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António Monteiro

3 Língua Portuguesa
3.° ano Ensino Básico

aA
APRESENTAÇÃO

As férias de Verão chegaram ao fim. Está na hora de


começares a preparar o novo ano escolar. Convém que
estejas disposto(a) a trabalhar desde o início das aulas,
porque isso vai fazer com que te sintas mais confiante ao
longo do ano.

E nunca te esqueças de:


• Assistir às aulas com atenção.
• Participar em todas as tarefas com entusiasmo.
• Fazer sempre os trabalhos de casa.
• Rever, diariamente, a matéria dada na escola.
• Fazer pesquisa pessoal sobre os vários assuntos que
vamos tratar, consultando outros livros, enciclopédias,
revistas, etc.

Verás como a Língua Portuguesa pode ser estudada de


uma maneira divertida.
Acredita que vale a pena o esforço que vais fazer. O teu
futuro depende do modo como encarares esta fase da tua
vida.
Ficarei muito contente se me quiseres dar a tua opinião
sobre este livro. Escreve-me para a Livraria Arnado, em
Coimbra, ou para a Porto Editora. As tuas opiniões ajudar-
-me-ão a melhorar este livro organizado a pensar em ti.

Um abraço amigo

António Monteiro

ISBN 972-701-128-4

2
A CIDADANIA NA ESCOLA

Dentro do possível procurámos diversificar o tipo


de textos. Esperamos que eles te ajudem a reflectir
de forma crítica sobre o que te rodeia. Tão impor-
tante como os “saberes” da escola é estares cons-
ciente que tens à tua frente um longo caminho, num
mundo que todos os dias se modifica... E nesse
mundo tens de conhecer bem os teus direitos e os
teus deveres.

DA FALA À ESCRITA

Propomos-te que partas à descoberta da gramá-


tica através de 23 unidades construídas a partir de
noções muito simples. É importante referir que a gra-
mática, no primeiro ciclo do Ensino Básico, deve ser
entendida como um instrumento de descoberta, de
desenvolvimento das possibilidades de uso da Língua
e de aprendizagem da escrita e da leitura.

DÚVIDAS DO DIA-A-DIA

Alternando com a rubrica DA FALA À ESCRITA


apresentamos-te, de forma lúdica e diversificada,
algumas canções, provérbios, adivinhas, anedotas...
e apontamos-te alguns caminhos que te vão ajudar a
evitar o erro – não é nada agradável escreveres com
erros ortográficos...
Chama-se igualmente a atenção para o uso cor-
recto das regras de pontuação.

AVALIAÇÃO

Ao longo do livro encontras,


no final de cada mês, exercícios
de avaliação formativa (para que
possas desfazer dúvidas sobre
a matéria dada). No fim de cada
período organizamos um exercí-
cio de avaliação sumativa para
avaliares melhor o teu trabalho.

3
Índice 3
1.° período
ESTUDO DO MEIO

Pág. 7 – Na Escola – João Ramos


Pág. 8 – Viva lá, Senhor Outono! – Adélia Grande
Setembro

Pág. 9 – Uma escola em festa – Sandra Carina Monteiro


Pág. 10 – Na escola do Rio Verde – Matilde Rosa Araújo 1. Tipos de linguagem
Pág. 12 – Aquela folha... – António Mota 2. Elementos de comunicação
Pág. 14 – Setembro – Ficha de trabalho
Da vinha ao lagar – João Mendes

Pág. 16 – O que é a ideia de nacionalidade? – Leonilde Rodrigues 3. Situações de comunicação


Pág. 18 – Quebrando o galho – in Hiper Disney 4. Linguagem verbal
Pág. 20 – A amizade – Daniela – escrita e falada

Pág. 21 – O Bago de Milho – Maria Lúcia Namorado


Pág. 22 – A canção da pontuação – António Monteiro 5. Sinais de pontuação
Outubro

Pág. 24 – Onde estavas antes de nasceres? – Roberta Giommi 6. Tipos de texto


Pág. 26 – O pé de couve – Maria Teresa Albuquerque
Pág. 27 – Menino guloso – Carlos Pinhão
Pág. 28 – Uma dor de cabeça – Álvaro Magalhães 7. Frase/Não frase
Pág. 30 – Cozinhar às avessas – Aida E. Marcuse • Brincadeiras
Pág. 32 – Outubro – Ficha de trabalho
Doentes, para a cama! – António Manuel Couto Viana

Pág. 34 – O trabalho do sangue – Aida E. Marcuse 8. Grupo nominal/Grupo verbal


Pág. 36 – Médico – José Jorge Letria – o nome; o verbo
9. Relação de concordância
Pág. 38 – Beira Alta – António Gomes Beato
– grupo nominal/grupo verbal
Pág. 39 – No restaurante – Isabel Barbosa
Pág. 40 – O Ti Lobo foi ao dentista... – Orlanda Amarílis 10. Grupo móvel:
Novembro

Pág. 42 – Dia de anos – José Jorge Letria – extensão e redução


11. Tipos de frase
Pág. 44 – A troca dos ouriços – Orízia Alhinho
Pág. 45 – O João e a comunidade – Carmo Pereira da Cruz
Pág. 46 – A minha família – Rita 12. Formas de frase
Pág. 48 – Teatro – in Festa na Escola • Dúvidas do dia-a-dia...
Pág. 50 – Novembro – Ficha de trabalho – se / ce / si / ci
Uma Rosa jornalista – Rodrigo

Pág. 52 – Uma menina exemplar – Luísa Ducla Soares • Dúvidas do dia-a-dia...


Pág. 54 – A cidade nasceu do trabalho – Ana Pessoa de Carvalho – s / ss / c / ç

Pág. 56 – Eu chamo-me Inverno – Maria Alberta Menéres • Dúvidas do dia-a-dia...


Dezembro

Pág. 57 – Vida de ciganos – António Torrado – x / ch

Pág. 58 – As barbas do vizinho – António Torrado • Dúvidas do dia-a-dia...


Pág. 60 – Teatrinho de Natal • Passatempo
Pág. 61 – Dezembro – Ficha de trabalho
No fim da ceia – Sophia de Mello Breyner Andresen

4
3
2.° período

Pág. 65 – Carta à professora – Maria Isabel César Anjo


Pág. 66 – O calendário – Rui Pedro Monteiro Dúvidas do dia-a-dia...
Pág. 68 – A idade dos porquês – Sandra Carina Monteiro 13. O nome
Pág. 70 – O Inverno – Eugénio de Andrade – nomes próprios, comuns
e colectivos
Pág. 71 – As sementes não mentem – in Nosso Amiguinho
Pág. 72 – Um segredo – António Mota 14. Variação do nome – em género
Janeiro

Pág. 74 – Recados... – Carlos Pinhão • Dúvidas do dia-a-dia...


Pág. 76 – A rã e a galinha – Esopo – ge / gi / gue / gui

Pág. 77 – 1, 2, 3 – Eugénio de Andrade


Pág. 78 – As abelhas do tio Paulino – António Mota 15. Variação do nome – em número
Pág. 80 – Tommy, um gatinho especial – Filipa Batalha • Dúvidas do dia-a-dia...
Pág. 82 – Janeiro – Ficha de trabalho – avisos, instruções, recados...
Sabes acordar uma fada? – Margarida Fonseca Soares

Pág. 84 – O grande Rio Azul – Francisco Silva • Aprendo cantando


Pág. 86 – As areias de Porto Santo – António Avelar • Dúvidas do dia-a-dia...
Pág. 88 – A regata – José Vaz – há / à / cozido / cosido

Pág. 89 – Arco-íris – Matilde Rosa Araújo


Pág. 90 – Hoje há palhaços – António Torrado • Vamos fazer palhaços
Pág. 92 – Nove ilhas de encanto – Rui Pedro Monteiro 16. Variação do nome – em grau
Fevereiro

Pág. 94 – Baile de máscaras – Maria Isabel Mendonça Soares


Pág. 95 – Na montanha – Maria Isabel Mendonça Soares
Pág. 96 – O sonho do Pedro – Leonilde Rodrigues • Adivinhas
Pág. 98 – Espaço imaginário – texto colectivo, Jean Piaget – Lourosa
Pág. 99 – O Sol – Júlia Soares e Rosalina de Almeida 17. Onomatopeias
Pág. 100 – Fevereiro – Ficha de trabalho
A estrela e o computador – Ana Luísa Amaral

Pág. 102 – Visita ao Parque Biológico de V .N. de Gaia (I) – Moisés Silva 18. Noção de adjectivo
Pág. 104 – Visita ao Parque.... (II) – Moisés Silva 19. Mudança de linha
Pág. 106 – Se... – Luísa Ducla Soares – translineação

Pág. 107 – A vida lá do alto... – Sidónio Muralha


Pág. 108 – Cinco meninos no espaço – Fernanda Cavadas 20. Noção de verbo
– Pequenas diferenças... – Jorge Listopad
Março

Pág. 110 21. Variação do verbo


Pág. 112 – Passeio por Lisboa – DEB – MEPE – variação em pessoa e número

Pág. 113 – Anúncios...


Pág. 114 – Da terra à tarte – in Rua Sésamo 22. Variação do verbo
Pág. 116 – Viagem – Fernando Paixão – variação em tempo
23. Palavras agudas, graves e
Pág. 118 – Março – Ficha de trabalho
esdrúxulas
Viajar de avião – Sandra Carina Monteiro

5
Índice 3
3.° período

Pág. 121 – O grilo – Eduardo Valente da Fonseca


Pág. 122 – Os ninhos – Patrícia Joyce
Pág. 123 – O amola-tesouras – Maria Rosa Colaço
Pág. 124 – O cientista Baptista – Ruth Rocha
Pág. 125 – Um eco-estudante... – Luís Silva
Pág. 126 – Muito se aprende no jardim do senhor Joaquim – Fernanda Cavadas
Abril

Pág. 127 – A história que a Joana escreveu – Ilse Losa


Pág. 128 – A televisão – Alexandre Honrado
Pág. 129 – A andorinha – Maria da Conceição Campos
Pág. 130 – A garrafa mágica – Alexandre Honrado
Pág. 131 – As histórias da avó – José Vaz
Pág. 132 – Abril – Ficha de trabalho
O engenhocas do meu bairro – António Mota

Pág. 134 – Papá que lê – Carlos Pinhão


Pág. 135 – O elefante triste – Isabel da Nóbrega
Pág. 136 – Os caracóis e a andorinha – Maria Rosa Colaço
Pág. 137 – A mãe – Luísa Ducla Soares
Pág. 138 – A pesca – Raul Brandão
Pág. 139 – Pegue & Pague – Fernanda Cavadas
Maio

Pág. 140 – O Tiago visita os amigos – Jorge Branquinho


Pág. 141 – Coração de robô – José Jorge Letria
Pág. 142 – Os turistas – Margarida Ofélia
Pág. 143 – Hospedeira – José Jorge Letria
Pág. 144 – Maio – Ficha de trabalho
As árvores roubadas... – Renato Filipe Cardoso

Pág. 146 – Dia da Criança – Rui Pedro Monteiro


Pág. 147 – Os “buracos” na camada do ozono – Jorge Branquinho
Pág. 148 – Os pequenos pintores – Carlos Alves
Pág. 149 – Porque é que se faz campismo? – Alain Grée
Pág. 150 – A união faz a força – Luísa Ducla Soares
– Se eu fosse uma fada – Diana Reis
Junho

Pág. 151
Pág. 152 – Vamos ao teatro... – Leonilde Rodrigues
Pág. 153 – É Verão – António José Mourão
Pág. 154 – Junho – Ficha de trabalho
Ti Lobo – Orlanda Amarílis
Pág. 157 – Dicionário
Pág. 160 – Chegaram as férias...

6
João Ramos,
O Papagaio, Porto Editora
Viva lá, Senhor Outono!
Quando cheira a marmelada,
a uva,
a castanha assada,
a vinho novo no lagar,
Quando
Quando o milho dourado
o Sol de pijama está na eira a secar,
vai cedinho para a cama,
Quando
Quando a andorinha num adeus se vai
o vento a assobiar e a chuva miudinha cai,
arranca a folha
e a põe louca a bailar, Quando
está na seca o figo
Quando madurinho e retorcido,
a escola
abre os braços Viva lá, Senhor Outono
ao menino da sacola, e seja bem aparecido!
Adélia Grande,
O João, a Joana e Eu, Ed. ASA

Exploração do texto
1. A ideia principal do texto é:
( ) a abertura das aulas ( ) os frutos do Outono ( ) o Outono
2. Faz uma lista de frutos de Outono que conheces.
3. Achas que a autora gosta do Outono? Justifica a tua resposta com uma frase do texto.
4. Ordena as sílabas e escreve as palavras que formaste:
a) si – mú – ca b) ma – ja – pi c) ra – sou – te d) ro – ra – sei
5. Escreve o nome das estações do ano e inventa uma frase adequada a cada uma.

Discussão em grupos
Conversa com os teus companheiros sobre o Outono: por que é que a temperatura baixa,
cuidados a ter para evitares doenças, o vestuário que deves usar...

8
Uma escola em festa
Na escola da Inês já faltam poucos
dias para a festa de boas vindas aos
alunos que entraram este ano pela
primeira vez na escola.
Os preparativos começaram a ser
feitos em grande segredo.
A Inês e um grupo de colegas do
3.° ano andam a ensaiar Viva lá, Senhor
Outono! E até já estão muito afinadinhos...
Depois, pensaram trazer para a festa
balões amarelos, azuis, vermelhos...
Cada um vai trazer três balões com
uma mensagem.
– Prometo-lhes que este ano vamos ter
de pôr a cabeça a trabalhar. Esta escola
tem de estar sempre em festa! – anima-
-os, todos os dias, a professora Beatriz.
Sandra Carina Monteiro

Exploração do texto
1. De que festa fala o texto?
( ) Magusto ( ) Recepção aos caloiros ( ) Anos da Inês
2. Em que mês e em que dia começaram as aulas, este ano, na tua escola?
3. Que vai trazer, no dia da festa, o grupo do 3.° ano?
4. Que desafio faz a professora Beatriz, todos os dias, aos seus alunos?
5. Ordena as palavras e forma uma frase.
O – tem – meu – livro – muitas – para – me – histórias – contar.

Produção de textos
Pensa e escreve uma mensagem dedicada aos teus colegas que acabaram de entrar,
pela primeira vez, para a escola.

9
Na escola do Rio Verde

À professora, naquele dia, pareceu-lhe a escola linda, assim pintada


pelo Sol de Outono. Ela que lamentava sempre:
– Que pena, uma escola tão velha para os meus rapazes! – Mas
naquele dia alegrou-se:
– Com este Sol dourado de Outono, até estas paredes parecem
bonitas!
Um aluno, o Joaquim, concordou:
– Lá isso é verdade. Mas passando o Sol, vindo o Inverno...
– Fica a escola tão feia, as paredes até parecem doentes! – concluiu a
Ana Teresa muito desolada.
– Nós podíamos tornar a escola diferente! – quase berrou o Manuel.
– Como? – perguntaram os olhos admirados de todos os meninos.
– Fundávamos uma cooperativa – e o Manuel sorria de esperança.
– Que bela ideia, Manuel, deste-me uma lição. O que é lamentável
pode ter remédio... Depende do nosso querer.
Matilde Rosa Araújo,
A Escola do Rio Verde, Livros Horizonte

10
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Em que localidade fica esta escola?
1. Tipos de linguagem
2. A sala de aula está em bom ou mau estado?
– Que vês na gravura que justifica a tua resposta? A A Rita acorda todos os
dias às 8 horas.
3. Sobre que temas está a professora a falar? • Som do despertador.
4. Que propôs hoje o Manuel?
B A Rita despede-se da
Vocabulário avó.
• Gestos.
5. Consulta o dicionário (pág. 157) e procura o signifi-
cado de: C A Rita cumprimenta o
• lamentava • concluiu • verbal Manuel.
• Palavra falada.
• concordou • desolada • cooperativa

D Os meninos sabem que


Funcionamento da língua não podem passar a
linha com as cancelas
6. Observa as frases e assinala com X a resposta fechadas.
adequada. • Sinal.
a) “O João escreveu a palavra solidariedade.”
E A Comissão de Pais
• Ele utilizou a linguagem: colocou várias placas a
( ) verbal ( ) não verbal indicar o caminho para
a escola.
• E a palavra:
• Palavra escrita.
( ) escrita ( ) falada
b) “Os colegas bateram palmas...” Aprendeste que...
• Eles utilizaram a linguagem: Para comunicares com outra
( ) verbal ( ) não verbal pessoa utilizas dois tipos de
linguagem:
• Expressa em:
( ) cores ( ) gestos ( ) sinais 1. A linguagem verbal:
Utilizas a palavra escrita ou
falada (C e E).
Discussão em grupos
2. A linguagem não verbal:
Investiga e descobre o que é uma cooperativa: vanta-
Utilizas sinais sonoros ou
gens, desvantagens..., e que ensinamentos podes re- sinais visuais, tipo gestos ou
tirar do texto de Matilde Rosa Araújo para a tua escola. cores (A, B e D).

11
Aquela folha...

Devagarinho, muito devagarinho, a folha soltou-se do ramo da


árvore.
Devagarinho, muito devagarinho, a folha voou sem saber muito
bem o caminho que havia de seguir.
Devagarinho, muito devagarinho, a folha poisou no chão sem fazer
barulho.
Devagarinho, muito devagarinho, aquela folha acastanhada chamou
pelo vento.
Rápido, muito rápido, apareceu e deu-lhe uma sopradela.
E a folha verde voltou a voar mais um bocadinho e depois caiu em
cima da bota de um velho que estava sentado num banco do jardim.
O velho pegou na folha e pensou:
– Acabou o Verão! Ai, o tempo passa tão depressa!
António Mota,
Segredos, Ed. Desabrochar

12
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Qual é a personagem principal da história. 2. Elementos de comunicação
2. Imagina um outro título adequado ao texto.
As pessoas podem comunicar
3. Em que época do ano aconteceu isto? Justifica. entre si de muitíssimas formas,
usando a linguagem verbal
4. Na ilustração vês muitas andorinhas. Porque é que (falada ou escrita).
os bandos de andorinhas se estão a juntar?

Vocabulário
5. Copia do texto as palavras que se referem a cores.

Funcionamento da língua
6. Que pergunta fez a folha à andorinha? • Quem falou com a folha?
o velho " EMISSOR

• Com quem é que ele falou?


com a folha " RECEPTOR

Esta pergunta corresponde: • Que pergunta lhe fez?


( ) ao emissor ( ) à mensagem ( ) ao receptor “Vens fazer-me companhia?”
" MENSAGEM
7. Quem é o receptor desta mensagem?

8. Assinala com X a situação em que o emissor e o Aprendeste que...


receptor dialogam.
• EMISSOR
( ) O António Mota escreveu a história.
– O que envia a mensagem.
( ) A Ana conversa com o Luís.
• RECEPTOR
( ) O Rodrigo enviou um telegrama ao avô.
– A quem se destina a mensa-
gem.
Actividades
• MENSAGEM
Organiza um álbum com diferentes tipos de folhas: – Aquilo que se pretende
tamanhos, formas, recortes, cores, etc. comunicar.

13
Setembro
Ficha de trabalho

Da vinha ao lagar
Quem tem a felicidade de viver no campo pode assistir à faina das
vindimas.
Quando relembro os meus tempos de meninice, recordo com sau-
dade essa festa. Para nós, crianças, era de facto uma festa! De manhã,
bem cedo, partíamos a caminho dos vinhedos. Por lá passávamos o
dia, ora ajudando a cortar deliciosos cachos, ora despejando pequenos
cestos noutros maiores para serem transportados em carros de bois,
para o lagar.
À noite era aí que se continuava a festa. Os rapazes encarregavam-se
de esmagar as uvas para fazer o vinho. Calças arregaçadas, um sorriso
em cada fronte, entoando alegres canções ou jogando a cabra-cega,
assim se passava o serão. De vez em quando havia um que caía no
meio do lagar. Redobrava a alegria e as gargalhadas.
E nós, mais pequenos, sem pestanejar, assistíamos encantados a toda
esta festa.
João Mendes,
Lado a Lado, Porto Editora

14
Compreensão do \texto
1 O autor do texto diz:
“De manhã, bem cedo, partíamos a caminho dos vinhedos.”
Na tua opinião, a que horas saíam os meninos para os campos?
( ) De manhã muito cedo ( ) Cedo ( ) Ao fim da manhã

2 Que faziam, nesse dia, os vindimadores mais novos?

3 Como eram as uvas transportadas para o lagar?

4 Que trabalho faziam os vindimadores pela noitinha?

5 As vindimas, actualmente, ainda são assim? Que mudanças trouxeram as novas tecnologias?

Vocabulário
6 Escreve o significado de:
• faina • relembro • deliciosos • pestanejar
Provérbio:
Pelo S. Tiago (25 de Julho) pinta o bago. Pelo S. Martinho (11 de Novembro) prova-se o vinho.
Mas... nunca te esqueças que não deves beber bebidas alcoólicas! Ainda sabes porquê?

Funcionamento da língua
7 Ordena as palavras e forma uma frase correcta.
As – devem – colhidas – uvas – bem – maduras – ser

8 Numera de 1 a 4 as seguintes frases:


( ) Os carros de bois levam os cestos para o lagar.
( ) Os vindimadores e as vindimadeiras saem cedo
de casa.
( ) À noitinha os homens pisam as uvas no lagar.
( ) Cortam os cachos de uvas e colocam-nos nos cestos.

Produção de textos
Já participaste alguma vez numa vindima? Em caso afirmativo, faz uma composição sobre o
que viste, fizeste e sentiste. Em caso negativo, escreve algumas frases sobre o texto.

15
O que é a ideia de nacionalidade?

No domingo, o Miguel foi com os pais a Guimarães. Visitou o castelo


e ficou largo tempo a contemplar a estátua de D. Afonso Henriques.
Já ouvira falar na escola que D. Afonso Henriques fora o primeiro rei
de Portugal. Curioso, comentou para o pai:
– Acho giro aquele capacete na cabeça, aquele vestido comprido, a
espada, o escudo… Gostava de conhecer a vida toda de D. Afonso
Henriques.
– Não é muito fácil porque a época em que ele viveu é tão diferente
da nossa que custa a compreender os acontecimentos daquele tempo.
Mas posso dizer-te que D. Afonso Henriques e os barões portucalen-
ses, possuidores de terras que se iam desenvolvendo, desejavam liber-
tar-se, queriam ser senhores dos seus destinos e não viverem depen-
dentes dos reinos vizinhos. D. Afonso Henriques, com o seu feitio
guerreiro, estava talhado para realizar aquela ideia de nacionalidade!
– Mas... pai, não estou a perceber o que é a ideia de nacionalidade!
– Estes assuntos não são fáceis... Mas a ideia de nacionalidade era o
desejo de formarem uma nação livre, com o seu próprio rei.
Leonilde Rodrigues,
Fantasia, Porto Editora

16
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Onde foi o Miguel, com os pais, no domingo? 3. Situações de comunicação
2. O que é que lhe chamou mais a atenção?

3. Porque é que D. Afonso Henriques, e os seus guer-


reiros, usavam roupas de ferro?

4. Já visitaste algum castelo? Qual?


Para que serviam estas fortificações?

Vocabulário A. O Miguel está a falar com o


pai sobre D. Afonso Henriques,
5. Procura o significado de: o primeiro rei de Portugal.
• escudo • barões • portucalense
• Comunicação em presença.
• dependentes • reinos • talhado

6. Escreve uma frase em que utilizes a palavra nacio-


nalidade.

Funcionamento da língua
7. Lê a frase e assinala X na situação certa.
“O Miguel escreveu uma carta sobre a visita a B. O Miguel fala ao telefone com
Guimarães para enviar aos meninos da escola a prima sobre a visita que fez
a Guimarães.
de Rio Verde.”
– Esta situação de comunicação é: • Comunicação à distância.

( ) em presença ( ) à distância

8. Reduz a frase seguinte à sua forma mais simples: Aprendeste que...


“O carro azul dos pais do Miguel só gasta gasolina A. Quando o emissor e o receptor
sem chumbo.” estão próximos:
– Comunicação em presença
Discussão em grupos
B. Quando o emissor e o receptor
Que teve de fazer D. Afonso Henriques, e os barões estão em locais diferentes:
portucalenses, para se libertar dos reinos vizinhos? – Comunicação à distância

SUPSAB3-F02 17
Hiper Disney, n.° 6, Abril/Controljornal Editora, Lda.

18
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. O que chamou, esta manhã, a atenção do Pateta? 4. Linguagem verbal
– Que resolveu fazer?
– escrita e falada
2. Que utensílios foram necessários para executar
essa tarefa? Para todos entenderem o que
escreves deves utilizar algumas
3. Porque é que o Mickey se mostrou tão preocupado?
marcas.
4. A casa do Pateta fica no centro da cidade ou nos
arredores? Justifica o teu raciocínio. – Observa o texto:
O Pateta é muito distraído!
Vocabulário Reparaste bem onde ele segu-
rou a corda?
5. Observa a frase: Se não fosse o Mickey, ele ia
“Hum... parece que este ramo está seco!” dar um grande trambolhão.
O senhor que ia a passar nem
– Escreve uma nova frase em que a palavra “seco”
queria acreditar...
tenha outro significado.

Funcionamento da língua
6. Que tipos de linguagem utilizou o Mickey para
comunicar com o Pateta?
7. O texto é:
( ) poesia ( ) prosa ( ) teatro ( ) BD
8. Escreve as letras conforme o indicado.
➤ ➤
vem
antes de..
. vem
depois de.
.. Aprendeste que...
flf£ §c@ • Quando escreves um texto ou
fli@ fll@ inicias um parágrafo deves
m@ flp@ fazê-lo um pouco à direita.
flr@ §u@ • Começas uma frase com letra
maiúscula.
• Utilizas os sinais de pontuação.
Produção de textos • Quando falas, no lugar dos
Reconta a história de hoje, utilizando outras perso- sinais de pontuação, utilizas
gestos, entoações diferentes,
nagens e outro local.
pausas... – são as marcas da
– Inventa um diálogo diferente para a história. linguagem falada.

19
A amizade
A amizade
é alegria
é amor.
Eu tenho amizade
no meu coração
e tu também tens
ou não?
A amizade
é uma coisa
muito importante
porque é paz
sem pessoas más.
Eu gostava que as pessoas
concordassem comigo
e soubessem como é
importante ter um amigo.
Daniela,
Jogar com as Palavras, 4 Margens

Exploração do texto
1. Para ti, o que significa a palavra “amizade”?
2. “Eu tenho amizade no meu coração”. Que nos quer dizer a Daniela com esta expressão?
3. Se as pessoas de todo o mundo fossem amigas umas das outras, havia guerras?
– Justifica a tua resposta.
4. Assinala com X os provérbios que se relacionam com este poema.
( ) Amor com amor se paga. ( ) A verdade sai da boca das crianças.
( ) Quem vai à guerra dá e leva. ( ) As aparências iludem.

Expressão plástica
Ilustra um cartão sobre o tema AMIZADE e completa-o com um pequeno poema da tua
autoria.

