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Em conformidade com o Projeto Pedagógico do Sistema Colégio Militar do Brasil, aprovado pela
Port nº 053-DECEx, de 18 MAIO 16.
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Índice
Capítulos
1 Editorial........................................................................................................................... 04
2 Apresentação.................................................................................................................. 04
3 Sistema Colégio Militar do Brasil......................................................................... 05
4 Missão............................................................................................................................... 07
5 Quem somos...................................................................................................................... 09
6 Perfil Docente e Discente............................................................................................ 10
7 Princípios Metodológicos.............................................................................................. 11
8 Sistemática de Avaliação da Aprendizagem....................................................... 14
9 Fundamentação Filosófica do Currículo por Área................................................ 15
10 Fundamentação Filosófica do Currículo por Disciplina...................................... 17
11 Conteúdo Programático................................................................................................ 22
12 Corpo de Alunos............................................................................................................. 66
13 Deveres e direitos dos Alunos 67
14 Endereço dos Colégios Militares................................................................................ 69
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Editorial
O Projeto Pedagógico do Sistema Colégio Militar do Brasil foi elaborado e revisado por educadores
comprometidos com uma educação de excelência e baseada nos valores e tradições do Exército Brasileiro.
Diante de um país de natureza continental e com Colégios Militares sediados em grandes capitais, cidades e
Comandos Militares de Área, garantir uma ação pedagógica que seja significativa e que contribua para a
formação de jovens cidadãos críticos e empenhados pelo desenvolvimento do nosso país, esse é o maior
desafio.
Esse documento contém diversas informações sobre o ensino desenvolvido nos Colégios Militares:
nossas propostas, nossos princípios, nossos valores, nossas premissas e nossa proposta didático‐
metodológica.
Trata‐se, pois, de um Projeto que busca orientar todas as ações que serão desenvolvidas na escola,
bom como, informar os responsáveis sobre aspectos pontuais de nossa atividade educacional.
Alinhados com a abordagem pedagógica do Ensino por Competências, nosso maior desafio é o de
promover condições aos alunos para que possam crescer individualmente com as competências, as
habilidades, a atitudes e os valores necessários para o crescimento pessoal e profissional.
Agradecemos a confiança no Sistema Colégio Militar do Brasil!
Atenciosamente,
Gen Div Flavio Marcus Lancia Barbosa
Diretor de Educação Preparatória e Assistencial
Apresentação
A existência de um Projeto Pedagógico é de fundamental importância para o desenvolvimento das
atividades pedagógicas de um Colégio Militar, na medida em que nos permite acompanhar a evolução dos
nossos CM numa perspectiva comparativa, ao mesmo tempo que garante a continuidade das ações.
Nesse constructo pedagógico, a participação das famílias, dos docentes e de todos os agentes de
ensino são importantes e nos permitem continuar avançando em prol do ensino de nossas crianças e
adolescentes.
Nossos agradecimentos a todos que atuam conosco, direta ou indiretamente, fazendo com que esse
projeto Pedagógico seja viabilizado em prol do ensino de nossos filhos.
Cordialmente,
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Sistema Colégio Militar do Brasil
Desde os primeiros tempos do Brasil como Nação independente, os militares pleiteavam a criação
de uma instituição encarregada de educar os filhos dos servidores do Exército e da Armada. Em 1840, o
Regente Araújo Lima, Marquês de Olinda, procurou estabelecer, por meio de decreto, um colégio para os
filhos necessitados dos capitães e oficiais subalternos, no Arsenal de Guerra da Corte: o "Colégio Militar do
Imperador". A ideia foi nobre, mas não chegou a se tornar uma realidade.
O Duque de Caxias viveu, junto a seus comandados, as agruras dos que deixaram suas famílias para
se dedicarem à defesa da Pátria na Guerra da Tríplice Aliança. Percebeu o quanto influenciava no ânimo de
luta dos soldados, sabê‐las amparadas. Logo entendeu que, além da pensão a garantir o sustento, a educação
oficial “evitaria a indigência” de seus órfãos, caso eles sucumbissem na frente de batalha. Sabedores de que,
se a Pátria protegesse suas famílias, o moral da tropa cresceria e, consequentemente, elevaria o PODER DE
COMBATE das tropas imperiais.
Alguns anos depois, o Ministro da Guerra, General Henrique Teixeira Lott, iniciou uma nova fase de
progresso para o ensino colegial no Exército, criando o Colégio Militar de Belo Horizonte (1955), resgatando
uma dívida de 30 anos para com o povo mineiro. Nasceu, também, o Colégio Militar de Salvador em 1957, já
idealizado pelo Ministro Ciro do Espírito Santo Cardoso. Um ano mais tarde, foi criado o Colégio Militar de
Curitiba, em 1958, e, completando o ciclo, o Colégio Militar de Recife em1959. Os antigos Colégios de Porto
Alegre e de Fortaleza foram transformados em Escolas Preparatórias e voltaram a funcionar como CM
em1962.
Entre avanços e recuos, os anos passaram e ocorreram novas modificações no SCMB. Na década de
70, foram criados o Colégio Militar de Manaus (1971) e o de Brasília (1978), este já previsto em despacho, de
1959, pelo então Presidente Juscelino Kubitschek, bem como a DEPA, em 1973 (Decreto nº 71.823), então
com a denominação de “Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial” e a missão de coordenar as
atividades de planejamento e condução do ensino desses Colégios.
Em 1988, foram fechados o Colégio Militar de Belo Horizonte, o Colégio Militar de Salvador, o Colégio
Militar de Curitiba e o Colégio Militar do Recife, que já prestavam relevantes serviços à educação.
Em 1989, um século depois da criação do primeiro Colégio Militar, as meninas foram admitidas como
alunas para cumprir as mesmas atividades curriculares dos meninos. No ano de 1995, formou‐se a turma
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pioneira de alunas dos Colégios Militares. Anualmente, por ocasião dos concursos de admissão ao 6º ano do
Ensino Fundamental e ao 1º ano do Ensino Médio, moças e rapazes disputam as vagas disponíveis em
igualdade de condições.
