padronização das atividades.

As medidas de prevenção e controle de infecção devem ser


implementadas pelos profissionais que atuam no serviço de saúde para evitar
ou reduzir ao máximo a transmissão de microrganismos durante qualquer
assistência à saúde realizada.

Neste POP, serão abordadas instruções técnicas referentes às atividades


desenvolvidas dentro da unidade. As mesmas foram desenvolvidas conforme
normatizações da ANVISA e literaturas científicas.

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SUMÁRIO

01 – MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO

02 – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

03 – USO DE ADORNOS NA ASSISTÊNCIA

05 – COLETA DE VIGILÂNCIA

06 – TROCA DE DISPOSITIVOS

07 – ROTINA DE BANHO DOS PACIENTES

08 – HIGIENIZAÇÃO ORAL

09 – PRÁTICAS SEGURAS PARA PREVENÇÃO DE LPP

10 – LIMPEZA HOSPITALAR

11 – LAVANDERIA

12 – CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERELIZAÇÃO – CME

13 – ROTINA DO EXPURGO DO CME

14 – LIMPEZA CAIXA D’ÁGUA

15 - DEDETIZAÇÃO

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MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO

Os profissionais de saúde estão diariamente expostos a diversas


doenças infectocontagiosas passíveis de serem transmitidas pelo contato
com sangue e outros líquidos corporais de pacientes que nem sempre
possuem uma doença clinicamente manifesta. A exposição de material
biológico, o uso de técnicas incorretas de manipulação de fármacos e o
uso indiscriminado de antimicrobianos vêm tornando também, essa
problemática ainda mais grave.
Apesar das vias de disseminação de infecção hospitalar não terem
mudado, novas situações tornaram seu controle mais problemático. As
características dos hospitais mudaram. Os pacientes são comprometidos
por doenças mais graves, medicações imunossupressoras são
amplamente utilizadas, procedimentos invasivos são cada vez mais
comuns, novas variedades de micro-organismos são responsáveis por
infecções hospitalares, bactérias isoladas estão tornando-se mais
resistentes às terapias antimicrobianas padrão, os pacientes estão
agrupados em unidades especializadas, e um grande efetivo de
profissionais de saúde está envolvido, nos cuidados diretos com o
paciente.
Devido a grande rotatividade de profissionais de saúde entre
colaboradores e acadêmicos envolvidos no processo de cuidado direto ao
paciente foi evidenciado a necessidade de implantar medidas e diretrizes
para prevenção de infecções no ambiente intra-hospitalar, baseadas em
precauções padrões e específicas para serem utilizadas na prática
assistencial.

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OBJETIVO

Recomendar e orientar as medidas de precauções e isolamento para garantir o


controle de infecção hospitalar.

RESPONSÁVEL PELA EXECUCAÇÃO

Profissionais de saúde que entrar em contato direto com o paciente.

RECOMENDAÇÕES GERAIS

• Precaução Padrão (PP)

Deverá ser aplicada a todos os pacientes do hospital, independente de seu


diagnóstico ou presumível status de infecção.

 Aplicáveis a:

- Sangue;

- Líquidos corporais, secreções, excreções (exceto o suor), indepente se eles


estão ou não contaminados por sangue;

- Pele não íntegra;

- Membranas mucosas.

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 Para o atendimento de todos os pacientes:

- Higienização das mãos sempre:

1. Antes de contato com o paciente;

2. Antes da realização de procedimentos asséptico;

3. Após risco de exposição em sangue, fluidos, secreções, excreções corpóreas e


artigos contaminados, usando ou não luva;

4. Após contato com o paciente;

5. Após o contato com áreas próximas ao paciente;

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6. Após a retirada das luvas;

7. Entre tarefas e procedimentos em um mesmo paciente, para impedir a


contaminação cruzada de diferentes sítios;

8. Antes da manipulação de medicamentos;

9. Após a manipulação de medicamentos.

- Usar luvas:

1. Antes de um procedimento asséptico;

2. Antes do contato com o paciente;

3. Ao prever contato com sangue ou outro fluido corporal;

4. Contato com pele não íntegra e membranas mucosas;

5. Durante a manipulação de medicamentos;

6. Durante a administração de medicamento endovenoso.

Observação: O uso de luvas não substitui a higienização das mãos.

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- Retirar luvas:

1. Quando danificadas ou suspeitar de não integridade;

2. Após término do contato do paciente;

3. Após o término de um procedimento em que houve contato com sangue ou


outro fluido corporal;

4. Após contato com pele não íntegra e membrana mucosas;

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5. Após a administração de um medicamento endovenoso.

Observação: as luvas devem ser retiradas imediatamente após o uso, antes de


tocar artigos e superfícies do ambiente; trocar luvas entre tarefas e
procedimentos no mesmo paciente.

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- Usar máscara cirúrgica e N95/PFF2:

1. Usar durante procedimentos e atividades que possam gerar respingos de


sangue, secreções e excreções corpóreas;

2. Devido à infecção por Covid-19, a máscara cirúrgica deverá ser utilizada


continuamente por cada profissional, devendo ser trocada em casos de
sujidades visíveis, umidade ou a cada 4 horas;

3. Coloque a máscara cuidadosamente para cobrir a boca e o nariz e ajuste com


segurança para minimizar os espaços entre a face e a máscara;

4. Enquanto estiver em uso, evite tocar na parte da frente da máscara; Se


porventura tocar essa parte, realizar imediatamente a higiene das mãos;

5. Ao remover, não toque na frente da máscara, que pode estar contaminada,


mas remova sempre pelas tiras laterais;

6. Após a remoção ou sempre que tocar inadvertidamente em uma máscara


usada, deve-se realizar a higiene das mãos.

7. O profissional de saúde NÃO deve usar a máscara cirúrgica sobreposta


à máscara N95 ou equivalente, pois não garante proteção de filtração ou de
contaminação;

8. O tempo de uso da máscara N95/PFF2 ou equivalente, em relação ao


período de filtração contínua do dispositivo, dentro da unidade, é de 6 (seis)
plantões, lembrando sempre de trocá-la quando em contato com paciente

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Covid-19 positivo ou outras doenças que geram gotículas ou aerossóis, e


quando contaminadas durante a retirada.

Observação: A máscara de tecido NÃO é um EPI, por isso ela NÃO deve ser
usada por profissionais de saúde ou de apoio quando se deveria usar a
máscara cirúrgica durante a assistência ou contato direto, a menos de 1
metro de pacientes, ou quando se deveria usar a máscara N95/PFF2 ou
equivalente durante a realização de procedimentos potencialmente
geradores de aerossóis (ANVISA, NT n° 04/2020).

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- Óculos de proteção ou Protetor facial (Face Shield)

1. Devem ser utilizados quando houver risco de exposição do profissional a


respingos de sangue, secreções corporais, excreções, etc;

2. Deve ser exclusivo de cada profissional responsável pela assistência;

3. Após o uso, realizar a limpeza e posterior desinfecção com álcool líquido a


70%;

4. Caso o protetor facial tenha sujidade visível, deve ser lavado com água e
sabão/detergente e só depois dessa limpeza, passar pelo processo de
desinfecção;

5. O profissional deve utilizar luvas para realizar esses procedimentos;

6. Após a retirada das luvas, realizar a higienização das mãos.

- Uso do Capote/Avental:

1. Vestir para proteger a pele e prevenir sujar a roupa durante procedimentos e


atividades ligadas ao paciente, que possam gerar respingos de sangue, fluidos,
secreções e excreções corpóreas;

2. Quando o paciente estiver hipersecretivo, com sangramento, vômitos ou


diarreia o profissional de saúde deve usar avental impermeável;

2. Certifique-se de que tronco, braços e punhos estejam totalmente cobertos;

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4. Não tocar no lado externo durante a retirada, pois estará contaminado;

5. O capote ou avental sujo deve ser removido e descartado como resíduo


infectante após a realização do procedimento e antes de sair do quarto do
paciente ou da área de isolamento;

5. Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica 70% após
a retirada.

Observação: Não há indicação do profissional de saúde ficar totalmente com o


uso do capote dentro das unidades/enfermaria, mesmo sendo unidade
exclusiva para covid-19. O uso do capote deve ser feito exclusivamente durante
a assistência direta ao paciente covid-19 positivo ou com diagnóstico de
doenças que transmitem por gotículas e aerossóis, tendo que ser utilizado
durante a assistência direta e contato com áreas próximas do leito do paciente
(ANVISA, NT N° 04/2020).

- Touca:

1. Indicado para a proteção dos cabelos e cabeça dos profissionais de saúde em


procedimentos que podem gerar respingos de sangue, fluidos, excreções ou
secreções corporais e aerossóis;

2. Manter uso contínuo na sala de medicação e box de emergência;

3. Realizar troca quando contato direto com paciente em casos de isolamento;

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4. Realizar troca quando sujidades visíveis ou touca não íntegra;

5. Manter sempre o cabelo preso em toda a unidade hospitalar;

6. Retirar ao entrar no refeitório realizando o descarte no lixo infectante.

- Equipamentos usados no cuidado ao paciente:

1. Os equipamentos reutilizáveis deverão estar limpos e serem reprocessados


adequadamente, antes de serem usados em outro paciente;

2. Estabelecer rotinas adequadas para limpeza e desinfecção das superfícies


ambientais, camas, equipamentos de cabeceira, e outras superfícies tocadas
frequentemente;

3. Não re-encapar agulhas nem seringas descartáveis, o descarte destes


materiais deverá ser feito em caixa apropriada e resistente;

4. Sinalização e identificação dos leitos;

5. Realizar o descarte correto dos perfuros cortantes e, lixo infectante e não


infectante.

Observação: as precauções padrão assumem que todas as pessoas estão


potencialmente infectadas ou colonizadas por um patógeno que pode ser
transmitido no ambiente de assistência à saúde e devem ser implementadas em
todos os atendimentos, independente do diagnóstico do paciente, mediante o

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risco de exposição a sangue e outros fluidos ou secreções corporais (ANVISA, NT


N° 04/2020).

• Precaução para Aerossóis (PA)

Deverá ser aplicada para pacientes com diagnóstico ou suspeitos de infecção


por micro-organismos transmitidos por partículas menores que 5micra, de
gotículas evaporadas contendo micro-organismos que permanecem em
suspensão no ar e que podem ser amplamente dispersas pela corrente de ar,
dentro de um quarto ou por longas distâncias. Sendo, também, transmitidas por
contato direto ou indireto. Deve ser utilizada juntamente com a precaução
padrão.

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- Acomodação do paciente:

1. Quarto privativo/isolamento;

2. Manter porta fechada e janelas abertas;

4. Restrito para acompanhantes/visitantes.

- Máscara N95 ou PFF2:

1. Uso obrigatório pelo profissional;

2. Descarte no lixo infectante, após contato direto com o paciente confirmado


por covid-19 ou doenças transmitidas por aerossóis.

- Transporte do paciente:

1. Realizar o transporte somente para propósitos especiais;

2. Colocar uma máscara cirúrgica no paciente ao sair;

3. O profissional deve estar totalmente paramentado e em uso da máscara N95.

Observação: Caso necessário à sinalização do leito deverá ser efetuada pelas


placas relacionadas ao tipo de precaução ao ser instituído de acordo com as
orientações da CCIH.

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• Precaução para Gotículas (PG)

Deverá ser aplicada ao paciente com diagnóstico ou suspeito de estar infectado


com micro-organismos transmitidos por gotículas, que podem ser geradas pelo
paciente durante tosse, espirro, fala ou durante a execução de procedimentos.

- Acomodação do paciente:

1. Quarto privativo/isolamento;

2. Manter a porta fechada e janelas abertas.

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3. Restrito para acompanhantes/visitantes.

- Máscara cirúrgica:

1. Uso obrigatório para o profissional;

2. Descarte no lixo infectante, após contato direto com o paciente confirmado


por covid-19 ou doenças transmitidas por aerossóis.

- Transporte do paciente:

1. Realizar o transporte somente para propósitos especiais;

2. Colocar máscara cirúrgica no paciente ao sair;

3. O profissional deve estar totalmente paramentado e em uso da máscara


cirúrgica.

Observação: Caso necessário à sinalização do leito deverá ser efetuada pelas


placas relacionadas ao tipo de precaução ao ser instituído de acordo com as
orientações da CCIH.

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

As mãos são consideradas as principais ferramentas dos profissionais que


atuam nos serviços de saúde, pois é através delas que eles executam suas
atividades. Assim, a segurança dos pacientes, nesses serviços, depende da
higienização cuidadosa e frequente das mãos desses profissionais.

Atualmente, a atenção à segurança do paciente envolvendo o tema


higienização das mãos tem sido tratada como prioridade. Um exemplo disso é a
Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, iniciativa da Organização
Mundial da Saúde (OMS) apoiada em intervenções e ações que têm reduzido os
problemas relacionados com a segurança dos pacientes nos países integrantes
dessa aliança. Tal iniciativa realça o fato de que esse tema agora é reconhecido
como uma questão global.

A ação de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de micro-


organismos e evitar que pacientes e profissionais adquiram infecções
relacionadas à assistência à saúde (IRAs) é considerado o método que
isoladamente apresenta maior prevenção de propagação de infecções,
contribuindo inclusive para a redução no tempo de hospitalização.

OBJETIVO

Instituir medidas de higiene das mãos com o intuito de prevenir e controlar as


infecções relacionadas às IRAs, visando a segurança do paciente, dos
profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos

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pacientes. Eliminar sujeiras, destruir a microbiota transitória e reduzir a


microbiota residente.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Todos os profissionais da unidade hospitalar que estão em contato direto ou


indireto com pacientes.

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• Higienização com sabonete líquido e água

Realizar quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue


ou outros fluidos corporais ou após o uso do banheiro; quando a exposição a
potencias patógenos formadores de esporos for fortemente suspeita ou
comprovada.

