Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
3 Língua Portuguesa
3.° ano Ensino Básico
aA
APRESENTAÇÃO
Um abraço amigo
António Monteiro
ISBN 972-701-128-4
2
A CIDADANIA NA ESCOLA
DA FALA À ESCRITA
DÚVIDAS DO DIA-A-DIA
AVALIAÇÃO
3
Índice 3
1.° período
ESTUDO DO MEIO
4
3
2.° período
Pág. 102 – Visita ao Parque Biológico de V .N. de Gaia (I) – Moisés Silva 18. Noção de adjectivo
Pág. 104 – Visita ao Parque.... (II) – Moisés Silva 19. Mudança de linha
Pág. 106 – Se... – Luísa Ducla Soares – translineação
5
Índice 3
3.° período
Pág. 151
Pág. 152 – Vamos ao teatro... – Leonilde Rodrigues
Pág. 153 – É Verão – António José Mourão
Pág. 154 – Junho – Ficha de trabalho
Ti Lobo – Orlanda Amarílis
Pág. 157 – Dicionário
Pág. 160 – Chegaram as férias...
6
João Ramos,
O Papagaio, Porto Editora
Viva lá, Senhor Outono!
Quando cheira a marmelada,
a uva,
a castanha assada,
a vinho novo no lagar,
Quando
Quando o milho dourado
o Sol de pijama está na eira a secar,
vai cedinho para a cama,
Quando
Quando a andorinha num adeus se vai
o vento a assobiar e a chuva miudinha cai,
arranca a folha
e a põe louca a bailar, Quando
está na seca o figo
Quando madurinho e retorcido,
a escola
abre os braços Viva lá, Senhor Outono
ao menino da sacola, e seja bem aparecido!
Adélia Grande,
O João, a Joana e Eu, Ed. ASA
Exploração do texto
1. A ideia principal do texto é:
( ) a abertura das aulas ( ) os frutos do Outono ( ) o Outono
2. Faz uma lista de frutos de Outono que conheces.
3. Achas que a autora gosta do Outono? Justifica a tua resposta com uma frase do texto.
4. Ordena as sílabas e escreve as palavras que formaste:
a) si – mú – ca b) ma – ja – pi c) ra – sou – te d) ro – ra – sei
5. Escreve o nome das estações do ano e inventa uma frase adequada a cada uma.
Discussão em grupos
Conversa com os teus companheiros sobre o Outono: por que é que a temperatura baixa,
cuidados a ter para evitares doenças, o vestuário que deves usar...
8
Uma escola em festa
Na escola da Inês já faltam poucos
dias para a festa de boas vindas aos
alunos que entraram este ano pela
primeira vez na escola.
Os preparativos começaram a ser
feitos em grande segredo.
A Inês e um grupo de colegas do
3.° ano andam a ensaiar Viva lá, Senhor
Outono! E até já estão muito afinadinhos...
Depois, pensaram trazer para a festa
balões amarelos, azuis, vermelhos...
Cada um vai trazer três balões com
uma mensagem.
– Prometo-lhes que este ano vamos ter
de pôr a cabeça a trabalhar. Esta escola
tem de estar sempre em festa! – anima-
-os, todos os dias, a professora Beatriz.
Sandra Carina Monteiro
Exploração do texto
1. De que festa fala o texto?
( ) Magusto ( ) Recepção aos caloiros ( ) Anos da Inês
2. Em que mês e em que dia começaram as aulas, este ano, na tua escola?
3. Que vai trazer, no dia da festa, o grupo do 3.° ano?
4. Que desafio faz a professora Beatriz, todos os dias, aos seus alunos?
5. Ordena as palavras e forma uma frase.
O – tem – meu – livro – muitas – para – me – histórias – contar.
Produção de textos
Pensa e escreve uma mensagem dedicada aos teus colegas que acabaram de entrar,
pela primeira vez, para a escola.
9
Na escola do Rio Verde
10
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Em que localidade fica esta escola?
1. Tipos de linguagem
2. A sala de aula está em bom ou mau estado?
– Que vês na gravura que justifica a tua resposta? A A Rita acorda todos os
dias às 8 horas.
3. Sobre que temas está a professora a falar? • Som do despertador.
4. Que propôs hoje o Manuel?
B A Rita despede-se da
Vocabulário avó.
• Gestos.
5. Consulta o dicionário (pág. 157) e procura o signifi-
cado de: C A Rita cumprimenta o
• lamentava • concluiu • verbal Manuel.
• Palavra falada.
• concordou • desolada • cooperativa
11
Aquela folha...
12
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Qual é a personagem principal da história. 2. Elementos de comunicação
2. Imagina um outro título adequado ao texto.
As pessoas podem comunicar
3. Em que época do ano aconteceu isto? Justifica. entre si de muitíssimas formas,
usando a linguagem verbal
4. Na ilustração vês muitas andorinhas. Porque é que (falada ou escrita).
os bandos de andorinhas se estão a juntar?
Vocabulário
5. Copia do texto as palavras que se referem a cores.
Funcionamento da língua
6. Que pergunta fez a folha à andorinha? • Quem falou com a folha?
o velho " EMISSOR
13
Setembro
Ficha de trabalho
Da vinha ao lagar
Quem tem a felicidade de viver no campo pode assistir à faina das
vindimas.
Quando relembro os meus tempos de meninice, recordo com sau-
dade essa festa. Para nós, crianças, era de facto uma festa! De manhã,
bem cedo, partíamos a caminho dos vinhedos. Por lá passávamos o
dia, ora ajudando a cortar deliciosos cachos, ora despejando pequenos
cestos noutros maiores para serem transportados em carros de bois,
para o lagar.
À noite era aí que se continuava a festa. Os rapazes encarregavam-se
de esmagar as uvas para fazer o vinho. Calças arregaçadas, um sorriso
em cada fronte, entoando alegres canções ou jogando a cabra-cega,
assim se passava o serão. De vez em quando havia um que caía no
meio do lagar. Redobrava a alegria e as gargalhadas.
E nós, mais pequenos, sem pestanejar, assistíamos encantados a toda
esta festa.
João Mendes,
Lado a Lado, Porto Editora
14
Compreensão do \texto
1 O autor do texto diz:
“De manhã, bem cedo, partíamos a caminho dos vinhedos.”
Na tua opinião, a que horas saíam os meninos para os campos?
( ) De manhã muito cedo ( ) Cedo ( ) Ao fim da manhã
5 As vindimas, actualmente, ainda são assim? Que mudanças trouxeram as novas tecnologias?
Vocabulário
6 Escreve o significado de:
• faina • relembro • deliciosos • pestanejar
Provérbio:
Pelo S. Tiago (25 de Julho) pinta o bago. Pelo S. Martinho (11 de Novembro) prova-se o vinho.
Mas... nunca te esqueças que não deves beber bebidas alcoólicas! Ainda sabes porquê?
Funcionamento da língua
7 Ordena as palavras e forma uma frase correcta.
As – devem – colhidas – uvas – bem – maduras – ser
Produção de textos
Já participaste alguma vez numa vindima? Em caso afirmativo, faz uma composição sobre o
que viste, fizeste e sentiste. Em caso negativo, escreve algumas frases sobre o texto.
15
O que é a ideia de nacionalidade?
16
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Onde foi o Miguel, com os pais, no domingo? 3. Situações de comunicação
2. O que é que lhe chamou mais a atenção?
Funcionamento da língua
7. Lê a frase e assinala X na situação certa.
“O Miguel escreveu uma carta sobre a visita a B. O Miguel fala ao telefone com
Guimarães para enviar aos meninos da escola a prima sobre a visita que fez
a Guimarães.
de Rio Verde.”
– Esta situação de comunicação é: • Comunicação à distância.
( ) em presença ( ) à distância
SUPSAB3-F02 17
Hiper Disney, n.° 6, Abril/Controljornal Editora, Lda.
18
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. O que chamou, esta manhã, a atenção do Pateta? 4. Linguagem verbal
– Que resolveu fazer?
– escrita e falada
2. Que utensílios foram necessários para executar
essa tarefa? Para todos entenderem o que
escreves deves utilizar algumas
3. Porque é que o Mickey se mostrou tão preocupado?
marcas.
4. A casa do Pateta fica no centro da cidade ou nos
arredores? Justifica o teu raciocínio. – Observa o texto:
O Pateta é muito distraído!
Vocabulário Reparaste bem onde ele segu-
rou a corda?
5. Observa a frase: Se não fosse o Mickey, ele ia
“Hum... parece que este ramo está seco!” dar um grande trambolhão.
O senhor que ia a passar nem
– Escreve uma nova frase em que a palavra “seco”
queria acreditar...
tenha outro significado.
Funcionamento da língua
6. Que tipos de linguagem utilizou o Mickey para
comunicar com o Pateta?
7. O texto é:
( ) poesia ( ) prosa ( ) teatro ( ) BD
8. Escreve as letras conforme o indicado.
➤ ➤
vem
antes de..
. vem
depois de.
.. Aprendeste que...
flf£ §c@ • Quando escreves um texto ou
fli@ fll@ inicias um parágrafo deves
m@ flp@ fazê-lo um pouco à direita.
flr@ §u@ • Começas uma frase com letra
maiúscula.
• Utilizas os sinais de pontuação.
Produção de textos • Quando falas, no lugar dos
Reconta a história de hoje, utilizando outras perso- sinais de pontuação, utilizas
gestos, entoações diferentes,
nagens e outro local.
pausas... – são as marcas da
– Inventa um diálogo diferente para a história. linguagem falada.
19
A amizade
A amizade
é alegria
é amor.
Eu tenho amizade
no meu coração
e tu também tens
ou não?
A amizade
é uma coisa
muito importante
porque é paz
sem pessoas más.
Eu gostava que as pessoas
concordassem comigo
e soubessem como é
importante ter um amigo.
Daniela,
Jogar com as Palavras, 4 Margens
Exploração do texto
1. Para ti, o que significa a palavra “amizade”?
2. “Eu tenho amizade no meu coração”. Que nos quer dizer a Daniela com esta expressão?
3. Se as pessoas de todo o mundo fossem amigas umas das outras, havia guerras?
– Justifica a tua resposta.
4. Assinala com X os provérbios que se relacionam com este poema.
( ) Amor com amor se paga. ( ) A verdade sai da boca das crianças.
( ) Quem vai à guerra dá e leva. ( ) As aparências iludem.
Expressão plástica
Ilustra um cartão sobre o tema AMIZADE e completa-o com um pequeno poema da tua
autoria.
20
O Bago de Milho
A senhora Antoninha, mulher do
senhor Antoninho, tinha pegado num
vasculho e varrido a eira muito bem
varrida. Só um bago de milho ficara a um
cantinho da eira, muito triste por ter sido
esquecido e separado dos irmãos, que tinham
seguido, dentro de sacos, para casa do moleiro.
Num dos últimos dias de Outubro, o vento
começou a aparecer pela eira do senhor Antoninho.
A princípio o vento não o viu. Mas, numa das suas
voltinhas mais baixas, reparou naquele bago de milho
mirrado e sozinho e perguntou-lhe, admirado:
– O que estás aqui a fazer, ó Bago de Milho?
– Os meus irmãos foram levados para casa do moleiro. Mas a mim ninguém
me viu, escondido por esta pedra. O que eu queria era sair daqui fosse lá para
onde fosse.
– Isso não é difícil. Dá só um jeitinho que eu empurro-te cá para fora. Depois
pego em ti e levo-te por esses ares...
Maria Lúcia Namorado
Exploração do texto
1. Com que objecto varreu a senhora Antoninha a eira?
Produção de textos
Bondoso, o vento levou o Bago de Milho...
Tenta adivinhar a viagem, por onde andaram, o que viram...
– Dá asas à tua imaginação e faz uma pequena composição sobre esta aventura.
21
A canção da pontuação
22
Funcionamento da língua Da fala à escrita
1. No texto seguinte apagámos os sinais de pontua-
ção. Lê-o e, depois, escreve-o correctamente.
5. Sinais de pontuação
(…) Reticências
Usam-se quando queremos dei-
xar uma ideia no ar... uma frase
incompleta.
– Escreve um texto com cinco frases sobre a gravura. (:) Dois pontos
Não te esqueças de começar as tuas frases com letra Usam-se para dar início à fala de
maiúscula e acabá-las com um sinal de pontuação. uma personagem.
