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O Sujeito Lógico-Psicológico

➔ 1 1.1 A construção do conhecimento ou fogo de


Prometeu
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Ficha de trabalho n.° 3
1. Leia o texto seguinte.

O debate do inato versus adquirido tem sido constante na história das ciências do comportamento, e as abor-
dagens das ciências sociais e das ciências biológicas ao estudo do comportamento têm sido quase sempre mutua-
mente exclusivas. No entanto, um número crescente de trabalhos tem vindo a documentar o efeito de factores
sociais a nível genético e no funcionamento dos sistemas nervoso, endócrino e imunitário.
Em espécies sociais os indivíduos têm de ajustar a expressão do seu comportamento social de acordo com o
ambiente social em que estão inseridos. Teoricamente, as bases moleculares, celulares e fisiológicas das alterações
motivacionais subjacentes à plasticidade comportamental podem ser explicadas através de uma reorganização
estrutural ou por alterações bioquímicas dos circuitos neurais subjacentes ao comportamento social, dependen-
do de se tratar de efeitos do contexto social no comportamento a longo ou a curto prazo, respectivamente.
Para uma melhor compreensão do modo como o ambiente social afecta o cérebro adulto e modela a flexibi-
lidade comportamental, interessa abordar questões como:
1) Quais são as áreas do cérebro que são activadas durante interacções sociais? Há diferenças nos perfis de acti-
vação numa experiência de vitória versus uma experiência de derrota?
2) Como é que os sujeitos integram experiências sociais múltiplas, que ocorrem em diferentes escalas tempo-
rais? E como é que estas afectam o cérebro e o comportamento subsequente dos sujeitos?
3) As alterações bioquímicas ou estruturais no cérebro induzidas por experiências de longo prazo podem ser
reversíveis, se se induzir uma reversão no estatuto social dos sujeitos?
http://www.fct.mctes.pt/ (adaptado)

1.1 Relacione inato e adquirido, tendo em atenção o texto.

2. Leia o texto seguinte.

Após uma longa evolução, as neurociências afirmam-se, hoje em dia, como o estudo do sistema nervoso, das
suas composições moleculares e bioquímicas, e as diferentes manifestações deste sistema e do tecido através das
nossas actividades intelectuais, tais como a linguagem, o reconhecimento das formas, a resolução de problemas e
a planificação das acções, ou seja, descrevem, explicam e modelizam os mecanismos neuronais elementares que
sustentam qualquer acto cognitivo, perceptivo ou motor. O que está em causa é, naturalmente, o saber quanto à
situação particular da nossa espécie no seio do mundo biológico, as fronteiras e extensões da nossa inteligência, a
questão da relação entre «mecanismos» genéticos dessa inteligência e o papel das interacções ou aprendizagens.
Por seu lado, as ciências cognitivas estudam a inteligência desde as suas manifestações mais elaboradas e alta-
mente simbólicas até à base biológica dessa inteligência. É evidente que uma parte fundamental dessa compreen-
são dos nossos processos intelectuais incumbe ao sistema nervoso que as sustenta. Os fenómenos cognitivos são
tão tributários dos mecanismos do cérebro quanto o é a informação fornecida por um computador em relação
aos circuitos electrónicos que o formam.
Há, portanto, uma distância necessária entre modelizações cognitivas e modelizações neurológicas. Contudo, pa-
ra compreender o cérebro, é tão necessário conhecer o tipo de operações que ele realiza como os seus desempe-
nhos.
http://www.citi.pt/ (adaptado)

2.1 Distinga as formulações teóricas sobre o conhecimento, referidas no texto.


2.2 Caracterize a inteligência artificial enquanto ciência.

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