Você está na página 1de 69

SUMÁRIO

Unidade 1: Introdução às Integrais 3

1.1 O conceito de Área 3


1.2 Integral a área abaixo de uma curva.......................................................................... 6

1.3 Soma de Riemann.......................................................................................11

1.4 Integral definida e soma de Riemann..........................................................13

Unidade 2: Integrais Básicas..........................................................................15


2.1 Teorema Fundamental do Cálculo: Integrais e Derivadas...........................15
2.2 Funções Polinominais..................................................................................15

2.2.1 Integrais de funções polinomiais......................................................17

2.3 Propriedades das Integrais..........................................................................18

2.4 Funções Trigonométrica..............................................................................20

2.4.1 Características das funções trigonométricas....................................21

2.5 Integral da função x−1.................................................................................22

2.6 Integral da função e x ...................................................................................22

2.7 Tabela de integrais básicas.........................................................................23

Unidade 3: Métodos de Integração...............................................................24


3.1 Integral por substituição...............................................................................24

3.2 Integral por partes........................................................................................27

3.2.1 A escolha de u.................................................................................29

Unidade 4: Aplicações das Integrais............................................................32


4.1 Integral definida: Cálculo de áreas..............................................................32

4.2 Integral definida: Áreas abaixo do eixo x.....................................................39

4.3 Integral definida: Cálculo do comprimento de arcos....................................47

4.4 Integral definida: Cálculo do volume............................................................52

Unidade 5: Integrais Trigonométricas.........................................................60

Respostas dos Exercícios................................................................................64

Bibliografia............................................................................................................69
2
Unidade 1: Introdução às Integrais
1.1 O conceito de Área
Podemos definir área como a quantidade de região delimitada num plano por
retas ou curvas.
Durante o Ensino Fundamental e médio aprendemos a calcular a área de
diversas figuras geométricas, como por exemplo: quadrados, triângulos e trapézios.

Relembre o calculo de área de algumas destas figuras (1.1):

Figura 1.1

Área do quadrado: L x L

B.H
Área do triângulo:
2

H .(B+b)
Área do trapézio:
2

Observe alguns exemplos do cálculo de áreas:

Exemplo:
1.1.1 O Sr. José tem um jardim de 5m x 3m em torno deste jardim há uma
calçada de largura x. Sabendo que a área desta calçada mede 48m 2, determine a
largura desta calçada.

3
Figura 1.2

Sendo x a largura da calçada, temos:


Área da calçada = x2 +5x + x2 +3x + x2+ 5x + x2 + 3x
Área da calçada = 4x2 + 16x

Sabendo que a área desta calçada mede 48m 2, temos:


4x2 + 16x = 48
4x2 + 16x – 48 =0
−16 ± √16 2−4 .( 4) .(−48)
x= = [−6,2 ]
2a

Como não podemos ter uma raiz negativa a largura da calçada será 2m.

Exemplo:
1.1.2 Márcio possui um terreno em forma trapezoidal e gostaria de grama-lo
inteiramente. Sabendo que a figura (1.3) abaixo representa o terreno de Márcio e
que o metro quadrado de grama custa R$4,50, determine quanto Márcio terá que
gastar para gramar este terreno.

Figura 1.3

Como já sabemos a área do trapézio consiste em somar as bases maior e


menor, multiplicar pela altura e dividir por dois, veja:

4
H .( B+b)
Área do trapézio:
2
Altura = H = 2m Base Maior = B=15m Base Menor =b =2m
2m .(15 m+ 7 m) 2m .(22 m) 44 m
Área do trapézio: = = 2 =22m2
2 2
Sabendo que cada metro de grama custa R$4,50, temos:
4,50 x 22 = 99

Logo Márcio gastará R$ 99,00 para gramar seu terreno inteiro

Exemplo:
1.1.3 Em uma região nobre de uma grande metrópole o preço médio do metro
quadrado custa R$7500,00. Quanto deve-se gastar para efetuar a compra de um
terreno com as medidas baixo?

Figura 1.4

B.H
Área do triângulo:
2
20 m. 15 m 300 2
Área do triângulo: = m = 150 m2
2 2

Portanto sabendo que o metro quadrado do terreno custa R$7500,00 e


desejamos comprar 150 m2, o custo deste terreno será de 7500 x 150 = 1125000, ou
seja, R$1.125.000,00.

Exercícios

1.1.1 Um determinado evento será realizado em um campo aberto que possui a


forma retangular de 250 metros de comprimento e 120 metros de largura. Uma
estimativa da produção do evento verificou que cada metro quadrado comporta 8
pessoas. Sabendo que os ingressos já estão esgotados e foram vendidos por R$
12,00, qual o valor arrecadado neste evento?

5
1.1.2 Por definição um triângulo equilátero é um triângulo que possui todos os
seus lados iguais. Determine a área de um triângulo equilátero que possui seus
lados com medida de 8 metros?

1.1.3 (FUVEST 2009) A figura representa sete hexágonos regulares de lado 1 e


um hexágono maior, cujos vértices coincidem com os centros de seis dos
hexágonos menores. Então, a área do pentágono hachurado é igual a:

Figura 1.4.1

1.2 Integral a área abaixo de uma curva


Acabamos de relembrar o cálculo da área de alguns polígonos e ainda há
outros que seguem basicamente os mesmos preceitos, perceba que figuras
poligonais dificilmente são encontradas na natureza, cuja qual em sua grande
maioria é composta por formas irregulares, como por exemplo: a área de uma lagoa,
a área de vegetação de uma floresta ou a área de uma cidade.
Neste ponto chegamos a uma das aplicações mais básicas do conceito de
integral, que se encontra em calcular área abaixo de uma curva:

Observe a função abaixo definida por f (x)= -2x 3 + 3x2 + 4x+2

Figura 1.5
6
Após observar a função imagine que necessitamos saber qual a área abaixo de
f (x), no intervalo 1 ≤ x ≤ 2, a figura (1.6) abaixo ilustra essa situação:

Figura 1.6

Antes de aplicarmos propriamente o conceito de integral vamos primeiramente


tentar calcular a referida área através de sucessivas aproximações, observe na
figura (1.7):

Figura 1.7

7
Na figura (1.7) dividimos a referida função f(x) em dois retângulos a tabela
abaixo irá exemplificar de uma maneira melhor o cálculo da área a ser realizado:

Número de Base Altura Área


retângulos
2 1,5 – 1 = 0,5 f(1) = 7 0,5 x 7 =3.5
2 – 1,5 = 0.5 f(1.5) = 8 0,5 x 8 =4
Área total = 7,5
Tabela 1.1

Como podemos observar na tabela (1.1) a área abaixo da curva aproximada


pela divisão de dois retângulos é igual a 7,5. Vamos agora seccionar a área
desejada em quatro retângulos e observar o que acontece:

Figura 1.8

Número de retângulos Base Altura Área


1,25-1= 0.25 f(1)=7 0,25 x 7= 1,75
4
1,5 – 1,25=0,25 f(1,25)=7,78125 0,25 x 7,78125=
1,9453125
1,75 – 1,5 = f(1,5)=8 0,25 x 8 = 2
0,25
2 – 1,75 =0,25 f(1,75)=7,46875 0,25 x7.46875=
1,8671875
Área total= 7,5625
Tabela 1.2

8
Analisando a tabela (1.1) e a tabela (1.2), podemos verificar que a área total
começa a se aproximar da área real, na partição de 2 retângulos obtemos área total
igual a 7,5, já na partição por quatro retângulos obtemos área total 7,5603125.

Vamos agora particionar esta área uma última vez, agora por 5 retângulos e
ver o que encontramos:

Figura 1.9

Novamente vamos tabelar os dados a fim de sintetizar o cálculo:

Número de retângulos Base Altura Área


1,2 – 1 = 0,2 f(1) = 7 0,2 x 7 = 1,4
1,4 - 1,2 = f(1,2) = 7,664 0,2 x 7,664 =
5
0,2 1,5328
1,6 - 1,4 = f(1,4) = 7,992 0,2 x 7,992
0,2 =1,5984
1,8 - 1,6 = f(1,6) =7,888 0,2 x 7,888 =
0,2 1,5776
2 – 1,8 = 0,2 f(1,8) =7,256 0,2 x 7,256 =
1,4512
Área total = 7,56
Tabela 1.3

Perceba que quanto mais retângulos utilizamos para particionar a área da


curva maior é a precisão da área que buscamos, podemos deduzir então que uma
divisão tendendo ao infinito nos levaria tão próximo quanto desejamos da área a ser
descoberta.

9
Exercícios
1.2.1 Dada a função f (x)=x2 determine uma aproximação de sua área para,
para cada partição solicitada no intervalo 0,5 ≤ x ≤ 2:

Figura 1.9.1

Número de Base Altura Área


retângulos
2

Área total =
Tabela 1.4

Número de retângulos Base Altura Área

Área total =
Tabela 1.5

10
1.3 Soma de Riemann
A soma de Riemann a qual deixou mais claro o conceito de integrabilidade foi
desenvolvida pelo matemático alemão Georg Friedrich Bernhard Riemann (1826-
1866), e consiste basicamente na ideia já demonstrada acima onde a quantidade de
retângulos tende ao infinito.

