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Carteiras
Sugeridas BB
setembro/2020
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Carteiras Sugeridas BB
setembro/2020
Sugestão de Alocação
CONSERVADOR MODERADO
CDB CDB
Fundo BB RF Selic Fundo BB RF Selic
Renda Fixa
Fundo BB RF Fundo BB RF
Pós
Fundo Macro LP
12,5% Fundo Dinâmico LP 25% Fundo Juros e
Moedas
Fundo Ações
Variável
Renda
Fundo Ações
no Exterior
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setembro/2020
ARROJADO AGRESSIVO
CDB CDB
Fundo BB RF Selic Fundo BB RF Selic
Renda Fixa
Fundo BB RF Fundo BB RF
Pós
Fundo Prefixado
Pré
3% Tesouro Prefixado 0%
Fundo LP Inflação
Renda Fixa
Inflação
Fundo LP Fundo LP
Multiestratégia Multiestratégia
35% Fundo Juros e 40% BB AZ Quest
Moedas BB Adam Macro
Retorno Total
Renda
Fundo Ações
no Exterior
Fundo Ações
Globais BDR Nível I Globais BDR Nível I
7,5% BB Ações Bolsa 10% BB Ações Bolsa
Americana Americana
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setembro/2020
Palavra do Economista
Porta estava aberta para nova queda da Selic, mas o vento a fechou
Em sua última reunião (05/08), o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para
2% a.a., renovando mais uma vez o piso histórico observado para os juros básicos no Brasil.
O Comitê amparou o corte residual de 25 p.b. em virtude dos impactos da pandemia ainda
presentes sobre a dinâmica econômica doméstica. Até aqui, sem novidades tanto para a decisão
como para a justificativa.
Mas o comunicado trouxe também duas sinalizações que eu não esperava. Na primeira, embora
tenha reforçado a discussão sobre um potencial limite mínimo para a taxa básica de juros brasileira,
deixou a porta entreaberta para a possibilidade de quedas adicionais da Selic, marginais, é verdade.
Em minha avaliação, a discussão sobre uma flexibilização residual da Selic era compatível com a
incerteza ainda existente sobre a extensão da pandemia e a capacidade da economia brasileira de
sair da crise, em especial após o fim dos programas governamentais adotados nesse contexto.
Mas os ventos desde então acabaram por tornar residuais as chances de que essa nova redução
aconteça ainda este ano. As condições para um ajuste fiscal no tamanho necessário se deterioram,
a atividade econômica surpreendeu no segundo trimestre e o governo praticamente chancelou a
prorrogação do auxílio emergencial (Coronavaucher) até dezembro.
Portanto, se nos primeiros dias após a reunião o time de economistas do BB até aventou a
possibilidade de um novo corte residual, esse cenário foi abandonado como o mais provável.
Na segunda sinalização relevante, o Copom adotou um tom mais “foward guidance” (prescrição
futura) na comunicação, ao sugerir que, satisfeitas determinadas condições (fiscal em trajetória de
ajuste e expectativas inflacionárias ancoradas) não elevaria os juros no horizonte relevante para a
política monetária. Em termos práticos, isso quer dizer que os juros não serão elevados durante um
bom tempo, pelo menos até o final de 2021 ou início de 2022.
Em que condições essa programação poderia mudar? Em minha avaliação, o maior risco está
associado a falta de consolidação fiscal. Se meu raciocínio estiver correto, a forte inclinação dos
juros em seus vértices mais longos reflete mais o risco fiscal e menos um prêmio inflacionário. Se
assim for, a manutenção dos juros básicos da economia em patamar baixo por mais tempo
dependerá essencialmente da capacidade do Governo de manter as principais âncoras fiscais.
Costumo sempre dizer que juros baixos não são um presente dos céus. Eles devem ser gerados
endogenamente em resposta a uma economia estável e com fundamentos sólidos. Sem isso, nossa
história recente já mostrou que não há banqueiro central que consiga mantê-los artificialmente
baixos.
Em tempo, relembro que o Banco Central tem por objetivo conduzir a inflação para o centro da
meta, com a taxa básica de juros atuando como principal instrumento. Dessa forma, ao observar as
expectativas de inflação persistentemente abaixo da meta, é natural que novos ajustes sejam
avaliados. Esse seria o vento a novamente deixar a porta entreaberta para novas quedas.
