Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula Alimentos Funcionais
Aula Alimentos Funcionais
FUNCIONAIS
Cardoso AL, Oliveira GG. Alimentos Funcionais. Empresa Júnior de Consultoria em Nutrição. Jornal Eletrônico nº5. UFSC -
Campus Trindade, Junho 2008.
Rev Bras Nut Clin 1999;14: 237-46
Os alimentos funcionais contém substâncias
biologicamente ativas denominadas nutracêuticos:
• Brasil a indústria deve seguir a legislação do
Ministério da Saúde.
Cardoso AL, Oliveira GG. Alimentos Funcionais. Empresa Júnior de Consultoria em Nutrição. Jornal Eletrônico nº5. UFSC -
Campus Trindade, Junho 2008.
Principais compostos funcionais investigados pela ciência
Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais – SBAF apud Cardoso AL, Oliveira GG. Alimentos Funcionais. Empresa Júnior
de Consultoria em Nutrição. Jornal Eletrônico nº5. UFSC - Campus Trindade, Junho 2008.
Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais – SBAF apud Cardoso AL, Oliveira GG. Alimentos Funcionais. Empresa Júnior
de Consultoria em Nutrição. Jornal Eletrônico nº5. UFSC - Campus Trindade, Junho 2008.
Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais – SBAF apud Cardoso AL, Oliveira GG. Alimentos Funcionais. Empresa Júnior
de Consultoria em Nutrição. Jornal Eletrônico nº5. UFSC - Campus Trindade, Junho 2008.
Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais – SBAF apud Cardoso AL, Oliveira GG. Alimentos Funcionais. Empresa Júnior
de Consultoria em Nutrição. Jornal Eletrônico nº5. UFSC - Campus Trindade, Junho 2008.
CEBOLAS e ALHO
família Liliaceae
Compostos
sulfurados e
Adenosina
Compostos sulfurados
• Um grande número de compostos sulfurados
existentes em alguns alimentos vegetais
apresentam propriedades funcionais importantes
na prevenção ou retardamento de processos
patológicos.
– Alho e cebola;
• Recentemente, se
renovou o interesse
devido ao
aparecimento de
microorganismos
resistentes aos
antibióticos.
Marchiori, V.F. Propriedades funcionais do alho ( Allium sativum L.). Site acessado em 18/04/2009
<http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/alho_revisado.pdf>
• Mais de 30 compostos já foram isolados.
– o mais importante é a alicina (di-propenyl tiosulfinato)
• A característica mais marcante do alho é o seu cheiro e
este se deve à presença da alicina (óleo volátil
sulfuroso).
células do alho quebradas
amassado, partido, cortado ou mastigado
libera aliniase (enzima)
aliina alicina cheiro do alho
Ledezma E., Apitz-Castro R. Ajoene, el principal compuesto activo derivado del ajo (Allium sativum) un nuevo ajente
antifúngico. Rev. Iberoam. Micol., 2006; 23: 75-80.
Alho - Propriedades Antiglicantes
• Comercialmente disponível dentro diferente
preparações um dos quais são extrato de alho
envelhecido.
• Tem potente ação antioxidante e uma [ alta ] de
combinações de organosulfurados S-allylcysteine.
• Protege contra aterosclerose:
– prevenindo hipertensão,
– reduzindo colesterol e triglicérides,
– inibindo agregação plaquetária e oxidação de LDL.
Ahmad M.S., Ahmed N. Antiglycation Properties of Aged Garlic Extract: Possible Role in Prevention of Diabetic Complications.
J. Nutr. 136: 796S–799S, 2006.
Antiglicante
Ahmad M.S., Ahmed N. Antiglycation Properties of Aged Garlic Extract: Possible Role in Prevention of Diabetic Complications.
J. Nutr. 136: 796S–799S, 2006.
Antiglicante
ferida
crônica
Ahmad M.S., Ahmed N. Antiglycation Properties of Aged Garlic Extract: Possible Role in Prevention of Diabetic Complications.