Vamos agora definir esta soma de infinitos retângulos de uma maneira mais
rigorosa:

Imagine uma f (x) definida em um intervalo [a,b], onde a < b e [f(x 1), f(x2), f(x3),
f(x4), f(x5), f(x6), f(x7), f(x8),........f(xn)] pontos que definem a altura de cada retângulo:

Figura 2.1

A área dos retângulos definidos na figura pode ser dada por:

b−a b−a b−a b−a


.f(x1) + n .f(x2) + n .f(x3)……………. n .f(xn)
n

b−a
.[f(x1) + f(x2) + f(x3)…………… f(xn)]
n

Utilizando a notação de somatória e definindo como R N a soma de Riemann,


temos:

11
n
RN = lim ∑ [¿ f ( xi ) .
n → ∞ i=1
( b−a
n )
]¿

Exemplo:

1.3.1 Determine a área abaixo da curva f (x) = x 2 para 0 ≤ x ≤ 1, utilizando o


limite proposto na soma de Riemann:
n
lim ∑ [¿ f ( xi ) .
n → ∞ i=1
( 1−0n )]¿
lim 1
n →∞
[f ( x 1 ) + f ( x 2 ) +f ( x 3 ) … f ( xn ) ]
n

lim 1
n →∞
n
[f ( 1n )+f ( 2n )+f ( 3n ) … f ( nn )]
Sendo f ( x )=x 2, temos:

lim 1
n →∞ 1 4 9 n2
[ + + … ]
n n2 n2 n2 n 2

lim 1
n →∞ 1+22 +32 … n2
[ ]
n n2

Lembramos aqui da soma dos quadrados de n termos positivos

n3 n2 n
1+4 +9 … n = + + 2
3 2 6

n3 n2 n
lim 1 + +
n →∞ 3 2 3
[ ]
n n2

2 n3 +3 n2 +n
lim 1
n →∞ 6
[ ]
n n2

lim 1
n →∞ 2 n3 +3 n2 +n
[ ]
n 6 n2

lim 1
n →∞ n 1 1
[ + + ]
n 3 2 6n

lim 1
n →∞ 1 2 1
+ + =
3 2n 6 n2 3

12
1
Portanto a área de 0<x<1 abaixo de f(x)=x 2 é igual a
3

Exercícios
1.3.1 Utilizando a soma de Riemann, calcule a área abaixo da curva para f (x) =
3
x onde 0 ≤x ≤2

1.3.2 Encontre uma função que representa a soma dos naturais positivos
[1,2,3,4,5........n], onde f (1)=1, f(2)=3, f(3)=6, f(4)=10

1.3.3 Prove que de fato a soma dos quadrados dos naturais positivos é dada
pela função abaixo

n3 n2 n
1+4 +9 … n = + +
2
3 2 6

1.4 Integral definida e soma de Riemann


Pois bem, a área que se busca na soma de Riemann quando os retângulos
tendem ao infinito é a mesma área abaixo de uma curva definida por integral:

Logo:
b n
b−a
[¿ f ( xi ) . (
n )
∫ f ( x ) dx=¿ lim
n→∞
∑ ]¿ ¿
a i=1

Retomando o exemplo (1.3.1) onde f (x) = x 2 e buscamos a área entre 0<x<1


podemos escrever:

1 n
i 2 1
∫ x 2 dx=¿ lim ∑ [¿
0 n →∞ i=1
()()
n
.
n
]¿¿

Observamos agora a nítida relação entre a soma de infinitos retângulos abaixo


de uma curva e a integral que será o objeto de estudo abordado neste material, mas
antes vamos ver mais alguns exemplos que transpõem a soma de Riemann para o
conceito de integral.

Exemplo

1 2
1.4.1 Dada a função g(x) = 5 x e sua área sob a curva no intervalo 4 ≤ x ≤ 6,
vamos indica-la como integral definida e posteriormente como a soma de Riemann :

Integral Definida:

13
6

∫ 15 x 2 dx
2

Para escrever a função como soma de Riemann primeiramente vamos definir a


base e a altura dos retângulos:

b−a 6−2 4
Base =
n
= n
= n

Altura dos infinitos retângulos = [g(x1) + g(x2) + g(x3) ………… g(xn)]

1 4 2 1 8 2 1 4i 2
Altura na g(x)= [ ( )( ) ( )( ) ( )(
5
. 2+
n
+
5
. 2+
n

5
. 2+
n
¿ )
n 2
Somatória infinita das alturas = ∑ [¿ ( 15 ) . (2+ 4ni ) ]¿
i=1

Por fim multiplicamos a base pelas infinitas alturas:


n 2
4 1 4i
Rn=lim ∑
n → ∞ i=1
( )(( ) (
n 5
. 2+
n ))
Exercícios
1.4.1 Passe cada integral para a notação da soma de Riemann:
2

a) ∫ (x ¿¿ 2+ x ) dx ¿ =
0

b)∫ (3 x+1) dx =
5

c)∫ 3 x dx =
2

d) ∫ ln ⁡(x )dx =
1

1.4.2 Passe cada soma de Riemann para a notação de integral:


n 2
3 3i
a) Rn=lim ∑
n → ∞ i=1
( )(
n
1+
n )
n

b) Rn=lim ∑
n → ∞ i=1
( 2n )(2( 2ni )+ 1)
n 3i
3 n
c)Rn=lim ∑
n → ∞ i=1
()
n
e

14
n
1 i 3 i
d) Rn=lim ∑
n → ∞ i=1
( )(( ) ( ))
n
2+ + 2+
n n

Unidade 2: Integrais Básicas


Como já vimos a área abaixo de uma curva é uma das aplicações primordiais
do conceito de integral, neste capítulo vamos aprender a calcular a integral das
principais funções matemáticas e ainda analisar alguns conceitos que permeiam as
integrais e que nos ajudarão a compreender melhor suas aplicações.

2.1 Teorema Fundamental do Cálculo: Integrais e Derivadas

Antes de iniciarmos o estudo de funções vamos analisar a estreita relação das


integrais e derivadas é imprescindível que se domine o conceito de diferenciação
para compreender por completo o conceito de integração.
Nesta seção vamos abordar o Teorema Fundamental do Cálculo de maneira
sucinta e objetiva, visando sua aplicação nos conceitos que serão trabalhados
posteriormente.
A principio vamos enunciar o teorema:

Suponhauma funç ã o f ( x ) contínua nointervalo [ a , b ]


b

 Se g ( x ) =∫ f ( t ) dt , então g ´ ( x ) =f ( x)
a
b

 ∫ f ( x ) dx=F ( b )−F (a)


a

Onde F ( x ) é qualquer primitiva de f ´ ( x ) , ou seja ,


F ´ ( X )=f ( x)

Note que dada uma função f(x) sendo F(x) sua integral então chamamos F(x)
de primitiva de f(x)
A Integral é a função inversa da derivada

2.2 Funções polinomiais


15
Vamos começar a calcular a integral de funções que já conhecemos e
utilizamos constantemente, são elas as funções polinomiais.

Definição:

Uma função é dita polinomial de f R → R quando puder ser escrita da seguinte


forma:

F(x) =a n x n +an−1 x n−1 + an−2 x n−2 …+a1 x1 +a 0 x 0

Vale ressaltar algumas características destas funções:

- Grau: O grau de um polinômio é dado pelo valor de n da forma acima,


podemos entendê-lo como o maior expoente da variável xele permite definir a
quantidade máxima de soluções que este polinômio pode ter onde n deve ser um
número inteiro maior ou igual a zero, ou seja n ∈ N/ n ≤ 0

Uma função afim nada mais é do que um polinômio de grau 1

y=ax+ b

Já uma função quadrática é um polinômio de grau 2

y=a x2 +bx +c

- Coeficientes: São valores constantes que acompanham cada variável


individualmente, na forma polinomial acima temos os seguintes os coeficientes:
a n , a n−1 , an−2 … … … a1 , a0

Exemplo:

2.2.1 Dados os polinômios abaixo, diga qual o grau do polinômio, quais são
seus coeficientes e coloque em ordem decrescente pelo grau quando necessário:

a) y=7 x 2 +3 x+1

grau coeficientes
2 7,3 e 1

b) y=5−x 3+ 3 x

ordem grau coeficientes


y=−x3 +3 x +5 3 -1,0,3 e 5

16
c) y=1−x 4

ordem grau coeficientes


y=−x 4 +1 4 -1,0,0,0,e 1

d) y=3 x +1

grau coeficientes
1 3e1

2.2.1 Integrais de funções polinomiais

Uma das integrais básicas e imensamente utilizadas são as integrais


polinomiais, veja o enunciado:

n x n+1
∫ x dx= n+1 + c onde (n ≠−1)

Veja alguns exemplos:

Exemplo:

2.2.1.1 Calcule as integrais das seguintes funções:

2 x2 +1 x 3
a) ∫ x dx= = +c
2+ 1 3
7 x 7+1 x8
b) ∫ x dx= = +c
7+1 8

Vale ressaltar que a mesma regra de integração das equações polinomiais


serve também para equações com expoente negativo ou com expoente fracionário.