20
O Bago de Milho
A senhora Antoninha, mulher do
senhor Antoninho, tinha pegado num
vasculho e varrido a eira muito bem
varrida. Só um bago de milho ficara a um
cantinho da eira, muito triste por ter sido
esquecido e separado dos irmãos, que tinham
seguido, dentro de sacos, para casa do moleiro.
Num dos últimos dias de Outubro, o vento
começou a aparecer pela eira do senhor Antoninho.
A princípio o vento não o viu. Mas, numa das suas
voltinhas mais baixas, reparou naquele bago de milho
mirrado e sozinho e perguntou-lhe, admirado:
– O que estás aqui a fazer, ó Bago de Milho?
– Os meus irmãos foram levados para casa do moleiro. Mas a mim ninguém
me viu, escondido por esta pedra. O que eu queria era sair daqui fosse lá para
onde fosse.
– Isso não é difícil. Dá só um jeitinho que eu empurro-te cá para fora. Depois
pego em ti e levo-te por esses ares...
Maria Lúcia Namorado

Exploração do texto
1. Com que objecto varreu a senhora Antoninha a eira?

2. Porque é que o Bago de Milho estava triste?

3. Para onde tinham ido os companheiros?

4. Que proposta fez o vento ao Bago de Milho?

Produção de textos
Bondoso, o vento levou o Bago de Milho...
Tenta adivinhar a viagem, por onde andaram, o que viram...
– Dá asas à tua imaginação e faz uma pequena composição sobre esta aventura.

21
A canção da pontuação

Sempre que um homem fala Antes da continuação,


Ou que pensa em escrever, Um tracinho, o travessão,
Vírgula, que é uma pausa, Bem juntinhos, olaré,
Vírgula, que é uma pausa, Bem juntinhos, olaré,
Não, não se deve esquecer. Os dois pontos, travessão.
É figura pequenina, Se queremos salientar,
Mas não a levem a mal, Uma palavra ou expressão,
Quando aparece, termina, As «aspas» devemos pôr,
Quando aparece, termina, As «aspas» devemos pôr,
É o fim... ponto final. Não é a tua opinião?
Se o Tagarela pergunta, Mas se escreves e não dizes,
Bem no meio da lição: Tudo aquilo que tu pensas,
– Que vamos fazer agora? Nunca deves esquecer,
– Que vamos fazer agora?! Nunca deves esquecer,
É ponto de interrogação. Três pontinhos, reticências...
Quando a gente se admira Uma família pequena,
E quer mostrar emoção, Esta da pontuação:
Deve pôr no fim da frase, Vírgula, ponto final,
Deve pôr no fim da frase, Vírgula, ponto final,
Um ponto de exclamação! Ou ponto de exclamação!
E quando se quer dizer, Três pontinhos... reticências,
Uma pessoa a falar, ou ponto de interrogação?
Devemos logo escrever, Uma família pequena,
Devemos logo escrever, Uma família pequena,
Dois pontinhos bem no ar. Mas de grande coração.
António Monteiro

22
Funcionamento da língua Da fala à escrita
1. No texto seguinte apagámos os sinais de pontua-
ção. Lê-o e, depois, escreve-o correctamente.
5. Sinais de pontuação

“– Tantas nuvens O céu está tão escuro


(.) Ponto final
– Olha mamã O céu começou a chorar Usa-se no fim de uma frase.
– Está a chover filha Vamos abrigar-nos
depressa (,) Vírgula
– Deixa-me apanhar na cara estas gotinhas de Indica uma pequena pausa e
água separa os elementos da frase.

– Tem juízo filha olha que podes adoecer ”


(;) Ponto e vírgula
2. Copia do poema palavras que rimem com: Indica uma pausa maior que a
a) chover b) coração c) cantar da vírgula. Normalmente, não
acaba parágrafos.
3. Divide em sílabas as palavras:
a) escrever b) ponto c) queremos (?) Ponto de interrogação
Usa-se para fazer perguntas.
Produção de textos
(!) Ponto de exclamação
Observa a gravura.
Usa-se para assinalar sentimen-
tos de admiração, tristeza, ale-
gria...

(…) Reticências
Usam-se quando queremos dei-
xar uma ideia no ar... uma frase
incompleta.

– Escreve um texto com cinco frases sobre a gravura. (:) Dois pontos
Não te esqueças de começar as tuas frases com letra Usam-se para dar início à fala de
maiúscula e acabá-las com um sinal de pontuação. uma personagem.

(–) Travessão
Trabalho de grupo Aparece nos diálogos e coloca-se
Prepara cartazes com os sinais de pontuação indica- no início da fala de uma perso-
dos. Aprende a cantiga e... nagem.

23
Onde estavas antes de nasceres?

Antes de nasceres eras uma pequenina semente no corpo da tua


mãe. Essa semente foi aumentando, aumentando, até se tornar num
pequeno bebé.
Uma mulher sabe que vai ter um filho porque o sente dentro dela,
quando ele mexe.
São precisos nove meses para essa semente se transformar numa
criança pronta a nascer. Esse período chama-se gravidez.
Ao nono mês a criança prepara-se para sair. Põe a cabeça para baixo,
com os braços e as pernas encolhidos.
O nascimento pode acontecer em qualquer momento do dia.
Quando nasceste, a primeira coisa que a tua mãe e o teu pai soube-
ram sobre ti foi se eras menino ou menina...
Todos os seres humanos se dividem em sexo masculino (meninos) e
sexo feminino (meninas).
Roberta Giommi,
Como Nasci, Ed. Caminho

24
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Como é que uma mulher sabe que vai ter um filho? 6. Tipos de texto
2. Quantos meses são necessários para a semente
se transformar numa criança pronta a nascer? Recorda o que aprendeste no
2.° ano:
3. Quando nasceste, qual foi a primeira coisa que os
A. O texto “Onde estavas antes
teus pais souberam sobre ti? de nasceres?” está escrito em
4. Em que sexos se dividem todos os seres humanos? prosa.

5. Para que serve o gráfico que vês pendurado no


fundo da cama?

Vocabulário B. O texto “A canção da pontua-


ção”, na página 22, está escrito
6. Faz corresponder cada nome à respectiva fêmea. em verso – é uma poesia.
(1) galo (2) cão (3) carneiro
(4) coelho (5) porco (6) boi

( ) cadela ( ) galinha ( ) coelha


C. O texto “Quebrando o galho”,
( ) vaca ( ) ovelha ( ) porca na página 18, é uma banda
desenhada (BD).

Funcionamento da língua
7. O texto “Onde estavas antes de nasceres?” está
D. O texto “O avarento”, na página
escrito em:
48, é uma pequena peça de
( ) prosa ( ) verso ( ) BD ( ) teatro teatro.
8. Se mudares um sinal de pontuação, impedes que
uma pessoa vá para a cadeia...
“Perdão impossível. Que cumpra a pena.”
E. E tudo que dizes aos teus
companheiros e professor(a)
Trabalho para casa é um texto oral.
Procura as tuas fotografias desde o teu nascimento
até hoje.
Põe as fotografias diante de ti e observa o que é que
Hoje está um lindo
mudou no teu corpo. dia de Outono.

25
O pé de couve
Todos assistiam à televisão na sala.
A Sara, uma menina de oito anos, dormia
no sofá. De repente acordou, dando um grito
de aflição.
A mãe foi acalmá-la e, a choramingar,
a Sara disse-lhe:
– Mãe, sonhei que nas minhas orelhas
estava a nascer um pé de couve.
– Um pé de couve?!
– Sim… esqueço-me sempre de lavar as orelhas,
ao tomar banho, e ficam sujas! E hoje a professora
disse-nos, a brincar, que nas orelhas sujas nasciam
pés de couves. Eu sabia que era brincadeira, mas…
que sonho horrível!
Todos se riram e a Sara prometeu que, daquele dia
em diante, iria cuidar mais da sua higiene pessoal.
Maria Teresa Albuquerque,
Pimpão, Editora Plátano

Exploração do texto
1. Porque é que a Sara acordou tão assustada?
2. Que tinha dito a professora nesse dia? A sua intenção foi assustar os alunos?
3. A mensagem da professora teve êxito? Justifica a resposta com frases do texto.
4. Escreve antónimos de:
a) acordar b) choramingar c) sujas d) horrível
5. Modifica as frases seguintes por extensão (torna-as maiores):
a) Eu levanto-me. b) Eu brinco. c) Eu durmo. d) Eu choro.

Produção de textos
A Sara vê todas as noites um bocadinho de televisão... Escreve três frases em que uses
algumas das palavras:
– noticiário, desenhos animados, telenovela, filmes de aventuras, desporto, boletim meteorológico.

26
Menino guloso

Da toleima
passamos à guloseima
ao menino tolo
que quer mais um gelado
mais um rebuçado
mais um bocado de bolo
uma torta completa
mais merenda
mais presentes.
Se ele não se emenda
vai uma seta
e... caem-lhe os dentes.
Carlos Pinhão,
Sete Setas, Livros Horizonte

Exploração do texto
1. O que é um menino guloso?
2. Porque é que os doces em excesso fazem mal à saúde?
3. Se este menino fosse teu colega, que conselho lhe davas?
4. Porque é que se diz: “Aprender a comer é aprender a viver.”
5. A tua alimentação é variada? Relaciona os produtos que consomes:
De manhã À tarde À noite

Discussão em grupos
Por certo todos os teus companheiros também fazem algumas asneiritas... Propomos-te
que envies uma seta a cada um, indicando o que eles devem evitar fazer.

27
Uma dor de cabeça

– Senhor doutor, tenho uma dor de cabeça horrível.


“Horrível, eu?”, pensou a dor de cabeça, indignada. Mas deixou-se
estar quieta.
O médico examinou o homem muito bem e, no final, disse:
– Ora, trata-se apenas de uma insignificante nevralgia!
– Ai eu sou isso? – gritou a dor de cabeça, cada vez mais indignada.
E, dito isto, saltou para a cabeça do médico. Foi por ele ter dito
aquilo ou por ela entretanto ter visto, por todo o lado, frasquinhos
cheios de deliciosos comprimidos de muitas cores?
– Muito obrigado, senhor doutor – disse o homem aliviado. Depois
saiu para a rua a gritar: “Estou curado! Estou curado!”
Agora anda a dizer a todas as pessoas que têm dores de cabeça o
nome do médico que o curou num instante. Desde esse dia as pessoas
amontoam-se à entrada do consultório... e quando alguém lhe diz
“Senhor doutor, tenho uma dor de cabeça horrível”, ele responde:
– Também eu!
Álvaro Magalhães,
O Homem Que Não Queria Sonhar, Ed. ASA

28
Compreensão do \texto Da fala à escrita
Pensa nas perguntas que estiveram na origem das 7. Frase/Não Frase
seguintes respostas:

1. P.: … Lê com atenção estes conjuntos


de palavras:
R.: O homem foi ao médico porque tinha uma dor
de cabeça.

2. P.: …

R.: A dor de cabeça ficou zangada com o médico


por ele ter dito que ela era insignificante.
A. O homem tinha uma dor de
3. P.: … cabeça horrível.

R.: A dor de cabeça gostava muito dos compri- B. A ficou zangada com doutor.
midos. C. ela muitos comprimidos.
4. P.: …
Dos conjuntos de palavras que
R.: Não se deve abusar dos remédios porque, para acabaste de ler só um constitui
uma frase.
curarem uma doença, prejudicam alguns órgãos
do nosso organismo. – É o conjunto A.
O homem tinha uma dor de
cabeça horrível.
Funcionamento da língua
Os outros conjuntos são não
5. Quantos parágrafos tem o texto da lição? frases.
– E quantas frases tem o segundo parágrafo?

6. Observa os conjuntos de palavras e forma duas Aprendeste que...


frases relacionadas com o texto. • FRASE é um conjunto de
a) doente – médico – consultou palavras, devidamente ordena-
das, com sentido, que começa
b) nevralgia – é – dor – cabeça por letra maiúscula e termina
com um sinal de pontuação.

• NÃO FRASE é um conjunto


Expressão dramática de palavras que não estão de
acordo com a regra anterior,
Com a ajuda do(a) professor(a), e depois de dividirem isto é, não têm sentido e estão
a turma em grupos, dramatizar o texto. desorganizadas.

29
Cozinhar às avessas

Uma manhã, Miguel acordou cheio de fome.


“– Dá-me de comer”, parecia gritar-lhe o seu estômago, fazendo
pequenos ruídos.
Miguel escancarou a boca e, por aquela porta, entraram um copo de
leite, duas torradas com manteiga e mel, quatro bombons, três biscoitos
e uma pastilha elástica que ele engoliu por engano.
À medida que estes alimentos entravam no corpo, despertavam
todos os órgãos que encontravam pelo caminho até que chegaram ao
saco que é o estômago.
Aí, o leite, o pão, os bombons e a pastilha elástica misturaram-se
com um suco que os esperava.
Depois de amolecerem, abriu-se uma portinhola e os alimentos
entraram num tubo muito comprido, enrolado sobre si mesmo. Os
alimentos viajam por ele durante horas antes de serem separados em
duas partes: uma, que é útil, é empacotada para ser distribuída por
todo o corpo. A outra...
Aida E. Marcuse,
Era Uma Vez Um Corpo, Livros Horizonte

30
Compreensão do \texto Brincadeiras...
1. Como se chama a refeição que o Miguel tomou? Queres saber como se chamam
( ) almoço ( ) lanche estes meninos?

( ) jantar ( ) pequeno-almoço
C D E
B
2. Quem ajuda o Miguel a triturar bem os alimentos? A

3. Como se chama o “saco” que prepara os alimentos


para poderem ser absorvidos pelo organismo?

4. O Miguel não gosta muito de peixe por causa das


espinhas...
A. Nome: contrário de bom +
– Que argumento utilizas para rejeitar um alimento 1.a letra de RATO + O
de que não gostas?
B. Nome: 1.a vogal de AVE + N
“– Eu não gosto de... porque...” + 1.a vogal de AIDA

C. Nome: princípio de ZEBRA +


Vocabulário fim de FOCA.

D. Nome: flor muito perfumada


5. Escreve sinónimos de: com 4 letras.
a) escancarou b) despertavam c) empacotada
E. Nome: faz isso quando acha
6. Escreve palavras da família de: graça + TA.
a) fome b) porta c) caminho

Funcionamento da língua
Provérbios
7.Com as palavras:
queijo – proteínas – cálcio – vitamina A Pensa e completa os provérbios:
... escreve uma frase. 1. A água corre para o...
8. Escreve o til (~) onde falta: 2. A árvore conhece-se pelos...
a) mae b) limao c) cao d) roma
3. A brincadeira tem hora e...

4. A chuva não quebra os...


Expressão plástica
Inspirado no texto, faz um desenho do teu corpo.
Usando balões, escreve o nome dos órgãos do apare- 1. mar 2. frutos 3. lugar 4. ossos
lho digestivo e as respectivas funções. Solução: Mauro, Ana, Zeca, Rosa, Rita

31
Ficha de trabalho
Doentes, para a cama!
Outubro

A Papeira
Pobre João! Queira ou não queira,
fica de cama a semana inteira
com cem remédios à cabeceira,
para curar-se da papeira.

A Varicela
Vendo-se ao espelho, diz a Gabriela:
– Estou vermelha e era amarela!
Estou feia e era tão bela!
Maldita seja a varicela!

A Coqueluche
– Oh! Que malvada coqueluche! –
diz a Alice. – Não páro de tossir.
Felizmente, para me divertir,
deram-me um urso de peluche.

O Sarampo
Chá e descanso para o José,
– Que saudades do campo!
Ai, com este sarampo,
fico tão frouxo e mole, não é?
António Manuel Couto Viana,
Versos de Palmo e Meio, Ed. ASA

32
Compreensão do \texto
1 Porque é que o pescoço do João está tão inchado?

2 Porque é que o José está de cama, coberto de manchas vermelhas?

3 Porque é que a Alice está com dores no peito?

4 A Gabriela apareceu com pequenas borbulhas pelo corpo, que depois se tornaram pare-
cidas com bolhas cheias de líquido. Agora estão a secar. Mas tem muita comichão...
– Que deve fazer?

5 Todas as doenças referidas no texto são infecto-contagiosas.


– O que significa isso?

Vocabulário
6 Organiza as palavras e escreve uma frase.
As – organismo – o – vacinas – ajudam – a – criar – contra – as – defesas – doenças

Funcionamento da língua
7 O texto “Doentes para a cama! ” está escrito em:
( ) prosa ( ) BD ( ) poesia ( ) teatro

8 Forma uma frase composta, ligando as duas frases simples por “e”.
a) A mãe do João chamou o médico.
b) Ele aconselhou uma semana de cama.

Produção de textos
As tuas vacinas estão em dia? Escreve o nome das vacinas que já tomaste e que estão
registadas no teu Boletim de Saúde.

Discussão em grupos
Muitas doenças que no passado eram comuns, como o sarampo, a papeira, a rubéola e a
tosse convulsa, são hoje raras devido à vacinação.

... E NUNCA TE ESQUEÇAS:

A vacina é o meio mais seguro de luta contra as doenças.


SUPSAB3-F03 33
O trabalho do sangue

O sangue corre, corre sem parar. Vai aos pulmões, carrega o ar que
vai distribuir pelas células, de onde volta imediatamente para despejar
neles as cinzas. De caminho, passa pelos intestinos e pelo fígado, nos
quais recolhe os alimentos de que os órgãos têm necessidade.
– Pobrezinho, nunca descansa! – exclama Miguel.
– Não, mas em cada viagem ele faz uma paragem, por um instante,
em duas estações de serviço situadas nas costas, mesmo abaixo da
cintura: são os rins. Ali, fazem a revisão do motor: verificam o nível
de água e limpam-no da poeira do caminho.
Os rins tratam-no cuidadosamente, e o sangue sai dali limpo,
pronto a viajar de novo através de todo o corpo.
Os rins despejam então os baldes de água, que empregaram para
lavar o sangue, num reservatório que se chama bexiga. Quando esta se
enche, tu sentes uma impressão e vais à casa de banho para a despejares
e fazes chichi.
Aida E. Marcuse,
Era Uma Vez… Um Corpo, Livros Horizonte

34
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. O que é que o sangue vai buscar aos pulmões? 8. Grupo nominal/
2. Qual é a utilidade dos rins? /Grupo verbal
– o nome; o verbo
3. Por que razão é que devemos beber água diversas
vezes ao dia? Presta atenção às frases:
4. Imagina um outro título para o texto. A. O sangue corre.
B. Os rins purificam o sangue.
Vocabulário
Cada uma das frases é formada
5. Escreve sinónimos de: por dois grupos:

a) distribuir b) recolhe c) limpo – o grupo nominal (GN)


– o grupo verbal (GV)
6. Escreve antónimos de:
a) carrega b) abaixo c) enche No grupo nominal as palavras
mais importantes são os nomes:
sangue, rins
Funcionamento da língua
7. Escreve o singular de: No grupo verbal as palavras
mais importantes são os verbos:
a) pulmões b) células c) órgãos corre, purificam
8. Copia do texto três nomes e três verbos.

9. Separa os dois grupos que formam cada uma das Aprendeste que...
frases. • Cada frase é constituída por
a) A mãe lê. dois grupos:
– O grupo do nome ou
b) O Miguel aprende. grupo nominal (GN)
10. Indica na frase o grupo nominal e o grupo verbal. – O grupo do verbo ou
grupo verbal (GV)
“A Aida Marcuse escreve.”
• Nome – palavra que identifica
um ser ou um objecto: pessoa,
Discussão em grupos animal, planta, coisa...

• Verbo – palavra que traduz


Baseado no que estudaste no Estudo do Meio, fala
acção, estado, fenómeno, ou
sobre o percurso do sangue e os trabalhos que exe- indica as características de um
cuta nas diferentes partes do corpo. objecto.

35
Médico

Tenho medo de injecções


não gosto de sangue a correr
e se sinto comichões
se aumentam as pulsações
alguém terá que me valer.

Mesmo assim quero ser médico


e trabalhar num hospital
ter bata e estetoscópio
e usar o microscópio
como um bom profissional.

Ainda irei decidir


que médico é que hei-de ser
psiquiatra ou dentista
obstetra ou anestesista
vou ter tempo para escolher.

Mas aquilo que eu desejo


e o medo não me ilude
é chegar quando é urgente
e curar quem está doente
devolvendo-lhe a saúde.
José Jorge Letria,
O Que Quero Ser, Ed. Ambar

36
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Porque é que o menino quer ser médico? 9. Relação de concordância
2. E tu? Que profissão queres ter quando fores grande? – grupo nominal/grupo verbal
3. Para onde vão as pessoas quando a doença é muito
grave? Observa bem o GN e o GV nas
seguintes frases:
4. Explica, por palavras tuas, que cuidados deves
A. O médico trabalha.
ter, para não te constipares nesta época do ano.
Os médicos trabalham.
B. Eu estudo.
Vocabulário Nós estudamos.
5. Procura, no dicionário, o significado de: C. Tu cantas.
Vós cantais.
• estetoscópio • microscópio • dentista
• psiquiatra • obstetra • anestesista D. Ela/Ela lê.
Eles/Elas lêem.

Funcionamento da língua • O GN e o GV concordam em


número:
6. Com as expressões da coluna da esquerda e da singular – O médico trabalha.
coluna da direita, constrói frases. plural – Os médicos trabalham.

• A médica não doem! • O GN e o GV concordam em


• O enfermeiro é muito meiga. pessoa:
• As injecções é atencioso. 1.ª pessoa:
Eu estudo. / Nós estudamos.
7. Completa as frases segundo a tua imaginação. 2.ª pessoa:
Tu cantas. / Vós cantais.
a) Os dentistas... b) José Jorge Letria...
3.ª pessoa:
c) Eu... d) Nós... Ele/Ela estuda. / Eles/Elas estudam.
8. Completa a frase.
O grupo nominal e o grupo verbal devem concordar
Aprendeste que...
em… e em… .
• Quando o grupo nominal está
no singular, o grupo verbal tem
Produção de textos o verbo também no singular.
Hoje és “jornalista” e vais entrevistar os teus colegas • Quando o grupo nominal está
sobre o que gostariam de ser no futuro. Não te no plural, o grupo verbal tem
esqueças de saber os motivos das suas preferências. o verbo também no plural.

37
Beira Alta
Minha Beira, meu altar, É tal o encanto dos montes
Minha chama de lareira Da nossa Beira sem par,
E meu berço de embalar, Que até a água das fontes
Minha carícia primeira. Ensina a gente a cantar.
António Gomes Beato,
A Estrela, beijando o céu, Canções do Vouga, Ed. Autor

Sempre branca, é o nosso amor.


E Guarda, Pinhel, Viseu,
Fazem cortejo ao redor.

Lamego é um tesouro:
Rosa da nossa roseira
Com seu pezinho no Douro,
Mas toda a alma na Beira.

Exploração do texto
António Gomes Beato, professor, inspector, poeta, canta com muito amor a terra onde nasceu...

1. Em que região do país nasceu o autor do poema? Justifica.


2. De que concelhos te fala o poema? Localiza-os no mapa da tua sala.
3. Qual é a serra que aparece referida na segunda quadra?
4. Que sentimentos revelam esta poesia?
5. Escreve os versos que te dão as seguintes ideias:
a) A serra da Estrela é muito alta.
b) A cidade de Lamego fica perto do rio Douro.
6. Indica os nomes e o verbo que encontras na frase:
“A serra da Estrela tem muita neve.”

38
No restaurante
Zezinho – dizia a mãe – senta-te
direito. Olha que estamos num
restaurante! Vamos escolher a comida.
– Ó mãe, mas a Marta tirou-me a
lista e ela não sabe ler!
– Vá lá, meninos, eu leio para
todos – disse o pai.
– Ó pai, mas eu já sei o que
quero. A minha professora diz que
o melhor para nós são os alimentos
cozidos e grelhados. Ai que bom!
E o peixe até tem aquilo... como se
chama, pai?
– Fósforo, Zezinho, fósforo, que faz
os meninos inteligentes. Sim, senhor!
Muito bem escolhido. Com pouca batata e
uma saladinha a acompanhar. Comemos todos
o mesmo, está bem? Assim é bom para todos.
Isabel Barbosa,
O Zé e a Marta, Ed. Desabrochar

Exploração do texto
1. Quem são as personagens do texto?

2. Onde se passa a acção?

3. Pelo texto podes imaginar as idades do Zezinho e da Marta? Indica-as aproximadamente.

4. Por que é que a professora aconselha os alimentos cozidos e grelhados?

5. Indica, na frase, o grupo nominal (GN) e o grupo verbal (GV):


“O Zezinho gosta de peixe.”

6. Escreve no plural as seguintes frases:


a) O restaurante abre às 11h30. c) A professora sabe o que diz!
b) A cozinha deve estar limpa. d) O jovem é um bom aluno...

39
O Ti Lobo foi ao dentista...

– Compadre, vais muito caladinho!


– É verdade – disse o Ti Lobo – doem-me os dentes...
– Logo que chegares, levo-te ao dentista. Ao Dr. Javali-i-i.
O Ti Lobo tremeu todo por dentro. O Dr. Javali-i-i até era capaz de
querer extrair-lhe os dentes todos. Se calhar nem usava anestesia.
Quando chegou à clínica, quase desmaiou ao sentar-se na cadeira.
O Dr. Javali-i-i ordenou:
– Abra lá a boca.
O Ti Lobo abriu-a a medo. O Dr. Javali-i-i disse logo:
– Tem os dentes todos cariados! Precisam de ser limpos. Ouça lá,
não usa pasta de dentes? Olhe para os meus dentes... São rijos e bri-
lhantes. E não têm cárie. E sabe porquê?
O Ti Lobo abanou a cabeça.
– É porque como muitos frutos. É onde vou buscar as vitaminas, e
também como alimentos que me fornecem cálcio.
Orlanda Amarílis,
Facécias e Peripécias, Porto Editora

40
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Quem são as personagens principais da fábula? 10. Grupo móvel
2. Quem aconselhou o Ti Lobo a ir ao dentista? – extensão e redução
3. Porque é que o Ti Lobo tem os dentes todos
cariados?
4. Porque é que o Dr. Javali-i-i tem os dentes rijos e
brilhantes?

