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Prefácio

  Prezado Cliente  
     
  Agradecemos-lhe pela confiança demonstrada na Ponsse ao  
escolher um dos nossos produtos.

As soluções adotadas nos produtos Ponsse foram testadas na


prática, o que nos leva a acreditar que este equipamento florestal
é digno da sua confiança. Considerando que ele será operado
em condições bastante difíceis, é da maior importância que seja
usado e receba manutenção da maneira correta.

Este manual vai orientário no uso do equipamento florestal e


explicará as providências de manutenção necessárias e como
executá-las. Seguindo as instruções de manutenção e usando
a máquina florestal com consciência a pessoa pode aumentar a
confiabilidade, eficiência e valor do seu equipamento. A manu-
tenção deve ser sempre considerada como parte importante das
operações rentáveis de uma máquina florestal.

A descrição explícita das atividades de reparo não faz parte


deste manual. Não obstante, a PONSSE OYJ terá todo prazer
em prestar informações sobre manutenção e enviar um técnico
treinado para lhe dar assistência. Nossos detalhes para contato
constam da última página deste manual.

Devido a seu contínuo trabalho de desenvolvimento, A Ponsse


Oyj reserva-se o direito de efetuar alterações nos manuais de
operação e manutenção sem notificação prévia.

Familiarize-se bem com a estrutura construtiva da máquina flo-


restal e com seus procedimentos de operação e manutenção
antes de iniciar qualquer operação com a máquina.

Desejamos-lhe pleno sucesso!

Ponsse Oyj

 
Bandeira da Chave

   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   

Todos  os  produtos  da  Ponsse  Oyj  conquistaram  o  direito


de usar a bandeira da Chave, símbolo do trabalho finlandês.
A bandeira da chave é um símbolo de origem registrado,
inspecionado  e  supervisionado,  sendo  concedido  pela
Associação  do  Trabalho  Finlandês.  O  direito  de  usar  a
bandeira da Chave pode ser concedido a empresas cujos
produtos comprovem manter alto grau de origem finlandesa
perante uma comissão de origem composta de especialistas
externos. Para mais informações, visite www.avainlippu.fi.

 
Grua

     
     
     
     
  Estas instruções de operação e de serviço se aplicam aos  
seguintes
  modelos de grua PONSSE:  
     
     
  PONSSE C44  
     
     
     
  Esta grua foi projetada para ser usada somente junto com um  
harvester e um cabeçote de harvester fabricados pela Ponsse
Plc.
     
  A grua de harvester PONSSE é usada para apoiar e controlar o  
cabeçote de harvester. A grua não pode ser usada para outras
finalidades.
     
  Nota! Se a grua estiver conectada a uma máquina base ou grua  
de qualquer outro fornecedor ou se um cabeçote de harvester
de qualquer outro fornecedor estiver conectado à grua, o uso
dessa máquina deverá ser aprovado pela Ponsse Plc.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
  Copyright © Ponsse Plc  
  All rights reserved. Reproduction, transfer, distribution or storage of part or all of the contents in  
this document in any form without the prior written permission of Ponsse Plc is strictly prohibited.
  PONSSE is a registered trademark of Ponsse Plc and other product names may be trademarks  
or trade names of Ponsse Plc.

 
Para sua informação

Todas as gruas/carregadores são aprovadas na prática e


ajustadas na fábrica antes da entrega ao cliente. Depois
disso, os valores de ajuste só podem ser alterados por ofici-
nas autorizadas pela Ponsse Plc.

As gruas/carregadores PONSSE são fabricadas de acordo


com rígidos requisitos de qualidade e, a fim de garantir a
operação segura e eficiente durante toda a vida útil do
equipamento, só podem ser usadas peças sobressalentes
originais no trabalho de manutenção e reparo.

Os termos da garantia oferecida pela Ponsse Plc estão


sujeitos à manutenção regular realizada e ao uso exclusivo
de peças sobressalentes originais Ponsse.

O manual deve ser mantido sempre na máquina para que


esteja disponível a qualquer pessoa que trabalhar nela. Se
ele for perdido ou danificado a ponto de ficar ilegível, pode
ser solicitado um manual de reposição à Ponsse Plc. Se a
máquina for vendida, o manual deve ser entregue junta-
mente com a máquina ao novo proprietário.

 
Índice analítico

1 Instruções de segurança
1.1 Geral ............................................................................. 1
1.2 Símbolo de aviso geral ................................................... 1
1.3 Termos da sinalização .................................................... 2
1.4 Segurança no trabalho .................................................... 3
1.4.1 Segurança ao trabalhar próximo a linhas de
energia ............................................................ 5
1.5 Soldando a máquina ....................................................... 5
1.5.1 Preparativos ..................................................... 5
1.5.2 Soldando a máquina ......................................... 7
1.5.3 Ações depois da soldagem ............................... 8
1.6 Segurança em trabalhos de manutenção e reparo ............ 8
1.6.1 Plaqueta do modelo da grua ............................ 10
1.6.1.1 Plaqueta do tipo da grua ................................. 10

2 Especificações técnicas
2.1 Localizações da plaqueta do modelo da grua e do
número de identificação do produto ............................... 13
2.2 Especificações técnicas ................................................ 13
2.3 Especificação do alcance .............................................. 14
2.4 Diagrama da força de içamento ..................................... 17
2.5 Principais componentes ................................................ 18

3 Instruções gerais de operação


3.1 Instalação .................................................................... 21
3.2 Utilização ..................................................................... 21
3.3 No final de uma operação ............................................. 22
3.4 Princípio de operação de içamento e movimento da
C44 ............................................................................. 23
3.5 Sensores de amortecimento .......................................... 24
3.6 Engraxador central de operação manual ........................ 24
3.7 Manutenção do conjunto de lanças (ilustração na página
a seguir) ....................................................................... 26
3.8 Engraxamento/ajuste de coxins ..................................... 29
3.8.1 Coxins ........................................................... 29
3.9 Manutenção da engrenagem de giro da grua .................. 31
3.9.1 Manutenção da engrenagem de giro RR810
SI .................................................................. 31
3.9.2 Manutenção do freio ....................................... 32
3.9.3 Engraxamento do mancal superior da engre-
nagem de giro RR810 SI (harvesters equipados
com uma engrenagem de giro) ........................ 32
3.10 Manutenção do equipamento de giro da grua ................. 33
3.10.1 Verificando / ajustando o espaçamento dos
dentes da engrenagem de giro ........................ 33
3.10.1.1 Ajustando o espaçamento dos dentes .............. 34
3.10.1.2 Apertar o engrenagem de giro ......................... 35
3.10.2 Manutenção do anel de giro ............................ 36
Índice analítico

3.11 Condições de qualidade para graxas lubrificantes ........... 37


3.11.1 Requisito de viscosidade ................................. 37
3.11.2 Lubrificação manual ........................................ 37
3.11.3 Sistema de lubrificação central ........................ 37
3.11.3.1 Gradação NLGI de graxas usadas em sistemas
de lubrificação central ..................................... 38

4 Manutenção programada
4.1 Manutenção periódica e torques de aperto ..................... 41
4.2 Serviços em garantia .................................................... 42
4.3 Torques de aperto para parafusos de aço comuns .......... 43
4.4 Pontos de engraxamento .............................................. 45
4.4.1 Graxeiras, figura ............................................. 45
4.4.2 Pontos de engraxamento, (figura na página
anterior) ......................................................... 46
4.5 Inspeção diária ............................................................. 48

5 Sistema hidráulico
5.1 Sistema hidráulico ........................................................ 51
5.1.1 Borboletas ...................................................... 52
5.2 Requisitos definidos pelo sistema hidráulico ................... 53
5.2.1 Para óleo hidráulico ........................................ 53
5.2.2 Para mangueiras ............................................ 54
5.3 Sangria do sistema hidráulico ........................................ 54
5.4 Óleo hidráulico ............................................................. 54
5.4.1 Instruções para troca de óleo usando o método
de lavagem .................................................... 56
5.4.2 Aquecimento de óleos vegetais solúveis em
clima frio ........................................................ 56
5.5 Viscosidade do óleo hidráulico ....................................... 57

6 Solução de problemas e instruções de reparo


6.1 Solução de problemas e instruções de reparo ................ 61
6.2 A grua não levanta sua carga máxima ........................... 61
6.3 A carga não permanece elevada ................................... 61
6.4 Os movimentos da grua estão lentos ............................. 61
6.5 Extensão da lança move-se para fora ............................ 61
6.6 Lanças se articulam sozinhas ........................................ 62
6.7 A velocidade diminui durante o içamento ....................... 62
6.8 Grua não reage imediatamente aos movimentos do
controle ........................................................................ 62
6.9 Óleo escapa dos cilindros ............................................. 62
6.10 Vazamento nas mangueiras .......................................... 62
6.11 Grande formação de calor no equipamento .................... 62
6.12 Um movimento permanece ou a grua não obedece aos
controles ...................................................................... 63