J. Nutr. 136: 796S–799S, 2006.
FIGURA – Efeito inibitório de diferentes concentrações de extrato de
alho envelhecido sob produtos de glicação avançada.
Antiglicante
Ahmad M.S., Ahmed N. Antiglycation Properties of Aged Garlic Extract: Possible Role in Prevention of Diabetic Complications.
J. Nutr. 136: 796S–799S, 2006.
FIGURA - Avaliação do efeito do extrato aquoso de Allium sativum L.
sobre a glicemia de ratas com diabete induzido por streptozotocin.
KISS ACI, TAKAKU M, DAMASCENO DC, CAMPOS KE, SINZATO, YK, LIMA PO, VOLPATO GT. Efeito do extrato aquoso
de Allium sativum L. sobre parâmetros bioquímicos de ratas com diabete induzido por Streptozotocin. Rev. Bras. Pl. Med.,
Botucatu, v.8, n.3, p.24-30, 2006.
Após 28 dias de tratamento, ratas diabéticas
que receberam extrato aquoso de A. sativum em
2 doses: 200 e 400 mg/kg:
• Não alteraram as concentrações de proteínas
totais, glicogênio hepático, triglicérides e VLDL,
mas...
• Redução de colesterol total e de LDL.
• Redução de 13,0% no nível glicêmico utilizando
a maior dose.
• Redução nas concentrações de HDL nas duas
doses testadas Efeito prejudicial.
KISS ACI, TAKAKU M, DAMASCENO DC, CAMPOS KE, SINZATO, YK, LIMA PO, VOLPATO GT. Efeito do extrato aquoso
de Allium sativum L. sobre parâmetros bioquímicos de ratas com diabete induzido por Streptozotocin. Rev. Bras. Pl. Med.,
Botucatu, v.8, n.3, p.24-30, 2006.
Alho - Cardiovascular
Epidemiologia:
• Correlação inversa entre consumo de alho e progressão
de doença cardiovascular.
• 44% de tentativas clínicas indicaram
– redução em colesterol total, e
– reduzir a habilidade de plaquetas para se agregar.
• Revisão sistemática e meta-análise sugere que:
– preparações de alho são superiores a placebo,
reduzindo pressão sanguínea em indivíduos com
hipertensão.
Karin Ried, Oliver R Frank, Nigel P Stocks, Peter Fakler, Thomas Sullivan. Effect of garlic on blood pressure: A systematic
review and meta-analysis. BMC Cardiovascular Disorders 2008, 8:13
Khalid Rahman, Gordon M. Lowe. Garlic and Cardiovascular Disease: A Critical Review. J. Nutr. 136: 736S–740S, 2006.
• Investigar se preparações de alho a longo prazo
poderiam prover uma alternativa segura ou opção de
tratamento complementar para hipertensão em prática
clínica.
quercetina e campferol: inibição da enzima
Bioflavonóides xantina-oxidase e de
estado eicosanóides
aumentado de
antioxidante
inibi enzimas previne peroxidação
envolvidas em de lipídio, de
síntese de lipídio Alho eritrócitos e LDL
Karin Ried, Oliver R Frank, Nigel P Stocks, Peter Fakler, Thomas Sullivan. Effect of garlic on blood pressure: A systematic
review and meta-analysis. BMC Cardiovascular Disorders 2008, 8:13
Khalid Rahman, Gordon M. Lowe. Garlic and Cardiovascular Disease: A Critical Review. J. Nutr. 136: 736S–740S, 2006.
Alho e Câncer
• Alho natural e alho cultivados com fertilização
de selênio em animais de laboratório para
papéis protetores em prevenção de câncer.
• Selenocianatos aromáticos sintéticos mais
efetivos que agentes de ocorrência natural.
– Capacidade limitada das plantas de utilizar selênio.