Observa as frases:
Vocabulário A. O Ti Lobo tremeu.
5. O que é uma fábula? B. O Ti Lobo tremeu, no dentista.
– Procura o significado da palavra no dicionário. Completaste a frase A com um
Depois, pesquisa na biblioteca da escola... outro grupo de palavras:
– o grupo móvel (GM).
6. Escreve o significado de:
Este grupo chama-se móvel
a) extrair b) anestesia c) cariados porque pode ocupar diferentes
posições na frase.
Funcionamento da língua • O Ti Lobo tremeu, no dentista.
• No dentista, o Ti Lobo tremeu.
7. Completa as frases com um grupo móvel.
• O Ti Lobo, no dentista, tremeu.
a) Eu lavo os dentes.
O grupo móvel separa-se, geral-
b) O Dr. Javali-i-i é médico. mente, dos outros grupos por
vírgulas.
8. Reescreve as frases, eliminando o grupo móvel.
a) O médico usa anestesia para extrair o dente.
Aprendeste que...
b) Os dentes devem ser lavados todos os dias.
c) O médico trabalha na clínica até tarde. • Uma frase pode ser completada
com novas ideias, sem lhe alte-
rar o sentido:
Expressão dramática – Frase em extensão

Propomos a divisão da turma em grupos e a repre- • Mas uma frase também pode
ser reduzida, seguindo a mesma
sentação da fábula.
lógica. Não se altera o sentido,
Personagens: Raposa, Ti Lobo, Recepcionista, e a frase fica mais simples:
Dr. Javali-i-i, Médico Ajudante... – Redução da frase

41
Dia de anos

O dia acorda cedo


com a casa em alvoroço,
Os avós chegam de longe
compram-se as velas para o bolo,
com presentes escondidos
há bife para o almoço
ajudando a pôr a mesa
e até o cão Tobias
com os seus ditos divertidos
anda de laço ao pescoço.
enquanto à sua volta
se provam doces sortidos.
A festa encheu a casa
como um rio a transbordar,
Já as luzes se apagam
os amigos não faltaram
na sala toda apinhada
com a vontade de brincar
que quer apagar as velas
e de França o tio Alfredo
com o sopro da criançada
fez questão de telefonar.
desejando felicidades
àquela que é festejada.
José Jorge Letria,
Parabéns a Você, Ed. Ambar

42
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Porque é que a casa acordou em alvoroço? 11. Tipos de frase
2. Quantos anos festejou a menina?
Observa e lê as frases.
3. Imagina um nome para a aniversariante.
A. O dia acordou bonito.
– Justifica a tua escolha.
B. Há bife para o almoço?
4. Quem telefonou de França a dar os parabéns à
C. O Tobias está de lacinho!
sobrinha?
D. Apaga as luzes, Rita.

Vocabulário Ao leres as frases anteriores o


tom da tua voz variou...
5. Relê o poema e escreve frases com um significado
semelhante aos versos:
a) “com a casa em alvoroço ”
b) “a festa encheu a casa ”
c) “na sala toda apinhada ”

Aprendeste que...
Funcionamento da língua
A. Quando o emissor dá uma
6. Transcreve do texto palavras que rimem com:
informação, a frase é:
a) medo b) caroço c) partidos – do tipo declarativo.
7. Escreve uma frase para cada um dos quatro tipos
de frases que estudaste. B. Quando o emissor faz uma
pergunta, a frase é:
8. Diz oralmente, e de quatro maneiras diferentes,
– do tipo interrogativo.
a seguinte frase:
“Luísa apaga as velinhas.”
C. Quando o emissor mostra sur-
– Escreve essas frases. presa, admiração, a frase é:
– do tipo exclamativo.
Produção de textos
D. Quando o emissor faz um
Ainda te lembras do dia dos teus anos? pedido ou dá uma ordem, a
– Escreve um pequeno texto a contar como passaste, frase é:
e com quem, esse dia tão bonito! – do tipo imperativo.

43
A troca dos ouriços
Chegaram uns lindos ramos de ouriços àquela escola de Matosinhos.
Os ouriços nasceram longe, num castanheiro de Mirandela. Traziam
um casaco de picos esverdeados e, dentro, guardavam as castanhas a
luzir.
– Que lindos! E picam! Cuidado!
Um menino lembrou:
– Vamos mandar ouriços do mar aos
meninos de Mirandela?
E lá foi a encomenda muito bem feita,
pelo comboio: pouca terra, Mirandela,
pouca terra, Mirandela!
Agora os meninos já sabem que os
ouriços do mar são animais e que os
ouriços dos castanheiros têm dentro as
castanhas de que eles gostam tanto de
assar no dia do magusto.
Orízia Alhinho,
Cantar de Amigo, Ed. ASA

Exploração do texto
1. Que encomenda chegou hoje à escola de Matosinhos?

2. Quem enviou esta encomenda?

3. Porque é que os meninos pegaram nos ouriços com muito cuidado?

4. Qual é a grande diferença entre os ouriços do mar e os ouriços dos castanheiros?

5. Da lista de palavras há uma que não pertence ao mesmo conjunto.


– Indica-a e explica por que razão não pertence à mesma área vocabular.
( ) macieira ( ) oliveira ( ) pereira ( ) mar ( ) figueira ( ) castanheiro

6. Observa, no mapa, onde se situam Matosinhos e Mirandela e procura saber um pouco


da vida destas duas localidades. Podes consultar o posto de turismo mais próximo.

44
O João e a comunidade
– Avô, sabe a última novidade da minha escola? Criámos uma
comissão de alunos para ajudar os mais pequenos a atravessar a rua,
ao entrar e ao sair das aulas. Eu também faço parte.
O avô ouviu o João e ficou a pensar na ideia.
Na escola do neto estavam, realmente, a ensinar mais alguma coisa
do que a ler, escrever e contar. Estavam a ensinar as crianças
a viver em grupo, a viver em comunidade.
– Sabes por que ficaste satisfeito? – perguntou o avô.
– Lá saber, não sei, mas sinto-me tão
contente! Parece que fico maior quando
ajudo os pequenitos.
– Olha, Joãozito, o que tu sentes é que
estás a ser útil, que não estás sozinho.
Quando tu trabalhas para o bem de todos
os que vivem contigo na escola, estás a
aprender a viver com os outros.
Carmo Pereira da Cruz,
O Mundo do João, Ed. ASA

Exploração do texto
1. Que novidade deu o João ao avô?
2. Que pensou o avô sobre a escola?
3. Porque é que o João se sentia tão satisfeito?
4. O que é que tu e os teus companheiros poderiam fazer, na escola, para ajudar os outros?
5. Assinala com X conforme o tipo de frase.
“O João e os companheiros sabem o que fazem.”
É uma frase:
( ) interrogativa ( ) exclamativa ( ) declarativa ( ) imperativa

6. Para ti o que significa “viver em grupo”?


– Escreve um pequeno texto sobre este tema e ilustra o teu trabalho.

45
A minha família

A minha mãe nasceu em Faro. É algarvia. O que ela mais gosta é de


ler, escrever e ouvir música. O que ela menos gosta é de arrumar a
cozinha.
O meu pai nasceu em Beja. É alentejano. É um maluquinho por
computadores. Mas gosta muito de cozinhar. Faz cada pitéu...
Vieram estudar para Lisboa, conheceram-se e, agora, aqui em casa,
já somos quatro: a mãe, o pai, a Becas e eu.
Vivemos na Ajuda, bem pertinho do estádio do Belenenses e do
Mosteiro dos Jerónimos.
A minha mãe trabalha na televisão – é jornalista. O meu pai trabalha
aqui perto, no Centro Cultural de Belém. A Becas anda no infantário e
eu na escola.
Aos fins-de-semana vamos muitas vezes a Faro e a Beja. Todos os
avós são professores, estão reformados, e têm muito tempo para nos
levarem a passear. São uns amores...
Rita, 8 anos – Lisboa

46
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Qual é a naturalidade e a nacionalidade da mãe da 12. Formas de frase
Rita?

2. Como é que a mãe da Rita gosta de ocupar os seus Presta atenção ao sentido de
cada uma das frases:
tempos livres?

3. Qual é o passatempo preferido do pai das meninas?

4. Porque é que eles vivem longe da localidade onde


nasceram?

5. Em que cidade vivem os pais da Rita?

6. Porque é que os avós da Rita e da Becas têm mais


A. A mãe nasceu em Faro.
tempo que os pais para as levarem a passear?
B. O pai não é algarvio.

Funcionamento da língua
As duas frases expressam
7. Com as palavras ideias diferentes: uma faz uma
afirmação, outra uma negação.
Eu – ouvir – de – gosto – música
escreve uma frase na forma afirmativa. Na frase A o emissor afirma
uma coisa:
8. Transforma as frases dando-lhes forma negativa.
“A mãe nasceu em Faro.”
a) O meu pai nasceu em Beja.
– Por isso dizemos que a frase
b) A Becas anda no infantário. está na forma afirmativa.

9. Classifica as frases quanto ao tipo. Na frase B o emissor nega


uma coisa.
a) Rita, desliga a televisão.
“O pai não é algarvio.”
b) Vamos amanhã a Faro?
– Por isso dizemos que a frase
10. Acrescenta um grupo móvel à seguinte frase: está na forma negativa.
“Nós vamos visitar os avós.”

Aprendeste que...
Discussão em grupos
• Uma frase pode apresentar a
Propomos-te uma pesquisa sobre o Centro Cultural de forma afirmativa ou a forma
Belém: onde fica, como é, qual a sua importância... negativa.

47
Personagens:
• Farmacêutico
Cliente: (mostrando um certo alívio) Será
• Cliente
mesmo verdade, senhor doutor?
A cena passa-se numa farmácia.
Farmacêutico: Nem duvide: já tenho
Cliente: (entra muito agitado e nervoso) curado muitos doentes com ela.
Bom dia, senhor doutor!… Cliente: Muito bem. E quanto custa?
Farmacêutico: Bom dia. O senhor que Farmacêutico: Cinco euros.
deseja?
Cliente: Tão caro, senhor doutor? Não
Cliente: Tenho necessidade urgente de tem outro mais barato?
um remédio.
Farmacêutico: Sim… tenho… mas este é
Farmacêutico: O que é que sente? o melhor...
Cliente: Sinto uma comichão terrível, Cliente: Eu queria um mais barato.
um pouco por todo o corpo. É uma
Farmacêutico: Experimente estas pasti-
coisa de enlouquecer! (Coça-se)
lhas. Custam apenas três euros.
Farmacêutico: Há muito tempo que
Cliente: Mas não tem mesmo um remédio
sente esse incómodo?
mais barato?
Cliente: Incómodo? É um verdadeiro
Farmacêutico: (perdendo a paciência)
inferno o que sinto há mais de três
Ouça, o senhor quer um remédio ver-
meses! Não como… Não durmo…
dadeiramente económico?
Dê-me alguma coisa, por favor! (de vez
em quando coça-se). Depressa, senhor Cliente: Certamente… Já há uma hora
doutor! que lho estou a dizer!
Farmacêutico: (dando-lhe uma caixa) Farmacêutico: (devagar, com voz forte)
Aqui tem uma pomada que faz bem à Olhe, meu senhor, coce-se!
sua doença. É uma pomada milagrosa. Festa na Escola, Ed. Salesianas

48
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…
1. Porque é que o cliente entrou tão agitado na Reescreve as palavras dentro do
farmácia? respectivo quadro.
2. Porque é que o doente não comprou o remédio?
se si ce ci
3. Que conselho acabou por dar o farmacêutico?
4. Imagina um título para o teatrinho. ........ ........ ........ .......
........ ........ ........ .......

Vocabulário
5. Escreve frases com o mesmo significado de:
§cæe@d@o£ flsæe¤bÆe‰n¤t@a@
a) O cliente entrou muito agitado. fls¤i¤læê‰n@c¤i@o£ §c¤i@d@a@dæe@
b) Tenho necessidade urgente de um remédio.
flsæe¤bÆe@ fl s ¤ í ¤ l @ a ¤ b£a@
Funcionamento da língua §cæe¤r@c@a@
flsæe¤l@o£ fls¤i¤l‰v£a@
6. Numera as etiquetas de 1 a 4, partindo da unidade
maior para a mais pequena.
§cæe‰n¤tæe‰n@a@
( ) letra ( ) parágrafo flfÆe¤l¤i@c¤i@d@a@dæe@ §c¤iæê‰n@c¤i@a@
( ) palavra ( ) frase
7. No código escrito costumas assinalar o início de Pensa e escreve uma frase para
um parágrafo: cada uma das palavras:
a) começando-o ligeiramente atrás. ( )
b) começando-o ligeiramente adiante. ( ) flp¤ræe¤p@a¤r@a@-flsæe@
8. Divide as frases em GN e GV e assinala os nomes flp¤ræe¤p@a¤r@a¤s¤sæe@
a vermelho. flræe@g@a-flsæe@
a) O farmacêutico falava devagar. flræe@g@a¤s¤sæe@
b) O doente queria um remédio. §a¤l@u@g@a@-flsæe@
§a¤l@u@g@a¤s¤sæe@
Expressão dramática
Sugere à turma a divisão em grupos de dois. Depois,
é só saber quem vai fazer de cliente e quem vai ser o
farmacêutico...
E não te esqueças: Nunca tomes medicamentos
que não sejam receitados pelo médico.

SUPSAB3-F04 49
Ficha de trabalho
Novembro

Uma Rosa jornalista

A Rosa hoje fez de jornalista e entrevistou alguns dos seus colegas: a Marta,
o Rui, a Teresa e o Miguel.
Rosa – Se pudessem escolher, onde gostariam de viver?
Miguel – Nós vivemos aqui na cidade de Viseu. Mas se me deixassem, eu
vivia sempre com os meus avós, ali para os lados de Santarém, numa aldeia à
beira Tejo.
Rui – Eu gosto de Lisboa. Há sempre que fazer: podemos ir ao Planetário, ao
Jardim Zoológico, ao Parque das Nações... E os museus? E os centros comerciais?
Rosa – E muita mais poluição que aqui em Viseu...
Teresa – Eu gosto é do mar! É costume passarmos o mês de Agosto num par-
que de campismo perto da Figueira da Foz. Gosto tanto de lá estar... Já viram o
Sol a pôr-se ao fim da tarde? A água fica vermelha, parece que está tudo a arder!
Marta – Eu não concordo com vocês. A terra de que eu mais gosto é Viseu.
Foi aqui que nasci, é aqui que vivo, e também temos muitos sítios para visitar
e para nos divertirmos.
Rosa – Lá isso é verdade!...
Marta – Proponho irmos à descoberta da cidade. E podemos começar pelo
Museu Grão-Vasco.
Miguel – Boa ideia. Vai ser divertido...
Rodrigo, 9 anos – Viseu

50
Compreensão do \texto
1 Enumera as personagens que fazem parte do texto.

2 Por que motivo, na escola da Rosa, se joga muitas vezes “aos jornalistas”?

3 Onde é que a Marta se sente melhor? Justifica a resposta.

4 E tu? Se pudesses escolher, onde gostarias de viver?

Vocabulário
5 Escreve um conjunto de palavras que têm como referência comum:
a) uma escola b) um museu

Funcionamento da língua
6 Lê a frase: “Eu leio o jornal todos os dias.”

– Divide a frase nos grupos estudados (GN, GV e GM) e indica-os.

– Reescreve a frase escrevendo o grupo móvel em duas posições diferentes.

7 Copia do texto três nomes:


a) no género masculino b) no género feminino

8 Marca um X, nas colunas adequadas, para assinalar o tipo e a forma das frases.

Tipo de frase Forma de frase


Declarativa Interrogativa Exclamativa Imperativa Afirmativa Negativa

A Rosa tem habilidade.


O gravador não tem pilhas!
Ainda não visitaste o museu?
Vai visitar o Oceanário.

Produção de textos

Escreve um pequeno texto subordinado ao tema: Eu sou um repórter fotográfico.


– Conta que materiais utilizarias na tua profissão, o que gostarias mais de fotografar, o
destino das fotografias...

51
Uma menina exemplar

A menina boa era tão boa que dava os sapatos, as meias, o vestido e
até as cuecas aos pobrezinhos, no meio da rua.
Deixava as galinhas dormirem na sua cama, enquanto ela se deitava
na capoeira.
Faltava à escola para a professora não se cansar a ensiná-la.
Acordava o pai, a mãe e o bebé às cinco da manhã para verem como
é lindo o nascer do Sol.
Não lavava a cabeça, pois não queria matar os piolhos que viviam
nas suas tranças.
Comprava pastéis de nata para dar às moscas.
Não jogava a bola para não estragar a relva e não corria para não
romper os sapatos.
Abria os portões aos ladrões e ainda por cima lhes servia chazinho
com torradas.
Toda a gente que a conhecia dizia:
– Que pena uma menina tão boa não ser ao menos um bocadinho má.
Luísa Ducla Soares,
A Menina Boa, Livros Horizonte

52
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…

1. Quem é a principal personagem da história? Reescreve as palavras com as


letras que estão dentro dos
2. Porque é que ela se destacava dos outros meninos balões.
e meninas?

3. O que levava as pessoas a desejar que esta menina


fosse um bocadinho má?

4. Se tivesses uma amiga assim, que conselho lhe


davas?

Vocabulário
5. Escreve sinónimos de:
a) cansar b) estragar c) romper
... e antónimos de:
d) dormirem e) acordava f) estragar ...@i¤læê‰n@c@i@o£
6. Escreve cinco palavras que possam fazer parte da ¤p@a@...æe@
área vocabular de “capoeira”. @i‰n¤tæe¤ræe@...æe@
§a@...æe‰n¤t@u@a@ç@ã@o£
Funcionamento da língua
§a@...@ú@c@a¤r@
7. Observa as palavras e risca a vermelho as vogais
e a azul as consoantes.
@c@a@...§a¤r@ã@o£
a) menina b) sapatos c) galinhas
...@i‰næe‰m@a@
d) pastéis e) portões f) bocadinho
æe‰n@...@i‰n@o£
8. Copia as palavras anteriores, colocando-as por
m@ú@...@i@c@a@
ordem alfabética. flp@a@...§a¤r@i‰n¤h@o£
flt@a@...§a@
Expressão plástica
Escreve duas frases onde empre-
Inspirado no texto faz um desenho sobre a menina gues correctamente:
boa e uma das acções que o seu bom coração lhe
ditou.
v£ó£ß e v£o£zfi
53
A cidade nasceu do trabalho

Em tempos que já lá vão, muitos emigrantes, de várias terras, insta-


lavam-se numa região para eles desconhecida.
A terra ali era rica, fértil e por ela corriam rios caudalosos, abundantes
em peixes. Havia também grandes lagos, montanhas, desfiladeiros e
vales...
Um grupo numeroso formado por parte dessas pessoas escolheu
uma bela planície para nela construírem a sua cidade.
Depois de vencidas certas dificuldades, fizeram-se casas, lojas, uma
escola, um hospital, o tribunal, o banco, a cadeia, uma igreja...
Entre essa gente contavam-se velhos que procuravam uma terra
melhor, e muitas crianças que tinham vindo porque... as tinham trazido.
Todos se sentiam animados e felizes visto que queriam construir
uma cidade nova, onde houvesse pão, alegria e justiça para todos, e
onde todos fossem amigos.
Ana Pessoa de Carvalho,
As Nossas Histórias, Multinova

54
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…

1. Que tipo de solos procuravam os povos primitivos? Completa as palavras com as


letras.
2. Porque é que estes povos gostavam de viver
perto dos rios ou de grandes lagos?
3. Depois de instalados, os habitantes destes novos
povoados começavam a organizar-se...
– Que fizeram para responder às suas necessida-
des?
4. A localidade onde vives também tem uma parte
...@a¤r@o£pæe@
mais antiga. ...@u¤pæe¤t@a@
– Que teria levado os povos antigos a escolherem
esse sítio?
fll@i@ ...æe@i¤r@a@
...@a¤vÆe@
Vocabulário
§a‰mæe@i@ ...§a@
5. Escreve o significado de:
a) emigrantes b) instalaram-se c) fértil
fll@i@ ...@í¤v£i@a@
6. Escreve palavras da família de: ...@á¤vÆe‰n@a@
a) cidade b) rio c) peixe ...@a@d¤ræe¤zfi
Funcionamento da língua
flb£i@ ...@a¤r@o£c@o£
7. Escreve os nomes que encontras no segundo
§c@a@i@ ...@i¤l¤h@o£
parágrafo do texto. §c@a@...@o£r¤r@o£
8. Expande a frase: ...@i‰m¤p@a‰n¤zæé@
“As cidades têm de progredir.”
æe@...@c¤l@a‰m@a@ç@ã@o£
Produção de textos
æe@...æe¤r@c@í@c@i@o£
Escreve algumas linhas subordinadas ao tema:
“Uma cidade para as pessoas...”
Escreve duas frases onde empre-
Não te esqueças de falar no que há a fazer a favor gues correctamente as palavras:
dos deficientes, da ocupação do tempo livre dos
jovens, dos idosos, da qualidade do ambiente, etc.
§c@o£n¤sæe¤r¤t@o£ e §c@o£n@cæe¤r¤t@o£
55
Eu chamo-me Inverno
É bonito o meu nome.
Já está escuro lá fora. A noite
chegou tão cedo!
A noite espreita pelas vidraças para
dentro das casas e vê as lareiras acesas
e a comida a aquecer ao lume.
As avós gostam de contar
histórias aos netos para eles
dormirem melhor.
As árvores sem folhas choram
pelo dia fora. Ou será a chuva que
continua a cair?
A água gela nas fontes e nos lagos.
A neve dorme o seu sono muito
branco no alto das montanhas.
É Inverno, é Inverno – piam as
gaivotas.
Maria Alberta Menéres,
Folha Verde, Lisboa Editores

Exploração do texto
1. Em que estação do ano os dias são mais pequenos? E maiores?

2. Onde se sente mais o Inverno? Justifica a tua resposta.

( ) no interior ( ) no litoral

3. Porque é que as pessoas acendem as lareiras?

4. Quando é que a água gela nas fontes e nos lagos? Porquê?

5. Quais são os agasalhos que usas para te protegeres do frio? E da chuva?

6. Desenha e pinta o que observas pela janela do teu quarto, num dia de Inverno.

56
Vida de ciganos
Maysa vivia num acampamento, desses que
nunca acham poiso certo, ora aqui, ora ali, ao
calhar da sorte, num correr cidades e campos,
coisa que dá que pensar às pessoas que têm
casa de telha, lareira acesa, fartura na despensa
e sempre a cama no mesmo sítio.
– Ciganos... Saltimbancos... – comentavam
essas pessoas, encolhendo os ombros. – Que gente!
Eles lá iam, em lenta caravana, ao longo da
estrada, indiferentes à desconfiança e pouco
apreço que deixavam no seu rasto.
A única criança do grupo era a Maysa.
Não tinha com quem brincar. O seu pai,
os tios e os primos percorriam mercados e
feiras a vender e a comprar o que calhava.
Peças de tecido, fatos, relógios ou bugigangas
eram o seu comércio.
António Torrado,
A Nuvem e o Caracol, Ed. ASA

Exploração do texto
1. Porque é que as pessoas não gostavam da família de Maysa?

2. Concordas, ou discordas, com esta opinião? Justifica a tua resposta.

3. Onde é que esta menina vivia? Como é que ela frequentava a escola?

4. Qual era o trabalho da família de Maysa?

5. Como é que eles se deslocavam? O transporte utilizado era rápido ou lento?

6. Restabelece a pontuação original e faz todas as alterações necessárias.


“que lindo ramo de flores silvestres a tia Clarisse comprou-as na florista da esquina num
gladíolo estava uma abelha pequenina a abelha sugava o néctar para fazer o mel”

57
As barbas do vizinho

Neste prédio de três andares vive


um senhor com umas enormíssimas
barbas.
Quando este senhor desce à rua,
para ir à sua vida, claro que também
leva as barbas. Se está frio, deita as barbas para trás das
costas e enrola-as à volta do pescoço.
Se está calor, leva as barbas à sua frente,
num carrinho de mão.

Como sai pouco, o senhor das grandes Muito irritado, o vizinho de baixo vai à
barbas gosta de vir à janela para ver cómoda, abre uma gaveta, tira uma tesoura e
quem passa. Então, o vizinho de baixo, corre para a janela. Depois... volta à cómoda,
fica com a casa às escuras! mete a tesoura lá dentro e fecha a gaveta.
Em boa verdade é amigo do vizinho de cima.

58
Dúvidas do dia-a-dia…

Escreve quatro frases em que


entrem as palavras:
ouve, sinto, houve, cinto.

OUVE… HOUVE SINTO… CINTO

Um dia, os dois amigos combinaram


uma coisa, que experimentaram logo em
seguida. E nunca mais houve arrelias. São
dois grandes inventores estes dois vizinhos.
E são amigos, o que também conta muito.

Completa as frases, segundo o


sentido com:
Se não fossem amigos esta história acabava mal.
cem, sem, acento, assento.
Assim acaba bem.
António Torrado,
– A palavra “à” tem ... grave.
O Vizinho de Cima, Livros Horizonte
– O senhor das barbas parecia ter
... anos.
Exploração do texto – O ... do terraço era confortável.
– O vizinho de baixo ficava ... vis-
1. Como é que o senhor consegue andar sem tropeçar
tas para o exterior.
nas suas barbas?
2. Que acontece quando o senhor das barbas vem à
janela? Escolhe a palavra certa e rees-
creve as frases.
3. Que reacção teve hoje o vizinho de baixo?
PORQUE…
4. Porque é que o vizinho desistiu de cortar as barbas POR QUE...
ao amigo?
5. Que inventaram eles para evitarem estes problemas?

Produção de textos
... motivo o vizinho de baixo queria
Reconta a história, adaptando-a a pessoas que conhe- cortar as barbas ao vizinho de cima?
ças, que sejam teus vizinhos. ... lhe tapava a janela.

59
Teatrinho de Natal
Sou padeiro e trago pão,
Porque o pobre se consome.
Recebe-o na tua mão,
Que ninguém mais sinta fome. Eu trago-te os meus brinquedos
Sei que gostas de brincar.
Ó meu Menino Jesus,
Contigo eu quero jogar.

Sou pastor, o meu presente Tenho aqui a minha roupa


É um dócil cordeirinho. Pra te poder abrigar.
Fazei, Menino, que a gente, Não quero que tenhas frio,
Siga sempre o bom caminho. Quando lá fora nevar.

Sou pescador, trago as redes,


Que mais poderia dar?
Os fios para que enredes Como eu estou contente!
As almas que vão pecar. Olha os meus livros de estudo.
Toma-os lá de presente,
E ensina-me a aprender tudo.

Trago um montinho de lenha Menino Jesus querido,


Sou um pobre lenhador… Nesta festa de Natal,
Só quero que o mundo tenha, Trazemos muito beijinhos
Sempre a luz do teu amor. Das gentes de Portugal.

60
Trabalho de grupo Passatempo...
O Natal, tempo de alegria e de paz... Dois destes presentes não têm par.
• Lê e pensa nas seguintes mensagens: – Indica-os.

Natal é pensar naqueles Natal é esquecerem-se as zangas


que estão sós. e saber perdoar.

Natal é sabermos que vamos Natal é receber e


ter uma grande alegria. oferecer presentes.

Para cantar
Ó meu Menino Jesus
A Vossa capela cheira
Cheira a cravo cheira a rosa
Cheira a flor de laranjeira.

Natal é enfeitar a nossa casa Natal é receber os amigos


e a nossa cidade. e a família.
Alegrem-se os céus e a terra
Cantemos com alegria
Propomos-te que organizes algumas folhas do teu Que nasceu o Deus Menino
caderno subordinadas a este tema. E não te esqueças Filho da Virgem Maria.
de ilustrar os teus pensamentos...
Descem anjos sobem anjos
Por uma escadinha de prata
Expressão dramática Vão de visita a Deus Menino
Que está deitado na lapa.
O teatrinho de Natal é para o grupo ensaiar para a
in Dicionário por Imagens do Natal,
festinha que se aproxima... Edições Fleurus

61
Ficha de trabalho
Dezembro

No fim da ceia

– Gertrudes, aquilo que disseste antes do jantar é verdade?