- Técnica:

1. Retirar adornos;

2. Abrir a torneira e molhar as mãos;

3. Aplicar o sabão líquido;

4. Lave as mãos, dedos e unhas separadamente, seguindo as orientações de


friccionar primeiro as palmas das mãos uma contra a outra;

5. Após, lave o dorso de cada mão no sentido proximal para o distal, incluindo
os espaços interdigitais; siga posicionando as mãos em concha acomodando
uma entre a outra de forma a friccionar bem as junções das falanges proximais
contra a palma da mão contrária e vice e versa;

6. Com movimentos circulares, friccione os espaços interdigitais e sulcos das


mãos contrárias, proceda da mesma forma com a outra mão; por último
friccione os punhos em movimentos rotatórios uniformes;

7. Estes movimentos devem ser realizados de 5 a 10 vezes em cada mão;

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8. Enxague as mãos, separadamente, de modo que a agua corra no sentido das


pontas dos dedos para o punho;

9. Não esfregue ou sacuda as mãos no momento do enxague;

10. Seque as mãos, separadamente, começando pela palma de uma das mãos,
dorso da mão e por último punho;

11. Com a mesma toalha de papel, feche a torneira e em seguida, despreze a


toalha de papel no lixo comum;

12. Proceda a secagem da outra mão com uma nova folha de papel, seguindo a
mesma ordem citada no item 10.

Observação: Os punhos e os dedos deverão estar livres de adorno como anéis,


alianças, relógios, pulseiras e etc.

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• Higienização com preparação alcoólica

Realizar quando as mãos não estiverem visivelmente sujas, antes e depois de


tocar no paciente, após remover as luvas caso não seja possível à lavagem das
mãos e pouco resíduo de pó e antes do preparo de medicações.

- Técnica

1. Forme uma concha com uma das mãos e aplique a solução alcoólica, em
quantidade suficiente para cobrir toda a quantidade das mãos;

2. Friccione as palmas da mão entre si;

3. Friccione a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda,


entrelaçando os dedos e vice-versa;

4. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;

5. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da outra mão,
segurando os dedos e realizando o movimento de vai e vem, e vice-versa;

6. Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita


realizando o movimento circular, e vice-versa;

7. Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a mão esquerda


realizando o movimento circular, e vice-versa;

8. Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras.

Lembre-se: Os punhos e os dedos deverão estar livres de adornos.

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Observação: A fricção das mãos com preparação alcoólica deve ter a duração de
no mínimo 20 segundos e no máximo 30 segundos.

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USO DE ADORNOS DURANTE A ASSISTÊNCIA DE ACORDO COM A NR-32

A Norma Regulamentadora 32 (NR-32), do Ministério do Trabalho e


Emprego, tem por finalidade estabelecer e regulamentar as diretrizes básicas
para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos
trabalhadores dos serviços de saúde.

Como medida de segurança, a NR32 determina que o empregador deva


vedar o uso de adornos nos postos de trabalho de todos os trabalhadores do
serviço. São considerados adornos: alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso
pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos, gravatas e crachás
pendurados com cordão. A proibição do uso de adornos protege o trabalhador
de riscos biológicos devido à possibilidade de aderência de microrganismos nas
superfícies dos objetos.

OBJETIVO

Associar a proibição de adornos imposta pela Norma Regulamentadora 32 (NR-


32) garantindo assim, a proteção à saúde dos trabalhadores desta unidade e aos
pacientes.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Todos os profissionais da unidade hospitalar que estão em contato direto ou


indireto com pacientes.

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NR-32

32.2.4.5 O empregador deve vedar:

a) a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;

b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos


postos de trabalho;

c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;

d) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim;

e) o uso de calçados abertos.

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Data JUL/2022
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COLETA DE VIGILÂNCIA

Culturas de vigilância são as culturas coletadas no momento da admissão,


ou o mais rápido possível, de pacientes com risco de estarem colonizados por
microorganismos multirresistentes. Deve-se realizar coleta de vigilância no
momento da admissão de todos os pacientes vindos de outra instituição de
saúde que tenham permanecido na mesma mais de 24 horas, bem como
aqueles vindos de asilos e home care que tenham usado antibiótico nos últimos
seis meses.

Embora o controle do fenômeno da resistência microbiana tenha


aspectos que envolvem ações intersetoriais que não se restringem ao âmbito do
sistema de saúde, as medidas de prevenção aqui elencadas são dirigidas à
prevenção e contenção de microrganismos multirresistentes no âmbito dos
Serviços de Saúde.

De acordo com a NT 01/2010 da ANVISA, a comunicação das IRAs deverá


ser direcionada a Comissão/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
(CCIH/SCIH) do estabelecimento de saúde, a mesma, tem suas atribuições
definidas pela Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998, que inclui a
implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções
Hospitalares. Dentre as atribuições, estão à comunicação dos indicadores aos
demais entes que compõem a organização nacional de prevenção e controle das
IRAS, realizada por meio dos formulários eletrônicos, conforme orientações

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descritas no Manual dos Indicadores Nacionais de Infecções Relacionadas à


Assistência à Saúde.

OBJETIVO

Realizar a coleta do paciente com o intuito de impedir a infecção cruzada de


microrganismos de pacientes colonizados e/ou infectados para outros
pacientes.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Técnicos do laboratório de análises clínicas da unidade e técnico de


enfermagem responsável pelo paciente.

CONSIDERAÇÕES

- Realizar a coleta quando o paciente:

1. Acamado;

2. Fez uso de Antimicrobianos a menos de 1 mês;

3. Proveniente de outras instituições;

4. Provenientes de Home Care;

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5. Portador de ostomias ou estomas.

- Manter o isolamento de contato em sintomas gripais e/ou Insuficiência


Respiratória até o resultado da coleta.

- Aguardar laudo de análise laboratorial. O laboratório deverá enviar para o


setor onde localizado os pacientes (anexar em prontuário) e para a CCIH.

- Após resultado, a CCIH deverá estabelecer às orientações e intervenções


necessárias a condução do caso.

- No momento da admissão do paciente, as seguintes culturas de vigilância


devem ser solicitadas em caráter imediato:

 Swab retal
 Swab nasal

OBSERVAÇÕES

1. Preferencialmente proceder a coleta antes da administração de


antibioticoterapia;

2. Sempre higienizar as mãos antes e depois da coleta;

3. Identificar previamente todo o material de coleta (Nome completo, data e


horário da coleta, topografia da coleta, enfermaria ou box/leito);

4. Usar os EPIs completos;

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5. Não utilizar lubrificantes na coleta de swab perianal;

6. Em caso de coleta de swab perianal, não é necessário fazer higiene antes da


coleta;

7. Encaminhar o material identificado ao laboratório imediatamente após a


coleta;

8. Registrar o(s) procedimento(s) realizado(s) no prontuário do paciente;

9. O laboratório de microbiologia deverá notificar o serviço de controle de


infecção hospitalar (CCIH) prontamente sobre a detecção de amostras
suspeitas;

10. Comunicar, no caso de transferência intra-institucional e inter-institucional,


se o paciente é infectado ou colonizado por microrganismos multirresistentes;

11. Aplicar, durante o transporte intra-institucional e inter-institucional, as


medidas de precauções de contato, em adição às precauções-padrão para os
profissionais que entram em contato direto com o paciente, incluindo o reforço
nas medidas de higiene do ambiente.

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TROCA DE DISPOSITIVOS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o fenômeno das


Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (IRAS) como um problema de
saúde pública e preconiza que as autoridades em âmbito nacional e regional
desenvolvam ações com vistas à redução do risco de aquisição. A cada ano são
desenvolvidas ações para prevenção das IRAS, em 2013 a ANVISA elabora
diretrizes, normas e medidas para prevenção e controle de IRAS, através dos
manuais de Medidas Preventivas de IRAS respaldando as CCIH para definições
de tempo de troca dos dispositivos assistenciais utilizados nos pacientes em
serviços de saúde.

Para a substituição adequada dos dispositivos é fundamental a


identificação com o NOME DO PROFISSIONAL, DATA e HORA da
inserção/instalação/troca, TIPO e CALIBRE do dispositivo, e DATA e HORA da
troca do curativo. As informações sobre os dispositivos deverão também estar
contidas na evolução diária do paciente bem como as intercorrências que por
ventura vierem a ocorrer, para controle da CCIH.

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OBJETIVO

Padronizar o tempo de troca dos dispositivos, prevenir a contaminação de


dispositivos, bem como diminuir a incidência de infecção hospitalar associada
aos dispositivos.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Equipe de enfermagem.

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ARTIGOS HOSPITALARES TEMPO DE ATENÇÃO


PERMANÊNCIA

MATERIAIS DE ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA/VENTILATÓRIA


Cânula ou tubo Não trocar rotineiramente -
endotraqueal
Cateter de oxigênio/Cateter A cada 24 horas -
tipo óculos

Curativo de dreno selo A cada 48 horas Observar no local da


d’agua inserção quanto os
sinais flogísticos
Máscara de Venturi e A cada 24 horas -
Reservatório

A cada sessão Em aspiração de


traqueostomia usar
Sonda de Aspiração luva procedimento
estéril

Não trocar rotineiramente, -


Selo d’agua Trocar apenas quando
atingir 2/3 de sua
capacidade

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Umidificador A cada 24 horas -

MATERIAIS DE TERAPIA VENOSA/ENTERAL


A cada 96 horas e a cada Em caso de reação
troca de acesso pirogênica, retirar
cateter e trocar
todo o sistema.
Cateter Venoso Periférico
Em crianças, trocar
apenas se ocorrer
complicação.

Sem troca programada. Se secreção


Cateter Venoso Central de Tempo máximo de 30 dias purulenta no túnel
curta permanência (CVC) ou em sítio da
Obs: deverá ser realizada a inserção. Se punção
troca do curativo de pus no
convencional a cada 48 reservatório do
horas. Trocar em tempo cateter
menor quando sujidade
visível ou não estiver bem
aderido à pele.
A cada 24 horas -
Buretas

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A cada 96 horas
Equipo para Infusão -
Contínua
Equipo para Infusão A cada 24 horas -
Intermitente

Trocar a cada etapa

Equipo para dieta


enteral/parenteral

A cada 96 horas Se caso houver


obstrução, realizar a
Polifix/Multivias
troca ou quando
sujidade visível.

Sem troca programada Trocar em caso de


obstrução ou
Sonda Nasogástrica/Enteral
deslocamento distal.

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Equipo para A cada etapa -


Sangue/Hemoderivados

MATERIAIS DE ASSISTÊNCIA UROLÓGICA


Sonda Vesical de Sem troca programada Trocar em caso de dano
Demora (SVD) do circuito de drenagem,
obstrução da sonda,
tratamento de ITU.

Bolsa coletora de SVD Sem troca programada. Esvaziá-la a cada 6 horas


Havendo desconexão ou quando estiver com
trocar a sonda e a bolsa. 2/3 da bolsa cheia. Antes
de abrir a bolsa fazer
desinfecção álcool.

Uropen (sistema coletor Sem troca programa. Trocar se apresentar


de urina tipo camisinha) sujidade ou má
funcionamento.

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Observação 1: Todos os dispositivos devem ter a identificação da data de


instalação, para maior controle de troca e prevenção de infecção. A troca de
dispositivos que não estão relacionados ao risco de infecção não será
contemplada nessa padronização.

Observação 2: Em casos de infusão intermitente em bomba quando suspenso e


prescrito novamente após 24 horas proceder o descarte do equipo e troca da
solução.

É de responsabilidade da enfermagem:

 Proceder à troca do dispositivo quando indicado;


 Registrar a troca do dispositivo ou curativo;
 Registrar e monitorar sempre que não houver e quando houver troca.

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ROTINA DE BANHO NOS PACIENTES

A higiene do nosso corpo tem papel fundamental para a preservação da


nossa saúde. Por isso, quem está acamado ou necessitando de cuidados, precisa
de atenção redobrada no momento do banho. O banho também é capaz de
proporcionar uma sensação de bem-estar e de relaxamento, ajudando na
recuperação do pacientes. No momento do banho é possível verificar o estado
da pele da pessoa, aplicar cremes e fazer massagens para melhorar a circulação.
Sempre que possível, o banho deve ser preferencialmente de aspersão, ou seja,
no chuveiro, mesmo com o uso de cadeiras próprias para atividade. O leito só
deve ser usado para o banho quando o paciente não tiver qualquer condição de
se mover.

Durante a admissão do paciente, os banhos deverão ser intercalados,


ficando da seguinte forma:

 Paciente admitido no período noturno: banho dia;


 Paciente admitido no período vespertino/matutino: banho noite.

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OBJETIVO

Proporcionar bem-estar, higiene e conforto, atividade muscular, estimulação a


circulação sanguínea, oportunizando a observação da integridade da pele e
estado do paciente.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Equipe de enfermagem

• Banho de aspersão assistido

- Material

1. Cadeira específica para banho;

2. Sabonete, shampoo e condicionador, caso o paciente tenha;

3. Compressas não estéreis;

4. Toalha;

5. Roupa do paciente, de preferência mais larga para facilitar na retirada;

6. Hamper;

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7. Fralda descartável, se o paciente estiver em uso;

8. Roupa de cama.

- Procedimento

1. Higienizar as mãos;

2. Reunir todo o material;

3. Identificar-se para o paciente e explicar o procedimento;

4. Colocar EPI’s: capote, touca, máscara, luva de procedimento;

5. Colocar o paciente na cadeira de banho e acompanha-lo até o banheiro;

6. Verificar a temperatura da água;

7. Retirar as roupas do paciente;

8. Ensaboar o couro cabeludo, rosto, corpo e por último a região íntima;

9. Avaliar a integridade da pele do paciente;

10. Enxaguar o corpo;

11. Auxiliar o paciente a enxugar-se;

12. Auxiliar o paciente a vestir-se;

13. Higienizar e trocar a roupa de cama;

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14. Acomodar o paciente ao leito, deixando-o confortável;

15. Retirar EPI’s;

16. Higienizar as mãos;

17. Manter o ambiente em ordem;

18. Realizar anotações do procedimento no prontuário do paciente.

Observações

- Em caso de quedas, comunique o enfermeiro e a CCIH;

- Em caso de hipotermia finalizar o banho, aquecer o paciente imediatamente e


avaliar continuamente a Temperatura corpórea até normalização do evento;

- Caso o paciente estiver em precaução de contato, o banheiro deverá ser


higienizado após o procedimento.

