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CEI-DPE/ES

RETA FINAL
COMPARATIVO LC 80 X LC 55

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DURAÇÃO

15/08/2016 A 05/10/2016

MATERIAL ÚNICO
Questões totalmente inéditas.

ACESSÍVEL
Computador, Tablet, Smartphone.

40 QUESTÕES OBJETIVAS
Por rodada.

1 SIMULADO
No final do curso.

IMPORTANTE: é proibida a reprodução deste material, ainda que sem fins lucrativos. O CEI CEI-DPE/ES
possui um sistema de registro de dados que marca o material com o seu CPF ou nome de usuário. RETA FINAL
O descumprimento dessa orientação acarretará na sua exclusão do Curso. Agradecemos pela 1ª ED.
sua gentileza de adquirir honestamente o curso e permitir que o CEI continue existindo. 2016

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PROFESSORES

Edilson Santana. Coordenador e professor de Direito Constitucional, Direito


Previdenciário e Direito Tributário. Defensor Público Federal. Ex Defensor Público do
Estado do Maranhão. Coautor do livro Dicionário de Ministério Público e autor do livro A Eficácia
Horizontal dos Direitos Fundamentais – sua vinculação às relações particulares. Especialista em
Direito Processual.

Maurílio Casas Maia. Professor de Direito Processual Civil e Métodos consensuais


de soluções de conflitos e de Direito do Consumidor. Mestre em Ciências Jurídicas pela
Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Pós-Graduado lato sensu em Direito Público: Constitucional
e Administrativo; Direitos Civil e Processual Civil. Professor de carreira da Universidade Federal do
Amazonas (UFAM) e Defensor Público (DPE-AM).

Franklyn Roger. Professor de Princípios Institucionais e Legislação da Defensoria


Pública, Direito Processual Penal e Execução Penal. Defensor Público do Estado do Rio
de Janeiro, mestre e doutorando em Direito Processual pela UERJ e coautor do livro “Princípios
Institucionais da Defensoria Pública”.

Thimotie Heemann – Professor de Direito Constitucional e Direitos Humanos


Advogado. Especialista em Processo Penal Internacional. Coautor do livro Jurisprudência Internacional
de Direitos Humanos.

Maria Helena Rocha. Professora de Direito Administrativo, Direito Civil e Direito


Empresarial. Defensora Pública do Estado de Pernambuco. Aprovada nos concursos da DPU,
DPE/RN e AGU. Especialista em Direito e Processo do Trabalho (ESMAT-13a Região).

Vitor Eduardo Oliveira. Professor de Direito Penal, Criminologia e Direito da Criança


e do Adolescente. Defensor Público do Estado do Paraná, licenciado atualmente para assessorar
ministro do STJ. Foi Defensor Público do Estado do Maranhão..

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INSTRUÇÕES GERAIS

Caros alunos,

para que este curso ocorra perfeitamente, gostaria que observassem as seguintes instruções:

1. Leiam com atenção o calendário do curso, disponibilizado no site do CEI, para se programarem
e se organizarem.

2. Para atingirmos os resultados esperados precisamos de comprometimento com o estudo


do material. Tentem não acumular e já ter concluído o estudo da rodada anterior, quando do
recebimento da subsequente.

3. Para qualquer dúvida operacional sobre o CEI (problemas para acessar o site, p. ex.), entre em
contato com o Kleber no e-mail suporte@cursocei.com.

4. Estamos abertos à crítica, elogio, consideração sobre os materiais do curso ou sobre os professores,
através do endereço eletrônico profcei.edilsonsantana@gmail.com.

5. Fico disponível também por meio das redes sociais. Facebook: https://www.facebook.com/
edilsonsantanafilho. Twitter: @edilsonsgf.

Sigamos juntos até a segunda fase!