Karam El-Bayoumy, Raghu Sinha, John T. Pinto, Richard S. Rivlin. Cancer Chemoprevention by Garlic and Garlic-
Containing Sulfur and Selenium Compounds. J. Nutr. 136: 864S–869S, 2006.; Suong NTN, Desmond B, Williams LC,
Richard JH. Does Garlic Reduce Risk of Colorectal Cancer? A Systematic Review. J. Nutr. 137: 2264–2269, 2007.
• Investigações recentes demonstraram que a ingestão de
alho com a dieta inibe a ligação de pró-carcinógenos ao
DNA.
• A propriedade dos compostos sulfurados do alho
inibirem o desenvolvimento de tumores em animais e,
possivelmente, em humanos, resultaria de:
– Redução na formação de nitrosaminas,
– Interferência no metabolismo de ativação/
desintoxicação de compostos carcinogênicos.
Anti-câncer
Pacheco MTB, Sgarbieri VC. ALIMENTOS FUNCIONAIS. Acesso em 18/04/2009
Marchiori, V.F. Propriedades funcionais do alho ( Allium sativum L.). Site acessado em 18/04/2009
<http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/alho_revisado.pdf> Anti-câncer
Alho. Acesso em 18abri09: http://www.unirio.br/gastronomiavancada/alho/seminariodealho.htm
Câncer de cólon
• Redução significante de 29% em tamanho e
número de adenomas de cólon em pacientes de
câncer cólon retal extrato de alho envelhecido.
– Apesar de grande heterogeneidade entre estudos
epidemiológicos humanos.
Anti-câncer
Sharon A. Ross, John W. Finley, John A. Milner. Allyl Sulfur Compounds from Garlic Modulate Aberrant Crypt Formation. J.
Nutr. 136: 852S–854S, 2006.
Alho e Sistema Nervoso
ajuda a prevenir declínio cognitivo
Carmia Borek. Garlic Reduces Dementia and Heart-Disease Risk. J. Nutr. 136: 810S–812S, 2006
Forma de utilização
• É fundamental para que haja a disponibilidade de
fitoquímicos em concentrações suficientes para sua
ação terapêutica.
• Ação do aquecimento sobre substâncias anticarcino-
gênicas do alho mostraram que:
– o aquecimento por microondas por período de 60 segundos ou
45 minutos de forno pode bloquear a capacidade de ligação de
metabólitos carcinogênicos mamários às células DNA epiteliais
mamárias de ratos, in vivo.
Marchiori, V.F. Propriedades funcionais do alho ( Allium sativum L.). Site acessado em 18/04/2009
<http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/alho_revisado.pdf>
Complicadores
• A biodisponibilidade:
– fator crítico algumas substâncias ativas
são extremamente voláteis (ex: ajoene).
• O sabor característico intenso:
– dificulta o seu consumo e
– é exalado inclusive pelo suor, em até 72 hs.
após o consumo.
Marchiori, V.F. Propriedades funcionais do alho ( Allium sativum L.). Site acessado em 18/04/2009
<http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/alho_revisado.pdf>
Recomendação de ingestão
• Ainda não há consenso quanto à recomendação de alho
que deve ser consumida.
– mesmo porque depende da utilização terapêutica em questão.
• Apesar disso sugere-se a ingestão de 4 g de alho cru ou 8
mg de óleos essenciais (Ministério da Saúde do Canadá bem como a
Comissão E da Agência Federal Alemã de Saúde) ou
Marchiori, V.F. Propriedades funcionais do alho ( Allium sativum L.). Site acessado em 18/04/2009
<http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/alho_revisado.pdf>
Cautela
• Se sugere a suspensão do uso de suplementos
de alho para:
– gestantes, nutrizes, crianças < 4 anos e nos
períodos pré e pós-cirúrgicos devido ao seu
efeito antiplaquetário.
• Além disso foram descritos alguns casos de:
– Dermatite de contato e asma alérgica após a
ingestão do alho in natura.