Condições de garantia
Condições de garantia ........................................................... 67
1
Instruções de segurança

Índice analítico Parte 1


1.1 Geral ................................................................................... 1
1.2 Símbolo de aviso geral ......................................................... 1
1.3 Termos da sinalização .......................................................... 2
1.4 Segurança no trabalho .......................................................... 3
1.4.1 Segurança ao trabalhar próximo a linhas de
energia .................................................................. 5
1.5 Soldando a máquina ............................................................. 5
1.5.1 Preparativos ........................................................... 5
1.5.2 Soldando a máquina ............................................... 7
1.5.3 Ações depois da soldagem ..................................... 8
1.6 Segurança em trabalhos de manutenção e reparo .................. 8
1.6.1 Plaqueta do modelo da grua .................................. 10
1.6.1.1 Plaqueta do tipo da grua ....................................... 10
1 Instruções de segurança

1.1 Geral
As gruas paralelas Ponsse C22, C33 e C55 foram criadas
para uso em harvesters para dar apoio e movimento ao
cabeçote de harvester. Consequentemente, a grua não pode
ser usada para qualquer outra finalidade além das mencio-
nadas acima. De modo especial, ela não pode ser usada
para içar ou movimentar pessoas, animais ou mercado-
rias. Ao trabalhar com o equipamento, não é permitido
que pessoas permaneçam ou trabalhem dentro da zona
de segurança da máquina, conforme definido nas instru-
ções.

Estas instruções gerais de segurança não cobrem todos os


eventos possíveis durante a operação da grua, mas podem
ajudar o operador a evitar situações perigosas e possíveis
acidentes.

Além destas instruções, siga também todos os regulamentos


legais, instruções de saúde e segurança e regulamentos de
proteção ao trabalho em vigor no seu local de trabalho.

Certifique-se de que o trabalho seja sempre efetuado em


conformidade com a legislação de segurança ocupacional
ou outras normas locais de segurança ocupacional.

1.2 Símbolo de aviso geral


O símbolo de aviso geral é usado neste manual para chamar
! sua atenção para situações em que a negligência ou o sur-
gimento de uma falha em determinadas condições pode
resultar em uma lesão e/ou uma falha ou defeito mais sério
da máquina.

1
1 Instruções de segurança

1.3 Termos da sinalização


PERIGO alerta para uma situação de perigo iminente e
grave, capaz de causar a morte ou lesões pessoais graves.

AVISO alerta para uma situação iminente e potencialmente


perigosa, capaz de causar a morte ou lesões pessoais gra-
ves.

ATENÇÃO indica uma situação de possível perigo, capaz


de causar lesões ou danos menos graves ou moderados.

ATENÇÃO também pode ser usado para chamar sua aten-


ção para situações ou procedimentos perigosos capazes de
causar alguma lesão.

Este símbolo é usado para chamar sua atenção para situa-


ções ou procedimentos que podem levar a danos materiais
ou defeitos no produto.

2
1 Instruções de segurança

1.4 Segurança no trabalho


Leia sempre e compreenda o Manual do proprietário antes
de usar a grua. Siga as instruções fornecidas porque, dessa
forma, você poderá reduzir e evitar qualquer perigo e
melhorar a segurança no trabalho.

É importante que você tenha recebido treinamento sobre a


construção, funcionamento e operação da grua.

Na qualidade de operador da grua, você é basicamente


responsável por garantir a segurança durante a colheita.

Certifique-se de seguir as normas das leis de segurança


ocupacional em seu trabalho.

Faça um teste de funcionamento de todas as funções da


máquina logo no início do seu turno. O ar, que pode ter
entrado nos cilindros, pode provocar movimento descontro-
lado. Tome cuidado especial ao iniciar o uso da máquina e
grua depois de manutenção ou reparos.

Trave o freio de carga da máquina antes de operar a grua.

Certifique-se de que a máquina tenha estabilidade estática.

Assegure visibilidade livre dentro da área de trabalho.

Certifique-se de que não haja pessoas não autorizadas


dentro da área de trabalho. A zona de perigo é de 90 m.

É proibido usar a grua para içar pessoas e instalações, bem


como para rebocar.

Trabalhe com todo o cuidado e atenção em superfícies


inclinadas.

Levante a carga em linha reta, sem movimentos de rotação.

Leve em conta o efeito dos movimentos de manobra e as


irregularidades do terreno.

Evite trabalhar diretamente na lateral da máquina, onde o


perigo de queda é maior.

Se a máquina tombar, agarre-se firmemente nas alças de


segurança da cabine. Não pule para fora!

3
1 Instruções de segurança

Sempre use o cinto de segurança ao trabalhar com a


máquina. Se o cinto de segurança não for usado, nem todos
os recursos da cabine de segurança funcionarão conforme
planejado.

Não caminhe nem pare sob uma carga suspensa.

Nunca deixe a carga em suspensão quando não estiver


usando a grua.

Durante o transporte, a grua deve ser travada na posição


de transporte (veja a figura ao lado). A instalação da grua
na posição de transporte é descrita na Seção 3. Certifique-
se de que a lança não possa girar por si mesma.

Nunca conduza os cilindros hidráulicos até seus limites em


velocidade máxima.

A mudança dos valores de pressão da bomba e da válvula


de alívio é proibida sem a permissão do fabricante.

Não solde as estruturas de apoio da grua. Só uma oficina


autorizada pela Ponsse Plc tem permissão para executar
soldagens.

Evite movimentar a máquina quando a grua estiver carregada


ou quando a lança tiver sido girada para o lado.

Para ampliar a vida útil e o uso seguro da grua, mantenha-


a limpa e lave-a regularmente.

Esteja atento à altura total da grua antes de dirigir para locais


onde a altura seja limitada. As dimensões da grua estão
especificadas na Seção 2, Especificações técnicas.

Durante a manutenção do dispositivo de articulação e das


lanças, preste sempre atenção ao risco de esmagamento.
O motor deve ser parado e a grua apoiada para evitar a
movimentação da coluna, da base e das lanças. Use outro
equipamento de içamento para apoio.

4
1 Instruções de segurança

1.4.1 Segurança ao trabalhar próximo a linhas


de energia

Tenha muito cuidado nas proximidades de fios elevados de


alta tensão, pois, em determinadas circunstâncias, a alta
tensão pode percorrer vários metros no ar.

Consulte as normas locais de segurança elétrica para saber


a distância mínima de segurança das linhas de energia.

Consulte as normas de segurança elétrica para conhecer as


distâncias de segurança específicas do país.

Tabela (na Finlândia) (Origem: www.tukes.fi)

Alta tensão 110 kV Alta tensão 6–45 kV Baixa tensão 380/220 V


Distância dos cabos aproximadamente 6 aproximadamente 5 m aproximadamente 4,5 m
em relação ao solo m
Tensão nominal Fios descobertos Fios suspensos (m)
debaixo (m) na lateral (m)
220/230 V 2 2 0,5
1–45 kV 2 3 1,5
110 kV 3 5
220 kV 4 5
400 kV 5 5

Se houver algum acidente apesar de todas as precauções,


pense com cuidado naquilo que for fazer. Se a grua apenas
encostar nos fios, você pode tentar afastá-los movendo a
grua ou a máquina. Se você tiver que abandonar a máquina,
salte sem tocar o solo e a máquina ao mesmo tempo. Mova-
se pelo solo dando saltos com os dois pés, a uma distância
mínima de 20 m fora do campo elétrico.

1.5 Soldando a máquina

1.5.1 Preparativos

Antes de soldar, tome as seguintes medidas:

Mantenha um extintor de incêndio portátil acessível por perto


durante a soldagem em caso de perigo de incêndio.

5
1 Instruções de segurança

Elimine sujeira e detritos da área a ser soldada e ao redor


dela.

Remova qualquer tinta da área a ser soldada antes de


começar a soldagem. Use máscara respiratória e óculos de
proteção se for necessário remover a tinta com lixa. Se usar
removedor de tinta, limpe a área tratada com água.

Use o equipamento de solda apropriado. Não respire vapores


tóxicos durante a soldagem e verifique se há ventilação
suficiente no espaço de trabalho.