EDILSON SANTANA
PROFESSOR E COORDENADOR DO CEI-DPE/ES RETA FINAL

CRONOGRAMA

Rodada Publicação
1ª 15/08/2016
2ª 25/08/2016
3ª 04/09/2016
4ª 14/09/2016
5ª 24/09/2016
Simulado 04/10/2016
Gabarito do Simulado 05/10/2016

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LCE N. 55/94
LC N. 80/94 http://www.defensoria.es.gov.br/site/ COMENTÁRIO
webpage/pdf/Legislacao/LC%20
55_1994.pdf

Art. 14. (...) Art. 1° (...)


§ 3º A prestação de assistência § 2º À Defensoria Pública do Estado
judiciária pelos órgãos próprios da caberá interpor recursos aos Tribunais De acordo com a combinação da
Defensoria Pública da União dar-se-á, Superiores, quando cabíveis. jurisprudência do STJ e STF, a DPES
preferencialmente, perante o Supremo
Art. 13 tem atribuição para oficiar nos feitos
Tribunal Federal e os Tribunais
em tramitação nos tribunais superiores,
superiores.
§ 2º O Defensor Público do Estado considerando a previsão na sua lei
Art. 106. A Defensoria Pública do atuará junto a todos os juízos de 1º estadual e a existência de órgão de
Estado prestará assistência jurídica aos grau de jurisdição, núcleos, órgãos atuação instalado em Brasília.
necessitados, em todos os graus de judiciários de 2º grau de jurisdição,
jurisdição e instâncias administrativas instâncias administrativas e Tribunais
do Estado. Superiores.

Art. 1°-C. São funções institucionais da A LC n. 80/94 apenas se refere aos


Art. 4° (...) Defensoria Pública, dentre outras: Juizados Especiais. No entanto, o
sistema de Juizados compreende as
XIX – atuar nos Juizados Especiais; XVII - atuar nos Juizados Especiais e Turmas Recursais, de modo que se
respectivas turmas recursais trata de uma diferença redacional.

Art. 1°-C. São funções institucionais da


Defensoria Pública, dentre outras:
Art. 4° (...)
XIX - executar e receber as verbas Atenção para duas informações da
XXI – executar e receber as verbas lei estadual. A primeira delas consiste
sucumbenciais decorrentes de sua
sucumbenciais decorrentes de sua no fato de que a lei capixaba indica o
atuação, inclusive quando devidas por
atuação, inclusive quando devidas por Fundo de destinação dos honorários –
quaisquer entes públicos, destinando-
quaisquer entes públicos, destinando- FADEPES.
as ao Fundo de Aparelhamento
as a fundos geridos pela Defensoria
da Defensoria Pública - FADEPES,
Pública e destinados, exclusivamente, Em segundo, a lei utiliza uma redação
para fins, exclusivamente, de
ao aparelhamento da Defensoria mais específica (aparelhamento
aparelhamento administrativo da
Pública e à capacitação profissional de administrativo).
Defensoria Pública e de capacitação
seus membros e servidores;
profissional de seus membros e
servidores;

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XXI - velar pela regular execução das


penas e das medidas de segurança,
oficiando, no processo executivo e nos
incidentes da execução, para a defesa
dos necessitados e em todos os graus e
instâncias, de forma individual e coletiva;
XXII - requerer ainda, no âmbito da
execução penal:
a) todas as providências necessárias ao
desenvolvimento do processo executivo;

Sem correspondente b) a aplicação aos casos julgados de
lei posterior que de qualquer modo
favorecer o condenado;

c) a declaração de extinção da
punibilidade;

d) a unificação de penas;

e) a detração e remição da pena;

f) a instauração dos incidentes de
excesso ou desvio de execução;

g) a aplicação de medida de segurança e
sua revogação, bem como a substituição
da pena por medida de segurança;

h) a conversão de penas, a progressão
nos regimes, a suspensão condicional A Lei Nacional não possui esse
da pena, o livramento condicional, a regramento a respeito da atuação
Sem correspondente comutação de pena e o indulto;
 institucional na execução penal, sendo
i) a autorização de saídas temporárias;
 a matéria reprodução dos arts. 81-A e
j) a internação, a desinternação e o 81-B da LEP.
restabelecimento da situação anterior;

k) o cumprimento de pena ou medida de
segurança em outra comarca;
l) a remoção do condenado na hipótese
prevista no § 1º do artigo 86 da Lei de
Execução Penal;
XXIII - requerer a emissão anual do
atestado de pena a cumprir;

