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Cálculo Integral

Material Teórico
Integral Definida

Responsável pelo Conteúdo:


Profa. Dra. Ana Lúcia Manrique

Revisão Textual:
Profa. Esp. Natalia Conti
Integral Definida

• Área
• Integral Definida
• Teorema Fundamental do Cálculo

· Nesta unidade veremos o conceito de integral definida, sua definição, propriedades


e interpretação geométrica, bem como o Teorema Fundamental do Cálculo.
· Ao término deste estudo desejamos que você seja capaz de calcular a medida da
área de uma região do plano cartesiano.

Realize a leitura dos textos indicados, acompanhe e refaça os exemplos resolvidos, além
de treinar com as Atividades Práticas disponíveis e suas resoluções ao final do conteúdo.
Finalmente, e o mais importante, fique atento às atividades avaliativas propostas e ao prazo
para realização das mesmas.

5
Unidade: Integral Definida

Contextualização
Embora utilizemos a integral definida muitas vezes para determinar a área de uma região do
plano cartesiano, seu uso pode ser feito em diferentes áreas. Vejamos um exemplo.
Temos que o crescimento populacional ou o crescimento demográfico de uma população é
o aumento do número de habitantes. Já a taxa de crescimento de uma população é a variação
do número de indivíduos em um determinado período de tempo.
O censo demográfico é um estudo estatístico referente a uma população que possibilita
o recolhimento de várias informações, entre elas a contagem da população. No Brasil, o
responsável pelos censos demográficos é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Vejamos alguns dados fornecidos pelo IBGE sobre a evolução da taxa de crescimento da
população dos países da América do Sul. Esta tabela fornece taxas de seis períodos de tempo:
1950-1960, 1960-1970, 1970-1980, 1980-1990, 1990-2000 e 2000-2010. Além disso,
podemos ver que as taxas da América Latina foram diminuindo ao longo do tempo.
Evolução taxa de crescimento da população, segundo os países da América do Sul - 1950/2010

Fonte: IBGE, 2010

Imaginemos que tenhamos a taxa de crescimento de uma determinada população estimada


para um período de tempo. Por exemplo, suponhamos que foi realizado um estudo que apontou
que a população de certa cidade crescerá, daqui a x anos, a uma taxa de 58 + 115x pessoas por
ano. E queremos determinar qual será seu aumento populacional nos próximos 20 anos.
Para resolver este problema, precisamos determinar a função que fornece a população da
cidade em x anos. Como foi fornecida a taxa de crescimento, então temos P’(x) = 58 + 115x.
Precisamos encontrar uma antiderivada para esta função, que pode ser obtida pelas regras
de integração.

115 x 2
P (=
x ) 58 x +
2
Desta forma, temos que o aumento populacional nos próximos 20 anos será de:

115 ( 20)
2

P ( 20) =58.20 + =1160 + 23000 =24.160 pessoas


2
Este é um dos diferentes exemplos que utilizam do conceito de integral para ser resolvido.

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Área

Queremos resolver o problema de determinar a medida da área de uma região que está
limitada por uma curva y = f(x), considerando x pertencente ao intervalo [a,b], e o eixo x.
Primeiramente, vejamos um caso simples. Vamos imaginar que temos a reta dada por
y = 2. E queremos determinar a medida da área da região limitada pela reta horizontal y = 2,
o eixo x, as retas verticais x = 1 e x = 4.

3,2

y
2,4 reta y = 2

1,6

0,8 Área
x
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6

-0,8

-1,6

Como a região que queremos determinar a medida da área é um retângulo, nós sabemos
como fazer. Basta determinar a medida da base do retângulo (a base está entre as retas x = 1 e
x = 4, portanto, a medida é 3 unidades de comprimento) e a medida da altura do retângulo (a
altura está entre o eixo x e a reta y = 2, portanto, a medida é 2 unidades de comprimento).
Desta forma, a medida da área do retângulo é:

A = 2 x 3 = 6 unidades de área

7
Unidade: Integral Definida

Vejamos, agora, com a reta y = x. Queremos determinar a medida da área da região


limitada pela reta y = x, as retas verticais x = 0 e x = 3, e o eixo x.
4

y
3,2 reta y = x

2,4

1,6

0,8

x
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6

-0,8

Como a região que queremos determinar a medida da área é um triângulo, nós sabemos
como. Basta determinar a medida da base do triângulo (a base está entre as retas x = 0 e x
= 3, portanto, a medida é 3 unidades de comprimento) e a medida da altura do triângulo (a
altura está entre o eixo x e a reta y = 3; lembrar que y = x, portanto, a medida é 3 unidades
de comprimento). Dessa forma, a medida da área do triângulo é:

A= 3 x3 = 4,5 unidades de área.