Marchiori, V.F. Propriedades funcionais do alho ( Allium sativum L.). Site acessado em 18/04/2009
<http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/alho_revisado.pdf>
Interação com drogas
• Há interação com drogas sintéticas e consequentemente
potencialização de ação de algumas drogas.
• Por ser um inibidor das proteases, o alho afeta a
concentração sérica de alguns antiretrovirais que
utilizam a mesma via metabólica, como o INDINAVIR e
o SAQUINAVIR, reduzindo sua concentração em até
50%.
– Cautela no uso indiscriminado da planta,
principalmente em pacientes que vivem com HIV e
que façam uso do “coquetel” anti-HIV.
Marchiori, V.F. Propriedades funcionais do alho ( Allium sativum L.). Site acessado em 18/04/2009
<http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/alho_revisado.pdf> ;
Alho. Acesso em 18abri09: http://www.unirio.br/gastronomiavancada/alho/seminariodealho.htm
CHÁ VERDE
Camellia sinensis - CHÁ
• Verde - As folhas vão para a secagem, pelo calor, após
a colheita evitando a fermentação. Seu sabor é um tanto
amargo.
• Preto - As folhas sofrem um processo de fermentação,
em tanques fechados. Depois elas são aquecidas e
desidratadas.
• Oolong - Sofre um processo de fermentação muito
curto, o processo é interrompido no início. O sabor é
suave. Menos comum no mundo ocidental.
– lignanas e taninos.
POLIFENÓIS:
1. Catequinas (flavonóides) e fenóis; 2.
Antocianinas; 3. Bioflavonóides; 4. Curcumina
SANTOS BD, PEREIRA FM. Avaliação da ingestão de chá verde (Camellia sinensis Kuntze) em ratos wistar
hipercolesterolêmicos. TCC. Acesso em 18 abril de 2009.
Zutphen Elderly Study
Morte cardiovascular
AVC
ALTÉRIO AA, FAVA DAF, NAVARRO F. Interação da ingestão diária de chá verde (Camellia sinensis) no metabolismo celular
e na célula adiposa promovendo emagrecimento. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo,
2007: 1(3): 27-37.
epigalocatequina galato – EGCG
Gordura Carboidratos
Antioxidante;
Induz também Antiviral;
efeito Controle de formação de plaquetas
Anticancerígeno
Diminui pressão arterial
ALTÉRIO AA, FAVA DAF, NAVARRO F. Interação da ingestão diária de chá verde (Camellia sinensis) no metabolismo celular
e na célula adiposa promovendo emagrecimento. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo,
2007: 1(3): 27-37.
Termogênese
epigalocatequina galato – EGCG
Enzima Fosfodiesterase
Estimulando
metabolismo lipídico
ALTÉRIO AA, FAVA DAF, NAVARRO F. Interação da ingestão diária de chá verde (Camellia sinensis) no metabolismo celular
e na célula adiposa promovendo emagrecimento. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo,
2007: 1(3): 27-37.
Catequinas
ALTÉRIO AA, FAVA DAF, NAVARRO F. Interação da ingestão diária de chá verde (Camellia sinensis) no metabolismo celular
e na célula adiposa promovendo emagrecimento. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo,
2007: 1(3): 27-37.
Metabolismo lipídico
Extrato de chá verde e catequinas
ALTÉRIO AA, FAVA DAF, NAVARRO F. Interação da ingestão diária de chá verde (Camellia sinensis) no metabolismo celular
e na célula adiposa promovendo emagrecimento. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo,
2007: 1(3): 27-37.
600mg a 1.000mg/dia catequinas efeitos termogênicos
ALTÉRIO AA, FAVA DAF, NAVARRO F. Interação da ingestão diária de chá verde (Camellia sinensis) no metabolismo celular
e na célula adiposa promovendo emagrecimento. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo,
2007: 1(3): 27-37.
