O glutamato venha a ser o principal neurotransmissor excitatório do Sistema Nervoso
Central .A despeito deste vem a ser altamente tóxico para os neurônios , denominando assim de excitotoxicidade , isto vem a ocorrer no modo que as concentrações de glutamato, sendo no meio extracelular como na fenda sináptica, venha a ser controladas por mecanismos que envolve enzimas e transportadores de glutamato em neurônios , nas condições patológicas estados como epilepsia, isquemia, e lesão traumática do cérebro ,os mecanismos venham a ser ineficazes em manter as concentrações fisiológicas de glutamato no tecido neural e o nível do neurotransmissor se eleva fazendo com que ocorra àqueles de condições de homeostase tecidual, levando à morte celular . A excitotoxicidade do glutamato vem a estabelecer um papel crítico no modo da isquemia cerebral ,uma vez que ocorre a despolarização dos neurônios liberando uma grande quantidade de glutamato .Dessa forma , devido aos danos exitotóxicos causados em neurônios alvos , este implicara em varias doenças neurodegenerativas , sendo estas Esclerose lateral amiotrófica (ELA): As alteração que surgem a partir dessa doença são: aumento nos níveis de glutamato no líquido cefalorraquidiano, diminuição na atividade de transporte e alteração nos níveis de GLT-1/EAAT2. Em estudos sobre a geração da ELA se tem vários possíveis fatores, dentre elas a toxicidade causada por ganho de função de SODI mutado e a excitotoxicidade mediada pelos receptores AMPA, o que por fim eleva as espécies reativas de oxigênio. A ELA esporádica causada pelo aumento da neurotransmissão glutamatérgica na medula espinal leva a uma diminuição na recaptação de glutamato na fenda simpática gerando a excitotoxicidade. A doença de Alzheimer surge com a diminuição da expressão de transporte de glutamato gliais na oxidação do DA, age como inativador do receptor nas plaquetas do indivíduo. Dentre outras doenças neurodegenerativas, tem-se a doença de Huntington, onde é uma doença genética resultante da expansão do códon citosina- adenina- guanina para a glutamina, gerando um poliglutaminas. Ela que por sua vez afeta o sistema glutamatérgico estabilizando e aumentando os receptores NMDA que iram aumentar a concentração intracelular de Ca²+, difudindo a mitocôndria e a produção de nitrogênio e espécies oxigenadas. Já o estriado após receber a carga excitatória glutamatérgica do córtex cerebral aumenta o processo excitotóxico. A doença de Parkinson, nesta doença os neurônios estriados recebem aferências, principalmente das glutamatérgicas na cortical, límbica e talâmica. As sinapses utilizam o glutamato como neurotransmissor, participando de projeções motoras do córtex para o núcleo de base, medula espinhal e tálamo. Existem também algumas dificuldades e alterações na distribuição dos receptores e vias glutamatérgicos ,em função do afeto na produção de ATP pelo mal funcionamento das membranas ocorre a despolarização, a qual aumenta os canais de sódio e cálcio gerando o potencial de ação em respostas a um estímulo e com a ajuda do receptor NMDA se inicia uma cadeia excitotóxica.