6
1 Instruções de segurança

1.5.2 Soldando a máquina


1. Desligue o motor usando a chave de ignição e retire a
chave do miolo.
2. Desligue o dispositivo de medição usando a chave de
ignição correspondente.
3. Abra a tampa do motor.
4. Desligue a corrente na chave geral. As luzes indicadoras
próximas à chave geral se apagarão quando todas as
correntes tiverem sido desligadas.
5. Remova os dois conectores (2, 3) da unidade de con-
trole do motor (ECU).

6. Preparar o Opti para soldagem.


- Desconecte os calibradores de medição da base
de encaixe.
- Desconecte o cabo USB da impressora.
- Desconecte o cabo da antena do modem de trans-
ferência de dados.
Desconecte os cabos somente do equipamento auxiliar.
Não desconecte os cabos do computador.

7. Ligue o interruptor de soldagem (6, aterramento). Con-


sulte a imagem da próxima página. O interruptor está
localizado dentro da cabine ao lado da longa linha de
fusíveis.
8. Se houver um sistema extintor de incêndio na máquina,
remova a unidade central do sistema extintor de incêndio
do teto da cabine e também o conector atrás da unidade.
9. Certifique-se de que o eletrodo de aterramento do
1 Motor equipamento de solda esteja conectado ao componente
2 Conector da unidade ECU, do a ser soldado e que toda impureza e resíduo de tinta
motor para a ECU tenha sido removido da região de contato entre o ele-
3 Comector da unidade ECU, da
trodo e o componente.
ECU para a unidade da cabine
(VCU) 10. Você pode começar a soldar agora.

7
1 Instruções de segurança

1.5.3 Ações depois da soldagem


1. Remova o eletrodo de aterramento do equipamento de
solda do componente que estiver sendo soldado.
2. Coloque o interruptor de solda (6) na posição desligado.
3. Reconecte os cabos que deconectou anteriormente do
Opti e conecte os calibradores de medição à base de
encaixe.
4. Conecte a unidade central do sistema extintor de
incêndio e também o conector atrás da unidade.
5. Instale os dois conectores da unidade de controle do
motor.
6. Ligue a corrente na chave geral.
7. Feche a tampa do motor.
4 Parafuso de fixação 8. Introduza a chave de ignição no miolo.
5 Tampa do interruptor de solda 9. Teste se todas as funções estão funcionando normal-
6 Interruptor de soldagem mente.
10. Você pode começar a trabalhar agora.

O fabricante não assume responsabilidade por qualquer


dano causado por não seguir estas instruções.

1.6 Segurança em trabalhos de


manutenção e reparo
Quando for remover os elementos de suporte da grua, esta
deverá ser apoiada e cuidadosamente presa para evitar que
caia ou deslize e, consequentemente, provoque danos.

Pare o motor durante os trabalhos de manutenção e reparo.

Execute o trabalho de manutenção e reparo com atenção e


calma.

Não abra as conexões de mangueiras nem outros compo-


nentes hidráulicos enquanto estiverem sob pressão.

Cuide para não escorregar quando trabalhar na parte supe-


rior da máquina. Mantenha a máquina limpa. Use botas com
solas de borracha.

Se não estiver familiarizado com a construção da máquina,


peça instruções ao fabricante antes de executar a manuten-
ção ou qualquer reparo.

8
1 Instruções de segurança

Faça a manutenção regularmente e de acordo com as instru-


ções do fabricante.

Informe ao seu superior ou ao responsável pelo trabalho de


reparo se perceber algum defeito na grua.

Preste atenção ao perigo de esmagamento ao fazer manu-


tenção na lança. Desligue o motor e apoie a grua paralela
para evitar o movimento da base, da lança e da extensão.
Use outro equipamento de içamento para apoio.

Evite trabalhar sozinho.

Use somente ferramentas apropriadas e equipamento de


içamento apropriado. Conserte ou substitua imediatamente
as ferramentas e o equipamento de içamento gastos ou
danificados.

Se precisar executar trabalhos de manutenção ou reparo na


floresta, leve a máquina para um local de terreno nivelado.

Descarte os líquidos residuais de maneira aprovada. Não


os despeje no solo nem em riachos. Descarte-os de acordo
com as normas ambientais locais.

Tenha cuidado especial quando descartar líquidos quentes.


Os salpicos de líquido quente pode causar queimaduras
graves.

Use óculos de segurança durante os trabalhos de manuten-


ção e reparo.

Inspecione a máquina em busca de vazamentos, fios des-


gastados e componentes soltos. Elimine as causas e repare
até mesmo as menores falhas imediatamente.

Para verificar vazamentos de líquidos pressurizados, use


um pedaço de papel. Nunca use as mãos nuas para este
fim.

9
1 Instruções de segurança

1.6.1 Plaqueta do modelo da grua


A próxima seção descreve o significado das indicações da
plaqueta do modelo da grua. Para conhecer os locais espe-
cíficos das plaquetas, consulte a Seção 2, Especificações
técnicas.

Se a plaqueta estiver fora do lugar ou danificada a ponto de


não ser mais possível ler o seu conteúdo, o operador da
máquina deve entrar em contato com o fabricante ou o
varejista para substituir a placa antes de retomar o trabalho.

1.6.1.1 Plaqueta do tipo da grua

Grua – grua de harvester usada para controlar o cabeçote


do harvester e guiá-lo para uma árvore em pé. A grua não
pode ser usada para qualquer outra finalidade além das
mencionadas acima. De modo especial, ela não pode ser
usada para içar ou movimentar pessoas ou mercadorias.
Leia sempre e compreenda o Manual do proprietário antes
de usar a grua.

10
2
Especificações técnicas

Índice analítico Parte 2


2.1 Localizações da plaqueta do modelo da grua e do número
de identificação do produto ................................................. 13
2.2 Especificações técnicas ...................................................... 13
2.3 Especificação do alcance .................................................... 14
2.4 Diagrama da força de içamento ........................................... 17
2.5 Principais componentes ...................................................... 18
2 Especificações técnicas

2.1 Localizações da plaqueta do


modelo da grua e do número de
identificação do produto

1 Plaqueta do modelo da grua


2 O número de identificação do produto é perfurado na plaqueta do
modelo da grua.

2.2 Especificações técnicas


C44 85 C44 100 C44 110
Alcance 8,5 m 10 m 11 m
Torque de levantamento, bruto 205 kNm 230 kNm
Momento de rotação 43 kNm Ergo
Ângulo de giro 250°
Força para puxar a extensão, – 44 kN
bruto
Peso sem óleo 2600 kg 2800 kg 2900 kg
Pressão de operação 19,0–25,0 MPa
Ciclo de extensão da lança – 1,9 m 2,5 m

Ergo 6w/8w Ergo 8w (opcional)


Ângulo de inclinação da base 30° (-12°/+18°) 40° (-20°/+20°)
Altura a partir da montagem 2200–2700 mm 2200–2820 mm
Nota! A altura varia de acordo com a posição da grua.

13
2 Especificações técnicas

2.3 Especificação do alcance

10

0 5 11
PONSSE C44 85

14
2 Especificações técnicas

10

0 5 10
PONSSE C44 100

15
2 Especificações técnicas

10

0 5 11
PONSSE C44 110

16
2 Especificações técnicas

2.4 Diagrama da força de içamento

| | | | |

PONSSE C44 85 m 5 6 7 8 8,5


kg 2930 2500 2210 1900 1650

| | | | | |

PONSSE C44 100 m 5 6 7 8 9 10


kg 3570 2930 2470 1970 1630 1440

| | | | | | |

PONSSE C44 110 m 5 6 7 8 9 10 11


kg 3230 2720 2280 1910 1600 1430 1290

O torque de içamento bruto da grua é de 230 kNm.