• Todos efeito associado com dieta hipocalórica e/ou
de manutenção e associada a exercícios físicos.
• Ainda não definida principal via de atuação, sendo
sugerido o efeito inibitório de enzimas chaves do
sistema adrenérgico.
SANTOS BD, PEREIRA FM. Avaliação da ingestão de chá verde (Camellia sinensis Kuntze) em ratos wistar
hipercolesterolêmicos. TCC. Acesso em 18 abril de 2009.
ALTÉRIO AA, FAVA DAF, NAVARRO F. Interação da ingestão diária de chá verde (Camellia sinensis) no metabolismo celular
e na célula adiposa promovendo emagrecimento. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo,
2007: 1(3): 27-37.
Chá Verde
• Evidências de estudos clínicos sugerem sua ação na
prevenção de doenças cardiovasculares.
N Engl J Med 1973;289:63–7.; Lancet 1993;342:1007–11.; Arch Intern Med
1996;156:637–42.
• Estudos em humanos:
– Indivíduos sadios: resultados contraditórios...
Arch Intern Med 1995;155:381–6; BMJ 1996;312:478–81
Wilson Salgado Filho. Alimentos Funcionais e Risco Cardiovascular. Unidade Clínica de Dislipidemias / InCor-HC. FMUSP
miricetina, quercetina e kaempferol
• A miricetina não foi encontrada em chás de frutas
(maçã e morango) e de ervas (erva doce, camomila,
erva cidreira, hortelã, boldo, mate e erva mate),
MATSUBARA S, RODRIGUEZ-AMAYA DB. onteúdo de miricetina, quercetina e kaempferol em chás comercializados no Brasil.
Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 26(2): 380-385, abr.-jun. 2006
Entretanto...
• Observou-se
variação dos
flavonóides entre
os tipos de chás
e mesmo entre
marcas do
mesmo tipo.
MATSUBARA S, RODRIGUEZ-AMAYA DB. onteúdo de miricetina, quercetina e kaempferol em chás comercializados no Brasil.
Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 26(2): 380-385, abr.-jun. 2006
+
MATSUBARA S, RODRIGUEZ-AMAYA DB. onteúdo de miricetina, quercetina e kaempferol em chás comercializados no Brasil.
Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 26(2): 380-385, abr.-jun. 2006
MATSUBARA S, RODRIGUEZ-AMAYA DB. onteúdo de miricetina, quercetina e kaempferol em chás comercializados no Brasil.
Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 26(2): 380-385, abr.-jun. 2006
Recomendação
• Três ou quatro xícaras diariamente.
• Preparo correto:
– Ferva a água, apague o fogo e dilua duas colheres
de chá em uma xícara das de chá.
– Deixe o recipiente tampado de cinco a dez minutos,
em ambiente escuro, antes de servir.
– O chá não deve ser reaquecido e pode ser guardado
por até 12 horas em locais sem luz.
Roseli Rossi, Paula Viñas. Acesso em 18/04/2009. Alessandro Reis da Revista da Hora. Consumo de chá verde exige
cautela. http://www.equilibrionutricional.com.br/1nv/chaverde.html
Cautela
• Não são indicados a pessoas com problemas cardíacos
ou hipertensos aceleram o metabolismo.
• Também devem ser evitados por grávidas e lactantes.
• Casos de insônia, gastrite, problemas renais,
hipertireoidismo, ansiedade e taquicardia.
• Indivíduos com deficiência de ferro no organismo também
devem evitar essas bebidas. Tanino, substância que
inibe a absorção do mineral.
• Uso do remédio doxorrubicina monitorar.
– "Os chás potencializam o efeito desse medicamento.
Roseli Rossi, Paula Viñas. Acesso em 18/04/2009. Alessandro Reis da Revista da Hora. Consumo de chá verde exige
cautela. http://www.equilibrionutricional.com.br/1nv/chaverde.html
Considerações
Wilson Salgado Filho. Alimentos Funcionais e Risco Cardiovascular. Unidade Clínica de Dislipidemias / InCor-HC. FMUSP
Considerações
• O chá verde parece efetivo na prevenção do
desenvolvimento e manutenção da obesidade, por seu
efeito termogênico e estimulador do sistema nervoso
simpático.