Em 2001, foi criado o curso na modalidade de ensino a distância (CEAD), coordenado pelo Colégio
Militar de Manaus, com a finalidade de oferecer o Ensino Fundamental do 6º ao 9º anos aos dependentes de
militares da região amazônica e, em 2004, o ensino a distância foi ampliado, sendo oferecido também aos
dependentes de militares em missão no exterior. Em 2006, foi ofertado ensino a distância também para os
alunos do Ensino Médio.
A partir de 2010, embasado nas concepções pedagógicas apontadas pelo Grupo de Trabalho para
Estudo da Modernização do Ensino no Exército (GTEME), em 1995, o Comandante do Exército, assessorado
pelo Estado Maior do Exército (EME) e pelo Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) decidiu
implantar uma nova abordagem pedagógica para nortear a formação de seu pessoal: o ensino por
competências.
Ainda no ano de 2012, a DEPA foi renomeada para “Diretoria de Educação Preparatória e
Assistencial”, no bojo de um conjunto de adequações promovido pelo DECEx.
Em 2015, o Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB) expandiu‐se mais uma vez, com a criação do 13º
CM, o Colégio Militar de Belém (CMBEL), por intermédio da Portaria do Comandante do Exército nº 1034, de
6 de agosto de 2015, localizado na capital paraense e destinado a atender o público pertencente ao Comando
Militar do Norte.
Agora em 2018, o Colégio Militar de São Paulo (CMSP) foi criado e os planejamentos estão sendo
realizados para viabilizar seu funcionamento.
Os Colégios Militares têm, hoje, o seu ensino valorizado por uma prioritária destinação assistencial a
qual culmina em uma finalidade preparatória destinada aos estabelecimentos de ensino militares, com
prioridade para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), e para instituições civis de ensino
superior.
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Missão
"Missão Institucional da DEPA: planejar, coordenar, controlar e supervisionar a condução da educação
preparatória e assistencial e a avaliação do processo ensino‐aprendizagem nos Colégios Militares (CM), bem
como estabelecer a ligação técnica com as organizações de ensino que lhe forem determinadas, para essas
atividades ".
Missão Síntese
"Planejar, coordenar, controlar e supervisionar o processo ensino‐aprendizagem nos Colégios Militares".
Visão
"Ser uma Instituição que busca continuamente níveis superiores de qualidade do ensino, apoiada nas
tecnologias da informação e das comunicações, alicerçada nos valores e nas tradições do Exército Brasileiro,
com ênfase na educação assistencial, voltada para a família militar ".
A fundamentação que norteia a proposta pedagógica dos treze Colégios Militares (CM) que
compõem o SCMB são os princípios gerais e os preceitos contidos no Regulamento dos Colégios Militares (R‐
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"Os CM são organizações militares (OM) que funcionam como estabelecimentos de ensino (Estb Ens)
de educação básica, com a finalidade de atender ao Ensino Preparatório e Assistencial! (art.. 2º).
Faz‐se necessário o preciso atendimento das duas vertentes de ensino aqui destacadas ‐ a
preparatória e a assistencial ‐ bem como do caráter imprescindível da articulação entre elas, no intuito do
melhor cumprimento da missão dos Colégios Militares:
II ‐ capacitar os alunos para o ingresso em estabelecimentos de ensino militares, com prioridade para
a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), e para instituições civis de ensino superior".
"(...) ministrar a educação básica, nos anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano) e no ensino médio"
(art. 3º).
A educação preparatória, neste sentido, prepara para a vida. Preparar para a vida é capacitar todos
os discentes à busca ética da felicidade e da realização pessoal, entendendo como em aberto esta
capacitação. O ensino preparatório deve habilitar todos os alunos ao prosseguimento dos estudos, seja pelo
despertar das vocações militares – em especial para o ingresso na EsPCEx –, seja pela preparação aos
processos seletivos ao ensino superior.
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Este ensino deve, portanto, preparar para a sociedade do futuro, marcada pelo avanço tecnológico,
pelo mercado de trabalho volátil e competitivo, onde a posse do conhecimento não é suficiente, mas,
também, a flexibilidade de seu emprego em conjunção às relações interpessoais.
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Quem Somos
1‐ Colégio Militar do Rio de Janeiro – CMRJ
2‐ Colégio Militar de Porto Alegre ‐ CMPA
3‐ Colégio Militar de Fortaleza ‐ CMF
4‐ Colégio Militar de Manaus‐ CMM
5‐ Colégio Militar de Brasília ‐ CMB
6‐ Colégio Militar de Recife ‐ CMR
7‐ Colégio Militar de Salvador ‐ CMS
8‐ Colégio Militar de Belo Horizonte ‐ CMBH
9‐ Colégio Militar de Curitiba ‐ CMC
10‐ Colégio Militar de Juiz de Fora ‐ CMJF
11‐ Colégio Militar de Campo Grande ‐ CMCG
12‐ Colégio Militar de Santa Maria ‐ CMSM
13‐ Colégio Militar de Belém ‐ CMBEL
14‐ Colégio Militar de São Paulo ‐ CMSP
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O docente do Sistema Colégio Militar do Brasil, além de cumprir as disposições regulamentares, as
instruções, diretrizes, normas e ordens que regem a administração escolar, deve apresentar em seu perfil
as seguintes habilidades:
conhecer, na disciplina, os objetos do conhecimento a serem ensinados e sua tradução em
objetivos de aprendizagem;
trabalhar a partir das representações dos alunos, dos erros e dos obstáculos à aprendizagem,
exercendo o papel de mediador;
construir e planejar dispositivos e sequências didáticas;
envolver os alunos em atividades de pesquisa e em projetos de conhecimento;
conceber e administrar situações‐problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos;
adquirir uma visão ampla dos objetivos do ensino;
estabelecer laços com as teorias subjacentes às atividades de aprendizagem;
observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, de acordo com uma abordagem
formativa;
suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com o saber, o sentido do trabalho escolar
e desenvolver no aluno a capacidade de auto avaliação.
