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Aula3 PDF
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Nesta aula enun iamos os termos topológi os que usaremos no desenvolvimento das
N −→ C
n 7→ f (n)
Em geral, usamos zn no lugar de f (n) e representamos essa sequên ia apenas por {zn }.
Denição 3.1. Dizemos que uma sequên ia {zn } onverge se existe L ∈ C tal que, para
todo ǫ > 0, tomando arbitrariamente,
onseguirmos en
ontrar N ∈ N tal que |zn − L| < ǫ
sempre que n > N.
Neste
aso dizemos que a sequên
ia {zn }
onverge para L e que L é o limite de {zn }.
Denotamos
lim zn = L ou zn → L
n→∞
54
Exemplo 3.1.
i i
(1)
n
onverge para 0 pois lim =0
n→∞ n
(3) Se z ∈ C, então
0, se |z| < 1
lim = 1, se z=1
z→∞
diverge, se |z| ≥ 1, z 6= 1
Proposição 3.1.
zn z
(P5) Se lim zn = z e lim wn = w, então lim = , desde que w 6= 0.
n→∞ n→∞ n→∞ wn w
(P6) Se lim zn = z, então lim zn = z e lim |zn | = |z|.
n→∞ n→∞ n→∞
55
3.2 Algumas noções topológi
as
B(z0 , r) = {z : |z − z0 | < r}
B(z0 , r) = {z : |z − z0 | ≤ r}
Uma bola furada é uma bola aberta que tem seu entro removido.
y
y y
r
b r
z0 b
z0 z0
x
B(z0 , r) x x
B(z0 , r) B ∗ (z0 , r)
(1) Dizemos que z0 ∈ A é um ponto interior de A se existir r > 0 tal que B(z0 , r) ⊂ A.
O
onjunto de todos os pontos interiores de A é
hamado interior de A, e é denotado
por int(A).
56
(3) Dizemos que z0 ∈ C é um ponto de a
umulação de A se B ∗ (z0 , r) ∩A 6= ∅, ∀r > 0.
lim zn = w0 .
n→∞
y
A
B(z1 , r)
w2
b z1
w1
B(z0 , r)
B ∗ (z3 , r)
b
z0
z3
0 x
• o ponto z0 é um ponto interior de A, pois existe um r>0 tal que a bola B(z0 , r)
esta
ompletamente
ontida em A.
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• Os pontos z0 e z1 são pontos de a
umulação de A, pois qualquer bola
om
entros
z0 e z1 intersepta o
onjunto A.
Observe que o ponto z3 não é ponto de a
umulação de A, pois existe um r>0 tal
y
A
B(z0 , r)
b
z0
0 x
(3) Dizemos que A é limitado se existe R > 0 tal que A ⊂ B(0, R), ou seja, para
58
Exemplo 3.2. Para R>0 e z0 ∈ C, {z ∈ C : |z − z0 | < R} e {z ∈ C : |z − z0 | > R}
são
onjuntos abertos. {z ∈ C : |z − z0 | ≤ R} é
onjunto fe
hado.
Exemplo 3.3. C e ∅ são onjuntos abertos. Eles são também onjuntos fe hados.
A = {z ∈ C : |z − z0 | ≤ R} e ∂A = {z ∈ C : |z − z0 | = R}
z2
Segmento [z1 , z2 ]
z1
59
b
b
z2
b b
z1 zn
b
z3
zn+1
y
y b
z1
z2
x
onjunto des
onexo
x
onjunto
onexo
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3.3 Exer
í
ios resolvidos
(1) Esbo e os seguintes onjuntos no plano omplexo e determine quais são aberto,
(a) |z + 3| < 2
( ) 0 < |z − 1| + |z + 1| = 2
(d) |z − 1| + |z + 1| = 2
(e) |z − 1| + |z + 1| < 3
(f ) o onjunto de pontos z∈C tais que z é real e −2 < z < −1, ou |z| < 1, ou
z=1 ou z=2
Resolução
3 x
• int(S1 ) = S1
• ∂(S1 ) = {z : |z + 3| = 2}
• Pontos isolados =∅
61
y • S2 é aberto,
onexo.
• S2 não é limitado.
y=1
• int(S2 ) = S2
x • ∂(S2 ) = {x + iy : y = 1, y = −1}
• Pontos isolados =∅
(
) Seja S3 = {z ∈ C : 0 < |z − 1| + |z + 1| = 2}
Fazer z = x + yi Assim:
⇒ x2 − 2x + 1 + y 2 = 4 − 4|(x + 1) + yi| + x2 + 2x + 1 + y 2
⇒ |(x + 1) + yi| = x + 1
⇒ x2 + 2x + 1 + y 2 = x2 + 2x + 1
⇒ y=0
y • S3 é fe hado, onexo.
• S3 não é limitado.
y≥0
• int(S3 ) = {x + iy : y > 0}
x • ∂(S3 ) = {x + iy : y = 0}
• Pontos isolados =∅
62
(d) Seja S4 = {z ∈ C : |z − 1| + |z + 1| = 2} = {z = x + iy ∈ C : y = 0}
S4 represente o eixo x.
y • S4 é fe hado e onexo.
• S4 não é limitado.
• int(S4 ) =∅
x • ∂(S4 ) = {x + iy : y = 0}
• Pontos isolados =∅
S5 represente a elipse.
63
y • S5 é aberto, limitado,
onexo.
• int(S5 ) = S5
x • ∂(S5 ) = {z ∈ C : |z−1|+|z+1| = 3}
• Pontos isolados =∅
• S6 é limitado.
b b b b
• S6 não é
onexo .
−2 −1 1 2 x
(2) Dar um exemplo de um sub onjunto S⊂C que não é aberto nem fe hado.
Resolução
y
64
3.4 Exer
í
ios propostos
n
3n + 2(i)n 1+i 3n + 7ni
(a) (b) √ (c)
n 2 2n + 5i
(a) lassique todos os pontos de C em relação que são pontos interiores, exte-
riores ou de fronteiras de S
( ) de ida se S é onexo
(f ) esbo e o onjunto S
(i) S = {z ∈ C; |z − 1 + i| = 2}
(iii) S = {z ∈ C; |z − 1 + i| ≤ 2}
(iv) S = {z ∈ C; |z − i| + |z + i| = 3}
(a) S = {in , n ∈ N}
65
in
(b) S= , n∈N
n
(−1)n (1 + i)(n − 1)
(
) S= , n∈N
n
1
(d) o
onjunto de pontos z∈C menos os pontos da forma z= , n ∈ N.
n
66