17
2 Especificações técnicas

2.5 Principais componentes

1 Motor de rotação
2 Engrenagem de giro (2 pçs)
3 Suportes do cilindro de inclinação da base (2 pçs)
4 Base, parte inferior
5 Base, parte superior
6 Cilindro de levantamento
7 Lança de levantamento
8 Borboletas de fechamento (2 pçs)
9 Cilindro da bomba
10 Acumulador de pressão de levantamento (2 pçs)
11 Braçadeira da mangueira
12 Faróis de serviço
13 Extensão
14 Lança de prolongamento
15 Cilindro da extensão
16 Cilindro da lança de prolongamento

18
3
Instruções gerais de operação

Índice analítico Parte 3


3.1 Instalação .......................................................................... 21
3.2 Utilização ........................................................................... 21
3.3 No final de uma operação ................................................... 22
3.4 Princípio de operação de içamento e movimento da
C44 ................................................................................... 23
3.5 Sensores de amortecimento ................................................ 24
3.6 Engraxador central de operação manual .............................. 24
3.7 Manutenção do conjunto de lanças (ilustração na página a
seguir) ............................................................................... 26
3.8 Engraxamento/ajuste de coxins ........................................... 29
3.8.1 Coxins ................................................................. 29
3.9 Manutenção da engrenagem de giro da grua ........................ 31
3.9.1 Manutenção da engrenagem de giro RR810
SI ........................................................................ 31
3.9.2 Manutenção do freio ............................................. 32
3.9.3 Engraxamento do mancal superior da engrenagem
de giro RR810 SI (harvesters equipados com uma
engrenagem de giro) ............................................. 32
3.10 Manutenção do equipamento de giro da grua ....................... 33
3.10.1 Verificando / ajustando o espaçamento dos dentes
da engrenagem de giro ......................................... 33
3.10.1.1 Ajustando o espaçamento dos dentes .................... 34
3.10.1.2 Apertar o engrenagem de giro ............................... 35
3.10.2 Manutenção do anel de giro .................................. 36
3.11 Condições de qualidade para graxas lubrificantes ................. 37
3.11.1 Requisito de viscosidade ....................................... 37
3.11.2 Lubrificação manual .............................................. 37
3.11.3 Sistema de lubrificação central .............................. 37
3.11.3.1 Gradação NLGI de graxas usadas em sistemas de
lubrificação central ................................................ 38
3 Instruções gerais de operação

3.1 Instalação
Se a grua foi projetada para instalação em um equipamento
que não seja uma máquina florestal nova, seu sistema
hidráulico deve ser totalmente limpo e a compatibilidade da
grua e da máquina base deve ser garantida.

Certifique-se de que exista óleo hidráulico suficiente no sis-


tema.

Certifique-se de que não existam vazamentos na grua.

Verifique a firmeza das juntas aparafusadas e das fixações


das conexões hidráulicas.

Certifique-se de que as mangueiras possam mover-se livre-


mente.

Expulse todo ar dos cilindros hidráulicos, deslocando cada


um até o seu limite 3 ou 4 vezes.

3.2 Utilização
Faça os primeiros movimentos com cuidado e sem carga
nenhuma, para que o óleo aqueça e se forme uma película
uniforme de lubrificante nas juntas da grua.

Não levante cargas com a grua em seu alcance máximo;


puxe-as mais para perto antes de içar.

Se tiver que trabalhar em um terreno inclinado, monitore a


estabilidade da máquina.

Sempre manuseie as cargas máximas com cuidado.

Tenha cuidado especial com as posições extremas das lan-


ças.

Nunca desça a lança puxando as extensões simultanea-


mente.

Manobre a máquina para ficar o mais perto possível da


árvore a ser derrubada.

Nunca efetue movimentos da grua até seus limites em velo-


cidade máxima.

21
3 Instruções gerais de operação

Sempre levante o cabeçote do harvester do solo antes de


estender a lança.

3.3 No final de uma operação


Execute os últimos movimentos sem carga nenhuma, para
que se forme uma película uniforme de lubrificante sobre as
superfícies dos mancais.

Baixe sempre o cabeçote do harvester. Certifique-se de que


o cabeçote do harvester não tombe em nenhuma circunstân-
cia.

Nunca deixe as lanças sustentadas apenas pelo sistema


hidráulico.

22
3 Instruções gerais de operação

3.4 Princípio de operação de içamento


e movimento da C44
Há dois cilindros na parte superior da lança de içamento da
grua C44. Um é o cilindro tradicional da lança de prolonga-
mento e o outro é um cilindro da bomba. Os cilindros são
conectados mecanicamente entre si. Quando o cilindro da
lança de prolongamento é estendido, o cilindro da bomba
transfere óleo para o cilindro da lança de prolongamento,
provocando movimento paralelo da lança da grua. A tabela
de hidráulica abaixo apresenta uma representação detalhada
da hidráulica no içamento e movimento.

23
3 Instruções gerais de operação

3.5 Sensores de amortecimento


A grua é equipada com sensores de amortecimento. Dois
sensores estão localizados na extremidade da lança, moni-
torando a posição da lança. Os sensores evitam que o cilin-
dro da lança de prolongamento se movimente até as posi-
ções extremas com muita rapidez, reduzindo a corrente de
controle das válvulas. O terceiro sensor de amortecimento
está localizado na base da lança, reduzindo a inclinação
desta quando acionado até sua posição extrema. O valor de
controle de corrente pode ser ajustado por meio do programa
Opti 4G.

A distância correta de detecção para os sensores é de 5


mm.

1 Sensor de limite inferior da lança de prolongamento


2 Sensor de limite superior da lança de prolongamento
3 Sensor de limite superior de inclinação da lança de iça-
mento

3.6 Engraxador central de operação


manual
O novo engraxador central de operação manual é um sistema
de engraxamento de duas linhas em que a graxa é bombe-
ada por meio de uma válvula direcional e válvulas de distri-
buição até cada graxeira. A pressão é transferida para dife-
rentes linhas por meio de uma válvula direcional. Existe um
indicador de pressão na extremidade de cada pistola de
graxa. Quando existe suficiente pressão na linha, o indicador
começa a subir.

Verifique as graxas recomendadas para uso no sistema na


Seção "Requisitos de qualidade para lubrificantes".

24
3 Instruções gerais de operação

Consulte a Seção 4 do Manual do proprietário da grua/carre-


gador para obter as graxeiras que são lubrificadas pelo sis-
tema.

Uso do engraxador:

1. Gire o cabo da válvula direcional para a posição A.


2. Utilize a pistola de graxa para bombear graxa na linha
(1) até que o indicador de pressão (3) suba; são
necessários aproximadamente de cinco a oito movimen-
tos da bomba.
3. Passe para a outra linha, na posição B da válvula dire-
cional.
4. Utilize a pistola de graxa para bombear graxa na linha
1 Pistola de graxa (1) até que o indicador de pressão (3) suba; são
2 Válvula direcional necessários aproximadamente de cinco a oito movimen-
3 Indicador de pressão
tos da bomba.
5. Repita os pontos de 1 a 4 (aproximadamente 15 vezes)
até perceber que o produto começa a sair de cada gra-
xeira.

25
3 Instruções gerais de operação

3.7 Manutenção do conjunto de lanças


(ilustração na página a seguir)
O braço de prolongamento e os mancais da extensão dos
roletes de deslizamento devem receber graxa depois de
cada 50 horas de operação.

As superfícies deslizantes das lanças podem ser engraxadas,


por exemplo, com uma escova (graxa de 2º grau) aplicada
nas peças que estão em contato direto com os coxins.

O braço de prolongamento e os mancais da extensão dos


roletes de deslizamento devem ser protegidos com placas
de proteção especiais. Seja qual for a placa, é importante
que o conjunto da lança seja mantido limpo.

Engraxe os mancais da junta do cilindro de inclinação do


cilindro da lança de prolongamento, o cilindro de levanta-
mento e a base da grua depois de cada 50 horas de opera-
ção.

26
3 Instruções gerais de operação

27
3 Instruções gerais de operação

Explicações para os números na imagem na página anterior

1 Cilindro da extensão
2 Lança de prolongamento
3 Mangueiras do cilindro de extensão
4 Mancais deslizantes do braço intermediário
5 Mancais deslizantes intermediários da lança de prolon-
gamento e da lança da grua
6 Pino do cilindro de extensão
7 Roletes de deslizamento da lança de prolongamento,
lado inferior
8 Pinos de montagem dos roletes de deslizamento
9 Porca de ajuste do coxim lateral da lança de prolonga-
mento
10 Parafuso de ajuste do coxim lateral da lança de prolon-
gamento
11 Braçadeira do cilindro de extensão
12 Parafuso de ajuste do coxim superior da lança de pro-
longamento
13 Porca de ajuste do coxim superior da lança de prolonga-
mento
14 Coxim lateral da lança de prolongamento
15 Carcaça do coxim superior da lança de prolongamento
16 Coxim superior da lança de prolongamento
17 Graxeira do coxim lateral da lança de prolongamento
18 Bucha de suporte do coxim lateral da lança de prolonga-
mento
19 Coxim inferior da extensão
20 Placa de ajuste do coxim inferior da extensão
21 Placa de ajuste do coxim inferior da extensão
22 Pino do rolete superior da extensão
23 Coxim lateral da extensão
24 Placa de ajuste do coxim lateral da extensão
25 Placa de ajuste do coxim lateral da extensão
26 Rolete superior da extensão
27 Extensão
28 Pino do cilindro de extensão

28
3 Instruções gerais de operação

3.8 Engraxamento/ajuste de coxins

3.8.1 Coxins
Verifique o desgaste dos coxins e as tolerâncias da extensão.
Lubrifique as superfícies deslizantes da lança a fim de
reduzir o atrito. Reduza as tolerâncias ajustando as peças
deslizantes. É preciso dar atenção especial ao ajuste das
peças deslizantes das lanças, a fim de evitar avaria. Ao
ajustar, o coxim é apertado para que encoste ligeiramente
e por igual na superfície deslizante da lança.