XXIV - interpor recursos de decisões
proferidas pela autoridade judiciária ou
Sem correspondente administrativa durante a execução;
XXV - representar ao Juiz da execução
ou à autoridade administrativa
para instauração de sindicância ou
procedimento administrativo em caso
de violação das normas referentes
à execução penal;
XXVI - visitar os
estabelecimentos penais, tomando
providências para o adequado
funcionamento, e requerer, quando for
o caso, a apuração de responsabilidade;
XXVII - requerer à autoridade competente
a interdição, no todo ou em parte, de
estabelecimento penal.

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Art. 1º-F. Constituem receitas da


Defensoria Pública do Estado:


I - as dotações orçamentárias e créditos


adicionais originários do Tesouro do
Estado;
Sem correspondente
II - os recursos provenientes de
convênios com órgãos ou entidades
nacionais ou estrangeiras, nos termos
da legislação vigente; A lei capixaba descreve as fontes de
receita da Defensoria Pública, previsão
III - as rendas resultantes do uso ausente na lei nacional, por se tratar de
e da aplicação de bens e valores disposição específica do Estado.
patrimoniais; IV - as subvenções, os
Sem correspondente auxílios, as doações, os legados e as
contribuições;

V - os honorários decorrentes da
defesa técnica revertidos ao FADEPES,
nos termos da Lei Complementar
Estadual de no 105, de 21.11.1997;

VI - outras receitas legais.

Art. 2º Considera-se necessitado,


para os fins desta Lei Complementar,
toda pessoa, brasileira ou estrangeira,
residente ou em trânsito no Estado,
cuja insuficiência de recursos não
lhe permita arcar com os custos
da defesa de seus direitos, ou cuja
hipossuficiência a coloque em situação A lei capixaba traz disposições a
Sem correspondente de vulnerabilidade em relação à parte respeito do conceito de necessitado
contrária. econômico, tal como fazia a Lei n.
§ 1º Valerá como comprovação, para 1.060/50, sendo a matéria ausente na
os efeitos deste artigo, a declaração lei nacional.
de hipossuficiência econômica sob as Importante o registo do art. 2°, §3° que
penas da lei, prestada pelo interessado. reconhece o direito à percepção de
Sem correspondente § 2º A Defensoria Pública manterá honorários no caso de o acusado não
permanente atividade de apuração do ser hipossuficiente econômico.
estado de carência dos seus assistidos,
adotando, em relação ao declarante, Trata-se de um tema ainda não bem
se comprovado o não preenchimento sedimentado na Defensoria Pública.
dos requisitos estabelecidos no § 1º, as
providências legais cabíveis, inclusive
Sem correspondente
as de natureza penal.
§ 3º O acusado que possuir condição
econômica e não constituir advogado
arcará com os honorários decorrentes
da defesa técnica, cujos valores serão
revertidos ao FADEPES.

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Art. 3° (...)

V - órgão de apoio e assessoramento


administrativo: Chefe de Gabinete da A lei capixaba cria dois órgãos na
Sem correspondente Defensoria Pública Geral do Estado; estrutura da DP, ampliando o rol de
órgãos já previsto no art. 98 da LC n.
VI - órgão de apoio e assessoramento
80/94. São elas, a Chefia de Gabinete e
funcional: coordenações.
as Coordenações.

Art. 6º

(...) A lei nacional não contém disposição


a respeito da forma de destituição do
§ 5º O Defensor Público Geral pode ser DPG, estando a matéria regulada pela
destituído antes do fim do mandato, Lei capixaba.
Sem correspondente por ato do Chefe do Poder Executivo,
a partir de proposta aprovada por 2/3 A deliberação fica condicionada a
(dois terços) dos membros do Conselho aprovação por 2/3 dos membros do
Superior da Defensoria Pública do Conselho Superior, sendo em seguida
Estado do Espírito Santo, garantidos submetida ao Chefe do Poder Executivo
o contraditório e a ampla defesa, nos para expedição do ato de destituição.
casos de:
Sem correspondente Neste procedimento, cabível nos
I - abuso de poder;
 casos de abuso de poder, conduta
incompatível com o exercício da função
II - conduta incompatível com o e grave omissão, deve ser assegurada
exercício da função; III - grave omissão. a ampla defesa e o contraditório.

