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TRANSTORNO MENTAL EM PEDIATRIA:
COMO E QUANDO INDICAR
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
2. 9.
SUMÁRIO ATENÇÃO AOS SINAIS

3. 12.
INTRODUÇÃO OUTRAS QUEIXAS COMUNS

5.
SENSIBILIDADE
À REAÇÃO DOS PAIS

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Introdução

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Introdução

Avaliar e sugerir que uma criança ou adolescente

necessita de acompanhamento para sua saúde

mental nem sempre é algo simples. A dificuldade

de detecção precoce, a pouca valorização das

queixas por parte de familiares e a deficiência na

formação do pediatra para a identificação de

transtornos mentais afetam a fluidez do processo.

Neste eBook, você vai saber como e quando indi-

car o tratamento especializado para pacientes que

demonstram distúrbios psíquicos.

Boa leitura!

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Sensibilidade
à reação dos pais

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Sensibilidade à reação
dos pais

A tentativa de não colocar rótulos nos pacientes

também pode fazer com que o médico não dê o

devido valor às queixas de transtornos mentais. E

os próprios pais contribuem para agravar esse

quadro. "A grande maioria dos pais tem dificulda-

de em perceber e aceitar que seus filhos têm

algum problema", explica a médica pediatra Gilca

Starling, professora da Universidade de Brasília

(UnB).

Segundo ela, a primeira reação dos pais costuma

ser minimizar ou justificar o que acontece com o

filho. "Todos eles têm sempre um filho imaginado,

perfeito e às vezes não conseguem aceitar o filho

real, assumir que ele é diferente, e não se culpar,

não se decepcionar", afirma.

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Sensibilidade à reação
dos pais

A pediatra observa que também é comum os pais

sentirem-se inseguros por conta da desinforma-

ção – não sabendo quando ou como buscar

ajuda. O mesmo pode acontecer pela falta de

busca ativa dos médicos pediatras em situações

assim.

É comum que atos como conversar com a criança

ou ouvir mais a família acabem deixados de lado,

em detrimento de métodos considerados mais

científicos.

Conheça as atualizações profissionais da

Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

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Sensibilidade à reação
dos pais

A consulta médica focada exclusivamente em

encontrar sinais e sintomas confirmados em

exames físicos ou laboratoriais é prejudicial ao

reconhecimento do transtorno mental.

Nos cursos de graduação, os alunos geralmente

têm poucas oportunidades de discutir e vivenciar

problemas de ordem mental infanto-juvenil. Por

isso, o mais comum é que esses profissionais não

dominem todas as possibilidades de intervenção.

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Atenção aos sinais

A avaliação psíquica do paciente começa no mo-

mento em que ele e seus familiares entram na sala

de consulta. Aqui, tudo é levado em consideração:

a maneira como ele brinca e demonstra afeto ou

humor, potenciais sinais de agressividade, aparên-

cia ou mesmo lesões de pele.

Em seu primeiro contato com o paciente, o pedia-

tra deve manter o olhar atento à identificação pre-

coce de eventuais distúrbios mentais. Afinal, a

relação entre o médico e a criança é fundamental

para determinar o sucesso (ou o fracasso) do

diagnóstico.

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Atenção aos sinais

Além de sensibilidade e conhecimento teórico, a

realização de anamnese ou exame físico em

pacientes pediátricos requer o máximo de paciên-

cia. Em crianças de até seis anos, por exemplo,

aspectos como orientação, atenção, concentra-

ção, linguagem e fala podem ser avaliados por

meio de desenhos. O método facilita a comunica-

ção e a avaliação do lúdico infantil.

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Atenção aos sinais

Vale observar, ainda, que muitas causas de trans-

tornos mentais são mutáveis, uma vez que fatores

ambientais influenciam mais que aspectos genéti-

cos. Família numerosa, renda familiar, psicopatia

de pelo menos um dos pais, relação mãe-filho ou

estresse fetal estão entre os fatores ambientais

mais determinantes.

Dificuldades no relacionamento interpessoal e na

atenção ou no aprendizado são mudanças com-

portamentais que também exigem atenção. "Ge-

ralmente, essas alterações são mais facilmente

percebidas na escola, porque é o local que a crian-

ça passa mais tempo", observa a professora da

UnB.

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Outras queixas comuns que indicam a necessidade
de acompanhamento psicológico são:

Choro excessivo
Irritabilidade
Timidez excessiva
Birras e malcriações
Isolamento
Agressividade
Medo de ficar em determinado ambiente sozinho
Ciúmes após a chegada do irmão
Necessidade extrema de proximidade com os pais
Enurese e encoprese
Dificuldades escolares
Recusar ir à escola de forma repentina
Demora a falar ou andar
Separação dos pais
Perda de algum familiar

Saiba como a educação continuada pode ajudar a sua carreira!

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