O discente do Colégio Militar, após vivenciar as ações educacionais desenvolvidas no SCMB, deve
apresentar em seu perfil as seguintes habilidades:
possuir atitudes e incorpore valores familiares, sociais e patrióticos que lhe assegurem um
futuro de cidadão patriota, cônscio de seus deveres, direitos e responsabilidades, qualquer que seja o campo
profissional de sua referência, civil ou militar;
possuir as competências e habilidades fundamentais ao prosseguimento dos estudos
acadêmicos e não simplesmente conhecimentos supérfluos que se encerrem em si mesmos;
ser autônomo e compreender o significado das áreas de estudo e das disciplinas, enquanto
participante do processo histórico da transformação da sociedade e da cultura, buscando e pesquisando, de
forma continuada, informações relevantes;
possuir atitudes, valores e hábitos saudáveis à vida em sociedade: respeitando os direitos e
deveres da pessoa humana, do cidadão patriota, da família, dos grupos sociais, do estado e da nação brasileira;
posicionando‐se criticamente diante da realidade, assumindo responsabilidades sociais; e participando
produtivamente da sociedade, no exercício responsável de sua futura atividade profissional;
ter despertada a sua vocação para a carreira militar.
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Princípios Metodológicos
O ensino por competências tem seus alicerces na concepção de ensino construtivista. Segundo Loch
(1995), a ênfase repousa no papel central do sujeito, na produção do seu saber e não apresenta metodologia
ou sugestões de técnicas de como ensinar, uma vez que a preocupação (científica) é com a aprendizagem –
como o indivíduo aprende. As bases construtivistas postulam que a aprendizagem começa com uma
dificuldade, com o problema e com a necessidade de resolvê‐lo.
(...)
Com base nesta abordagem, a ação recebe mais ênfase, na medida em que a escola vai partir das
motivações e conhecimentos prévios dos alunos, em detrimento de conceitos previamente estabelecidos,
para fazê‐los encontrar um significado nos conteúdos. A aprendizagem e a aplicabilidade do conhecimento
ficam mais claras para o aluno que passa a se sentir mais motivado ao identificar a finalidade do que está
aprendendo.
O Ensino por Competências, nesse sentido, promove o repensar das práticas educacionais de modo
a contribuir para a formação do cidadão por meio do desenvolvimento de quatro grandes pilares, segundo
Delors (2010): aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
Para se compreender a proposta metodologia do Ensino por Competências no âmbito dos Colégios
Militares, faz‐se necessário reconhecer os conceitos‐chave e suas vinculações.
Competências
Com base em Perrenoud (2004), este conceito no SCMB deve ser entendido como a faculdade de
mobilização de um conjunto de recursos cognitivos como saberes, habilidades e informações para solucionar
com pertinência e eficácia uma série de situações.
Eixos Cognitivos
A implantação do ensino por competências no SCMB também foi balizada pelos documentos oficiais
‐ Parâmetros Curriculares Nacionais e Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (PCN e LDBEN) ‐ que já
se encontram neste formato. Os parâmetros descrevem o trabalho com as competências apontando sempre
para o desenvolvimento do que ele chama de arquicompetências, o desenvolvimento da leitura e da escrita
em todas as disciplinas, assim como para um trabalho inter/multi e transdisciplinar e contextualizado. Toda
atividade metodológica é baseada sobre cinco eixos cognitivos:
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I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens
matemática, artística e científica.
II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para
a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico‐geográficos, da produção tecnológica e das
manifestações artísticas.
V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de
propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a
diversidade sociocultural.
Aprendizagens Significativas
O conceito de Aprendizagem Significativa, aplicada ao contexto escolar, mais especificamente, ao
ensino por competências, dialoga com as abordagens do sociointeracionismo no sentido de que a
aprendizagem só é significativa quando o objeto do conhecimento, a ser incorporado como aprendizagem
pelo aluno, ganha sentido, significado e está associado a um determinado conhecimento prévio ou de mundo
e que, na medida do possível, pertença, se vincule à realidade do aluno. No SCMB, baseia‐se na teoria de
Ausubel que leva em conta a história do sujeito e ressalta o papel dos docentes na proposição de situações
que favoreçam a aprendizagem. De acordo com ele, há duas condições para que a aprendizagem significativa
ocorra: o conteúdo a ser ensinado deve ser potencialmente revelador e o estudante precisa estar disposto a
relacionar o material de maneira consistente e não arbitrária.
Aprendizagem Imediata
Com base nos estudos de Vygotsky, a aprendizagem acontece pela aquisição de conhecimentos por
meio de um elo intermediário entre o ser humano e o ambiente. Segundo La Taille (1992), para Vygotsky há
dois tipos de elementos mediadores: os instrumentos e os signos, sendo estes últimos como representações
mentais que substituem objetos do mundo real. Para ele, o desenvolvimento dessas representações dá‐se,
sobretudo, pelas interações, que levam ao aprendizado. Nesse sentido, os docentes do SCMB assumem o
papel de professor mediador, ou seja, o professor deixa de ser o centro do processo, e o aluno assume o
papel de agente, ativo, de sujeito, na busca de uma aprendizagem que ocorre por meio da interação, da troca
de experiências e da proposição de situações problemas.
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Contextualização
A concepção de contextualização deve ser entendida como uma forma de se re‐enraizar o texto / o
conhecimento, ao seu local de origem ou a outro contexto que lhe forneça significado e construa sentido. É
nessa acepção que a Educação por Competências evoca o conceito de contextualização como um de seus
pressupostos fundamentais.
Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade é uma estratégia que visa a uma comunicação efetiva entre as
disciplinas/objetos de saber que possibilite a construção do conhecimento pelo educando de forma integrada.
Constitui‐se um pressuposto fundamental para ensino por competências porque apresenta as seguintes
características: engloba mais de uma disciplina, adotando uma abordagem teórico‐metodológica comum a
todas; promove a integração dos resultados obtidos e busca a resolução das situações‐problema por
intermédio das disciplinas envolvidas, mantendo preservados os interesses peculiares de cada disciplina.
Multiletramentos
A perspectiva dos Multiletramentos está ligada diretamente à importância e ao papel que a leitura e
a escrita exercem na sociedade em suas atividades cotidianas, ou seja, nas práticas sociais que regem o dia
a dia de uma sociedade sujeita a mudanças tecnológicas e sociais. O ato de ler articula diferentes
modalidades de linguagem além da escrita como a imagem, a fala e a música, ampliando as maneiras de
compartilhar informações e conhecimentos, além da capacidade de ler e produzir textos.