(–) Travessão
Trabalho de grupo Aparece nos diálogos e coloca-se
Prepara cartazes com os sinais de pontuação indica- no início da fala de uma perso-
dos. Aprende a cantiga e... nagem.
23
Onde estavas antes de nasceres?
24
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Como é que uma mulher sabe que vai ter um filho? 6. Tipos de texto
2. Quantos meses são necessários para a semente
se transformar numa criança pronta a nascer? Recorda o que aprendeste no
2.° ano:
3. Quando nasceste, qual foi a primeira coisa que os
A. O texto “Onde estavas antes
teus pais souberam sobre ti? de nasceres?” está escrito em
4. Em que sexos se dividem todos os seres humanos? prosa.
Funcionamento da língua
7. O texto “Onde estavas antes de nasceres?” está
D. O texto “O avarento”, na página
escrito em:
48, é uma pequena peça de
( ) prosa ( ) verso ( ) BD ( ) teatro teatro.
8. Se mudares um sinal de pontuação, impedes que
uma pessoa vá para a cadeia...
“Perdão impossível. Que cumpra a pena.”
E. E tudo que dizes aos teus
companheiros e professor(a)
Trabalho para casa é um texto oral.
Procura as tuas fotografias desde o teu nascimento
até hoje.
Põe as fotografias diante de ti e observa o que é que
Hoje está um lindo
mudou no teu corpo. dia de Outono.
25
O pé de couve
Todos assistiam à televisão na sala.
A Sara, uma menina de oito anos, dormia
no sofá. De repente acordou, dando um grito
de aflição.
A mãe foi acalmá-la e, a choramingar,
a Sara disse-lhe:
– Mãe, sonhei que nas minhas orelhas
estava a nascer um pé de couve.
– Um pé de couve?!
– Sim… esqueço-me sempre de lavar as orelhas,
ao tomar banho, e ficam sujas! E hoje a professora
disse-nos, a brincar, que nas orelhas sujas nasciam
pés de couves. Eu sabia que era brincadeira, mas…
que sonho horrível!
Todos se riram e a Sara prometeu que, daquele dia
em diante, iria cuidar mais da sua higiene pessoal.
Maria Teresa Albuquerque,
Pimpão, Editora Plátano
Exploração do texto
1. Porque é que a Sara acordou tão assustada?
2. Que tinha dito a professora nesse dia? A sua intenção foi assustar os alunos?
3. A mensagem da professora teve êxito? Justifica a resposta com frases do texto.
4. Escreve antónimos de:
a) acordar b) choramingar c) sujas d) horrível
5. Modifica as frases seguintes por extensão (torna-as maiores):
a) Eu levanto-me. b) Eu brinco. c) Eu durmo. d) Eu choro.
Produção de textos
A Sara vê todas as noites um bocadinho de televisão... Escreve três frases em que uses
algumas das palavras:
– noticiário, desenhos animados, telenovela, filmes de aventuras, desporto, boletim meteorológico.
26
Menino guloso
Da toleima
passamos à guloseima
ao menino tolo
que quer mais um gelado
mais um rebuçado
mais um bocado de bolo
uma torta completa
mais merenda
mais presentes.
Se ele não se emenda
vai uma seta
e... caem-lhe os dentes.
Carlos Pinhão,
Sete Setas, Livros Horizonte
Exploração do texto
1. O que é um menino guloso?
2. Porque é que os doces em excesso fazem mal à saúde?
3. Se este menino fosse teu colega, que conselho lhe davas?
4. Porque é que se diz: “Aprender a comer é aprender a viver.”
5. A tua alimentação é variada? Relaciona os produtos que consomes:
De manhã À tarde À noite
Discussão em grupos
Por certo todos os teus companheiros também fazem algumas asneiritas... Propomos-te
que envies uma seta a cada um, indicando o que eles devem evitar fazer.
27
Uma dor de cabeça
28
Compreensão do \texto Da fala à escrita
Pensa nas perguntas que estiveram na origem das 7. Frase/Não Frase
seguintes respostas:
2. P.: …
R.: A dor de cabeça gostava muito dos compri- B. A ficou zangada com doutor.
midos. C. ela muitos comprimidos.
4. P.: …
Dos conjuntos de palavras que
R.: Não se deve abusar dos remédios porque, para acabaste de ler só um constitui
uma frase.
curarem uma doença, prejudicam alguns órgãos
do nosso organismo. – É o conjunto A.
O homem tinha uma dor de
cabeça horrível.
Funcionamento da língua
Os outros conjuntos são não
5. Quantos parágrafos tem o texto da lição? frases.
– E quantas frases tem o segundo parágrafo?
29
Cozinhar às avessas
30
Compreensão do \texto Brincadeiras...
1. Como se chama a refeição que o Miguel tomou? Queres saber como se chamam
( ) almoço ( ) lanche estes meninos?
( ) jantar ( ) pequeno-almoço
C D E
B
2. Quem ajuda o Miguel a triturar bem os alimentos? A
Funcionamento da língua
Provérbios
7.Com as palavras:
queijo – proteínas – cálcio – vitamina A Pensa e completa os provérbios:
... escreve uma frase. 1. A água corre para o...
8. Escreve o til (~) onde falta: 2. A árvore conhece-se pelos...
a) mae b) limao c) cao d) roma
3. A brincadeira tem hora e...
31
Ficha de trabalho
Doentes, para a cama!
Outubro
A Papeira
Pobre João! Queira ou não queira,
fica de cama a semana inteira
com cem remédios à cabeceira,
para curar-se da papeira.
A Varicela
Vendo-se ao espelho, diz a Gabriela:
– Estou vermelha e era amarela!
Estou feia e era tão bela!
Maldita seja a varicela!
A Coqueluche
– Oh! Que malvada coqueluche! –
diz a Alice. – Não páro de tossir.
Felizmente, para me divertir,
deram-me um urso de peluche.
O Sarampo
Chá e descanso para o José,
– Que saudades do campo!
Ai, com este sarampo,
fico tão frouxo e mole, não é?
António Manuel Couto Viana,
Versos de Palmo e Meio, Ed. ASA
32
Compreensão do \texto
1 Porque é que o pescoço do João está tão inchado?
4 A Gabriela apareceu com pequenas borbulhas pelo corpo, que depois se tornaram pare-
cidas com bolhas cheias de líquido. Agora estão a secar. Mas tem muita comichão...
– Que deve fazer?
Vocabulário
6 Organiza as palavras e escreve uma frase.
As – organismo – o – vacinas – ajudam – a – criar – contra – as – defesas – doenças
Funcionamento da língua
7 O texto “Doentes para a cama! ” está escrito em:
( ) prosa ( ) BD ( ) poesia ( ) teatro
8 Forma uma frase composta, ligando as duas frases simples por “e”.
a) A mãe do João chamou o médico.
b) Ele aconselhou uma semana de cama.
Produção de textos
As tuas vacinas estão em dia? Escreve o nome das vacinas que já tomaste e que estão
registadas no teu Boletim de Saúde.
Discussão em grupos
Muitas doenças que no passado eram comuns, como o sarampo, a papeira, a rubéola e a
tosse convulsa, são hoje raras devido à vacinação.
O sangue corre, corre sem parar. Vai aos pulmões, carrega o ar que
vai distribuir pelas células, de onde volta imediatamente para despejar
neles as cinzas. De caminho, passa pelos intestinos e pelo fígado, nos
quais recolhe os alimentos de que os órgãos têm necessidade.
– Pobrezinho, nunca descansa! – exclama Miguel.
– Não, mas em cada viagem ele faz uma paragem, por um instante,
em duas estações de serviço situadas nas costas, mesmo abaixo da
cintura: são os rins. Ali, fazem a revisão do motor: verificam o nível
de água e limpam-no da poeira do caminho.
Os rins tratam-no cuidadosamente, e o sangue sai dali limpo,
pronto a viajar de novo através de todo o corpo.
Os rins despejam então os baldes de água, que empregaram para
lavar o sangue, num reservatório que se chama bexiga. Quando esta se
enche, tu sentes uma impressão e vais à casa de banho para a despejares
e fazes chichi.
Aida E. Marcuse,
Era Uma Vez… Um Corpo, Livros Horizonte
34
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. O que é que o sangue vai buscar aos pulmões? 8. Grupo nominal/
2. Qual é a utilidade dos rins? /Grupo verbal
– o nome; o verbo
3. Por que razão é que devemos beber água diversas
vezes ao dia? Presta atenção às frases:
4. Imagina um outro título para o texto. A. O sangue corre.
B. Os rins purificam o sangue.
Vocabulário
Cada uma das frases é formada
5. Escreve sinónimos de: por dois grupos:
9. Separa os dois grupos que formam cada uma das Aprendeste que...
frases. • Cada frase é constituída por
a) A mãe lê. dois grupos:
– O grupo do nome ou
b) O Miguel aprende. grupo nominal (GN)
10. Indica na frase o grupo nominal e o grupo verbal. – O grupo do verbo ou
grupo verbal (GV)
“A Aida Marcuse escreve.”
• Nome – palavra que identifica
um ser ou um objecto: pessoa,
Discussão em grupos animal, planta, coisa...
35
Médico
36
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Porque é que o menino quer ser médico? 9. Relação de concordância
2. E tu? Que profissão queres ter quando fores grande? – grupo nominal/grupo verbal
3. Para onde vão as pessoas quando a doença é muito
grave? Observa bem o GN e o GV nas
seguintes frases:
4. Explica, por palavras tuas, que cuidados deves
A. O médico trabalha.
ter, para não te constipares nesta época do ano.
Os médicos trabalham.
B. Eu estudo.
Vocabulário Nós estudamos.
5. Procura, no dicionário, o significado de: C. Tu cantas.
Vós cantais.
• estetoscópio • microscópio • dentista
• psiquiatra • obstetra • anestesista D. Ela/Ela lê.
Eles/Elas lêem.
37
Beira Alta
Minha Beira, meu altar, É tal o encanto dos montes
Minha chama de lareira Da nossa Beira sem par,
E meu berço de embalar, Que até a água das fontes
Minha carícia primeira. Ensina a gente a cantar.
António Gomes Beato,
A Estrela, beijando o céu, Canções do Vouga, Ed. Autor
Lamego é um tesouro:
Rosa da nossa roseira
Com seu pezinho no Douro,
Mas toda a alma na Beira.
Exploração do texto
António Gomes Beato, professor, inspector, poeta, canta com muito amor a terra onde nasceu...
38
No restaurante
Zezinho – dizia a mãe – senta-te
direito. Olha que estamos num
restaurante! Vamos escolher a comida.
– Ó mãe, mas a Marta tirou-me a
lista e ela não sabe ler!
– Vá lá, meninos, eu leio para
todos – disse o pai.
– Ó pai, mas eu já sei o que
quero. A minha professora diz que
o melhor para nós são os alimentos
cozidos e grelhados. Ai que bom!
E o peixe até tem aquilo... como se
chama, pai?
– Fósforo, Zezinho, fósforo, que faz
os meninos inteligentes. Sim, senhor!
Muito bem escolhido. Com pouca batata e
uma saladinha a acompanhar. Comemos todos
o mesmo, está bem? Assim é bom para todos.
Isabel Barbosa,
O Zé e a Marta, Ed. Desabrochar
Exploração do texto
1. Quem são as personagens do texto?
39
O Ti Lobo foi ao dentista...
40
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Quem são as personagens principais da fábula? 10. Grupo móvel
2. Quem aconselhou o Ti Lobo a ir ao dentista? – extensão e redução
3. Porque é que o Ti Lobo tem os dentes todos
cariados?
4. Porque é que o Dr. Javali-i-i tem os dentes rijos e
brilhantes?
Observa as frases:
Vocabulário A. O Ti Lobo tremeu.
5. O que é uma fábula? B. O Ti Lobo tremeu, no dentista.
– Procura o significado da palavra no dicionário. Completaste a frase A com um
Depois, pesquisa na biblioteca da escola... outro grupo de palavras:
– o grupo móvel (GM).
6. Escreve o significado de:
Este grupo chama-se móvel
a) extrair b) anestesia c) cariados porque pode ocupar diferentes
posições na frase.
Funcionamento da língua • O Ti Lobo tremeu, no dentista.
• No dentista, o Ti Lobo tremeu.