2

E quando a região abaixo do gráfico da função não for uma figura da qual sabemos como
calcular a medida da área?
Vejamos outro exemplo, seja y = x2 e vamos estimar a medida da área da região que está
abaixo do gráfico da função y = f(x) = x2, o eixo x, e as retas verticais x = 1 e x = 2.
Para estimarmos esta medida de área, vamos cobrir a região por retângulos de medida da
base igual a 0,5 unidade de comprimento, ou seja, teremos um retângulo em cada um dos
intervalos [0;0,5], [0,5;1], [1;1,5] e [1,5;2], e a altura destes retângulos será f(0,5), f(1), f(1,5)
e f(2), respectivamente.

A ≅ 0,5 × f ( 0,5) + 0,5 × f (1) + 0,5 × f (1,5) + 0,5 × f ( 2)


A ≅ 0,5 ×  f ( 0,5) + f (1) + f (1,5) + f ( 2) 

4
A ≅ 0,5 × ∑ f ( xi )
i =1

8
sendo x1 = 0,5; x2 = 1, x3 = 1,5 e x4 = 2.
E se considerarmos ∆x = 0,5, podemos escrever que:
4
A ≅ ∑ f ( xi ) .∆x
i =1

Vejamos esses retângulos na figura a seguir.

y = x2
4

y
3,2

2,4

1,6

0,8

x
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6

-0,8

Podemos perceber que a soma das medidas das áreas dos retângulos é maior que a medida
da área da região que procuramos. Neste caso, estes retângulos cobrem uma área maior que
a região que queremos determinar a área. Será que se escolhêssemos retângulos menores
poderíamos cobrir a região?

Vamos escolher como medida da altura dos retângulos o valor da função no extremo inferior
dos intervalos. Para estimarmos esta medida de área, vamos cobrir a região por retângulos de
medida da base igual a 0,5 unidade de comprimento, ou seja, teremos um retângulo em cada
um dos intervalos [0;0,5], [0,5;1], [1;1,5] e [1,5;2], e a altura destes retângulos será f(0), f(0,5),
f(1) e f(1,5), respectivamente.
A ≅ 0,5 × f ( 0) + 0,5 × f ( 0,5) + 0,5 × f (1) + 0,5 × f (1,5)
A ≅ 0,5 ×  f ( 0) + f ( 0,5) + f (1) + f (1,5) 
A ≅ 0,5 ×  f ( 0) + f ( 0,5) + f (1) + f (1,5) 

4
A ≅ 0,5 × ∑ f ( xi ) ,
i =1

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Unidade: Integral Definida

sendo x1 = 0; x2 = 0,5, x3 = 1 e x4 = 1,5.


E se considerarmos ∆x = 0,5, podemos escrever que:
4
A ≅ ∑ f ( xi ) .∆x
i =1

Vejamos esses retângulos na figura a seguir.

4 y = x2
y
3,2

2,4

1,6

0,8

x
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6

-0,8

Neste caso, teremos que a soma das medidas das áreas dos retângulos é menor que a
medida da área da região que procuramos.
Se pensássemos em diminuir a medida da base destes retângulos, de modo a tender a zero,
ou seja, dividir o intervalo [0,2] em subintervalos de medida de comprimento tendendo a zero,
podemos imaginar que a soma das medidas das áreas destes retângulos tenderá à medida da
área da região que procuramos.

10
y = x2
4

y
3,2

2,4

1,6

0,8

x
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6

-0,8

Consideramos que o intervalo [0,2] seja dividido em n intervalos de mesma medida ∆x, nos
pontos 0 = x0, x1, x2, ... , xn-2, xn-1, xn = 2. Desta forma, o intervalo [0,2] será dividido nos intervalos:
[0, x1] , [x1, x2] , [x2, x3] , [x3, x4] , ... , [xn-2, xn-1] , [xn-1, 2].
Assim, podemos escrever a soma das medidas das áreas dos retângulos, que também é
conhecida como soma de Riemann, em termos de limite:

Tender a zero a Medida da


medida da base altura dos
dos retângulos retângulos
 
n
A = lim ∑ f ( xi ) .∆x
n →∞
i =1
 
Soma das Medida da base
medidas das dos retângulos
áreas dos
retângulos

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Unidade: Integral Definida

Integral Definida

Definimos como Integral Definida este limite quando escolhemos pontos quaisquer xi* no
intervalo, ou seja, xi não precisa ser um dos extremos do subintervalo.

