Você está na página 1de 3

Escola Flavio Simões Costa – História EJA Etapa 5

Professor Virgílio Alberto


PRIMEIRA ATIVIDADE A DISTÂNCIA

1º) Leia atentamente o texto abaixo:

Pandemias na História: da peste negra à Covid-19

Evitar aglomerações, principalmente à noite, não fazer visitas, cuidar da higiene


do nariz e garganta, permanecer em repouso. O que parece uma orientação para
evitar o novo coronavírus (Covid-19) era um informe publicado em um folhetim
há 102 anos. Na época, o mundo vivia a pandemia da gripe espanhola, também
chamada por alguns historiadores como “a mãe das pandemias”, embora não
tenha sido a primeira. Antes, a peste bubônica, conhecida como peste negra,
havia dizimado um terço da população europeia no século 14, e agora Covid-19
tem colocado a prova de fogo os sistemas de saúde do mundo. Segundo o
historiador Roberto Pocai Filho, são marcos da história da saúde que precisam
ser olhados com atenção para construção de um modelo de sociedade
minimamente preparado para amparar diante dos imprevistos.

Na história, após os 200 milhões de mortos deixados pela Peste Negra, foi a
gripe espanhola o grande desfio.

Originada nos Estados Unidos, e que de janeiro de 1918 a dezembro de 1920


infectou 500 milhões de pessoas, Filho lembra que sua maior transmissão
aconteceu durante uma série de batalhas da Primeira Guerra Mundial (1914-
1918) e após os soldados de praticamente todo o mundo voltarem para casa
disseminando o vírus – 50 milhões de pessoas morreram contra 30 milhões do
grande conflito. “No subúrbio da cidade de São Paulo, moradores da época
contavam que era comum cadáveres estirados pelas ruas e o uso frequente de
carroças para carregá-los. Esse resultado somente foi possível pois, de início,
as autoridades brasileiras subestimaram o poder letal do vírus. Censura e
desinformação acabaram trazendo consequências sérias como a morte de 35
mil pessoas, entre essas, destaca-se o presidente na época, Rodrigues Alves.”

Aids, H1N1 e Covid-19


Anos depois, no Brasil, documentos do Ministério da Saúde disponibilizados no
Arquivo Nacional apontavam preocupação com outras doenças, também na
escala de pandemia.
Em 1975, autoridades ainda falavam da Cólera, lembrando da evolução da
doença e sua chegada ao país.

Depois, em 1987, o Ministério da Saúde elencava a preocupação com a doença


que matava 80% dos infectados no intervalo de 4 a 8 meses: a Aids. Os primeiros
casos do país surgiram em 1982, em São Paulo e Rio de Janeiro. Em dezembro
daquele ano eram seis casos. Em 29 de agosto de 1987 já eram mais de 2 mil.

No mundo, em dezembro de 1982, 711 casos haviam sido notificados à


Organização Mundial de Saúde (OMS) por 16 países; em 19 de fevereiro de
1987, 40.770 casos por 91 países – quando pela primeira vez a doença chegava
a todos os continentes. Em julho de 1987, o número já era 56.395, registrado em
mais de 120 países.

Naquela época, a OMS também alertava: os casos conhecidos no mundo estão


abaixo do real. “Esta Organização estima que este número está acima de 100
mil e considera que o número de países notificado oficialmente é o fator mais
indicativo da extensão da pandemia”, diz trecho do documento “Ministério da
Saúde – Ações e Metas 1987”.

Em 2009 e 2010, a "Gripe Suína" (nome popular da H1N1) foi a primeira


pandemia do século 21, quando 200 países tiveram casos confirmados tendo
cerca de 19 mil mortes. Agora, o mundo vive a descoberta do novo coronavírus,
doença que até o fechamento desta matéria não possuía vacina e com a qual o
mundo aprendia a lidar.

Diante disso, Filho faz uma reflexão. “Ainda é muito cedo para fazermos
previsões sobre as consequências da Covid-19. O que a história nos ensina é
que para controlar uma pandemia devemos ir na contramão do que o governo
federal tem feito: precisamos responder aos problemas sociais e de saúde
pública com maturidade, investir em políticas públicas e pesquisa científica (...).
O fato é: Covid-19 nos pegou desprevenidos e nos deixou com muitas perguntas.
As respostas somente a ciência poderá dar.”

2º) Com base em sua leitura do texto, do século XIV até a atualidade, do século
XXI, quantas e quais as pandemias a humanidade sofreu?

3º) Qual pandemia mais vitimou fatalmente pessoas na história da


humanidade e quando ocorreu?

4º) Pesquise na internet e escreva com suas próprias palavras o que foi a gripe
espanhola, em que ano ela se desenvolveu e quais os seus impactos no Brasil.
(máximo de uma página).

5º) O que é a OMS, qual a sua função no mundo e qual o seu papel no
processo da COVID-19?

6º) O que é COVID-19, quais são os sintomas e como é transmitido?


7º) Como se proteger da COVID-19?
8º) através da internet, ou notícias da Televisão, faça uma pesquisa sobre os
números de casos de COVID no Brasil, no Estado da Bahia e em Itabuna e
preencha a tabela abaixo:
SITUAÇÃO DE COVID BRASIL BAHIA ITABUNA
CASOS CONFIRMADOS
RECUPERADOS
MORTES
9º) Quais as ações que tem sido desenvolvidas pelos governos para conter
a Covid e para ajudar a população e como você avalia essas ações?

10º) Escreva uma mensagem de solidariedade para as vítimas de Covid de


Itabuna e poste em uma rede social. Faça uma foto de sua postagem e cole
na resposta aqui.

Você também pode gostar