– O que é que eu disse?
– Disseste que o Manuel não ia ter presentes de Natal porque os pobres não
têm presentes.
– Está claro que é verdade. Eu não digo fantasias: não teve presentes, nem
árvore de Natal, nem peru recheado, nem rabanadas. Os pobres são os
pobres. Têm a pobreza.
– Mas então o Natal dele como foi?
– Foi como nos outros dias.
– E como é nos outros dias?
– Uma sopa e um bocado de pão. Mas agora era melhor que a menina se
fosse deitar porque estamos quase na meia-noite.
– Boa noite – disse a Joana.
E saiu da cozinha. Subiu a escada e foi para o seu quarto. Os seus presentes
de Natal estavam em cima da cama. Joana olhou-os um por um. E pensava:
– Uma boneca, uma bola, uma caixa de tintas e livros. Deram-me tudo o
que eu queria. Mas ao Manuel ninguém deu nada. Amanhã vou-lhe dar os
meus presentes.
Depois suspirou e pensou:
– Amanhã não é a mesma coisa. Hoje é que é a Noite de Natal.
Foi ao armário, tirou um casaco e vestiu-o. Depois...
Sophia de Mello Breyner Andresen,
A Noite de Natal, Ed. Figueirinhas

62
Nota do autor
Este texto está longe de mostrar toda a beleza deste conto de Natal escrito por Sophia de
Mello Breyner Andresen.
Aconselho-te a leitura deste livrinho maravilhoso.
Quem sabe se ainda o poderias incluir na lista das tuas prendinhas de Natal?

Compreensão do \texto
1 Quem são as personagens que participam neste excerto do conto?

2 Em que parte da casa estão estas personagens (local da acção)?

3 Qual foi o assunto da conversa entre a Joana e a empregada Gertrudes?

4 Que presentes recebeu a Joana? Foram os presentes que ela queria?

5 Quando a Joana soube que o Manuel não ia receber presentes, tomou uma atitude.
– Qual foi?

Vocabulário

6 Escreve os sinónimos de:


a) ceia b) fantasias c) recheado

E os antónimos de:
d) verdade e) pobres f) deitar

Funcionamento da língua
7 Acrescenta um grupo móvel às frases:
a) A Joana foi à cozinha.
b) A Gertrudes não diz fantasias.

8 Classifica as frases quanto ao tipo e à forma:


a) Joana, são horas de ir dormir!
b) O Manuel não ia ter presentes.

63
Escolha múltipla
Apresentamos-te quatro hipóteses para cada pergunta. Só uma é verdadeira.
– Indica-a, assinalando com X na resposta certa.

9 A Joana telefonou à professora a desejar-lhe boas-festas.


Utilizou:
( ) linguagem não verbal ( ) linguagem radiofónica
( ) linguagem natalícia ( ) linguagem verbal

10 O texto “No fim da ceia” é uma...


( ) poesia ( ) prosa
( ) BD ( ) peça de teatro

11 Assinala o conjunto de palavras que está ordenado por ordem alfabética.


( ) perguntou, saiu, respondeu, verdade
( ) boneca, jantar, cozinha, presentes
( ) árvore, fantasias, peru, rabanadas
( ) dias, menina, escada, livros

12 Assinala o conjunto que representa palavras da mesma família de “cozinha”.


( ) cozinha, sala, despensa, quarto
( ) cozinha, cosido, cozinheiro, cozedura
( ) cozinha, cozinheiro, cozinhar, cozinhado
( ) cozinha, batatas, cebolas, cenouras

Produção de textos
13 Escreve uma carta ao Menino Jesus, ou ao Pai Natal, a dizer-lhe
o que gostarias de receber no próximo Natal.
Não te esqueças de referir algumas ideias para que todos
os meninos e meninas também tenham direito a ter Natal.

14 Imagina e escreve o que sentiu a Joana desde que


saiu do quarto até chegar a casa do seu amigo Manuel.

64
Carta à professora

Maria Isabel César Anjo,


Carta à Minha Professora, Plátano Editora

SUPSAB3-F05 65
O calendário

Pelo Ano Novo o Tó recebeu um belo presente: um calendário com


estampas coloridas. As primeiras gravuras contam a história da
chuva: no céu, as gotinhas de água, bem agarradinhas umas às outras,
formando as nuvens. Depois, e ao apanharem ar frio, apertam-se
ainda mais, dando origem a nuvens mais pesadas. Então, essas
nuvens não se aguentam no ar e caem, formando a chuva...
– Que lindo calendário! Vou pendurá-lo no meu quarto.
O calendário do Tó tinha doze meses. O primeiro chamava-se
Janeiro e tinha 31 dias. O mês de Fevereiro tinha só 28 dias...
– É um mês bem pequenino, este Fevereiro! – pensou o Tó. – Deve
ser para o Inverno ir mais depressa embora. Os pardais andam tão
aflitos no olival com o frio.
Rui Pedro Monteiro

66
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…
1. Que presente recebeu o Tó pelo Ano Novo?

2. Que história contam as primeiras páginas do calen-


dário?

3. Porque é que os pardais andam aflitos nesta época


do ano?

4. Para que servem os calendários?

Vocabulário
5. Procura no dicionário o significado de:
a) estampa b) nuvem c) aflito

6. Escreve os nomes dos doze meses do ano.

7. Numera de acordo com o indicado.


(1) dez anos ( ) um século
(2) cem anos ( ) um milénio
(3) mil anos ( ) uma década

Funcionamento da língua
8. Lê a frase:
“O mês de Janeiro tem 31 dias.”
a) Classifica a frase quanto ao tipo e à forma.
b) Divide a frase nos grupos que a formam e
indica-os.

Recolha de património cultural


Nesta época do ano, em muitas terras, é costume
cantarem-se as Janeiras.
– E na tua localidade? Investiga e escreve algumas
frases sobre as tuas descobertas.

67
A idade dos porquês

O avô Joaquim está a arranjar os canteiros do jardim. Revolve a terra


e apanha as pedras maiores que, depois, atira para dentro do carrinho
de mão.
– Porque não apanhas também essas pedras mais pequenas, Avozinho?
– perguntou-lhe o Pedro.
– Essa é boa! Se as apanhasse todas ficaríamos sem terra nenhuma no
jardim. A terra é feita de milhões e milhões de pedrinhas minúsculas...
– E para que são esses remédios que vais deitar às plantas?
– As árvores de fruto, e as outras plantas, também adoecem, isto é,
são atacadas por doenças como as pessoas. E para curar essas doenças
usam-se remédios.
– E porque é que o Avozinho tem tanto cuidado com esses remédios?
– Pois tenho... Eles são muito perigosos. Matam... Por isso tenho-os
sempre bem fechados, longe dos alimentos, das bebidas e das rações.
Sandra Carina Monteiro

68
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Que trabalho está a fazer o avô no jardim?
13. O nome
2. Que explicação deu o avô Joaquim sobre a consti- – nomes próprios, comuns
tuição da terra? e colectivos
3. Porque é que o avô deita remédios às plantas? Já aprendeste (pág. 35) que os
4. Que cuidados devem ter as pessoas que utilizam nomes são palavras que identifi-
cam uma pessoa, um animal,
os “remédios” para as plantas? uma planta, uma coisa...
5. Agora que sabes que os pesticidas são perigosos,
A. Há nomes que designam
que conselhos dás às outras crianças? um ser especial:
O Pedro está no jardim.
Vocabulário • Pedro é um nome próprio.
6. Escreve uma frase com o mesmo sentido de: Nota: Os nomes próprios escrevem-
-se sempre com letra maiúscula.
“O avô revolve a terra.”
B. Outros nomes designam
seres com características
Funcionamento da língua semelhantes, sem os indivi-
dualizar:
7. Completa as frases.
O jardim tem árvores e flores.
a) Joaquim é um nome… porque…
• Jardim, árvores e flores são
b) pedras é um nome… porque… nomes comuns.
c) rebanho é um nome… porque…
C. Também há nomes que,
8. Reescreve os seguintes nomes: embora no singular, desig-
árvores – bando – peixes – arvoredo – pombal – nam um conjunto de seres
da mesma espécie:
cardume – ovelhas – rebanho
– Circunda os nomes comuns a azul e os nomes
colectivos a vermelho.

Produção de textos
Imagina que és colega do Pedro e que costumas ir
brincar com ele.
Os pesticidas fazem muito mal
– Pensa em quatro perguntas que gostasses de fazer ao enxame que vive no pomar.
ao avô Joaquim... e imagina as quatro respostas • Enxame e pomar são nomes
que ele te daria. colectivos.

69
O Inverno
Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.

Vem de sobretudo,
vem de cachecol,
o chão onde passa Esqueceu as luvas
parece um lençol. perto do fogão:
quando as procurou,
roubara-as um cão.

Com medo do frio,


encosta-se a nós:
dei-lhe café quente
senão perde a voz.

Velho, velho, velho.


Chegou o Inverno.
Eugénio de Andrade,
Aquela Nuvem, Ed. ASA

Exploração do texto
1. Porque é que o autor chama ao Inverno “velho, velho, velho”?

2. Copia do texto palavras que rimem com:


a) Sol  ..... b) refilão  ..... c) gente  ..... d) voz  .....

3. Reduz a frase à sua forma mais simples:


“O Inverno chegou cheio de frio, embrulhado num cachecol.”

4. Assinala com X de acordo com o que estudaste.

Nomes Inverno cachecol luvas rebanho Eugénio cão multidão


Próprios
Comuns
Colectivos

70
As sementes não mentem
Estava na altura da família Matos
renovar as plantas do seu jardim.
A preparação do terreno, como cavar,
estrumar e abrir covas e regos, estava
a cargo do pai. A distribuição e o
cuidado com as sementes pertencia
à mãe e ao Sérgio.
Finalmente as leiras de terra estavam
alinhadas e a terra bem fofinha.
– Sérgio, vamos ao trabalho?
– Sim, mãe. Como é que vamos fazer?
A mãe explicou como se colocava
cada semente, em intervalos de cinco
centímetros, com cuidado e depois se cobria
com terra, com a ajuda de um sachinho.
A manhã estava quente e linda. Era tão
agradável semear!
in Nosso Amiguinho, n.° 166

Exploração do texto
1. Que trabalhos são necessários fazer para termos um jardim bonito?
2. Segundo a tua resposta, algumas semanas depois...
( ) O jardim estava coberto de plantinhas novas!
( ) O jardim tinha uma planta aqui, outra acolá...
( ) O jardim não tinha nenhuma planta.
Nota: A resposta certa é a segunda. Isto significa que o Sérgio não seguiu os conselhos da mãe, foi trapalhão e, como as
sementes não mentem…

3. Assinala com X os dois provérbios que se aplicam a esta história.


( ) A chuva não quebra os ossos, mas amolenta-os.
( ) A verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima.
( ) Depressa e bem, há pouco quem.

71
Um segredo

O castanheiro de Almofrela é o mais alto e mais grosso de Trás-os-


-Montes. E não haverá outro em Portugal que produza todos os anos
castanhas maiores e mais perfeitas.
Mas pouca gente conhece a história desse castanheiro. Que se conta
assim:
Há muitos, muitos anos, um menino da tua idade viu à beira do
caminho uma haste, quase tão fina como um cabelo, que nascia entre
duas pedras.
“O que será?”, perguntou o menino, que não sabia que arvorezinha
era aquela, tão fina, e sem folhas, porque era tempo de Inverno.
“Deixa ver o que vai dar”, disse de si para si, enquanto espetava uma
estaca junto da haste.
Passou aquele Inverno. E quando a Primavera chegou, a haste
encheu-se de folhas.
“É um castanheiro!”, descobriu o menino, que de vez em quando ia
visitá-lo.
Depois dessa Primavera vieram muitas outras Primaveras. A haste
foi subindo e o menino crescendo...
Esse menino era o meu avô.
António Mota,
Segredos, Ed. Desabrochar

72
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Onde podes ver o castanheiro mais alto e grosso
14. Variação do nome
de Trás-os-Montes?
– em género
2. Onde é que o menino da história encontrou o pe-
queno castanheiro?

3. Como e quando é que esse menino descobriu que


a pequena haste era um castanheiro?
o menino a menina
4. Que relação de parentesco há entre este menino e
o grande contador de histórias, António Mota?

Vocabulário o leão a leoa


5. Assinala com X três sinónimos de haste.
( ) caule ( ) ramo ( ) castanha
( ) raiz ( ) tronco ( ) vergôntea
o príncipe a princesa
6. Escreve uma frase antónima de:
“O castanheiro de Almofrela é o mais alto e o mais
grosso de Trás-os-Montes.”

o avô a avó
Funcionamento da língua
7. Substitui os nomes pelos seus masculinos ou
femininos.
a) O cão vive numa casota perto da corte das o pianista a pianista
vacas.
b) A irmã do meu padrinho é professora.

8. Copia, do texto, três nomes no género feminino e


o pai a mãe
três nomes no género masculino.

• Os nomes variam em:


Sugestões de actividades
masculino
Em banda desenhada, desenha e pinta as diferentes género ab
c feminino
fases de uma planta, desde semente até ser árvore.

73
Recados...

Recado à cigarra
Aqui para nós
que a formiga não está
a escutar
mete no toutiço
que não basta
ser boa rapariga
e ter boa voz.
É preciso trabalhar,
– pensa nisso!

Recado à formiga
Aqui para nós
que a cigarra não escuta
pára um bocadinho
com essa labuta.
Qualquer dia
ó desgraçada
tens o celeiro cheio
e não tens mais nada.
Carlos Pinhão,
Sete Recados, Livros Horizonte

74
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…

1. Que conselho dá Carlos Pinhão à formiga? Completa as palavras com:

2. Que conselho dá o poeta (e grande jornalista) à ge


cigarra? gi
3. O teu comportamento é mais parecido com o da
cigarra ou com o da formiga? gui
gue
4. Pensa nos provérbios seguintes:

( ) A inveja ...fll@a@d@o£
é a virtude dos incompetentes.
...flt@a¤r¤r@a@
( ) Não deixes para amanhã m@á@...c@o£
o que podes fazer hoje.
flf£o£...fltæe@
( ) Cautelas e caldos de galinha
nunca fizeram mal a ninguém.
flræe¤l@ó£...o£
Assinala com X o provérbio que mais se aplica à ...§a@d@o£r@
formiga.

...m@a@ ...flr@a¤f£a@
Funcionamento da língua
5. Sabes qual é o feminino destas palavras?
Reescreve os pares, de acordo com o exemplo.
...n@d@a¤s¤tæe@
...flr¤r@a@
menino menina

a) irmão b) tio c) avô


...g@a‰n¤tæe@
flf£o£...@i¤r@a@
d) rapaz e) poeta f) pai
...n@á¤s¤t@i@c@a@
Produção de textos ...m@i@d@o£
Pensa em dois colegas: um que seja parecido com a
cigarra, outro com a formiga...
– Escreve um pequenino poema dirigido a cada um…

75
A rã e a galinha
Junto à ribeira vivia uma rã,
muito verdinha, que coaxava
todo o dia. Mesmo de noite não
parava de coaxar.
Um dia apareceu por ali uma
galinha que se aninhou entre
as ervas, debaixo de um arbusto.
A certa altura, a galinha levantou-se,
pulou muito contente e desatou a cacarejar.
– Só me faltava esta – disse a rã muito
aborrecida e, dirigindo-se à galinha – sempre
pensei que fosses um animal calmo e sossegado.
Afinal, para que é tanto barulho? Aconteceu-te alguma
coisa de especial?
– Não, amiga rã. Eu estava a cacarejar para anunciar que pus um ovo.
– E fazes tanta gritaria só por causa de um ovo?
– Sim. Um ovo representa uma nova vida, o começo de uma
ninhada... Agora tu é que passas o tempo todo a coaxar por nada...
Fábula de Esopo,
Editorial Verbo

Exploração do texto
1. Quem são as personagens principais do texto?

2. O texto que leste é:


( ) uma carta ( ) uma notícia ( ) uma fábula

3. O que levou a galinha a fazer uma festa quando pôs o ovo?

4. Numera as frases, ordenando-as pela ordem que aparecem no texto.


( ) A galinha levantou-se e desatou a cacarejar.
( ) Junto da ribeira vivia uma rã.
( ) A galinha disse que tinha posto um ovo.
( ) Um dia apareceu por ali uma galinha...
( ) A rã ficou muito admirada com o cacarejar da galinha.

76
1, 2, 3
Um, dois, três
lá vai outra vez
o gato maltês
a correr atrás
da franga pedrês,
talvez a mordesse
apenas no pé
o sítio ao certo
não sei bem qual é
(quatro, cinco, seis),
ou só lhe arranhasse
a ponta da crista,
e talvez nem isso,
seria só susto,
ou nem sequer mesmo
foi susto nenhum;
sete, oito, nove,
para dez falta um.
Eugénio de Andrade,
Aquela Nuvem, Ed. ASA

Exploração do texto
1. Imagina um outro título para o poema de Eugénio de Andrade.

2. Quem é o animal que vai a correr atrás da franga?

3. Qual é o verso que te diz que o gato anda sempre a perseguir a franga pedrês?

4. Assinala com X o conjunto de palavras que rimam sempre com gatarrão.


( ) brincalhão, casarão, bonitão, comilão ( ) coração, irmãos, portão, mãe

5. Completa como no exemplo.


Nomes Eugénio gato rebanho manada franga Andrade
Próprios X
Comuns
Colectivos

77
As abelhas do tio Paulino

– Vamos ver as bichas, tio Paulino?


– Vamos lá. Antes, quero que provem da minha colheita. Tenho ali
dentro mel de truz!
Entramos na casa do velho, que era de uma só divisão. Havia um
pote de barro na lareira acesa, por trás de um preguiceiro, e uma cama
com as mantas e cobertores em desordem. A um canto estavam batatas
enrimadas e algumas caixas de castanho, enegrecidas pelo fumo.
De uma caixa pequena o velho tirou um frasco de mel. Sacou-lhe a
rolha de cortiça, pegou num copo e encheu-o:
– Provem! Em minha casa não entra açúcar. A minha doçura é o
mel! – gabou-se o tio Paulino, contente por me ver lamber os lábios.
– Deve apanhar tanta ferroada!... – disse eu.
– Não! – o velho riu. – As abelhas são bichinhos meigos, só espetam
o ferrão quando se sentem ameaçadas. Mas, coitadinhas, se espetam o
ferrão acabam por morrer.
António Mota,
O Rebanho Perdeu as Asas, Ed. Ambar

78
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Quais eram as “bichinhas” do tio Paulino? 15. Variação do nome
2. O tio Paulino tinha muita vaidade: – em número
( ) na marmelada ( ) na geleia ( ) no mel
Os nomes variam em:
3. Como era a casa do tio Paulino?
singular
– Justifica a tua resposta com palavras do texto. número ab
c plural
4. Porque é que o António pensava que o tio Paulino
Observa as palavras e retira as
apanhava muitas ferroadas?
conclusões:
5. Porque é que tu não podes mexer numa colmeia
A. livro  livros
com a facilidade com que o tio Paulino o faz?
O nome termina em vogal:
– acrescentou-se um -s.

Funcionamento da língua
B. senhor  senhores
6. Qual é o conjunto em que todas as palavras
O nome termina em consoante:
pertencem à classe dos nomes?
– acrescentou-se -es.
( ) Paulino, mel, provem
( ) casa, preguiceiro, fumo C. Nas palavras terminadas em
-ão destacam-se três casos:
7. Qual é o conjunto de palavras em que todos os
irmão  irmãos
nomes estão no plural?
cão  cães
( ) mantas, caixa, cobertores
canção  canções
( ) batatas, frascos, lábios

D. jovem  jovens
O nome termina em -m:
Vamos rir? – mudou o -m para -ns.
Professor – Classifica a palavra sapato.
E. Outras formas:
Aluno – É um nome masculino.
jornal  jornais
Professor – E o número?
papel  papéis
Aluno – Depende do tamanho do pé...
funil  funis
Nota: Que resposta esperava o professor? pêra  peras

79
Tommy, um gatinho especial

Era Inverno, fazia um frio de rachar, as crianças escreviam e desenha-


vam nos vidros embaciados; a chuva batia forte e a neve estendia-se
cada vez mais ao longo da colina.
Marcos era um menino solitário. A riqueza que tinha podia oferecer-lhe
tudo o que queria: carrinhos de brincar telecomandados, bicicletas,
computador. Mas, Marcos era um menino só, não tinha amigos nem
alegria.
Um dia, passando pela rua, ouviu um gemido. Escutou melhor. Era
um miar fraco e indefeso. O miar parecia chamá-lo.
Procurou entre os caixotes de cartão da rua. Finalmente encontrou
uma coisa que o surpreendeu. Era um lindo gatinho às riscas.
Acolheu-o com carinho, levou-o para casa, deu-lhe um rico banho
com água quente, sabonete e champô. De seguida deu-lhe uma chávena
de leite morno e... que bem que soube ao gatinho! Bebeu tanto que
quase lhe rebentava a barriga.
Marcos nunca se tinha sentido tão feliz e logo lhe deu um nome:
Tommy. E nunca mais se separaram e... viveram felizes e amigos.
Filipa Batalha, 12 anos,
Nosso Amiguinho, n.º 162

80
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…

1. Em que estação do ano se passa o conto da Filipa? O Supersabichão desafia-te a


leres os textos que te propõe e
2. Na tua opinião, porque é que o Marcos não tinha sugere-te que os dividas em:
amigos? (1) avisos
( ) Era um rapazinho mau e invejoso. (2) instruções
(3) recados
( ) Os pais não o deixavam brincar na rua.
( ) Não sabia brincar com os outros meninos. Passeio de BTT em Tavira
( )
3. Que animal encontrou abandonado na rua?
A Escola de Ciclismo BTT de
4. Como é que o Marcos tratou o gatinho? Tavira vai organizar um passeio de
BTT pelo litoral e interior do con-
celho de Tavira.

Vocabulário
Rui
5. Escreve por outras palavras: ( )
a) “(...) fazia um frio de rachar .” Não te esqueças de levar o
guarda-chuva. A meteorologia
b) “(...) desenhavam nos vidros embaciados .”
anunciou chuviscos para hoje.
c) “(...) encontrou uma coisa que o surpreendeu .” Mãe
6. Assinala com X os antónimos de:
a) solitário  ( ) sozinho ( ) acompanhado ( ) alegre Tome nota
( )
b) fraco  ( ) magro ( ) débil ( ) forte
Produto 100% lã.
c) feliz  ( ) infeliz ( ) contente ( ) chorão Não lavar em água quente.
Não torcer.
Fabricado em Portugal.
Funcionamento da língua
7. Estabelece as correspondências. Para aqueceres o leite no
microondas:
Indicam um só exemplar. • • Plural ( )
Indicam vários exemplares. • • Singular 1. Regula o tempo de aqueci-
mento no botão A.
8. Escreve o plural dos seguintes nomes:
2. Prime o botão B.
a) livro b) papel c) lápis d) órfão 3. Retira a chávena após o sinal
e) cão f) leão g) jovem h) réptil sonoro.

SUPSAB3-F06 81
Ficha de trabalho
Janeiro

Sabes acordar uma fada?

Era sempre com muito esforço que o Pedro se sentava na sua mesa a fazer
os trabalhos da escola. Olhava lá para fora, via o bosque lá no fundo, a bola
parada à espera dele. Que desperdício de tempo ter que fazer contas, cópias,
decorar as tabuadas... Uff!...
Estava o Pedro neste lamento, olhando lá para fora, quando um gafanhoto
veio poisar na janela. A princípio não se mexeu, mas depois começou a saltar
contra o vidro, como se quisesse entrar.
O Pedro apressou-se a abrir a janela. O gafanhoto, de um só pulo, entrou e
foi instalar-se em cima dos cadernos abertos sobre a mesa.
– Parece que estás aflito, gafanhoto... – disse o Pedro.
– Não sou só eu! Todos lá no bosque estão assustados! Vem comigo, por favor...
(…)
Chegados ao bosque, foram até uma clareira onde estavam reunidos quase
todos os animais que ali viviam.
O Pedro esfregou bem os olhos para ter a certeza de que estava a ver bem: o
brilho vinha de uma menina minúscula, com umas asinhas amarelas muito
bonitas, que parecia dormir sobre as folhas.
– Que linda! Está a dormir?
Margarida Fonseca Soares,
O Afia-Lápis Preguiçoso, Ed. Vega

82
Compreensão do \texto
1 O Pedro gostava de fazer os trabalhos da escola?
( ) sim ( ) não ( ) não sei
– Justifica a tua resposta com palavras do texto.

2 De que é que o Pedro gostava mais?

3 Quem é que apareceu, aflito, a espreitar pelos vidros da janela?

4 Que pedido fez o gafanhoto ao menino?

Vocabulário
5 Escreve o significado das seguintes palavras:
a) desperdício b) clareira c) minúscula

6 Continua os conjuntos com palavras da mesma família.


a) escola, ... b) árvore, ... c) vidro, ...

Funcionamento da língua
7 Recorda o que aprendeste e escreve:
a) dois nomes comuns b) dois nomes próprios c) dois nomes colectivos

8 Escreve 1, 2, 3 e 4 e estabelece as correspondências entre os dois conjuntos.


a nomes e a nomes e
A=b f B= b f
c masculinos g c femininos g

(1) poeta (3) cantor ( ) condessa ( ) poetisa


A B
(2) conde (4) actor ( ) cantora ( ) actriz

Produção de textos
Relê com muita atenção a história... pensa... e continua-a.
O Pedro queria salvar a menina... Ela não estava a dormir…
Devia estar muito doente… Que fazer?
Não escrevas muito. Mas o que escreveres, escreve bem.

83
O grande Rio Azul

Aquele rio, que percorria centenas de quilómetros, chegava cansado


à foz, onde o mar o recebia com prazer.
Havia já muitos anos que eram amigos e que gostavam de manter
longas conversas.
– Bom dia, Oceano! Não imaginas como venho cansado!
– Bom dia! – respondia-lhe o mar. – Também me sinto cansado de
saltitar para beijar areias e penedias.
– E eu? Nem imaginas como me esfalfo para banhar as minhas
margens a fim de as tornar férteis… E repara que sou obrigado a receber
águas que, por vezes, me intoxicam.
– Faço ideia, faço ideia!…
E o grande rio continuou:
– Olha que é das minhas águas que nasce a luz e a força motriz que
faz trabalhar as fábricas. E não te esqueças que sou eu que, purificadas
as minhas águas, dou de beber a vilas e cidades…
Francisco Silva

84
Compreensão do \texto Aprendo cantando
1. Completa as frases.
O texto de hoje fala-nos de uma conversa entre
o... e o...
O rio disse que... e o mar respondeu que...

2. O grande rio era muito importante. Justifica.

3. Qual é o rio que passa mais perto da localidade


onde vives? Onde nasce? Onde desagua?