7. Completa as frases com um grupo móvel.
• O Ti Lobo, no dentista, tremeu.
a) Eu lavo os dentes.
O grupo móvel separa-se, geral-
b) O Dr. Javali-i-i é médico. mente, dos outros grupos por
vírgulas.
8. Reescreve as frases, eliminando o grupo móvel.
a) O médico usa anestesia para extrair o dente.
Aprendeste que...
b) Os dentes devem ser lavados todos os dias.
c) O médico trabalha na clínica até tarde. • Uma frase pode ser completada
com novas ideias, sem lhe alte-
rar o sentido:
Expressão dramática – Frase em extensão
Propomos a divisão da turma em grupos e a repre- • Mas uma frase também pode
ser reduzida, seguindo a mesma
sentação da fábula.
lógica. Não se altera o sentido,
Personagens: Raposa, Ti Lobo, Recepcionista, e a frase fica mais simples:
Dr. Javali-i-i, Médico Ajudante... – Redução da frase
41
Dia de anos
42
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Porque é que a casa acordou em alvoroço? 11. Tipos de frase
2. Quantos anos festejou a menina?
Observa e lê as frases.
3. Imagina um nome para a aniversariante.
A. O dia acordou bonito.
– Justifica a tua escolha.
B. Há bife para o almoço?
4. Quem telefonou de França a dar os parabéns à
C. O Tobias está de lacinho!
sobrinha?
D. Apaga as luzes, Rita.
Aprendeste que...
Funcionamento da língua
A. Quando o emissor dá uma
6. Transcreve do texto palavras que rimem com:
informação, a frase é:
a) medo b) caroço c) partidos – do tipo declarativo.
7. Escreve uma frase para cada um dos quatro tipos
de frases que estudaste. B. Quando o emissor faz uma
pergunta, a frase é:
8. Diz oralmente, e de quatro maneiras diferentes,
– do tipo interrogativo.
a seguinte frase:
“Luísa apaga as velinhas.”
C. Quando o emissor mostra sur-
– Escreve essas frases. presa, admiração, a frase é:
– do tipo exclamativo.
Produção de textos
D. Quando o emissor faz um
Ainda te lembras do dia dos teus anos? pedido ou dá uma ordem, a
– Escreve um pequeno texto a contar como passaste, frase é:
e com quem, esse dia tão bonito! – do tipo imperativo.
43
A troca dos ouriços
Chegaram uns lindos ramos de ouriços àquela escola de Matosinhos.
Os ouriços nasceram longe, num castanheiro de Mirandela. Traziam
um casaco de picos esverdeados e, dentro, guardavam as castanhas a
luzir.
– Que lindos! E picam! Cuidado!
Um menino lembrou:
– Vamos mandar ouriços do mar aos
meninos de Mirandela?
E lá foi a encomenda muito bem feita,
pelo comboio: pouca terra, Mirandela,
pouca terra, Mirandela!
Agora os meninos já sabem que os
ouriços do mar são animais e que os
ouriços dos castanheiros têm dentro as
castanhas de que eles gostam tanto de
assar no dia do magusto.
Orízia Alhinho,
Cantar de Amigo, Ed. ASA
Exploração do texto
1. Que encomenda chegou hoje à escola de Matosinhos?
44
O João e a comunidade
– Avô, sabe a última novidade da minha escola? Criámos uma
comissão de alunos para ajudar os mais pequenos a atravessar a rua,
ao entrar e ao sair das aulas. Eu também faço parte.
O avô ouviu o João e ficou a pensar na ideia.
Na escola do neto estavam, realmente, a ensinar mais alguma coisa
do que a ler, escrever e contar. Estavam a ensinar as crianças
a viver em grupo, a viver em comunidade.
– Sabes por que ficaste satisfeito? – perguntou o avô.
– Lá saber, não sei, mas sinto-me tão
contente! Parece que fico maior quando
ajudo os pequenitos.
– Olha, Joãozito, o que tu sentes é que
estás a ser útil, que não estás sozinho.
Quando tu trabalhas para o bem de todos
os que vivem contigo na escola, estás a
aprender a viver com os outros.
Carmo Pereira da Cruz,
O Mundo do João, Ed. ASA
Exploração do texto
1. Que novidade deu o João ao avô?
2. Que pensou o avô sobre a escola?
3. Porque é que o João se sentia tão satisfeito?
4. O que é que tu e os teus companheiros poderiam fazer, na escola, para ajudar os outros?
5. Assinala com X conforme o tipo de frase.
“O João e os companheiros sabem o que fazem.”
É uma frase:
( ) interrogativa ( ) exclamativa ( ) declarativa ( ) imperativa
45
A minha família
46
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Qual é a naturalidade e a nacionalidade da mãe da 12. Formas de frase
Rita?
2. Como é que a mãe da Rita gosta de ocupar os seus Presta atenção ao sentido de
cada uma das frases:
tempos livres?
Funcionamento da língua
As duas frases expressam
7. Com as palavras ideias diferentes: uma faz uma
afirmação, outra uma negação.
Eu – ouvir – de – gosto – música
escreve uma frase na forma afirmativa. Na frase A o emissor afirma
uma coisa:
8. Transforma as frases dando-lhes forma negativa.
“A mãe nasceu em Faro.”
a) O meu pai nasceu em Beja.
– Por isso dizemos que a frase
b) A Becas anda no infantário. está na forma afirmativa.
Aprendeste que...
Discussão em grupos
• Uma frase pode apresentar a
Propomos-te uma pesquisa sobre o Centro Cultural de forma afirmativa ou a forma
Belém: onde fica, como é, qual a sua importância... negativa.
47
Personagens:
• Farmacêutico
Cliente: (mostrando um certo alívio) Será
• Cliente
mesmo verdade, senhor doutor?
A cena passa-se numa farmácia.
Farmacêutico: Nem duvide: já tenho
Cliente: (entra muito agitado e nervoso) curado muitos doentes com ela.
Bom dia, senhor doutor!… Cliente: Muito bem. E quanto custa?
Farmacêutico: Bom dia. O senhor que Farmacêutico: Cinco euros.
deseja?
Cliente: Tão caro, senhor doutor? Não
Cliente: Tenho necessidade urgente de tem outro mais barato?
um remédio.
Farmacêutico: Sim… tenho… mas este é
Farmacêutico: O que é que sente? o melhor...
Cliente: Sinto uma comichão terrível, Cliente: Eu queria um mais barato.
um pouco por todo o corpo. É uma
Farmacêutico: Experimente estas pasti-
coisa de enlouquecer! (Coça-se)
lhas. Custam apenas três euros.
Farmacêutico: Há muito tempo que
Cliente: Mas não tem mesmo um remédio
sente esse incómodo?
mais barato?
Cliente: Incómodo? É um verdadeiro
Farmacêutico: (perdendo a paciência)
inferno o que sinto há mais de três
Ouça, o senhor quer um remédio ver-
meses! Não como… Não durmo…
dadeiramente económico?
Dê-me alguma coisa, por favor! (de vez
em quando coça-se). Depressa, senhor Cliente: Certamente… Já há uma hora
doutor! que lho estou a dizer!
Farmacêutico: (dando-lhe uma caixa) Farmacêutico: (devagar, com voz forte)
Aqui tem uma pomada que faz bem à Olhe, meu senhor, coce-se!
sua doença. É uma pomada milagrosa. Festa na Escola, Ed. Salesianas
48
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…
1. Porque é que o cliente entrou tão agitado na Reescreve as palavras dentro do
farmácia? respectivo quadro.
2. Porque é que o doente não comprou o remédio?
se si ce ci
3. Que conselho acabou por dar o farmacêutico?
4. Imagina um título para o teatrinho. ........ ........ ........ .......
........ ........ ........ .......
Vocabulário
5. Escreve frases com o mesmo significado de:
§cæe@d@o£ flsæe¤bÆe‰n¤t@a@
a) O cliente entrou muito agitado. fls¤i¤læê‰n@c¤i@o£ §c¤i@d@a@dæe@
b) Tenho necessidade urgente de um remédio.
flsæe¤bÆe@ fl s ¤ í ¤ l @ a ¤ b£a@
Funcionamento da língua §cæe¤r@c@a@
flsæe¤l@o£ fls¤i¤l‰v£a@
6. Numera as etiquetas de 1 a 4, partindo da unidade
maior para a mais pequena.
§cæe‰n¤tæe‰n@a@
( ) letra ( ) parágrafo flfÆe¤l¤i@c¤i@d@a@dæe@ §c¤iæê‰n@c¤i@a@
( ) palavra ( ) frase
7. No código escrito costumas assinalar o início de Pensa e escreve uma frase para
um parágrafo: cada uma das palavras:
a) começando-o ligeiramente atrás. ( )
b) começando-o ligeiramente adiante. ( ) flp¤ræe¤p@a¤r@a@-flsæe@
8. Divide as frases em GN e GV e assinala os nomes flp¤ræe¤p@a¤r@a¤s¤sæe@
a vermelho. flræe@g@a-flsæe@
a) O farmacêutico falava devagar. flræe@g@a¤s¤sæe@
b) O doente queria um remédio. §a¤l@u@g@a@-flsæe@
§a¤l@u@g@a¤s¤sæe@
Expressão dramática
Sugere à turma a divisão em grupos de dois. Depois,
é só saber quem vai fazer de cliente e quem vai ser o
farmacêutico...
E não te esqueças: Nunca tomes medicamentos
que não sejam receitados pelo médico.
SUPSAB3-F04 49
Ficha de trabalho
Novembro
A Rosa hoje fez de jornalista e entrevistou alguns dos seus colegas: a Marta,
o Rui, a Teresa e o Miguel.
Rosa – Se pudessem escolher, onde gostariam de viver?
Miguel – Nós vivemos aqui na cidade de Viseu. Mas se me deixassem, eu
vivia sempre com os meus avós, ali para os lados de Santarém, numa aldeia à
beira Tejo.
Rui – Eu gosto de Lisboa. Há sempre que fazer: podemos ir ao Planetário, ao
Jardim Zoológico, ao Parque das Nações... E os museus? E os centros comerciais?
Rosa – E muita mais poluição que aqui em Viseu...
Teresa – Eu gosto é do mar! É costume passarmos o mês de Agosto num par-
que de campismo perto da Figueira da Foz. Gosto tanto de lá estar... Já viram o
Sol a pôr-se ao fim da tarde? A água fica vermelha, parece que está tudo a arder!
Marta – Eu não concordo com vocês. A terra de que eu mais gosto é Viseu.
Foi aqui que nasci, é aqui que vivo, e também temos muitos sítios para visitar
e para nos divertirmos.
Rosa – Lá isso é verdade!...
Marta – Proponho irmos à descoberta da cidade. E podemos começar pelo
Museu Grão-Vasco.
Miguel – Boa ideia. Vai ser divertido...
Rodrigo, 9 anos – Viseu
50
Compreensão do \texto
1 Enumera as personagens que fazem parte do texto.
2 Por que motivo, na escola da Rosa, se joga muitas vezes “aos jornalistas”?
Vocabulário
5 Escreve um conjunto de palavras que têm como referência comum:
a) uma escola b) um museu
Funcionamento da língua
6 Lê a frase: “Eu leio o jornal todos os dias.”
8 Marca um X, nas colunas adequadas, para assinalar o tipo e a forma das frases.
Produção de textos
51
Uma menina exemplar
A menina boa era tão boa que dava os sapatos, as meias, o vestido e
até as cuecas aos pobrezinhos, no meio da rua.
Deixava as galinhas dormirem na sua cama, enquanto ela se deitava
na capoeira.
Faltava à escola para a professora não se cansar a ensiná-la.
Acordava o pai, a mãe e o bebé às cinco da manhã para verem como
é lindo o nascer do Sol.
Não lavava a cabeça, pois não queria matar os piolhos que viviam
nas suas tranças.
Comprava pastéis de nata para dar às moscas.
Não jogava a bola para não estragar a relva e não corria para não
romper os sapatos.
Abria os portões aos ladrões e ainda por cima lhes servia chazinho
com torradas.
Toda a gente que a conhecia dizia:
– Que pena uma menina tão boa não ser ao menos um bocadinho má.