Educação e Valores
A Educação em Valores constitui‐se em uma grande exigência da sociedade atual em face de sua
nova configuração. A escola, a responsável pela formação do cidadão para a vida, deve buscar o pleno
desenvolvimento do educando, o seu preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o mundo
do trabalho. É explicitada na LDBEN, no seu artigo 3º e no artigo 27, onde determina que os conteúdos
curriculares da educação básica observem, ainda, as seguintes diretrizes “a difusão de valores fundamentais
ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem democrática”
(inciso I do art.27).
Mais do que simplesmente ser um cumprimento ao previsto na LDBEN, a Educação em Valores no
Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB) abarca, ainda, os valores, os costumes e as tradições do Exército
Brasileiro, com o objetivo, inclusive, de despertar vocações para a carreira militar. Não obstante tão somente
constar dos planejamentos ou servirem como temas transversais, os valores e as atitudes precisam ser
reconhecidos, vividos e compartilhados pelos alunos no dia a dia de sua estada no Colégio.
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Sistemática de Avaliação da Aprendizagem
A avaliação deve ser entendida em três níveis relacionados: do discente, do docente e institucional.
Neste entendimento, os resultados dos discentes (alunos) devem ser vinculados aos resultados dos docentes
(professores), bem como os resultados de cada CM serem vinculados aos resultados de seus alunos e
professores.
Partindo destes três níveis, é possível generalizar as categorias de avaliação da seguinte forma.
Avaliação Diagnóstica
Tem por objetivo determinar o nível em que um discente (ou grupo) domina as habilidades previstas
para iniciar um curso, disciplina, unidade didática ou assunto. As condições iniciais para a aprendizagem
alimentam, não só, o planejamento do processo educacional do discente, mas o do docente e o da instituição
em relação ao aluno.
Avaliação Formativa
Tem por objetivo acompanhar o discente durante todo o período do curso e conduzi‐lo ao pleno
alcance das habilidades previstas. Deve ser diária e contínua, permitindo o rápido retorno de como está se
processando a aprendizagem e a interação docente e discente, o que propicia a mudança imediata de rumos
quando o resultado esperado não é atingido; com a visão da avaliação formativa o processo educacional
deixa de ser punitivo e passa a valorizar o aperfeiçoamento do discente.
Avaliação Somativa
Tem por objetivo verificar de forma quantitativa e qualitativa o nível em que as habilidades previstas
foram alcançados durante uma disciplina, um curso ou parte dele. Os seus resultados são expressos por notas
ou menções.
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Fundamentação Filosófica do Currículo por Área
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Proposta Filosófica da Área - O estudo das Ciências Humanas e suas Tecnologias tem como
proposta desenvolver competências e habilidades no aluno do SCMB, a partir da apreensão de
conceitos estruturantes como cultura, relações sociais, ética, identidade e trabalho, que o permita
refletir e compreender a experiência humana no tempo e no espaço, baseado em fatores políticos,
econômicos, sociais, culturais, ecológico-ambientais e técnico-científicos. Nesse sentido, deve
contribuir para que o aluno adquira uma postura crítica e ativa em relação à sociedade e que se perceba
como agente social capaz de transformar seu meio, defendendo valores como o civismo e a
democracia, participando da edificação de uma sociedade mais justa.
Proposta Filosófica da Área - O Ensino Militar Básico tem como proposta desenvolver
competências e habilidades no aluno do SCMB, a partir da apreensão de conceitos estruturantes como
relação entre individualidade e coletividade, ética, disciplina, hierarquia, direito, dever e patriotismo,
que o permita refletir, compreender e vivenciar aspectos básicos da rotina militar, baseado em
princípios e valores cultuados pelo Exército Brasileiro. Deve contribuir para que o aluno adquira uma
postura crítica e ativa em relação à sociedade, a partir dos pressupostos do civismo, da moralidade,
da honestidade e da democracia, e que se perceba como um ator social, participando da edificação de
uma sociedade mais justa.
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Fundamentação Filosófica do Currículo por Disciplina
Ensino Fundamental
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A Educação Física trata da cultura corporal de movimento destacando os contextos histórico,
social e regional, bem como respeitando as individualidades. Desta forma promove a interação das
dimensões psicomotora, cognitiva, afetiva, social e física, contribuindo para a formação cidadã e o
desenvolvimento de competências, habilidades, autonomia e cooperação do indivíduo. A Educação
Física concebe o aluno como ser humano integral responsável por produzir, reproduzir e transformar
a sociedade, a partir do desenvolvimento de uma consciência individual, social e planetária.
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O estudo das Ciências Naturais, a partir do conhecimento científico-tecnológico historicamente
acumulado pela humanidade, busca a compreensão dos fenômenos naturais. Dentro dessa perspectiva,
as Ciências Físicas e Biológicas devem fornecer condições para o aluno reconstruir a relação ser
humano/natureza visando ao desenvolvimento de uma consciência individual, social e planetária,
contribuindo para a formação de cidadãos capazes de julgar, tomar decisões fundamentadas e que
estejam eticamente comprometidos com a construção de uma sociedade ambientalmente sustentável.
19
A Instrução Cívico-Militar é uma disciplina exclusiva do SCMB e diferencia a Educação
Militar Preparatória e Assistencial dos demais sistemas de ensino. Ministrada, fiscalizada e avaliada
pelo Corpo de Alunos e pelas Companhias de Alunos, proporciona, de forma sistemática e gradativa,
a inserção do aluno no universo e na cultura militar, abordando aspectos fundamentais do militarismo
– disciplina, hierarquia, apresentação pessoal, cumprimento do dever, respeito às regras, espírito de
corpo, dentre outros – que contribuirão para a formação integral do aluno como cidadão, quer ele siga
carreira militar ou não. Além disso, promove o contato do aluno com as diversas possibilidades de
carreira militar, preparando-o para esta possibilidade de escolha profissional.