Exemplo:

2.2.1.2 Calcule as integrais das funções abaixo:

dx x−2+1 x−1 −1
a)
−2
∫ x2 ∫
= x dx= = = +c
−2+1 −1 x

x −3 +1 x−2 −1
b)
−3
∫ x dx= = =
−3+1 −2 2 x 2
+c

17
1 3
1 +1
2 x2 x2 2 √ x3
c) ∫ √ x dx=∫ x dx= = = +c
1 3 3
+1
2 2

3 8
3 +1 5 5
5 x 5
x 5 √ x 8 5 x √ x3
5

d) ∫ √ x 3 dx=∫ x 5
dx=¿
3
= =
8 8
=
8
+c ¿
+1
5 5

−3 −1
−3 +1 −1
2 2
x x −2
e) ∫ √x −3
dx=∫ x 2
dx=
−3
=
−1
=−2 x 2 =
√x
+c
+1
2 2

2.3 Propriedades das integrais

Veremos agora importantes propriedades das integrais que serão úteis no


cálculo de diversas funções:

Sejam f ( x ) e g ( x ) funções contínuas e k uma constante

Integral da soma:∫ ( f ( x )+ g ( x ) ) dx=∫ f ( x ) dx+∫ g (¿¿¿ x) dx ¿ ¿¿


Integral da subtração :∫ ( f ( x )−g ( x ) ) dx=∫ f ( x ) dx−∫ g ( x ) dx
Integral de produto por constante: ∫ k . g(x )dx=k ∫ g(x) dx

Faremos agora diversos exemplos utilizando estas propriedades:

Exemplo:

2.3.1 Calcule as integrais das funções a seguir:

2 x 2+1 x 0 +1 x 3
a)∫ (x ¿¿ 2+1)dx=∫ x dx +∫ dx =¿ + = + x +c ¿ ¿
2+1 0+ 1 3

b) ∫ (7 x¿ ¿3−2 x) dx=∫ 7 x 3 dx +∫−2 xdx=¿ ¿ ¿

18
¿ 7∫ x 3 dx−2∫ xdx=¿ ¿

x 3+1 x1 +1 7 x 4 2 x 2
¿7 ( ) ( )
3+1
−2
1+ 1
=
4

2
+c

x5 −x 4 +7 x5 x4 7
c)∫ ( x 2
dx=)
∫ x 2
dx−∫ x 2
dx +∫ 2 dx=¿
x

¿ ∫ x 3 dx −∫ x2 dx +∫ 7 x−2 dx=¿ ¿

x 3+1 x 2+1 x−2+1 x4 x3 7


¿ ( )( ) (
3+1

2+1
+7
−2+ 1
= − − +c
4 3 x )

+1
1−( ) −1
3 x +2 3x 2
d)∫
( √x ) dx=∫
√x
dx +∫
√x
dx=¿ 3 ∫ x 2 dx+ 2∫ x 2
dx ¿

+1 −1
¿ 3∫ x 2 dx +2∫ x 2
dx=¿ ¿

1 −1 3 1
+1 +1

¿3
x2
1
2
( )( )
+1
+2
x2
−1
2
+1
=
3 x 2 2 x2
3
2
+
1
2

3 1
¿ 2 x 2 + 4 x 2 + c=2 √ x 3+ 4 √ x +c

Perceba que todas integrais admitem a constante C pois se aplicarmos a


derivada a função torna-se primitiva independente do valor de C.

Exercícios
2.3.1 Calcule a integral de cada função a seguir:
8
a) ∫ x dx=¿ ¿

1
b) ∫ dx=¿ ¿
x3
2 5
c) ∫ √ x dx=¿

d) ∫ (√ x−x)dx=¿
e)∫ (x ¿¿3+ 1) dx=¿ ¿ ¿
2
f)∫ (x ¿ ¿5−3 x −5)dx =¿ ¿ ¿
19
g) ∫ (2 x ¿¿ 7−3 √ x )dx=¿ ¿ ¿
h) ∫ √3 x dx=

i)∫ ( x+3
√x )
dx=

2
(
j)∫ 5 x+ 3 dx=¿ ¿
√x )
(2 x ¿ ¿ 3− √ x)
k)∫ dx=¿ ¿ ¿
x

5
l) ∫ 3 dx=¿¿
√ x4

2.4 Funções trigonométricas

Funções trigonométricas são funções que apresentam periodicidade, ou seja, a


cada intervalo denominado período a função repete seu comportamento, por
enquanto veremos apenas as integrais das funções f (x)=sen(x) e g(x)=cos(x).
Toda função trigonométrica admite a relação:

Seja f : A → B f ( x )=f ( x+ k ) ∀ x ∈ A

Observe abaixo o gráfico da função f (x) = sen (x)

Figura 2.2
20
Observe agora o gráfico da função g (x)=cos(x)

Figura 2.3

2.4.1 Características das funções trigonométricas

Período: Dada a definição f ( x )=f ( x+ k )é tido como período de f ( x ) o menor


valor positivo que k assumir

Amplitude: A amplitude é encontrada pela diferença do ponto mínimo e do


ponto máximo da função

Integrais das funções f ( x )=sen( x) e g ( x )=cos ( x)

Veja a integral de duas das principais funções trigonométricas:

∫ sen ( x ) dx=−cos ( x ) +c
∫ cos ( x ) dx=sen(x )+c

Exemplo:
2.4.1.1 Observe o desenvolvimento de algumas integrais trigonométricas:

a)∫ 5 sen ( x ) dx=5 ∫ sen ( x ) dx =5 [ −cos ( x )+ c ]=¿


¿−5 cos ( x )+ c

b) ∫ (3 cos ( x )+ sen (x)) dx=3∫ cos ( x ) dx +∫ sen ( x ) dx=¿ ¿


¿ 3 sen ( x )−cos ( x )+3+ c
21
c)∫ (cos ( x ) +7)dx=¿∫ cos ( x ) dx +∫ 7 dx=sen ( x ) +7 x+ c ¿

3 3
d)∫ (2 cos ( x )+ x ) dx=2∫ cos ( x ) dx +∫ x dx=¿ ¿
x3 +1 x4
¿ 2 sen ( x ) + =2 sen ( x )+ +c
3+ 1 4

Exercícios

2.4.1.1 Vamos calcular algumas integrais:

a) ∫ ( sen ( x ) +2 x ) dx=¿ ¿
b) ∫ 5 cos ( x ) dx=¿
c) ∫ (3 sen ( x )−x 2 )dx =¿
3
d)∫ (cos ( x ) +5 x )dx=¿
3
e)∫ (sen ( x )− x )dx=¿

2.5 Integral da função x−1

Como já enunciamos antes a integral da função f ( x )=x n deve ser resolvida de


outra forma quando (n=−1), veremos agora como resolve-la:

dx
∫ =∫ x−1 dx=ln ( x )+ c
x

Lembrando que a função ln (x) refere-se ao logaritmo neperiano, ou seja,

ln ( x )=log e ¿ ¿)

22
2.6 Integral da função e x

Já que falamos em logaritmo na base e vamos estudar também a função com


exponencial com base e , perceba que a integral da função f ( x )=e é a própria
x

função:

∫ e x dx=e x dx +c
Exemplo:

2.6.1 Vamos calcular algumas integrais:

5 dx
a)∫ dx=5 ∫ =5 [ ln ( x ) +c ]=5 ln ( x ) +c
x x

x x x
b)∫ 3 e dx=3 ∫ e dx=3 e

3 3
c) ∫ ( x −¿ 7 e x )dx=∫ x dx −∫ 7 e x dx=¿ ¿ ¿
dx
¿ 3∫ −7 ∫ e x dx=3 [ ln ( x ) +c ]−7 [ e x +c ] =¿
x

¿ 3 [ ln ( x )+ c ]−7 [ e x +c ] =3 ln ( x )−7 e x +c

x2
d) ∫ (x+ ¿ 2e x )dx=∫ x dx +∫ 2 e x dx= x
+2e +c¿
2

2.7 Tabela de integrais básicas


Deixo aqui uma tabela de integrais básicas a qual será muito útil em consultas
posteriores:

Tabela de Integrais Básicas

∫ kf ( x )=k ∫ f (x ) dx
∫ =∫ x−1 dx=ln ( x )+ c
x
∫ kdx=kx +c
n x n+1
∫ x dx=
n+1
+c ∫ e x dx=e x+ c
23
∫ sen ( x ) dx=−cos ( x ) +c
K = constante qualquer
∫ cos ( x ) dx=sen(x )+c

∫ ( f ( x ) ± g ( x ) ) dx=∫ f ( x ) dx ± ∫ g(¿ ¿¿ x )dx ¿ ¿ ¿

Unidade 3: Métodos de Integração


3.1 Integral por substituição:
Observe a integral:

∫ √ x +5 dx
Perceba que não encontramos na tabela uma forma de integrar a função
acima, por isso vamos recorrer ao Método da Substituição que consiste apenas em
simplificar a nossa expressão efetuando uma troca de variável que seja pertinente à
integração.

Exemplo:

3.1.1 Vamos integrar a função:

∫ √ x +5 dx
Faremos a substituição u=x+5 pois a derivada de u faz parte do termo a ser
integrado, veja:

u=x+5 1
1
+1
1
+1
3
3
du=d x u2 2 u2 u 2 2 √ u3 2 √( x +5)
∫ √ x +5 dx=∫ √ u du=∫ u du=¿ = = = = +c¿
1 1 3 3 3
+1 +1
2 2 2

Exemplo:

3.1.2 Calcule a integral:

∫ xsen ( x2 +1 ) dx

24
du
u=x2 +1 du=2 xdx =xdx
2

−cos ⁡( u)
∫ sen ( u ) du
2 2
1 1
= ∫ sen ( u ) du= [ −cos ⁡(u) ] =
2 2
=¿ ¿

−cos ⁡(x2 +1)


¿ +c
2

Exemplo:

3.1.3 Resolva a integral:

∫ 2 x dx=¿ ¿
x
Adote:2=e
ln ⁡( 2)
∫ ( e ln ⁡( 2) ) dx=∫ e xln ⁡(2 ) dx
du
u=xln ( 2 ) du=ln (2 ) dx =dx
ln ⁡(2)

u xln ( 2 ) ln ⁡( 2) x
(e )
∫ e lndu⁡(2) = ln 1⁡(2) ∫ e u du=¿ lne⁡(2) = lne ⁡(2) = ln ⁡( 2) =¿ ¿
u

2x
¿ +c
ln ⁡(2)

Exemplo:

3.1.4 Calcule:

∫ x 2 cos ( x 3+ 1 ) dx=¿ ¿
du 2
u=x3 +1 du=3 x2 dx =x dx
3

du 1 1 1
∫ cos ( u ) = ∫ cos ( u ) du=¿ ∫ cos (u ) du=¿ [ sen(u) ] =¿ ¿ ¿
3 3 3 3

sen ( x3 +1)
¿ +c
3

Exemplo:

3.1.5 Resolva a integral:

∫ ( 2 x+ 5 )8 dx=¿ ¿
du
u=2 x +5 du=2 dx =dx
2

25
9
du 1 1 u8+1 1 u9 u 9 (2 x+5)
8 8
[ ]
∫ u 2 = 2 ∫ u du= 2 8+1 = 2 . 9 = 18 =¿ 18 + c ¿
Exemplo:

3.1.6 Observe a resolução:

∫ tan ⁡( x )dx=¿ ¿
sen ( x )
Lembrando tan ( x )= u=cos ( x )
cos ( x )

du=−sen ( x ) dx−du=sen ( x ) dx

sen ( x )
∫ tan ⁡( x ) dx=¿∫ cos ( x ) dx=∫ −du
u
=−ln (u )=¿−ln ¿ ¿ ¿ ¿

Exemplo:

3.1.7 Vamos resolver a integral:

xdx
∫ =¿¿
√ x2 +3
du
u=x2 +3 du=2 xdx =xdx
2
−1 1

[ ]
−1 +1 1
1 du 1 du 1 1 u2 1 u2
∫( )
= ∫ = ∫u
2 √u 2 √u 2
2
du=
2 −1
=¿ . =u 2 + c ¿
2 1
+1
2 2

¿ √ x2 +3+ c

Exercícios

3.1.1 Resolva as integrais:

a) ∫ √ 5 x+ 7 dx=¿

b)∫ sen(3 x +1)dx =¿


2
x
c)∫ x ( 3 ) dx=¿ ¿

x 2 dx
d) ∫ =¿ ¿
√ x3
26
e) ∫ x . cos ( x 2+1 ) dx=¿ ¿
17
f) ∫ (x+ 3) dx=¿

dx
g) ∫ =¿ ¿
1+ x

sen ( x)
h) ∫ √ x√ dx=¿ ¿

ln ⁡(x)
i) ∫ dx=¿ ¿
x

x2
j) ∫ dx=¿ ¿
x 3+ 1

3.2 Integral por partes

Outro método igualmente importante que podemos utilizar para integrar é o


método de integração por partes, este método se relaciona diretamente com a
derivada do produto, observe esta dedução.

Sejam duas funções f(x) e g(x), logo pela regra da derivada do produto temos:

d
[ f ( x ) . g ( x ) ]=f ( x ) . g' ( x ) + g ( x ) . f ' ( x )
dx

Vamos agora aplicar a integral em ambos os lados:

d
∫ dx [ f ( x ) . g ( x ) ]=∫ [ f ( x ) . g ' ( x )+ g ( x ) . f ' ( x ) ] dx
f ( x ) . g ( x )=∫ f ( x ) . g ' ( x ) dx +∫ g ( x ) . f ' ( x ) dx

'
Isolando ∫ g ( x ) . f ( x ) dx teremos:

∫ f ( x ) . g ' ( x ) dx=f ( x ) . g ( x )−∫ g ( x ) . f ' ( x ) dx


Nos livros de matemática em geral encontramos a integração por partes com
uma notação mais simples, onde u=f (x ) e v=g(x ) , então podemos escrever:

∫ udv=u. v−∫ vdu

Exemplo:

3.2.1 Vamos calcular a integral abaixo:

27
∫ xcos ( x ) dx=¿ ¿
O primeiro passo é definir quem é a função u e quem é a função v, nomeamos
as funções visando torna a integral mais simples, posteriormente teremos uma dica
que nos ajudará a nomeá-las mais rapidamente, por hora vamos resolver de duas
formas, apenas para observar que nem todas as escolhas são viáveis:

∫ xcos ( x ) dx=¿ ¿
u=x du=dx dv=cos ( x ) dx v=sen( x )

∫ udv=u. v−∫ vdu


∫ xcos ( x ) dx=x . sen(x )−∫ sen(x )dx
∫ xcos ( x ) dx=x . sen(x )−[−cos ⁡( x )]
∫ xcos ( x ) dx=x . sen ( x )+ cos ⁡(x)+c

Vamos agora trocar os valores de u e v:

x2
u=cos ( x ) du=−sen ( x ) dx dv=xdx v =
2
2 2
∫ xcos ( x ) dx=¿ cos ( x ) . x2 −∫ −x2 sen ( x ) dx ¿
2
∫ xcos ( x ) dx=¿ cos ( x ) . x2 + 12 ∫ x 2 sen ( x ) dx ¿
Observe que algumas escolhas inviabilizam a integral, pois chegamos em
2
∫ x sen ( x ) dx o que torna a integral ainda mais complexa.

3.2.1 A escolha de u
Para escolhermos a função u podemos usar uma sequência de prioridade que
funciona muito bem, observe:

L = funções logarítmicas= [ f ( x )=ln ( x ) , g ( x )=log x , h ( x ) =ln ⁡( x +1) ]

I= Inversa da trigonométrica=[ f ( x )=arcsen ( x ) , g ( x )=arctan ( x ) , ]

28
A= Algébricas =[ f ( x )=x 3 , g ( x )=x −2 , h ( x ) =√ x ]

T= funções trigonométricas =[ f ( x )=sen ( x ) , g ( x )=cos ( x ) , h ( x )=tan ⁡( x ) ]

E=funções exponenciais= [ f ( x )=2x , g ( x )=e x , h ( x ) =e x+1 , ]

Perceba que esta ordem forma um acróstico LIATE, essa dica nos ajudará a
escolher mais rapidamente a função u, para realizar a integral por partes.

Vamos agora resolver alguns exemplos:

Exemplo

3.2.2 Calcule a integral:

∫ xe x dx=¿ ¿
u=x du=dx dv=e x dx v=e x

∫ udv=u. v−∫ vdu


∫ x e x dx=x . e x −∫ e x dx
∫ x e x dx=x . e x−e x + c
Exemplo

3.2.3 Resolva a integral: ∫ x . ln ⁡( x )dx=¿ ¿


dx x2
u=ln ( x ) du= dv=xdx v=
x 2

x2 x 2 dx
∫ x . ln x dx=ln x . 2 −∫ 2 x
( ) ( )

2
∫ x . ln ( x ) dx=ln ( x ) . x2 − 12 ∫ xdx
x2 1
∫ x . ln x dx=ln x . 2 − 2 ∫ xdx
( ) ( )

x2 1 x2
∫ x . ln ( x ) dx=ln ( x ) . − [ ]
2 2 2

x2 x2
∫ x . ln ( x ) dx=ln ( x ) . − +c
2 4

Exemplo

3.2.4 Resolva:

29
∫ x 2 . sen ( x ) dx =¿ ¿
u=x2 du=2 xdx dv=sen ( x ) dx v =−cos ⁡( x)

∫ x 2 . sen ( x ) dx =¿−cos ( x ) . x2 −∫ −cos ( x ) 2 xdx ¿


∫ x 2 . sen ( x ) dx =¿−cos ( x ) . x2 +2∫ cos ( x ) xdx ¿
Neste caso teremos que aplicar novamente o conceito de integração por parte,
a fim de resolver a integral ∫ cos ( x ) xdx :

u=x du=dx dv=cos ( x ) dx v=sen( x )

∫ cos ( x ) xdx=x sen ( x )−∫ sen ( x ) dx


∫ cos ( x ) xdx=x sen ( x )−(−cos ( x ))
∫ cos ( x ) xdx=¿ [ xsen ( x )+ cos ( x ) ] ¿
Voltando a integral original e fazendo a substituição temos :

∫ x 2 . sen ( x ) dx =¿−cos ( x ) . x2 +2∫ cos ( x ) xdx ¿


∫ x 2 . sen ( x ) dx =¿−cos ( x ) . x2 +2 [ xsen ( x )+ cos ( x ) ] ¿
∫ x 2 . sen ( x ) dx =¿−cos ( x ) . x2 +2 xsen ( x )+ 2cos ( x ) +c ¿

Exemplo

3.2.5 Calcule:

ln ( x ) dx
∫ x2
=¿

dx dx −1
u=ln ⁡(x )du= dv = 2 v=
x x x

ln ( x ) dx −1 −1 dx
∫ =ln ( x ) . −∫ .
x 2
x x x

ln ( x ) dx −1 dx
∫ =ln ( x ) . +∫ 2
x 2
x x

ln ( x ) dx −ln ⁡(x) 1
∫ x2
=
x
− +c
x

30
Exercícios

3.2.1 Calcule o valor das integrais utilizando o método das partes:

a)∫ ( 2 x+ 1 ) sen ( x ) dx=¿ ¿


3x
b)∫ x . e dx=¿ ¿

c)∫ ln ( x ) dx=¿ ¿

d)∫ 3 x .cos ( x ) dx=¿ ¿

e)∫ sen ( x ) . cos ⁡(x) dx=¿ ¿

Unidade 4: Aplicações das integrais


4.1 Integral definida: Cálculo de áreas
Vamos utilizar agora o conceito de integral para calcular a área abaixo de uma
curva, esta integral é conhecida como integral definida.

Relembrando o teorema fundamental do cálculo, já anunciado anteriormente na


unidade 2, podemos definir a área por:

∫ f ( x ) dx=F ( b )−F (a)


a

Onde f (x) é uma função contínua, F (x) é integral de f(x) e o intervalo [a,b]
limita a área que desejamos definir

Exemplo:

31
4.1.1 Observe a área entre 1 ≤ x ≤ 3 abaixo da função f ( x )=x 2 +1

Figura 2.4

3
x3 33 13
∫ ( x 2 +1 ) dx=¿
1
[ ] [( ) ( ) ] [
3
+x =
3 3
4 32
3 3 ]
+3 − + 1 =¿ 12− = u . a .¿

Exemplo:

4.1.2 Vamos agora utilizar a mesma função, porém com intervalo negativo.
Área da função f ( x )=x 2 +1 no intervalo [-2,-1]

32
Figura 2.5

(−1)3 (−2)3
−1


−2
( x 2
+1 [ ] [(
) dx=
3
x3
+ x
3
= )(
+(−1)
3
− ) ] [( 3 ) ( 3 ) ] [ 3
+(−2) =¿
−4

−14
=
−4 14 10
+ = u .a .
3 ] 3

Exemplo:

4.1.3 Vamos utilizar agora um intervalo que começa em negativo e termina em


positivo. Área da função f ( x )=x 2 +1 no intervalo [-1,2]

33
Figura 2.6

2
(2)3 (−1)3

−1
( x 2
+1 )[ ] [(
dx=
3
x3
+ x =
3 )(
+(2) −
3 )] [( 3 ) ( 3 )] [ 3 ]
+(−1) =¿
14
+
4
=
18
=6 u . a .