Luísa Ducla Soares,
A Menina Boa, Livros Horizonte
52
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…
Vocabulário
5. Escreve sinónimos de:
a) cansar b) estragar c) romper
... e antónimos de:
d) dormirem e) acordava f) estragar ...@i¤læê‰n@c@i@o£
6. Escreve cinco palavras que possam fazer parte da ¤p@a@...æe@
área vocabular de “capoeira”. @i‰n¤tæe¤ræe@...æe@
§a@...æe‰n¤t@u@a@ç@ã@o£
Funcionamento da língua
§a@...@ú@c@a¤r@
7. Observa as palavras e risca a vermelho as vogais
e a azul as consoantes.
@c@a@...§a¤r@ã@o£
a) menina b) sapatos c) galinhas
...@i‰næe‰m@a@
d) pastéis e) portões f) bocadinho
æe‰n@...@i‰n@o£
8. Copia as palavras anteriores, colocando-as por
m@ú@...@i@c@a@
ordem alfabética. flp@a@...§a¤r@i‰n¤h@o£
flt@a@...§a@
Expressão plástica
Escreve duas frases onde empre-
Inspirado no texto faz um desenho sobre a menina gues correctamente:
boa e uma das acções que o seu bom coração lhe
ditou.
v£ó£ß e v£o£zfi
53
A cidade nasceu do trabalho
54
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…
Exploração do texto
1. Em que estação do ano os dias são mais pequenos? E maiores?
( ) no interior ( ) no litoral
6. Desenha e pinta o que observas pela janela do teu quarto, num dia de Inverno.
56
Vida de ciganos
Maysa vivia num acampamento, desses que
nunca acham poiso certo, ora aqui, ora ali, ao
calhar da sorte, num correr cidades e campos,
coisa que dá que pensar às pessoas que têm
casa de telha, lareira acesa, fartura na despensa
e sempre a cama no mesmo sítio.
– Ciganos... Saltimbancos... – comentavam
essas pessoas, encolhendo os ombros. – Que gente!
Eles lá iam, em lenta caravana, ao longo da
estrada, indiferentes à desconfiança e pouco
apreço que deixavam no seu rasto.
A única criança do grupo era a Maysa.
Não tinha com quem brincar. O seu pai,
os tios e os primos percorriam mercados e
feiras a vender e a comprar o que calhava.
Peças de tecido, fatos, relógios ou bugigangas
eram o seu comércio.
António Torrado,
A Nuvem e o Caracol, Ed. ASA
Exploração do texto
1. Porque é que as pessoas não gostavam da família de Maysa?
3. Onde é que esta menina vivia? Como é que ela frequentava a escola?
57
As barbas do vizinho
Como sai pouco, o senhor das grandes Muito irritado, o vizinho de baixo vai à
barbas gosta de vir à janela para ver cómoda, abre uma gaveta, tira uma tesoura e
quem passa. Então, o vizinho de baixo, corre para a janela. Depois... volta à cómoda,
fica com a casa às escuras! mete a tesoura lá dentro e fecha a gaveta.
Em boa verdade é amigo do vizinho de cima.
58
Dúvidas do dia-a-dia…
Produção de textos
... motivo o vizinho de baixo queria
Reconta a história, adaptando-a a pessoas que conhe- cortar as barbas ao vizinho de cima?
ças, que sejam teus vizinhos. ... lhe tapava a janela.
59
Teatrinho de Natal
Sou padeiro e trago pão,
Porque o pobre se consome.
Recebe-o na tua mão,
Que ninguém mais sinta fome. Eu trago-te os meus brinquedos
Sei que gostas de brincar.
Ó meu Menino Jesus,
Contigo eu quero jogar.
60
Trabalho de grupo Passatempo...
O Natal, tempo de alegria e de paz... Dois destes presentes não têm par.
• Lê e pensa nas seguintes mensagens: – Indica-os.
Para cantar
Ó meu Menino Jesus
A Vossa capela cheira
Cheira a cravo cheira a rosa
Cheira a flor de laranjeira.
61
Ficha de trabalho
Dezembro
No fim da ceia
62
Nota do autor
Este texto está longe de mostrar toda a beleza deste conto de Natal escrito por Sophia de
Mello Breyner Andresen.
Aconselho-te a leitura deste livrinho maravilhoso.
Quem sabe se ainda o poderias incluir na lista das tuas prendinhas de Natal?
Compreensão do \texto
1 Quem são as personagens que participam neste excerto do conto?
5 Quando a Joana soube que o Manuel não ia receber presentes, tomou uma atitude.
– Qual foi?
Vocabulário
E os antónimos de:
d) verdade e) pobres f) deitar
Funcionamento da língua
7 Acrescenta um grupo móvel às frases:
a) A Joana foi à cozinha.
b) A Gertrudes não diz fantasias.
63
Escolha múltipla
Apresentamos-te quatro hipóteses para cada pergunta. Só uma é verdadeira.
– Indica-a, assinalando com X na resposta certa.
Produção de textos
13 Escreve uma carta ao Menino Jesus, ou ao Pai Natal, a dizer-lhe
o que gostarias de receber no próximo Natal.
Não te esqueças de referir algumas ideias para que todos
os meninos e meninas também tenham direito a ter Natal.
64
Carta à professora
SUPSAB3-F05 65
O calendário
66
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…
1. Que presente recebeu o Tó pelo Ano Novo?
Vocabulário
5. Procura no dicionário o significado de:
a) estampa b) nuvem c) aflito
Funcionamento da língua
8. Lê a frase:
“O mês de Janeiro tem 31 dias.”
a) Classifica a frase quanto ao tipo e à forma.
b) Divide a frase nos grupos que a formam e
indica-os.
67
A idade dos porquês
68
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Que trabalho está a fazer o avô no jardim?
13. O nome
2. Que explicação deu o avô Joaquim sobre a consti- – nomes próprios, comuns
tuição da terra? e colectivos
3. Porque é que o avô deita remédios às plantas? Já aprendeste (pág. 35) que os
4. Que cuidados devem ter as pessoas que utilizam nomes são palavras que identifi-
cam uma pessoa, um animal,
os “remédios” para as plantas? uma planta, uma coisa...
5. Agora que sabes que os pesticidas são perigosos,
A. Há nomes que designam
que conselhos dás às outras crianças? um ser especial:
O Pedro está no jardim.
Vocabulário • Pedro é um nome próprio.
6. Escreve uma frase com o mesmo sentido de: Nota: Os nomes próprios escrevem-
-se sempre com letra maiúscula.
“O avô revolve a terra.”
B. Outros nomes designam
seres com características
Funcionamento da língua semelhantes, sem os indivi-
dualizar:
7. Completa as frases.
O jardim tem árvores e flores.
a) Joaquim é um nome… porque…
• Jardim, árvores e flores são
b) pedras é um nome… porque… nomes comuns.
c) rebanho é um nome… porque…
C. Também há nomes que,
8. Reescreve os seguintes nomes: embora no singular, desig-
árvores – bando – peixes – arvoredo – pombal – nam um conjunto de seres
da mesma espécie:
cardume – ovelhas – rebanho
– Circunda os nomes comuns a azul e os nomes
colectivos a vermelho.
Produção de textos
Imagina que és colega do Pedro e que costumas ir
brincar com ele.
Os pesticidas fazem muito mal
– Pensa em quatro perguntas que gostasses de fazer ao enxame que vive no pomar.
ao avô Joaquim... e imagina as quatro respostas • Enxame e pomar são nomes
que ele te daria. colectivos.
69
O Inverno
Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.
Vem de sobretudo,
vem de cachecol,
o chão onde passa Esqueceu as luvas
parece um lençol. perto do fogão:
quando as procurou,
roubara-as um cão.
Exploração do texto
1. Porque é que o autor chama ao Inverno “velho, velho, velho”?
70
As sementes não mentem
Estava na altura da família Matos
renovar as plantas do seu jardim.
A preparação do terreno, como cavar,
estrumar e abrir covas e regos, estava
a cargo do pai. A distribuição e o
cuidado com as sementes pertencia
à mãe e ao Sérgio.
Finalmente as leiras de terra estavam
alinhadas e a terra bem fofinha.
– Sérgio, vamos ao trabalho?
– Sim, mãe. Como é que vamos fazer?
A mãe explicou como se colocava
cada semente, em intervalos de cinco
centímetros, com cuidado e depois se cobria
com terra, com a ajuda de um sachinho.
A manhã estava quente e linda. Era tão
agradável semear!
in Nosso Amiguinho, n.° 166
Exploração do texto
1. Que trabalhos são necessários fazer para termos um jardim bonito?
2. Segundo a tua resposta, algumas semanas depois...
( ) O jardim estava coberto de plantinhas novas!
( ) O jardim tinha uma planta aqui, outra acolá...
( ) O jardim não tinha nenhuma planta.
Nota: A resposta certa é a segunda. Isto significa que o Sérgio não seguiu os conselhos da mãe, foi trapalhão e, como as
sementes não mentem…
71
Um segredo
72
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Onde podes ver o castanheiro mais alto e grosso
14. Variação do nome
de Trás-os-Montes?
– em género
2. Onde é que o menino da história encontrou o pe-
queno castanheiro?
o avô a avó
Funcionamento da língua
7. Substitui os nomes pelos seus masculinos ou
femininos.
a) O cão vive numa casota perto da corte das o pianista a pianista
vacas.
b) A irmã do meu padrinho é professora.
73
Recados...
Recado à cigarra
Aqui para nós
que a formiga não está
a escutar
mete no toutiço
que não basta
ser boa rapariga
e ter boa voz.
É preciso trabalhar,
– pensa nisso!
Recado à formiga
Aqui para nós
que a cigarra não escuta
pára um bocadinho
com essa labuta.
Qualquer dia
ó desgraçada
tens o celeiro cheio
e não tens mais nada.
Carlos Pinhão,
Sete Recados, Livros Horizonte
74
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…
( ) A inveja ...fll@a@d@o£
é a virtude dos incompetentes.
...flt@a¤r¤r@a@
( ) Não deixes para amanhã m@á@...c@o£
o que podes fazer hoje.
flf£o£...fltæe@
( ) Cautelas e caldos de galinha
nunca fizeram mal a ninguém.
flræe¤l@ó£...o£
Assinala com X o provérbio que mais se aplica à ...§a@d@o£r@
formiga.
...m@a@ ...flr@a¤f£a@
Funcionamento da língua
5. Sabes qual é o feminino destas palavras?
Reescreve os pares, de acordo com o exemplo.
...n@d@a¤s¤tæe@
...flr¤r@a@
menino menina
75
A rã e a galinha
Junto à ribeira vivia uma rã,
muito verdinha, que coaxava
todo o dia. Mesmo de noite não
parava de coaxar.
Um dia apareceu por ali uma
galinha que se aninhou entre
as ervas, debaixo de um arbusto.
A certa altura, a galinha levantou-se,
pulou muito contente e desatou a cacarejar.
– Só me faltava esta – disse a rã muito
aborrecida e, dirigindo-se à galinha – sempre
pensei que fosses um animal calmo e sossegado.
Afinal, para que é tanto barulho? Aconteceu-te alguma
coisa de especial?
– Não, amiga rã. Eu estava a cacarejar para anunciar que pus um ovo.
– E fazes tanta gritaria só por causa de um ovo?
– Sim. Um ovo representa uma nova vida, o começo de uma
ninhada... Agora tu é que passas o tempo todo a coaxar por nada...
Fábula de Esopo,
Editorial Verbo
Exploração do texto
1. Quem são as personagens principais do texto?
76
1, 2, 3
Um, dois, três
lá vai outra vez
o gato maltês
a correr atrás
da franga pedrês,
talvez a mordesse
apenas no pé
o sítio ao certo
não sei bem qual é
(quatro, cinco, seis),
ou só lhe arranhasse
a ponta da crista,
e talvez nem isso,
seria só susto,
ou nem sequer mesmo
foi susto nenhum;
sete, oito, nove,
para dez falta um.
Eugénio de Andrade,
Aquela Nuvem, Ed. ASA
Exploração do texto
1. Imagina um outro título para o poema de Eugénio de Andrade.
3. Qual é o verso que te diz que o gato anda sempre a perseguir a franga pedrês?
77
As abelhas do tio Paulino
78
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Quais eram as “bichinhas” do tio Paulino? 15. Variação do nome
2. O tio Paulino tinha muita vaidade: – em número
( ) na marmelada ( ) na geleia ( ) no mel
Os nomes variam em:
3. Como era a casa do tio Paulino?
singular
– Justifica a tua resposta com palavras do texto. número ab
c plural
4. Porque é que o António pensava que o tio Paulino
Observa as palavras e retira as
apanhava muitas ferroadas?
conclusões:
5. Porque é que tu não podes mexer numa colmeia
A. livro livros
com a facilidade com que o tio Paulino o faz?