Ensino Médio
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O ensino de Língua Inglesa no SCMB deve promover o desenvolvimento da competência
comunicativa, assim como da competência plurilíngue e pluricultural, considerando as competências
sociolinguística, gramatical, discursiva e estratégica, visando a formar cidadãos capazes de usar a
língua para propósitos de comunicação e para o estabelecimento de relações interpessoais em um
mundo globalizado, ampliando assim o seu acesso à ciência, a novas tecnologias e ao conhecimento
cultural. Dessa forma, o ensino da Língua Inglesa visa ao desenvolvimento de competências e
habilidades – à luz da interdisciplinaridade, da multimodalidade, do multiletramento e do
multiculturalismo – que favoreçam a autonomia e a capacidade dos discentes de solucionar problemas
e agir no mundo.
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O estudo das Ciências Naturais, a partir do conhecimento científico-tecnológico
historicamente acumulado pela humanidade, busca a compreensão dos fenômenos naturais. Dentro
dessa perspectiva, a Biologia, estudando a vida em toda sua diversidade e complexidade, deve
fornecer condições para o aluno reconstruir a relação ser humano/natureza, visando ao
desenvolvimento de uma consciência individual, social e planetária, contribuindo para a formação de
cidadãos capazes de julgar, tomar decisões fundamentadas e que estejam eticamente comprometidos
com a construção de uma sociedade ambientalmente sustentável.
22
O estudo da Física deve contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva. Para
tanto, deve promover a Alfabetização e o Letramento Científicos do aluno, permitindo-lhe a
interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser
humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. Para tanto, é essencial que
o conhecimento de Física seja explicitado em sala-de-aula como um processo histórico, objeto de
contínua transformação e associado às outras formas de expressão e produção humanas. O
desenvolvimento de habilidades pela observação de fenômenos, entendimento de teorias,
interpretação de gráficos e o uso de notações e símbolos, entre outras possibilidades, é uma importante
contribuição que o estudo da Física tem a oferecer para essa Alfabetização e o Letramento científicos.
Além disso, o educando deve ser levado à reflexão de que a compreensão dos fenômenos naturais e
a intervenção humana abrem novas perspectivas, junto com a necessidade de se pensar a questão da
ética, da cidadania, do todo social e da sustentabilidade.
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A Instrução Cívico-Militar é uma disciplina exclusiva do SCMB e diferencia a Educação
Militar Preparatória e Assistencial dos demais sistemas de ensino. Ministrada, fiscalizada e avaliada
pelo Corpo de Alunos e pelas Companhias de Alunos, proporciona, de forma sistemática e gradativa,
a inserção do aluno no universo e na cultura militar, abordando aspectos fundamentais do militarismo
– disciplina, hierarquia, apresentação pessoal, cumprimento do dever, respeito às regras, espírito de
corpo, dentre outros – que contribuirão para a formação integral do aluno como cidadão, quer ele siga
carreira militar ou não. Além disso, promove o contato do aluno com as diversas possibilidades de
carreira militar, preparando-o para esta possibilidade de escolha profissional.
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A disciplina de História propõe-se a habilitar o aluno para a construção do conhecimento
histórico, possibilitando a formação de identidades e o respeito à diversidade do Humano. Para tanto,
dialogando com os demais saberes, deve permitir que o estudante reflita e compreenda a experiência
humana no tempo e no espaço, baseado em fatores políticos, econômicos, sociais, culturais,
ecológico-ambientais e técnico-científicos. Assim, deve contribuir para que o educando seja capaz de
discernir, criticar e julgar e que se perceba em condições de interferir no seu meio, participando da
edificação de uma sociedade mais justa.
Diante do elevado dinamismo nas mudanças de visões de mundo que afetam todas as áreas do
conhecimento e do reconhecimento social, a disciplina de Filosofia propõe desenvolver um pensar
reflexivo sobre a herança cultural, bem como sobre os assuntos, fatos e valores da atual sociedade de
maneira a compreendê-los e sobre eles se posicionar de forma crítica e argumentativa, oral e escrita,
respeitando, em seus posicionamentos, a diversidade de pensamentos, ações e culturas existentes em
uma sociedade globalizada. O objetivo consiste em formar consciências críticas, autônomas e
criativas capazes de gerar respostas adequadas a problemas atuais e situações novas.
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Conteúdo Programático
Ensino Fundamental
Gêneros Textuais Obrigatórios - Conto maravilhoso, Fábula, Poema em quadrinhos, Lendas, Texto
de Opinião, Dramatização, Sarau e Debate.
Gêneros Textuais Complementares - Textos do Cotidiano, Resumo, Textos Digitais, Letras de Música
e Textos Institucionais.
1º Trimestre
- classes gramaticais - noções básicas do conceito.
- substantivo (valor semântico).
- adjetivo (valor semântico).
- flexão do substantivo e adjetivo: valor semântico-discursivo.
- dicionário.
2º Trimestre
- artigo numeral: valor semântico-discursivo.
- pronomes pessoais e demonstrativos como mecanismos de coesão referencial.
- pronomes possessivos, indefinidos, interrogativos: valor semântico-discursivo.
3º Trimestre
- verbo: valor semântico dos tempos e modos.
- advérbios: valor semântico-discursivo.
Gêneros Textuais Obrigatórios - Narrativas de aventura, policial e de ficção científica, notícia, carta
do leitor, debate e seminário.
Gêneros Textuais Complementares - Textos do Cotidiano, Resumo, Textos Digitais, Letras de
Música, Reportagem, Textos Institucionais e texto de relato.
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ÁREA 3 - Prática de análise linguística
1º Trimestre
- noções básicas de classes gramaticais: valor semântico-discursivo do substantivo, adjetivo,
artigo, numeral.
- pronomes como categorias adjacentes ao núcleo nominal: valor semântico-discursivo.
- pronomes em função da coerência e da coesão.
2º Trimestre
- verbo: valor semântico dos tempos e modos / noções básicas de regularidade.
- verbo: valor semântico dos tempos e modos / noções básicas de irregularidade.
- verbo nos processos de coesão e coerência.
- advérbio: valor semântico-discursivo.
3º Trimestre
- frase: ordem das palavras na frase.
- noções preliminares de sintaxe (perspectiva semântico-discursiva): oração, sujeito, predicado.
- preposição: valor semântico e de estilo.
Gêneros Textuais Obrigatórios - Crônicas, narrativas memorialísticas, texto teatral e artigo de opinião.