Art. 9º (...)

Parágrafo único. O Corregedor Geral


poderá ser destituído por proposta do
Defensor Público Geral, pelo voto de O regramento na LCE n. 55/94 é mais
Art. 104. (...) extenso que o da LC n. 80/94, no que
2/3 (dois terços) do Conselho Superior,
§ 1º O Corregedor-Geral poderá ser antes do término do mandato, diz respeito às formas de destituição,
destituído por proposta do Defensor garantidos o contraditório e a já que determina a observância da
Publico-Geral, pelo voto de dois terços ampla defesa, nos casos de: ampla defesa e contraditório e limita
do Conselho Superior, antes do término sua incidência aos casos de abuso de
do mandato. I - abuso de poder; poder, conduta incompatível com o
cargo e grave omissão.
II - conduta incompatível com o
cargo;


III - grave omissão.


Art. 101. A composição do Conselho Art. 10. O Conselho Superior da
Superior da Defensoria Pública do Defensoria Pública do Estado do A lei capixaba estabelece a composição
Estado deve incluir obrigatoriamente o Espírito Santo, órgão colegiado, será classista majoritária do Conselho
Defensor Público-Geral, o Subdefensor integrado pelos seguintes membros: através da inclusão de 6 Defensores
Público-Geral, o Corregedor-Geral e o Públicos, ao lado dos membros natos,
Ouvidor-Geral, como membros natos, I - o Defensor Público Geral;
II - o assim considerados, o Defensor Público
e, em sua maioria, representantes Subdefensor Público Geral; III - o Geral, o Subdefensor Público Geral, o
estáveis da Carreira, eleitos pelo voto Corregedor Geral;
IV - o Ouvidor Geral;
V Corregedor Geral e o Ouvidor Geral.

direto, plurinominal, obrigatório e - 6 (seis) Defensores Públicos. Trata-se de alteração realizada pela LC
secreto de seus membros, em número n. 825/2016.
e forma a serem fixados em lei estadual.

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Art. 11 (...)
Art. 102.(...)
Parágrafo único. As decisões do
§ 3º As decisões do Conselho Superior
Conselho Superior serão motivadas
serão motivadas e publicadas, e Enquanto a LC n. 80/94 estabelece a
e publicadas, e suas sessões deverão
suas sessões deverão ser públicas, periodicidade mínima de dois meses
ser públicas, salvo nas hipóteses
salvo nas hipóteses legais de sigilo, e para as sessões, a lei capixaba exige a
legais de sigilo, e realizadas no
realizadas, no mínimo, bimestralmente, periocidade mínima mensal.
mínimo, mensalmente, podendo ser
podendo ser convocada por qualquer
convocada por qualquer Conselheiro,
conselheiro, caso não realizada dentro
na forma do Regimento Interno, caso
desse prazo.
não realizada dentro desse prazo.
Art. 12 - Os Defensores Públicos, como A legislação nacional não contém
intermediários na relação do Estado disposição a respeito da inviolabilidade
Sem correspondente com os cidadãos jurisdicionados, das manifestações dos defensores,
são invioláveis por seus atos e matéria expressamente veiculada na lei
manifestações nos limites da Lei. estadual.
O regramento dos órgãos de
Previsão de Coordenações nos arts. 14 apoio e assessoramento funcional
Sem correspondente
a 21 (Coordenações) está especificado nos
arts. 14 a 21.