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• Banho no leito

- Material

1. Duas bacias: uma com água morna limpa e outra com água morna e
sabonete;

2. Shampoo e condicionador, caso o paciente tenha;

3. Compressas não estéreis;

4. Toalha;

5. Roupa do paciente, de preferência mais larga para facilitar na retirada;

6. Hamper;

7. Fralda descartável, se o paciente estiver em uso;

8. Roupa de cama.

- Procedimento

1. Higienizar as mãos;

2. Reunir todo o material próximo ao paciente;

3. Identificar-se para o paciente e explicar o procedimento;

4. Fechar a cortina ou colocar biombo, mantendo a privacidade do paciente;

5. Colocar EPI’s: capote, touca, máscara, luva de procedimento;

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6. Posicionar paciente em posição dorsal, abaixar as grades e desprender a


lençóis da cama e retirar os travesseiros;

7. Retirar as roupas do paciente e proteger a região do tronco com lençol ou


toalha;

8. Lavar, enxaguar e secar o rosto, pescoço e orelhas;

9. Lavar, enxaguar e secar o braço e a mão, repetir o procedimento no outro


membro;

10. Lavar, enxaguar e secar o tórax e abdômen com movimentos circulares;

11. Cobrir a região do tórax com lençol limpo, abaixando o lençol em uso até a
genital;

12. Lavar, enxaguar e secar a perna, do tornozelo até a raiz da coxa repetir o
procedimento no outro membro;
13. Lavar, enxaguar e secar o pé, principalmente nos interdígitos, repetir o
procedimento no outro pé;
14. Realizar higiene íntima;
15. Lateralizar o paciente;
16. Lavar, enxaguar e secar, massageando as costas, nádegas e coxas do
paciente;

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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 46
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17. Colocar o paciente em decúbito lateral, empurrar a roupa úmida para o


meio do leito enxugando o colchão e fazer a desinfecção do colchão com
solução alcoólica a 70%;
18. Trocar as luvas de procedimento e proceder à arrumação do leito com o
paciente em decúbito lateral;
19. Utilizar travesseiros ou coxin para deixar o paciente mais confortável;
20. Desprezar o material utilizado em local próprio;
21. Colocar a roupa suja no hamper, e após trocar as luvas e posicionar o
paciente no leito;
22. Levante grades e eleve a cabeceira entre 30° e 45;
23. Retire os EPI’s;
24. Higienize as mãos;
25. Manter o ambiente em ordem;

26. Realizar anotações do procedimento no prontuário do paciente.

Observações:

- Ao realizar o procedimento, retire o hamper do expurgo para que sejam


descartadas as roupas sujas e após, leve novamente ao seu lugar de origem;

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- Em caso lesões de pele e/ou quedas, comunique o enfermeiro para que o


mesmo comunique a CCIH;

- Em caso de hipotermia finalizar o banho, aquecer o paciente imediatamente e


avaliar continuamente a temperatura corpórea até normalização do evento.

• Higienização íntima feminina durante o banho no leito

- Após higienizar os membros inferiores

1. Posicionar a paciente em posição ginecológica;


2. Remover com papel higiênico ou compressa úmida, material fecal;
3. Separar os grandes lábios com a mão não dominante, expondo o meato
uretral e o orifício da vagina;
4. Despejar pequena quantidade de água sobre a vulva;
5. Com a compressa não estéril, ensaboar a região pubiana, vulva e períneo,
de cima para baixo e enxaguar;
6. Secar com a toalha;
7. Lateralizar a paciente e seguir com o banho.

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• Higienização íntima masculina durante o banho no leito

- Após higienizar os membros inferiores

1. Remover com papel higiênico ou compressa úmida, material fecal;


2. Erguer o pênis do paciente e derramar uma pequena quantidade de água
em região genital;
3. Retrair o prepúcio;
4. Ensaboar, com compressa não estéril úmida, a glande e o meato uretral,
utilizando movimentos circulares, de dentro para fora, enxaguar;
5. Ensaboar, com a compressa, o corpo do pênis de cima para baixo;
6. Ensaboar a bolsa escrotal e por último a região perianal, enxaguar;
7. Secar com a toalha;
8. Retornar o prepúcio à posição final;
9. Lateralizar a paciente e seguir com o banho.

Observação: Caso apresente sinais de infecção ou lesões na região genital


masculina e/ou feminina, comunique o enfermeiro.

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HIGIENIZAÇÃO ORAL

A boca é via de acesso para muitas doenças e, quando um paciente está


internado, o cuidado na prevenção de enfermidades deve ser redobrado. Isso
porque, algumas alterações sistêmicas podem ser agravadas devido à má
higiene oral ou por focos de infecção que possam existir na boca. Debilitados,
muitas vezes esses pacientes estão concentrados em tratar a doença que
motivou a internação, e com isso, dão menor atenção para aos cuidados com a
higiene bucal.

O paciente hospitalizado que possui uma boa higiene oral e fica longe de
doenças bucais têm menos risco de contrair infecções hospitalares. Por isso,
quando a saúde bucal é negligenciada, bactérias são aspiradas e chegam ao
pulmão, desencadeando uma série de doenças como a pneumonia. Os
pacientes que demandam de cuidados intensivos se encontram com a boca
aberta devido à presença do tubo orotraqueal (TOT) na cavidade bucal, com
isso, ocorre à desidratação da mucosa oral.

Sendo assim, a higienização oral dos pacientes em internação no CAIS


deverá ser realizada três vezes ao dia ou a cada 8 horas.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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OBJETIVO

Prevenir infecções ou combater infecções já instaladas e proporcionar conforto


e bem estar ao paciente.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Equipe de enfermagem.

• Higiene oral do paciente consciente

- Materiais

1. Bandeja;

2. Creme dental ou antisséptico bucal;

3. Escova de dente de uso individual;

4. Copo com água;

5. Cuba rim ou redonda pequena;

6. Toalha;

7. Luva de procedimento.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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- Procedimento

1. Higienizar as mãos;

2. Levantar ligeiramente ou totalmente a cabeceira do leito, conforme as


condições do paciente;

3. Orientar o paciente quanto ao procedimento;

4. Colocar o material sobre a mesa de cabeceira;

5. Calçar luvas de procedimento;

6. Posicionar a toalha sobre tórax do paciente;

7. Apoiar a cuba rim próximo à região mentoniana do paciente;

8. Examinar a boca, dentes e língua do paciente e verificar se dentição


prejudicada e se há presença de lesão;

9. Colocar pasta de dente na escova e entregar a mesma ao paciente;

10. Auxiliar o paciente a escovar as superfícies internas e externas dos dentes


superiores e inferiores;

11. Escovar a gengiva até a coroa de cada dente;

POP – Procedimento Operacional Padrão

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12. Limpar as superfícies de mordedura dos dentes ao manter o ápice das


cerdas em paralelo com os dentes e escovando suavemente em um movimento
para frente e para trás;

13. Escovar a face lateral dos dentes ao mover as cerdas em movimento para
frente e para trás;

14. Escovar suavemente a superfície e as laterais da língua;

15. Permitir que a paciente enxague a boca oferecendo água em um copo


plástico e cuspa na cuba rim ou redonda;

16. Oferecer o fio dental para que o paciente complete sua higiene bucal, se for
possível;

17. Retirar a cuba e a toalha do paciente;

18. Secar a boca do paciente com toalha ou papel toalha;

19. Lubrificar os lábios com ácido graxo essencial ou lubrificante disponível, para
prevenção rachaduras;

20. Realizar o procedimento quantas vezes for necessário;

21. Deixar o leito em ordem e o paciente confortável;

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Produção: Revisão: JUL/2022
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Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Data JUL/2022
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22. Higienizar as mãos;

23. Realizar anotações do procedimento no prontuário do paciente.

• Higiene oral do paciente inconsciente em IOT ou debilitado

- Materiais

1. Bandeja;

2. Creme dental ou antisséptico bucal;

3. Escova de dente de uso individual ou abaixador de língua;

4. Copo com água;

5. Cuba rim ou redonda pequena;

6. Toalha;

7. Equipamento de aspiração portátil;

8. Cateter de aspiração;

9. Luva de procedimento.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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- Procedimento

1. Higienizar as mãos;

2. Levantar ligeiramente ou totalmente a cabeceira do leito, conforme as


condições do paciente;

3. Colocar o material sobre a mesa de cabeceira;

4. Avaliar a presença ou ausência do reflexo do vômito;

5. Calçar luvas de procedimento;

6. Examinar a boca, dentes e língua do paciente e verificar se dentição


prejudicada e se há presença de lesão;

7. Posicionar o paciente em decúbito lateral com o leito abaixado e a cabeça


voltada em direção ao colchão;

8. Colocar a toalha sob o rosto do paciente e a cuba lateralizada ao queixo;

9. Ligar equipamento de aspiração, conectar o cateter e testar o aparelho, se


necessário o uso;

10. Limpar a boca usando abaixador de língua envolvido com gaze umedecida;

POP – Procedimento Operacional Padrão

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11. Escovar as superfícies interna e externa dos dentes superiores e inferiores,


gengiva, língua (escovar delicadamente, evitando reflexo de vômito), palato
inferior e superior;

12. Aspirar secreções à medida que elas se acumulam;

13. Enxaguar cuidadosamente e secar lábios do paciente;

14. Retirar a cuba e a toalha do paciente;

15. Secar a boca do paciente com toalha ou papel toalha;

16. Lubrificar os lábios com ácido graxo essencial ou lubrificante disponível, para
prevenção rachaduras;

17. Realizar o procedimento quantas vezes for necessário;

18. Deixar o leito em ordem e o paciente confortável;

19. Higienizar as mãos;

20. Realizar anotações do procedimento no prontuário do paciente.

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PRÁTICAS SEGURAS PARA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO

Uma das consequências mais comuns, resultante de longa permanência


em hospitais, é o aparecimento de alterações de pele. A incidência aumenta
proporcionalmente à combinação de fatores de riscos, dentre eles, idade
avançada e restrição ao leito.

Em abril de 2016, o National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP),


organização norte-americana, sem fins lucrativos, dedicada à prevenção e ao
tratamento de lesões por pressão, anunciou a mudança na terminologia Úlcera
por Pressão (UCC) para Lesão por Pressão (LPP). Tal documento já foi traduzido
e validado para o português por membros da Associação Brasileira de
Estomatoterapia (SOBEST) e da Associação Brasileira de Enfermagem em
Dermatologia (SOBENDE) (SOBEST, 2016).

Lesão Por Pressão é um dano localizado na pele e/ou tecido mole


subjacente geralmente sobre proeminência óssea ou pode ainda estar
relacionado a equipamentos médicos ou outro tipo de dispositivo. Pode
apresentar-se como pele intacta ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa.
Ocorre como um resultado de intensa e/ou prolongada pressão ou de pressão
combinada com cisalhamento, conforme a NPUAP.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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OBJETIVO

Implementar ações preventivas nos pacientes com risco de LPP e reduzir a


incidência durante a hospitalização do paciente no CAIS.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Médicos, equipe de enfermagem e equipe multidisciplinar

• Classificação das Lesões Por Pressão

- Estágio I: pele íntegra com eritema não branqueável, após a remoção de


pressão, ou com alterações na sensação, temperatura ou consistência. No
paciente negro pode ser observado à descoloração da pele.

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Data JUL/2022
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- Estágio II: perda parcial da espessura da pele com exposição da derme. Leito
da ferida é viável, rosa ou vermelho, úmida e pode se apresentar como uma

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Data JUL/2022
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:
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flictena com exsudato seroso intacto ou rompido.

- Estágio III: perda da espessura total da pele com exposição de tecido adiposo.
O tecido de granulação e a borda despregada estão frequentemente presentes.
Esfacelo e/ou escara podem ser visíveis.

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- Estágio IV: perda da espessura total da pele e perda tissular. Possível


comprometimento de fáscia, músculos, ossos, tendões e/ou nervos. Esfacelo
e/ou escara podem ser visíveis. Bordas despregadas, descolamentos e/ou
tunelização ocorrem frequentemente.

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:
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- Lesão por pressão tissular profunda: pele intacta ou não intacta com área
vermelho escuro persistente não branqueável, descoloração marrom ou roxa ou
separação da epiderme revelando um leito da ferida escuro ou com flictena de
sangue. Presente dor e alteração de temperatura local.

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• Atribuições

- Ao enfermeiro:

1. Higienizar as mãos antes e após realizar a inspeção da pele registrando as


condições da pele no prontuário durante a admissão;

2. Conferir o paciente com os dados de identificação do paciente (prontuário e


identificação beira leito);

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3. Avaliar o Risco para LPP segundo a Escala de Braden, após inspeção da pele,
que pode ser durante o banho do paciente ou na visita do Enfermeiro;

4. Esta avaliação deve ser relatada na evolução do paciente juntamente com a


escala de Braden preenchida e fixada no prontuário e informada ao Técnico de
Enfermagem;

5. A Avaliação de Risco deve ser feita a cada 72h nos pacientes sem risco (escore
> 19) e com risco baixo (escore de 16 a 18) para desenvolver LPP. Os pacientes
com grau de risco moderado e alto (escore <15) devem ser avaliados a cada 24
horas;

6. Prescrever no prontuário os cuidados de enfermagem de acordo com o risco


para LPP;

7. Informar ao serviço de Terapia Nutricional todo paciente em risco nutricional


e em risco de LPP;

8. Atentar se para tolerância tecidual, dor, condição clínica global, nível de


atividade e mobilidade para decidir a frequência da mudança de decúbito.