1º Trimestre
- determinação e indeterminação do sujeito: aspectos semântico-discursivos.
- oração sem sujeito (concordância envolvendo os verbos impessoais).
- processos de predicação.
- casos básicos de concordância verbal entre o sujeito e o predicado.
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2º Trimestre
- termos integrantes da oração: aspectos semântico-discursivos.
- transitividade verbal/regência verbal.
- termos acessórios da oração: aspectos semântico-discursivos.
3º Trimestre
- pontuação do período simples.
- concordância nominal: casos básicos.
- concordância verbal envolvendo o verbo “ser”.
Gêneros Textuais Complementares - Sarau, dramatização, cordel, textos do cotidiano, resumo, textos
digitais, letras de música, dissertação expositiva e textos regionais.
1º Trimestre
- conjunção: noções básicas/ valor semântico-discursivo.
- frase, oração e período: perspectiva semântico-discursiva.
- processos de composição do período: coordenação e subordinação.
- conjunção coordenativa: valor semântico–discursivo.
- orações coordenadas.
2º Trimestre
- orações substantivas: valor semântico-discursivo.
- conjunções subordinativas: valor semântico-discursivo.
- orações adverbiais: valor semântico-discursivo.
3º Trimestre
- pronome relativo: valor semântico-discursivo.
- orações adjetivas: valor semântico-discursivo.
- colocação pronominal.
28
1º Trimestre
- contextos e práticas.
- elementos da linguagem.
- processos de criação.
2º Trimestre
- matrizes estéticas e culturais.
- sistema de linguagem.
- patrimônio cultural.
- processo de criação.
3º Trimestre
- arte e tecnologia.
- materialidade.
- processo de criação.
1º ao 3º Trimestre
- esportes individuais.
- esportes coletivos.
- ginásticas.
- jogos e brincadeiras.
- lutas.
- atividades rítmicas expressivas.
- atividades aquáticas.
- práticas corporais de aventura.
29
1º Trimestre - Vida e Ambiente
2º Trimestre
- Ar: importância, componentes, propriedades e camadas da atmosfera.
- Ventos: formação e aplicações.
- Ar e saúde: poluição e doença.
- Água: importância, ciclo, composição, propriedades, estados físicos, tipos.
- Purificação e tratamento de água e esgoto.
- Água e saúde: poluição e doenças.
3º Trimestre
2º Trimestre
30
- Angiospermas.
- Organografia vegetal.
- Poríferos.
- Cnidários.
- Platelmintos.
- Nematódeos.
- Anelídeos.
- Moluscos.
- Artrópodes.
- Equinodermos.
- Cordados: peixes, anfíbios, repteis, aves e mamíferos.
2º Trimestre
31
3º Trimestre
2º Trimestre
- Ligações químicas.
- Classificação dos materiais: compostos inorgânicas e orgânicas.
- Reações químicas.
- Funções químicas inorgânicas.
3º Trimestre
- Calor e termometria.
- Movimento e repouso.
- Forças.
- Trabalho e energia.
- Ondas: mecânicas e eletromagnéticas.
- Eletromagnetismo.
32
1º Trimestre
2º Trimestre
- Números Fracionários.
- Números Decimais.
- Estatísticas: organização, leitura e interpretação de dados.
3º Trimestre
1º Trimestre
2º Trimestre
33
3º Trimestre
- Proporcionalidade.
- Geometria.
- Ângulos.
- Operações com medidas de ângulos.
- Estatística.
- Medidas de Tendência Central: construção de gráficos.
1º Trimestre
- Números Reais.
- Cálculo Algébrico.
- Polinômios.
- Geometria.
- Ângulos.
- Ângulos formados por retas paralelas com uma transversal.
2º Trimestre
- Cálculo Algébrico.
- Produtos notáveis.
- Fatoração de expressões algébricas.
- MDC e MMC de polinômios.
- Frações algébricas: conceitos e operações.
- Geometria.
- Triângulos.
- Congruência de triângulos.
- Quadrilátero.
3º Trimestre
- Cálculo Algébrico.
- Equações fracionárias.
- Equações literais.
- Sistemas de equações do 1º grau com duas incógnitas.
- Geometria.
- Polígonos.
- Circunferência.
34
1º Trimestre
- Números Reais.
- Potenciação.
- Radiciação.
- Números irracionais.
- Cálculo Algébrico.
- Conceito e resolução da equação polinomial do 2º grau.
- Relação entre os coeficientes e as raízes.
- Geometria.
- Teorema de Tales.
- Semelhança de triângulos e polígonos.
2º Trimestre
- Cálculo Algébrico.
- Equações irracionais e biquadradas.
- Sistema de equações.
- Problemas do 2º grau.
- Introdução ao estudo das funções.
- Função do 1º grau (definição e gráfico).
3º Trimestre
- Cálculo Algébrico.
- Função do 2º grau (definição e gráfico).
- Inequações do 2º grau.
- Geometria.
- Relações métricas na circunferência.
- Polígonos regulares.
- Relações métricas nos polígonos regulares.
- Áreas das figuras planas.
- Estatísticas.
- Gráficos.
35
1º Trimestre
- Entes Geométricos.
- Ângulo.
- Lugares Geométricos.
- Circunferência (LG-1).
- Retas perpendiculares e mediatriz (LG-2).
- Retas paralelas (LG-3).
- Bissetriz (LG-4).
- Arco Capaz (LG-5).
- Triângulos.
- Estudo Geral.
- Construção de triângulos escalenos.
2º Trimestre
- Triângulos.
- Construção de: triângulos equiláteros; triângulos isósceles; triângulos retângulos.
- Quadriláteros.
- Construção do quadrado; do losango; de retângulo; de paralelogramo; de trapézio.
- Circunferência.
- Divisão de circunferência em “n” partes congruentes.
- Inscrição e circunscrição de polígonos na circunferência.
3º Trimestre
36
1º Trimestre
- Segmentos Proporcionais.
- Divisão de um segmento em partes proporcionais.
- Quarta e Terceira proporcional.
- Polígonos semelhantes.
- Homotetia.
- Média Geométrica ou Proporcional
- Média Geométrica ou Proporcional.