Art. 129. São deveres dos membros da Art. 41 - São deveres dos membros da
Defensoria Pública dos Estados: Defensoria Pública além dos demais,
impostos aos ocupantes de cargos
I - residir na localidade onde exercem públicos:
suas funções, na forma do que dispuser I - Zelar para que o cidadão tenha
a lei estadual; acesso à Justiça e pela dignidade de
suas funções;
II - desempenhar com zelo e presteza,
dentro dos prazos, os serviços a II - Obedecer, nos autos em que
seu cargo e os que, na forma da lei, oficiar aos prazos processuais,
lhes sejam atribuídos pelo Defensor sendo obrigatório, em cada ato fazer
Publico-Geral; relatório dando os fundamentos
em que se analisarão as questões
III - representar ao Defensor Publico- de fato e de direito, lançando seu
Geral sobre as irregularidades de que parecer ou requerimento;
tiver ciência, em razão do cargo; III - Atende ao expediente forense e
assistir aos judiciais, quando obrigatória A lei capixaba amplia o rol de deveres
IV - prestar informações aos órgãos de
ou conveniente sua presença e após dos membros da Defensoria Pública.
administração superior da Defensoria
prévia e regular intimação;
Pública do Estado, quando solicitadas;
IV - Declarar-se suspeito ou impedido
V - atender ao expediente forense e nos termos da Lei;
participar dos atos judiciais, quando for V - Zelar pela regularidade
obrigatória a sua presença; dos efeitos em que funcionar,
observando sigilo funcional quanto
VI - declarar-se suspeito ou impedido,
à matéria dos procedimentos em
nos termos da lei;
que atuar, em especial, aos que
VII - interpor os recursos cabíveis tramitam em segredo de Justiça;
para qualquer instância ou Tribunal VI - Representar sobre irregularidade
e promover revisão criminal, sempre de que se tenha conhecimento, ou que
que encontrar fundamentos na lei, ocorram nos serviços a seu cargo;
jurisprudência ou prova dos autos, VII - Tratar com urbanidade as partes,
remetendo cópia à Corregedoria- as testemunhas, os funcionários e
Geral. os auxiliares de justiça;

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VIII - Comparecer diariamente, no


horário normal de seu expediente,
à sede do órgão onde funcionar,
exercendo os atos de seu ofício;
IX - Manter conduta irrepreensível
em sua vida pública e particular;
X - Residir na localidade onde exerça
suas atribuições institucionais;
XI - Fazer respeitar, em nome da
liberdade, do direito de defesa e do
sigilo funcional, a inviolabilidade de
seu gabinete e de seus arquivos;
XII - Desempenhar com zelo e
dedicação suas atribuições funcionais,
as funções de sua competência, e
outras que lhe forem atribuídas por Lei.
XIII - Tomar ciência pessoal das
decisões proferidas nos processos
em que atuar; e
XIV - Deixar de propor ação judicial
quando verificar tratar-se de lide
temerária, litigância de má-fé ou não
vislumbrar possibilidade de êxito da
demanda, submetendo as razões de
seu procedimento ao Defensor Público
Geral.
Art. 42 - Além das proibições
decorrentes do exercício do cargo
público, aos membros da Defensoria
Art. 130. Além das proibições Pública é vedado:
decorrentes do exercício de cargo I - Exercer a advocacia fora das
público, aos membros da Defensoria atribuições institucionais;
Pública dos Estados é vedado: II - Requerer, advogar ou praticar,
I - exercer a advocacia fora das em juízo ou fora dele, atos que, de
atribuições institucionais; qualquer forma, colidam com as
funções inerentes ao seu cargo;
II - requerer, advogar, ou praticar III - Acumular cargo, emprego
em Juízo ou fora dele, atos que de ou função pública fora dos casos De igual modo, a lei estadual amplia
qualquer forma colidam com as permitidos pela Constituição; o leque de proibições extensíveis aos
funções inerentes ao seu cargo, ou com membros da DPES, não reproduzindo
IV - Abandonar seu cargo ou função;
os preceitos éticos de sua profissão; a proibição prevista na lei nacional
V - Receber, a qualquer pretexto, em relação ao exercício da atividade
III - receber, a qualquer título e honorários, percentagens, custas político-partidária (tratada como
sob qualquer pretexto, honorários, processuais, ou vantagens de qualquer hipótese de licença – art. 39-C, VIII).
percentagens ou custas processuais, natureza para si ou para outrem, em
em razão de suas atribuições; razão de suas atribuições;
VI - Exercer o comércio ou participar
IV - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como
de sociedade comercial, exceto como quotista ou acionista;
cotista ou acionista;
VII - Revelar segredo que conheça
V - exercer atividade político-partidária, em razão do cargo ou função; e
enquanto atuar junto à Justiça Eleitoral. VIII - Prestar assessoria ou
consultoria jurídica a órgãos ou
entidades do Poder Público da
Administração Direta e Indireta.