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- Ao técnico de enfermagem:

1. Higienizar as mãos antes e após a inspeção da pele para risco de LPP;

2. Solicitar ao enfermeiro avaliação da pele do paciente no ato da admissão;

3. Inspecionar diariamente condições da pele durante ou após banho


comunicando ao enfermeiro as condições da pele;

4. Realizar a higienização da pele quando estiver suja (fezes, urina e outras


secreções irritantes) e sempre que necessário, com água morna e sabão.
Sempre evitando pele suja e/ou úmida;

5. Utilizar hidratantes tópicos prescritos para tratamento da pele ressecada e


formação de barreira contra umidade;

6. Manter a cabeceira do leito elevada até no máximo 30° evitando pressão


direta na região trocantérica quando em posição lateral;

7. Realizar mudança de decúbito ou transferência utilizando o traçado, com o


auxilio de outras pessoas a fim de evitar fricção, objetivando a redistribuição da
pressão;

POP – Procedimento Operacional Padrão

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8. Solicitar ao enfermeiro o tempo estimulado da mudança de decúbito de cada


paciente, aprazamento máximo de 2 horas.

- A equipe multidisciplinar:

1. Discutir com médico, nutricionista, enfermeiro, fisioterapeuta, CCIH, medidas


que contribuam com a prevenção e/ou evolução da LPP: como sinais de
desnutrição, desidratação, edemas, perda de peso, baixa aceitação alimentar
entre outros.

2. Estimular e/ou Apoiar a saída do paciente do leito e a deambulação precoce,


sempre que prescrito;

3. Manter os lençóis limpos, sem dobras e sem restos alimentares;

4. Estimular a ingesta hídrica e alimentar conforme orientação da nutricionista,


médico ou enfermeiro se não houver contraindicação;

5. Assegurar nutrição adequada para prevenir a evolução de LPP nos pacientes


avaliados como de risco grave a moderado para o desenvolvimento;

6. Estimular o bom estado nutricional.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERELIZAÇÃO – CME

O CME (Central de Material e Esterilização) é uma unidade funcional de


apoio técnico, responsável pelo processamento de produtos para a saúde em
serviços de saúde que tem por finalidade concentrar os artigos e instrumentos
esterilizados ou não tornando mais fácil o controle, a conservação e a
manutenção desses materiais.

A limpeza é uma etapa fundamental no processo de esterilização, sendo


o método usado na remoção de sujidades em superfícies ou instrumentos. O
processo de desinfecção deve ser precedido de limpeza e secagem dos
instrumentos. Quanto mais limpos estiverem, menores chances de haver falhas
no processo de desinfecção ou esterilização.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, 2001 considera que


nenhuma etapa é mais importante que a outra, pois a presença de sujidade,
umidade, condições insalubres de estocagem, entre outras particularidades,
podem comprometer o processo como um todo, impactando assim na
confiança para o uso do artigo processado/reprocessado, e, portanto, na
biossegurança preconizada para o controle de infecções.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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OBJETIVO

Padronizar técnicas de limpeza, de preparo, de acondicionamento e de


esterilização. Distribuir artigos esterilizados e garantir que os materiais sejam
utilizados com embalagens íntegras dentro do prazo de validade de cada
instrumento para todas as unidades de atendimento aos pacientes do CAIS.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Equipe de enfermagem

PROCESSOS

• Estrutura Física do CME

- Classe 1 – barreira técnica: utilizados em unidades básicas de saúde. Ex.


bancadas separadas por pia, ou lados diferentes de uma mesma sala;

- Classe 2 – barreira física: hospitais com o objetivo de evitar o cruzamento de


artigos.

Objetivo: permitir fluxo unidirecional dos artigos do CME.

1. Área de recepção e limpeza (setor sujo);

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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:
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2. Área de preparo e esterilização (setor limpo);


3. Área de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo);
4. Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo);
5. Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor
limpo).

• Princípios básicos do CME

1. Inspeção;
2. Limpeza;
3. Preparo;
4. Embalagem;
5. Esterilização;
6. Armazenamento.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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:
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 INSPEÇÃO

1. Verificação das condições do artigo;


2. Segurança do trabalhador;
3. Artigo passível de desmontagem.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Data JUL/2022
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:
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 LIMPEZA

1. Principal etapa do processamento de artigo;


2. Remoção de sujidades (biofilme);
3. Remoção ou redução de microorganismos;
4. Remoção ou redução de substâncias pirogênicas.

 PREPARO

1. Secagem: remoção da umidade. (Ar comprimido, Tecido de algodão);


2. Acondicionamento dos artigos para esterilização. (Bandejas, Caixas de
inox);
3. Embalagem.

 EMBALAGEM

1. Manutenção da esterilidade;
2. Proteção para transporte e armazenagem;
3. Providenciar a transferência asséptica dos artigos.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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O CAIS trabalha com os seguintes tipos de embalagens:

• Tecidos de algodão - esterilização vapor;


• Papel grau cirúrgico - esterilização vapor;
• Papel crepado – esterilização vapor.

 ESTERILIZAÇÃO

O processo de esterilização realizado no CAIS é o do tipo Esterilização por vapor


saturado sob pressão (Autoclave Ortosíntese - Remoção de ar por alto vácuo).
Esse método é considerado o mais seguro que realiza a redução de
microrganismos dos artigos, utilizando o calor e umidade para provocar a termo
coagulação de suas proteínas.

Processo: remoção do ar do pacote, injeção de vapor saturado, secagem em


ciclos repetitivos.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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 INDICADORES DE PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO

Classificação:

1. Classe I – IQ Indicadores químicos: demonstram se o artigo passou


por um processo de esterilização por meio de alteração de cor. No
unidade utiliza-se fita de autoclave:

Teste1

POP – Procedimento Operacional Padrão

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2. Classe II – Teste específico relevante para o equipamento de


esterilização – Bowie & Dick; Esse teste tem como função testar a
bomba de vácuo do equipamento.

Procedimento do Teste Bowie-Dick:

 O teste Bowie-Dick deve ser realizado diariamente, sempre que o


esterilizador estiver em uso e antes da primeira carga processada. Se
seus esterilizadores permanecerem ligados continuamente, deve-se
realizar o teste todos os dias no mesmo horário. O pacote de teste
Bowie-Dick usa um indicador químico Classe II para o teste. Maior parte
das instalações usa pacote de teste Bowie-Dick fabricado. O pacote pré-
montado fornece consistência na preparação. Siga sempre as instruções
do fabricante que estão no pacote do teste sobre uso, armazenamento e
interpretação.

1. A data de vencimento do pacote de teste deve ser verificada. Nunca use um


pacote de teste expirado;

POP – Procedimento Operacional Padrão

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2. O pacote de teste deve ser colocado horizontalmente na frente, na parte


inferior do rack esterilizador ou carrinho, perto da porta e sobre o dreno, em
uma câmara vazia. O pacote do teste deve ser o único item no carrinho do
esterilizador. Usar outra coisa no lugar do carrinho esterilizador não representa
a forma como as cargas são processadas, portanto, o pacote deve ser sempre
colocado no carrinho ou rack inferior (para os esterilizadores sem carrinho), o
teste Bowie-Dick deve ser realizado em uma câmara vazia para maximizar o
potencial de detecção de qualquer ar que entre por meio de vazamento, ou que
não é removido por causa de mau funcionamento do sistema de remoção de ar.
Outras embalagens na câmara entram com uma percentagem de ar e reduzem
a sensibilidade do teste;

3. Recomenda-se que um ciclo de aquecimento seja executado antes de realizar


o teste Bowie-Dick. Verifique com o fabricante de seu esterilizador e o pacote
de teste Bowie-Dick para ver se isso é recomendado. Se o esterilizador for
testado frio (depois de o esterilizador ser ligado e antes de uma carga ser
processada), podem-se produzir falsas falhas, a menos que seja pré-aquecido à
temperatura de funcionamento, executando, pelo menos, um ciclo com a
câmara vazia;

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Produção: Revisão: JUL/2022
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:
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4. É importante saber como interpretar os resultados do teste Bowie-Dick.


Dependendo do pacote de teste que está sendo usado, consulte as instruções a
respeito dos resultados esperados. Se houver qualquer dúvida quanto ao
resultado, relate isso à direção que determinará qual a ação tomar.

Teste2

3. Classe III – reage a todos os parâmetros críticos da esterilização:


temperatura, tempo mínimo de exposição, qualidade de vapor.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Teste3

 Indicador Biológico: São ampolas contendo um papel filtro com uma


população padronizada de esporos resistentes ao processo em teste,
contendo 1000000 unidades formadoras de colônias. Possuem
invólucros com meio de cultura e são submetidas ao processo de
esterilização e levadas para a incubação. A leitura dos resultados pode
ser em 24 horas, 3 horas ou 1 hora (bioluminescência).

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Data
Produção: Revisão: JUL/2022
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:
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Teste Biológico

Artigos críticos – são artigos ou produtos utilizados em procedimentos invasivos


com penetração de pele e mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema
vascular, incluindo também todos os artigos que estejam diretamente
conectados com esses sistemas. Pelo grande risco de transmissão, devem ser
esterilizados;

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Produção: Revisão: JUL/2022
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Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Produção: Revisão:
:
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Artigos semicríticos – são artigos ou produtos que entram em contato com a


pele não íntegra ou com mucosas íntegras. Requerem desinfecção de alto nível
ou esterilização para ter garantida a qualidade do seu múltiplo uso;

Artigos não críticos – São artigos ou produtos destinados ao contato com pele
integra e mesmo aqueles que nem sequer contatam diretamente o paciente.
Exigem como processamento mínimo a limpeza e/ou desinfecção de baixo nível,
entre um uso e outro, entendendo-se por limpeza a remoção da sujidade visível.
São exemplos de tais artigos: termômetros axilares, manguitos do
esfigmomanômentro, sensor do oxímetro de pulso, garrote e comadres, entre
outros.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CME

A resolução RDC nº. 307 determina que as atividades desenvolvidas no CME


basicamente sejam:

1. Receber, desinfetar e separar os produtos para saúde; Lavar os produtos para


saúde;

2. Receber as roupas vindas da lavanderia; Preparar os produtos para saúde e as


roupas (em pacotes);

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Produção: Revisão: JUL/2022
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Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 82

3. Esterilizar os produtos para saúde e as roupas por meio de métodos físicos


e/ou químicos, proporcionando condições de aeração dos produtos, conforme
necessário;

4. Realizar controle microbiológico e o prazo de validades de esterilização dos


produtos;

5. Armazenar os produtos para saúde e as roupas esterilizadas; Distribuir os


produtos para saúde e as roupas esterilizadas;

6. Zelar pela proteção e pela segurança dos operadores.

• Atividades do Técnico de Enfermagem em CME

1. Receber e conferir os produtos para saúde;

2. Realizar a limpeza, o preparo, a esterilização, a guarda e a distribuição de


produtos para saúde, de acordo com solicitação;

3. Receber, conferir e preparar os produtos para saúde consignados;

4. Preparara as caixas dos instrumentos;

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5. Revisar a listagem de caixas de instrumentais, bem como proceder à sua


reposição;

6. Preparar e esterilizar os produtos para saúde;

7. Monitorar efetiva e continuamente cada lote ou carga nos processos de


esterilização;

8. Fazer leitura dos indicadores biológicos, de acordo com as rotinas da


instituição;

9. Preparar as caixas abastecedoras para as unidades;

10. Guardar e distribuir todos os produtos para saúde esterilizados;

11. Participar de reuniões de enfermagem e de avaliação, de acordo com a


solicitação do enfermeiro.

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• Passo a passo da autoclave

1. CONECTAR as duas tomadas nos interruptores da parede que está atrás da


autoclave. (Atenção: fará um barulho alto no compressor);

2. GIRAR o botão para o símbolo I para ligar, conforme figura abaixo :

3. A tela acenderá PRESSIONAR LOGIN;

4. PRESSIONAR NÃO, na tela de habilitar impressora;

5. PRESSIONAR em cima do número 0, um teclado virtual abrirá, PRESSIONAR o


número 1, apertar o botão “ENT”, e em seguida PRESSIONAR o botão
“CONFIRMAR”;

6. Aparecerá a tela “código da carga”. Pressionar o botão CONFIRMAR;

7. Pressionar o botão PORTA DE CARGA ABERTA, assim a porta se fechará


automaticamente.

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8. Confirmado o fechamento da porta, PRESSIONAR o botão “INICIAR CICLO”:

9. Após o ciclo de esterilização, que acontece por volta de 15 minutos, a


autoclave assionará um alarme;

10. Pressionar o botão “CAMPANHIA” para desativar o alarme;

11. Pressionar “ABRIR A PORTA”;

12. GIRAR o botão para o símbolo 0, assim a autoclave será desligada:

13. Retirar as tomadas dos interruptores.

Observação: O primeiro ciclo de cada dia deverá ser feito com a autoclave vazia.