Perceba que sendo um intervalo positivo ou negativo a maneira de calcular


continua sendo a mesma.

Exemplo:

4.1.4 Calcule a área destacada na figura, que está entre as funções


f ( x )=2 x 2+ 3 e g ( x )=3 x+1 no intervalo [0,1]

34
Figura 2.7

Para realizar este cálculo vamos calcular toda a área abaixo da f ( x )=2 x 2+ 3 no
intervalo [0,1] e subtrair da área da g ( x )=3 x+1 no mesmo intervalo.

1
2.(1)3 2.( 0)3

0
( 2 x 2
+3 ) dx=
2 x3
+
3
3 x=
[( 3
+3.1 − )( +3.0 =
3
11
)] [ 3 ]
11
−0 = u .a .
3

Agora vamos calcular a área de g ( x )=3 x+1 no intervalo [0,1]

1
3(1)2 3 (0)2
∫ ( 3 x +1 ) dx=¿
0
3 x2
2
+ x=
[(2
+(1) − )(
2
5 5
)] [ ]
+(0) = −0 = u . a. ¿
2 2

Logo a área procurada será:


1 1

∫ ( 2 x +3 ) dx−∫ ( 3 x+ 1 ) dx = 113 − 52 = 76 u . a .
2

0 0

Exemplo:

4.1.5 Determine a área em destaque limitada pelas funções f ( x )=x 3 +1 e


g ( x )=2 x −1 no intervalo [0.5, 1]

35
Figura 2.8

1
Vamos inicialmente integrar a função f ( x )=x 3 +1 no intervalo [ ]
2
,1

1 4
1

1
2
4

[((1) 4
2
() ( ) )] [( )
∫ ( x 3 +1 ) dx=¿ x4 + x = 4 +1 − 4 + 12 = 54 − 33 47
= u.a.¿
64 64 ]
1
Agora vamos integrar a função g ( x )=2 x −1 no mesmo intervalo [ ]
2
,1

1 2

1
2
[
∫ ( 2 x−1 ) dx=x 2−x= ( ( 1 )2−1 )− ( 12 ) − 12
( )] [ ]
= 0+
1 1
= u.a.
4 4

Calculando a diferença entre as funções teremos a área em destaque:

47 1 31
− = u.a.
64 4 64

36
Exemplo:

4.1.6 Dadas as funções f ( x )=x 2 +2 e g ( x )=x+ 4, determine o valor da área em


destaque:

Figura 2.9

Nesta questão primeiramente vamos estipular os limites de integração, para


isso vamos igualar as funções.

f ( x )=g ( x)

x 2+ 2=x +4

x 2−x−2=0

Utilizando Bhaskara temos:


2
−b ± √ b2−4 ac −(−1)± √ (−1) −4 ( 1 ) (−2) 1 ± √ 9 1± 3
x= = = =
2a 2(1) 2 2

Logo o ponto de encontro das funções e intervalo procurado é [ −1,2 ]

Vamos então integrar a função g ( x )=x+ 4 e subtraí-la da função f ( x )=x 2 +2


ambas no intervalo [ −1,2 ]

37
2
x2 ( 2 )2 (−1 )2
∫ ( x+ 4 ) dx=
−1
2 [(
+ 4 x=
2 )(
+ 4.(2) −
2 )] ( ( ))
+4.(−1) = 10−
−7
2
27
= u. a .
2

Agora faremos o mesmo para a funçãof ( x )=x 2 +2

2 3
( 2 )3 (−1 )3
−1
x
∫ ( x 2 +2 ) dx= +2 x=
3 [( 3 )(
+ 2.(2) −
3 )] [ ( )]
+2.(−1) =
20 −7
3

3
27
= =9u . a .
3

Para finalizar basta fazer a diferença entre as áreas de g ( x ) e f ( x ), portanto:

27 9
−9= u . a .
2 2

Exemplo:

4.1.7 Vamos ver agora um exemplo de integrais com funções trigonométricas


onde g ( x )=sen ( x ) +2 e f ( x )=2 .

Figura 3.0

Precisamos delimitar o intervalo de integração, para isso vamos igualar as


funções:

f ( x )=g ( x)

sen ( x ) +2=2

sen(x )=0 logo temos: [0 , π ]

38
Vamos iniciar integrando g( x ) no intervalo de [0 , π ]
π

∫ (sen ( x ) +2)dx=−cos ( x ) +2 x =[ (−cos ( π ) +2 π )−(−cos ( 0 ) +2.0 ) ]=[ ( 1+2 π ) +( 1 ) ]=2 π +2


0

Vamos integrar agora f (x) também no intervalo de [0 , π ]


π

∫ 2 dx=2 x=¿ [ 2 π −2.0 ] =2 π ¿


0

Basta agora encontrar a diferença entre g( x ) e f (x), portanto:


π π

∫ (sen ( x ) +2)dx−∫ 2 dx=( 2 π +2 ) −¿ ( 2 π )=2 u . a . ¿


0 0

4.2 Integral definida: áreas abaixo do eixo x

Um caso de integrais definidas o qual se faz necessário abordar encontra-se


quando a função está abaixo do eixo x. Observe a figura que exemplifica de maneira
clara e objetiva esta situação:

Figura 3.1

A integral definida quando a curva estiver abaixo do eixo das abcissas assume
valor negativo, no caso da função acima quando há alternância entre valores
positivos e negativos a integral resultante é o valor absoluto, ou seja:
b

∫ f ( x ) dx= A 1−A 2 + A3
a

Exemplo

4.2.1Determine a área da função f ( x )=x 2−4 x +3 no intervalo [1,3]

39
Figura 3.2

Vamos calcular a integral definida no intervalo dado:


3
x3 4 x 2
∫ (¿ x 2−4 x +3) dx= 3

2
+ 3 x =¿ ¿
1

( 3 )3 4 ( 3 )2 (1 )3 4 (1 )2
¿ [( 3

2 )(
+3 ( 3 ) −
3

2 )] [ ( )]
+3 ( 1 ) = ( 0 ) −
4
3
=
−4
3

Perceba que temos uma integral com sinal negativo, isso significa que a área
está abaixo do eixo x, neste caso tomamos o módulo do resultado:
3
−4 4
∫ (¿ x 2−4 x +3) dx= −4
1 3
=
3 3| |
= u . a. ¿

Exemplo:

4.2.2 Determine a área da soma das partes em destaque da função


f ( x )=x 4 −8 x 3+ 19 x 2−12 x no intervalo [0,4]

40
Figura 3.3

Vamos iniciar integrando a função no intervalo solicitado


4 5 4 3 2
∫ ( x 4 −8 x 3+ 19 x 2−12 x ) dx= x − 8 x + 19 x − 12 x =¿ ¿
5 4 3 2
0

( 4)5 8 .(4) 4 19.(4 )3 12 .(4)2 ( 0)5 8 .(0)4 19.(0)3 12 .(0)2


[( 5

4
+
3

2
− )(
5

4
+
3

2
=¿ )]
32 32
[( ) ]
15
−( 0 ) = u . a .
15

32
Perceba que não representa a área que procuramos, o número que
15
encontramos é na verdade o valor absoluto das áreas, sendo os intervalos [0,1] e
[3,4] de valor negativo, se f ( x )=x 4 −8 x 3+ 19 x 2−12 x, temos:
4 1 3 4

∫ f ( x ) dx=−∫ f ( x ) dx +∫ f ( x ) dx−∫ f ( x ) dx
0 0 1 3

Vamos então separar os intervalos, integra-los separadamente depois soma-


los, primeiro no intervalo [0,1]
1 5 4
19 x3 12 x 2
∫ ( x 4 −8 x 3+ 19 x 2−12 x ) dx=¿ x5 − 84x +
3

2
=¿ ¿
0

(1)5 8.( 1)4 19.(1)3 12.(1)2 (0)5 8 .(0)4 19.(0)3 12.(0)2


[( 5

4
+
3

2

5
− )(4
+
3

2
=¿ )]
41
−22 −22 22
[( ) ]
−22
15
−( 0 ) =
15
=
15 | |
= u.a.
15

Agora no intervalo [1,3]


3 5 4
19 x3 12 x 2
∫ ( x 4 −8 x 3+ 19 x 2−12 x ) dx=¿ x5 − 84x +
3

2
=¿ ¿
1

(3)5 8 .(3)4 19.(3)3 12 .(3)2 (1)5 8 .(1)4 19.( 1)3 12.(1)2


[( 5

4
+
3

2

5
− )(
4
+
3

2
=¿ )]
18 18 22 76
[( ) ( )]
5

−22
15
= + = u.a.
5 15 15

E por fim no intervalo [3,4]


4 5 4 3 2
∫ ( x 4 −8 x 3+ 19 x 2−12 x ) dx=¿ x − 8 x + 19 x − 12 x =¿ ¿
5 4 3 2
3

( 4)5 8 .(4) 4 19.(4 )3 12 .(4)2 ( 3)5 8 .(3)4 19.(3)3 12.(3)2


[( 5

4
+
3

2

5 )(

4
+
3

2
=¿ )]
([ 3215 )−( 185 )]=−22
15
=|
−22 22
15 | 15
= u. a .