Seja f uma função contínua definida em um intervalo fechado [a,b], que dividimos
b−a
em n subintervalos de comprimentos iguais a ∆x = . Desta forma, temos
n
x0 = a, x1, x2, x3, ... , xn = b como os extremos destes intervalos e escolhemos
pontos amostrais x1*, x2*, x3*, ... , xn* dentro de cada um destes subintervalos.
Definição
Então, a integral definida de f é:
b n
=
n →∞
*
( )
∫ f ( x ) dx lim ∑ f xi .∆x
a i =1

Temos nesta definição que os valores a e b são os limites de integração, sendo a o limite
inferior e b o limite superior. E o processo de calcular uma integral definida é chamado de
integração.
Vale salientar que a integral definida é um número e a integral indefinida é um conjunto de
funções. Como estamos trabalhando com funções contínuas, é possível provar que o limite
sempre existe e independe dos pontos amostrais.

Propriedades

1 b a

∫ f ( x ) dx = −∫ f ( x ) dx
a b


Perceber que os limites de
integração estão trocados

2 b a

f ( x ) dx
∫= f ( x ) dx
∫= 0
a a


Perceber que os limites de
integração são idênticos

3 b

dx c. ( b − a )
∫c= , onde c é qualquer constante.
a


Perceber que a função é constante y =c,
portanto a área é de um retângulo

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4 b b b

∫  f ( x ) + g ( x) dx = ∫ f ( x) dx + ∫g ( x) dx
a a a

5 b b b

∫  f ( x ) − g ( x) dx = ∫ f ( x) dx − ∫g ( x) dx
a a a

6 b b

∫c. f ( x ) dx = c.∫ f ( x ) dx , onde c é qualquer constante.


a a

7 c b b

∫ f ( x ) dx + ∫ f ( x ) dx =
a c
∫ f ( x ) dx
a

8 b

Se f(x) ≥ 0, para a ≤ x ≤ b, então ∫ f ( x ) dx ≥ 0


a

9 b b

Se f(x) ≥ g(x), para a ≤ x ≤ b, então ∫ f ( x ) dx ≥ ∫ g ( x ) dx


a a

Vejamos a demonstração da propriedade 4, da integral definida da soma de duas funções


contínuas. Iremos utilizar a definição de integral definida.

b n

∫  f ( x )=
+ g ( x )  dx lim ∑  f xi* +=
n →∞
g xi*  .∆x( ) ( )
a i =1

n n
= lim[ ∑ f xi* .∆x + ∑=
n →∞
( )
g xi* .∆x ] ( )
=i 1 =i 1

n n

n →∞ n →∞
( )
= lim ∑ f xi* .∆x + lim ∑=
g xi* .∆x ( )
=i 1 =i 1

b b

= ∫ f ( x ) dx + ∫g ( x ) dx
a a

A propriedade 7 pode ter uma interpretação geométrica considerando f(x) ≥ 0 e a < c < b.
Podemos ver que a medida da área sob o gráfico de y = f(x) de a até c somada à medida da
área sob o gráfico de y = f(x) de c até b é a medida da área sob o gráfico de y = f(x) de a até b.
y

f(x)

x
a c b
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Unidade: Integral Definida

E vejamos uma interpretação gráfica da propriedade 8. Se f(x) ≥ 0, para a ≤ x ≤ b, então


temos que o gráfico da função f no intervalo [a,b] está acima do eixo x, logo temos uma área
b

positiva, ou seja, A = ∫ f ( x ) dx ≥ 0
a

f(x)

A = ∫ f ( x ) dx
a

a b x

Podemos também apresentar uma interpretação geométrica da propriedade 9.