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• Montagem da carga da autoclave

1. Higienizar as mãos;

2. Selecionar os artigos médico hospitalares, já empacotados;

3. Manter os instrumentais metálicos (pinças e tesouras), abertos e


destravados;

4. Fazer o carregamento da câmara;

5. Dispor os pacotes em posição vertical;

6. Não apertar muito os pacotes para ajudar na penetração do vapor;

7. Dispor bacias e tampos metálicos na posição vertical com abertura voltada


para baixo, para evitar a retenção da condensação;

8. Não dispor os materiais uns sobre os outros;

9. Utilizar 80% da capacidade do aparelho;

10. Evitar que os artigos encostem-se às laterais e no fundo da câmara;

11. Seguir as normas de funcionamento do equipamento;

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12. Os pacotes, após um ciclo completo de esterilização, devem ser resfriados


naturalmente antes do manuseio;

13. Após o fim do ciclo, transportar para área de guarda e acondicionamento.

• Rotina da área de preparo

1. Lavar as mãos e friccionar álcool gel a 70% antes e após executar as


atividades;
2. Usar EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara e luvas de procedimento);
3. Realizar desinfecção das mesas, bancadas, estantes, e armários com álcool a
70% antes de iniciar as atividades e entre os turnos;
4. Verificar a quantidade de material necessário à execução das atividades e
solicitar a reposição;
5. Realizar limpeza das autoclaves;
6. Primeiro ciclo da autoclave pré-vácuo deverá ser realizado o teste de Boiw &
Dick;
7. Primeiro ciclo com carga das autoclaves deverá ser realizado o Teste
Biológico, ou seja, colocar as ampolas;
8. Receber o material proveniente da área de lavagem selecioná-lo de acordo
com o pacote a ser preparado, conferindo a limpeza e integridade;

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9. As caixas e bandejas dos instrumentais devem ser conferidos de acordo com a


lista dos instrumentais disponíveis no setor;
10. Ter sempre o cuidado de não misturar materiais, principalmente aqueles
que são marcados com fitas;
11. Na embalagem de grau cirúrgico proteger as pontas das pinças e tesouras
para que não furem as embalagens;
12. Acondicionar os instrumentais na bandeja, sempre os mais pesados em
baixo e os mais leves em cima;
13. Não colocar cúpulas uma dentro da outra;
14. As cúpulas, nas caixas perfuradas, devem ser preparadas com a concavidade
voltada para baixo e no grau cirúrgico voltado para o papel, para evitar acumulo
de água;
15. Colocar um indicador químico classe IV dentro de caixas, bandejas e todos
os pacotes que forem destinados ao centro cirúrgico;
16. Envolver a caixa ou bandeja com embalagem primária (campo simples
grande) e depois com a secundária (campo duplo grande)
17. Confeccionar os pacotes conforme a técnica do envelope ou em grau
cirúrgico;
18. Fechar o pacote com fita crepe e indicador químico classe I (fita zebrada);

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19. Identificar os pacotes com a seguinte etiqueta:

Produto:
Lote:
Data:
Validade:
Método:
Responsável:

20. Anotar a produção no impresso de estatística.


21. Encaminhar o material para esterilização.

• Data limite de uso dos materiais esterilizados

- Data limite de uso do produto esterilizado: é prazo estabelecido em cada


instituição, baseado em um plano de avaliação da integridade das embalagens,
fundamentado na resistência das embalagens, eventos relacionados ao seu
manuseio (estocagem em gavetas, empilhamento de pacotes, dobras das
embalagens), condições de umidade e temperatura, segurança da selagem e
rotatividade do estoque armazenado.

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 Tecido de algodão: validade 15 dias


 Embalagem em papel grau cirúrgico: validade 03 meses (90 dias).

Observações
1. O tempo de vida de prateleira só deve ser considerado se a embalagem
estiver íntegra;
2. A perda da esterilidade de um material está associada a eventos
relacionados;
3. O usuário deve inspecionar visualmente a integridade da embalagem antes
da abertura do pacote;
4. Etiquetar os pacotes com identificação do processo de esterilização, prazo de
validade a partir da data de preparo;
5. Realizar a conferência de validade dos materiais no tecido de algodão
diariamente;
6. Demais embalagens, conferir a validade a cada oito dias retirando
os materiais a vencerem e todos aqueles que não apresentarem a integridade
das embalagens;
7. Registrar a quantidade total de materiais no arsenal da CME para fins
estatísticos;

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8. Reprocessar os materiais trocando todos os insumos (embalagens,


integradores, etiquetas);
9. Manter local limpo e organizado;
10. Higienizar as mãos.

ROTINA DO EXPURGO DO CME

O expurgo da CME deverá receber os artigos sujos da unidade, proceder


à limpeza de produtos médicos e a desinfecção dos artigos de inalação e
assistência respiratória.

OBJETIVO

Padronizar a rotina do setor; Receber artigos sujos adequadamente;


Reduzir os riscos de acidentes com material biológico; Realizar limpeza e/ou
desinfecção de artigos.

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RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Equipe de enfermagem plantonista e técnicos de enfermagem do CME.

ATENÇÃO

 As bandejas e demais materiais possuem número de lote;


 Toda vez que houver empréstimo de algum material do CME, deve-se
retirar diretamente com o técnico responsável do setor quando
presente;
 Deve ser protocolado o tipo de material que foi emprestado e número
do lote;
 Na ausência do técnico do CME, é de responsabilidade da equipe
plantonista realizar a higienização dos materiais.

• Rotina do funcionário

1. Lavar as mãos e friccionar álcool 70% antes e após as atividades;

2. Fazer a desinfecção das bancadas com álcool a 70% em cada turno e quando
necessário;

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3. Usar EPI (jaleco ou avental impermeável, touca, máscara, luvas de


procedimento ou borracha);

4. Receber todo o material contaminado, conferir observando limpeza e


integridade;

5. Realizar limpeza e/ou desinfecção do material de acordo com a rotina do


setor;

6. Preparar soluções e recipientes que serão utilizados pra desinfecção e


esterilização de materiais;

7. Solicitar orientações do enfermeiro do setor sempre que houver dúvidas;

8. Encaminhar para o enfermeiro os instrumentos danificados para as devidas


providências.

• Limpeza de instrumental

1. . Separar o material necessário, incluindo EPI’s;

2. Usar EPI corretamente para começar a limpeza dos instrumentos;


3. Evitar batidas ou quedas ao manusear o material;

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4. Separar as pinças de pontas traumáticas, tesouras e lavar separadamente


(evitar acidentes);
5. Lavar o instrumental peça por peça com escova, fazendo movimento no
sentido das serrilhas (lavar com sabão em água corrente);
6. Imergir o instrumento aberto na solução, para remoção dos resíduos de
matéria orgânica (instrumental mais pesado e maior fica sob os pequenos e
leves);
7. Enxágue o instrumental em água corrente, abrindo e fechando as
articulações;
8. Secagem de forma natural sobre bancada apropriada e forrada com pano
limpo, principalmente nas articulações;
9. Separar o material por tipo de procedimento e encaminhar para área de
preparo;
10. Manter a área limpa e organizada.

• Limpeza e desinfecção do AMBU

1. Separar o material necessário, incluindo EPI’s;

2. Desmontar o respirador manual (retirando a máscara e conexões);

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3. Limpar a bolsa ventilatória externamente com pano úmido e sabão. EVITAR


penetração de água no interior da bolsa; (não é o corpo do ambú)

4. Lavar a máscara e conexões com água e sabão;

5. Enxaguar em água corrente e secar;

6. Imergir a máscara, corpo do ambú e conexões em solução de rotina por 30


minutos;

7. Retirar da solução e enxaguar em água corrente;

8. Secar e guardar embalado em grau cirúrgico (com data na embalagem, de 06


meses que é a validade do grau cirúrgico) em recipiente tampado;

9. Manter área limpa e organizada.

• Limpeza e desinfecção realizada nos umidificadores de oxigênio.

1. Separar o material necessário, incluindo EPI’s;

2. Esvaziar os umidificadores, desprezando a solução na pia, quando presente;

3. Lavar externamente, incluindo a tampa e tubo, com solução de água e


detergente usando a esponja de limpeza;

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4. Usar o mesmo processo internamente utilizando a escova;

5. Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água corrente;

6. Colocar para escorrer sobre o pano limpo e seco, até secarem


completamente;

7. Imergir em solução de hipoclorito por 30 minutos (somente o recipiente


plástico);

8. Retirar o material da solução e enxaguar rigorosamente em água corrente e


deixar escorrer sobre pano limpo e seco;

9. Guardar em recipiente limpo com tampa;

10. Manter a área limpa e organizada.

• Limpeza e desinfecção das almotolias

1. Separar o material necessário, incluindo EPI’s;

2. Esvaziar as almotolias, desprezando a solução na pia;

3. Lavar externamente, incluindo a tampa, com solução de água e produto de


desinfecção hospitalar e escova de limpeza, específica para este fim;

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4. Realizar o mesmo processo internamente usando a escova de material


lavável;

5. Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água corrente;

6. Colocar as almotolias e tampas para escorrer sobre o pano limpo e seco, até
secarem completamente;

7. Imergir as almotolias em solução de hipoclorito por 30 minutos

8. Lavar rigorosamente as almotolias em água corrente;

9. Secar as almotolias;

10. Guardar em recipiente com tampa ou reabastecer para uso em quantidade


suficiente para o uso diário ou semanal;

11. Não reabastecer almotolias sem limpeza e desinfecção;

12. Manter a área limpa e organizada.

Observação: a limpeza e desinfecção realizada nas almotolias ocorrerão após o


término da solução e/ou a cada sete dias, mesmo que a solução antisséptica
não tenha acabado.

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• Limpeza e desinfecção dos látex

- Consiste na limpeza dos tubos de silicone ou látex após o uso.

1. Separar o material necessário, incluindo EPI’s;

2. Imergir o material na solução de água e detergente neutro ou enzimático;

3. Colocar o balde próximo a pia;

4. Conectar uma das extremidades do tubo no bico da torneira;

5. Segurar a outra extremidade do tubo em direção ao fundo do bojo da pia;

6. Abrir a torneira, controlando a pressão, deixando a água passar por 1min;

7. Passar a esponja umedecida com água e detergente em toda superfície


externa do tubo;

8. Desconectar o tubo da torneira;

9. Injetar 20ml de detergente na luz do tubo;

10. Elevar a extremidade do tubo permitindo que o detergente passe por toda
sua extensão interna;

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11. Colocar o tubo na pia;

12. Pegar o tubo por uma extremidade com as mãos distanciadas 50 cm e passá-
lo na torneira com movimentos firmes de cima para baixo (tipo ordenha),
repetindo o processo até a outra extremidade;

13. Repetir os procedimentos do nº. 4, 5 e 6;

14. Desconectar o tubo da torneira;

15. Enxaguar a superfície externa do tubo com água corrente;

16. Secar externamente com pano limpo e internamente com ar comprimido


e/ou deixar escorrer em local próprio;

17. Encaminhar para a desinfecção (solução de hipoclorito de sódio a 1%).

• Limpeza e desinfecção dos nebulizadores

1. Separar o material necessário, incluindo EPI’s;

2. Desconectar as peças, lavando cada uma cuidadosamente com água e


detergente;

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3. Injetar a solução de água e detergente na luz do tubo com ajuda de uma


seringa de 20ml;

4. Enxaguar o tubo com água corrente, usando o mesmo processo anterior para
parte interna;

5. Colocar para escorrer ou secar com ar comprimido/processo sendo feito


manualmente com todo cuidado necessário;

6. Enxaguar as demais peças rigorosamente interna e externamente;

7. Deixar escorrer sobre um pano limpo, completar a secagem manualmente se


necessário;

8. Imergir todas as peças em solução de hipoclorito a 1% por 30 minutos ou em


solução de detergente enzimático a 1% por 5 minutos em recipiente opaco e
com tampa;

9. Retirar as peças da solução com luvas de procedimento e/ou pinça longa;

10. Enxaguar as peças rigorosamente em água corrente;

11. Secar com pano limpo e seco;

12. Guardar as peças montadas em recipiente tampado;

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13. Manter área limpa e organizada.

• Preparo da solução com hipoclorito 1% do expurgo

1. Separar o material necessário, incluindo EPI’s;

2. Desprezar a solução que já consta no recipiente;

3. Lavar com detergente o recipiente;

4. Enxaguar com água corrente;

5. Secar o recipiente;

6. Diluir 30 ml de hipoclorito a 1% em 25L de água limpa ou 60 ml de hipoclorito


em 50L de água;

7. Retirar os EPI’s;

8. Manter o local organizado;

9. Higienizar as mãos.

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ATENÇÃO

 A solução do expurgo deve ser trocada a cada 24 horas;


 Horário: 06h da manhã ou às 07h da manhã;
 Pode trocar quando houver sujidades visíveis.

• Preparo da solução com hipoclorito a 1% da sala de sutura

1. Separar o material necessário, incluindo EPI’s;

2. Levar o recipiente até o expurgo;

3. Desprezar a solução que já consta no recipiente;

4. Lavar com detergente o recipiente;

5. Enxaguar com água corrente;

6. Secar o recipiente;

7. Diluir 1 ml de hipoclorito a 1% para cada 1 L de água limpa;

8. Retirar os EPI’s;

9. Devolver o recipiente para a sala de sutura;

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10. Manter o local organizado;

11. Higienizar as mãos.

ATENÇÃO

 O recipiente da sala de sutura contém 5 L, neste caso, são 5 ml de


hipoclorito para 5 L de água;
 A troca da solução deverá ocorrer de acordo com a necessidade, pode
ser trocada 2x ao dia ou quando sujidade visível.

• Limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópios

1. Higienizar as mãos;

2. Usar EPI para manipular instrumentais e demais artigos;

3. Desmontar todo o conjunto;

4. Retirar a lâmpada da lâmina;

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5. Lavar a lâmina do laringoscópio com esponja macia na solução de água e


detergente líquido (não deixar de molho);

6. Enxaguar a lâmina abundantemente com água corrente;

7. Secar a lâmina com um campo ou compressa limpa;

8. Friccionar álcool a 70% na lâmina por três vezes e deixar secar


espontaneamente;

9. Limpar o cabo do laringoscópio externamente com um campo ou compressa


umedecida em solução de água e detergente líquido;

10. Remover a solução com auxílio de um pano umedecido em água;

11. Secar o cabo com um campo limpo;

12. Friccionar álcool a 70% no cabo por três vezes e deixar secar
espontaneamente;

13. Montar o laringoscópio, colocando a lâmpada no local próprio e testar seu


funcionamento;

14. Guardar o laringoscópio desmontado em compressa limpa em recipiente


limpo e seco com tampa ou saco plástico transparente;

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15. Retirar EPI;

16. Manter local limpo e organizado;

17. Higienizar as mãos.

Observações

- Certificar se o cabo está sem as pilhas antes de realizar a desinfecção;


- Este material não pode ser deixado imerso em soluções;
- Testar o funcionamento das lâmpadas, das pilhas e das lâminas do
laringoscópio após desinfecção;
- Guardar o laringoscópio desmontado, protegido em saco plástico ou recipiente
com tampa.

