Direito Internacional Público

Aluno: Marcos José da Gama Castelo Branco; matrícula: 21601319

Direitos Humanos em cada região

Sistema europeu Sistema interamericano Sistema africano

Integrado no Conselho da
Europa – fundado na Convenção
Europeia para a Proteção dos
Direitos Humanos.
Possui a Corte Europeia de
Direitos Humanos.
Representado pela Comissão
Interamericana de Direito
Humanos.
Possui corte para julgamento:
Corte Interamericana de Direitos
Humanos
Funciona dentro da União
Afriacana.
Corte Africana de Diretos do
homem e dos povos

Indivisibilidade dos Direitos Humanos

A Teoria da Indivisibilidade considera os Direitos Humanos como uma matéria que se

interrelaciona entre si, portanto, garante sua permanencia e força normativa. Apesar disso, há
uma ideia de relativismo sobre essa questão. Isso porque algumas ideias tem indicado que o
crescimento do mundo asiático no cenário internacional, trazendo consigo valores cultivados e
muitas vezes bem diversos do mundo ocidental, possam criar uma tensão e rediscussão sobre
os temas que hoje são estabelecidos.

Proteção contra enfermidades

A amplitude abrangida pelos Tratados Internacionais chega na seara da saúde. A OMS ,

principal órgão de saúde atual, de fato, tem um papel ativo na questão da melhoria e proteção
da vida. Dentre seus princípios, aparecerem: a) erradicar as epidemias e endemias;b) auxiliar
governos – o que é algo visível na conjuntura de uma pandemia de COVID-19;c) contribuir para
o aperfeiçoamento do ensino médico;d) estabelecer padrões internacionais para produtos
biológicos e farmacêuticos.

Minorias Étnicas

Os tratados de paz que se sucederam as grandes guerras do século XX, assinalaram

principios em prol da defesa de minorias étnicas. Nesse sentido, enquadrou-se no ambito dos
direitos humanos.

Princípios de Yogyakarta (2007) e a proteção das minorias não étnicas

Os princípios adotados, na cidade indonésia de Yogyakarta, direcionaram-se à proteção da

livre expressão da identidade de gênero, orientação sexual. Para tanto, parte-se do princípio
que essa discussão está ligada a liberdade do indivíduo, e , portanto, a um tema de Direitos
Humanos.

Direito de Asilo

 non-refoulement- é um princípio que protege o indíviduo em situação quando alguém

se encontra fugindo de perseguição política, racial, etc. Aqui não se nega o asilo ou
obriga a expulsão forçada para o país fruto da emigração. Sua natureza atingiu o
patamar de jus cogens.

Asilo diplomático Asilo territorial

Concedido no orgão exterior sediano fora do país Concedido dentro do próprio país que se
do país acolhedor, situado em uma embaixada. procurou o asilo.
No Brasil é regido pelo Estatuto do Estrangeiro,
estando sujeita ao mInistro da Justiça e o asilado
registrado junto à Polícia Federal.
*No Brasil existe uma modalidade que se dá o nome de refugiado, Lei 9.474 (Estatuto dos Refugiados).
“é considerado refugiado todo indivíduo que, devido a fundados temores de perseguição por motivos de
raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, encontre-se fora de seu país de
nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país, ou aquele que, não tendo
nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira
regressar a ele”

Direito da Nacionalidade

É o que contém na Declaração Universal, artigo XV: todo homem tem direito a uma
nacionalidade.

No passado essa definição estava ligada apenas no conceito jus sanguinis, quer dizer que a
pessoa que nascia seguia a nacionalidade dos pais. Com o tempo, considerou-se também a
nacionalidade jus soli, com o surgimento dos EUA, onde o local de nascimento poderia ser a
nova identidade do ser.

Com o tempo, essas duas possibilidades conjugadas puderam gerar o que se conhece como
Conflito negativo de nacionalidade, a saber, a ausência de nacionalidade do indivíduo:
apátridas. Entretanto, segundo o próprio artigo XV, a condição de apátrida é algo a ser
combatido no âmbito internacional.