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MUSEU GUGGENHEIM DE BILBAO

Aluna: Catherine Sartori

"Não é apenas um espaço, é uma espécie de escultura!"


Fonte imagem: https://www.deviantart.com/mattsemak/art/Guggenheim-Museum-Bilbao-810484142
FICHA TÉCNICA

Nome da obra: Museu de Guggenheim


Local: Bilbao - Espanha
Arquiteto: Franck O. Gehry
Primeiras Negociações: 1991
Ano Construção: 1994
Ano Conclusão: 1997
Estrutura Principal: Aço
Área do Terreno: 32.500m²
Área Construção: 24.000m²
Área Interna: 11.000m²
Gabarito de Altura: 50m
LOCALIZAÇÃO
Localizado em um centro de produção, transporte e
comércio. Possui uma estrada e ferrovia no sul, o rio está
ao norte e a ponte de "La Salve" no leste. Cria uma
conexão física com a cidade criando uma grande nova
praça pública no lado sul do lote, onde a malha urbana
termina. RIO NERVIÓN
Sua implantação também foi importante para a
economia de Bilbao, que foi impulsionada por conta do
seu sucesso. O "Efeito Bilbao", que é o fenômeno da

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transformação de uma cidade após a construção de uma

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peça arquitetônica significativa, surgiu justamente por MUSEU GUGGENHEIM

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conta desta obra incrível.

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Fonte: Archdaily e Google Maps


HISTÓRIA

Em 1991, o governo basco propôs à Fundação Solomon R. Guggenheim que financiasse um museu Guggenheim para ser construído na área
portuária de Bilbao. Na época estava muito degradada e era a principal fonte de renda da cidade.

O Museu passou a fazer parte do plano de uma construção grande para ajudar no processo de regeneração da economia de Bilbao e
também de renovar e modernizar a cidade industrial.

Logo após sua inauguração em 1997, Guggenheim se tornou uma atração turística famosa, atraindo visitantes do mundo todo.

PARTIDOS DO PROJETO

- Fusão de formas complexas e curvilíneas e uma materialidade fascinante;

- Faz alusão às paisagens;

- Passagens estreitas e ambientes remetendo a um desfiladeiro;

- Caminhos curvos e elementos de água para conversar com o Rio Nervión;

- Recorda o passado industrial portuário da cidade pela estrutura que se parece com um barco visto do solo.

Comparação do seu interior com um desfiladeiro.

Fonte: Archdaily
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O grande e iluminado átrio (2) serve como centro organizador do museu, distribuindo 11.000 metros quadrados de espaços de exposições em 19 galerias.

9 Terraço Deck
1 Acessos 5 Depósitos 10 Circulação Vertical

2 Hall Principal - Átrio 6 Sanitários 11 Monta-cargas

3 Salas de Exposições 7 Loja - Café 12 Espelhos D'água

PLANTA PAVIMENTO TÉRREO 4 Salas de Máquinas - Apoio - Controle - Serviço 8 Auditório 13 Pavimentação
Fonte referência: http://pesquisaecriticanaarquitetura.blogspot.com/2014/11/2-parte-pesquisa-e-critica-museu.html?m=1
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1 Acessos 5 Apoio Depósitos 9 Circulação Vertical

2 Circulação - Passarelas 6 Sanitários 10 Monta-cargas

PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO 3 Salas de Exposições 7 Loja - Café 11 Pavimentação

4 Administração 8 Terraço
Fonte referência: http://pesquisaecriticanaarquitetura.blogspot.com/2014/11/2-parte-pesquisa-e-critica-museu.html?m=1
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4 Apoio Depósitos
1 Circulação - Passarelas 5 Circulação Vertical
PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO
2 Salas de Exposições 6 Monta-cargas
3 Administração 7 Sanitários
Fonte referência: http://pesquisaecriticanaarquitetura.blogspot.com/2014/11/2-parte-pesquisa-e-critica-museu.html?m=1
ACESSOS E CIRCULAÇÃO

PLANTA Terraço: Pode ser visto pelo


átrio e possui vistas para o rio
e para um dos espelhos d'água.