Agora para finalizar o cálculo da área desejada vamos somar a área de todos
os intervalos:
1 3 4

∫ f ( x ) dx +∫ f ( x ) dx+∫ f ( x ) dx=¿
0 1 3

22 76 22
+ + =8u . a .
15 15 15

Exemplo:

4.2.3 Vamos agora determinar a área entre as funções f ( x )=x 2 +4 x−3 e


g ( x )=x−3

42
Figura 3.4

Para iniciar o cálculo da área em destaque vamos dividi-la em duas partes, a


área acima do eixo das abscissas e a área abaixo do eixo, primeiro vamos definir a
área acima do eixo:
3 3 2
∫ ( −x2 + 4 x−3 ) dx= −x + 4 x −3 x=¿
3 2
1

− ( 3 )3 4 . ( 3 ) 2 −( 1 )3 4 . ( 1 )2
¿
3[( +
2
−3.(3) −
3 )( +
2
−3.(1) =¿ )]
− ( 3 )3 4 . ( 3 ) 2 −( 1 )3 4 . ( 1 )2
¿ [( 3
+
2 )(
−3.(3) −
3
+
2 )]
−3.(1) =¿

4
[ ( )]
¿ ( 0 )−
−4
3
= u.a.
3

Agora vamos calcular a área abaixo do eixo, para isso vamos calcular o módulo
3 1
2
da integral de ∫ ( x−3 ) dx e subtrair o módulo de ∫ ( −x + 4 x−3 ) dx :
0 0

3
(3)2 (0)2
[( )]
2
x
∫ ( x +3 ) dx=
0 2
+3 x=
2
−3.(3) −
2 )(+ 3.(0) =¿

43
(3)2 (0)2
[( 2 )(
−3.(3) −
2
+3.(0) =
−9 −9 9
2
=
2 )]
= u.a.
2 | |
1
2
Calculando agora ∫ ( −x + 4 x−3 ) dx:
0

1 3 2
∫ ( −x2 + 4 x−3 ) dx= −x + 4 x −3 x=¿
3 2
0

− (1 )3 4 . ( 1 )2 −( 0 )3 4 . ( 0 ) 2
¿
3[( +
2
−3.(1) −
3 )(
+
2
−3.(0) = ) ] [( ) ]
−4
3
−( 0 ) =¿

−4 −4 4
3
=
3 3 | |
= u.a.

Subtraindo as áreas:
3 1

∫ ( x−3 ) dx−∫ (−x 2+ 4 x−3 ) dx= 92 − 43 = 19


6
u.a.
0 0

Por fim vamos somar as áreas, observe:


1 3 1

∫ ( −x + 4 x−3 ) dx +∫ ( x−3 ) dx−∫ (−x 2 + 4 x−3 ) dx=¿


2

0 0 0

4 9 4 9
+ − = u.a.
3 2 3 2

Exercícios

4.2.1 Determine a área da função f ( x )=x + x no intervalo [1,3]


3

4.2.2 Calcule a área da g ( x )=cos ⁡(x)+ x no intervalo de [0,π]

4.2.3 Encontre a área da função h ( x )=3 x 2+1 entre 1 ≤ x ≤ 2

4.2.4 Observe a figura e determine a área em destaque entre as funções

g ( x )=2 x 3 + x 2+ 1 e f ( x )=3 x +1

44
Figura 3.1

x
4.2.5 Determine a área destacada limitada por três funções f ( x )=x +2 , g ( x )= +1 e
2
2
x=1

Figura 3.2

45
4.2.6 Dada a função f ( x )=x 3−4 x 2 +3 x determine a área destacada:

Figura 3.3

4.2.7 Defina os limites de integração e encontre a área total destacada entre as


funções g ( x )=2 x −6 e f ( x )=x 2−5 x +6

Figura 3.4
46
4.3 Integral definida: Cálculo do comprimento de arcos

Já utilizamos as integrais para calcular áreas das figuras agora vamos utiliza-
las para definir comprimento de uma função.
Imagine uma estrada cheia de curvas que leva da cidade A para cidade B em
um mapa sem medidas, tendo apenas a indicação de escala. Uma maneira de
calcular as distâncias aproximadas entre as cidades seria colocar um barbante
contornado toda a estrada e por fim estica-lo e medi-lo.
Esse problema nos traz uma analogia direta com a integral de comprimento,
vamos iniciar uma dedução que nos ajudará a compreender melhor este conceito.

Vamos definir o comprimento de f (x) no intervalo [a,b]

Figura 3.5

Vamos tentar aproximar o comprimento da figura por alguns pontos:

Figura 3.6
47
Perceba que quanto mais pontos utilizamos mais próximo do comprimento real
estaremos, imagine agora que vamos utilizar infinitos pontos:

Figura 3.7

Observe o triângulo retângulo que possui catetos ∆ x e ∆ y, podemos dizer que:

Df 2=¿ ∆ x 2 +∆ y 2

Onde Df é a distância de f (x)

Df =¿ √ ∆ x 2+ ∆ y 2

Perceba que:

∆ x=x n −xn −1 e ∆ y =f ( x¿¿ n)−f ( x n−1) ¿

Df =¿ √ ∆ x 2+ ¿ ¿ ¿

Pelo teorema do valor médio assumimos xi∈ [ x n−1 , x n ]

Logo:

∆ y f (x ¿¿ n)−f ( x n−1) '


= =f ( xi ) → f (x ¿¿ n)−f ( x n−1 )=f ' ( xi ) .( x n−x n−1)¿ ¿
∆x x n −xn −1

Substituindo:

Df =¿ √ ∆ x 2+( f ' ( xi ) .( x n−x n−1))2

48
Df =¿ √ ∆ x 2+( f ' ( xi ) .(∆ x))2

Df =¿ √ ∆ x 2 (1+f ' ( xi )2 )

Df =¿ √ 1+f ' ( xi )2 ∆ x

Se considerarmos Df como um dos infinitos segmentos que devemos calcular,


então a soma (S) dos infinitos segmentos será a integral de Df . Finalmente
podemos concluir que o comprimento de f (x) no intervalo [a,b] é dado pela integral
abaixo:
b
S=∫ √ 1+ f ' ( x )2 d x
a

Exemplo:

4.3.1 Vamos utilizar um exemplo que possua duas formas de resolução,


apenas para podermos conferir ambos os resultados:

4 x+5
Determine o comprimento da função f ( x )= no intervalo [1, 4]:
3

Perceba que se calcularmos as distâncias entre os pontos (1,3) e (4,7)


teremos 5 unidades de comprimento como resultado:

Figura 3.8

Agora vamos calcular através da integral da função:

49
4x 5 4
f ( x )= + f ' ( x )=
3 3 3
b
S=∫ √ 1+ f ' ( x )2 d x
a

4 4 4 4
4 2 16 25 5
S=∫ 1+
1 √ ()
3
d x=∫ 1+ d x =∫
1 9 1 √9
d x=∫ d x=¿
1 3 √
5 x 5. ( 4 ) 5. ( 1 ) 15
3
=
3 [

3 3 ]
= =5 u . c

Como vimos encontramos o mesmo resultado de ambas formas, os exemplos a


seguir serão de equações que só poderão ser feitas pela integração

Exemplo:

x √x
4.3.2 Dada a função f ( x )= determine seu comprimento no intervalo [2,5]
3

Figura 3.9

x √x ' x
f ( x )= f ( x )= √
2 2
b 5 2 5

a
'

2
2
2
x
2
x
4 √
S=∫ √1+ f ( x ) d x=∫ 1+ √ d x=∫ 1+ d x=¿ ( ) √
x dx
u=1+ du=
4 4
5

∫ 4 √ u d u= 8u3√u = 83 . (1+ x4 ). √ x
1+ =¿
4
2

50
¿
[( 8
3 ( ) √ ) ( ( ) √ )]
5 5 8 2
. 1+ . 1+ − . 1+ . 1+
4 4 3 4
2
4
=[ 9−2 √ 6 ] u .c .

Exemplo:

4.3.3 Seja a função f ( x )=2 √ x 3 determine seu comprimento no intervalo [0,2]:

Figura 4.0

f ( x )=2 √ x 3 f ' ( x )=3 √ x


b 2 2
2
S=∫ √1+ f ' ( x )2 d x=∫ 1+ ( 3 √ x ) d x =∫ √1+9 x d x=¿

a 0 0

du
u=9 x+1 du=9 dx → =dx
9
2
2(9 x +1) √ 9 x+ 1
∫ 19 √u d u= 2 u27√u = 27
=¿
0

¿ [( 2( 9.(2)+1) √ 9.(2)+1
27

2(9.(0)+1) √ 9.(0)+ 1
)( 27
=¿ )]
2( 19) √ 19 2(1) √ 1
¿
[( 27 )( −
27 27)]
38 19−2
= √ u.c.

51
4.4 Integral definida: Cálculo do volume
Já utilizamos o conceito de integral para calcular área e comprimento agora
vamos utilizar o mesmo conceito para o cálculo de volume. Seja uma função f (x)
contínua dentro de um intervalo [a ,b], agora imagine que esta função gire em torno
do eixo x este movimento irá gerar um sólido de revolução é justamente o volume
deste sólido que a integral se propõem a calcular.

Figura 4.1

Na Figura acima podemos observar a formação de um sólido a partir de uma


função que gira ao redor do eixo x, seu volume é dado por:
b
2
V =π ∫ [ f ( x ) ]
a

Perceba que esta integral é a soma do volume de infinitos discos nos quais o
sólido foi particionado.

Uma mesma função pode rotacionar em torno de diferentes eixos vamos


analisar a função f ( x )=x 2.