• Lavagem e desinfecção do espaçador

1. Higienizar as mãos;

2. Paramentar-se com os EPI’S para manipular instrumentais e demais artigos;

3. Desmontar as peças do espaçador;

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4. Imergir as peças em solução de detergente enzimático;


5. Lavar bem cada uma das partes com auxílio da esponja e da escova;
6. Lavar as partes do espaçador com água corrente abundantemente;
7. Colocar os espaçadores imersos em solução desinfetante de Hipoclorito a
0,1% pelo tempo de 30 minutos;
8. Após o período de imersão realizar um enxague rigoroso em água corrente;
9. Após o enxague em água corrente deixar o material imerso em água limpa
por no mínimo 1 (um) minuto a fim de não deixar resíduos da solução. Resíduos
da solução em contato com pacientes que apresentem sensibilidade podem
provocar uma reação alérgica;
10. Após enxaguar, deixar o material secar antes de acondiciona-los.
11. Colocar o corpo do espaçador e demais peças na posição vertical em cima
de uma compressa ou pano limpo para escorrer, secar se necessário;
12. Montar e armazenar, após conferencia, em saco plástico e encaminhar para
esterilização de baixa temperatura;
13. Retirar EPI;
14. Manter local limpo e organizado.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 106
Procedimentos Operacionais Padrão – POP

CCIH – CAIS II
Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 107

• Limpeza e desinfecção de comadre e papagaio

1. Higienizar as mãos;
2. Colocar os EPI;
3. Reunir todo o material necessário;
4. Se necessário realizar a pré limpeza da comadre e papagaio quando houver
resíduos de fezes ou secreções lavando com água e detergente enzimático,
friccionando com esponja ou escova;
6. Lavar com água e sabão líquido friccionando com auxílio de escova
ou esponja;
7. Enxaguar em água corrente;
8. Colocar na solução com hipoclorito por 30 segundos;
9. Embalar os materiais, individualmente em plástico ou outro invólucro limpo;
10. Identificar o material com data do processamento e validade;
11. Retirar EPI;
12. Manter local limpo e organizado;
13. Higienizar as mãos.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 107
Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 108

• Material contaminado

1. Higienizar as mãos;

2. Paramentar-se com os EPI’S para manipular instrumentais e demais artigos;

3. Realizar a conferência e o registro de entrada de todos os produtos para


saúde recebidos para processamento na presença do entregador;

4. Certificar da ausência de material perfuro-cortante e se necessário proceder


ao descarte adequado. Desprezar material comum, infectante ou
perfurocortante nos locais adequados;

5. Encaminhar material para lavagem;

6. Identificar e notificar a existência de material danificado ou incompleto;

7. Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais


danificados ou que apresentem resultados duvidosos;

8. Notificar material com presença de sujidade ressecada;

9. Advertir a vinda de perfuro cortante e lixos junto aos materiais.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 108
Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 109

LAVANDERIA

A lavanderia hospitalar é um dos serviços de apoio ao atendimento dos


pacientes, responsável pelo processamento da roupa e sua distribuição em
perfeitas condições de higiene e conservação, em quantidade adequada a todas
às unidades do hospital.

O Ministério da Saúde ressalta a importância da lavanderia dentro do


complexo hospitalar, pois a eficácia de seu funcionamento contribuirá para a
eficiência do hospital. Um bom sistema de processamento da roupa é fator de
redução das infecções hospitalares.

Estudos realizados na área de microbiologia revelaram que o


processamento da roupa em um ambiente único, utilizado nas lavanderias
tradicionais, propicia a recontaminação constante da roupa limpa na lavanderia.
Esses estudos mostraram, ainda, que grande número de bactérias jogadas no ar,
durante o processo de separação da roupa suja, contaminava todo o ambiente
circundante. Tais descobertas revolucionaram a planta física da lavanderia
hospitalar, bem como instalações, equipamentos e os métodos utilizados no
processamento da roupa.

POP – Procedimento Operacional Padrão

CCIH – CAIS II
Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 109
Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 110

OBJETIVO

Controlar as infecções; recuperação, conforto e segurança do paciente;


facilidade, segurança e conforto da equipe de trabalho; racionalização de tempo
e material; redução dos custos operacionais.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Profissionais da lavanderia do CAIS.

• Classificação das áreas físicas da lavanderia:

1. Área suja ou contaminada: destinada à coleta, separação, pesagem, e


processo de lavagem da roupa hospitalar;

2. Área limpa: destinada ao acabamento, secagem armazenagem e distribuição


das roupas hospitalares.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 110
Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Data JUL/2022
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:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 111

• Classificação das roupas hospitalares:

1. Roupa suja: inclui toda roupa que foi retirada do paciente, independente do
grau de sujidade. Devem ser consideradas de risco potencial de contaminação.

2. Roupa contaminada: é aquela proveniente de pacientes com doenças


transmissíveis, que apresentam alguma importância na cadeia epidemiológica e
com a carga maior de fluido orgânico.

3. Roupa instável ao calor: são aquelas feitas de fibras têxteis que são
danificadas pelo processo habitual de lavagem e desinfecção da roupa
hospitalar. Ex.: cobertores.

• Equipamentos e recursos tecnológicos

1. Máquinas de lavar;

2. Secadoras;

3. Centrífugas;

4. Calandra.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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:
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Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Data JUL/2022
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• Equipamentos de Proteção Individual

1. Uniforme da lavanderia;

2. Avental impermeável;

3. Gorros;

4. Máscaras, botas, luvas de borracha impermeável;

5. Óculos de proteção;

6. Proteção acústica.

• Manuseio das roupas na unidade

1. Toda roupa suja deve ser manuseada com cuidado, com o mínimo de
agitação possível;

2. Toda roupa deve ser devidamente acondicionada em sacos de tecidos ou de


plástico (roupas contaminadas), devidamente identificadas;

3. Toda roupa hospitalar deve ser transportada em carrinhos apropriados


(HAMPER);

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 112
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Data JUL/2022
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:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 113

4. A separação da roupa suja deve ser feita na área suja, com pessoal
devidamente paramentado;

5. A roupa limpa deve ser processada sem que haja recontaminação, sendo
devidamente manipulada, acondicionada quando do seu armazenamento em
armários fechados;

6. Os funcionários da lavanderia deverão utilizar uniformes de cores diferentes


ou com identificação no fardamento para a área suja e para a área limpa. Estes
deverão ser lavados no próprio hospital;

7. Todos os funcionários devem conhecer as medidas de controle de infecção e


as normas e rotinas estabelecidas para o setor;

8. Os funcionários da lavanderia não devem comer ou fumar na área de


trabalho;

9. Todos os acidentes de trabalho envolvendo a lavanderia deverão ser


devidamente comunicados a CCIH imediatamente para registro e
encaminhamento para os setores pertinentes.

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• Processamento de lavagem

1. Lavagem: (nível alto) com água corrente para retirada de sujidade por 2
minutos;

2. Pré-lavagem: (nível baixo) usar 500g de pasta umectante (tensoativo) por 15


minutos;

3. Enxague: (nível alto) por 2 minutos;

4. Lavagem: (nível baixo) usar sabão por 15 minutos;

5. Lavagem (nível baixo) usar 500ml de alvejante liquido por 30 minutos;

6. Realizar 3 enxagues (nível alto);

7. Usar 100ml de neutralizante por 5 minutos;

8. Enxague (nível alto) por 5 minutos.

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Produção: Revisão: JUL/2022
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Data JUL/2022
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• Centrifugação de roupas

1. Centrifugar as roupas lavadas para disponibilizá-las para secagem.

• Secagem das roupas

2. Após a centrifugação de roupas o funcionário da área limpa descarrega as


maquinas de lavar, enche as centrifugas com roupas molhadas. Ao término da
centrifugação esvazia as centrífugas. Coloca as roupas centrifugadas para a
secagem na secadora de roupa.

• Calandragem

1. Operação que seca e passa ao mesmo tempo as peças de roupa lisa.

• Embalamento de roupas

1. Após a secagem dobram-se as peças de roupas após a higienização das mãos


do funcionário, separa, embala e estoca no armário fechado.

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Data JUL/2022
Produção: Revisão:
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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 116

2. O funcionário da área limpa distribui as roupas dentro para os setores da


unidade.

3. O funcionário depois de distribuir deve deixar uma quantidade de reserva no


armário de roupas limpas para eventuais emergências no decorrer dos plantões.

FLUXOGRAMA DE LAVAGEM DA ROUPA

Área limpa Acabamento secagem separação

embalagem armazenamento distribuição.

Área Suja Armazenamento da roupa suja em vários setores Coleta

de roupa suja/contaminada Classificação Ciclo de lavagem.

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Data JUL/2022
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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 117

LIMPEZA HOSPITALAR

O serviço de limpeza hospitalar é um serviço especializado, envolvendo


um processo de remoção de sujidades e matéria orgânica mediante a aplicação
de ação mecânica e/ou de energia química para manter o asseio e reduzir a
população de micro-organismos nas dependências das unidades de assistência à
saúde, a fim de assegurar a saúde dos trabalhadores e dos pacientes que o
utilizam.

Falhas nos processos de limpeza e desinfecção de superfícies podem ter


como consequência a disseminação e transferência de microrganismos nos
ambientes dos serviços de saúde, colocando em risco a segurança dos pacientes
e dos profissionais que atuam nesses serviços.

A limpeza e a desinfecção de superfícies são elementos que convergem


para a sensação de bem-estar, segurança e conforto dos pacientes, profissionais
e familiares nos serviços de saúde. Corrobora também para o controle das
infecções relacionadas à assistência à saúde, por garantir um ambiente com
superfícies limpas, com redução do número de microrganismos, e apropriadas
para a realização das atividades desenvolvidas nesses serviços.

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Data
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:
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Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 118

O Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde


apresenta relevante papel na prevenção das infecções relacionadas à
assistência à saúde, sendo imprescindível o aperfeiçoamento do uso de técnicas
eficazes para promover a limpeza e desinfecção de superfícies.

OBJETIVO

Contribuir para o controle da proliferação de doenças e da contaminação


cruzada, assegurando o bem-estar de quem oferece e se beneficia dos serviços
de saúde, mantendo correta a técnica de higienização hospitalar.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Equipe de higienização hospitalar e serviços gerais quando o paciente receber


alta hospitalar e técnicos de enfermagem conforme Parecer Técnico N°
130/2015 do COREN enquanto o paciente estiver internado.

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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 119

• Área dos serviços de saúde

As áreas dos serviços de saúde são classificadas em relação ao risco de


transmissão de infecções com base nas atividades realizadas em cada local. Essa
classificação auxilia em algumas estratégias contra a transmissão de infecções,
além de facilitar a elaboração de procedimentos para limpeza e desinfecção de
superfícies em serviços de saúde.

Área crítica: são os ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de


infecção, onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes ou
onde se encontram pacientes imunodeprimidos e em grave estado geral.

- Box de emergência;

- Laboratório de análises clínicas;

- Isolamentos;

- CME;

- Farmácia;

- Área suja da lavanderia;

- Sala de procedimentos e sutura.

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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 120

Área semicrítica: são todos os compartimentos ocupados por pacientes


internados ou não com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e
doenças não infecciosas.

- Enfermarias;

- Ambulatório;

- Banheiros;

- Sala de medicação e soroterapia;

- Corredores;

- Consultórios médicos;

- Sala de triagem.

Área não crítica: são todos os demais compartimentos da unidade não


ocupados por pacientes e onde não se realizam procedimentos de risco.

- Vestiários;

- Copa;

- Áreas administrativas;

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:
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- Almoxarifado.

• Categorias da higienização

Limpeza: É a remoção de toda sujidade de qualquer superfície ou ambiente


(piso, paredes, teto, mobiliário e equipamentos). O processo deve ser realizado
com água, detergente e ação mecânica manual.

Desinfecção: É o processo de destruição de microorganismos patogênicos na


forma vegetativa existente em artigos ou superfícies, mediante a aplicação de
solução germicida em uma superfície previamente limpa.

Descontaminação: É a remoção de materiais orgânicos de uma superfície, com


o auxílio de uma solução desinfetante, aplicada diretamente sobre o agente
contaminante.

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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 121
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• Tipos de higienização

Higienização Concorrente: É a limpeza e a desinfecção realizada diariamente,


quando o paciente encontra-se internado, incluindo pisos, instalações
sanitárias, superfícies horizontais de equipamentos e mobiliários, esvaziamento
e troca de recipientes de Resíduos de Serviços de Saúde, de roupas e
organização geral do ambiente. Trata-se da limpeza realizada diariamente de
forma a manter/conservar os ambientes isentos de sujidade e risco de
contaminação.

Higienização Imediata: É a limpeza e desinfecção realizada quando há


presença de sujidade e/ou matéria orgânica sempre que necessário.

Higienização Terminal: É a limpeza e/ou desinfecção ambiental que abrange


pisos, paredes, equipamentos, mobiliários, inclusive macas e colchões, janelas,
vidros, portas, grades de ar condicionado, luminárias, teto, em todas as suas
superfícies externas e internas. Nas alas de internação de pacientes, a limpeza
terminal é realizada após alta, transferência ou óbito ou em períodos
programados.

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• Produtos utilizados

Água: é utilizada para diluição do desinfetante e também para remover as


sujeiras;

Detergente: substância que facilita a remoção de sujidade, detritos e


microorganismo visíveis, através da redução da tensão superficial (umectação),
dispersão e suspensão da sujeira;

Álcool: é amplamente utilizado como desinfetante e anti-séptico no ambiente


hospitalar, tanto o etílico, 70% como o isopropílico, 92%, pela ação germicida,
pelo custo reduzido e baixa toxicidade. Porém, não é capaz de destruir esporos
bacterianos, evapora rapidamente, é inativado na presença de matéria
orgânica. É indicado para desinfecção de nível intermediário ou médio de
artigos e superfícies, exercendo seu efeito germicida após 3 (três) aplicações de
10 segundos, intercaladas;

Hipoclorito de Sódio 1%: está indicado para desinfecção de alto, médio e baixo
nível, conforme concentração e tempo de contato com artigos e superfícies,
podendo também ser utilizado para descontaminação. É um agente bactericida,
virucida, fugicida, tuberculicida e destrói alguns esporos.