Os coxins traseiros da extensão da grua paralela não podem


ser trocados sem antes desmontar a extensão. De qualquer
forma, realize uma inspeção visual dos coxins em intervalos
de 50 horas. Não há coxins no lado inferior do braço de
prolongamento; apenas roletes deslizantes. Os coxins laterais
da lança de prolongamento e os coxins superiores são
ajustados com os parafusos localizados na parte superior,
de acordo com as seguintes instruções.

1 Graxeira do coxim lateral


2 Contraporca
3 Parafuso de ajuste do coxim
5 Coxim lateral
6 Estrutura do coxim superior
7 Coxim superior

Engraxamento e ajuste dos coxins frontais da extensão:

29
3 Instruções gerais de operação

Engraxamento:

1. Utilize a pistola para bombear graxa na graxeira (1) até


que o produto saia por entre a lança e o coxim. Repita
a etapa cima para o coxim lateral que está do outro lado
da lança. O engraxamento deve ser efetuado em inter-
valos de 50 horas.

Ajuste dos coxins:

1. Solte as contraporcas (2).


2. Aperte os parafusos de ajuste (3), um por vez, até que
o bloco deslizante encoste na superfície da extensão
de modo uniforme.
Ajuste os coxins de modo que a extensão permaneça no
centro da lança de prolongamento ao mesmo tempo em que
garante que a carga no outro bloco deslizante não fique
muito alta.

3. Aperte as contraporcas ( 2).


4. Ajuste o coxim superior (7) da mesma maneira usada
para o coxim lateral. Solte as contraporcas e aperte os
parafusos de ajuste do coxim para que este encoste na
superfície da extensão de modo uniforme. Aperte as
contraporcas. Engraxe a superfície deslizante do coxim
superior em intervalos de 50 horas.

Os coxins da grua paralela PONSSE são feitos de material


especial visto que o uso de um coxim comum pode provocar
avarias à lança, que a garantia não cobre.

30
3 Instruções gerais de operação

3.9 Manutenção da engrenagem de


giro da grua

3.9.1 Manutenção da engrenagem de giro


RR810 SI

12 Use óleo de transmissão na engrenagem de giro. O óleo


precisa ser trocado após as primeiras 200 horas de operação.
8 Depois disso, o óleo deverá ser trocado em intervalos de
1200 horas de operação, ou conforme a necessidade.

Troca de óleo:

O óleo antigo é drenado abrindo o bujão magnético (2) e a


tampa do recipiente de óleo (11). Limpe o bujão magnético
(2). O óleo é abastecido da seguinte maneira: Recoloque o
bujão magnético (2) e despeje o óleo através do recipiente
de óleo (11) na engrenagem até que o nível de óleo esteja
correto (10). Deve ser deixada uma margem de expansão
de 2 cm no recipiente de óleo (11) para o óleo. O cárter deve
1 Tubo de graxa
2 Bujão magnético (engrenagem ser cheio com óleo para que a engrenagem superior seja
de giro) lubrificada corretamente. Monitore a quantidade do óleo no
3 Graxeira do mancal recipiente em intervalos de 50 horas, aproximadamente.
4 Bujão magnético (freio)
5 Engrenagem planetária
6 Freio
7 Motor
8 Abastecimento com óleo, freio
9 Canal de pressão de retorno do
freio
10 Nível correto do óleo, engrena-
gem de giro
11 Recipiente de óleo e orifício de
entrada de óleo
12 Respiro do freio
13 Bujão de inspeção da graxa

31
3 Instruções gerais de operação

12 3.9.2 Manutenção do freio

8 O freio está sempre ATIVO quando não há nenhuma pressão


de operação para o motor de giro. A troca do óleo deve ser
efetuada pela primeira vez após 200 horas de operação.
Depois, o óleo deve ser trocado em intervalos de 1200 horas.
Use óleo hidráulico nos freios. O óleo antigo é drenado
abrindo o bujão magnético (4) e o respiro (12). O óleo é
abastecido da seguinte maneira: Recoloque o bujão magné-
tico (4) e abasteça óleo através do tubo (8) no freio até que
este esteja cheio. A quantidade de óleo é de aproximada-
mente 0,6 litros. Se o óleo continuar reduzindo e se não
existirem vazamentos externos de óleo, o selo entre o freio
e o motor hidráulico provavelmente está danificado e precisa
ser substituído.

3.9.3 Engraxamento do mancal superior da


engrenagem de giro RR810 SI
(harvesters equipados com uma
engrenagem de giro)
A graxeira (4), usada para engraxamento do mancal da
engrenagem de giro superior, está localizada na tampa do
compartimento de proteção (1). Abra a tampa (1) afrouxando
a porca borboleta (2). Coloque graxa na graxeira (4) até que
4 a nova graxa escorra de entre o selo do óleo de engrenagem.
1 Após a lubrificação, feche a tampa do compartimento de
3 proteção (1) e aperte a porca borboleta (2).

A graxa para mancal de rolo, como a Neste MP Grease ou


equivalente, deve ser usada para engraxar o mancal.

2 NOTA: Engraxe o mancal regularmente em intervalos de


50 horas.

Verifique também se o nível de óleo no recipiente de óleo


(3) é suficiente. O recipiente de óleo (3) deve ter uma mar-
gem de expansão de 2 cm para o óleo. Adicione óleo de
transmissão SAE 90, se necessário.

1 Tampa
2 Porca borboleta
3 Recipiente de óleo
4 Graxeira

32
3 Instruções gerais de operação

3.10 Manutenção do equipamento de


giro da grua

3.10.1 Verificando / ajustando o espaçamento


dos dentes da engrenagem de giro

O espaçamento dos dentes da engrenagem de giro da grua


precisa ser verificado após as primeiras 50 horas e, depois,
em intervalos de 1200 horas de operação. O espaçamento
dos dentes da engrenagem de giro deve ser verificado /
ajustado como a seguir:

1. Dirija a máquina para uma superfície plana e nivelada.


2. Retire a lança da cabine e puxe todas as extensões.
3. Levante o cabeçote de harvester da base para que seu
peso seja suportado completamente pela grua. O
espaçamento dos dentes pode ser medido com precisão
quando o cabeçote de harvester for içado ligeiramente
da base.
4. Desligue sempre o motor antes da medição do espaça-
mento dos dentes.
Não levante demasiado o cabeçote de harvester acima
da base (isso causa risco de entalamento). É absoluta-
mente proibido trabalhar debaixo do cabeçote de harves-
ter.

33
3 Instruções gerais de operação

1 Plugue de proteção R1", (o espaçamento dos dentes é medido aqui)

5. Remova o plugue de proteção (1) usando uma chave


Allen M17. Veja a imagem.
6. Efetue a medição do espaçamento dos dentes do anel
de giro, usando um medidor de espaçamento. Veja a
figura adjacente. O espaçamento deve ser de 1 mm.

3.10.1.1 Ajustando o espaçamento dos dentes

Se o espaçamento não for de 1 mm, o ajuste para o valor


correto. Para ajustar o espaçamento:

34
3 Instruções gerais de operação

1. Desaperte os parafusos de aperto (8 pçs) na placa de


fixação da engrenagem planetária, como mostrado na
imagem.
2. Use um martelo para bater cuidadosamente na placa
de fixação na direção desejada.
3. Efetue a medição do espaçamento dos dentes do anel
de giro, usando um medidor de espaçamento de 1 mm.
Quando o espaçamento for de 1 mm, aperte os parafu-
sos de aperto (8 pçs) na placa de fixação. O torque de
aperto é de 500 Nm.
4. Os dentes no anel de giro e na engrenagem planetária
são lubrificados com graxa de engrenagem aberta. Os
lubrificantes adequados incluem, por exemplo, graxa
NESTE AVORA ou aerosol NESTE AVORA.
5. Depois de ter engraxado cuidadosamente os dentes,
feche o plugue de proteção.