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Art. 128. São prerrogativas dos


membros da Defensoria Pública do Art. 55 - São prerrogativas dos
Estado, dentre outras que a lei local membros da Defensoria Pública dentre
estabelecer: outras que lhe sejam conferidas por lei
ou que forem inerentes a seu cargo:
I – receber, inclusive quando necessário,
mediante entrega dos autos com I - Ser tratado com o mesmo respeito
vista, intimação pessoal em qualquer e consideração reservado aos
processo e grau de jurisdição ou Magistrados e demais titulares dos
instância administrativa, contando-se- cargos e das funções essenciais à
lhes em dobro todos os prazos; justiça;

II - não ser preso, senão por ordem II - Possuir carteira funcional, expedida
judicial escrita, salvo em flagrante, caso pelo Defensor Público Geral, na forma
em que a autoridade fará imediata da lei, sendo-lhe ainda, assegurado o
comunicação ao Defensor Publico- direito a porte de arma:
Geral;
III - Requisitar de qualquer autoridade
III - ser recolhido à prisão especial da Administração Direta e Indireta do
ou à sala especial de EstadoMaior, Poder Executivo do Estado do Espírito
com direito a privacidade e, após Santo e de seus agentes, certidões,
sentença condenatória transitada em documentos, informações e quaisquer
julgado, ser recolhido em dependência esclarecimentos necessários à defesa
separada, no estabelecimento em que do interesse que patrocine;
tiver de ser cumprida a pena;
IV - Ter vista dos autos após sua
IV - usar vestes talares e as insígnias distribuição às turmas ou seções
privativas da Defensoria Pública; especializadas, às Câmaras, aos
Tribunais Plenos ou a seu órgão A lei capixaba introduz algumas
VI – comunicar-se, pessoal e especial e intervir nas seções de prerrogativas sem reprodução na LC n.
reservadamente, com seus assistidos, julgamento para sustentação oral ou 80/94.
ainda quando estes se acharem presos ou esclarecimento sobre matéria de fato,
detidos, mesmo incomunicáveis, tendo nos processos que a Defensoria Pública
livre ingresso em estabelecimentos patrocinar;
policiais, prisionais e de internação
coletiva, independentemente de prévio V - Agir em juízo ou fora dele, com
agendamento; dispensas de emolumentos e custas
processuais, além das isenções
VII - ter vista pessoal dos processos fora previstas em lei;
dos cartórios e secretarias, ressalvadas
as vedações legais; VI - Ter vista dos autos dos Cartórios
e secretarias, ressalvadas as vedações
VIII – examinar, em qualquer legais;
repartição pública, autos de flagrantes,
inquéritos e processos, assegurada a VII - Comunicar-se pessoal e
obtenção de cópias e podendo tomar reservadamente com o preso ou com
apontamentos; o menor internado, tendo livre acesso
e trânsito em qualquer dependência
IX - manifestarse em autos onde se encontrem, em especial, nos
administrativos ou judiciais por meio estabelecimentos penais, policiais, civis
de cota; ou militares.
X - requisitar de autoridade pública VIII - Examinar, em qualquer repartição
ou de seus agentes exames, certidões, pública, inclusive policial ou judicial,
perícias, vistorias, diligências, autos de flagrantes, inquéritos e outras
processos, documentos, informações, peças quando necessário à coletas de
esclarecimentos e providências provas ou de informações úteis ao
necessárias ao exercício de suas exercício de suas funções;
atribuições;