Ronaldo Távora
Economista-chefe do BB
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Palavra do Especialista
Após quatro meses de forte recuperação de preços dos ativos, vimos em agosto resultados
negativos nos principais mercados domésticos, diante do aumento das incertezas, especialmente
no campo fiscal.
É interessante observar como, naturalmente, reagimos com preocupação quando vemos retornos
negativos nos investimentos: “o que está acontecendo?”; “devo resgatar meus investimentos?”;
“vou perder meus ganhos acumulados?”; “é hora de voltar para o CDI?”, são perguntas comuns
nesses momentos. Entretanto, devemos transformar essas preocupações em atitudes?
Em primeiro lugar, queremos deixar claro o que está acontecendo. O mercado está se
comportando da mesma maneira como sempre se comportou: subindo em momentos de
otimismo e caindo em momentos de cautela. O que muda é somente a história por trás, e dessa
vez os motivos da cautela, de forma breve, são as preocupações em relação à trajetória fiscal das
contas públicas, em meio a discussões sobre o teto de gastos de 2021, extensão de auxílios do
Covid-19, programa Renda Brasil, dentre outros.
Para muitos investidores, aplicar recursos em ativos diferentes da tradicional renda fixa pós-fixada
é uma grande novidade, e uma necessidade diante da rentabilidade reduzida destes
investimentos com a Selic em patamar tão reduzido. Esse investidor, que pode ser você, ainda não
conhece esses ciclos de mercado, mas é fundamental para uma estratégia de sucesso no longo
prazo, entender e se adaptar a essa dinâmica.
Sintetizando nossa mensagem em poucas palavras: resultados adversos são frequentes, mas
fazem parte do jogo. Acompanhe seus investimentos com a frequência que se sentir confortável,
mas avalie seus resultados sempre em períodos mais longos, fará bem a você e à sua carteira.
Índices
CDI IMA-B
1,90% a.a. 7.700 pts.
0,16% 1,80%
Dólar IRF-M
R$ 5,47 Ptax 14.238 pts.
5,15% 0,75%
IFIX
2.782 pts
1,79%
Variação dos índices em relação ao fechamento do mês anterior, posição de 31/08/2020.
CDI: Certificado de Depósito Interbancário, é uma taxa atrelada à Selic, utilizada como referência de
rentabilidade para diversos investimentos em renda fixa pós-fixada.
Dólar: Representa a cotação da moeda, segundo metodologia Ptax, calculada pelo Banco Central do Brasil.
Ibovespa: Principal indicador de desempenho das ações negociadas em bolsa. Reúne as empresas mais
importantes do mercado de capitais brasileiro.
IFIX: Mede a performance de uma carteira teórica de cotas de fundos imobiliários mais negociados na B3.
IMA-B: Subíndice da família “Índice de mercado Anbima”, referência para investimentos em renda fixa.
Representa o desempenho teórico de uma carteira de títulos públicos atrelados à inflação.
IRF-M: Mede o desempenho teórico de uma carteira de títulos públicos prefixados. Também é subíndice da
família “Índice de mercado Anbima”.
S&P 500: É um dos principais indicadores do mercado acionário americano. É composto pelas 500 empresas
líderes em capitalização desse mercado.
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Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil
de investidor. O Banco do Brasil S.A. não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base nas orientações aqui
contidas.
3) Muitas ilustrações deste material envolvem o uso de números, de forma a tornar mais eficiente a apresentação de situações
financeiras. Estes números podem induzir a uma falsa precisão e não devem ser considerados como única fonte de informação para
tomadas de decisão. Números estimados que indiquem situações financeiras futuras, não devem ser interpretados como intenção
de assegurar resultados, mas apenas apresentar projeções, baseadas em um conjunto de pressupostos. Estas projeções são úteis
somente para comparação das diversas alternativas de investimento possíveis no mercado. A rentabilidade de produtos financeiros
pode apresentar variações, e seu preço ou valor podem aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Rentabilidades
passadas não são, nem devem ser assumidas como rentabilidades futuras e não existe no presente momento qualquer tipo de
garantia, implícita ou explícita, do Banco do Brasil S.A. A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS.
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fornecidos por instituições financeiras. Em nenhuma hipótese será considerado como um “relatório de análise”, nos termos da
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6) ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS
DE INVESTIMENTO."
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Central de Relacionamento BB SAC
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