4. Que importância tem esse rio na vida das pessoas?

Vocabulário
5. Escreve o significado de:
a) percorria b) prazer c) esfalfo
d) férteis e) intoxicam f) motriz
É Inverno
Funcionamento da língua É Inverno!
As nuvens escuras
6. Assinala S no conjunto dos nomes no singular e P Desfazem-se em água
no conjunto dos nomes no plural. Pra alagar a terra.
( ) rio, foz, mar O rio cresceu,
( ) anos, conversas, areias Vai de monte a monte,
Leva algumas árvores
7. Faz corresponder os dois conjuntos. E cobriu as pontes.
~ • • acento grave É Inverno!
• acento cincunflexo Olha como é belo!
` •
Um manto de neve
´ • • til
Caiu sobre a terra.
^ • • acento agudo
Nas ruas da aldeia,
Riem as crianças,
Produção de textos Fazendo bonecos
Com a neve branca.
Imagina e escreve uma conversa entre o Rio Azul e António José Mourão,
uma nuvem, perto da nascente. Ilustra o teu trabalho. Aprendo Cantando, Porto Editora

85
As areias de Porto Santo

Porto Santo é uma ilha minúscula com uma estreita faixa de areia
dourada e perdida na vastidão do mar. O sol e as praias prolongam-se
conforme a terra o permite. Chamam-lhe a Ilha Dourada e, apesar de
poder passar quase despercebida nas cartas geográficas, representou
um marco fundamental no período dos Descobrimentos portugueses.
As pessoas que vão ao Porto Santo encontrarão um pequeno paraíso
no meio do Atlântico, onde só há tranquilidade, muito sol, águas quietas
e nove quilómetros de areia.
Não se sabe exactamente o que estas areias contêm, mas alguns
médicos recomendam-nas no tratamento de várias doenças e há pessoas
que afirmam que se curaram de problemas de ossos, de pele e de
varizes. Em descrições que remontam ao século XVII alguém descreve
o procedimento mais utilizado pelos pacientes: era feita uma cova na
praia com trinta centímetros de profundidade e, depois de um banho
no mar, deitavam-se nela e cobriam-se com areia até ao pescoço...
António Avelar,
Lusofonia, Ed. Lidel

86
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…
1. O texto fala de: Observa as imagens e completa
( ) uma praia ( ) uma ilha ( ) uma cidade as frases, utilizando as palavras
indicadas.
2. Em que região fica esta pequena ilha?
a) Região Autónoma da Madeira.
b) Região Autónoma dos Açores.
flh@á@ / §à@
3. Porque é que Porto Santo é chamada a Ilha Dou-
rada?

4. A frequência das praias da ilha é aconselhada para


que doenças?

Vocabulário
5. Escreve o significado de:
a) minúscula b) vastidão c) despercebida
A. No cofre... muito dinheiro.
Funcionamento da língua B. O tio Patinhas vai... praia.
6. Escreve as frases no plural:
a) A ilha tem praias muito belas!
b) O areal é belo e extenso.

7. Escreve as frases anteriores na forma negativa.

8. Inventa uma frase interrogativa em que entrem as


palavras:
arquipélago – Madeira – Atlântico

Produção de textos
Escreve uma carta a um(a) colega do arquipélago
da Madeira, falando-lhe da região onde vives e
pedindo-lhe que te envie dados da sua terra: costumes, C. O bacalhau está...
tradições, postais, fotografias, etc. D. Os calções já estão...

87
A regata
Choveu.
E a magia da água transformou os pingos em fios
e estes engrossaram até se transformarem em
rios de palmo e meio nas margens da rua.
Fevereiro era o mês do sol e da chuva
e, quando assim era, vinha o tempo
dos marinheiros dos barquinhos de papel.
E eis o Pté, o Bruno e o Gusto Isca
trazendo a frota para a rua a ver quem
ganhava as corridas.
A habilidade da construção do
barquinho de papel estava na dobragem e no
equilíbrio mas, naquele ano, houve uma inovação.
O Pté, o mais criativo e sonhador de todos,
passou verniz numa face da folha de
papel. Assim o seu barquinho já não
encharcava nem ia ao fundo...
José Vaz,
A Máquina de Fazer Palavras, Porto Editora

Exploração do texto
1. Qual é o tema principal da lição? ( ) o Inverno ( ) brincadeiras infantis

2. Quem são os marinheiros de que fala o texto?

3. Quem é o menino mais imaginativo do grupo?

4. Escreve frases com sentido semelhante às expressões seguintes:


a) “(...) Rios de palmo e meio .” (linha 4) b) “(...) trazendo a frota para a rua.” (linha 9)

5. Observa a frase: “O menino era muito imaginativo”.


Transforma-a, de forma a obteres uma frase no género feminino e no número plural.

6. Informa-te com os teus pais e avós e escreve um pequeno texto subordinado à expres-
são popular: “Fevereiro quente traz o diabo no ventre.”

88
Arco-íris
Na mesa da cozinha
O pai ensinava à filha
As sete cores do arco-íris
Deitando do alto
Do bico de uma almotolia
De folha
Um fio de azeite
Devagarinho
Sobre uma tigela de barro – Olha! dizia o pai
Que estava sobre uma mesa E a menina sorria
De pinho Sabia
Em frente de uma janela E o pai sorria
Por onde entrava o Sol Sabia
Do meio-dia. E no olival distante
Uma rapariga cantava:
– À oliveira da serra
leva-lhe o vento a flor...
Matilde Rosa Araújo,
Mistérios, Livros Horizonte

Exploração do texto
1. Indica o título que não se adapta ao poema.
( ) Experiências ( ) Brincar e aprender ( ) Um passeio

2. Onde se passa a acção?

3. Se não houvesse sol, o resultado da experiência seria o mesmo? Justifica.

4. Já viste um arco-íris? Quais são as suas cores?

5. Escreve palavras que rimem com:


a) cozinha b) azeite c) flor d) serra

6. Investiga e aprende a cantiga de que nos fala Matilde Rosa Araújo, no seu livro Mistérios.

89
Hoje há palhaços
Eles aí vêm, os palhaços, riso em estilhaços
e grandes abraços para o povo todo.
– Eh, ralaço! Eh, madraço! Eh, palhaço!
Vivó quem é uma flor!
– Vivó, palhaço palhação, cabeça de melão,
miolo de algodão!
– Mas agora reparo: estamos aqui nós
aos abraços e ainda não cumprimentamos
o excelentíssimo, digníssimo e distintíssimo
público... Anda, Anacleto, mostra que és
bem educado e cumprimenta as senhoras
e os senhores, as meninas e os meninos.
– Olá!
– Não é assim, Anacleto. Quando uma pessoa cumprimenta outra, tira o cha-
péu, descalça a luva, aperta o botão do paletó, ajeita a gravata e cumprimenta...
– Com que mão?
– Com a mão direita, meu tolo!
– Não percebo, Emilinho. Como é que uma pessoa consegue tirar o chapéu,
descalçar a luva, apertar o botão do casaco e ajeitar o nó da gravata, se tem só
duas mãos para isso tudo?
– Bem se vê que és um palhaço com miolos de chumaço, Anacleto.
– Alto que estás a morder-me as orelhas com o teu palavrório. Tenho um nome
muito respeitável, fica sabendo. Chamo-me Anacleto Pilé.
– Pilé é açúcar. Porque te chamas assim?
– Porque a minha mãezinha dizia que eu era muito meigo, muito doce... Era
tão doce que, quando a minha mãezinha precisava de açúcar para temperar o
café, me dizia assim:
“Anacleto, mete o dedo na chávena.”
António Torrado,
A Nuvem e o Caracol, Ed. ASA

90
Compreensão do \texto Vamos fazer palhaços
1. Como se chamam os dois palhaços do diálogo?
Material: Uma luva velha
2. Qual deles é o mais esperto? O trapalhão é o…
Cartão grosso
3. Onde é que o palhaço Anacleto foi buscar o nome Paus de gelado
Pilé? Fios de lã
Penas de espanador
4. Já viste os palhaços a actuar? Onde? De que mais Botões
gostaste?

Vocabulário
5. Assinala a palavra que não pertence ao conjunto.
( ) circo ( ) palhaço
( ) trapezista ( ) professor

Funcionamento da língua
6. Copia do texto palavras com os ditongos:
a) ou b) ei c) eu d) ui

7. Lê as frases e indica o tipo e a forma (afirmativa


ou negativa) de cada uma. Para rir…
a) Os palhaços são muito engraçados!
b) O Anacleto não sabia cumprimentar o público. Na pastelaria:
– Ó Sr. Manuel, as migalhas
8. Com as palavras forma frases declarativas nas pagam-se?
formas indicadas. – Claro que não, que disparate!
a) palhaços, trabalham, circo (AFIRMATIVA) – Então, esmigalhe-me meia dúzia
b) palhaços, podem, tristes (NEGATIVA) de bolos, por favor.

c) palhaços, tocam, afinados (AFIRMATIVA)


No comboio:
– Pode dizer-me qual é a próxima
Expressão dramática estação?
Dramatizar o texto... para a festinha de Carnaval. – Primavera, senhor!

91
Nove ilhas de encanto

– Surpresa! – gritou o senhor Afonso mal entrou a porta de casa.


O Luís pensou que ia no domingo ao futebol. A Ana que ia final-
mente ao Teatro de Marionetas. A mãe pensou que era melhor não
pensar em coisa nenhuma...
– Surpresa! Surpresa! – gritava excitado o senhor Afonso. – Hoje fui
a uma agência de viagens e...
– E... – repetiram todos em uníssono.
– E marquei uma semana de férias nos Açores.
– Não acredito! – exclamou a mulher com duas lágrimas nos olhos.
– Foi lá que comecei a dar aulas. Que saudades! O silêncio, as flores, o
azul e o verde das lagoas...
– Pois é... Vi no jornal que a agência de viagens fazia umas promoções,
o preço era convidativo e...
– O pai é o maior!!! – gritavam os miúdos. – Vamos já preparar a
viagem.
Rui Pedro Monteiro

92
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Porque é que o senhor Afonso chegou a casa tão
16. Variação do nome
entusiasmado?
– em grau
2. O que pensou o Luís? E a Ana?
3. Porque é que a mãe ficou emocionada quando Os nomes também variam em
soube que iam passar uma semana aos Açores? grau.

4. Qual foi o passeio que gostaste mais de fazer?


• Observa os exemplos.
– Justifica.

Vocabulário
5. Escreve o significado de: gatinho gato gatarrão
a) excitado b) uníssono c) promoções

Funcionamento da língua
6. Reescreve a frase na forma negativa. cãozinho cão canzarrão
“O senhor Afonso aproveitou a promoção na
agência de viagens.”
7. Completa as frases com o grau adequado do nome
sapatos.
rapazinho rapaz rapagão
a) O meu tio usa uns sapatos de tamanho 46.
São uns…  grau…

b) A minha boneca tem uns sapatos pequeninos.


São uns…  grau…
a diminutivo
d
d passarinho
d
d
Sugestões de actividades d
d
Procura saber mais sobre o arquipélago dos Açores: d normal
d
a sua localização, um pouco da sua história, o meio Grau b
d pássaro
físico e humano, usos e costumes tradicionais, arte- d
d
sanato, gastronomia, feiras, festas e romarias, monu- d
d
mentos... d aumentativo
d
Numa agência de viagens talvez encontres alguns d passarão
folhetos sobre os Açores. c

93
Baile de máscaras

Umas vezes em Fevereiro


outras em Março (é conforme!)
jogamos o Carnaval.

Ponho uma caraça feia


com um narigão enorme,
ponho o chapéu do avô.
Ninguém sabe quem eu sou!

– Quem és tu, ó mascarado,


que estás tão bem disfarçado?
– Eu também não sei quem és.
– Vamo-nos fartar de rir.
Só nos podem descobrir
pelas orelhas ou pelos pés!
Maria Isabel Mendonça Soares,
365 Histórias de Encantar, Ed. ASA

Exploração do texto
1. De que festa te fala o poema?

2. Consulta o calendário. Em que dia e em que mês é o Carnaval, este ano?

3. Que vais fazer na tua escola para festejares o Carnaval?

4. Escreve palavras que rimem com:


a) Fevereiro b) Carnaval c) mascarado d) descobrir

5. Escreve quatro frases onde entrem as palavras (no plural):


a) mascarado b) chapéu c) narigão d) óculos

6. Ilustra o texto com um desenho e... de acordo com o teu gosto pessoal, faz uma
máscara de Carnaval.

94
Na montanha
Duas tartarugas vão para a montanha.
Decidiram escalar o Monte Branco.
É uma montanha muito alta. O seu cume
quase toca o céu!
Como o frio é muito, levam gorros de lã e
botas grossas.
As tartarugas avançam muito lentamente.
Há pedras que rolam e uma tartaruga escorrega…
Rapidamente a amiga lança-lhe uma corda,
ela apanha-a com o bico e iça-se para o alto!
É preciso coragem, é duro chegar ao cume.
Enfim, ei-lo! O sol brilha sobre a neve,
o ar está frio e seco.
As tartarugas, fatigadas, repousam e
admiram a paisagem, antes de iniciarem
a descida.
Hão-de voltar breve, é tudo tão belo!
Maria Isabel Mendonça Soares,
365 Histórias de Encantar, Ed. ASA

Exploração do texto
1. Que desporto radical praticam as tartarugas da história?

2. Porque é que elas estão muito agasalhadas?

3. Como se chama a montanha que estão a escalar?

4. Observa o equipamento das duas alpinistas.


– Por que motivo estão as duas calçadas com umas botas com picos nas solas?

5. Separa as sílabas das palavras e destaca os ditongos.


a) troféu … / … ( ) c) caule … / … ( ) e) peixe …/… ( )
b) baile … / … ( ) d) roupa … / … ( ) f) pulmão … / … ( )

6. Imagina e escreve um pequeno diálogo entre as duas alpinistas, no cimo da montanha.

95
O sonho do Pedro

A melhor prenda que podem oferecer ao Pedro é um livro de História.


Não um livro de histórias. Mas um livro que conte coisas passadas,
que explique como viviam as pessoas antigamente...
Ele fica verdadeiramente fascinado quando pode apreciar toda a
admirável caminhada do Homem através dos tempos. Mas não se
contenta apenas em ler nos livros essa História do Homem. Ele é um
companheiro certo do seu tio Julião, que é arqueólogo. Que palavrão
difícil! Arqueólogo?
Pois é: arqueólogo é uma pessoa que se dedica a estudar os monu-
mentos e artes muito antigos.
O tio Julião faz escavações em busca de restos de objectos, de ruínas,
de construções, de documentos que ajudem a conhecer o passado...
Leonilde Rodrigues,
Fantasia, Porto Editora

96
Compreensão do \texto Adivinhas

1. Quais são os livros preferidos do Pedro?


1. Está no meio de caixote
2. Qual é a diferença entre um livro de histórias e um
No princípio de xarope
livro de História? Quase no fim de repuxo
E anda sempre de táxi...
3. Que faz o tio do Pedro?

4. Indica uma localidade que conheças que tenha


valor histórico. 2. Como se chama
o elevador na
China?
Vocabulário

5. Escreve duas palavras da família de:


3. O que é que quanto
a) livro b) palavra mais quente está mais
fresco é?
6. Escreve duas frases em que utilizes os antónimos
de:
a) melhor b) passado 4. Temos a forma de um oito,
E nas pontas dois bracinhos...
Somos usados pelos novos
Funcionamento da língua E também pelos velhinhos!
7. Classifica, quanto ao tipo e à forma, a primeira
frase do segundo parágrafo.
5. Qual é a cidade portuguesa
8. Copia do texto os nomes comuns que encontrares em que passa o mar no meio?
no primeiro parágrafo.

6. O que é que pode encher uma


Produção de textos sala, mas não enche uma
colher?
O Pedro é um menino muito activo.
Ele sabe que “A ociosidade é mãe
de todos os vícios”. 6. O fumo 5. Guimarães
– Escreve algumas frases, muito simples, sobre esta 4. Os óculos 3. O pão
2. Carrega-se no botão 1. Letra x
expressão popular.
Soluções das adivinhas:
– Ilustra o teu trabalho.
SUPSAB3-F07 97
Espaço imaginário

Está a anoitecer
e o Sol amedrontado
escondeu-se no mar profundo.
O tempo passa, mas a
escuridão esqueceu-se de
abrir a noite.
Ela está clara e os
extraterrestres fazem
uma festa barulhenta.
Antes do amanhecer os
seus carros brilhantes
refugiam-se atrás
dos planetas.
Logo depois uma
luz luminosa
saltita no firmamento.
É o amanhecer do Sol.
Texto colectivo,
ATL Jean Piaget – Lourosa,
A Poesia é Feita aos Molhinhos ou em Verso, Ed. Piaget

98
JÁ PENSASTE Da fala à escrita
NO QUE SABES
ACERCA DO SOL? 17. Onomatopeias

Às palavras que tentam imitar


os sons da Natureza dá-se o
nome de onomatopeias.
Lê as perguntas, copia-as para o teu caderno e
responde: sim, não ou não sei.
1. O Sol é uma estrela? (...)
2. As estrelas são todas do mesmo tamanho? (...)
3. O Sol é a maior de todas as estrelas? (...)
4. Há estrelas mais pequenas que o Sol? (...)

Agora lê o texto.
O Sol é uma das muitas estrelas que há no
céu. Está a milhões de quilómetros da Terra e
parece-nos muito grande. No entanto, há estre-
las muito maiores do que o Sol e outras que são
mais pequenas do que ele.
O Sol dá luz e calor à Terra.
A luz e o calor do Sol são necessários para que
as plantas cresçam.

 Marca com X as respostas que acertaste.


• Pensa noutros sons da Natureza
Júlia Soares e Rosalina de Almeida,
O Meu Livro de Leitura,
e procura ilustrá-los como nos
Raiz Editora exemplos anteriores.

99
Ficha de trabalho
Fevereiro

A estrela e o computador

A Teresinha habituara-se a descer de vez em quando, de noite, e a ver o que


se passava lá em baixo, nessa grande bola azul onde habitava o mar. E via mui-
tas coisas: prédios muito altos, os carros que passavam, velozes, pessoas pas-
seando nos jardins, e, quando descia mais, uma família a jantar, que ela esprei-
tava através de alguma janela aberta... Ora aconteceu precisamente que, numa
noite, também através de uma janela aberta, a Teresinha viu uma luz brilhante.
E, pensando que era outra estrela, aproximou-se.
Mas a luz que a estrelinha via era azul, diferente da luz dela. Aproximou-se
mais ainda e olhou com atenção. Viu então que essa luz pertencia a uma coisa
quadrada, e que afinal não era só azul: tinha uns sinais estranhos.
– Tu não és uma estrela, pois não? Eu chamo-me Teresinha.
– Sou um computador, o XKL128 – respondeu a coisa.
– Que nome tão esquisito!
– Não gostas? Bem, quero dizer...
– Como é que os teus amigos te chamam?
– Amigos? Eu não tenho amigos.
– Eu sou uma estrela, vivo de energia; tu também deves viver como eu, por-
tanto devemos ser parecidos. Queres ser meu amigo?
Ana Luísa Amaral,
Gaspar, o Dedo Diferente, Campo das Letras

100
Compreensão do \texto
1 Quem é a personagem central da história?
2 Onde vive a Teresinha?
3 Por onde é que a estrelinha gosta de passear?
4 Que viu a Teresinha, através de uma janela, que lhe
chamou a atenção?
5 Porque é que a Teresinha e o XKL128 são parecidos?

Vocabulário
6 Consulta o dicionário e escreve três frases onde utilizes as palavras:
a) habituar b) habitava c) hábito

7 Relaciona correctamente.
(1) Lua ( ) estrela (4) prédios ( ) flores
(2) Sol ( ) escuridão (5) jantar ( ) pessoas
(3) noite ( ) planeta (6) jardins ( ) comida

Funcionamento da língua
7 Escreve os ou as antes de cada um dos nomes.
a) ... prédios b) ... carros c) ... pessoas d) ... janelas

8 Reescreve, no plural, a frase:


“A estrelinha gostava de passear durante a noite.”

9 Observa a ilustração e inventa frases que obedeçam ao tipo indicado.

Frases Tipo
a) ... exclamativo
b) ... interrogativo
c) ... declarativo

Produção de textos
Joga ao faz-de-conta e imagina que és uma estrelinha como a Teresinha...
– Onde gostarias de ir? Quem ias visitar? Que perguntas farias?
Escreve algumas linhas sobre essas viagens maravilhosas e ilustra o teu trabalho.
Nota: As estrelas só passeiam na nossa imaginação... são astros fixos que têm luz própria.

101
Visita ao Parque Biológico
de Vila Nova de Gaia (I)
A Luísa foi a primeira a chegar. O grupo ia visitar o Parque Biológico.
– Onde está a máquina fotográfica? – perguntou o Nuno.
A Luísa já a tinha colocado na mochila, juntamente com os binóculos,
a lupa, a câmara de vídeo, o caderno para apontamentos...

O Carlitos, atento às vitrinas metálicas na berma do percurso (que


informam sobre as normas de utilização, as espécies da fauna e da
flora, o clima, a arquitectura rural, os usos e costumes, a hidrografia,
etc.) chamou a atenção do Quico:
– Não deves falar tão alto porque estás a fazer poluição sonora e
podes assustar os animais.
Quando chegaram ao carvalhal, o Nuno sugeriu:
– Vamos sentar-nos um pouco, em silêncio, para ouvir os sons da
Natureza?
Todos gostaram da sugestão e apreciaram o chilrear das aves, o
farfalhar das folhas e a melodia da suave brisa que se fazia sentir.
Moisés Silva,
Nosso Amiguinho, n.° 138

102
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Que visita de estudo fez hoje a turma da Luísa? 18. Noção de adjectivo
2. Que material levaram os alunos para recolherem
informação? Lê as frases.

3. Qual é a utilidade das vitrinas metálicas que foram A. Um gamo engraçado.


colocadas ao longo do percurso?

4. Porque é que não se deve falar alto no Parque


B. Um coelho branco.
Biológico?

C. Um rio poluído.
Vocabulário

5. Escreve, segundo a tua imaginação, duas frases


 Junto do nome podem apa-
onde empregues as palavras fauna e flora.
recer algumas palavras que
servem para caracterizar ou
qualificar o ser ou objecto
Funcionamento da língua de que se fala.

6. Lê a frase e completa. A estas palavras dá-se o nome


“O coelho, atento, protege os filhotes.” de adjectivos.

a) A palavra coelho é um..., no género...,


• O adjectivo concorda com o
número... . nome em:
b) A palavra atento é um... porque acrescenta masculino
uma característica ao nome. género ab
c feminino
7. Inventa três frases aplicando, em cada uma, um
singular
dos seguintes adjectivos: número ab
c plural
a) alto b) estudioso c) alegre

• Exemplos:
Trabalho para casa a) A Luísa é uma menina pre-
Escreve uma carta ao Director do Parque Biológico vidente.
de Vila Nova de Gaia a pedir-lhe folhetos informativos b) O carvalhal é um lugar muito
sobre o Parque. sossegado.

103
Visita ao Parque Biológico
de Vila Nova de Gaia (II)
Na casa do moinho, a Luísa não tirava os olhos da reconstituição, do tempo dos
nossos avós, feita no quarto, onde não faltava a roca de fiar e o fuso, a dobadoura,
o penico, a cama de ferro com o colchão de palha. Na cozinha havia a masseira,
o forno a lenha, o pão e os utensílios necessários à cozinha daquele tempo.

O Sabidinho achou muito interessante todo o mecanismo das cinco mós do


moinho e o Nuno desabafou:
– Muito gostava eu de ter vivido no tempo dos nossos avós!
O Quico não passou sem fotografar as alfaias agrícolas da casa da lavoura.
– Venham ver! – gritou entusiasmado o Carlitos. – O lago tem imensos
patos e todos muito bonitos.
A tarde estava a ser maravilhosa. Passaram por pontes, pelo rio Febros, por
florestas, caminhos antigos, quintas, casas, por poças com os seus engenhos,
por animais...
Com esta visita o grupo aprendeu mais sobre a Natureza e reforçou o seu
amor e protecção para com o planeta Terra.
Moisés Silva,
Nosso Amiguinho, n.° 138

104
Compreensão do \texto Da fala à escrita
Escreve as perguntas para as seguintes respostas: 19. Mudança de linha
1. ? …… – translineação
R.: No quarto via-se a roca de fiar e o fuso, a doba-
doura, o penico, a cama de ferro e o colchão de Quando tens necessidade de
mudar de linha, a divisão das
palha. palavras faz-se separando as
2 . ? …… sílabas e obedecendo a algu-
mas regras.
R.: A masseira que está na cozinha servia para amassar
o pão, que depois ia a cozer no forno de lenha. 1. Só podes separar sílabas intei-
3. ? …… ras:

R.: A importância desta visita foi a aprendizagem que Na / tu / re / za


os meninos e as meninas tiveram sobre a Natureza.
2. Quando há duas consoantes,
Funcionamento da língua iguais ou diferentes, escreve
uma em cada linha:
4. Reduz a frase, tornando-a mais simples. ter- pas- imen-
“As águas do rio Febros correm tranquilamente ra seio sos
por entre o arvoredo.”
5. Considera o que leste no texto e imagina três adjec- 3. Os grupos nh, lh, ch nunca se
tivos apropriados para este Parque. separam:
cozi- col- fo-
6. Faz a correspondência correcta entre os nomes e
nha chão lhagem
os adjectivos.
galo • • fofinho lenha • • poluído
4. Os grupos qu e gu nunca se
colchão • • quentinho moinho • • seca separam da vogal ou do di-
pão • • brigão rio • • antigo tongo seguinte:
agua- aquo-
Discussão em grupos ceiro so

Conversa com os teus companheiros sobre as árvores


5. Quando aparece um hífen (-)
e a sua importância – beleza, sombra, purificação do
no fim da linha, repete-se na
ar, frutos, madeira... linha seguinte:
– Em casa escreve algumas linhas sobre o tema e ilus- guarda- guarda-
tra o teu trabalho. -redes -chuva

105
Se...
– Se eu tivesse um carro – Tens duas pernas
havia de conhecer e ainda não conheces
toda a terra. a gente da tua rua...
Se eu tivesse um barco
havia de conhecer
todo o mar.
Se eu tivesse um avião
havia de conhecer
todo o céu.

Luísa Ducla Soares,


Poemas da Mentira e da Verdade, Livros Horizonte

Exploração do texto
1. Qual era o grande desejo da menina do poema?
2. Que observação lhe fez, carinhosamente, o avô?
3. Que lição podes tirar desta poesia?
4. Escreve duas palavras que rimem com: a) carro b) mar c) avião
5. Relaciona os nomes e os adjectivos e escreve uma frase para cada um dos conjuntos:
gatinho • • carinhoso
avô • • rápido
avião • • felpudo

6. Sublinha as sílabas tónicas nas palavras:


a) tivesse b) conhecer c) barco d) sente

106
A vida lá do alto...
– Aqui, antigamente, havia um bos-
que, pássaros, ninhos, o rio era claro e
puro. Mas vieram as indústrias ambi-
ciosas, cortaram as árvores que tinham
pássaros e ninhos, sujaram o rio, os
peixes morreram, vocês sabem como a
ganância maltrata a vida.
– Sabemos, afirmou o Miguel, o
nosso pai ensinou-nos tudo isso.
– É assim, infelizmente é assim, mas
eu tenho a certeza que vocês serão
melhores do que nós quando forem
adultos. Eu amo as crianças, porque
elas são o futuro... Vocês devem corri-
gir os nossos erros.
Sidónio Muralha,
Terra e Mar, Visto do Ar, Livros Horizonte

Exploração do texto
1. Qual é a grande diferença entre um avião e um helicóptero?
2. Porque é que as fábricas são muito importantes para a vida de uma localidade?
Indica também os seus efeitos negativos.
4. Escreve palavras da mesma família de:
a) árvore b) indústria c) livro d) criança
5. Expande as frases:
a) O avião voou. b) Os meninos observaram. c) A cidade cresceu.
6. Escreve no plural:
“O helicóptero é um meio de transporte muito prático; não precisa de grandes pistas
de aterragem.”