1 Plugue de proteção R1", (o espaçamento dos dentes é medido aqui)


2 Parafusos de aperto da engrenagem de giro (8 pçs)

3.10.1.2 Apertar o engrenagem de giro

A placa de fixação da engrenagem é fixada na base com


parafusos de cabeça sextavada (8 pçs), cujo aperto precisa
ser verificado após as primeiras 50 horas de operação.
Depois disso, o aperto deve ser verificado em intervalos de
1200 horas de operação para o espaçamento dos dentes
permanecer correto.

35
3 Instruções gerais de operação

O espaçamento dos dentes precisa ser verificado sempre


que os dentes de fixação precisarem ser apertados.

O torque de aperto é de 500 Nm.

3.10.2 Manutenção do anel de giro


Aperto dos parafusos do anel de giro

O aperto do anel de giro e dos parafusos da seção superior


da base precisa ser verificado após as primeiras 50 horas
de operação. Depois, o aperto deve ser verificado em inter-
1 Parafusos de aperto do anel de
giro
valos de 2400 horas. Os parafusos precisam ser apertados,
2 Graxeiras do mancal do anel passo a passo, até 500 Nm. Aperte sempre os parafusos
de giro (4 pçs) opostos. Os parafusos internos do anel de giro precisam ser
3 Dentes do anel de giro apertados em intervalos de 2400 horas, e precisam sempre
4 Parafusos de aperto da parte ser substituídos em intervalos de 10 000 horas. Os parafusos
superior da base
internos (2) do anel de giro podem ser encontrados quando
você abrir o bujão (1). Existem no total 2 bujões. Um em
cada lado da coluna. Existem no total 18 parafusos. Os
parafusos podem ser vistos rodando o anel de giro.

Lubrificação do mancal do anel de giro

Existem 4 graxeiras sob o anel de giro, através do qual o


engraxamento será efetuado. A graxa precisa ser pressio-
nada no mancal para que ela forme uma camada contínua
entre os anéis. Isto pode ser garantido desta forma: Aplique
graxa através de todas as 4 graxeiras, gire o anel para
posições diferentes e aplique graxa novamente, até existir
graxa dentro de toda a área do anel. O engraxamento deve
ser efetuado em intervalos de 50 horas. O lubrificante é uma
graxa EP.

Engraxamento dos dentes do anel de giro

Os dentes são lavados e o lubrificante é espalhado com uma


escova ou uma pistola de jato. O lubrificante é uma graxa
EP própria para engrenagens abertas. O engraxamento deve
ser efetuado regularmente em intervalos de 200 horas.

36
3 Instruções gerais de operação

3.11 Condições de qualidade para graxas lubrificantes


As graxas contendo sulfeto de molibdênio somente podem
ser usadas em mancais deslizantes!

Para rolamentos pode-se usar, por exemplo, graxas de uso


geral do grau EP2, mas não as que contiverem sulfeto de
molibdênio.

3.11.1 Requisito de viscosidade


Requisito de viscosidade para o óleo básico da graxa.

Lubrificação Sistema de lubrifi-


manual cação central
Viscosidade do óleo >150 >115
básico (cSt ou mm²/s /
40 °C)

3.11.2 Lubrificação manual


Exemplos de recomendações feitas por diferentes fabricantes
de óleo para graxas usadas na lubrificação manual.

Fabricante do óleo Mancais Mancais deslizantes


SHELL Retinax EP2 Retinax HDX 2
NESTE ALLREX EP2 Molygrease
Mobil Mobilux EP2 Mobilux EP2 Moly

Em equipamento florestal, os mancais se referem a, por


exemplo, rolamentos de cardãs, rolamentos horizontais de
juntas médias, rolamentos de pivôs do truque, rolamentos
de giro da grua, e no cabeçote de harvester, se referem aos
mancais da roda para medição de comprimento e da serra.

Ver mancais no Manual do Proprietário, na seção Manuten-


ção programada, pontos de engraxamento (graxeiras).

3.11.3 Sistema de lubrificação central


Exemplos de recomendações feitas por diferentes fabricantes
de óleo para lubrificação central.

37
3 Instruções gerais de operação

Fabricante do óleo Sistema de lubrificação central


SHELL Centra W EP 00
NESTE Center Grease EP 00
Mobil Mobilith SHC 007

3.11.3.1 Gradação NLGI de graxas usadas em sistemas


de lubrificação central

As máquinas florestais PONSSE estão equipadas um sistema


de lubrificação automático que permite o uso de lubrificantes
centrais mais espessos.

As graxas são divididas em graduações NLGI de 000 a 6.


Quanto maior o número da graduação, mais espesso é o
lubrificante.

O efeito da temperatura muda na escolha da graxa para


sistemas de lubrificação central:

Graduação NLGI Condições Temperatura


(espessura) da graxa
1....2 Condições quen- Acima de 0 °C
tes (verão)
0....1 Condições frias Abaixo de 0 °C
(inverno)

Em condições de frio intenso, poderá ser usada a graxa


NLGI 00. Em condições de calor, a graxa NLGI 00 pode
causar avarias no sistema.

Não é recomendada a mistura de graxas com graduações


diferentes. Isso poderá tornar mais difícil bombear a graxa.

Quano mudar a graduação da graxa: use totalmente a


graxa antiga, abasteça o recipiente com graxa nova, faça
uma sangria da unidade da bomba e certifique-se de que a
nova graxa sai através do parafuso de sangria.

Consulte as instruções de sangria da unidade da bomba no


manual separado fornecido com a máquina.

38
4
Manutenção programada

Índice analítico Parte 4


4.1 Manutenção periódica e torques de aperto ........................... 41
4.2 Serviços em garantia .......................................................... 42
4.3 Torques de aperto para parafusos de aço comuns ................ 43
4.4 Pontos de engraxamento .................................................... 45
4.4.1 Graxeiras, figura ................................................... 45
4.4.2 Pontos de engraxamento, (figura na página ante-
rior) ...................................................................... 46
4.5 Inspeção diária ................................................................... 48
4 Manutenção programada

4.1 Manutenção periódica e torques de aperto


IV = Inspeção visual A = Ajuste L = Limpeza
I = Inspeção AP = Aperto R = Reposição
Item Intervalo de manutenção (h)
10 50 200 600 1200 2400
1 GRUA, DISPOSITIVO DE GIRO
1.1 Óleos para a engrenagem de giro e freio I R
1.2 Parafusos do anel de giro (500 Nm) IV I, AP
1.3 Mancal do anel de giro e dentes I
1.4 Parafusos da seção superior da base (500 Nm) IV I, AP
1.5 Aperto dos parafusos do motor e da engrena- I AP
gem de giro
1.6 Porcas tensoras dos pinos inferiores da base IV I, AP
1.7 Porca tensora da seção superior da base e do IV I, AP
pino da lança da grua
2 LANÇAS
2.1 Coxins I R*
2.2 Engraxamento das superfícies deslizantes (E = E
Engraxamento)
2.3 Porcas tensoras dos pinos da lança da grua e I
do braço intermediário da lança de prolonga-
mento
2.4 Inspeção dos roletes de deslizamento IV I, AP
2.5 Porcas tensoras dos pinos da lança da grua e I
da lança de prolongamento
2.6 Parafusos da extremidade aparafusada da lança I I, AP
3 DISPOSITIVO DE AJUSTE DA VELOCIDADE
DA GRUA
3.1 Velocidades da grua I
3.2 Sensores de amortecimento de movimento da I
lança de içamento e prolongamento
4 CILINDROS
4.1 Travas dos pinos de fixação do cilindro I
4.2 Vazamentos de óleo IV
5 OUTROS A SEREM OBSERVADOS
5.1 Verifique se a instrução e adesivos de aviso não I
estão danificados e se estão posicionados cor-
retamente. Substitua os adesivos danificados,
conforme a necessidade.
5.2 Engraxamento de acordo com o Manual do
proprietário.

* Substitua os coxins da lança sempre que precisar.