É coberto por uma marquise


que fica apoiada em um pilar
de pedra que possui a função
protetora e de estética.

PLANTA

Átrio Central: É um amplo espaço iluminado com


luz natural que passa por uma abertura zenital em
forma de "flor metálica". É a entrada para as salas
expositivas. Torre de escada:
Localizada em frente a
São no total 3 pavimentos de galerias que são Puente De La Salve
organizados ao redor desse átrio central e que se fazendo a integração da
conectam por passarelas curvas, torres de escadas ponte com o complexo
e elevadores panorâmicos. arquitetônico.

Fonte: https://pt.slideshare.net/lucpaixao/estudo-de-caso-museu-bilbao
ESTRUTURA

- Clipes de fixação para criar uma deformação no centro das peças de 0.38mm de titânio, dando uma ideia
de superfície ondular e alterando a incidência de luz.

- As paredes e tetos do edifício suportam cargas pesadas, contendo uma estrutura interna de hastes
metálicas que formam grelhas triangulares. Também contam com várias camadas de isolamento.

- Cada peça é exclusiva à sua localização, determinada por um programa computacional.

Detalhe dos clipes de fixação criando a deformação das peças.

Fonte: Archdaily
MATERIAIS

Calcário: Para volumes de formas ortogonais.

Aço de titânio: Para volumes curvados e retorcidos criando boas condições de conservação e preservação.

Cortina de vidro cristal: Usado nos muros para a luz natural não causar danos nas obras de arte que serão expostas.

AÇO DE TITÂNIO

AÇO DE TITÂNIO

CORTINA DE
VIDRO CRISTAL

AÇO DE TITÂNIO CORTINA DE


VIDRO CRISTAL
CALCÁRIO

CALCÁRIO

Fonte: https://pt.slideshare.net/lucpaixao/estudo-de-caso-museu-bilbao
AÇO DE TITÂNIO
AÇO DE TITÂNIO

CORTINA
DE VIDRO
CRISTAL
CORTINA DE
VIDRO CRISTAL

CALCÁRIO
USO DO SOFTWARE 3D

- Por conta da complexidade dessa obra, as curvas foram projetadas usando um software de design 3-D chamado CATIA.

- Esse programa faz os designs e cálculos de toda a estrutura.

- O software digitalizou os pontos nas bordas, superfícies e interseções das maquetes feitas à mão por Gehry para construir os modelos
digitais 3Ds.

- Calculou o número de barras que deveriam ter em cada local, assim como as posições e orientações de cada uma delas.

- A utilização desse programa proporcionou uma economia no tempo e fez o uso eficiente dos materiais por conta dessa precisão na
documentação dos desenhos para a construção do projeto.

- Duas equipes trabalharam em conjunto na elaboração do projeto, uma de Bilbao e outra de Los Angeles.

Fonte: Archdaily
EXECUÇÃO DO PROJETO

- 4.500 toneladas de aço na estrutura principal


- 2.900 toneladas de estrutura tradicional
- 200 toneladas de arcos
- 1.400 toneladas de "formas" especiais

Sua estrutura é inteira parafusada e sua montagem foi realizada por equipes especializadas, gruas, plataformas de
elevadores para poder sustentar as peças no espaço e realizar as conexões com precisão.

Fonte: https://pt.slideshare.net/lucpaixao/estudo-de-caso-museu-bilbao
VISTA NORTE

NORTE

Exploração sistemática de formas gestuais e orgânicas.


LESTE

VISTA LESTE
Fonte: MONTANER, Josep Maria. A Condição Contemporânea da Arquitetura. Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 2016.
VISTA SUL

"...bulbo que explode com liberdade em seu contexto..."


OESTE - Josep Maria Montaner

SUL

VISTA OESTE
Fonte: MONTANER, Josep Maria. A Condição Contemporânea da Arquitetura. Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 2016.
FOTOS DA OBRA

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