52
Figura 4.2

Na figura (4.2) a função f ( x )=x 2 gira em torno do eixo y no intervalo de [0,4],


observe que o intervalo se refere ao eixo y

Figura 4.3

Já na figura(4.3) a função f ( x )=x 2 gira em torno do eixo x no intervalo de [0,2]

Exemplo:

4.4.1 Como primeiro exemplo vamos calcular o volume dos sólidos que já
construímos. Na figura(4.2) a f ( x )=x 2 gira em trono do eixo y no intervalo [0,4], logo
nossa variável terá que ser y, veja:

f ( x )=x 2 → y =x2 → x= √ y → f ( y )=√ y


4 4 2
π .(4)2 π . 02
0
2
π ∫ ( √ y ) dy=π ∫ ydy=
0
π. y
2
= [ 2

2 ]
=[ 8 π−0 ] =8 π u . v .

53
Agora vamos calcular o volume de f ( x )=x 2 quando a função gira em torno do
eixo x no intervalo [0,2]
2 2 5
π .(2)5 π .0 2 32 π
0
2 2
π ∫ ( x ) dx=π ∫ x 4 dx=
0
π.x
5
= [ 5

2
=
5
u.v. ]
Exemplo:

4.4.2 Dada a função f ( x )=2 x determine o volume gerado por ela quando a
giramos ao redor do eixo x no intervalo [0,2]

Figura 4.4

2 2
2
π ∫ [ 2 x ] dx=π ∫ 22 x dx=¿
0 0

2 2
ln ⁡(2 ) 2 x
e
ln ⁡( 2)
=2 π∫ [ e ] dx =π ∫ e ln (2 ).2 x dx=¿
0 0

du
u=ln ( 2 ) .2 x du=2 ln ( 2 ) dx =dx
2 ln ⁡(2)
2 2
e u du π u π eu π e ln (2) .2 x
π∫ =¿ ∫ e du= 2 ln ⁡(2) = 2 ln ⁡(2) =¿ ¿ ¿
0 2 ln ⁡( 2) 2 ln ⁡(2) 0

π eln (2 ) .2(2) π e ln (2 ).2(0) π e 4. ln ( 2) π e0 16 π −π 15 π


¿
[ 2 ln ⁡(2)

2 ln ⁡(2) ][ = − =
]=
2 ln ⁡( 2) 2 ln ⁡(2) 2 ln ⁡(2) 2 ln ⁡(2)
u.v .

54
Exemplo:

4.4.3 Vamos calcular o volume de um tronco de cone definido pela função


x
f ( x )= no intervalo [1,3] , ao redor do eixo y.
2

Figura 4.5

Primeiramente vamos colocar a função na variável y.

x x
f ( x )= → y= → x=2 y → f ( y ) =2 y
2 2
3 3 3 3
4 y 3 π 4 (3) π 4 (1)
1
2

1
2
π ∫ (2 y ) dy=π ∫ 4 y dy=
3 [
=
3

3 ][
= 36 π −
4 π 104 π
3]=
3
u.v .

Exemplo:

4.4.4 Vamos agora calcular o volume de um sólido vazado no meio, limitado


pelas funções f ( x )=−2 x +11 e x=1 girando ao redor do eixo y no intervalo de 1 a 5.

Figura 4.6

Como desejamos que o sólido gire em torno do eixo y teremos que trocar a
variável da função

55
− y +11
f ( x )=−2 x +11 → y =−2 x+11 →−2 x= y −11→ x=
2

Perceba que a função x=1 é independente de y, logo o volume do sólido


procurado será dado pela diferença de duas integrais:
5 2 5
− y+11
π∫
1
[ 2
dy −π ∫ dy
1
]
Primeiro vamos calcular a integral externa:
5 2 5
− y+11 y 2−22 y +121
π∫
1
[ 2 ]
dy =π ∫
1 4
dy =¿ [ ]
5 5 5
y 2 dy 22 ydy 121 y3 22 y 2 121 y
¿ π∫
1 4
−π ∫
1 4
+ π∫
1 4
dy =π
12

8
+
4
=¿ [ ]
3 2 3 2
¿π [(
(5) 22.(5) 121.(5)
12

8
+
4

(1) 22 .(1) 121.(1)
12

8
+
4
=¿ )( )]
1115 331 196 π
¿π
[( ) ( )]
12

12
=
3
u.v .

Agora vamos calcular a integral interna:


5
π ∫ dy= yπ =[ 5 π −π ] =4 π u . v .
1

Finalmente vamos calcular a diferença entre os volumes:

196 π 184
−4 π= π u.v .
3 3

Exemplo:

4.4.5 Agora vamos calcular o volume de uma função trigonométrica, calcule o


volume de f ( x )=sen( x) no intervalo de 0 a π, girando ao redor do eixo x.

56
Figura 4.7

π π
2
π ∫ [ sen ( x ) ] dx=π ∫ sen ( x ) sen (x) dx
0 0

Para integrar essa função vamos utilizar o método das partes:

u=sen ( x ) du=cos ( x ) dx dv=sen ( x ) dx v =−cos ⁡( x)


π π

[
π ∫ sen ( x ) sen( x ) dx=π −sen ( x ) cos ( x )+∫ cos ( x ) cos ( x ) dx
0 0
]
2 2 2 2
Lembre que sen ( x ) +cos ( x ) =1 logo: cos ( x ) =1−sen ( x )
π π
2
[
π ∫ [ sen( x ) ] dx =π − sen ( x ) cos ( x ) +∫ [ 1−sen ( x ) ] dx
0 0
2
]
π π
2
[
π ∫ [ sen( x ) ] dx =π − sen ( x ) cos ( x ) +∫ [ 1−sen ( x ) ] dx
0 0
2
]
π π π
2
[
π ∫ [ sen( x ) ] dx =π − sen ( x ) cos ( x ) +∫ dx−∫ [ sen (x) ] dx
0 0 0
2
]
π π π
π
[∫ [0
2 2
] [
sen ( x) ] dx+∫ [ sen( x ) ] dx =π −sen ( x ) cos ( x )+∫ dx
0 0
]
π
2
2 π ∫ [ sen( x ) ] dx=π [ −sen ( x ) cos ( x )+ x ]
0

π
−sen ( x ) cos ( x ) + x
2
π ∫ [ sen( x ) ] dx =π
0
[ 2 ]
−sen ( π ) cos ( π ) + π −sen ( 0 ) cos ( 0 ) +0 π2
π [( 2

2 )( = u.v .
2 )]
57
Exercícios

4.4.1 Calcule o volume da função f ( x )=x 3 +2 ao redor do eixo x no intervalo


[0,2].

4.4.2 Calcule o volume da função f ( x )=x 3 +2 ao redor do eixo y no intervalo


[2,3].

4.4.3 Determine o volume do sólido limitado pelas funções f ( x )=−3 x +13 e


g ( x )=3 x+2 girando em torno do eixo y no intervalo de [3,5]

Figura 4.8

4.4.4 Determine o volume da função f ( x )=cos ⁡(x ) ao gira- lá ao redor do eixo x


no intervalo de [0,π]

Figura 4.9

58
4.4.5 Calcule o volume do sólido resultante da função g ( x )=x+ 2, quando esta
gira ao redor do eixo y no intervalo [1,4]

Figura 5.0

Unidade 5: Integrais Trigonométricas


Para aplicarmos as integrais trigonométricas primeiro temos que relembrar um
tema fundamental: as identidades trigonométricas, cujas quais nos ajudarão a
resolver várias expressões propostas.

Relembre algumas identidades trigonométricas:

sen(x )2+cos ⁡(x )2=1

1+ tan ⁡( x)2=sec ⁡( x )2

59
cos ( 2 x )=cos ⁡(x)2 −sen (x)2

sen ( 2 x )=2 sen ( x ) cos ⁡( x)

1−cos ⁡(2 x )
sen(x )2=
2

1+cos ⁡(2 x )
cos (x)2=
2

sen ( a+b )=sen ( a ) cos ( b ) + sen ( b ) cos ⁡(a)

sen ( a−b )=sen ( a ) cos ( b )−sen ( b ) cos ⁡(a)

cos ( a+b ) =cos ( a ) cos ( b )−sen ( a ) sen (b)

cos ( a−b )=cos ( a ) cos ( b ) + sen ( a ) sen (b)

Exemplo
3
5.0.1 Calcule ∫ cos ⁡(x ) dx :

Para seguir com este exemplo vamos utilizar a identidade trigonométrica


sen( x )2+cos ⁡( x )2=1, logo cos ⁡( x)2 =1−sen( x)2

∫ cos ⁡(x )3 dx =∫ cos ⁡( x)2 cos ( x ) dx=¿ ∫ ( 1−sen ( x )2 ) cos ( x ) dx ¿


Vamos utilizar uma substituição:

u=sen ( x ) du=cos ( x ) dx
3
∫ ( 1−u2 ) du=∫ du−∫ u 2 du=u− u3
Sendo u=sen ( x ), temos:

sen ( x )3 3 sen ( x )−sen(x )3


∫ cos ⁡(x )3 dx =sen ( x )− 3
=
3

Antes de continuarmos vamos observar algumas substituições trigonométricas


que resolverão diversos casos posteriores:

√ a2−x 2 → x=a . sen(t )


√ a2 + x 2 → x=a . tan ( t )
√ x 2−a2 → x=a . sec ⁡(t)
Exemplo

60
2
5.0.2 Determine ∫ √ 9−x dx=¿ ¿

Dada a seguinte integral vamos utilizar a seguinte transformação


trigonométrica:

∫ √9−x 2 dx=∫ √32 −x2 dx → x=3. sen (t)→ dx=3. cos ⁡(t )dt
Logo:

∫ √9−(3. sen ( t ) )2 3. cos ⁡(t)dt =∫ √ 9−9 sen(t)2 3. cos ⁡(t)dt =¿ ¿


2 2 2
3∫ √ 9(1−sen ( t ) )cos ( t ) dt =9∫ √ cos ( t ) cos ( t ) dt =9 ∫ cos ( t ) dt
2
Obtemos 9 ∫ cos ( t ) dt vamos utilizar agora a identidade trigonométrica:
( 1+cos ( 2 t )) dt dt cos ( 2t ) dt
∫ cos ⁡(t )2 dt=∫ 2
=∫
2
+∫
2
=¿

cos ( 2 t ) dt
Vamos integrar separadamente ∫ =¿ por substituição:
2

du
u=2t du=2 dt → =dt
2

cos ⁡(u) du 1 sen(u) sen (2t )


∫ . = ∫ cos ( u ) du= =
2 2 4 4 4

Portanto teremos:

( 1+ cos ( 2t ) ) dt dt cos ( 2t ) dt t sen (2t )


9 ∫ cos ⁡(t)2 dt=9 ∫
2
=9 [
∫ 2 +∫ 2 ] [
=9 +
2 4 ]
Lembrando x=3. sen ( t ) →t=arcsen ( x3 )
( x3 ) + sen( 2arcsen ( x3 ))
[t sen(2 t)
9 +
2 4
=9 ] [ arcsen

2 4 ]
Exemplo

dx
5.0.3 Encontre ∫ =¿
x √ x 2+ 9

Fazendo a substituição trigonométrica temos:

x=3 tan ( t ) dx=3 sec ( t )2 dt

3 sec ( t )2 dt 3 sec ( t )2 dt
∫ 2
=∫ 2
=¿

3 tan ⁡(t) [ 3 tan ( t ) ] +9 3 tan ⁡( t). √ [ 3 tan ( t ) ] +9
61
3 sec ( t )2 dt 3 sec ( t )2 dt 3 sec ( t )2 dt
∫ =∫ =∫ 9 tan ⁡( t )sec ⁡(t )=¿¿
3 tan ⁡(t) .3. √ tan ⁡(t)2 +1 9 tan ⁡(t ) √ sec ⁡(t)2

1
3 sec ( t ) dt cos ⁡(t)
∫ 9 tan ⁡(t) = 13 ∫ sen (t) dt= 13 ∫ sen1(t) dt= 13 ∫ cossec ( t ) dt=¿ ¿
cos ⁡(t)

1 1
∫ cossec ( t ) dt=¿ ln [ cossec ( t ) −cotg(t) ] ¿
3 3

Para finalizar vamos utilizar o triângulo retângulo e voltar a variável x , lembre


x
que x=3 tan ( t ) → tan ( t )= logo:
3

9+ x 2
=√
1 1 1 1 3
cossec ( t )= = cotg ( t )= = =
sen (t) x x tan ⁡(t ) x x
√9+ x 2 3

√ 9+ x 2 − 3
1
3
∫ 1
3
1
cossec ( t ) dt=¿= ln [ cossec ( t )−cotg(t) ]= ln
3 [ x x ] ¿

Exemplo

xdx
5.0.4 Encontre ∫ =¿
√ x2 + 4
Neste caso podemos utilizar a substituição x=2 tan ⁡(t), mas nem sempre este é
o caminho mais simples, neste caso especificamente podemos optar apenas pela
substituição de variável.

du
onde u=x2 + 4 e du=2 xdx → =xdx
2

xdx 1 du 1 du
∫ =∫ = ∫ =√ u=√ x 2+ 4
2
√ x +4 2 √u 2 √ u

62
Exercícios:

Resolva as integrais abaixo:

1+ x2
5.0.1 ∫ √ dx=¿ ¿
x
2
5.0.2 ∫ sen( x ) cos ( x ) dx=¿ ¿

5.0.3 ∫ x √ 1−x 2 dx=¿¿

5.0.4 ∫ 2 xsen ( x 2 ) dx=¿ ¿

Respostas dos Exercícios


Unidade 1
Seção 1.1 O conceito de Área
Exercícios

1.1.1 - R$2.880.000,00

1.1.2 - 16√ 3
1.1.3 -
√3
2
Seção 1.2 Integral a área abaixo de uma curva
Exercícios 1.2.1

Núme Base Altura Área


ro de
retângulos
2 1,25- f(0,5)=0,2 0,75x0,25=0,187
0,5=0,75 5 5
2-1,25 = f(1,25)=1, 0,75x1,5625=1,1
63
0,75 5625 71875
Área Total=1,359375

Núme Base Altura Área


ro de
retângulos
0,8-0,5 = f(0,5)=0,2 0,3 x 0,25=0,075
0,3 5
5 1,1- 0,8 = f(0,8)=0,6 0,3 x 0,64=0,192
0,3 4
1,4- 1,1 = f(1,1)=1,2 0,3 x 1,21=0,363
0,3 1
1,7- 1,4 = f(1,4)=1,9 0,3 x 1,96=0,588
0,3 6
2- 1,7 = 0,3 f(1,7)=2,8 0,3 x 2,89=0,867
9
Área Total= 2,085

Seção 1.3 Soma de Riemann


Exercícios
1.3.1 - Área = 4
n2 +n
1.3.2 -
2
1.3.3 - Demonstração

Seção 1.4 Integral definida e soma de Riemann


Exercícios 1.4.1
n
2 2i 2 2i
a) lim ∑ [
n → ∞ i=1 n
.¿
n ( ) (( ) )
+
n
]¿

n
2 2i
b) lim
n→∞ i=1
( )
∑ [( n ) . ¿ 3 ( 5+ n )+1 ]¿
n 2
3 3i
c) lim ∑( ) ( (
n → ∞ i=1
[ ))n
. ¿ 3 1+
n
]¿
n
e−1 (e−1)i
d) lim ∑( ) ( (
n → ∞ i=1
[
n ))
.¿ ln 1+
n
]¿

Exercícios 1.4.2
4
2
a) ∫ x dx=¿
1
2

b) ∫ ( 2 x+ 1 ) dx =¿
0
3
x
c) ∫ e dx=¿¿
0

64
3
3
d) ∫ (x + x )dx=¿ ¿
2

Unidade 2
Seção 2.3 Propriedades das Integrais
Exercício 2.3.1

x9
a) +c
9

−1
b) +c
2 x2
5
5 x √ x2
c) +c
7

2 x √ x x2
d) − +c
3 2

x4
e) + x +c
4
x6 3
f) −x −5 x +c
6
x8
g) −2 x √ x +c
8
3 x √3 x
h) +c
4
2 x √x
i) + 6 √ x +c
3
5 x2 3 x
j) + +c
2 √3 x
2 x3
k) −2 √ x +c
3
−15
l) 3 + c
√x

Seção 2.4.1 Características das funções trigonométricas


Exercícios 2.4.1.1

a) x 2−cos ( x ) +c

b) 5 sen ( x ) +c

65
−x3
c) −3 cos ( x ) +c
3

5 x4
d) + sen ( x )+ c
4

−x 4
e) −cos ( x ) +c
4

Unidade 3
Seção 3.1 Integral por substituição
Exercícios 3.1.1
2 √ 5 x+7 .(5 x +7)
a) +c
15
−cos ⁡(3 x+1)
b) +c
3
2

3( x )
c) +c
2 ln ⁡(3)
2 x √x
d) +c
3
sen ( x 2+1)
e) +c
2
( x+3 )18
f) +c
18
g) ln ( x +1 ) +c
h) −2 cos ( √ x )+ c
(ln ( x ) )2
i) +c
2
ln ⁡( x 3 +1)
j) +c
3

Seção 3.2.1 A escolha de u


Exercícios 3.2.1
a) −2 x cos ( x )−cos ( x )+2 sen( x )
3 e3 x −1
b)
9
c) xln ( x )−x
d) 3 ( xsen ( x ) +cos ( x ) )
( sen ( x ) )2
e)
2

Unidade 4
66
Seção 4.2 Integral definida: áreas abaixo do eixo x
Exercícios

4.2.1 - 24 u.a.

4.2.2 - 2 u.a.

4.2.3 - 8 u.a.

2
4.2.4 - u.a.
3

13
4.2.5 - u.a.
12

37
4.2.6 - u.a.
12

27
4.2.7 - u.a.
6

Seção 4.4 Integral definida: Cálculo do volume


Exercícios

296 π
4.4.1 -
7


4.4.2 -
5

462 π
4.4.3 -
27

π
4.4.4 -
2

4.4.5 - 3 π

Unidade 5 Integrais Trigonométrica


Exercícios

−ln ⁡( √ x 2 +1+1) ln ⁡( √ x 2+ 1−1)


5.0.1 - +
2 2

(sen ( x ))3
5.0.2 -
3

−√ −x2 +1 .(−x 2+ 1)
5.0.3 -
3
67
5.0.4 - −cos ⁡(x 2)

Bibliografia

Comprimento de uma função no plano – comprimento de arco. Dicas de Cálculo. Consultado em


01/01/2019. Disponível em https://www.dicasdecalculo.com.br/conteudos/integrais/aplicacoes-das-
integrais/comprimento-de-uma-funcao-no-plano/

68
Cálculo do comprimento de arcos. AlfaConnections. Consultado em 02/01/2019. Disponível em
https://www.alfaconnection.pro.br/matematica/limites-derivadas-e-integrais/integrais/calculo-do-
comprimento-de-arcos/

Integral definida como o limite de uma soma de Riemann. Khan Academy. Consultado em
23/12/2018. Disponível em https://pt.khanacademy.org/math/ap-calculus-ab/ab-integration-new/ab-6-
3/a/definite-integral-as-the-limit-of-a-riemann-sum

"Integrais" em Só Matemática. Virtuous Tecnologia da Informação. Consultado em 26/12/2018.


Disponível na Internet em https://www.somatematica.com.br/superior/integrais/integrais.php

69

Você também pode gostar