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IX - Recusa-se a depor e a servir


como testemunha em processo no
qual funcione ou deve funcionar, ou
sobre o fato relacionado com pessoa
cujo direito esteja a defender, ou
haja defendido, ainda que por ele
autorizado;

X - Ser intimado pessoalmente, em


relação a todos os atos e termos dos
processos em que funcionar, em sede
XI - representar a parte, em administrativa como em qualquer grau
feito administrativo ou judicial, de jurisdição;
independentemente de mandato,
ressalvados os casos para os quais a lei XI - Ter prazo em dobro para prática de
exija poderes especiais; todos os atos processuais;

XII - deixar de patrocinar ação, quando XII - Dispor de instalações físicas


ela for manifestamente incabível ou compatíveis com a relevância de seus
inconveniente aos interesses da parte cargos;
sob seu patrocínio, comunicando o
fato ao Defensor Publico-Geral, com as XIII - Solicitar o apoio das autoridades
razões de seu proceder; competentes para a utilização dos
meios de comunicação e transporte
XIII - ter o mesmo tratamento reservado que detenham concessão do Estado
aos Magistrados e demais titulares dos e dos Municípios, para o bom
cargos das funções essenciais à justiça; desempenho de suas funções;

XIV - ser ouvido como testemunha, em XIV - Usar distintivos e vestes talares de
qualquer processo ou procedimento, acordo com os modelos oficiais;
em dia, hora e local previamente
ajustados com a autoridade XV - Não ser preso, senão por ordem
competente; judicial escrita, salvo em flagrante, caso
em que a autoridade fará imediata
Parágrafo único. Quando, no curso de comunicação ao Defensor Público
investigação policial, houver indício de Geral; e
prática de infração penal por membro
da Defensoria Pública do Estado, a XVI - Ser recolhido à prisão especial ou
autoridade policial, civil ou militar, sala especial com direito à privacidade
comunicará imediatamente o fato ao e, após sentença condenatória
Defensor Publico-Geral, que designará transitada em julgado, a ser recolhido
membro da Defensoria Pública para em dependência separada, no
acompanhar a apuração. estabelecimento em que tiver de ser
cumprida a pena.

Parágrafo Único - Quando, no curso


da investigação policial, houver
indício de prática de infração penal
por membro da Defensoria Pública,
a autoridade policial, civil ou militar,
comunicará imediatamente o ato ao
Defensor Público Geral, que designará
membro da Defensoria Pública para
acompanhar a apuração.

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Art. 58 - o membro da Defensoria


Pública dar-se-á por suspeito, ou
impedido quando:

I - Contrariamente, houver opinado à


pretensão da mesma parte;

II - Impedido de funcionar, por A lei capixaba indica o rol de hipóteses


Sem correspondente razões de foro íntimo que deverão de suspeição, inclusive a de foro íntimo,
ser comunicados reservadamente ao matéria não tratada pela lei nacional.
Defensor Público Geral; e

III - Ocorrer qualquer dos casos


previstos na legislação processual
como causa de suspeição dos juízes e
membros do Ministério Público.

Art. 126. O afastamento para estudo A LC n. 55/94 permite as seguintes


ou missão, no interesse da Defensoria hipóteses de afastamento:
Pública do Estado, será autorizado I - participar de congressos e outros
pelo Defensor Publico-Geral. Art. 61 - É permitido ao Defensor certames culturais, técnicos, científicos
Público ausentar-se da repartição e, ou desportivos;
§ 1º O afastamento de que trata este
que tenha exercício, sem perda de
artigo somente será concedido pelo II - cumprir missão de interesse do
seus vencimentos e vantagens, nos
Defensor Publico-Geral, após estágio serviço;
casos previstos nos arts. 53 a 59, da
probatório e pelo prazo máximo de
Lei Complementar nº. 46, de 31 de
dois anos. III - freqüentar curso de
janeiro de 1994.
aperfeiçoamento, atualização ou
§ 2º Quando o interesse público o exigir, especialização que se relacione com
o afastamento poderá ser interrompido as atribuições do cargo efetivo de que
a juízo do Defensor Publico-Geral. seja titular.

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