O nome termina em vogal:
– acrescentou-se um -s.
Funcionamento da língua
B. senhor senhores
6. Qual é o conjunto em que todas as palavras
O nome termina em consoante:
pertencem à classe dos nomes?
– acrescentou-se -es.
( ) Paulino, mel, provem
( ) casa, preguiceiro, fumo C. Nas palavras terminadas em
-ão destacam-se três casos:
7. Qual é o conjunto de palavras em que todos os
irmão irmãos
nomes estão no plural?
cão cães
( ) mantas, caixa, cobertores
canção canções
( ) batatas, frascos, lábios
D. jovem jovens
O nome termina em -m:
Vamos rir? – mudou o -m para -ns.
Professor – Classifica a palavra sapato.
E. Outras formas:
Aluno – É um nome masculino.
jornal jornais
Professor – E o número?
papel papéis
Aluno – Depende do tamanho do pé...
funil funis
Nota: Que resposta esperava o professor? pêra peras
79
Tommy, um gatinho especial
80
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…
Vocabulário
Rui
5. Escreve por outras palavras: ( )
a) “(...) fazia um frio de rachar .” Não te esqueças de levar o
guarda-chuva. A meteorologia
b) “(...) desenhavam nos vidros embaciados .”
anunciou chuviscos para hoje.
c) “(...) encontrou uma coisa que o surpreendeu .” Mãe
6. Assinala com X os antónimos de:
a) solitário ( ) sozinho ( ) acompanhado ( ) alegre Tome nota
( )
b) fraco ( ) magro ( ) débil ( ) forte
Produto 100% lã.
c) feliz ( ) infeliz ( ) contente ( ) chorão Não lavar em água quente.
Não torcer.
Fabricado em Portugal.
Funcionamento da língua
7. Estabelece as correspondências. Para aqueceres o leite no
microondas:
Indicam um só exemplar. • • Plural ( )
Indicam vários exemplares. • • Singular 1. Regula o tempo de aqueci-
mento no botão A.
8. Escreve o plural dos seguintes nomes:
2. Prime o botão B.
a) livro b) papel c) lápis d) órfão 3. Retira a chávena após o sinal
e) cão f) leão g) jovem h) réptil sonoro.
SUPSAB3-F06 81
Ficha de trabalho
Janeiro
Era sempre com muito esforço que o Pedro se sentava na sua mesa a fazer
os trabalhos da escola. Olhava lá para fora, via o bosque lá no fundo, a bola
parada à espera dele. Que desperdício de tempo ter que fazer contas, cópias,
decorar as tabuadas... Uff!...
Estava o Pedro neste lamento, olhando lá para fora, quando um gafanhoto
veio poisar na janela. A princípio não se mexeu, mas depois começou a saltar
contra o vidro, como se quisesse entrar.
O Pedro apressou-se a abrir a janela. O gafanhoto, de um só pulo, entrou e
foi instalar-se em cima dos cadernos abertos sobre a mesa.
– Parece que estás aflito, gafanhoto... – disse o Pedro.
– Não sou só eu! Todos lá no bosque estão assustados! Vem comigo, por favor...
(…)
Chegados ao bosque, foram até uma clareira onde estavam reunidos quase
todos os animais que ali viviam.
O Pedro esfregou bem os olhos para ter a certeza de que estava a ver bem: o
brilho vinha de uma menina minúscula, com umas asinhas amarelas muito
bonitas, que parecia dormir sobre as folhas.
– Que linda! Está a dormir?
Margarida Fonseca Soares,
O Afia-Lápis Preguiçoso, Ed. Vega
82
Compreensão do \texto
1 O Pedro gostava de fazer os trabalhos da escola?
( ) sim ( ) não ( ) não sei
– Justifica a tua resposta com palavras do texto.
Vocabulário
5 Escreve o significado das seguintes palavras:
a) desperdício b) clareira c) minúscula
Funcionamento da língua
7 Recorda o que aprendeste e escreve:
a) dois nomes comuns b) dois nomes próprios c) dois nomes colectivos
Produção de textos
Relê com muita atenção a história... pensa... e continua-a.
O Pedro queria salvar a menina... Ela não estava a dormir…
Devia estar muito doente… Que fazer?
Não escrevas muito. Mas o que escreveres, escreve bem.
83
O grande Rio Azul
84
Compreensão do \texto Aprendo cantando
1. Completa as frases.
O texto de hoje fala-nos de uma conversa entre
o... e o...
O rio disse que... e o mar respondeu que...
Vocabulário
5. Escreve o significado de:
a) percorria b) prazer c) esfalfo
d) férteis e) intoxicam f) motriz
É Inverno
Funcionamento da língua É Inverno!
As nuvens escuras
6. Assinala S no conjunto dos nomes no singular e P Desfazem-se em água
no conjunto dos nomes no plural. Pra alagar a terra.
( ) rio, foz, mar O rio cresceu,
( ) anos, conversas, areias Vai de monte a monte,
Leva algumas árvores
7. Faz corresponder os dois conjuntos. E cobriu as pontes.
~ • • acento grave É Inverno!
• acento cincunflexo Olha como é belo!
` •
Um manto de neve
´ • • til
Caiu sobre a terra.
^ • • acento agudo
Nas ruas da aldeia,
Riem as crianças,
Produção de textos Fazendo bonecos
Com a neve branca.
Imagina e escreve uma conversa entre o Rio Azul e António José Mourão,
uma nuvem, perto da nascente. Ilustra o teu trabalho. Aprendo Cantando, Porto Editora
85
As areias de Porto Santo
Porto Santo é uma ilha minúscula com uma estreita faixa de areia
dourada e perdida na vastidão do mar. O sol e as praias prolongam-se
conforme a terra o permite. Chamam-lhe a Ilha Dourada e, apesar de
poder passar quase despercebida nas cartas geográficas, representou
um marco fundamental no período dos Descobrimentos portugueses.
As pessoas que vão ao Porto Santo encontrarão um pequeno paraíso
no meio do Atlântico, onde só há tranquilidade, muito sol, águas quietas
e nove quilómetros de areia.
Não se sabe exactamente o que estas areias contêm, mas alguns
médicos recomendam-nas no tratamento de várias doenças e há pessoas
que afirmam que se curaram de problemas de ossos, de pele e de
varizes. Em descrições que remontam ao século XVII alguém descreve
o procedimento mais utilizado pelos pacientes: era feita uma cova na
praia com trinta centímetros de profundidade e, depois de um banho
no mar, deitavam-se nela e cobriam-se com areia até ao pescoço...
António Avelar,
Lusofonia, Ed. Lidel
86
Compreensão do \texto Dúvidas do dia-a-dia…
1. O texto fala de: Observa as imagens e completa
( ) uma praia ( ) uma ilha ( ) uma cidade as frases, utilizando as palavras
indicadas.
2. Em que região fica esta pequena ilha?
a) Região Autónoma da Madeira.
b) Região Autónoma dos Açores.
flh@á@ / §à@
3. Porque é que Porto Santo é chamada a Ilha Dou-
rada?
Vocabulário
5. Escreve o significado de:
a) minúscula b) vastidão c) despercebida
A. No cofre... muito dinheiro.
Funcionamento da língua B. O tio Patinhas vai... praia.
6. Escreve as frases no plural:
a) A ilha tem praias muito belas!
b) O areal é belo e extenso.
Produção de textos
Escreve uma carta a um(a) colega do arquipélago
da Madeira, falando-lhe da região onde vives e
pedindo-lhe que te envie dados da sua terra: costumes, C. O bacalhau está...
tradições, postais, fotografias, etc. D. Os calções já estão...
87
A regata
Choveu.
E a magia da água transformou os pingos em fios
e estes engrossaram até se transformarem em
rios de palmo e meio nas margens da rua.
Fevereiro era o mês do sol e da chuva
e, quando assim era, vinha o tempo
dos marinheiros dos barquinhos de papel.
E eis o Pté, o Bruno e o Gusto Isca
trazendo a frota para a rua a ver quem
ganhava as corridas.
A habilidade da construção do
barquinho de papel estava na dobragem e no
equilíbrio mas, naquele ano, houve uma inovação.
O Pté, o mais criativo e sonhador de todos,
passou verniz numa face da folha de
papel. Assim o seu barquinho já não
encharcava nem ia ao fundo...
José Vaz,
A Máquina de Fazer Palavras, Porto Editora
Exploração do texto
1. Qual é o tema principal da lição? ( ) o Inverno ( ) brincadeiras infantis
6. Informa-te com os teus pais e avós e escreve um pequeno texto subordinado à expres-
são popular: “Fevereiro quente traz o diabo no ventre.”
88
Arco-íris
Na mesa da cozinha
O pai ensinava à filha
As sete cores do arco-íris
Deitando do alto
Do bico de uma almotolia
De folha
Um fio de azeite
Devagarinho
Sobre uma tigela de barro – Olha! dizia o pai
Que estava sobre uma mesa E a menina sorria
De pinho Sabia
Em frente de uma janela E o pai sorria
Por onde entrava o Sol Sabia
Do meio-dia. E no olival distante
Uma rapariga cantava:
– À oliveira da serra
leva-lhe o vento a flor...
Matilde Rosa Araújo,
Mistérios, Livros Horizonte
Exploração do texto
1. Indica o título que não se adapta ao poema.
( ) Experiências ( ) Brincar e aprender ( ) Um passeio
6. Investiga e aprende a cantiga de que nos fala Matilde Rosa Araújo, no seu livro Mistérios.
89
Hoje há palhaços
Eles aí vêm, os palhaços, riso em estilhaços
e grandes abraços para o povo todo.
– Eh, ralaço! Eh, madraço! Eh, palhaço!
Vivó quem é uma flor!
– Vivó, palhaço palhação, cabeça de melão,
miolo de algodão!
– Mas agora reparo: estamos aqui nós
aos abraços e ainda não cumprimentamos
o excelentíssimo, digníssimo e distintíssimo
público... Anda, Anacleto, mostra que és
bem educado e cumprimenta as senhoras
e os senhores, as meninas e os meninos.
– Olá!
– Não é assim, Anacleto. Quando uma pessoa cumprimenta outra, tira o cha-
péu, descalça a luva, aperta o botão do paletó, ajeita a gravata e cumprimenta...
– Com que mão?
– Com a mão direita, meu tolo!
– Não percebo, Emilinho. Como é que uma pessoa consegue tirar o chapéu,
descalçar a luva, apertar o botão do casaco e ajeitar o nó da gravata, se tem só
duas mãos para isso tudo?
– Bem se vê que és um palhaço com miolos de chumaço, Anacleto.
– Alto que estás a morder-me as orelhas com o teu palavrório. Tenho um nome
muito respeitável, fica sabendo. Chamo-me Anacleto Pilé.
– Pilé é açúcar. Porque te chamas assim?
– Porque a minha mãezinha dizia que eu era muito meigo, muito doce... Era
tão doce que, quando a minha mãezinha precisava de açúcar para temperar o
café, me dizia assim:
“Anacleto, mete o dedo na chávena.”
António Torrado,
A Nuvem e o Caracol, Ed. ASA
90
Compreensão do \texto Vamos fazer palhaços
1. Como se chamam os dois palhaços do diálogo?
Material: Uma luva velha
2. Qual deles é o mais esperto? O trapalhão é o…
Cartão grosso
3. Onde é que o palhaço Anacleto foi buscar o nome Paus de gelado
Pilé? Fios de lã
Penas de espanador
4. Já viste os palhaços a actuar? Onde? De que mais Botões
gostaste?
Vocabulário
5. Assinala a palavra que não pertence ao conjunto.
( ) circo ( ) palhaço
( ) trapezista ( ) professor
Funcionamento da língua
6. Copia do texto palavras com os ditongos:
a) ou b) ei c) eu d) ui
91
Nove ilhas de encanto
92
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Porque é que o senhor Afonso chegou a casa tão
16. Variação do nome
entusiasmado?
