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Aula 4: TCP/IP e IPv6

200-120

Marco Filippetti | info@cloudcampus.com.br


Aula 4: Agenda

• O Modelo TCP/IP (DoD)


– História
– Estudo das camadas
• IPv6
– Características
– Endereçamento
– Serviços
– Modelos de Transição

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O Modelo TCP/IP

• Principais motivações
• Surgiu no início da década de 70, idealizado
pela dupla Vinton Cerf (hoje no Google) e
Robert Kahn
– http://blog.ccna.com.br/2010/01/24/entrevista-com-
vinton-gray-cerf-o-pai-da-internet/
• Não é um “modelo”, de fato, mas um conjunto
de protocolos mapeados para um modelo
arquitetural

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Motivações para o modelo

ARPA / DARPA NET

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O Modelo TCP/IP

• Mapeamento das camadas: OSI x TCP/IP

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Camada de Aplicação

• No modelo TCP/IP, as aplicações passam a


incorporar as funções das camadas 6
(Apresentação) e 5 (Sessão) e, em alguns
casos, até mesmo algumas funções da camada
4 (Transporte)
• Algumas aplicações historicamente definidas
nesta camada são:
– Telnet, FTP / TFTP, HTTP, E-mail (POP3 e SMTP),
SNMP

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Camada de Aplicação

• Aplicações podem ser classificadas em um dos


3 tipos abaixo, de acordo com seu modo de
operação:
– Cliente (ex: Navegador Web)
– Servidor (ex: Servidor Web Apache)
– Ambos (ex: aplicações P2P)

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Camada Host-to-Host

• Nesta camada, temos 2 protocolos principais: o


TCP e o UDP
– TCP (Transmission Control Protocol) permite uma
transmissão confiável, exigida por algumas
aplicações. Em contra-partida, por ter um overhead
maior (cabeçalho mais complexo, de 20 bytes de
extensão), ele não é tão ágil
– UDP (User Datagram Protocol) é uma versão “light”
do TCP, abrindo mão dos controles implementados
pelo “irmão”. Por este motivo, seu cabeçalho tem
apenas 8 bytes, o que o torna um protocolo de
transporte muito mais rápido
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Comparativo TCP x UDP

Analogia: Carta registrada (TCP) x Carta comum (UDP)

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Cabeçalho TCP

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Cabeçalho UDP

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Exemplo: Cabeçalhos TCP e UDP

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Portas lógicas TCP e UDP

• Para se comunicar com a camada superior


(Aplicação), os protocolos da camada de
transporte adotam o artifício de “portas lógicas”
• Basicamente, cada aplicação servidora aguarda
uma conexão de uma aplicação cliente em uma
porta lógica específica, conhecida como “well
known port”
– http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_TCP_and_UDP_p
ort_numbers

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Portas lógicas TCP e UDP

• Portas de 1 a 1023 = Well Known Ports


(aplicações servidoras)
• Portas de 1024 para cima = Portas dinâmicas
(aplicações cliente)

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Exemplo de comunicação

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Camada Internet (Rede)

• Duas funções principais: Roteamento e


provimento de uma interface lógica unificada de
rede para as camadas superiores e inferiores
• IP é o protocolo onipresente do modelo TCP/IP.
TUDO passa por ele, e ele sabe de tudo
• Além do IP, outros protocolos coexistem nesta
camada. Para o CCNA, os que importam são o
ARP, o RARP e o ICMP. Todos eles existem
para suportar o protocolo IP de alguma forma.