Consideremos f(x) ≥ g(x) ≥ 0 no intervalo [a,b].
b

A medida da área Af é dada por ∫ f ( x ) dx , ou pela região entre os pontos aQRb. E a medida
b a
da área Ag é dada por ∫ g ( x ) dx , ou pela região entre os pontos aPSb.
a
b b

Então, podemos perceber que a medida da área Af ≥ Ag, ou seja, ∫ f ( x ) dx ≥ ∫g ( x) dx ≥ 0 .


a a

Q f(x)
R

g(x) P
S
x
a b

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Exemplos
O gráfico de f está mostrado a seguir. Calcule cada uma das integrais interpretando-
1 as em termos das áreas.

y
4

x
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

0 2 5 5

a) ∫ f ( x ) dx b) ∫ f ( x ) dx c) ∫ f ( x ) dx d) ∫ f ( x ) dx
−1 0 2 −1

Resolução:
a) Para calcular esta integral devemos determinar a medida da área de um trapézio.
0
( 2 + 1) .1 = 1,5
∫ f ( x ) dx =
−1 2

b) Para calcular esta integral devemos determinar a medida da área de um trapézio.


2
( 4 + 2) .2 = 6
∫ f ( x ) dx
0
=
2

c) Para calcular esta integral devemos determinar a medida da área de um retângulo.


5

∫ f ( x ) dx
2
= 3.4 = 12

d) Para calcular esta integral devemos somar todos os valores das integrais definidas
calculadas nos itens a), b) e c).
5 0 2 5

∫ f ( x ) dx =
−1
∫ f ( x ) dx + ∫ f ( x ) dx + ∫ f ( x ) dx = 1,5 + 6 + 12 = 19,5
−1 0 2

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Unidade: Integral Definida

2 Calcular a integral definida interpretando-a em termos de áreas.


5

∫ ( 2 + x ) dx
1

Resolução:
Para calcular esta integral, esbocemos o gráfico da função g(x) = 2 + x.

y
7,5

2,5

x
-5 -2,5 0 2,5 5 7,5 10 12,5 15

-2,5

Podemos perceber que, para calcular esta integral, devemos calcular a área de um trapézio.

5
 g ( 5) + g (1)  . ( 5 − 1)
∫ ( 2 + x ) dx =
1
2
5
[ 7 + 3] .4
∫ ( 2 + x ) dx
1
=
2
= 20

16
9 9 4

3 Se ∫ h ( x ) dx = 8
−1
e ∫h ( x ) dx = 3 , calcule ∫ h ( x ) dx .
4 −1

Resolução:
Para resolver esta integral, faremos uso da propriedade 7.

c b b

∫h ( x ) dx + ∫h ( x ) dx =
a c
∫h ( x ) dx
a
4 9 9

∫ h ( x ) dx + ∫h ( x) dx =
−1 4
∫ h ( x) dx
−1
4

∫ h ( x ) dx + 3 =8
−1
4

∫ h ( x ) dx = 8 − 3 = 5
−1

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Unidade: Integral Definida

Teorema Fundamental do Cálculo


Vimos que para calcular a integral definida necessitamos conhecer uma fórmula para o
cálculo da medida da área ou determinar um limite – que demonstra o desafio que é determinar
a medida de uma área sem este teorema. Mas o Teorema Fundamental do Cálculo fornece
elementos que facilitam o cálculo de integrais definidas utilizando integrais indefinidas.
Este teorema estabelece que a diferenciação e a integração são processos inversos. E sua
demonstração pode ser vista em qualquer livro de Cálculo Diferencial e Integral.
Teorema Fundamental do Cálculo: Suponha que temos uma função f contínua no
intervalo fechado [a,b].

1) Se g(x) = ∫ f (t ) dt , então g’(x) = f(x).


a
b

2) ∫ f ( x=
a
) dx F ( b ) − F ( a ) , quando F for qualquer antiderivada de f, ou seja, F’= f.

g(x)

a x b

Se g(x) é a medida da área da região e g’(x) = f(x), então temos que g é uma antiderivada de
f. Se F também é uma antiderivada de f, temos que F e g diferem por uma constante, ou seja,
F(x) = g(x) + c, para x pertencente ao intervalo aberto ]a,b[.
Podemos, então, pensar que:
b a

F(b) – F(a) = [g(b) + c] – [g(a) + c] = g(b) – g(a) = ∫ f ( t ) dt − ∫ f ( t ) dt


a a


Como os limites de integração são idênticos,
o valor desta integral definida é zero.