– em grau
2. O que pensou o Luís? E a Ana?
3. Porque é que a mãe ficou emocionada quando Os nomes também variam em
soube que iam passar uma semana aos Açores? grau.
Vocabulário
5. Escreve o significado de: gatinho gato gatarrão
a) excitado b) uníssono c) promoções
Funcionamento da língua
6. Reescreve a frase na forma negativa. cãozinho cão canzarrão
“O senhor Afonso aproveitou a promoção na
agência de viagens.”
7. Completa as frases com o grau adequado do nome
sapatos.
rapazinho rapaz rapagão
a) O meu tio usa uns sapatos de tamanho 46.
São uns… grau…
93
Baile de máscaras
Exploração do texto
1. De que festa te fala o poema?
6. Ilustra o texto com um desenho e... de acordo com o teu gosto pessoal, faz uma
máscara de Carnaval.
94
Na montanha
Duas tartarugas vão para a montanha.
Decidiram escalar o Monte Branco.
É uma montanha muito alta. O seu cume
quase toca o céu!
Como o frio é muito, levam gorros de lã e
botas grossas.
As tartarugas avançam muito lentamente.
Há pedras que rolam e uma tartaruga escorrega…
Rapidamente a amiga lança-lhe uma corda,
ela apanha-a com o bico e iça-se para o alto!
É preciso coragem, é duro chegar ao cume.
Enfim, ei-lo! O sol brilha sobre a neve,
o ar está frio e seco.
As tartarugas, fatigadas, repousam e
admiram a paisagem, antes de iniciarem
a descida.
Hão-de voltar breve, é tudo tão belo!
Maria Isabel Mendonça Soares,
365 Histórias de Encantar, Ed. ASA
Exploração do texto
1. Que desporto radical praticam as tartarugas da história?
95
O sonho do Pedro
96
Compreensão do \texto Adivinhas
Está a anoitecer
e o Sol amedrontado
escondeu-se no mar profundo.
O tempo passa, mas a
escuridão esqueceu-se de
abrir a noite.
Ela está clara e os
extraterrestres fazem
uma festa barulhenta.
Antes do amanhecer os
seus carros brilhantes
refugiam-se atrás
dos planetas.
Logo depois uma
luz luminosa
saltita no firmamento.
É o amanhecer do Sol.
Texto colectivo,
ATL Jean Piaget – Lourosa,
A Poesia é Feita aos Molhinhos ou em Verso, Ed. Piaget
98
JÁ PENSASTE Da fala à escrita
NO QUE SABES
ACERCA DO SOL? 17. Onomatopeias
Agora lê o texto.
O Sol é uma das muitas estrelas que há no
céu. Está a milhões de quilómetros da Terra e
parece-nos muito grande. No entanto, há estre-
las muito maiores do que o Sol e outras que são
mais pequenas do que ele.
O Sol dá luz e calor à Terra.
A luz e o calor do Sol são necessários para que
as plantas cresçam.
99
Ficha de trabalho
Fevereiro
A estrela e o computador
100
Compreensão do \texto
1 Quem é a personagem central da história?
2 Onde vive a Teresinha?
3 Por onde é que a estrelinha gosta de passear?
4 Que viu a Teresinha, através de uma janela, que lhe
chamou a atenção?
5 Porque é que a Teresinha e o XKL128 são parecidos?
Vocabulário
6 Consulta o dicionário e escreve três frases onde utilizes as palavras:
a) habituar b) habitava c) hábito
7 Relaciona correctamente.
(1) Lua ( ) estrela (4) prédios ( ) flores
(2) Sol ( ) escuridão (5) jantar ( ) pessoas
(3) noite ( ) planeta (6) jardins ( ) comida
Funcionamento da língua
7 Escreve os ou as antes de cada um dos nomes.
a) ... prédios b) ... carros c) ... pessoas d) ... janelas
Frases Tipo
a) ... exclamativo
b) ... interrogativo
c) ... declarativo
Produção de textos
Joga ao faz-de-conta e imagina que és uma estrelinha como a Teresinha...
– Onde gostarias de ir? Quem ias visitar? Que perguntas farias?
Escreve algumas linhas sobre essas viagens maravilhosas e ilustra o teu trabalho.
Nota: As estrelas só passeiam na nossa imaginação... são astros fixos que têm luz própria.
101
Visita ao Parque Biológico
de Vila Nova de Gaia (I)
A Luísa foi a primeira a chegar. O grupo ia visitar o Parque Biológico.
– Onde está a máquina fotográfica? – perguntou o Nuno.
A Luísa já a tinha colocado na mochila, juntamente com os binóculos,
a lupa, a câmara de vídeo, o caderno para apontamentos...
102
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Que visita de estudo fez hoje a turma da Luísa? 18. Noção de adjectivo
2. Que material levaram os alunos para recolherem
informação? Lê as frases.
C. Um rio poluído.
Vocabulário
• Exemplos:
Trabalho para casa a) A Luísa é uma menina pre-
Escreve uma carta ao Director do Parque Biológico vidente.
de Vila Nova de Gaia a pedir-lhe folhetos informativos b) O carvalhal é um lugar muito
sobre o Parque. sossegado.
103
Visita ao Parque Biológico
de Vila Nova de Gaia (II)
Na casa do moinho, a Luísa não tirava os olhos da reconstituição, do tempo dos
nossos avós, feita no quarto, onde não faltava a roca de fiar e o fuso, a dobadoura,
o penico, a cama de ferro com o colchão de palha. Na cozinha havia a masseira,
o forno a lenha, o pão e os utensílios necessários à cozinha daquele tempo.
104
Compreensão do \texto Da fala à escrita
Escreve as perguntas para as seguintes respostas: 19. Mudança de linha
1. ? …… – translineação
R.: No quarto via-se a roca de fiar e o fuso, a doba-
doura, o penico, a cama de ferro e o colchão de Quando tens necessidade de
mudar de linha, a divisão das
palha. palavras faz-se separando as
2 . ? …… sílabas e obedecendo a algu-
mas regras.
R.: A masseira que está na cozinha servia para amassar
o pão, que depois ia a cozer no forno de lenha. 1. Só podes separar sílabas intei-
3. ? …… ras:
105
Se...
– Se eu tivesse um carro – Tens duas pernas
havia de conhecer e ainda não conheces
toda a terra. a gente da tua rua...
Se eu tivesse um barco
havia de conhecer
todo o mar.
Se eu tivesse um avião
havia de conhecer
todo o céu.
Exploração do texto
1. Qual era o grande desejo da menina do poema?
2. Que observação lhe fez, carinhosamente, o avô?
3. Que lição podes tirar desta poesia?
4. Escreve duas palavras que rimem com: a) carro b) mar c) avião
5. Relaciona os nomes e os adjectivos e escreve uma frase para cada um dos conjuntos:
gatinho • • carinhoso
avô • • rápido
avião • • felpudo
106
A vida lá do alto...
– Aqui, antigamente, havia um bos-
que, pássaros, ninhos, o rio era claro e
puro. Mas vieram as indústrias ambi-
ciosas, cortaram as árvores que tinham
pássaros e ninhos, sujaram o rio, os
peixes morreram, vocês sabem como a
ganância maltrata a vida.
– Sabemos, afirmou o Miguel, o
nosso pai ensinou-nos tudo isso.
– É assim, infelizmente é assim, mas
eu tenho a certeza que vocês serão
melhores do que nós quando forem
adultos. Eu amo as crianças, porque
elas são o futuro... Vocês devem corri-
gir os nossos erros.
Sidónio Muralha,
Terra e Mar, Visto do Ar, Livros Horizonte
Exploração do texto
1. Qual é a grande diferença entre um avião e um helicóptero?
2. Porque é que as fábricas são muito importantes para a vida de uma localidade?
Indica também os seus efeitos negativos.
4. Escreve palavras da mesma família de:
a) árvore b) indústria c) livro d) criança
5. Expande as frases:
a) O avião voou. b) Os meninos observaram. c) A cidade cresceu.
6. Escreve no plural:
“O helicóptero é um meio de transporte muito prático; não precisa de grandes pistas
de aterragem.”
107
Cinco meninos no espaço
– Faz impressão andar tão alto! Parece que estamos pendurados do céu!
– Pois é, Ana, mas a vista é uma maravilha. Tirava-se uma rica foto-
grafia.
– Ó Nuno, olha a tua casa tão pequenina. A da minha boneca é maior.
– E a minha casota parece a casa da formiga... Será que eu caibo lá
quando voltarmos?
Nesta altura, há um pequeno acidente: o vento leva o boné do Tomé.
– Cuidado, não te debruces. Podes ir atrás do boné e não tens pára-
-quedas.
– Só quero ver onde ele irá cair para depois o ir buscar.
– Vai cair no meio daqueles automóveis todos e ser atropelado.
– Cai mas é no lago do jardim e fica afogado.
– Tinha piada que caísse no mercado em cima dos carapaus e das
sardinhas. Que pivete!
– Olha! Afinal caiu naquele ninho de cegonha no alto do eucalipto.
– Por pouco não caía no galo do cata-vento. O vento virou-o a tempo,
senão ficava o galo de boné.
Fernanda Cavadas,
Topatudo e Companhia, Plátano Editora
108
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Quem são as principais personagens da história? 20. Noção de verbo
2. Que “transporte” estão a utilizar os meninos?
109
Pequenas diferenças...
110
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Quais as letras que fazem a diferença entre as
21. Variação do verbo
palavras “papelaria” e “pastelaria”? – variação em pessoa
e número
2. Que produtos gostas de comprar na papelaria?
111
Passeio por Lisboa
Exploração do texto
1. Onde foram hoje os alunos da professora Beatriz?
2. Que rio estão os meninos a atravessar? Qual é o maior rio que passa em Portugal?
3. Que castelo se vê na gravura? Porque é que os antigos construíam os castelos em
sítios muito elevados e de difícil acesso?
4. Completa as frases de acordo com o exemplo.
a) A menina, admirada, observa o castelo.
b) O menino... c) As meninas... d) Os meninos...
5. Observa a ilustração e escreve três frases completas, utilizando os adjectivos seguintes:
a) altíssima b) poluído c) colorida
6. Coloca a vírgula na frase: “A palavras loucas orelhas moucas.”
112
Anúncios...
Exploração do texto
1. Que produto está a Joana a anunciar?
– Já pensaste que todos os anúncios sobre estes produtos dizem a mesma coisa?
2. Será possível emagrecer 20 quilogramas em oito dias?
– Já ouviste falar dos perigos, para a saúde, destas dietas de emagrecimento?
3. Acreditas que é possível comprar um bom automóvel, pagá-lo em dez anos e sem juros?
4. Acreditas que uma máquina de lavar roupa, por mais moderna que seja, consegue trans-
formar a roupa velha em roupa nova?
Discussão em grupos
Cada aluno pensa num produto de que não gosta. Depois... cada um vai imaginar um anúncio
para a TV a dizer muito bem dele. O objectivo é levar as pessoas a comprarem esse produto.
SUPSAB3-F08 113
Da terra à tarte
É o agricultor.
São as sementes
que o agricultor semeou.
É a chuva que regou
as sementes
que o agricultor semeou.
É a árvore
que cresceu com a chuva
que regou as sementes
que o agricultor semeou.
São as maçãs
que vieram da árvore
que cresceu com a chuva
que regou as sementes
que o agricultor
semeou.
É o camionista que leva as maçãs
que vieram da árvore
que cresceu com a chuva
que regou as sementes
que o agricultor semeou.
É o Sr. Henrique que pagou ao camionista
que levou as maçãs que vieram da
árvore que cresceu com a chuva
que regou as sementes
que o agricultor semeou.
É o Becas que comprou as
maçãs ao Sr. Henrique.
É o Egas, que cozinhou uma
deliciosa tarte de maçã.
in Rua Sésamo
114
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. De que profissões te fala o texto?
22. Variação do verbo
2. Onde é que o Becas comprou as maçãs? – variação em tempo
semeou • • regar
regou • • semear
cresceu • • crescer
115
Viagem
Piuíííííííí! Piuíííííí!
Toca o apito da estação
bem na hora de partir.
Lá vai o trem... vamos também...
116
Compreensão do \texto Da fala à escrita
1. Que significado dás aos dois primeiros versos do
23. Palavras agudas, graves
poema?
e esdrúxulas
“Quem lê vai em frente
quem escreve vai também.”