- Determinação gráfica das expressões do tipo x = a√n.
2º Trimestre
- Média Geométrica ou Proporcional.
- Determinação gráfica da raiz quadrada de um número.
- Expressões pitagóricas.
- Cálculo gráfico.
- Equivalência de Áreas.
- Transformações de áreas.
- Comparação de Áreas.
- Operações com Áreas.
3º Trimestre
- Transformações Pontuais.
- Simetria central.
- Simetria axial.
- Curvas Cônicas.
- Estudo das curvas cônicas – origens.
- Parábola.
- Elipse.
- Hipérbole.
1º Trimestre
37
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
- Regionalização do Brasil.
- As cinco macrorregiões do Brasil.
1º Trimestre
38
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
39
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
40
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
- A I Guerra Mundial.
- A Revolução Russa.
- O período entre guerras (1918-1939).
- A II Guerra Mundial.
2º Trimestre
3º Trimestre
41
- Apresentação Individual.
- Atributos da área afetiva.
- Hierarquia e disciplina.
- Civismo e tradição militar.
- Carreira militar.
- Educação para a saúde e primeiros socorros.
Ensino Médio
Gêneros Textuais Complementares - Poema, charge, piada, anedota, tiras, letras de música,
infográficos, textos publicitários e textos digitais.
1º Trimestre
- Texto dissertativo
3º Trimestre
- Texto dissertativo
1º Trimestre
42
2º Trimestre
3º Trimestre
Gêneros Textuais Complementares - Poema, charge, piada, anedota, tiras, letras de música,
infográficos, textos publicitários e textos digitais.
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
43
2º Trimestre
3º Trimestre
Gêneros Textuais Complementares - Poema, charge, piada, anedota, tiras, letras de música,
infográficos, textos publicitários e textos digitais.
1º Trimestre
3º Trimestre
- Redação do ENEM.
44
ÁREA 2 - Análise Linguística
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
2º Trimestre
- Humanismo.
- Classicismo português.
- Quinhentismo.
3º Trimestre
- Barroco.
- Arcadismo.
45
1º Trimestre
- Poesia Romântica.
2º Trimestre
- Prosa Romântica.
- Teatro romântico.
- Realismo.
3º Trimestre
- Naturalismo.
- Impressionismo e Expressionismo.
- Parnasianismo.
- Simbolismo.
1º Trimestre
- Pré-Modernismo.
- Vanguardas europeias.
- Modernismo português.
- Semana da Arte Moderna.
- 1ª geração Modernista.
2º Trimestre
- 2ª geração Modernista.
- 3ª geração Modernista.
3º Trimestre
- Concretismo.
- Tropicalismo.
- Poesia marginal.
- Literatura Contemporânea.
46
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
- Reprodução humana.
- Embriologia.
- Histologia.
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
47
1º Trimestre
2º Trimestre
- Genética.
- Aplicações da Genética.
- Origem e evolução da vida.
3º Trimestre
- Evolução biológica.
- Ecologia.
1º ao 3º Trimestre
- Esportes individuais.
- Esportes coletivos.
- Ginásticas.
- Jogos e brincadeiras.
- Lutas.
- Atividades rítmicas expressivas.
- Atividades aquáticas.
- Práticas corporais de aventura
48
1º Trimestre
- Conjuntos.
- Funções.
- Função definida por mais de uma sentença.
- Função Afim.
- Função Quadrática.
- Função Modular.
2º Trimestre
- Função exponencial.
- Função logarítmica.
- Sequências.
3º Trimestre
- Trigonometria.
- Círculo Trigonométrico.
- Redução ao 1º quadrante.
- Relação Fundamental da Trigonometria.
- Identidades trigonométricas.
- Soma de arcos; arcos duplos.
- Equações trigonométricas.
- Funções Trigonométricas.
- Período e imagem das funções trigonométricas.
1º Trimestre
- Combinatória.
- Princípio Fundamental da Contagem.
- Classificação de problemas de combinatória.
- Outros processos de Contagem.
- Binômio de Newton.
- Probabilidade.
- Cálculo de probabilidades simples.
- Adição e multiplicação de probabilidades.
- Probabilidade condicional.
- Probabilidade binomial.
49
2º Trimestre
Matrizes.
- Conceitos fundamentais.
- Matrizes Elementares.
- Operações entre matrizes.
- Matriz inversa.
Determinantes.
- Cálculo de determinantes.
- Propriedades.
Sistemas Lineares:
- Resolução de sistemas lineares.
- Discussão de sistemas lineares.
3º Trimestre
- Geometria Espacial.
- Geometria de posição.
- Poliedros.
- Áreas de figuras planas.
- Prismas.
- Cilindros.
- Pirâmides.
- Cones.
- Esfera.
- Inscrição e Circunscrição.
1º Trimestre
- Matemática financeira.
- Acréscimos e descontos.
- Juros simples e compostos.
- Geometria Analítica.
50
2º Trimestre
- Noções de Estatística.
- Introdução.
- Termos da Estatística.
- Distribuição de frequência.
- Análise e construção de tabelas.
- Análise e construção de gráficos.
- Cálculo de medidas de tendência central.
- Medidas de dispersão.
- Conjunto dos Números Complexos.
3º Trimestre
- Polinômios.
- Apresentação Individual.
- Atributos da área afetiva.
- Hierarquia e disciplina.
- Civismo e tradição militar.
- Carreira militar.
- Educação para a saúde e primeiros socorros.
1º Trimestre
- Ligações Químicas.
- Forças de interação entre unidades constituintes da matéria e propriedades das substâncias.
- Óxidos, Ácidos, Bases, Sais.
- Litosfera: Composição e fonte de recursos materiais.
51
3º Trimestre
- Reações.
- Grandezas Químicas.
- Atmosfera: Composição e fonte de recursos materiais e estudo físico dos gases.
- Relações quantitativas envolvidas na transformação química.
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
52
1º Trimestre
- Introdução à Física.
- Análise e descrição do movimento.
- Atividades experimentais.
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
- Fenômenos Oscilatórios.
- Fenômenos Ondulatórios.
- Atividades experimentais.
2º Trimestre
- Fenômenos Ondulatórios.