107
Cinco meninos no espaço

– Faz impressão andar tão alto! Parece que estamos pendurados do céu!
– Pois é, Ana, mas a vista é uma maravilha. Tirava-se uma rica foto-
grafia.
– Ó Nuno, olha a tua casa tão pequenina. A da minha boneca é maior.
– E a minha casota parece a casa da formiga... Será que eu caibo lá
quando voltarmos?
Nesta altura, há um pequeno acidente: o vento leva o boné do Tomé.
– Cuidado, não te debruces. Podes ir atrás do boné e não tens pára-
-quedas.
– Só quero ver onde ele irá cair para depois o ir buscar.
– Vai cair no meio daqueles automóveis todos e ser atropelado.
– Cai mas é no lago do jardim e fica afogado.
– Tinha piada que caísse no mercado em cima dos carapaus e das
sardinhas. Que pivete!
– Olha! Afinal caiu naquele ninho de cegonha no alto do eucalipto.
– Por pouco não caía no galo do cata-vento. O vento virou-o a tempo,
senão ficava o galo de boné.
Fernanda Cavadas,
Topatudo e Companhia, Plátano Editora

108
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Quem são as principais personagens da história? 20. Noção de verbo
2. Que “transporte” estão a utilizar os meninos?

3. O cão estava preocupado com o tamanho da sua


casota...
– A verdade é que:
( ) A casota diminuiu com a chuva.
( ) O cão estava a ver mal. Lê as frases.
A. A Ana voa no tapete.
( ) À distância as coisas parecem mais pequenas.
B. O Nuno assobia bem.
4. Onde é que caiu o boné do Tomé?
C. O Tomé corre muito.

• Já sabes que a palavra mais


Ortografia importante do GN é o nome.
5. Completa com ce ou ci.
• A palavra mais importante do
a) …dade b) …bola c) …mento d) …reja GV é o verbo.

6. Escreve uma frase para cada palavra.


Lê de novo as frases anteriores
a) açúcar b) taça c) poço sem os verbos.
A. A Ana ... no tapete.
Funcionamento da língua B. O Nuno ... bem.
7. Já sabes que as palavras que indicam o que as C. O Tomé ... muito.
personagens fazem (as suas acções) são:
Como vês, ficaram três conjun-
( ) nomes ( ) verbos ( ) adjectivos tos de palavras sem sentido.
8. Recorda o que aprendeste e completa.
 Verbos são palavras que indi-
a) tirava " verbo… b) parece " verbo…
cam acções praticadas por um
c) leva " verbo… d) caiu " verbo… sujeito (pessoa, animal, etc.) ou
que fazem afirmações a seu res-
peito, com indicações de tempo.
Para casa A. voa " verbo voar
Escreve algumas frases subordinadas ao tema: B. assobia " verbo assobiar
“Se o meu tapete voasse...” C. corre " verbo correr

109
Pequenas diferenças...

Entre papelaria e pastelaria, a diferença só está em duas letras, mas


basta isso para não se venderem cadernos na pastelaria e na papelaria
não se pedirem bolos-de-arroz.
Entre Madeira e madeira não há diferença nenhuma; só que a letra
maiúscula diz que falamos da ilha cheia de madeira com letra minúscula.
Quando a mãe leva o carro do pai, para ir às compras, como se vê
na imagem, não se sabe se ela vai à papelaria ou à pastelaria, mas espero
bem que compre qualquer coisa boa e não deixe a chave na loja, como
da última vez, quando voltou sem cadernos, sem bolos e sem carro...
Jorge Listopad,
Álbum de Família, Ed. Afrontamento

110
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Quais as letras que fazem a diferença entre as
21. Variação do verbo
palavras “papelaria” e “pastelaria”? – variação em pessoa
e número
2. Que produtos gostas de comprar na papelaria?

3. No texto, qual o desejo que o filho manifesta quando Descobre…


a mãe vai às compras? Eu... A pessoa que fala.
Nós... As pessoas que falam.
4. Que aconteceu da última vez que a mãe foi às Tu... A pessoa para quem se fala.
compras? Vós... As pessoas para quem se fala.
Ele/Ela... A pessoa de quem se fala.
Eles/Elas... As pessoas de quem se fala.
Funcionamento da língua Número
5. Circunda a azul os nomes comuns e a vermelho Singular Plural
P 1.ªa eu nós
os nomes próprios. E
S
2.ªa tu vós
a) papelaria b) Madeira c) Jorge d) madeira S
O
A 3.ªa ele/ela eles/elas
6. Indica as palavras que não são verbos.
( ) vender ( ) pedir ( ) bolos • Observa os verbos nas frases:
( ) comprar ( ) carro ( ) voltar Eu escrevo uma história.
Tu estudas a lição.
7. Completa conforme o exemplo. Ele toca flauta.
Ela joga à bola.
a) carpinteiro: serrar, martelar, pregar Nós gostamos de bolos!
b) professor: ………, ……… , ……… Vós correis muito...
Eles desenham bem.
c) pasteleiro: ………, ……… , ……… Elas bebem um sumo.

8. Completa com: eu, tu, ele, nós, vós, elas.


• Os verbos no infinito:
• ... vou à confeitaria comprar um pastel. 1.ª frase " verbo escrever
• ... vais amanhã visitar o museu? 2.ª frase " verbo estudar
3.ª frase " verbo tocar
• ... vai hoje ao cinema? 4.ª frase " verbo jogar
• ... vamos jantar hoje a casa dos tios. 5.ª frase " verbo gostar
6.ª frase " verbo correr
• ... ides passear no jardim? 7.ª frase " verbo desenhar
• ... vão à biblioteca. 8.ª frase " verbo beber

111
Passeio por Lisboa

Os alunos da professora Beatriz fazem uma


visita de estudo a Lisboa... A camioneta pára
junto ao rio Tejo.
Rui – Ó senhora professora, onde é que fica a
Torre de Belém?
Professora – Olha, Rui, fica mesmo aqui...
Rui – Tão gira!
Joana – E a ponte onde fica?
Professora – A ponte fica além...
Rui – Iih! Tantos carros na ponte!
Professora – É verdade, Rui. A esta hora há
sempre bicha.
Depois foram de cacilheiro para conhecer o
outro lado do Tejo e regressaram de camioneta.
Já na ponte, descobrem como Lisboa é linda.
E tantos monumentos que Lisboa tem!
DEB – MEPE,
Edições Lidel

Exploração do texto
1. Onde foram hoje os alunos da professora Beatriz?
2. Que rio estão os meninos a atravessar? Qual é o maior rio que passa em Portugal?
3. Que castelo se vê na gravura? Porque é que os antigos construíam os castelos em
sítios muito elevados e de difícil acesso?
4. Completa as frases de acordo com o exemplo.
a) A menina, admirada, observa o castelo.
b) O menino... c) As meninas... d) Os meninos...
5. Observa a ilustração e escreve três frases completas, utilizando os adjectivos seguintes:
a) altíssima b) poluído c) colorida
6. Coloca a vírgula na frase: “A palavras loucas orelhas moucas.”

112
Anúncios...

Exploração do texto
1. Que produto está a Joana a anunciar?
– Já pensaste que todos os anúncios sobre estes produtos dizem a mesma coisa?
2. Será possível emagrecer 20 quilogramas em oito dias?
– Já ouviste falar dos perigos, para a saúde, destas dietas de emagrecimento?
3. Acreditas que é possível comprar um bom automóvel, pagá-lo em dez anos e sem juros?
4. Acreditas que uma máquina de lavar roupa, por mais moderna que seja, consegue trans-
formar a roupa velha em roupa nova?

Discussão em grupos
Cada aluno pensa num produto de que não gosta. Depois... cada um vai imaginar um anúncio
para a TV a dizer muito bem dele. O objectivo é levar as pessoas a comprarem esse produto.
SUPSAB3-F08 113
Da terra à tarte
É o agricultor.
São as sementes
que o agricultor semeou.
É a chuva que regou
as sementes
que o agricultor semeou.
É a árvore
que cresceu com a chuva
que regou as sementes
que o agricultor semeou.
São as maçãs
que vieram da árvore
que cresceu com a chuva
que regou as sementes
que o agricultor
semeou.
É o camionista que leva as maçãs
que vieram da árvore
que cresceu com a chuva
que regou as sementes
que o agricultor semeou.
É o Sr. Henrique que pagou ao camionista
que levou as maçãs que vieram da
árvore que cresceu com a chuva
que regou as sementes
que o agricultor semeou.
É o Becas que comprou as
maçãs ao Sr. Henrique.
É o Egas, que cozinhou uma
deliciosa tarte de maçã.
in Rua Sésamo

114
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. De que profissões te fala o texto?
22. Variação do verbo
2. Onde é que o Becas comprou as maçãs? – variação em tempo

3. Quem distribui as maçãs pelos locais de venda?


Lê as frases:
4. Quais são as lojas que há mais perto da tua casa? A. Ontem, o agricultor colheu
as maçãs.
Funcionamento da língua
5. Recorda o que aprendeste e completa.
a) A árvore cresceu.  verbo…
b) A chuva regou .  verbo…
c) O Egas cozinhou .  verbo…
B. Agora, o camionista leva as
6. Liga as formas verbais. maçãs.

semeou • • regar
regou • • semear
cresceu • • crescer

7. Completa as frases com as formas do verbo semear


nas pessoas indicadas. C. Amanhã, o Becas comprará
maçãs.
a) Eu... b) Tu... c) Ele... d) Ela...
e) Nós... f) Vós... g) Eles... h) Elas...

8. Sublinha as sílabas tónicas nas seguintes palavras:


a) agricultor b) sementes c) árvores d) maçãs
e) camionista f) comprares g) chuva h) último
 Além de variar em pessoa e
em número, o verbo também
Sugestões de actividades varia em tempo, isto é, no
momento em que a acção é
Vamos formar grupos de trabalho, realizada.
investigar e fazer fichas como esta A. Passado: Ontem... colheu...
para cada um dos locais de comércio
B. Presente: Hoje... leva...
da localidade.
C. Futuro: Amanhã... com-
prará...

115
Viagem

Quem lê vai em frente


quem escreve vai também.
O poeta segue contente
quando dirige esse trem.

Piuíííííííí! Piuíííííí!
Toca o apito da estação
bem na hora de partir.
Lá vai o trem... vamos também...

Você entra, sai e brinca


com palavras em movimento.
Pára. À esquerda. À direita.
Poesia a gente inventa.
Fernando Paixão,
Poesia a Gente Inventa, Ática

116
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Que significado dás aos dois primeiros versos do
23. Palavras agudas, graves
poema?
e esdrúxulas
“Quem lê vai em frente
quem escreve vai também.”
A sílaba tónica cai sempre numa
2. Porque é que o poeta-maquinista mostra, na ilus- das três últimas sílabas.
tração, um ar muito feliz?
• Observa as palavras.
3. Os poetas ensinam os meninos e meninas a verem
o mundo de uma forma mais bonita... Recorda os A. Estação
poemas que já leste, neste ou noutros livros. A sílaba tónica é a última.
– Qual foi o poema de que gostaste mais? Justifica. – É uma palavra aguda.

B. Contente
Funcionamento da língua
A sílaba tónica é a penúltima.
4. A palavra também é aguda, porque a sílaba tónica
– É uma palavra grave.
é a:
( ) última ( ) penúltima ( ) antepenúltima C. Fábrica
5. A palavra frente é grave, porque a sílaba tónica é a: A sílaba tónica é a antepe-
( ) última ( ) penúltima ( ) antepenúltima núltima.
– É uma palavra esdrúxula.
6. A palavra pêssego é esdrúxula, porque a sílaba
tónica é a:
• Recorda o que aprendeste, no
( ) última ( ) penúltima ( ) antepenúltima quadro.

Produção de textos Aguda Grave Esdrúxula

Inventa um pequenino poema sobre um tema à tua avô *


escolha: o poeta, o comboio, a escola, etc.
Escolhe palavras relacionadas com o tema.
doce *
Constrói pequenas frases, com ou sem rima, como árvore *
pretenderes.
peru *
Nota do autor idade *
Propositadamente, apresentamos-te um poema escrito em Língua
Portuguesa por um poeta brasileiro. Que diferença encontraste?
prédio *
117
Ficha de trabalho
Março

Viajar de avião
O Pedro e a Clara chegaram ao aeroporto do Funchal com os pais: a Rita
e o Jorge.
Eles foram passar alguns dias a casa dos avós.
A Clara foi a primeira a ver os avós.
– Olhem! Os avós já estão à nossa espera...
– Que bom... Vamos ter umas férias de Páscoa muito divertidas.

– Olá, Clara! Olá, Pedro! Vocês não param de crescer... Os meus netos
estão uns amores – disse, comovida, a avó Leonor.
– Fizeram boa viagem? – quis saber o avô Joaquim.
– Foi óptima! Correu tudo muito bem – respondeu a Rita.
– Desta vez não houve nenhuma turbulência. Foi um voo muito calmo.
O novo aeroporto está uma maravilha!
– Bem era preciso... Ao movimento que isto tem...
– Antes de irmos para casa podemos dar uma voltinha pela cidade, avô? –
pediu o Pedro.
– Claro... claro... Tenho tantas coisas novas para vos mostrar...
Sandra Carina Monteiro

118
Compreensão do \texto
1 Onde é que o Pedro e a Clara foram passar as férias da Páscoa?

2 Qual o meio de transporte que utilizou esta família?

3 Esta família era esperada no aeroporto por quem?

4 A ideia de dar uma voltinha pela cidade de quem partiu?

Vocabulário

5 Escreve sinónimos de:


a) divertidas b) comovida c) turbulência d) movimento
... e antónimos de:
a) partiram b) primeira c) calmo d) novas

6 Classifica as palavras colocando um X na coluna adequada.

Esdrúxulas Grave Aguda


primeira
passar
férias

Funcionamento da língua
7 Os grupos nominais estão incompletos.
– Completa-os para formares frases.
a) Um... prateado acabou de aterrar na pista.
b) O... emocionado acenou aos netos.
c) Aquele... moderno foi uma grande obra de engenharia.

8 Recorda as frases anteriores e completa.


a) A palavra prateado diz como é (qualifica) o...
b) A palavra emocionado diz como está (qualifica) o...
c) A palavra moderno diz como está (qualifica) o...

9 Copia os adjectivos das frases anteriores.

119
Escolha múltipla

10 Uma das palavras não é grave.


Assinala-a com um X.
( ) amores ( ) primeira ( ) calmo
( ) Clara ( ) Funchal ( ) Pedro

11 Substitui a expressão “os avós” pelo pronome pessoal correspondente.


“Os avós estavam muito emocionados.”
( ) Eu ( ) Nós ( ) Eles ( ) Vós

12 Lê as frases e indica as classes a que pertencem as palavras sublinhadas.

a) O Pedro e a Clara chegaram ao Aeroporto do Funchal.


( ) nome ( ) adjectivo ( ) verbo

b) O novo aeroporto está uma maravilha!


( ) nome ( ) adjectivo ( ) verbo

c) A população da Madeira merece bem este investimento.


( ) nome ( ) adjectivo ( ) verbo

13 Observa as palavras:
( ) florida ( ) vermelha ( ) comprido ( ) grande
( ) branco ( ) moderno ( ) limpo ( ) funcional

... e estabelece uma relação de correspondência segundo os códigos:


(1) cor (2) tamanho (3) estado

Para casa – fazer durante as férias


14 Por certo já fizeste algumas viagens interessantes... Pensa num desses passeios e faz
o seu relato: onde foi, quando, quem foi contigo, o que viste... e o que mais gostaste.

15 Conta como se passou o dia de Páscoa em tua casa e na tua localidade. Depois, faz
um desenho para ilustrar a tua composição. A ideia é a turma reunir todos os trabalhos
e organizar um “jornal”.

120
Eduardo Valente da Fonseca,
Cães, Pedras, Paus e Gazelas,
Campo das Letras

121
Os ninhos
Acaba o Inverno... Maravilhadas
Entra a Primavera E inocentes.
Bela, esfuziante...
Enchem-se os campos
Vestem-se os troncos
De flores e perfumes.
De verdes gominhos
De verdes folhinhas E a gentinha alada
Vitoriosas Aos pares, apressada
Cantam as sementes Palhinha a palhinha
O seu despertar Tecendo, tecendo
Exuberante A sua casinha...
Em mil e mil vidas Patrícia Joyce,
Romance da Gata Preta, SEC

Exploração do texto
1. De que estação do ano nos fala a 5. Copia do poema palavras que rimem com:
poetisa? a) passarinhos b) gatinha
2. Em que dia e em que mês começou a 6. Escreve qualidades adequadas a cada
Primavera? um dos nomes:
3. Gostas mais do Inverno ou da Prima- a) Primavera b) gominhos
vera? Justifica. c) sementes d) flores
4. Copia os versos que dizem que:
a) A Primavera é bonita. Para casa
b) Nascem as folhas nas árvores. Imagina que os passarinhos e as árvores
c) Os campos cobrem-se de flores. falam... Inventa um diálogo entre os pas-
d) Os pássaros fazem os ninhos. sarinhos e a árvore que vês na ilustração.

122
Exploração do texto
O amola-tesouras
1. Quem são as personagens
principais do texto?

2. Qual foi a primeira recomenda-


ção que a mãe fez ao Diogo?
E a segunda?

3. Porque é que a mãe aconse-


lhou o Diogo a levar o guarda-
-chuva?

4. Que fazem os amola-tesouras?

5. Escreve a frase no plural:


Diogo tomou o leite, comeu o pão...
– Come a fruta, Diogo! “A mãe é muito cuidadosa! ”

– Ah, pois! Ainda faltava a fruta. Que maçada 6. Classifica as frases quanto à
ter de comer fruta logo de manhã. forma.
Depois de comer, pegou na pasta dos livros,
a) O Diogo tomou o leite e
deu à Mãe um beijinho de fugida e até logo que
comeu o pão.
se faz tarde!
– Leva o guarda-chuva, Diogo! b) O Diogo não gostava de
fruta logo de manhã...
– Com este sol?
– Há sol mas logo vai chover. c) A pasta do Diogo pesava
– Como sabe? muito!
– Sei. Já ouvi o amola-tesouras. d) Os livros não deviam ser
Diogo olhou para a mãe. Ela acreditaria mesmo tão pesados...
naquilo?
– Não acredita, pois não?
Discussão em grupos
– Nunca se sabe. Toda a vida ouvi a minha
avó dizer que, quando passa o amola-tesouras, Conversa com os teus compa-
chove. Por isso leva o guarda-chuva, que os nheiros sobre algumas expres-
antigos é que sabem destas coisas e o seguro sões populares.
morreu de velho.
Maria Rosa Colaço,
– Investiga e faz um relação de
Aventuras com Asas, Porto Editora provérbios.

123
O cientista Baptista
Na nossa rua morava um cientista, o professor
Baptista.
Sabem o que é um cientista? Pois é uma pessoa
que sabe muitas coisas. E as que não sabe, inventa!
Pois o professor Baptista, além de cientista, era
um grande inventor. Tinha um sobrinho, o Maneco,
que gostava muito de visitar o laboratório.
Sabem o que é um laboratório? Pois um laborató-
rio é onde os cientistas inventam as suas invenções.
Hoje, quando o Maneco chegou ao laboratório do
tio, perguntou:
– Bom dia, tio Baptista. Uma máquina nova?
– Esta é a máquina Faz-Tudo, Maneco… Mas fica
quietinho. O tio está a trabalhar.
– Mas esta máquina faz mesmo tudo?
– Faz sim… Ninguém mais vai precisar de trabalhar.
Ruth Rocha

Exploração do texto
1. O que é um cientista? 5. Copia do texto:
a) uma frase interrogativa.
2. Que máquina nova inventou o professor
Baptista? Qual era a sua utilidade? b) uma frase exclamativa.

3. Procura o significado de: 6. Completa o quadro com o plural dos


pronomes pessoais.
a) inventar b) humanidade
c) laboratório d) cientista Singular Plural

4. Escreve palavras da família de:


1.ªa æe@u@
PESSOAS

a) rua b) máquina
2.ªa flt@u@
c) inventar d) trabalhar
3.ªa æe¤læe@/æe¤l@a@
124
Exploração do texto
Um eco-estudante...
Como já sabes, os resíduos podem ser uma 1. Para que servem, hoje, os resí-
duos que não aproveitamos?
fonte de energia, por isso é melhor reciclá-los.
Assim, os nossos amiguinhos inscritos no pro- 2. Porque é que devemos tratar
grama eco-escolas prepararam um código para bem a Natureza?
ser cumprido por todos nós. 3. O que é um eco-estudante?

4. Imagina algumas palavras que


completem o título do texto.

5. Separa as sílabas como se


mudasses de linha. Sublinha a
sílaba tónica.
a) resíduos b) garrafas
c) amiguinhos d) destreza

6. Preenche o quadro com as


palavras:
ECO-CÓDIGO NACIONAL
amiguinhos, código, nós,
Um Eco-Estudante tem categoria, escola, vidrão, plásticos,
cuida da Escola de noite e de dia! separar, código, destreza

Um Eco-Estudante conhece o vidrão,


Palavras Palavras Palavras
junta as garrafas, não as deita ao chão! agudas graves esdrúxulas

………. ………. ……….


Um Eco-Estudante ama a Natureza:
.......... .......... ..........
deita as latas no latão e os plásticos
no plasticão – tudo separado com destreza!
Um Eco-Estudante não deita papéis
Produção de textos
prò chão, coloca-os no papelão!
A localidade onde vives é uma
Um Eco-Estudante precisa de andar milhas, terra:
mas lá bem no fundo encontra o papa-pilhas! a) limpa e asseada.
Um Eco-Estudante sabe reciclar, b) suja e pouco cuidada.
para isso o lixo vai separar! – Justifica a tua resposta rela-
Luís Silva,
cionando-a com o comporta-
Associação Bandeira Azul da Europa,
Nosso Amiguinho, n.° 159 mento das pessoas.

125
Muito se aprende no jardim
do senhor Joaquim
– Olá, meninos. Então por aqui?
– Olá, Sr. Joaquim. Como sempre a tratar do
seu jardim. Está cada vez mais bonito!
– Pois é, mas tudo isto dá muito trabalho.
Olhem que chego todos os dias às sete e meia da
manhã e nunca me vou embora antes do pôr do
Sol. É preciso conhecer as plantas, semeá-las ou
plantá-las na época própria, tratar delas todos os
dias, até dar-lhes um pouco de conversa.
– Ah! O Sr. Joaquim conversa com as plantas?
E que lhes diz?
– Chamo-lhes nomes bonitos, pergunto-lhes se
estão bem dispostas e falo-lhes da minha vida.
– E elas batem palmas de contentes?
– Claro que não. Vocês são uns brincalhões. Mas,
às vezes, sacodem as folhinhas quando acham graça.
Fernanda Cavadas,
Topatudo e Companhia, Plátano Editora

Exploração do texto
1. Onde se passa a acção? 6. Preenche o quadro com as seguintes pala-
vras:
2. Qual é a profissão do Sr. Joaquim?
a) meninos b) jardim c) cansado
3. Quantas horas trabalha o Sr. Joaquim d) plantas e) curiosos f) florido
por dia? NOMES ADJECTIVOS
4. Porque é que o Sr. Joaquim conversa ……… ………
com as plantas? Que lhes diz?

5. Escreve um grupo verbal de forma a


formares frases aceitáveis. Discussão em grupos
a) O jardineiro... Dialoga sobre as horas que os pais tra-
b) As plantas... balham, as folgas, etc.

126
Exploração do texto
A história que a Joana escreveu
Joana já sabia ler histórias do livro de leitura. 1. De que é que a Joana estava
farta?
Sabia também copiá-las para o caderno. Já tinha
tantas cópias que estava farta, farta, farta. 2. Na tua opinião, os exercícios
– E se eu escrevesse uma história inventada devem ser variados ou muito
por mim? repetitivos? Justifica.

3. Que resolveu fazer a Joana


para fugir à rotina?

4. Quais as personagens que a


Joana escolheu para a sua his-
tória?

5. O texto da Joana fala de:


( ) amor
( ) compaixão
( ) reconhecimento
( ) maldade

Nota: Só duas expressões são


verdadeiras.
Um pardal empoleirou-se em cima do muro
do quintal, à chuva. A minha mãe, cheia de 6. Preenche o quadro copiando
as seguintes palavras:
pena dele, foi buscá-lo e trouxe-o debaixo do
guarda-chuva para dentro de casa. Pô-lo no pei- Joana, inspirada, escrever,

toril, junto da begónia roxa. encharcado, chilrear, mãe

O pardal esperou ali, aninhado, uma hora NOMES ADJECTIVOS VERBOS

inteira, até que a chuva passasse. Depois voou ………. ………. ……….
para a cozinha onde a minha mãe estava a fazer .......... .......... ..........
o almoço.
Chilreou: “Vi... vi... vi…”. E a minha mãe disse:
“Adeus, e muitas felicidades.” Produção de textos
Na manhã seguinte ela teve uma surpresa:
Faz como a Joana. Pensa em
uma linda rosa no peitoril da janela. Um rosa de
três personagens e... dá asas
agradecimento. à tua imaginação.
Ilse Losa,
O Rei Rique e Outras Histórias, Porto Editora Tu também és capaz!

127
A televisão
A grande desgraça da noite de domingo
aconteceu à avó Luísa. Estava toda entretida
a ver televisão e a televisão teve uma avaria...
um estrondo, um clarão, um cheirinho a
queimado.
O meu pai disse: – Bolas!
A minha mãe: – Que chatice!
A minha avó: – E agora?
O meu pai declarou:
– Tudo tem solução. Há por aí uma oficina
onde se arranjam aparelhos e até trabalham ao
domingo.
A avó Luísa suspirou de alívio.
– Vá lá, vá lá. Se quiser eu pago.
O meu pai vestiu o casaco e disse-me:
– Dá aí uma ajuda.
Alexandre Honrado,
Uma Chuvada na Careca, Ed. ASA

Exploração do texto
1. Qual foi a desgraça que aconteceu? 6. Completa o quadro como no exemplo.
2. Quem é que ficou mais aborrecido(a)? Pequeno Tamanho normal Grande
casinha casa casarão
3. Que solução é que o pai encontrou? ……… ……… ………
4. Na tua opinião, o que aconteceu foi ……… ……… ………
mesmo uma desgraça? Ou... mostra
como é que as pessoas estão depen- Para casa
dentes de uma caixinha a que chama-
Procura, na lista das Páginas Amarelas,
mos televisão?
direcções de pessoas que nos ajudam a
5. Escreve as palavras, circundando, em resolver problemas do dia-a-dia: electri-
cada uma, a silaba tónica. cista, picheleiro, médico, enfermeiro, etc.,
a) desgraça b) televisão c) alívio etc.