Portanto, temos que:


b

F (b) − F ( a ) =
∫ f (t ) dt
a

Que pode ser escrito também como:


b

∫ f ( x=
a
) dx F (b) − F ( a )

Podemos perceber também da parte 1) que:


x
d
f ( t ) dt = f ( x )
dx ∫a

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Exemplos

1 Determinar a derivada da função:

a) g ( x=
) ∫ t 3 − 2t + 4dt
1
y

b) h ( y ) = ∫ (3t .sent ) dt
5

−1
u
t −1
c) F ( u ) = ∫ dt
1
2t 3 + 5

Resolução:
a) A parte 1 do Teorema Fundamental do Cálculo afirma que:
x

Se g(x) = ∫ f (t ) dt , então g’(x) = f(x).


a

Como queremos determinar a derivada da função g, então temos que:

g’(x) = x3 − 2 x + 4

b) Utilizando a parte 1 do Teorema Fundamental do Cálculo temos que:


h(y) = 3y5.sen y

c) Utilizando a parte 1 do Teorema Fundamental do Cálculo temos que:


u −1
F(u) =
2u 3 + 5

19
Unidade: Integral Definida

2 Calcular a integral definida:

a) ∫
1
tdt

π /2
π π
b) ∫ sen xdx =F  2  − F ( 0) =− cos 2 + c − ( − cos 0 + c) =0 + 1 =1
0
3

∫ (2x )
3
c) − 3 x + 5 dx
1

Resolução:
Para calcular estas integrais definidas iremos fazer uso da parte 2 do Teorema Fundamental
do Cálculo.
1
a) Para calcular esta integral necessitamos de uma antiderivada da função f(t) = t = t 2 , que
1 3 3
+1
t 2
t t 2 3
2 2
é F(t) = +c= +c= 2 +c= t + c . Portanto, temos que:
1 3 3 3
+1
2 2

4
2 3 2  2 3 2

1
tdt = F(4) – F(1) =
3
4 + c −  13 + c=
3 
3
.2 −
3
4
24 − 2 16 − 2 14
∫=
1
tdt = =
3 3 3

b) Para calcular esta integral necessitamos de uma antiderivada da função f(x)=sen x, que
é F(x)= -cos x+c. Portanto, temos que:

π /2
π π
∫ sen xdx =F  2  − F ( 0) =− cos 2 + c − ( − cos 0 + c ) =0 + 1 =1
0

c) Para calcular esta integral necessitamos de uma antiderivada da função f(x)= 2x3 - 3x + 5,
x4 x2
que é F ( x )= 2 − 3 + 5 x + c . Portanto, temos que:
4 2
3

∫ (2x )
− 3 x + 5 dx= F ( 3) − F (1=
)
3

34 32  14 12 
= 2 − 3 + 5.3 + c −  2 − 3 + 5.1 + c=
4 2  4 2 
81 − 1 9 −1
= 2 −3 + 15 − 5 = 40 − 12 + 10 = 38.
4 2

20
Material Complementar

Para pesquisar e aprofundar seus estudos sobre Antiderivada, consulte o site e as referências
a seguir.

Livros:
ANTON, H. Cálculo, Um Novo Horizonte. v. 1. Porto Alegre: Bookman, 2000.
STEWART, J. Cálculo. v. 1. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2009.
THOMAS, G. Cálculo. v. 1. São Paulo: Addison Wesley, 2003.

Sites:
http://www.somatematica.com.br/superior.php
http://www.somatematica.com.br/superior/integrais/integrais.php
https://pt.khanacademy.org/math/integral-calculus
http://www.omatematico.com/Novo/NIVELSUPERIOR/integraltodos/integraltodos.html

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Unidade: Integral Definida

Referências

Referências Básicas:

ANTON, H. Cálculo, um novo horizonte. Porto Alegre, RS: Bookman, 2002.

STEWART, J. Cálculo, volume I. 4a ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. 2001.

LARSON, R.; HOSTETLER, R.P.; EDWARDS, B.H. Cálculo, volume 1. São Paulo: McGraw-
Hill, 2006.

Referências Complementares:

FLEMMING, D.M.; GONÇALVES, M.B. Cálculo A: Funções, limite, derivada, integração.


5a. Ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2004.

GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001-2002.

SIMMONS, G.F. Cálculo com Geometria Analítica. 2a. Ed. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 1995.

SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com Geometria Analítica. 2a. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 1995.

22
Anotações

23

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