• Inconclusivo dose diária a ser administrada.
• Efeito termogênico da catequina potencializado
quando associado à cafeína.
• Epigalocatequina galato (EGCG) efeito independente
da cafeína.
ALTÉRIO AA, FAVA DAF, NAVARRO F. Interação da ingestão diária de chá verde (Camellia sinensis) no metabolismo celular
e na célula adiposa promovendo emagrecimento. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo,
2007: 1(3): 27-37.
FRUTAS VERMELHAS
CRANBERRY
• Vaccinium macrocarpon
• Arbusto de cranberry Cresce em montanhas,
florestas e pântanos úmidos do Alasca para
Virgínia. Comercialmente é produzido em
Massachusetts e Wisconsin (EUA).
• Usados em cataplasmas por tratar feridas.
• Folhas de cranberry eram tipicamente usadas
para diarréia e desordens urinárias.
substâncias:
acidez alta proanthocyanidins
previnem a adesão de E.
prevenia crescimento coli e outras bactérias da
bacteriano área urinária
Infecções Urinárias
Winston Craig. Cranberry. www.vegetarian-nutrition.info/herbs/cranberry.php
Estudos clínicos
• Suco de cranberry também é efetivo reduzindo
odores urinários em pacientes acamados que
têm infecções urinárias e são incontinente.
Infecções Urinárias
Winston Craig. Cranberry. www.vegetarian-nutrition.info/herbs/cranberry.php
Cranberry e cálculo renal
• Pode prevenir a formação de certos tipos de
pedras de rim.
• 1 ou 2 copos de suco de cranberry / dia de 1 a 2
semanas aumentarão a acidez da urina
diminui o risco de formar cálculo renal.
• Além disso, suco de cranberry não contém
níveis altos de oxalato substância que pode
promover a formação de pedras de rim.
CRANBERRY
SILALAHI J. Anticancer and health protective properties of citrus fruit components. Asia Pacific J Clin Nutr (2002) 11(1): 79–84
Frutas e Verduras
• Protetores para várias condições:
– degeneração da macula,
SILALAHI J. Anticancer and health protective properties of citrus fruit components. Asia Pacific J Clin Nutr (2002) 11(1): 79–84
Frutas cítricas
• Laranjas, limões, limas e toronjas são principal fonte de
ácido ascórbico - vitamina C.
• Eles contêm folato e fibra dietética,
• Outros componentes bioativos como carotenóides (β-
caroteno) e flavonóides prevenção de doença
degenerativa.
• São particularmente ricas dentro uma
classe de fitoquímicos conhecida como
limonóides (amargo).
• Prevenção de uma variedade de cânceres
e doenças cardiovasculares.
SILALAHI J. Anticancer and health protective properties of citrus fruit components. Asia Pacific J Clin Nutr (2002) 11(1): 79–84
Terpenos - Limonóides
SILALAHI J. Anticancer and health protective properties of citrus fruit components. Asia Pacific J Clin Nutr (2002) 11(1): 79–84
• Adição de limonina e de óleo de citrus (laranja,
limão, cidra, tangerina) a uma dieta
semipurificada, para ratos, promoveu a indução
da enzima GST no fígado e na mucosa do
intestino delgado.
• Ingestão continuada
dos referidos óleos
resultou em inibição
da formação de
tumores no
estômago, pulmões e
glândulas mamárias.
Limonóides
Pacheco MTB, Sgarbieri VC. ALIMENTOS FUNCIONAIS. Apostila. Acesso em 18/04/2009
SILALAHI J. Anticancer and health protective properties of citrus fruit components. Asia Pacific J Clin Nutr (2002) 11(1): 79–84
Problemas encontrados - limonóides
• Intensamente amargo;
SILALAHI J. Anticancer and health protective properties of citrus fruit components. Asia Pacific J Clin Nutr (2002) 11(1): 79–84
• Concentrações muito altas
em sucos.