41
4 Manutenção programada

4.2 Serviços em garantia


IV = Inspeção visual A = Ajuste L = Limpeza
I = Inspeção AP = Aperto R = Reposição
Item Intervalo de serviço
(h)
50 200 1200
1 GRUA, DISPOSITIVO DE GIRO
1.1 Óleos para a engrenagem de giro e freio I R R
1.2 Parafusos do anel de giro (500 Nm) IV I, AP I, AP
1.3 Parafusos da seção superior da base (500 Nm) IV I, AP I, AP
1.4 Aperto dos parafusos do motor e da engrenagem de giro IV I, AP I, AP
1.5 Porca tensora dos pinos inferiores da base IV I, AP I, AP
1.6 Porca tensora da seção superior da base e do pino da lança IV I, AP I, AP
da grua
2 LANÇAS
2.1 Coxins I, A I, A I, A
2.2 Fixação da biela I, A I, A I, A
2.3 Porcas tensoras dos pinos da lança da grua e do braço inter- IV I, AP I, AP
mediário da lança de prolongamento
2.4 Inspeção dos roletes de deslizamento IV I, AP I, AP
2.5 Porcas tensoras dos pinos da lança da grua e da lança de IV I, AP I, AP
prolongamento
2.6 Parafusos da extremidade aparafusada da lança IV I, AP I, AP
3 DISPOSITIVO DE AJUSTE DA VELOCIDADE DA GRUA
3.1 Velocidades da grua I I I
3.2 Sensores de amortecimento de movimento da lança de iça- I I I
mento e prolongamento
4 CILINDROS
4.1 Travas dos pinos de fixação do cilindro IV I, AP I, AP
4.2 Vazamentos de óleo IV IV IV
5 OUTROS A SEREM OBSERVADOS
5.1 Verifique se a instrução e adesivos de aviso não estão danifi- I
cados e se estão posicionados corretamente. Substitua os
adesivos danificados, conforme a necessidade.
5.2 Engraxamento de acordo com o Manual do proprietário.

42
4 Manutenção programada

4.3 Torques de aperto para parafusos


de aço comuns
Os valores nesta tabela se aplicam quando for usado um
torquímetro. Quando o aperto for mecânico, o torque de
aperto será aproximadamente 0,93 x o valor da tabela.

Máquina básica Rosca Dureza Nm


Arruela trava de oscilação do chassi M16 12.9 325
Pino trava de oscilação do chassi M20 8.8 430
Placa deslizante para a trava de oscilação do chassi M16 10.9 325
Jogo de pistão para a trava de oscilação do chassi M10 12.9 80
Pivô central, mancal M20 10.9 550
Pivô central, mancal M22 10.9 650
Pino vertical do pivô central (superior) M24 10.9 800
Parafusos alça em "U" M20 10.9 500
Parafusos alça em "U" M20 D 10.9 300
Parafusos prisioneiros do Truque dianteiro/Eixo dian- M22x1.5 10.9 650
teiro/Truque traseiro:
M24x2 10.9 800
M27x3 10.9 1200
Parafusos prisioneiros verticais do Truque dian- M24 10.9 840
teiro/Eixo dianteiro/Truque traseiro:
M27 10.9 1250
M30 10.9 1700
Placa protetora do peito-de-aço do truque/eixo M20 12.9 550
Extensão do quadro traseiro M22 8.8 500
Extensão do quadro traseiro M24 10.9 800
Pneus M22x1.5 550*)
Prendedores M20 8.8 430

*) Graxa como lubrificante

D = Revestimento Dacromet

Transmissão Rosca Dureza Nm


Parafusos de fixação do motor da unidade M20 12.9 550
Suportes do motor M16 8.8 200
Suportes da caixa de distribuição M14 10.9 250
Suportes da caixa de distribuição M16 10.9 300
Interruptor da bomba M10 12.9 80
Flange de fixação da bomba M10 12.9 80
Válvulas hidráulicas M5 10.9 8
Mangueira da água do radiador M8 8.8 24
Mangueiras de sucção M6 8.8 10

43
4 Manutenção programada

Grua/Carregador Rosca Dureza Nm


Parafusos de fixação para o anel de giro da grua do
harvester:
- Circinferência externa M20 10.9 500
- Circinferência externa M20 12.9 610*) / 560**)
- Circunferência interna (base fundida) M20 10.9 500
- Circunferência interna (base fundida) M20 12.9 610*) / 560**)
- Circunferência interna (base soldada) M20 10.9 610*) / 560**)
Base do carregador do chassi M24 10.9 900
Parafusos sextavados da base (C33) M20 10.9 500
Tubos de giro (K90) M12 12.9 130
Tubos de giro (K70) M16 12.9 300
Fixador do cilindro da coluna (C2,C4) M16 12.9 325
Cabeçote da lança M16 12.9 325

*) Graxa como lubrificante

**) Óleo como lubrificante

44
4 Manutenção programada

4.4 Pontos de engraxamento

4.4.1 Graxeiras, figura

13

15 12

17
16

18 14 19

5 9 11

6 10
4 20
8
2
1
7
3

45
4 Manutenção programada

4.4.2 Pontos de engraxamento, (figura na página anterior)


Não. Item Graxei- Intervalo para engraxar
ras (pçs) (h)
20 50 200
1 Superfície deslizante do coxim superior da lança x
de prolongamento
2 Coxins laterais da lança de prolongamento 2 x
3 Rolamento da junta do cilindro de extensão 1 x
4 Mancais dos roletes de deslizamento
5 Pino horizontal do suporte da mangueira 1 x
6 Pino vertical do suporte da mangueira 2 x
7* )
Mancal do anel de giro 4 x
8 *) Dente do anel de giro (engraxamento com x
escova)
9* )
Mancal deslizante dos cilindros de levantamento 1 x
10 *) Mancal da junta dos cilindros de levantamento 1 x
11 * Pino inferior da lança de levantamento
)
1 x
12 * Mancais da junta da lança de prolongamento e
)
2 x
cilindro da bomba (inferior)
13 *) Mancais da junta da lança de prolongamento e 2 x
cilindro da bomba (superior)
14 *) Pino da lança de levantamento e braços laterais 1 x
15 * Pino dos braços laterais e do braço intermediário
)
1 x
16 * Pino entre a lança de levantamento e a lança
)
2 x
de prolongamento
17 *) Pino do braço intermediário e da lança de pro- 1 x
longamento
18 Mancal deslizante do cilindro de extensão 1 x
19 ** Mangueira de proteção do cabo para sensores
)
1
de indução
20 Mancal da engrenagem de giro 1 x
***)

*) Em máquinas equipadas com sistema de lubrificação


central, a lubrificação dessas graxeiras é feita pelo sistema.
Se não houver sistema de lubrificação central, as graxeiras
7 a 17 são abastecidas pelo engraxador central de operação
manual. Entretanto, o operador da máquina deve verificar
regularmente se o sistema de lubrificação central está funci-
onando e se os pontos cobertos pelo sistema estão lubrifica-
dos. Veja na Seção 3 o uso do engraxador.

**)Engraxar o cabo durante a instalação ou substituição.

46
4 Manutenção programada

***) Se aplica a harvesters equipados com uma engrenagem


de giro.

47
4 Manutenção programada

4.5 Inspeção diária


Os cilindros e outros componentes usados pela Ponsse Plc
passaram por inspeção de qualidade e suas juntas soldadas
foram inspecionadas quanto a trincas. Uma estrutura soldada
está, no entanto, sempre sujeita a tornar-se frágil, razão pela
qual as partes das lanças têm de ser inspecionadas todos
os dias para ver se apresentam trincas.

Verifique o seguinte na grua:


● firmeza em sua base
● aperto dos parafusos que prendem a base
● aperto de eixos e pinos
● mangueiras, tubos, conexões, cilindros e válvulas
● nível e qualidade do óleo da engrenagem de giro
● sistema hidráulico, ou seja, que não existam avarias
externas capazes de provocar um vazamento súbito
● equipamentos de içamento; suporte, rotador e suas
fixações

Repare imediatamente a peça ou função defeituosa.

48
5
Sistema hidráulico

Índice analítico Parte 5


5.1 Sistema hidráulico .............................................................. 51
5.1.1 Borboletas ............................................................ 52
5.2 Requisitos definidos pelo sistema hidráulico ......................... 53
5.2.1 Para óleo hidráulico .............................................. 53
5.2.2 Para mangueiras .................................................. 54
5.3 Sangria do sistema hidráulico .............................................. 54
5.4 Óleo hidráulico ................................................................... 54
5.4.1 Instruções para troca de óleo usando o método de
lavagem ............................................................... 56
5.4.2 Aquecimento de óleos vegetais solúveis em clima
frio ....................................................................... 56
5.5 Viscosidade do óleo hidráulico ............................................. 57
5 Sistema hidráulico

5.1 Sistema hidráulico


Verifique a quantidade de óleo diariamente. Muitas vezes,
defeitos, avaria e ruptura de componentes no sistema
hidráulico são causados por impurezas no óleo.

A fim de garantir a durabilidade e a confiabilidade dos com-


ponentes, cuide para que:

● o óleo usado seja de alta qualidade e esteja limpo.