128
Exploração do texto
A andorinha
Nota: Por vezes os poetas não res-
peitam o que aprendemos na gra-
ó andorinha – freirinha mática. Neste poema, os versos
começam todos com letra minús-
de negro e branco vestida cula e não têm pontuação.
chegas pela primavera 1. Que animais conheces, como
com chilreio cor de vida a andorinha, que chegam com
a Primavera?
fizeste boa viagem
2. O que é que faz regressar as
por sobre as águas do mar? andorinhas aos beirais das
quanto custou a passagem? nossas casas?
e não chegaste a enjoar? 3. Porque é que a poetisa diz que
o cuco é maluco?
tu não és nada parecida
4. Completa o quadro com nomes
com esse teu primo cuco
de animais.
passaroco bem maluco
que não constrói casa sua Um só animal Vários animais

………………… …………………
dá os filhos a criar ………………… …………………

e dorme sempre na rua


és muito trabalhadeira a) Na primeira coluna os nomes
e moras à nossa beira estão no:
singular plural
no beiral da minha escola
há seis ninhos de andorinhas b) Na segunda coluna os nomes
que gostam de ouvir cantar estão no
os meninos e as meninas singular plural

– andorinha pequenina
Produção de textos
deixa-te estar no beiral
podes viver sossegada Faz um pequeno poema sobre
que eu não te faço mal as andorinhas.
... E não te esqueças do que
Maria da Conceição Campos,
Cinco Vezes Seis, Ed. Diferença aprendeste na gramática.

SUPSAB3-F09 129
A garrafa mágica
Qual dos dois teria sido o primeiro a dar com a garrafa?
O Tiago ou a Rita? Não importa. Certo é que a descobriram
pousada no chão.
De repente, a Rita julgou ter notado umas palavrinhas
minúsculas na rolha. Se tivessem alguma coisa com que as ler...
(…)
Observadas pela lupa, as letrinhas da rolha deram-se a
conhecer. Mas não faziam sentido.
– Alupapulapara! O que quererá dizer?
– Alupapulapara! Alupapulapara! Alupapulapara!
E tudo aconteceu num ápice. O quarto encheu-se de
nevoeiro e eles foram encolhendo, encolhendo... E, sem
saberem como, viram-se pequeninos como berlindes.
– E agora?
– Agora abrimos a rolha e vamos lá dentro.
– Tiago? E se não voltarmos nunca mais a crescer?
– Logo se verá....
Alexandre Honrado,
História Dentro de Uma Garrafa, Gradiva

Exploração do texto
1. O que é que os dois irmãos encontra- 5. Copia as palavras que no texto têm
ram hoje no quintal? um sentido contrário a:
a) último b) esvaziou-se
2. O que é que chamou mais a atenção
6. Copia do texto dois nomes próprios e
do Tiago e da Rita na garrafa?
dois nomes comuns.
3. Eles levaram a garrafa para o quarto.
O Tiago disse, sem querer, a palavra Para casa
mágica e... Imagina que estavas a brincar com o Tiago
– Que aconteceu? e a Rita e que, como eles, tinhas ficado
minúsculo.
4. Qual dos meninos foi mais corajoso? – Conta-nos o que farias... e ilustra a his-
– Justifica a tua opinião. tória.

130
Exploração do texto
As histórias da avó
1. A que é que José Vaz chama
A noite estranhou. Estranhou que àquela hora
os “olhos da casa”?
da noite, como dizem as pessoas, os olhos
daquela casa ainda estivessem acesos. 2. Em que divisão da casa se
Curiosa como era, a noite foi caindo, des- passa a história?

caindo, até esborrachar o nariz contra os vidros 3. Quem são as personagens que
das janelas daquela casa. entram no texto?

4. A que horas costumas ir para


a cama?
Essa hora está de acordo com
a expressão popular “Deitar
cedo e cedo erguer, dá saúde
e faz crescer”?

5. Copia as palavras que no texto


têm um sentido semelhante a:
a) admirou-se b) iluminadas

6. Escreve os ou as antes de
cada nome e preenche o qua-
dro com as seguintes palavras:
horas vidros casas
– Olha se dormes, que já é muito tarde! –
pessoas olhos canários
recomendou, de mansinho, a avó Cecília.
Nomes
– Ó avó, conta só mais uma! – insistiu a Rosa
Masculinos no plural Femininos no plural
Margarida, com os olhos castanhos cheios de
………………… …………………
luminosidade. ………………… …………………
– Não! Já te contei todas as histórias que me
ensinaram quando tinha a tua idade, já inventei
outras tantas...
– Ó avó, podias agora cantar uma canção das Produção de textos
tuas! Qual é a tua história preferida?
– Tem juizinho! Cantar a esta hora? Não tens Quem ta contou pela primeira
pena do canário que dorme suavemente? vez?
– Em poucas linhas reconta
José Vaz,
Quando os Olhos da Noite Mudaram de Sítio, Livraria Arnado essa história.

131
Ficha de trabalho
Abril

O engenhocas do meu bairro

No meu bairro, na barbearia Beleza, trabalha o meu amigo Inácio, que é um


excelente barbeiro. E nas horas livres um extraordinário inventor.
Um dia fui a casa dele e fiquei de boca aberta!
Na casa de banho tem uma maquineta com vinte e quatro braços de plás-
tico e quarenta e oito mãos, feitas de esponja macia, que o lavam, incluindo, é
claro, as unhas dos pés e as orelhas. Todas estas operações demoram exacta-
mente um minuto e vinte e nove segundos!
Agora anda a trabalhar num projecto fabuloso. É que a equipa do Futebol
Clube do Bairro Lilás está fracota. Desde que começou o campeonato só tem
perdido. Os sócios estão muito tristes, o treinador anda aflito e os jogadores
dizem que a culpa não é deles. A grande responsável é a bola de cada partida
que, à medida que o tempo vai passando, fica insuportavelmente pesada.
Por isso o meu amigo Inácio anda atarefado.
Vai inventar uma bola que corra sozinha para dentro da baliza!
António Mota,
Segredos, Ed. Desabrochar

132
Lê o texto e responde às questões.
1 Qual é a profissão do senhor Inácio?

2 Que inventou o senhor Inácio para se arranjar mais depressa quando se levanta?

3 Como é que está a jogar a equipa do Futebol Clube do Bairro Lilás?

4 Em que projecto está a trabalhar o senhor Inácio, neste momento?

5 Copia as palavras que no texto têm um sentido contrário a:

a) péssimo b) áspera c) leve

Funcionamento da língua
6 Escreve no plural as frases que estão no singular e no singular a frase que está no
plural.

a) A barbearia é um local de encontro das pessoas do bairro.

b) Os jogadores de futebol são atletas com grande preparação física.

c) O cientista pensa mais na humanidade que na sua pessoa.

7 Faz corresponder cada frase na forma afirmativa à sua forma negativa.

(a) A barbearia tem muita freguesia. ( ) A equipa do bairro não joga bem.

(b) A equipa do bairro joga bem. ( ) A barbearia não tem muita freguesia.

(c) O senhor Inácio anda atarefado. ( ) O senhor Inácio não anda atarefado.

8 Escreve adjectivos e verbos adequados aos seguintes nomes:

NOMES barbeiro inventor jogador escritor


ADJECTIVOS
VERBOS

Produção de textos
Imagina que és um famoso inventor. Quem sabe se, um dia, não vais ser um cientista?
Assim... escreve algumas linhas sobre uma coisa que gostarias de inventar e que te fosse
muito útil. Não te esqueças de ilustrar o teu trabalho.

133
Papá que lê

Papá lê as notícias
é bom
é importante
mas não é tudo.
Por que não uma ajudinha
na cozinha?
E os trabalhos da escola
do miúdo!?...
Parece mal?
Essa é boa!
Vai uma seta no jornal
e o jornal até voa.

Carlos Pinhão,
Sete Setas, Livros Horizonte

Exploração do texto
No poema, Carlos Pinhão critica (manda 4. Copia, do poema, as palavras que
uma seta...) os homens que, em casa, não rimem com:
ajudam... a) delícias b) sacola c) telejornal

1. Observa a ilustração. Que está a fazer 5. Copia as palavras e circunda, em


a mãe? cada uma, a sílaba tónica.
a) importante b) cozinha c) jornal
2. E o menino? Está a brincar ou a traba-
lhar? Justifica. 6. Escreve o primeiro verso no tempo
passado.
3. Copia dois versos em que o poeta diz
que o pai não colabora nas tarefas 7. Conversa com os teus companheiros
domésticas. sobre o que fazes em casa.

134
Exploração do texto
O elefante triste
1. Porque é que o pequeno ele-
fante começou a chorar?

2. Que fez Rama para não calcar


as flores?
E nunca te esqueças:
“Quem se mete em atalhos,
mete-se em trabalhos.”

3. Qual era o grande sonho deste


elefante amigo da Natureza?
– Justifica.

4. Escreve sinónimos de:


Rama, o elefante, sentiu, um dia, uma grande a) rolaram b) destruía
tristeza. E dos seus pequenos olhos rolaram
5. Preenche o quadro, copiando
mesmo oito lágrimas.
três palavras do texto para
Acabava de descobrir uma coisa muito triste. cada caso.
É que fazia mal sem querer! Destruía, sem que-
Nomes Adjectivos Verbos
rer, muitos seres vivos!
Como era muito pesado, sempre que pisava ………… ………… …………
………… ………… …………
uma flor, esmagava-a e tirava-lhe a vida.
Que fazer? Ele que gostava tanto de flores!
Decidiu, então, andar com muito cuidado, só
6. Escreve a frase “O elefante
pelos caminhos abertos na floresta. Mas isto era
sentiu uma grande tristeza.”:
complicado. Às vezes tinha de dar uma grande
a) no tempo presente.
volta para chegar a casa, e chegava já noite
fechada e cansadinho. Por isso é que começou a b) no tempo futuro.

entristecer.
E pensava:
– Oh! Se ao menos eu fosse pássaro, ou, sendo Expressão plástica
elefante, tivesse asas, já não pisava as flores. Os
Imagina o elefante da história
pássaros não esmagam as estrelas!
e... faz um desenho onde se
Isabel da Nóbrega,
Rama, o Elefante Azul, Plátano Editora veja o pequeno elefante a voar.

135
Os caracóis e a andorinha
Estes dois caracóis de que vou falar nasceram num livro.
Depois saíram do livro e foram dar a volta ao mundo. Eram
irmãos. Ele chamava-se João-Flor, porque usava um chapéu feito
com uma flor azul, e ela, Joana-Amor, porque tinha um coração
pintado, cá fora, na sua casinha.
Um dia, quando andavam em viagem, já muito cansados,
encontraram uma andorinha que ia para os lados da Primavera, o
país aonde eles desejavam chegar.
Subiram-lhe para as costas. Era a primeira vez que andavam a
jacto. Viajaram muito depressa e sentiram-se muito importantes.
Lá de cima, o mundo parecia pequenino. Até que chegaram
a um lugar cheio de flores e perfume. A andorinha poisou
junto de um regato onde bebeu água fresca e cresciam tenras
ervinhas.
– Agora vocês ficam por aqui. Eu tenho que ir trabalhar para
erguer o meu ninho e pôr ovinhos para os meus filhos nascerem.
Maria Rosa Colaço,
O Coração e o Livro, Ed. Desabrochar

Exploração do texto
1. Onde nasceram os dois caracóis da 6. Lê a frase:
história? “A andorinha fez o ninho.”
2. Porque é que os caracóis quiseram Reescreve-a...
sair do livro? a) no tempo futuro.
b) no plural.
3. Que fez a andorinha quando chegou
ao país da Primavera?
Para casa
4. Porque é que os caracóis e as andori-
Imagina que uma andorinha te convidava
nhas gostam tanto da Primavera?
para um passeio...
5. O antónimo da palavra “tenras” é: Onde gostarias de ir?
( ) moles ( ) duras – Justifica.

136
Exploração do texto
A mãe
1. Inventa duas perguntas sobre
o texto, escreve-as e dá as
respostas que julgues mais
adequadas.

A mãe 2. Escreve palavras que rimem


é uma árvore com:

e eu uma flor. a) mãe b) sol

3. Escreve três palavras que se


A mãe possam incluir na área voca-
tem olhos altos bular de:
como as estrelas, a) árvore b) ovos
e os cabelos dela
brilham ao sol. 4. Nas frases:
a) A flor é perfumada.

A mãe b) As estrelas são brilhantes.


faz coisas mágicas: c) O bolo está apetitoso !
transforma farinha e ovos em bolos, ... substitui os adjectivos por
linhas em camisolas, trabalho em dinheiro. outros de sentido equivalente.

5. Em que tempo verbal estão as


A mãe seguintes frases?
conhece o bem e o mal.
a) A filha descasca as batatas.
Diz que é bem partir pinhões,
b) A mãe fez um bolo.
e partir copos é mal.
c) O pai trará uma flor.
Eu acho tudo igual...

A mãe
à noite descasca batatas, Para rir…
eu desenho caras nelas. Entre dois alunos:
E a cara mais linda – Eu nasci em Beja. E tu?
é a da minha querida mãe. – Eu nasci numa casa de saúde.
Luísa Ducla Soares,
in Rua Sésamo – O quê?! Estavas doente?

137
A pesca
Manhã... No horizonte cada vez mais azul, começo
a distinguir centenas de velas de barcos que, há mais
de um mês, largam todas as noites para a pesca da
sardinha.
Meio-dia. O sol aperta. Uns atrás dos outros, os
barcos regressam para despejar o peixe miúdo.
Duas, três horas... Aparecem homens magros e quei-
mados, e mulheres descalças com a saia pela cabeça,
para comprarem os montes de sardinha espalhados
no areal.
São seis horas... Ouve-se o chapinhar das redes que
se lavam e os gritos das gaivotas assustadas. As varinas
carregam à pressa as últimas canastras.
Já um raio trémulo de luar vem reluzir na água e,
depois, nos peixes por vender.
Raul Brandão,
Pescadores, Porto Editora

Exploração do texto
1. Que transportam os barcos que vês 5. Escreve as seguintes frases no singular:
na gravura? a) Os barcos chegam carregados de
sardinha.
2. Porque é que os homens e as mulheres
que vivem da pesca são tão morenos? b) As gaivotas procuram comida no
areal.
3. Os pescadores, ainda hoje, têm uma
profissão muito perigosa. Justifica.
Para casa
4. Escreve três palavras que possas
incluir na área vocabular de: Escreve um pequeno texto sobre os
a) barcos b) peixe pescadores. Ilustra o teu trabalho.
Nota: Raul Brandão (1867-1930), neto de um pescador, descreveu como ninguém a vida simples e dramática dos
homens do mar. Hoje, a faina da pesca já não é tão artesanal. Mas o livro Pescadores foi escrito em 1923...

138
Exploração do texto
Pegue & Pague
– Primo Arejado, sempre vem connosco ao 1. Onde é que os meninos foram
às compras?
Supermercado?
– Com certeza, posso ajudá-los a escolher o 2. Que produtos compraram?
que quiserem comprar.
3. Porque é que o primo Arejado
aconselhou o sabonete Ulmeiro?

4. Substitui as palavras sublinha-


das por pronomes pessoais.
a) “O A re j a d o e o s p r i m o s
foram ao supermercado.”
b) “A Olga empurra o carrinho.”

5. Escreve a frase:
“Eu recomendo pasta Dentalvo”
a) no tempo passado.
– Podemos começar pelos artigos de higiene.
b) no tempo futuro.
O Topatudo quer uma pasta dentífrica e um
sabonete. 6. Escreve no plural as seguintes
– Aqui estão eles! frases:
– Eu recomendaria a pasta Dentalvo... a) “A pasta de dentes contém
– O quê? Aquela que “põe os dentes a salvo”? flúor.”
– É boa porque contém flúor. E podem levar o b) “O carrinho transporta as
sabonete Ulmeiro. compras.”
– O “que espalha bom cheiro”?
– Sim, mas eu recomendo-o porque é feito só
com produtos naturais. E não queriam também Discussão em grupos
comprar queijo e leite? Levem queijo “Cabril” e O primo Arejado, quando vai ao
leite “Faz Bem”. supermercado, tem muito cui-
– Só falta o pão e a fruta... dado e só compra o que pre-
cisa...
– Pronto, para já não compramos mais nada.
Olga, empurra o carrinho das compras até à caixa. Atenção aos perigos da publici-
dade!
Fernanda Cavadas,
Topatudo e Companhia, Plátano Editora Consumir – só o necessário.

139
O Tiago visita os amigos
Durante o pequeno-almoço o Sr. Álvaro, pai do Diogo e da
Joana, fez-lhes uma proposta.
– Hoje de manhã gostaria de contar com a vossa ajuda...
O senhor que cá trabalha está de folga. Posso contar convosco?
– Claro! – responderam, imediatamente, o Diogo e a Joana.
– Bem, eu não percebo nada dos trabalhos de uma quinta,
mas estou pronto a ajudar – confirmou o Tiago.
– Óptimo! – disse o Sr. Álvaro. – Vamos então começar pela
ordenha das vacas...
Não foi difícil carregar as latas de leite e, como a ordenha
era mecânica, num instante as oito vacas estavam de novo no
campo.
– Ena! – desabafou o Tiago. – Nunca pensei que uma vaca
desse tanto leite!
– Cada uma destas vacas é ordenhada duas vezes por dia.
Durante um ano dá dez vezes o seu próprio peso em leite!
Jorge Branquinho,
A Natureza Amiga, Ed. Nosso Amiguinho

Exploração do texto
1. Onde é que o Tiago foi passar o fim- 6. Na frase anterior substitui “A vaca”
-de-semana? pelo pronome pessoal correspondente.
2. O Diogo e a Joana vivem num meio 7. Escreve no género feminino a frase:
urbano ou rural? Justifica. “O pai do Diogo fez-lhe uma proposta.”

3. Que tarefa o Sr. Álvaro pediu aos filhos 8. Escreve a frase:


para fazerem? “O Tiago gosta da vida na quinta.”:
a) no tempo passado.
4. A quinta do Sr. Álvaro é uma explora-
b) no tempo futuro.
ção agrícola tradicional ou moderna?
– Justifica. Discussão em grupos
5. Escreve a frase no plural: O leite – um alimento indispensável à
“A vaca é ordenhada duas vezes por dia.” nossa saúde.

140
Exploração do texto
Coração de robô
Andava triste o robô “Zê Vírgula Quatro” por 1. Porque é que o robô andava
triste?
não ter ninguém com quem brincar. À noite,
depois de ter transportado minérios raros de uns 2. Que fazia o robô durante o dia?
sítios para os outros, fechavam-no a sete chaves
num armazém escuro onde tinha por compa- 3. Um dia começou a chorar...
Que razão tinha o robô para
nhia ecrãs e outros aparelhos esquisitos que ele
estar tão triste?
nem sequer sabia para que serviam.
4. Que pediram os meninos da
vizinhança ao dono da fábrica?

5. Escreve sinónimos de:


a) raro b) rigorosas
c) instruções d) carapaça

6. Substitui os adjectivos: triste,


esquisito, cansado, por outros
de sentido equivalente.
Na manhã seguinte davam-lhe instruções rigo-
rosas sobre o que tinha a fazer. As suas tarefas 7. Classifica, quanto ao grau, os
eram muito complicadas e ele não podia falhar. seguintes nomes:
Um dia, cansado, sentiu que pela sua carapaça a) robô b) gotinhas
de lata escorriam gotas de água. Os técnicos
8. O plural de qualquer é:
analisaram as gotas durante alguns dias e, por
( ) quaisqueres ( ) quaisquer
fim, chegaram a uma conclusão: “São lágrimas!”.
Para os donos da fábrica um robô que chora é E de carácter é:
um robô que não presta: ( ) caracteres ( ) carácteres
– Temos que o vender para a sucata!
As crianças que viviam na vizinhança juntaram-
-se e pediram para o colocar no meio do jardim
Produção de textos
onde costumavam brincar. O pedido foi atendido.
Hoje, Zê Vírgula Quatro, rodeado por crianças O texto está incompleto...
e pássaros... Dá sequência ao último pará-
grafo do texto e completa a
José Jorge Letria,
Histórias do Sono e da Sombra, Ed. Desabrochar história.

141
Os turistas
O Verão estava a chegar radiante de luz e calor. Os dois
pombos admiravam, do alto da estátua onde viviam, os
estrangeiros que vinham a Lisboa.
– Para onde vão eles? – perguntou o pombo cinzento.
– Não sei, passam por aqui todos os dias carros cheios de
estrangeiros... Tu sabes o que são estrangeiros? – perguntou
o pombo avermelhado.
– Eu, não...
– Estrangeiros são pessoas que não pertencem ao nosso
país. Podem ser franceses, espanhóis, alemães, ingleses,
italianos, holandeses... Para nós são estrangeiros porque
não são portugueses. São estranhos à nossa terra.
– Tu sabes muitas coisas, pombo vermelho, mas eu
descobri para onde vão os turistas estrangeiros que aqui
passam. Vão ver os museus e as coisas bonitas que nós
cá temos!
– É verdade, tens razão. Que bom deve ser viajar!
Margarida Ofélia,
O Pombo Turista

Exploração do texto
1. Onde viviam os pombos da história? 6. Escreve o significado de:
a) radiante b) museu
2. Em que cidade moravam?
7. Separa as sílabas como se mudasses
3. Qual foi o motivo da conversa entre os
de linha. Sublinha a sílaba tónica.
dois pombos?
a) passam b) estranho
4. O que significa a palavra estrangeiros? c) vermelho d) ingleses
5. Copia, do texto, os nomes que têm as
qualidades indicadas: Discussão em grupos
a) radiante (linha 1) Que locais procuram visitar os turistas que
b) cinzento (linha 4) se deslocam à localidade onde vives?
c) estranhos (linha 12) Porquê?

142
Exploração do texto
Hospedeira
1. O que é necessário para se
ser hospedeira?

2. Que profissões conheces que


estejam relacionadas com os
aviões?

3. Copia do poema as palavras


que rimem com:
a) gostar
b) alegria

4. Completa as frases com:


tu, ele, nós, elas

a) ... não têm medo de voar.


Não tenho medo de alturas
b) ... vais viajar de avião?
e gosto de viajar
c) ... pilota o avião.
e nas minhas viagens
irei ver outras paragens d) ... já visitámos um aeroporto.
para depois poder contar.
5. Expande a frase:
Eu vou ser hospedeira “A hospedeira trabalha.”
não sei de que companhia
e vou andar lá no alto 6. Escreve, no plural, os últimos
sem medo nem sobressalto cinco versos da poesia.
na vida do dia-a-dia.

E vou ter que falar línguas


para poder comunicar Produção de textos
com todos os passageiros
Faz uma composição subordi-
e perceber os estrangeiros
nada ao tema:
que comigo vão voar.
“Se eu fosse um avião...”
José Jorge Letria,
O Que Eu Quero Ser..., Ed. Ambar – Ilustra o teu trabalho.

143
Ficha de trabalho
Maio

As árvores roubadas...

Era domingo de manhã e, como acontecia todos os domingos de manhã, o


Carlinhos pegou na bicicleta e foi passear no bosque. Porém, logo nas primeiras
árvores apareceu a coruja Lulu, muito assustada, piando:
– Uh, Uh! Vem comigo, Carlinhos. Segue-me, pois preciso da tua ajuda!
Carlinhos estranhou logo ver a coruja acordada de dia...
– Ohhh! – exclamou Carlinhos. – As árvores desapareceram!
– Pois foi. É horrível. Andaram aqui homens maiores que tu a cortá-las.
– Porque é que fizeram isso?
– Não sei – respondeu Lulu. – Mas é para descobrir quem cometeu este
crime contra o bosque e contra a Natureza que preciso da tua ajuda.
– E o que queres que eu faça? – perguntou Carlinhos impaciente.
– Que me ajudes a descobrir os culpados – revelou Lulu.
– Como?
– É fácil. Quem cortou as árvores deixou marcas de pegadas muito visíveis...
Renato Filipe Cardoso,
O Estranho Caso das Árvores Roubadas,
Ed. Pelouro do Ambiente – Câmara Municipal do Porto

144
Lê o texto e responde às questões.
1 Que fazia o Carlinhos todos os domingos de manhã?

2 Porque é que a coruja Lulu estava à espera do menino?

3 Porque é que o Carlinhos estranhou ver a coruja acordada?

4 Que tinha acontecido de especial, no bosque, nessa manhã?

5 Qual é a utilidade da matéria-prima: madeira?

Vocabulário
6 Escreve o antónimo de:

a) acordada b) impaciente c) visíveis

7 Escreve o significado de:

a) acontecia b) assustada c) estranhou

Funcionamento da língua
8 Escreve no singular: “As árvores desapareceram! ”

E no plural: “O homem precisa da madeira para fabricar objectos.”

9 Copia do texto um nome colectivo, dois nomes próprios e três nomes comuns.

10 Escreve a frase: “Os homens da fábrica cortaram as árvores para fabricarem móveis.”

a) no tempo presente. b) no tempo futuro.

Produção de textos
O texto ficou a meio… A ideia é pedir-te para pores a tua imaginação a funcionar de forma
a completares a história.
– Ilustra o trabalho que acabaste de escrever.

SUPSAB3-F10 145
Hoje é o Dia da Criança. E vamos ainda ver
Estamos todos contentes! Quem é capaz de enfiar
Como vai ser divertido… Uma linha no buraco,
Com pincéis vamos pintar, No buraco de uma agulha.
Palhaços e estrelinhas… A correr, sempre a correr…
Vamos ver filmes bonitos, Finalmente, vamos ver
Fazer teatro e cantar. Quem mais depressa é capaz
Vamos fazer entrevistas, De estoirar um balão
Vamos organizar jogos: Bum… Bum… Bum…
Correr dentro de um saco, E no fim, p’ra festejar,
Pula-pula como um sapo! Depois do jogo da bola,
Vamos ver quem vai poder Vamos ter um belo lanche.
Dar dentada na maçã, Hoje é o Dia da Criança
Dependurada na fita! Viva, viva a nossa escola.
Rui Pedro Monteiro

Exploração do texto
1. Que se festeja hoje? 5. Inventa uma frase, na forma negativa,
sobre um jogo.
2. Porque é que os meninos da escola
estão muito contentes? 6. Sublinha, com cores diferentes, o grupo
nominal e o grupo verbal da frase:
3. Dos jogos que vão fazer, qual é o teu “As crianças gostam da escola.”
preferido?

4. Indica os sinónimos das palavras subli- Para casa


nhadas:
Escreve um pequeno texto onde nos con-
a) Vai ser divertido pintar. tes como comemoraste, na tua escola,
b) Eu vou estoirar um balão. o Dia da Criança.

146
Exploração do texto
Os “buracos” na camada
do ozono Faz a leitura silenciosa do texto.
1. O que é que contribui mais
– Só não entendo como é que os nossos hábitos
para os buracos na camada do
poderão alterar as coisas – interrompeu o Tiago. ozono?
– Não “poderão”, Tiago. Infelizmente eles já
2. Porque é que estes buracos
começaram a alterá-las. Os cientistas descobri-
são tão perigosos?
ram que, devido a alguns produtos químicos
que usamos no nosso dia-a-dia, a camada de 3. Na frase:
ozono não só tem vindo a diminuir de espessura “O Tiago investigou.”
substitui “O Tiago” por outras
como apresenta já alguns buracos. Já pensaste
palavras:
nos perigos que isso representa?
O Tiago e
d
……… f investigou
d
……… g

– substitui “investigou” por


outras palavras:
a investigou
d
O Tiago b …………
d …………
c

4. Reescreve a frase:
“Eu li um artigo sobre a camada
do ozono.”
– Mas que produtos são esses que destroem a a) Ontem...
camada de ozono? b) Hoje...
– É todo um conjunto de químicos. São utiliza- c) Amanhã...

dos nos sistemas de refrigeração dos frigoríficos e


dos aparelhos de ar condicionado, no fabrico de Discussão em grupos
colchões e estofos de espuma e, até há bem
Pensa, com os teus compa-
pouco tempo, eram utilizados na maior parte
nheiros, em algumas frases
dos aerossóis ou “sprays”. Felizmente os cientistas para informar as pessoas
têm vindo a descobrir outros produtos menos sobre os perigos que todos
perigosos... corremos e o que devemos
Jorge Branquinho,
A Natureza Amiga, Ed. Nosso Amiguinho fazer.