• Presentes em
concentrações mais altas:
– laranja comercial (320
p.p.m.),
– toronja (190 p.p.m.) e
– sucos de limão (82 p.p.m.)
Limonóides
SILALAHI J. Anticancer and health protective properties of citrus fruit components. Asia Pacific J Clin Nutr (2002) 11(1): 79–84
Outros componentes de Frutas Cítricas
SILALAHI J. Anticancer and health protective properties of citrus fruit components. Asia Pacific J Clin Nutr (2002) 11(1): 79–84
Outros componentes
de Frutas Cítricas
• Ácido ascórbico:
– Co-fator para várias enzimas envolvidas na biogênese
de colágeno, carnitina e neurotransmissores.
– Co-antioxidante para regeneração de α-tocoferol
(vitamina E).
– Previne a reação de nitritos com aminas que formam
nitrosaminas (carcinógeno potente da área digestiva),
– Previne oxidação de subst. químicas específicas para
as formas de carcinógenas ativas.
– RDA deveria ser dobrado de 60 a 120 mg/dia.
SILALAHI J. Anticancer and health protective properties of citrus fruit components. Asia Pacific J Clin Nutr (2002) 11(1): 79–84
Outros componentes
de Frutas Cítricas
• Ácido fólico:
– Co-enzima metabolismo de aminoácidos e ácidos
nucléicos.
• Fibra dietética:
– Particularmente pectina (absorção de glicose e níveis
de colesterol)
SILALAHI J. Anticancer and health protective properties of citrus fruit components. Asia Pacific J Clin Nutr (2002) 11(1): 79–84
GENGIBRE
O gengibre
• O gengibre é uma erva rizomática originária do
sudoeste da Ásia e do Arquipélago Malaio,
GOVINDARAJAN, 1982; CHEN et al., 1986; CORRÊA JUNIOR et al., 1994; WHO, 1999 apud
www.visaoacademica.ufpr.br/v5n1/elpo.htm. Acesso em 18/04/2009
O gengibre
• Zingiber officinale Roscoe (ZINGIBERACEAE).
• Medicina ayurvédica (Índia) e medicina chinesa.
• Composição química:
– gingerol, zingibereno, β-bisaboleno,
– zingerona, citrol, canfeno, cineol,
– α-felandreno, saponinas e borneol.
Ali BH, Blunden G, Tanira MO, Nemmar A. Some phytochemical, pharmacological and toxicological properties of ginger
(Zingiber officinale Roscoe): a review of recent research. Food Chem Toxicol. 2008 Feb;46(2):409-20.
Efeito anti-obesidade
• Extrato aquoso de Zingiber officinale Roscoe poderia
inibir a absorção intestinal de gordura dietética inibindo
sua hidrólise.
• Dieta de alto-gordura a ratos durante 8 semanas.
– Grupo recebeu 3% de extrato aquoso:
• Pesos de tecido gorduroso eram maiores em ratos
alimentados a dieta de alto teor de gordura.
• Hipótese inibição de absorção intestinal de gordura
dietética.
Han LK, Gong XJ, Kawano S, Saito M, Kimura Y, Okuda H. [Antiobesity actions of Zingiber officinale Roscoe]. Yakugaku
Zasshi. 2005 Feb;125(2):213-7
Efeitos do gengibre
• Efeitos benéficos sobre náuseas e vômitos
doença, cirurgia e gestação.
• Quimioterapia do câncer (gengibre vs. placebo):
– Qualidade de vida durante os 4 primeiros dias pós
quimioterapia.
– 250mg/cápsula 1,5% (gingerol, zingerona,...)
– Controle da náusea; mas nenhum efeito antiemético.
