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Curso: Curso de formação pedagógica para graduados não licenciados na modalidade EaD
RESUMO:
1. INTRODUÇÃO
(MORAN,2004).”. Bem como, a consulta de outras fontes de dados (artigos, dissertações, livros)
que tratam do referido tema.
2. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
Em todos os níveis formais de escolaridade são costumeiras as divisões do ensino nestes três
tempos. Há um momento para ensinar (professor falar e o aluno ouvir), outro para interagir com a
informação e aprender (ler, memorizar, refletir, discutir, se posicionar) e um outro tempo para o
fazer (muitas vezes confundido com expor ou simular a atividade, em exercícios, provas ou
testes), ou seja, utilizar o aprendido no tempo real da necessidade.
O ensino mediado pelas tecnologias digitais pode alterar estas estruturas verticais (professor >
aluno) e lineares de interação com as informações e com a construção individual e social do
conhecimento, criando assim, uma aprendizagem colaborativa.
Fonte: http://www.minerva.uevora.pt/pt/index.htm
Fonte: http://www.minerva.uevora.pt/cscl/index.htm
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A Avaliação nesse contexto é a reflexão transformada em ação. Ação que nos impulsiona a
novas reflexões. A ação avaliativa exerce uma função dialógica e interativa, num processo por
meio do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos e sobre o mundo no próprio
ato de avaliação. Educador e aprendizes estarão com situação de reflexão permanente na
trajetória de construção do conhecimento (SILVA,2003)
FREITAS, Luiz Carlos et al (2003, p.34) apresentam um argumento que destaca a importância
da participação dos alunos no processo de avaliação e do professor estruturar a aprendizagem de
tal forma que permita a avaliação do processo. Para tal, os autores baseados na proposta de
Johnson e Johnson, sugerem que se deve levar em conta cinco procedimentos ou requisitos:
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
possível superar o modelo ultrapassado, que não atende mais às expectativas dos alunos,
tampouco da sociedade e do mercado de trabalho.
Entretanto, cabe aqui o alerta de que ao aderir a este modelo o professor necessita ter
clareza dos aspectos que envolvem a aprendizagem colaborativa em ambientes on-line para
saber conduzir o processo, fazer com que os alunos possam interagir e realmente cooperar uns
com os outros, com o objetivo de produzir conhecimentos, através das diferentes atividades
possíveis num curso on-line. Bem como, saber adotar um bom sistema de avaliação, de maneira
que seja possível observar as mudanças ocorridas na aprendizagem dos alunos, utilizando-se
dessa proposta.
Finalizando, não são as tecnologias que vão revolucionar o ensino e, por extensão, a
educação como um todo. Mas a maneira como esta tecnologia é utilizada para a mediação entre
professores, alunos e a informação. Esta pode ser revolucionária, ou não. Os processos de
interação e comunicação no ensino sempre dependeram muito mais das pessoas envolvidas no
processo, do que das tecnologias utilizadas, sejam o livro, o giz ou o computador e as redes.
REFERÊNCIAS
DILLENBOURG, P. et al. The evolution of research on collaborative learning. In: SPADA, E.;
REIMAN, P. (Ed.). Learning in Humans and Machine: Towards an interdisciplinary learning
science. Oxford: Elsevier, 1996. p. 189-211.
FREITAS, Luiz Carlos et al. Aprendizagem Cooperativa. Porto: Edições Asa, 2003.
JOHNSON, D.W., & JOHNSON, R. The three Cs of classroom and school management. In H.
Freiberg (Ed.), Beyond behaviorism: Changing the classroom management paradigm. Boston:
Allyn & Bacon,1999
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SILVA, Marcos (Org.). Educação Online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa.
São Paulo: Loyola, 2003
WIERSEMA, N. How does Collaborative Learning actually work in a classroom and how do
students react to it? A Brief Reflection,2000. Disponível
:<http://www.lgu.ac.uk/deliberations/collab.learning/wiersema.html>. Acessado em 28 de maio de
2017.
MORAN, José Manuel, Uso das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação na
EAD - uma leitura crítica dos meios. Palestra proferida Programa TV Escola - Capacitação de
Gerentes”, COPEAD/SEED/MEC em Belo Horizonte e Fortaleza, no ano de 1999.
MORAN, José Manuel. Perspectivas (virtuais) para a educação. Mundo Virtual. Cadernos
Adenauer IV, nº 6. Rio de Janeiro, Fundação Konrad Adenauer, abril, 2004, páginas 31-45.