A sílaba tónica cai sempre numa
2. Porque é que o poeta-maquinista mostra, na ilus- das três últimas sílabas.
tração, um ar muito feliz?
• Observa as palavras.
3. Os poetas ensinam os meninos e meninas a verem
o mundo de uma forma mais bonita... Recorda os A. Estação
poemas que já leste, neste ou noutros livros. A sílaba tónica é a última.
– Qual foi o poema de que gostaste mais? Justifica. – É uma palavra aguda.
B. Contente
Funcionamento da língua
A sílaba tónica é a penúltima.
4. A palavra também é aguda, porque a sílaba tónica
– É uma palavra grave.
é a:
( ) última ( ) penúltima ( ) antepenúltima C. Fábrica
5. A palavra frente é grave, porque a sílaba tónica é a: A sílaba tónica é a antepe-
( ) última ( ) penúltima ( ) antepenúltima núltima.
– É uma palavra esdrúxula.
6. A palavra pêssego é esdrúxula, porque a sílaba
tónica é a:
• Recorda o que aprendeste, no
( ) última ( ) penúltima ( ) antepenúltima quadro.
Viajar de avião
O Pedro e a Clara chegaram ao aeroporto do Funchal com os pais: a Rita
e o Jorge.
Eles foram passar alguns dias a casa dos avós.
A Clara foi a primeira a ver os avós.
– Olhem! Os avós já estão à nossa espera...
– Que bom... Vamos ter umas férias de Páscoa muito divertidas.
– Olá, Clara! Olá, Pedro! Vocês não param de crescer... Os meus netos
estão uns amores – disse, comovida, a avó Leonor.
– Fizeram boa viagem? – quis saber o avô Joaquim.
– Foi óptima! Correu tudo muito bem – respondeu a Rita.
– Desta vez não houve nenhuma turbulência. Foi um voo muito calmo.
O novo aeroporto está uma maravilha!
– Bem era preciso... Ao movimento que isto tem...
– Antes de irmos para casa podemos dar uma voltinha pela cidade, avô? –
pediu o Pedro.
– Claro... claro... Tenho tantas coisas novas para vos mostrar...
Sandra Carina Monteiro
118
Compreensão do \texto
1 Onde é que o Pedro e a Clara foram passar as férias da Páscoa?
Vocabulário
Funcionamento da língua
7 Os grupos nominais estão incompletos.
– Completa-os para formares frases.
a) Um... prateado acabou de aterrar na pista.
b) O... emocionado acenou aos netos.
c) Aquele... moderno foi uma grande obra de engenharia.
119
Escolha múltipla
13 Observa as palavras:
( ) florida ( ) vermelha ( ) comprido ( ) grande
( ) branco ( ) moderno ( ) limpo ( ) funcional
15 Conta como se passou o dia de Páscoa em tua casa e na tua localidade. Depois, faz
um desenho para ilustrar a tua composição. A ideia é a turma reunir todos os trabalhos
e organizar um “jornal”.
120
Eduardo Valente da Fonseca,
Cães, Pedras, Paus e Gazelas,
Campo das Letras
121
Os ninhos
Acaba o Inverno... Maravilhadas
Entra a Primavera E inocentes.
Bela, esfuziante...
Enchem-se os campos
Vestem-se os troncos
De flores e perfumes.
De verdes gominhos
De verdes folhinhas E a gentinha alada
Vitoriosas Aos pares, apressada
Cantam as sementes Palhinha a palhinha
O seu despertar Tecendo, tecendo
Exuberante A sua casinha...
Em mil e mil vidas Patrícia Joyce,
Romance da Gata Preta, SEC
Exploração do texto
1. De que estação do ano nos fala a 5. Copia do poema palavras que rimem com:
poetisa? a) passarinhos b) gatinha
2. Em que dia e em que mês começou a 6. Escreve qualidades adequadas a cada
Primavera? um dos nomes:
3. Gostas mais do Inverno ou da Prima- a) Primavera b) gominhos
vera? Justifica. c) sementes d) flores
4. Copia os versos que dizem que:
a) A Primavera é bonita. Para casa
b) Nascem as folhas nas árvores. Imagina que os passarinhos e as árvores
c) Os campos cobrem-se de flores. falam... Inventa um diálogo entre os pas-
d) Os pássaros fazem os ninhos. sarinhos e a árvore que vês na ilustração.
122
Exploração do texto
O amola-tesouras
1. Quem são as personagens
principais do texto?
– Ah, pois! Ainda faltava a fruta. Que maçada 6. Classifica as frases quanto à
ter de comer fruta logo de manhã. forma.
Depois de comer, pegou na pasta dos livros,
a) O Diogo tomou o leite e
deu à Mãe um beijinho de fugida e até logo que
comeu o pão.
se faz tarde!
– Leva o guarda-chuva, Diogo! b) O Diogo não gostava de
fruta logo de manhã...
– Com este sol?
– Há sol mas logo vai chover. c) A pasta do Diogo pesava
– Como sabe? muito!
– Sei. Já ouvi o amola-tesouras. d) Os livros não deviam ser
Diogo olhou para a mãe. Ela acreditaria mesmo tão pesados...
naquilo?
– Não acredita, pois não?
Discussão em grupos
– Nunca se sabe. Toda a vida ouvi a minha
avó dizer que, quando passa o amola-tesouras, Conversa com os teus compa-
chove. Por isso leva o guarda-chuva, que os nheiros sobre algumas expres-
antigos é que sabem destas coisas e o seguro sões populares.
morreu de velho.
Maria Rosa Colaço,
– Investiga e faz um relação de
Aventuras com Asas, Porto Editora provérbios.
123
O cientista Baptista
Na nossa rua morava um cientista, o professor
Baptista.
Sabem o que é um cientista? Pois é uma pessoa
que sabe muitas coisas. E as que não sabe, inventa!
Pois o professor Baptista, além de cientista, era
um grande inventor. Tinha um sobrinho, o Maneco,
que gostava muito de visitar o laboratório.
Sabem o que é um laboratório? Pois um laborató-
rio é onde os cientistas inventam as suas invenções.
Hoje, quando o Maneco chegou ao laboratório do
tio, perguntou:
– Bom dia, tio Baptista. Uma máquina nova?
– Esta é a máquina Faz-Tudo, Maneco… Mas fica
quietinho. O tio está a trabalhar.
– Mas esta máquina faz mesmo tudo?
– Faz sim… Ninguém mais vai precisar de trabalhar.
Ruth Rocha
Exploração do texto
1. O que é um cientista? 5. Copia do texto:
a) uma frase interrogativa.
2. Que máquina nova inventou o professor
Baptista? Qual era a sua utilidade? b) uma frase exclamativa.
a) rua b) máquina
2.ªa flt@u@
c) inventar d) trabalhar
3.ªa æe¤læe@/æe¤l@a@
124
Exploração do texto
Um eco-estudante...
Como já sabes, os resíduos podem ser uma 1. Para que servem, hoje, os resí-
duos que não aproveitamos?
fonte de energia, por isso é melhor reciclá-los.
Assim, os nossos amiguinhos inscritos no pro- 2. Porque é que devemos tratar
grama eco-escolas prepararam um código para bem a Natureza?
ser cumprido por todos nós. 3. O que é um eco-estudante?
125
Muito se aprende no jardim
do senhor Joaquim
– Olá, meninos. Então por aqui?
– Olá, Sr. Joaquim. Como sempre a tratar do
seu jardim. Está cada vez mais bonito!
– Pois é, mas tudo isto dá muito trabalho.
Olhem que chego todos os dias às sete e meia da
manhã e nunca me vou embora antes do pôr do
Sol. É preciso conhecer as plantas, semeá-las ou
plantá-las na época própria, tratar delas todos os
dias, até dar-lhes um pouco de conversa.
– Ah! O Sr. Joaquim conversa com as plantas?
E que lhes diz?
– Chamo-lhes nomes bonitos, pergunto-lhes se
estão bem dispostas e falo-lhes da minha vida.
– E elas batem palmas de contentes?
– Claro que não. Vocês são uns brincalhões. Mas,
às vezes, sacodem as folhinhas quando acham graça.
Fernanda Cavadas,
Topatudo e Companhia, Plátano Editora
Exploração do texto
1. Onde se passa a acção? 6. Preenche o quadro com as seguintes pala-
vras:
2. Qual é a profissão do Sr. Joaquim?
a) meninos b) jardim c) cansado
3. Quantas horas trabalha o Sr. Joaquim d) plantas e) curiosos f) florido
por dia? NOMES ADJECTIVOS
4. Porque é que o Sr. Joaquim conversa ……… ………
com as plantas? Que lhes diz?
126
Exploração do texto
A história que a Joana escreveu
Joana já sabia ler histórias do livro de leitura. 1. De que é que a Joana estava
farta?
Sabia também copiá-las para o caderno. Já tinha
tantas cópias que estava farta, farta, farta. 2. Na tua opinião, os exercícios
– E se eu escrevesse uma história inventada devem ser variados ou muito
por mim? repetitivos? Justifica.
inteira, até que a chuva passasse. Depois voou ………. ………. ……….
para a cozinha onde a minha mãe estava a fazer .......... .......... ..........
o almoço.
Chilreou: “Vi... vi... vi…”. E a minha mãe disse:
“Adeus, e muitas felicidades.” Produção de textos
Na manhã seguinte ela teve uma surpresa:
Faz como a Joana. Pensa em
uma linda rosa no peitoril da janela. Um rosa de
três personagens e... dá asas
agradecimento. à tua imaginação.
Ilse Losa,
O Rei Rique e Outras Histórias, Porto Editora Tu também és capaz!
127
A televisão
A grande desgraça da noite de domingo
aconteceu à avó Luísa. Estava toda entretida
a ver televisão e a televisão teve uma avaria...
um estrondo, um clarão, um cheirinho a
queimado.
O meu pai disse: – Bolas!
A minha mãe: – Que chatice!
A minha avó: – E agora?
O meu pai declarou:
– Tudo tem solução. Há por aí uma oficina
onde se arranjam aparelhos e até trabalham ao
domingo.
A avó Luísa suspirou de alívio.
– Vá lá, vá lá. Se quiser eu pago.
O meu pai vestiu o casaco e disse-me:
– Dá aí uma ajuda.
Alexandre Honrado,
Uma Chuvada na Careca, Ed. ASA
Exploração do texto
1. Qual foi a desgraça que aconteceu? 6. Completa o quadro como no exemplo.
2. Quem é que ficou mais aborrecido(a)? Pequeno Tamanho normal Grande
casinha casa casarão
3. Que solução é que o pai encontrou? ……… ……… ………
4. Na tua opinião, o que aconteceu foi ……… ……… ………
mesmo uma desgraça? Ou... mostra
como é que as pessoas estão depen- Para casa
dentes de uma caixinha a que chama-
Procura, na lista das Páginas Amarelas,
mos televisão?
direcções de pessoas que nos ajudam a
5. Escreve as palavras, circundando, em resolver problemas do dia-a-dia: electri-
cada uma, a silaba tónica. cista, picheleiro, médico, enfermeiro, etc.,
a) desgraça b) televisão c) alívio etc.
128
Exploração do texto
A andorinha
Nota: Por vezes os poetas não res-
peitam o que aprendemos na gra-
ó andorinha – freirinha mática. Neste poema, os versos
começam todos com letra minús-
de negro e branco vestida cula e não têm pontuação.
chegas pela primavera 1. Que animais conheces, como
com chilreio cor de vida a andorinha, que chegam com
a Primavera?
fizeste boa viagem
2. O que é que faz regressar as
por sobre as águas do mar? andorinhas aos beirais das
quanto custou a passagem? nossas casas?
e não chegaste a enjoar? 3. Porque é que a poetisa diz que
o cuco é maluco?
tu não és nada parecida
4. Completa o quadro com nomes
com esse teu primo cuco
de animais.
passaroco bem maluco
que não constrói casa sua Um só animal Vários animais
………………… …………………
dá os filhos a criar ………………… …………………
– andorinha pequenina
Produção de textos
deixa-te estar no beiral
podes viver sossegada Faz um pequeno poema sobre
que eu não te faço mal as andorinhas.
... E não te esqueças do que
Maria da Conceição Campos,
Cinco Vezes Seis, Ed. Diferença aprendeste na gramática.