Hickok JT, Roscoe JA, Morrow GR, Ryan JL. A Phase II/III Randomized, Placebo-Controlled, Double-Blind Clinical Trial of
Ginger (Zingiber officinale) for Nausea Caused by Chemotherapy for Cancer: A Currently Accruing URCC CCOP Cancer
Control Study. Support Cancer Ther. 2007 Sep 1;4(4):247-50
Gengibre – mecanismo de ação
– Ação Intestinal.
• Antiespasmótico;
• Alívio de flatulência;
Hickok JT, Roscoe JA, Morrow GR, Ryan JL. A Phase II/III Randomized, Placebo-Controlled, Double-Blind Clinical Trial of
Ginger (Zingiber officinale) for Nausea Caused by Chemotherapy for Cancer: A Currently Accruing URCC CCOP Cancer
Control Study. Support Cancer Ther. 2007 Sep 1;4(4):247-50
Ação pulmonar
• Efeito de extrato hidroalcoólico de gengibre cru
no hiper-reatividade de traquéia de rato (RTHR)
e inflamação pulmonar induziu através de
lipopolissacarídeo.
• Gengibre e celecoxib reduziram o nível de
prostaglandina (PGE2) e tromboxano (TXA2) no
soro.
• Resultados sugerem que gengibre mostra um
efeito antiinflamatório em pulmão.
Aimbire F, Penna SC, Rodrigues M, Rodrigues KC, Lopes-Martins RA, Sertié JA. Effect of hydroalcoholic extract of Zingiber
officinalis rhizomes on LPS-induced rat airway hyperreactivity and lung inflammation. Prostaglandins Leukot Essent Fatty
Acids. 2007 Oct-Nov;77(3-4):129-38. Epub 2007 Oct 17.
Ação cardiovascular
• Doença cardiovascular:
• Efeito antiinflamatório considerável,
antioxidante, anti-plaqueta, hipotensivo e
hipolipidêmico in vitro e em animais.
• Dosagens de 5 g ou + atividade de anti-
plaqueta significante.
• Alternativa natural mais barata com
significativamente mais baixos efeitos colaterais.
Nicoll R, Henein MY. Ginger (Zingiber officinale Roscoe): a hot remedy for cardiovascular disease? Int J Cardiol. 2009 Jan
24;131(3):408-9. Epub 2007 Nov 26.
Pressão arterial
• O extrato cru de gengibre (0,3 – 3,0 mg/kg)
diminuiu a pressão sanguínea arterial de ratos
anestesiados.
Ghayur MN, Gilani AH. Ginger lowers blood pressure through blockade of voltage-dependent calcium channels. J Cardiovasc
Pharmacol. 2005 Jan;45(1):74-80
Dosagem
• Formas comuns de gengibre incluem:
– raiz fresca, raiz seca, tabletes, cápsulas,
extrato líquido, tintura e chá.
Adultos:
• Dose diária de gengibre 4 gramas.
– Estômago transtorno causado por gengibre pode
ser reduzido com cápsulas de gengibre em lugar de
pó.
• Peritos e publicações sugerem que pó de
gengibre, tabletes ou cápsulas podem ser
usados diariamente em doses de 1 a 5 gramas.
Evidência científica insuficiente para recomendar o uso em crianças.
Ginger. <http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/druginfo/natural/patient-ginger.html> acesso em 18/04/2009
Segurança
• Alergias:
– Se alergia conhecida; erupções cutâneas de contato
(trabalhadores)
Ginger. <http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/druginfo/natural/patient-
ginger.html> acesso em 18/04/2009
OUTRA REFERÊNCIA:
SAAD, Susana Marta Isay. Probióticos e prebióticos: o
estado da arte. Revista Brasileira de Ciências
Farmacêuticas. vol. 42, n. 1, jan./mar., 2006.
Obrigada!
Trabalho escrito
grupos de 3 a 4 pessoas