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Introdução......................................................................................................................1
1. Estilos de comunicação.............................................................................................2
1.1. Comportamento agressivo..................................................................................2
1.2. Comportamento passivo.....................................................................................3
1.3. Comportamento manipulador..............................................................................4
1.4. Comportamento Assertivo...................................................................................5
2. Estratégias para o treino da assertividade................................................................9
3. Perspectivas Históricas do Comportamento Assertivo...........................................11
4. Medição do Comportamento Assertivo...................................................................11
4.1. Escala de Assertividade de Rahus...................................................................11
4.2. Metodologia.......................................................................................................11
4.3. Cotação da Escala............................................................................................12
4.4. Resultados........................................................................................................12
4.5. Trabalho de campo...........................................................................................13
Anexo 1.......................................................................................................................14
Escala de Assertividade de Rathus.........................................................................14
Conclusão....................................................................................................................15
Bibliografia...................................................................................................................16
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INTRODUÇÃO
1. ESTILOS DE COMUNICAÇÃO
Além disso, passam muito tempo a dizer mal dos outros e gostam de exercer
controlo sobre as pessoas de modo as deixarem sem "hipótese de resposta".
Acaba por afastar os outros, que não têm prazer em se relacionar com uma
pessoa assim
Perde a confiança dos outros
A médio prazo, contribui para o desgaste das relações, dado que os outros
se sentem agredidos ou manipulados
Estimula as respostas agressivas
Auto-desvalorização
Falta de auto-confiança
Distorção da realidade, ao empolar algumas relações de poder
Ter sido muito reprimido ao longo da vida
Ter sido educado num contexto, onde a manipulação era um dos principais
métodos para atingir objetivos
Não ter aprendido a confiar nos outros
Acreditar que os métodos indiretos são mais viáveis para atingir fins, do que
as ações diretas
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Voz:
Segura e firme
Tonalidade média rica e quente
Não muito elevada
Segura, ritmo constante
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Padrão do discurso:
Expressão facial
Contacto visual:
Movimentos corporais
Dizer “Não”: dizer não poderá ser tão assertivo como dizer sim,
dependendo de cada contexto. Somos assertivos quando damos ou
recebemos elogios, assim como quando expressamos desagrado e
aborrecimento ou mesmo quando criticamos.
Dizer “Não sei”: o direito de dizer “não sei” reside na nossa capacidade de
aceitar as nossas próprias limitações. Cada vez mais as situações da nossa
vida, seja a nível pessoal, profissional ou outro, colocam problemas
imprevisíveis cuja solução exige a colaboração dos outros. Ninguém sabe
tudo. Ninguém é auto-suficiente.
Exemplo 1: “Está aborrecido com um amigo que acabou de chegar com uma
hora de atraso para almoçar consigo. Não lhe telefonou a avisá-lo da demora...”
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Descrever:
«Estou à uma hora à tua espera para almoçar. Podias ter avisado da demora.»
Expressar:
«Eu gosto muito de almoçar contigo até porque podemos pôr a conversa em
dia mas devias ter-me avisado do teu atraso. Podia ter aproveitado para fazer outras
coisas enquanto esperava por ti»
Especificar:
«Eu não me importo de esperar por ti mas peço que da próxima vez telefones a
avisar que te vais atrasar»
Conseqüências:
Descrever:
«O Sr. estava atrás de mim. Agora é a minha vez de ser atendido. Faça o favor
de esperar pela sua vez»
Expressar:
«Acha correto estar a passar à frente de todos sem tirar senha e sem pedir a
ninguém?»
Especificar:
«Deveria ter-me pedido para ser atendido antes de mim, justificando a sua
atitude.»
Conseqüências:
Noutros estudos, realizados por Eisler, Hessen e Miller (1975), foi dado relevo
à situação em que ocorre o comportamento assertivo, ou seja, nem todas as
situações
É um inventário em que se pede ao sujeito para indicar até que ponto são mais
ou menos “características” (descritivas) do seu comportamento determinadas
afirmações.
4.2. Metodologia
A amostra utilizada por Detry e Castro era constituída por 122 indivíduos, 48 do
sexo masculino e 74 do sexo feminino, com idades compreendidas desde os 15 até
cerca dos 41 anos (entre os 15 e os 25 anos existiam 50%; entre os 26 e os 40 anos
existiam 40%; acima dos 41 anos existiam 10%). A amostra utilizada pertenciam a
níveis socioculturais diferentes, 30% eram estudantes, com um nível baixo e médio e
com um nível superior cerca de 10%.
A amostra utilizada por Rathus era constituída por 68 indivíduos, sem curso
superior e com idades compreendidas entre os 17 e os 27 anos.
Notas
atribuídas 0 1 2 3 4 5
pelo Nada Muito pouco Pouco Mais ou menos Característica Muito
participante característica característica característica característica característica
Escala de -3 -2 -1 1 2 3
cotação
4.4. Resultados
(Rathus, 1973)
μ = 0.29
Masculino: μ = 0,40
Feminino: μ = 0,39
ANEXO 1
Instrução:
5 - Muito característica
4 - Característica
3 - Mais ou menos característica
2 - Pouco característica
1 - Muito pouco característica
0 - Nada característica
1. Parece-me que a maior parte das pessoas são mais agressivas e defendem
melhor os seus direitos do que eu.
2. Acontece-me, por timidez, hesitar na altura de marcar ou de ser convidado
para um encontro.
3. Quando a comida num restaurante não me satisfaz queixo-me ao
empregado ou empregada.
4. Tenho cuidado em não ferir os sentimentos dos outros mesmo quando sinto
que eles me magoaram.
5. Se um vendedor teve muito trabalho para me mostrar um artigo que não me
convém perfeitamente torna-se-me difícil dizer não.
6. Quando me pedem para fazer qualquer coisa insisto para saber a razão.
7. Há ocasiões em que procuro uma boa e vigorosa discussão.
8. Luto para, na minha profissão, me sair tão bem como os outros.
9. Para falar com franqueza, as pessoas tiram muitas vezes partido de mim.
10. Dá-me prazer estabelecer conversa com recém-conhecidos ou estranhos.
11. Muitas vezes não sei que dizer a pessoas atraentes do sexo oposto.
12. Hesitaria em telefonar para um grande estabelecimento comercial ou para
uma administração.
13. Preferia candidatar-me a um emprego por carta em vez de o fazer por
uma entrevista pessoal.
14. Sinto-me embaraçado ao devolver uma mercadoria.
15. Se um familiar próximo e respeitado me aborrece eu escondo os meus
sentimentos em vez de exprimir a minha má disposição.
16. Já me aconteceu evitar pôr questões com medo de parecer estúpido.
17. Durante uma discussão acesa tenho, muitas vezes, medo de ficar
perturbado ao ponto de começar a tremer.
18. Se um conferencista famoso e conceituado diz qualquer coisa que eu acho
inexato, gostaria que o público ouvisse, também, o meu ponto de vista.
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CONCLUSÃO
Ser assertivo implica lutar contra uma série de medos e inquietações, como a
ansiedade, o medo de avaliação e o medo de rejeição. É necessário, então,
aprender a defender os nossos pontos de vista; ser capazes de exprimir o
desacordo face a um superior, controlar a nossa imagem e reconhecer que os outros
têm talentos, idéias, dificuldades, estatutos, sentimentos... diferentes dos nossos.
BIBLIOGRAFIA
www.fct.unl.pt