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• Boas práticas em higienização hospitalar

- Sempre sinalizar o corredor deixando um lado livre para circulação de pessoas


e com materiais organizados para evitar acidentes de trabalho;

- Lavar as mãos antes e após cada procedimento, inclusive quando realizados


com o auxílio de luvas;

- Utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequadamente;

- A varredura deve ser realizada utilizando rodo e pano úmido. A varredura seca
com vassouras é PROIBIDA, pois levanta poeira e microorganismos que estão
depositados no piso;

- Na higienização feita com água e detergente neutro utiliza-se, inicialmente, o


pano úmido, para recolhimento de resíduos, seguindo de limpeza com água e
detergente neutro, retirando toda a sujidade, e enxágue;

- Utilizar sempre dois baldes de cores diferentes, sendo: um com água, outro
com água e detergente neutro;

- Não misturar produtos, utilizando-os cada um para sua correta finalidade. ex.:
detergente neutro, solução desinfetante etc;

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Produção: Revisão: JUL/2022
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:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 125

- Desprezar água suja em local adequado, nunca em banheiros de pacientes e


funcionários, posto de enfermagem e pias utilizadas para higiene das mãos;

- Obedecer ao sentido correto para limpeza, da seguinte forma, em sentido


unidirecional: teto, paredes de cima para baixo e piso iniciando dos cantos mais
distantes da porta;

• Seguir os princípios:

1. Do mais limpo para o mais sujo;

2. Da esquerda para direita;

3. De cima para baixo;

4. Do distante para o mais próximo;

5. Ao proceder à limpeza evitar derramar água no chão;

6. Usar sempre panos limpos;

7. Usar sempre panos diferenciados para enfermarias e banheiros;

8. Manter os equipamentos de limpeza limpos e secos;

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9. Manter panos, baldes e materiais de trabalho limpos;

10. Nunca deixar panos de limpeza imersos em solução, pois pode diminuir sua
vida útil, além de servir de meio de cultura para microorganismos;

11. Encaminhar panos de limpeza à lavanderia após cada turno de trabalho;

12. Caso seja necessário utilizar álcool a 70% na desinfecção de superfícies,


realizar a fricção mecânica no mínimo três vezes deixando secar entre uma
fricção e outra, executando a técnica com movimentos firmes, longos e em uma
só direção;

13. Nunca substituir escadas por cadeiras;

14. Utilizar escadas apenas em superfícies planas;

15. Manter postura corporal adequada;

16. Não levantar ou carregar objetos muito pesados sem ajuda;

17. Comunicar ao chefe imediato acidentes logo após a ocorrência;

18. Proteger tomadas elétricas de paredes que serão molhadas;

19. Nunca manusear equipamentos elétricos com mãos molhadas;

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20. Recolher o lixo antes de qualquer tipo de limpeza;

21. As lixeiras deverão ser esvaziadas ao atingir 2/3, ou seja, 80% de sua
capacidade;

22. Lavar as lixeiras semanalmente e sempre que necessário;

23. O lixo deve ser recolhido sempre que for necessário;

24. Nunca usar luvas emborrachadas para limpeza de mobília.

• Limpeza e desinfecção de superfícies

O Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde


compreende a limpeza, desinfecção e conservação das superfícies fixas e
equipamentos permanentes das diferentes áreas. As superfícies em serviços de
saúde compreendem:

- mobiliários;

- pisos;

- paredes;

POP – Procedimento Operacional Padrão

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Produção: Revisão: JUL/2022
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- divisórias/portas e maçanetas;

- tetos;

- janelas;

- equipamentos para a saúde;

- bancadas e pias;

- macas;

- suporte para soro;

- computadores;

- instalações sanitárias;

- ventilador, exaustor e ar condicionado;

- luminárias;

- bebedouro;

- aparelho telefônico e outros.

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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 129

• Método para a higienização de superfícies utilizando água e detergente

1. Preparar um balde com água e detergente e outro apenas com água;


2. Calçar luvas descartáveis;
3. Abrir o pano/flanela dobrando-o em 2 ou em 4;
4. Limpar toda a superfície com o pano umedecido com água e detergente
neutro, utilizando todas as dobras limpas;
5. Mergulhar o pano no balde com água e detergente, torcendo-o bem para
retirar o máximo possível de água;
6. Limpar em faixas paralelas, com movimentos ritmados, longos e retos;
7. Lavar o pano no balde que contém apenas a água, após utilizar todas as
dobras, torcê-lo e retirar o detergente de toda estrutura;
8. Voltar a mergulhar o pano no balde com água e sabão, para se
necessário, reiniciar o procedimento de limpeza;
9. Repetir a operação quantas vezes necessárias para promover a limpeza
10. Secar bem toda a estrutura;
11. Trocar a água dos baldes sempre que visivelmente sujas quantas vezes
forem necessárias.

• Limpeza Concorrente nas Áreas Críticas e Semicríticas

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- Equipamentos

1. Carrinho de serviço completo;

2. Baldes;

3. Panos secos;

4. Sacos de lixo padronizados;

5. Rodos;

6. Produtos de limpeza;

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Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Data JUL/2022
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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 131

7. EPI’s.

- Método

1. Limpeza úmida para todas as superfícies;

2. Limpeza molhada para banheiro;

3. Desinfecção na presença de matéria orgânica.

- Técnica

1. Reunir todo o material necessário no carrinho;

2. Estacioná-lo no corredor, ao lado da porta de entrada das


enfermarias/box/isolamento;

3. Se houver paciente, cumprimente-o e explique o que será feito;

4. Colocar EPI’s;

5. Se necessário, efetuar a desinfecção na presença de matéria orgânica;

6. Trocar luvas após desinfecção local;

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Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 131
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Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 132

7. Recolher resíduos recicláveis que estiver ao lado da cabeceira do paciente,


pedindo-lhe permissão;

8. Recolher o resíduo local, fecha-los adequadamente e depositá-los no hamper


do carrinho, e após descarta-los corretamente conforme identificação dos
sacos;

9. Realize a higienização das portas e maçanetas, de entrada e banheiro;

10. Com o pano úmido, retire as partículas maiores como migalhas, cabelos,
papel, etc, não direcione os resíduos para o banheiro, descarte-os no lixo;

12. Após a retirada de resíduos, inicie a limpeza com água e detergente;

13. Utilizar a técnica de dois baldes de cores diferentes caso utilize solução
detergente e água limpa;

14. Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja;

15. Utilizar movimento único de limpeza, do fundo para a porta e movimentos


firmes, e não se esqueça de manter a coluna reta;

16. Utilizar a técnica de dois baldes de cores diferentes caso utilize solução
detergente e água limpa;

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Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 132
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Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 133

17. Enxague o pano em água limpa, e repita o processo quantas vezes forem
necessárias;

18. Realize a limpeza do banheiro utilizando a técnica da limpeza terminal;

19. Encaminhe os panos utilizados para a limpeza de cada setor para a


lavanderia, e despreze a água dos baldes no expurgo, NUNCA utilizar o banheiro
do paciente para esta finalidade;

20. Lave os recipientes para resíduo no expurgo e retorne-os ao seu local de


origem;

21. Reponha os sacos de lixo, conforme identificação do tipo de resíduo;

22. Reponha os dispensadores de álcool em gel, sabão líquido, papel toalha e


papel higiênico;

23. Retire as luvas e lave as mãos.

Observação: identifique a área a ser higienizada com a placa de sinalização


demonstrando piso molhado.

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Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 133
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:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 134

• Limpeza Concorrente de Áreas Não Críticas e Administrativas

Todas as demais áreas das unidades de assistência à saúde não ocupada por
pacientes e que oferecem risco mínimo de transmissão de infecção, são
consideradas como áreas hospitalares não críticas, tais como:

- refeitórios;

- área limpa de lavanderia;

- área limpa do CME;

- salas da administração;

- almoxarifado.

As rotinas das tarefas e as frequências de limpeza a serem executadas nestas


áreas serão:

- Diária

1. Manter os cestos isentos de resíduos e limpos;

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Produção: Revisão: JUL/2022
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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 134
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Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 135

2. Remover o pó das mesas, telefones, armários, prateleiras, caixilhos das


janelas, bem como dos móveis existentes, dos aparelhos elétricos, dos
extintores de incêndio etc;

3. Manter o piso limpo com água e desinfetante.

- Semanal

1. Remover os móveis, armários e arquivos para a limpeza completa das partes


externas, recolocando-os nas posições originais;

2. Limpar portas e janelas com água e hipoclorito de sódio a 1%;

3. Limpar as forrações de couro em assentos e poltronas, com pano manual e


água limpa, não utilize produtos como álcool e hipoclorito, pois podem ressecar
os estofados;

4. Limpar telefones com álcool a 70%;

5. Limpar todos os metais, tais como: torneiras, válvulas, registros, sifões e


fechaduras;

6. Retirar o pó e resíduos dos quadros em geral com pano úmido e água limpa.

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Produção: Revisão: JUL/2022
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Data JUL/2022
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:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 136

7. Lavar piso com detergente e água limpa.

- Mensal

1. Remover os móveis, armários e arquivos para a limpeza completa das partes


externas, recolocando-os nas posições originais;

2. Limpar, remover manchas de tetos, paredes e rodapés;

3. Lavar janelas com detergente e água limpa;

4. Lavar piso com detergente e hipoclorito de sódio a 1%, enxaguar com agua
limpa e após, secar o piso com desinfetante.

• Limpeza Terminal

É o processo de limpeza que ocorre em todas as superfícies horizontais e


verticais de diferentes dependências, incluindo paredes, tetos, janelas, vidros,
portas, etc. A periodicidade depende da área onde a limpeza é realizada, sendo
que em enfermarias e box de emergência, ocorre após:

- alta hospitalar;

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Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 136
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:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 137

- transferências;

- óbito.

Conforme o Parecer Técnico N° 130/2015 do COREN: “[...] Os profissionais


de enfermagem devem contribuir no processo de higienização, nos casos de alta
ou óbito a retirada de materiais ou equipamentos provenientes da assistência
ao pacientes nos quartos, enfermarias ou qualquer outra unidade, antes de ser
realizada a limpeza pelos trabalhadores da higienização. Ex: bombas de infusão,
equipos, comadre, papagaios e outros. Essas tarefas cabem à equipe de
Enfermagem já que são materiais relacionados à assistência assim como a
realização de limpeza do leito do paciente enquanto o mesmo encontra-se
ocupado, minimizando os riscos de danos decorrentes ao manuseio do
paciente. [...] A enfermagem é parte integrante deste processo, naquilo que lhe
compete, sendo responsabilidade dos profissionais de enfermagem a
desinfecção de equipamentos e demais materiais relacionados à assistência do
paciente, sendo imprescindível ressaltar que a limpeza do leito ocupado é de
responsabilidade dos mesmos, minimizando os riscos, garantindo a segurança
ao paciente”.

- Equipamentos

1. Carrinho de serviço completo;

2. Baldes;

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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 138

3. Panos secos;

4. Sacos de lixo padronizados;

5. Rodos e esfregões;

6. Produtos de limpeza;

7. EPI’s.

- Método

1. Limpeza úmida para todas as superfícies;

2. Limpeza molhada para banheiro;

3. Desinfecção na presença de matéria orgânica.

- Técnica

1. Reunir todo o material necessário no carrinho;

2. Estacioná-lo ao lado da porta de entrada, sempre do lado de fora;

4. Colocar EPI’s;

5. Se necessário, efetuar a desinfecção na presença de matéria orgânica;

6. Trocar luvas após desinfecção local;

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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 139

7. Recolher o resíduo local, fecha-los adequadamente e depositá-los no hamper


do carrinho, e após descarta-los corretamente conforme identificação dos
sacos;

8. Caso utilize água e detergente neutro, iniciar a limpeza interna e externa do


mobiliário do leito, com solução detergente para remoção da sujidade; proceder
ao enxágue e após friccionar com álcool a 70%;

9. Executar a limpeza do teto, luminárias, janela, paredes/divisórias, grades de


ar condicionado e/ou exaustor, portas/visores, maçanetas, interruptores e
outras superfícies;

10. Realizar a lavagem do banheiro, limpeza do teto, paredes, pia (inclusive


torneiras), vaso sanitário e, por fim, o piso.

11. Proceder à lavagem do piso com solução detergente e hipoclorito de sódio a


1%, preferencialmente com máquina, caso não haja disponibilidade da
máquina, realizar a lavagem com esfregão;

12. Realizar a secagem do piso com pano úmido e desinfetante, enxaguando-o


quantas vezes for necessárias;

13. Desprezar o conteúdo dos baldes, procedendo à higienização dos mesmos,


no expurgo;

14. Proceder à higienização do recipiente de lixo com solução detergente, no


expurgo;

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15. Encaminhe os panos utilizados para a limpeza de cada setor para a


lavanderia, e despreze a água dos baldes no expurgo, NUNCA utilizar o banheiro
do paciente para esta finalidade;

16. Reponha os sacos de lixo, conforme identificação do tipo de resíduo;

17. Reponha os dispensadores de álcool em gel, sabão líquido, papel toalha e


papel higiênico;

18. Retire as luvas e lave as mãos.

Observação: identifique a área a ser higienizada com a placa de sinalização


demonstrando piso molhado.

ATENÇÃO: A limpeza terminal deve ser realizada a cada 15 dias e na saída do


paciente.

• Limpeza Terminal de Banheiros

- Paredes

1. Utilizar lavagem com vassoura na presença de cerâmica, detergente e


hipoclorito de sódio a 1%, em caso de pintura, limpar com pano umedecido com
hipoclorito de sódio a 1%;

2. No sentido longitudinal, ou seja, de cima para baixo;

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Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 141

3. Enxaguar com água.

- Pia

1. Utilizar lavagem com esponja dupla face, detergente e hipoclorito de sódio a


1%;

2. Caso haja gabinete, higienizar com pano manual de limpeza e após realizar o
enxague com pano umedecido com água limpa;

3. Enxague a pia com água limpa após esfrega-la por completo.

- Espelhos

1. Na presença de espelhos, não jogue água, pois o ato poderá danifica-lo,


utilize um pano levemente umedecido e proceda a secagem com papel toalha, a
fim de evitar manchas.