- Fenômenos Ópticos.
- Atividades experimentais.
3º Trimestre
- Fenômenos Térmicos.
- Tecnologias que usam calor.
- Atividades experimentais.
53
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
54
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
55
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
56
1º Trimestre
- A Revolução Russa.
- O período entre guerras (1918-1939).
- A II Guerra Mundial.
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
2º Trimestre
- processos de socialização.
- socialização e controle social.
- socialização primária e secundária.
- Instituições e grupos sociais.
3º Trimestre
- processos culturais.
- cultura, identidade e diversidade cultural.
- trocas culturais, cultura popular e cultura erudita.
- ideologia e indústria cultural.
57
1º Trimestre
- Clássicos da Sociologia.
- Émile Durkheim.
- Karl Marx.
- Max Weber.
2º Trimestre
- Teorias Socioeconômicas.
- sociologia do desenvolvimento.
- capitalismo, liberalismo e neoliberalismo.
- globalização e integração regional.
3º Trimestre
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
58
1º Trimestre
- Introdução a Filosofia.
- Mito.
- Pré-socráticos.
- Os sofistas e Sócrates.
- Platão e Aristóteles.
2º Trimestre
- Teoria do conhecimento.
- Racionalismo.
- Empirismo.
- Criticismos.
3º Trimestre
- Lógica.
- Falácias e Sofismas.
- Silogismo.
1º Trimestre
2º Trimestre
- Ética moderna.
- Ética Kantiana.
- O utilitarismo.
3º Trimestre
- Ética contemporânea.
- Nietzsche.
- O existencialismo.
59
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
1º Trimestre
- Apresentação e saudações.
- Informações pessoais.
- Gostos pessoais e Preferências.
2º Trimestre
- Família.
- Localizações e direções.
3º Trimestre
60
1º Trimestre
- Informações pessoais.
- Gostos e preferências.
2º Trimestre
- Rotinas (frequência).
- Eventos.
3º Trimestre
1º Trimestre
- Informações pessoais.
- Eventos.
- Experiências pessoais.
2º Trimestre
- Eventos.
- Planejamento e intenções.
- Conselhos e sugestões.
3º Trimestre
- Fatos e opiniões.
- Quantidades.
- Solicitações.
61
1º Trimestre
- Informações pessoais.
- Eventos.
- Experiências pessoais.
2º Trimestre
- Eventos.
- Planejamento e intenções.
- Conselhos e sugestões.
3º Trimestre
- Fatos e opiniões.
- Quantidades.
- Solicitações.
1º Trimestre
- Informações pessoais.
- Eventos.
- Experiências pessoais.
2º Trimestre
- Eventos.
- Planejamento e intenções.
- Conselhos e sugestões.
3º Trimestre
- Fatos e opiniões.
- Quantidades.
- Solicitações.
62
1º Trimestre
- Informações pessoais.
- Gostos e preferências.
- Expressão e interpretação de sentimentos, emoções e atitudes.
2º Trimestre
- Solicitações e oferecimentos.
- Expressão de condições.
- Previsões e Probabilidades.
3º Trimestre
- Expressão de opiniões.
- Fatos eventos.
1º Trimestre
- Informações pessoais.
- Gostos e preferências.
- Expressão de opiniões.
2º Trimestre
- Fatos e Eventos.
- Situações hipotéticas.
3º Trimestre
- Previsões e probabilidades.
- Expressões e interpretação de sentimentos, emoções e atitudes.
- Solicitações e oferecimentos.
63
1º, 2º e 3 º Trimestres
1º Trimestre
2º Trimestre
- Escolhas e preferências.
- Situações Cotidianas: Hábitos e Rotinas.
3º Trimestre
- Reconhecimento de ambientes.
- Entorno Social.
1º Trimestre
2º Trimestre
- Alimentação.
- Saúde, Esporte e Lazer.
3º Trimestre
64
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
65
Corpo de Alunos dos Colégios Militares
O conjunto constituído pelo corpo discente e seus elementos de enquadramento é denominado
Corpo de Alunos (CA).
No início do ano letivo, os alunos recém-matriculados no Sistema Colégio Militar do Brasil,
ao serem incorporados aos Colégios Militares, prestam juramento solene perante o estandarte do CM,
em cerimônia de Formatura semanal, sendo integrados ao CA:
Juramento do Aluno do Colégio Militar:
“INCORPORANDO-ME AO COLÉGIO MILITAR E PERANTE SEU NOBRE
ESTANDARTE, ASSUMO O COMPROMISSO DE CUMPRIR COM HONESTIDADE MEUS
DEVERES DE ESTUDANTE, DE SER BOM FILHO E LEAL COMPANHEIRO, DE RESPEITAR OS
SUPERIORES, DE SER DISCIPLINADO E DE CULTIVAR AS VIRTUDES MORAIS, PARA
TORNAR-ME DIGNO HERDEIRO DE SUAS GLORIOSAS TRADIÇÕES E HONRADO CIDADÃO
DA MINHA PÁTRIA”.
Além do juramento, as tradições do CM incorporam a “Saudação Colegial”, que enlaça
alunos e ex-alunos na mesma profissão de fé, em sadia explosão de entusiasmo e orgulho pelo CM:
SAUDAÇÃO COLEGIAL
Um aluno pergunta:
... E ao COLÉGIO tudo ou nada ? ...
Resposta em coro:
... TUDO ! ...
Um aluno pergunta:
... Então como é ? Como é que é ? ...
Resposta em coro:
... Zum, zaravalho opum,
Zarapim Zoqué,
Oqué-qué,
Oqué-qué,
ZUM !
66
Pinguilim, pinguilim, pinguilim,
Zunga, zunga, zunga,
Cate marimbau, cate marimbau,
Eixau, eixau.
COLÉGIO ! ...
De acordo com o art. 103. , do Regimento Interno dos Colégios Militares, os deveres
e direitos dos alunos, além dos constantes no R‐126 , em seus artigos 45 e 46 e em normas que
regulam situações específicas, são os seguintes:
67
IX - apresentar-se corretamente e ter conduta exemplar no seu relacionamento com a
comunidade; e
X - participar de representações externas, quando determinado.
68
Endereços dos Colégios Militares
69
70