SUPSAB3-F09 129
A garrafa mágica
Qual dos dois teria sido o primeiro a dar com a garrafa?
O Tiago ou a Rita? Não importa. Certo é que a descobriram
pousada no chão.
De repente, a Rita julgou ter notado umas palavrinhas
minúsculas na rolha. Se tivessem alguma coisa com que as ler...
(…)
Observadas pela lupa, as letrinhas da rolha deram-se a
conhecer. Mas não faziam sentido.
– Alupapulapara! O que quererá dizer?
– Alupapulapara! Alupapulapara! Alupapulapara!
E tudo aconteceu num ápice. O quarto encheu-se de
nevoeiro e eles foram encolhendo, encolhendo... E, sem
saberem como, viram-se pequeninos como berlindes.
– E agora?
– Agora abrimos a rolha e vamos lá dentro.
– Tiago? E se não voltarmos nunca mais a crescer?
– Logo se verá....
Alexandre Honrado,
História Dentro de Uma Garrafa, Gradiva
Exploração do texto
1. O que é que os dois irmãos encontra- 5. Copia as palavras que no texto têm
ram hoje no quintal? um sentido contrário a:
a) último b) esvaziou-se
2. O que é que chamou mais a atenção
6. Copia do texto dois nomes próprios e
do Tiago e da Rita na garrafa?
dois nomes comuns.
3. Eles levaram a garrafa para o quarto.
O Tiago disse, sem querer, a palavra Para casa
mágica e... Imagina que estavas a brincar com o Tiago
– Que aconteceu? e a Rita e que, como eles, tinhas ficado
minúsculo.
4. Qual dos meninos foi mais corajoso? – Conta-nos o que farias... e ilustra a his-
– Justifica a tua opinião. tória.
130
Exploração do texto
As histórias da avó
1. A que é que José Vaz chama
A noite estranhou. Estranhou que àquela hora
os “olhos da casa”?
da noite, como dizem as pessoas, os olhos
daquela casa ainda estivessem acesos. 2. Em que divisão da casa se
Curiosa como era, a noite foi caindo, des- passa a história?
caindo, até esborrachar o nariz contra os vidros 3. Quem são as personagens que
das janelas daquela casa. entram no texto?
6. Escreve os ou as antes de
cada nome e preenche o qua-
dro com as seguintes palavras:
horas vidros casas
– Olha se dormes, que já é muito tarde! –
pessoas olhos canários
recomendou, de mansinho, a avó Cecília.
Nomes
– Ó avó, conta só mais uma! – insistiu a Rosa
Masculinos no plural Femininos no plural
Margarida, com os olhos castanhos cheios de
………………… …………………
luminosidade. ………………… …………………
– Não! Já te contei todas as histórias que me
ensinaram quando tinha a tua idade, já inventei
outras tantas...
– Ó avó, podias agora cantar uma canção das Produção de textos
tuas! Qual é a tua história preferida?
– Tem juizinho! Cantar a esta hora? Não tens Quem ta contou pela primeira
pena do canário que dorme suavemente? vez?
– Em poucas linhas reconta
José Vaz,
Quando os Olhos da Noite Mudaram de Sítio, Livraria Arnado essa história.
131
Ficha de trabalho
Abril
132
Lê o texto e responde às questões.
1 Qual é a profissão do senhor Inácio?
2 Que inventou o senhor Inácio para se arranjar mais depressa quando se levanta?
Funcionamento da língua
6 Escreve no plural as frases que estão no singular e no singular a frase que está no
plural.
(a) A barbearia tem muita freguesia. ( ) A equipa do bairro não joga bem.
(b) A equipa do bairro joga bem. ( ) A barbearia não tem muita freguesia.
(c) O senhor Inácio anda atarefado. ( ) O senhor Inácio não anda atarefado.
Produção de textos
Imagina que és um famoso inventor. Quem sabe se, um dia, não vais ser um cientista?
Assim... escreve algumas linhas sobre uma coisa que gostarias de inventar e que te fosse
muito útil. Não te esqueças de ilustrar o teu trabalho.
133
Papá que lê
Papá lê as notícias
é bom
é importante
mas não é tudo.
Por que não uma ajudinha
na cozinha?
E os trabalhos da escola
do miúdo!?...
Parece mal?
Essa é boa!
Vai uma seta no jornal
e o jornal até voa.
Carlos Pinhão,
Sete Setas, Livros Horizonte
Exploração do texto
No poema, Carlos Pinhão critica (manda 4. Copia, do poema, as palavras que
uma seta...) os homens que, em casa, não rimem com:
ajudam... a) delícias b) sacola c) telejornal
134
Exploração do texto
O elefante triste
1. Porque é que o pequeno ele-
fante começou a chorar?
entristecer.
E pensava:
– Oh! Se ao menos eu fosse pássaro, ou, sendo Expressão plástica
elefante, tivesse asas, já não pisava as flores. Os
Imagina o elefante da história
pássaros não esmagam as estrelas!
e... faz um desenho onde se
Isabel da Nóbrega,
Rama, o Elefante Azul, Plátano Editora veja o pequeno elefante a voar.
135
Os caracóis e a andorinha
Estes dois caracóis de que vou falar nasceram num livro.
Depois saíram do livro e foram dar a volta ao mundo. Eram
irmãos. Ele chamava-se João-Flor, porque usava um chapéu feito
com uma flor azul, e ela, Joana-Amor, porque tinha um coração
pintado, cá fora, na sua casinha.
Um dia, quando andavam em viagem, já muito cansados,
encontraram uma andorinha que ia para os lados da Primavera, o
país aonde eles desejavam chegar.
Subiram-lhe para as costas. Era a primeira vez que andavam a
jacto. Viajaram muito depressa e sentiram-se muito importantes.
Lá de cima, o mundo parecia pequenino. Até que chegaram
a um lugar cheio de flores e perfume. A andorinha poisou
junto de um regato onde bebeu água fresca e cresciam tenras
ervinhas.
– Agora vocês ficam por aqui. Eu tenho que ir trabalhar para
erguer o meu ninho e pôr ovinhos para os meus filhos nascerem.
Maria Rosa Colaço,
O Coração e o Livro, Ed. Desabrochar
Exploração do texto
1. Onde nasceram os dois caracóis da 6. Lê a frase:
história? “A andorinha fez o ninho.”
2. Porque é que os caracóis quiseram Reescreve-a...
sair do livro? a) no tempo futuro.
b) no plural.
3. Que fez a andorinha quando chegou
ao país da Primavera?
Para casa
4. Porque é que os caracóis e as andori-
Imagina que uma andorinha te convidava
nhas gostam tanto da Primavera?
para um passeio...
5. O antónimo da palavra “tenras” é: Onde gostarias de ir?
( ) moles ( ) duras – Justifica.
136
Exploração do texto
A mãe
1. Inventa duas perguntas sobre
o texto, escreve-as e dá as
respostas que julgues mais
adequadas.
A mãe
à noite descasca batatas, Para rir…
eu desenho caras nelas. Entre dois alunos:
E a cara mais linda – Eu nasci em Beja. E tu?
é a da minha querida mãe. – Eu nasci numa casa de saúde.
Luísa Ducla Soares,
in Rua Sésamo – O quê?! Estavas doente?
137
A pesca
Manhã... No horizonte cada vez mais azul, começo
a distinguir centenas de velas de barcos que, há mais
de um mês, largam todas as noites para a pesca da
sardinha.
Meio-dia. O sol aperta. Uns atrás dos outros, os
barcos regressam para despejar o peixe miúdo.
Duas, três horas... Aparecem homens magros e quei-
mados, e mulheres descalças com a saia pela cabeça,
para comprarem os montes de sardinha espalhados
no areal.
São seis horas... Ouve-se o chapinhar das redes que
se lavam e os gritos das gaivotas assustadas. As varinas
carregam à pressa as últimas canastras.
Já um raio trémulo de luar vem reluzir na água e,
depois, nos peixes por vender.
Raul Brandão,
Pescadores, Porto Editora
Exploração do texto
1. Que transportam os barcos que vês 5. Escreve as seguintes frases no singular:
na gravura? a) Os barcos chegam carregados de
sardinha.
2. Porque é que os homens e as mulheres
que vivem da pesca são tão morenos? b) As gaivotas procuram comida no
areal.
3. Os pescadores, ainda hoje, têm uma
profissão muito perigosa. Justifica.
Para casa
4. Escreve três palavras que possas
incluir na área vocabular de: Escreve um pequeno texto sobre os
a) barcos b) peixe pescadores. Ilustra o teu trabalho.
Nota: Raul Brandão (1867-1930), neto de um pescador, descreveu como ninguém a vida simples e dramática dos
homens do mar. Hoje, a faina da pesca já não é tão artesanal. Mas o livro Pescadores foi escrito em 1923...
138
Exploração do texto
Pegue & Pague
– Primo Arejado, sempre vem connosco ao 1. Onde é que os meninos foram
às compras?
Supermercado?
– Com certeza, posso ajudá-los a escolher o 2. Que produtos compraram?
que quiserem comprar.
3. Porque é que o primo Arejado
aconselhou o sabonete Ulmeiro?
5. Escreve a frase:
“Eu recomendo pasta Dentalvo”
a) no tempo passado.
– Podemos começar pelos artigos de higiene.
b) no tempo futuro.
O Topatudo quer uma pasta dentífrica e um
sabonete. 6. Escreve no plural as seguintes
– Aqui estão eles! frases:
– Eu recomendaria a pasta Dentalvo... a) “A pasta de dentes contém
– O quê? Aquela que “põe os dentes a salvo”? flúor.”
– É boa porque contém flúor. E podem levar o b) “O carrinho transporta as
sabonete Ulmeiro. compras.”
– O “que espalha bom cheiro”?
– Sim, mas eu recomendo-o porque é feito só
com produtos naturais. E não queriam também Discussão em grupos
comprar queijo e leite? Levem queijo “Cabril” e O primo Arejado, quando vai ao
leite “Faz Bem”. supermercado, tem muito cui-
– Só falta o pão e a fruta... dado e só compra o que pre-
cisa...
– Pronto, para já não compramos mais nada.
Olga, empurra o carrinho das compras até à caixa. Atenção aos perigos da publici-
dade!
Fernanda Cavadas,
Topatudo e Companhia, Plátano Editora Consumir – só o necessário.
139
O Tiago visita os amigos
Durante o pequeno-almoço o Sr. Álvaro, pai do Diogo e da
Joana, fez-lhes uma proposta.
– Hoje de manhã gostaria de contar com a vossa ajuda...
O senhor que cá trabalha está de folga. Posso contar convosco?
– Claro! – responderam, imediatamente, o Diogo e a Joana.
– Bem, eu não percebo nada dos trabalhos de uma quinta,
mas estou pronto a ajudar – confirmou o Tiago.
– Óptimo! – disse o Sr. Álvaro. – Vamos então começar pela
ordenha das vacas...
Não foi difícil carregar as latas de leite e, como a ordenha
era mecânica, num instante as oito vacas estavam de novo no
campo.
– Ena! – desabafou o Tiago. – Nunca pensei que uma vaca
desse tanto leite!
– Cada uma destas vacas é ordenhada duas vezes por dia.
Durante um ano dá dez vezes o seu próprio peso em leite!
Jorge Branquinho,
A Natureza Amiga, Ed. Nosso Amiguinho
Exploração do texto
1. Onde é que o Tiago foi passar o fim- 6. Na frase anterior substitui “A vaca”
-de-semana? pelo pronome pessoal correspondente.
2. O Diogo e a Joana vivem num meio 7. Escreve no género feminino a frase:
urbano ou rural? Justifica. “O pai do Diogo fez-lhe uma proposta.”
140
Exploração do texto
Coração de robô
Andava triste o robô “Zê Vírgula Quatro” por 1. Porque é que o robô andava
triste?
não ter ninguém com quem brincar. À noite,
depois de ter transportado minérios raros de uns 2. Que fazia o robô durante o dia?
sítios para os outros, fechavam-no a sete chaves
num armazém escuro onde tinha por compa- 3. Um dia começou a chorar...
Que razão tinha o robô para
nhia ecrãs e outros aparelhos esquisitos que ele
estar tão triste?
nem sequer sabia para que serviam.
4. Que pediram os meninos da
vizinhança ao dono da fábrica?