- Vaso Sanitário

1. Utilizar lavagem com esponja dupla face com detergente e hipoclorito de


sódio a 1%;

2. Lavar tampa e assento;

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3. Lavar parte externa do vaso;

4. Lavar parte interna do vaso com escova própria;

5. Enxaguar e realizar a secagem com pano manual limpo e seco.

- Piso

1. Utilizar lavagem com vassoura com detergente e hipoclorito de sódio a 1%;

3. Finaliza-se a limpeza do banheiro com enxágue, secagem do piso e reposição


dos materiais de consumo.

Observação: A limpeza terminal dos banheiros devem ser realizadas 2 vezes na


semana. A limpeza diária dos banheiros será realizada todo o dia sendo lavado o
piso, vaso e a pia.

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• Limpeza de cama e colchões

Tem como objetivo manter o leito livre de micro-organismos causadores de


infecção, evitando a ocorrência de infecção hospitalar e também, impedir a
transmissão cruzada de micro-organismos de um paciente para outro.

- Materiais

1. EPI: Luva de borracha, avental impermeável, touca, máscara;


2. Água e sabão líquido ou detergente enzimático;
3. Hipoclorito a 1%
4. Panos distintos (1 para água e sabão; 1 para o cloro; 1 para água limpa de
enxaguar e 1 para hipoclorito a 1%)
5. Baldes distintos.

- Método
1. Se houver matéria orgânica retirar primeiro com um pano velho ou tipo
perfex, porém limpo (descartá-lo);
2. Limpar toda superfície da cama com um pano umedecido com a solução de
água e sabão/detergente enzimático;
3. Passar um pano umedecido com cloro a 1% e aguardar 10 minutos;

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4. Passar um pano umedecido em água pura para retirar o excesso de cloro;


5. Secar com pano limpo;
6. Friccionar um pano com álcool a 70%, em caso do uso do álcool a 70% repetir
o processo por 3 vezes para melhor eficácia da técnica;
7. Aguardar secar completamente e a cama já estará pronta para ser usada por
outro paciente.

Observações

 A limpeza do colchão deve ser feita da mesma forma que a limpeza da


cama;
 O cloro só deve ser usado em superfícies ou objetos de plástico ou
borracha (nunca em metais);
 As camas de metal sofrem o mesmo processo, sendo que no lugar do
cloro, pode ser utilizado o álcool a 70%;
 Nunca utilizar a luva e os panos que usou para lavar o banheiro para
limpeza das camas, mesinha de cabeceira e suporte de soro;
 Lembrar que o álcool resseca os objetos de plástico ou borracha e o cloro
oxida (enferruja) os materiais de metal.

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LIMPEZA E DESINFECÇÃO DA CAIXA D’ÁGUA

A água armazenada para consumo humano precisa apresentar padrão


adequado de potabilidade. Para que não haja interferência dos reservatórios na
qualidade da água, necessário se faz a realização de limpeza e desinfecção
periódicas. A desinfecção é realizada com a utilização de produtos como cloro e
seus compostos clorados, dentre os quais podemos citar o hipoclorito de cálcio
e de sódio. É fundamental a preparação de solução clorada para desinfecção em
concentração de cloro ativo adequada. O cloro ativo é a parte disponível do
produto químico, na solução, em condições de promover a eliminação dos
micro-organismos responsáveis pela contaminação da água.

A periodicidade mínima recomendada pela ANVISA para a higienização


dos reservatórios de água é a cada seis meses. A lista de doenças que podem ser
provocadas pela falta de limpeza das caixas d´água serve de alerta para quem
não está acostumado com a sua higienização.

OBJETIVO

Manter as caixas limpas, de forma a evitar a proliferação de agentes


nocivos à saúde garantindo a potabilidade da água usada para o consumo no

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ambiente hospitalar evitando assim, a transmissão de micro-organismos


patógenos por meio da água.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Técnico responsável por esta atividade, com capacitação específica.

• Material necessário

1. Baldes;

2. Panos limpos;

3. Escovas grandes de nylon (ou vassoura de nylon nova);

4. Pazinha de plástico;

5. Cloro;

6. EPI: Luvas, botas de borracha, máscara, gorro.

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• Processo de limpeza e desinfecção

1. Fechar o registro que fica na entrada da caixa d´água. Se a caixa não tiver este
tipo de registro, fechar o registro de passagem geral da unidade;

2. Esvaziar totalmente a caixa d’água, abrindo todas as torneiras e dando


evasão;

3. Colocar os EPIs;

4. Ao esvaziar a caixa deixar cerca de 10 cm de água para limpeza e feche a


saída de água, que fica no fundo da caixa, para evitar que a sujeira entre no
encanamento. Usar um pano ou tampão;

5. Esfregar as paredes e o fundo da caixa com escova de nylon macia;

6. Retirar a água suja com o auxílio de panos limpos, balde e uma pazinha. Usar
um pano para limpar as paredes e outro para limpar o fundo da caixa d’água;

7. Abrir o registro para encher a caixa. Misturar 1 litro de cloro para 5 litros de
água. Deixar esta mistura na caixa por 30 minutos. Durante este período a caixa
está sendo desinfetada;

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8. Após os 30 minutos abrir a saída da caixa e deixar escorrer toda água, que
também estará fazendo a limpeza dos canos. Usar esta água apenas para lavar
pisos e descargas;

9. Abrir o registro de entrada da água e deixar encher a caixa normalmente;

10. Caso a caixa tenha tampa, lavar e desinfetar. Observar se esta tampa possui
rachaduras. Ela deve estar íntegra, pois isso evita a entrada de sujeiras, insetos
e pequenos animais;

11. Registar a data da limpeza. Repassar esse registro para CCIH.

Atenção
 Nunca usar sabão, detergente ou produtos não indicados para a
desinfecção, pois os resíduos destes produtos podem contaminar a água;
 Após limpeza da caixa d’água, o coordenador de manutenção deverá
entrar em contato com a CCIH para solicitar a análise de potabilidade da
água;
 Comunicar a CCIH para que esta acompanhe o momento da coleta da
água.

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DEDETIZAÇÃO

O controle de pragas e de micro-organismos em hospitais é realizado por


empresas terceirizadas e especializadas e deve seguir as normas estabelecidas
pela ANVISA, constadas na RDC nº 52/2009. Dentre as exigências da ANVISA,
destaca-se a obrigação da empresa que presta esse serviço de garantir o
mínimo impacto ambiental, a saúde do consumidor e do aplicador dos produtos
saneantes desinfetantes. Os produtos utilizados devem ser cadastrados na
ANVISA e sua manipulação e descarte são responsabilidade da empresa
contratada.

O controle de pragas em hospitais deve ser monitorado e realizado


frequentemente para evitar proliferação de insetos ou ratos no local. Esses
animais podem ser importantes veiculadores de fungos e bactérias resistentes a
vários antibióticos e, nos piores casos de infestação, podem resultar em
infecções hospitalares de grande porte.

A cada dois meses, áreas de cuidados de pacientes, como enfermarias,


prontos-socorros, consultórios médicos entre outros devem ser inspecionados,
sendo recomendado pela vigilância sanitária que haja desinsetização, no

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mínimo, uma vez ao ano. Os setores administrativos devem passar por inspeção
a cada três meses.

OBJETIVO
Controle das pragas urbanas (como insetos, roedores e outras espécies de
pragas) no meio ambiente com finalidade de proteção da saúde e do bem estar
da população e das áreas hospitalares. Além de atender às exigências previstas
pela ANVISA.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Técnico responsável por esta atividade, com capacitação específica.

• Medidas preventivas
1. Não devem existir estrados que não estão em uso, nos setores;
2. Os estrados devem estar limpos, sem resíduos agregados aos mesmos e em
bom estado de conservação;
3. Não devem existir produtos ou resíduos destes, derramados no piso;
4. Não devem existir equipamentos sem uso ou sucatas nos setores;

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7. Não deve existir pó em excesso, teias, casulos ou resíduos nas paredes, tetos,
telhados e forros;
8. Lado interno das janelas e parapeito interno das mesmas devem-se
apresentar Iimpos e sem resíduos agregados;
9. Deve existir procedimento seguro para guarda de produtos avariados e
aqueles devolvidos por clientes;
10. Lixo que contém restos de alimentos deve ser eliminado adequadamente;
11. Lixo deve ser retirado diariamente dos setores;
12. As Iixeiras devem ser dotadas de sacos plásticos, tampas e distribuídas
adequadamente pelos setores;
13. Os equipamentos devem estar afastados das paredes e uns dos outros de 50
cm;
14. Proteger os ralos e não deixar água empossada;
15. Portas com veda porta e janelas teladas e vedadas (sem frestas);
16. Deve cumprir o programa de Iimpeza (concorrente e terminal), de acordo
com o POP;
17. Comunicação a Vigilância ambiental e/ou chefia imediata o aparecimento de
pragas;
18. Realizar dedetizações e desratizações mensais, feitas por uma empresa
especializada, a qual registrará em formulário específico a data e o tipo de

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controle realizado com registro de seus produtos na Planilha de uso de


Praguicidas.

• Medidas corretivas
1. Dedetizações e/ou desratizações por chamado, feitas por uma empresa
especializada, a qual registrará em formulário específico a data e o tipo de
controle realizados com registro de seus produtos na Planilha de uso de
Praguicidas.

• Da comprovação do serviço

De acordo com o Art. 20 da RDC n° 52 de 22 de Outubro de 2009:

A empresa especializada deve fornecer ao cliente o comprovante de execução


de serviço contendo, no mínimo, as seguintes informações:

I - nome do cliente;

II - endereço do imóvel;

III - praga(s) alvo;

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IV - data de execução dos serviços;

V - prazo de assistência técnica, escrito por extenso, dos serviços por praga(s)
alvo;

VI - grupo(s) químico(s) do(s) produto(s) eventualmente utilizado(s);

VII - nome e concentração de uso do(s) produto(s) eventualmente utilizado(s);

VIII - orientações pertinentes ao serviço executado;

IX - nome do responsável técnico com o número do seu registro no conselho


profissional correspondente;

X - número do telefone do Centro de Informação Toxicológica; e

XI - identificação da empresa especializada prestadora do serviço com: razão


social, nome fantasia, endereço, telefone e números das licenças sanitária e
ambiental com seus respectivos prazos de validade.

 Estas informações deverão ser entregues para a CCIH da unidade,


juntamente com a nota fiscal do serviço realizado, no final da
dedetização.

POP – Procedimento Operacional Padrão

CCIH – CAIS II
Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 153
Procedimentos Operacionais Padrão – POP

CCIH – CAIS II
Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 154

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em


serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. – Brasília: ANVISA, 2010. 116 p.

BRASIL. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: limpeza e


desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília:
ANVISA, 2012.

Brasília (2006) CNTS — Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde: NR-


32 — Boas condições de trabalho exigem saúde e segurança para o trabalhador.
São Paulo (2012) SINDSAUDESP — Sindicato dos Trabalhadores Públicos da
Saúde no Est. de São Paulo: Cartilha Saúde do Trabalhador.

Conselhor Regional de Enfermagem – COREN. Parecer Técnico n° 130/2015.


Sobre a limpeza terminal do leito de quem é a responsabilidade.

POP – Procedimento Operacional Padrão

CCIH – CAIS II
Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 154
Procedimentos Operacionais Padrão – POP

CCIH – CAIS II
Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 155

Manual: Instruções Técnicas da CCIH – Divisão de gestão da qualidade e


vigilância em saúde/CCIH – Campina Grande: EBSERH – Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares, 2020. 44p.

Manual de Lavanderia Hospitalar. Ministério da Saúde. Processamento de


Roupas de Serviços de Saúde: Prevenção e Controle de Riscos. Agência Nacional
de Vigilância Sanitária – ANVISA.

Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Série:


Segurança do Paciente e qualidade em serviços de saúde. Medidas de
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 2o. Edição. Brasília.
2018.

POP: Manual de Procedimento Operacional Padrão do Serviço de Enfermagem -


HUMAP/EBSERH. Comissão de Revisão dos POPs versão 1.1 - 2016-2017.
Coordenado por José Wellington Cunha Nunes – Campo Grande/MS. 2016: p:
480.

POP – Procedimento Operacional Padrão

CCIH – CAIS II
Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 155
Procedimentos Operacionais Padrão – POP

CCIH – CAIS II
Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 156

POP: Prevenção de Lesão por Pressão – Núcleo de Segurança do Paciente -


Campina Grande: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2020.
16p.

Procedimento Operacional da sala de processamento de materiais:


POP/SPM/001/2020 - Campina Grande: EBSERH – Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares, Hospital Universitário Alcides Carneiro – HUAC/UFCG,
2020. 138p.

Procedimentos Operacionais Padrão de Controle de Infecção do /HUAC –


Divisão de gestão da qualidade e vigilância em saúde – Campina Grande:
EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2020. 58p.

PROTOCOLO: Medidas de Precaução para Prevenção de Infecção Hospitalar -


Hospital Universitário Professor Alberto Antunes – Maceió: Ebserh – Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares, 2019.

Resolução da diretoria colegiada - RDC Nº 15, de 15 de março de 2012.


Disponível em:< www.anvisa.gov.br/legis> Acessado em: 22 de Junho de 2022.

POP – Procedimento Operacional Padrão

CCIH – CAIS II
Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 156
Procedimentos Operacionais Padrão – POP

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Data JUL/2022
Produção: Revisão:
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 157

Resolução da diretoria colegiada - RDC Nº 52, de 22 de outubro de 2009.


Disponível em:< www.anvisa.gov.br/legis> Acessado em: 17 de Julho de 2022.

POP – Procedimento Operacional Padrão

CCIH – CAIS II
Data
Produção: Revisão: JUL/2022
:
Laryssa Rafaela de J. Monteiro Tayara Kalynquya Fernandes Pág.: 157

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