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O cabeçalho IP

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O cabeçalho IP - Campo “Protocol”

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O protocolo ICMP

• ICMP = Internet Control Message Protocol


• Tem a função de transportar mensagens entre
os elementos de uma rede IP. Principais
mensagens transportadas:
– Destination unreachable (destino inalcançável)
– Buffer full (buffer cheio)
– TTL expired (mensagem “obituária”)
• Adicionalmente, implementa mensagens de
“echo”, usadas pelo PING e TRACEROUTE

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O protocolo ARP

• ARP = Address Resolution Protocol


• Tem a função de mapear endereços lógicos (IP)
para endereços físicos (MAC)

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O protocolo RARP

• ARP = Reverse Address Resolution Protocol


• Tem a função de mapear endereços físicos
(MAC) para endereços lógicos (IP)
• Evolução do RARP = DHCP (Aplicação)

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O protocolo RARP

• ARP = Reverse Address Resolution Protocol


• Tem a função de mapear endereços físicos
(MAC) para endereços lógicos (IP)
• Evolução do RARP = DHCP (Aplicação)

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Camadas 1 e 2

• Como já falamos do Ethernet, que é o principal


padrão nestas camadas para o exame CCNA, e
também já vimos as funções de ambas as
camadas, vamos apenas falar de topologias
físicas, hoje

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Camadas 1 e 2

• Topologias físicas mais comuns:

– Barramento (Bus)

– Estrela (Star)

– Anel (Ring)

– Árvore (Tree)

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Topologia Física x Lógica

• Devemos nos lembrar que existem 2 tipos de


topologia:
– Física - definida pelas conexões físicas:
Cabos, etc.
– Lógica - definida pelo uso lógico da topologia
física

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Topologia Física x Lógica

• Exemplo:

Física Lógica
1 2

3 4

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IPv6

• IPv4 foi concebido em uma época onde os


requerimentos eram outros
• A versão 6 do protocolo foi publicada em 1998
– http://www.ietf.org/rfc/rfc2460.txt
• IPv6 é muito mais do que um upgrade da atual
versão (IPv4)
• IPv6 é mais flexível, dinâmico, escalável e
seguro

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IPv6 - Motivações

• Espaço para endereçamento - Principal


motivação
– Blocos IPv4 começaram a atingir níveis de escassez
preocupantes em algumas regiões, ainda em 2005
• QoS - Qualidade de Serviço (melhorias)
• Mobilidade
• Funcionalidades “ad-hoc”
– Cabeçalho flexível

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Escassez de endereços IPv4

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IPv6 - Características

• 128 bits para endereçamento


• Possibilidade de auto-configuração
• Novo formato de cabeçalho (header), com a
possibilidade de incorporar novos campos sob
demanda
• Suporte nativo a classes de serviço
• Suporte nativo a criptografia

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IPv6 - Cabeçalho

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IPv6 - Técnicas de Transição

• Não existe a opção de “desligar o IPv4 e ligar o


IPv6”
• A transição ocorre de modo contínuo e
transparente ao usuário final
• IPv4 e IPv6 ainda coexistirão por muitos e
muitos anos
• Que tal testar o protocolo em casa?
– http://blog.ccna.com.br/2012/07/13/como-habilitar-
ipv6-em-seu-pc-domestico-ou-qualquer-outro/

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IPv6 - Técnicas de Transição

• Dual Stacking (pilha dupla)


– Consiste em rodar, simultaneamente, ambas as
versões do protocolo IP em um mesmo router
– O router, portanto, sabe para onde encaminhar
tráfego com destino a redes IPv4 e IPv6
• Tunelamento 6to4
– Consiste no encapsulamento do pacote IPv6 com um
cabeçalho IPv4
– Pacotes IPv6 atravessam redes IPv4 - IPv6 só roda
nas pontas

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IPv6 - Técnicas de Transição

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IPv6 - Técnicas de Transição - NAT

• NAT64
– Consiste em traduzir endereços IPv6 para IPv4, e
vice-versa
• NAT444
– Na verdade, não é uma técnica de transição, mas
uma solução paliativa que visa retardar a adoção do
novo protocolo
– Traduz endereços IPv4 “frios” para outro endereço
IPv4 “frio”, que será ainda traduzido para um
endereço IPv4 “quente”

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Dúvidas?

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