147
Os pequenos pintores
O João e a Joana adoram pintar.
– Que estás a fazer, Joana?
– Um quadro muito bonito com guache – disse a
Joana, enquanto fazia uns grandes borrões coloridos
no papel de desenho.
O João continua a pintar a sua casinha de muitas
cores.
– Joana! Cuidado! Tu estás a borrar tudo! – pro-
testou o João, aborrecido.
– Pronto! Já podes ver o meu quadro – disse a
Joana, vaidosa com o seu trabalho.
– Está mesmo giro! Como é que conseguiste fazer
isso?
– Foi fácil… Fiz borrões coloridos com guache.
Dobrei o papel ao meio e… abri-o de novo. Como
vês, ficou uma linda borboleta.
– Que linda!!! És uma artista…
Carlos Alves

Exploração do texto
1. Qual é o passatempo favorito da Joana 6. Retira do texto dois nomes próprios e
e do João? E o teu? três nomes comuns.
2. Que quadro pintou a Joana? E o João?
3. Que técnica usou a Joana para fazer
o trabalho? Discussão em grupos
4. Indica os sinónimos das expressões Observa, com muita atenção, a Joana e
sublinhadas: descreve-a:
a) Os meninos adoram pintar. – Quem é? Como é? O que tem na mão?
b) A Joana fez uns borrões coloridos. Não te esqueças de dizer como são os
c) O quadro está mesmo giro ! olhos, o nariz, a boca, o cabelo, a pele,
5. Escreve, no tempo passado, a primeira se está alegre ou triste... Como está
frase do texto. vestida...

148
Exploração do texto
Porque é que se faz campismo?
Junto ao rio, os campistas instalaram as suas 1. Como se chamam os meninos
que foram visitar o parque de
tendas. Até há uma rulote!
campismo?
– Anda, Tá! – chama o Tó. – Vamos fazer-lhes
uma visita. Eu gostava de saber como é que se 2. Onde fica situado este parque
monta uma tenda de campismo... de campismo?

3. Que está a fazer o campista


que vês na gravura?

4. Porque é que os campistas


preferem o parque a um hotel?

5. Escreve o significado de:


a) instalaram
b) rulote

6. Escreve uma frase em que a


palavra “monta” tenha um sen-
tido diferente do sentido do
texto.

7. Copia a última frase do texto.

– É muito simples – explica o campista. – Dois Reescreve-a na forma negativa.

postes, uma lona, algumas estacas e pronto: está 8. Descobre no texto três nomes:
montada a tenda. Para dormir, chega muito bem! a) no singular.
– Porque é que dorme na tenda? Não tem b) no plural.
dinheiro para ir dormir ao hotel?
O campista ri muito.
Produção de textos
– Olha para todos estes pássaros, Tó. Achas
que eles iam almoçar comigo ao hotel? E a relva Qual é a ideia principal do texto
fresca debaixo dos pés, este rio entre as árvores, de hoje?

aqui a dois passos, os animaizinhos que vêm ter – Escreve algumas frases sobre
comigo logo de manhã, não são amigos que não a vida ao ar livre e suas vanta-
se encontram nos hotéis? Gosto de viver no meio gens.

da Natureza! É por isso que faço campismo... Nota: A palavra rulote não aparece
Alain Grée, no dicionário. É uma adaptação
O Grande Livro do Tó, Verbo Infantil do francês roulotte.

149
A união faz a força
Se todas as terras
se fossem juntar
mas que grande monte
iriam formar.
Se todas as águas
se fossem juntar
mas que grande mar
iriam formar.
Se os homens de paz
se fossem juntar
mas que grande exército
iriam formar.
E por sobre a terra
e por sobre o mar
então é que as guerras
iam acabar.
Luísa Ducla Soares,
Poemas da Mentira e da Verdade, Livros Horizonte

Exploração do texto
Ler o texto. Toda a turma repete os dois 5. Copia palavras do poema que rimem
últimos versos de cada quadra (conjunto com:
de quatro versos). a) fonte b) cantar
1. Qual é a palavra-chave do poema? c) serras d) rapaz
( ) guerra ( ) água ( ) paz
6. Com a palavra paz escreve uma frase:
2. Quantas quadras tem a poesia? a) interrogativa. b) exclamativa.
3. Pensa e escreve um outro título ade-
quado ao texto.
Para casa
4. Completa com: nós, elas, eu ou tu.
a) ... escrevo b) ... escrevemos Escreve uma pequena poesia sobre a paz.
c) ... escrevem d) ... escreves – Ilustra o teu trabalho.

150
Exploração do texto
Se eu fosse uma fada
Se eu fosse uma fada gostava de ser pequenina 1. Se a Diana fosse uma fada,
como gostaria de ser?
como uma joaninha ou uma borboleta. Gostava
de ter pele verde porque é esperança, um vestido 2. Que razões tinha a Diana para
de pétalas de rosas vermelhas e amarelas e uns querer voar?
brincos de amor-perfeito. Rosas vermelhas por-
que simbolizam o amor, o respeito, a coragem e 3. O que significa o amor-perfeito?
a paixão. Amarelas porque simbolizam a alegria, E a rosa?
a amizade, a preocupação. O amor-perfeito signi-
4. Infelizmente não há fadas...
fica pensar noutras pessoas.
Quem é que tem obrigação de
lutar para não haver guerras?

5. Escreve o significado de:


a) simbolizam
b) preocupação
c) rancor
d) perdão

6. Substitui os grupos nominais


por pronomes pessoais:
a) Eu e a mãe lemos o poema.
b) Tu e os colegas falaram de
Se eu fosse uma fada faria com que ganhasse guerra.
umas asas. Punha um pozinho na minha vari-
nha de condão cujo efeito era trazer paz, alegria
e amor ao mundo e depois... voava... voava... e
espalhava o pozinho pelo mundo inteiro. O Discussão em grupos
pozinho trocava o ódio pelo amor, o rancor pelo
Recorta notícias de jornais e
perdão, a guerra pela paz, as lutas pela música. revistas que falem de guer-
Mas como eu não sou uma fada, infelizmente, ras... injustiças... de crianças
não posso fazer nada. Os homens é que o têm que trabalham sem terem a
de fazer eles próprios. idade... e discute-as com os
Diana Reis, 12 anos,
in Nosso Amiguinho, nº 17 teus companheiros.

151
Vamos ao teatro…

O CÃO DETECTIVE O cão detective passeia de um


Há casos muito interessantes! lado para o outro da sala com a
Dizem que alguém roubou lupa na mão.
um franguinho bonitinho,
há uma hora ou pouco antes. O CÃO DETECTIVE
Já sei quem é o ladrão!
A SENHORA GALINHA A raposa má e ladina
Estando eu no galinheiro foi quem o frango roubou.
comendo uns grãos de trigo,
junto do nosso poleiro, A raposa abre a boca para
notei que o tinha perdido. defender-se e dela sai o
franguinho dizendo: piu, piu…!
O CÃO DETECTIVE
Faça favor de chamar, TODOS OS ANIMAIS
Senhora galinha, os vizinhos. É coisa de espantar!
Como pôde adivinhar?
A SENHORA GALINHA
Senhor cão, aqui estão: O CÃO DETECTIVE
A ovelhinha felpuda, É questão elementar:
o patinho nadador, difícil é que alguém possa
a vaquinha ruminante, com um frango na boca falar.
o gatinho brincalhão, Todos os animais ficaram
a raposa elegante maravilhados com a
e o burrinho trotador. inteligência do Cão Detective.
O CÃO DETECTIVE Leonilde Rodrigues,
Fantasia, Porto Editora
Que têm a declarar?
A ovelhinha disse: mé, mé.
O burrinho relinchou.
O patinho fez: cuá, cuá Actividade de grupos
e a dona vaca mugiu. Conta por palavras tuas a história que leste.
O gato pôs-se a miar Este é um teatrinho para fazeres na sala.
e a raposa nem tugiu. Não te esqueças de dar um título ao texto.

152
Exploração do texto
É Verão
1. Como são as noites no Verão?
E no Inverno?

2. Porque é que os camponeses


Como as noites são pequenas se levantam, no Verão, de
Preciso dormir a sesta. manhã bem cedo?

Levanto-me manhã cedo 3. Porque é que os regatos, no


P’ra trabalhar pela fresca, Verão, secam ou levam menos
P’ra fugir ao sol ardente, água que no Inverno?
Que quer abrasar a terra.
4. Que está a fazer a ceifeira que
O sol quente de Verão vês na ilustração?

Pôs a seara aloirada; 5. Copia do texto palavras que


Vamos lá segar o pão e rimem com:
f bis
P’ra fazermos a malhada. g a) quente b) dourada
c) coração d) curiosos
Os regatos já não correm
E não há água nas fontes; 6. Reescreve a frase:

Toda a Natureza, em coro, “Eu reguei a horta.”


Pede, ao menos, uma gota a) Ontem... b) Hoje...
De água, fresca e criadora, c) Amanhã...
Para os campos sequiosos. 7. Faz as correspondências:

O sol quente de Verão a) formigueiro ( ) porcos

Põe a seara aloirada; b) bando ( ) formigas

Vamos lá segar o pão e c) vara ( ) aves


f bis
P’ra fazermos a malhada. g 8. Completa com eu e nós.
António José Mourão, a) … ceifo b) … ceifamos
Aprendo Cantando, Porto Editora

Produção de textos
Dá asas à tua imaginação e...
faz uma pequena poesia sobre
o Verão.
153
Ficha de trabalho
Junho

Ti Lobo

O Ti Lobo tinha pensado fazer uma viagem. Um cruzeiro não seria má


ideia. Foi aconselhar-se com o Chibinho.
– O que pensas desta minha ideia de ir num cruzeiro a todas as terras do
Mundo?
– Não sei, Ti Lobo. Eu, se fosse a si, ia mas era a um safari em África... E se
fosses antes à China, à América, à Patagónia, à Patachoca?
O Ti Lobo, que nisto de viagens cada um deve resolver por si, deixou o
Chibinho e foi para casa sem saber como decidir.
De repente teve uma ideia luminosa. Ia mas era à Gronelândia. Iria visitar o
seu compadre Urso Lavandeiro.
E assim foi. Fez as malas e aí vai Ti Lobo de avião para a Noruega. Aí muda-
ria de transporte, tomando outro avião para a Gronelândia.
Quando lá chegou, o compadre Urso Lavandeiro estava à sua espera no
aeroporto. Abraçaram-se e Ti Lobo mostrou-se curioso por conhecer o sítio
onde morava o compadre.
Para alcançarem a casa do Urso Lavandeiro tiveram de ir de trenó. Nesta
zona o gelo quase nunca se derrete. Ti Lobo nunca tinha andado de trenó e
admirou-se da força dos quatro cães e da velocidade do carro...
Orlanda Amarílis,
Facécias e Peripécias, Porto Editora

154
Lê o texto e responde às questões.
1 Quem é a personagem principal da história?

2 Inventa um título sugestivo para o texto.

3 Com quem é que o Ti Lobo se foi aconselhar sobre a viagem que estava a pensar fazer?

4 Qual foi a opinião do seu amigo Chibinho?

5 Que resolveu fazer o Ti Lobo? Quem é que ele gostava de visitar?

6 Que meios de transporte utilizou o Ti Lobo desde casa até ao local onde vivia o compa-
dre Urso Lavandeiro?

Vocabulário
7 Indica os sinónimos das expressões sublinhadas:
a) Um cruzeiro não seria má ideia...
b) O Ti Lobo teve uma ideia luminosa !

8 Escreve o nome dos habitantes dos seguintes países:


a) Portugal b) Espanha c) França
d) Brasil e) Cabo Verde f) Timor

Funcionamento da língua
9 Copia da frase: O Chibinho trabalha numa famosa agência de viagens.
a) o grupo nominal b) o grupo verbal
c) um nome próprio d) um adjectivo e) uma forma verbal

10 Completa o quadro.

antepenúltima penúltima última sílaba


PALAVRAS classificação
sílaba sílaba sílaba tónica
cruzeiro
trenó
fábrica

155
Escolha múltipla

1 O texto que leste é:

( ) uma notícia ( ) uma carta ( ) uma história

2 Assinala as palavras piratas, considerando a área vocabular de viagem:

( ) comboio ( ) recreio

( ) cruzeiro ( ) avião

( ) barco ( ) quadro

( ) escola ( ) mala

( ) bilhete ( ) mapa

3 Assinala o conjunto de palavras que apenas contém nomes.

( ) viagem, ideia, pensas, cruzeiro, mundo

( ) safari, decidir, compadre, malas, avião

( ) transporte, compadre, aeroporto, casa, trenó

4 A frase “O Ti Lobo é um animal viajado...” encontra-se na forma:

( ) afirmativa ( ) negativa

5 Se quisesses escrever no futuro a frase: “O trenó deslizou a grande velocidade pela


neve.”, que forma verbal utilizavas?

( ) desliza ( ) deslizava ( ) deslizará

6 Na Gronelândia o tempo estava muito frio.


A palavra frio pertence à classe dos:

( ) nomes ( ) adjectivos ( ) verbos

Produção de textos
Imagina um passeio que o Ti Lobo tenha feito na localidade onde mora o Urso Lavandeiro.
Lembra-te do que estudaste: o gelo, os pinguins, as focas, os iglôs…
– Não te esqueças de ilustrar o teu trabalho.

156
DICIONºÁRIO
A
O dicionário regista as palavras por ordem alfabética, B
com os respectivos significados.
C
Para procurares uma palavra no teu dicionário:
D
1.° Procura a primeira letra dessa palavra:
E
a para amor; e para escola; p para paz
F
G
2.° Procura a página onde estão, ao cimo, as primeiras
H
três letras dessa palavra (ex.: 1) ou a primeira e a I
última palavras dessas páginas (ex.: 2).
J
3.° Procura depois a palavra seguindo L
a ordem alfabética:
amolgar M
amoníaco N
amontoar
amor O
P
Nota: No dicionário vais encontrar vários significados para a mesma palavra. Terás de escolher Q
a mais adequada ao texto. A seguir, e para te ajudar, encontrarás as palavras como
estão no texto. R
A brasar – estar em temperatura Alfaias – objectos ou utensílios adequa- Apinhada – aglomerada; cheia.
S
muito elevada; escaldar. dos a um fim; utensílios de lavoura. Apreço – consideração; estima.
Acampamento – conjunto de tendas Alívio – consolação; descanso. Arqueólogo – indivíduo que se dedica
à arqueologia (estudo dos monu-
T
montadas num campo. Almotolia – vasilha portátil de forma
Açude – construção feita num rio para cónica, para azeite. mentos e artes da Antiguidade).
deter a água destinada a moinhos Alvoroço – sobressalto; entusiasmo. U
ou regas. Amontoam-se – juntos em montão; B arões – homens nobres, muito impor-
Aerossol – produto gasoso/líquido.
Afinadinhos – certinhos; no mesmo
acumulam-se.
Anestesia – supressão temporária, total
tantes.
Besuntado – untado com tinta; sujo.
V
tom. ou parcialmente, da sensibilidade atra- Bexiga – órgão que funciona como reser-
Aflição – angústia; ânsia; dor.
Aflito – preocupado; angustiado.
vés de técnicas utilizadas em cirurgia.
Anestesista – especialista em aneste-
vatório da urina que recebe dos rins.
Biologia – ciência que estuda os seres
X
Agitado – sacudindo-se muito; aba- sia (perda parcial ou total da sensibi- vivos, os fenómenos vitais e as suas
nando-se. lidade). causas determinantes. Z
157
DICIONºÁRIO
A
Borrões – manchas; nódoas. Distribuir – dar ou entregar a várias Flúor – importante elemento químico
B Bugigangas – quinquilharias; objectos pessoas; espalhar. utilizado nas pastas de dentes.
com pouco valor. Divertidas – alegres; engraçadas. Fósforo – diz-se de alguns alimentos
C C acilheiro – barco que liga Lisboa a
Dobadoura – utensílio giratório para
dobar as meadas.
que contêm um elemento que se
associa a inteligência, a esperteza.
Cacilhas. Dócil – meigo, obediente. Fundávamos – criávamos; edificáva-
D Canastra – cesta larga e baixa, geral- mos.
mente utilizada no transporte de E ira – terreno liso e duro, por vezes Fuso – utensílio que recebe o fio, quando
se fia com a roca.
peixe e outros produtos.
E Caraça – máscara.
lajeado, onde se desgranam e
secam os cereais.
Carapaça – revestimento duro de cer- Elimina – suprime; exclui. G anância – desejo de ganhar; ambi-
F tos animais.
Caravana – carroça; grupo de indiví-
Embaciados – baços; foscos. ção.
Giro – engraçado; bonito.
Emigrantes – aqueles que vão procurar
duos que se juntam para, com maior trabalho ou fortuna noutro país. Gráfico – esquema; representação
G segurança, atravessarem sítios peri- Emissor – que emite; que fala. geométrica da variação da tempera-
gosos. Empacotada – junta; reunida em tura.
Cariados – furados, dentes com cárie. Gravidez – estado da fêmea durante o
H Caudalosos – abundantes; com muita
pacotes.
Energia – capacidade de produzir tra- tempo em que se desenvolve o feto;
água. gestação.
balho; força; vigor.
I Ceia – refeição tomada à noite.
Clareira – espaço sem vegetação no
Engenhos – aparelhos para tirar a água
Guloseima – doce; gosto excessivo
por doces.
dos poços; noras.
meio de um bosque.
Enredes – prendas; apanhes.
J Clínica – casa de saúde. Escancarou – abriu de par em par. H aste – pau delgado; caule, tronco.
Comissão – grupo de pessoas que se Hidrografia – capítulo da geografia
Escavar – acto ou efeito de escavar;
juntam para organizar um aconteci- que estuda a parte líquida da Terra.
L mento; encargo.
cavar.
Escudo – antiga arma defensiva.
Humanidade – conjunto de todos os
Comovida – emocionada; impressio- homens; caridade.
Esfalfo – canso muito.
M nada.
Comunidade – conjunto de indivíduos
Esfuziante – muito alegre.
I mpaciente – que não tem paciência;
Esperança – acto de esperar; con-
que vivem em comum. apressado.
fiança na realização ou obtenção
N Concluiu – pôs fim a; acabou; rematou.
Concordou – era da mesma opinião.
daquilo que se deseja.
Incómodo – que incomoda; maçada;
doença passageira.
Estampa – gravura; imagem.
Consome – preocupa; rala; mortifica. Indiferentes – apáticos; desinteressa-
O Cooperativa – associação de produ- Estetoscópio – instrumento para aus-
cultar (escutar os ruídos que se pro-
dos.
tores ou de consumidores. Indignada – revoltada; colérica.
duzem no peito, coração, etc.).
P Coqueluche – doença que se mani-
festa por tosse convulsa, que ataca Estoirar – rebentar; fazer rebentar
Inovação – acto ou efeito de inovar;
renovação; novidade.
geralmente as crianças. com estrondo.
Instalaram-se – alojaram-se; foram
Q Cortejo – à volta; umas atrás das
outras.
Estragar – causar estrago em; inutilizar.
Estranhou – admirou-se; notou.
morar.
Instruções – recomendações; conhe-
Cruzeiro – passeio de barco para visi- Estrela – astro que tem luz própria; cimentos.
R tar várias localidades. sorte.
Excitado – muito satisfeito; irritado.
Intoxicam – envenenam.
Inventar – criar na imaginação.
S D eliciosos – agradável; ameno; Extrair – tirar para fora; arrancar.
saboroso. L aboratório – lugar onde se fazem
Dentista – médico que trata dos dentes. F ábula – narrativa de acontecimentos experiências científicas.
T Dependentes – que dependem; inventados em que, geralmente,
falam animais.
Labuta – trabalho; lida.
subordinados. Lagar – tanque onde se espremem
Desabafou – comunicou; informou. Faina – lida; tarefa; trabalho. certos frutos; casa com aparelha-
U Desfiladeiros – gargantas estreitas Fantasias – ideias imaginadas. gem para fazer vinho ou azeite.
entre montanhas. Fascinado – encantado; deslumbrado. Lamentava – lastimava; queixava-se;
V Desolada – triste; consternada; solitá-
ria.
Fatigadas – cansadas; enfastiadas.
Fauna – conjunto de espécies de ani-
tinha pena de.
Lamentável – digno de dó; triste.
Despercebida – sem ser notada. mais de uma região ou época. Leiras – tabuleiros de terreno; peque-
X Desperdício – acto de esbanjar; gas-
tar sem proveito.
Férteis – produtivas; fecundas.
Fértil – fecunda; produtiva; rica.
nos campos em socalco.
Limpo – asseado; lavado; claro.
Despertavam – acordavam. Flora – vegetação característica de Luminosa – brilhante; que espalha luz.
Z Destruía – desfazia; demolia. uma região. Luzidios – brilhantes; que luzem muito.

158
DICIONºÁRIO
A
M adraço – ocioso, preguiçoso. Pitéu – manjar apetitoso.
Planeta – astro sem luz própria que
Rolaram – caíram; rebolaram.
Romper – partir; rasgar; estragar. B
Magia – arte mágica; fascinação;
guia directamente à volta do Sol ou
encanto.
Malhada – que tem malhas ou manchas.
em volta de outro planeta.
Poiso – sítio; lugar.
S afari – expedição de caça às feras, C
Maltês – vagabundo; finório; mentiroso. na África.
Poisou – parou; colocou; assentou.
Masseira – tabuleiro grande onde se
amassa a farinha para o fabrico do
Portucalense – designativo do con-
Saltimbancos – artistas de circo ou
de feira.
D
dado que foi início de Portugal.
pão. Sarampo – doença infecciosa que se
Mensagem – recado ou notícia verbal;
Prazer – alegria; gosto; satisfação.
Preguiceiro – banco comprido, ao
manifesta por manchas vermelhas E
comunicação. na pele.
lado da lareira.
Microscópio – instrumento óptico que Seco – murcho; enxuto; magro.
dá imagens muito ampliadas de
Preocupação – cuidado com coisa
Semente – grão que se lança na terra F
futura; pensamento em alguma coisa
objectos e seres muito pequenos. para dar origem a uma planta.
que acontecerá posteriormente.
Minúscula – muito pequena.
Mirrado – seco; muito magro.
Preparativos – disposições que se
Sequiosas – sedentas; que têm sede.
Sesta – hora calma em que se des-
G
tomam para preparar qualquer coisa.
Mosto – sumo da uva antes de se cansa no meio do dia.
completar a fermentação.
Projecto – invento; plano.
Promoções – baixas de preços.
Simbolizam – representam. H
Motriz – que dá movimento; que faz Solidariedade – qualidade de solidário;
Provérbio – sentença moral; ditado.
mover.
Movimento – circulação de veículos
Psiquiatra – médico especialista em
sentimento de simpatia para com...
Sopradela – ventania; aragem.
I
doenças e perturbações mentais.
ou pessoas; animação. Sucata – objectos inúteis.
Museu – estabelecimento público onde
R ação – porções de alimento que se Surpreendeu – admirou muito; espan- J
estão reunidas colecções de objectos tou.
dá a uma pessoa ou animal.
de arte, de ciência, de indústria, etc.,
destinadas a estudo e exposição. Rachar – dividir em rachas; frio de
Talhado – destinado; predestinado. L
rachar (muito frio).
Tenras – moles; recentes; novas.
N evralgia – dor viva no trajecto dos Radiante – muito contente; brilhante.
Ralasso – indolente; mandrião; pregui-
Toutiço – cabeça; parte posterior da M
nervos. cabeça.
çoso.
Nuvem – nebulosidade; massas de
gotas de água sólidas ou líquidas
Rancor – ódio profundo; grande aver-
Transbordar – saltar as bordas; cheia.
Trem – comboio; carruagem.
N
são.
que flutuam na atmosfera ao sabor Trenó – espécie de veículo sem rodas,
Raro – invulgar; pouco denso.
dos ventos.
Recepção – acto ou efeito de receber;
próprio para andar sobre o gelo e O
usado nos países frios.
acolhimento.
O bstetra – especialista que trata da Receptor – que recebe; que ouve.
Tugiu – disse em voz baixa.
P
gravidez e do parto; parteiro. Turbulência – agitação; irrequietude.
Recheado – com recheio.
Olival – terreno plantado de oliveiras. Reciclar – transformar produtos usados
Ordenhar – espremer as tetas de um noutros produtos úteis. U níssono – ao mesmo tempo; unâ- Q
animal (fêmea) para lhe extrair o leite. Recolhe – guarda; colhe; apanha. nime.
Ozono ou ozónio – gás incolor em Urgente – imediata; com muita pressa.
camada fina e azul quando em
Refrigeração – resfriamento; acção
de refrescar qualquer produto ou
R
camada espessa. instalação que necessite estar a V aricela – doença contagiosa da
uma temperatura inferior àquela que infância, caracterizada por febre e S
Pacientes – doentes; resignados. as suas condições próprias ou do erupção na pele e na boca.
Papeira – doença infecto-contagiosa:
consiste num inchaço no pescoço;
ambiente lhe concedem.
Reinos – estados que têm por soberano
Varinas – vendedeiras ambulantes de
peixe.
T
trasorelho. um rei. Varizes – dilatações das veias, que
Pariu – deu à luz. Renovar – substituir; conservar; melho- podem aparecer em todo o corpo – U
Peitoril – parapeito da janela. rar. embora se notem mais nas pernas.
Penico – bacio; vaso de noite. Resíduos – restos; sobras. Vasculho – vassoura com um cabo
Percorria – andava; caminhava. Retorcido – muito torcido; torto. muito comprido. V
Perdão – benevolência; complacência. Revolve – remexe; move de baixo para Vastidão – imensidão; amplidão.
Pestanejar – agitar as pestanas,
abrindo e fechando os olhos.
cima.
Rigorosas – precisas; rígidas.
Verbal – que se faz de viva voz; oral;
que diz respeito a palavras; que diz
X
Pesticidas – produto que elimina bac- Roca – vara ou cama preparada para respeito a verbo.
térias da peste. fiar. Visíveis – que se podem ver bem; claras. Z
159
Chegaram as férias...
Em cada desenho, os números indicam-te os diversos elementos. Procura o
seu nome e preenche a grelha numerada, respeitando o número de casas à tua
disposição.

12. sombrinha 11. remo 10. balde 9. bóia


8. veleiro 7. onda 6. sol 5. navio in As Minhas Primeiras Palavras Cruzadas Ilustradas,
4. alforreca 3. bandeira 2. rede Soluções: 1. farol Ed. Meribérica / Liber

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