● trabalhos de manutenção e reparo no sistema hidráulico
sejam realizados em local livre ao máximo de poeira.
Evite reparos em área externa.
● na área utilizada para reparos, não seja permitido soldar
ou lixar ao mesmo tempo em que se trabalhe com
componentes hidráulicos.
● as ferramentas estejam limpas.
● a grua seja limpa antes dos reparos.
● os conectores estejam limpos e protegidos.
● as extremidades de tubos e mangueiras sejam protegi-
das assim que forem removidas.
● tubos e mangueiras sejam lavados antes da instalação.
● óleos sejam manuseados e armazenados em recipientes
limpos.
● não se armazene óleo em área externa.
● o recipiente do óleo seja limpo antes de se abrir a tampa.
● a região em torno do bocal de abastecimento do óleo
esteja limpa.
● o óleo seja trocado duas vezes por ano, na primavera
e no outono. as impurezas sejam removidas junto com
a troca do óleo.

Se a mangueira do equipamento de tratamento de cepas e


a mangueira de transbordo do cabeçote do harvester forem
removidas, por exemplo, durante trabalhos de manutenção,
não se esqueça de reconectá-las corretamente após o ser-
viço. Se elas ficarem mal conectadas, um pouco da substân-
cia de tratamento de cepas pode penetrar no sistema
hidráulico, causando sérios problemas.

Cumprindo as etapas descritas acima, será possível evitar


a penetração de impurezas no sistema hidráulico.

51
5 Sistema hidráulico

5.1.1 Borboletas
Existem borboletas nas linhas de pressão e de retorno que
são usadas para fechar as linhas, por exemplo, quando da
substituição das mangueiras. Estas borboletas não devem
ser fechadas ou abertas quando existir pressão, porque isso
poderá danificar o selo. Certifique-se de que não exista
pressão nas mangueiras antes de fechar as borboletas.
Feche sempre ambas as borboletas. Desligue o motor sem-
pre que abrir ou fechar as borboletas.

Foto 1 Borboletas da C22/C22+ e C44/C44+

Foto 2 Borboletas da C22 e C55

Foto 1 e Foto 2. A seção 1 é a borboleta da linha de pressão.


A seção 2 é a borboleta da linha de retorno.

52
5 Sistema hidráulico

Nota! Não é permitido usar as borboletas meio abertas


para aquecer os óleos.

5.2 Requisitos definidos pelo sistema


hidráulico

5.2.1 Para óleo hidráulico


● O óleo deve ser compatível com os materiais de veda-
ção
● Bom poder lubrificante
● Boa prevenção contra corrosão
● boa resistência à oxidação
● Amplo intervalo de temperaturas de uso (alto índice de
viscosidade)

Certifique-se de que o óleo selecionado tenha as seguintes


características:

Ártico Inverno Normal Verão


Viscosidade 22 32 46 68
Ponto de congelamento -48°C -45°C -45°C -42°C
Ponto de fulgor +192°C +196°C +206°C +227°C
Resistência à corrosão ASTM D 665B aprovado aprovado aprovado aprovado
Temperatura máxima permitida para +45°C +60°C +65°C +75°C
que a viscosidade seja aproximada
de 20 mm²/s (cSt)
Temperatura mínima de partida com -28°C -23°C -18°C -8°C
viscosidade máxima 1500 mm²/s (cSt)

Certifique-se de que o óleo hidráulico usado atende as


seguintes classificações:

● ISO 11158 HV
● DIN 51524 parte 3 HVLP

O óleo não pode ser diluído com diesel ou líquidos que


contenham álcool.

A temperatura de operação do óleo não pode passar de


+75°C.

O índice de viscosidade na temperatura de operação é de


20 a 40 cSt.

53
5 Sistema hidráulico

5.2.2 Para mangueiras


● Peças sobressalentes originais PONSSE são recomen-
dadas para que se possa garantir a melhor funcionali-
dade possível das mangueiras
● A borracha interna tem de ser do tipo sintético resistente
a óleo
● Reforço mínimo de tecido de tripla camada
● Superfície externa de borracha sintética à prova de
intempéries e desgaste
● temperatura de operação -40°C a +100°C
● Pressão mínima de explosão quatro vezes a pressão
operacional
● Raio mínimo de curvatura:
3/8 pol. = 130 mm
mangueira de lona de 2 e 1/2 pol. = 130 mm
mangueira de lona de 4 e 1/2 pol. = 230 mm
mangueira de lona de 2 e 3/4 pol. = 200 mm
mangueira de lona de 4 e 3/4 pol. = 280 mm
mangueira de lona de 4 e 1 pol. = 300 mm

5.3 Sangria do sistema hidráulico


Depois de fazer manutenção ou reparos no sistema hidráu-
lico, sangre o sistema antes de iniciar o trabalho com a grua.
Para expulsar o ar do sistema, movimente todos os cilindros
com cuidado até seus limites pelo menos quatro vezes. Ao
fazer a sangria, não acione o cilindro até sua posição extrema
durante muito tempo, porque o ar aquecido provocará danos
às vedações e outras peças. O ar retido no sistema pode
causar movimentos indesejados e danificar o selo.

5.4 Óleo hidráulico


Só os seguintes óleos hidráulicos são usados nas máquinas
fornecidas pela Ponsse Plc como óleos preferenciais

Óleo mineral Neste Hydrauli 22 Super

Óleo mineral Neste Hydrauli 32 Super

Óleo mineral Neste Hydrauli 46 Super

Óleo mineral Neste Hydrauli 68 Super

54
5 Sistema hidráulico

ou

Óleo vegetal Neste Biohydrauli SE 46 (éster sintético)

Óleo vegetal Neste Biohydrauli SE 68 (éster sintético)

A troca para esta prática em questão deve-se à pureza do


óleo e a aspectos relacionados ao manuseio do óleo. O uso
de óleos em barril será descontinuado e só serão usados
óleos bombeados e filtrados de recipientes. Dessa forma, o
nível de pureza do óleo preencherá os mais altos requisitos.

Não é permitida a mistura de óleos diferentes.

Pedimos que a Neste Oy fizesse alguns testes para nós,


concernentes às características de misturas de óleos diferen-
tes. Como resultado dos testes, aprovamos o óleo Neste
Biohydrauli SE 46 para a substituição (não a mistura) sem
lavagem dos seguintes óleos:

● Preem Biohydraul ES 46
● Shell Naturelle HF-E 46
● Mobil EAL Synhydraulic 46
● Q8 Holbein Bio Plus
● Binol Hydrap 2 46
● Teboil Hydraulic ECO 46
● Statoil HydraWay Bio SE 32-68

Neste caso, o restante do teor de óleo pode chegar no


máximo a 15%.

Se o cliente quiser usar outro tipo de óleo, no momento da


primeira troca, poderá adotar outra marca de qualidade
aprovada, executando o seguinte método especial de lava-
gem (consulte a instrução).

Se o cliente fizer a troca, sem lavagem do óleo, por outro


fora da lista, ou usar marcas que não tenham sido aprovadas,
não poderemos garantir um funcionamento perfeito desse
óleo.

Durante a lavagem, é preciso ter cuidado com óleos minerais,


que mostram tendência a formar sedimentos no contato com
óleos vegetais.

55
5 Sistema hidráulico

5.4.1 Instruções para troca de óleo usando o


método de lavagem
1. Lave a máquina com cuidado a fim de evitar a entrada
de impurezas no sistema.
2. Drene ao máximo o sistema hidráulico, enquanto o óleo
ainda estiver morno.
3. Drene os cilindros e as mangueiras maiores.
4. Abasteça o sistema com óleo novo até o nível mínimo,
que permita a operação das funções da máquina.
5. Faça a lavagem do sistema, operando algumas vezes
todos os movimentos até seus limites e garantindo com
isto que todo resíduo de óleo se misture com o óleo da
lavagem.
6. Repita os pontos 2, 4 e 5.
7. Troque todos os filtros hidráulicos.
8. Complete o sistema com óleo novo.

Com as ações acima descritas, cumpre-se o requisito dos


fornecedores de componentes de restar no máximo 2% de
óleo no sistema hidráulico.

Ao usar mangueiras e vedações adquiridas como acessórios,


é preciso confirmar sua adequação para uso com óleos
vegetais.

Com óleos vegetais, é obrigatório usar sempre cartuchos


de fibra de vidro nos filtros.

5.4.2 Aquecimento de óleos vegetais solúveis


em clima frio
O óleo hidráulico deve ser aquecido antes do início do traba-
lho. Quando ele atingir aprox. +20 °C, movimente as funções
da grua/carregador com cuidado. Além disso, em modelos
de harvester: ligue a corrente da chave do cabeçote do har-
vester e gire os roletes alimentadores do cabeçote do har-
vester para trás usando movimentos de serra e de abrir e
fechar o cabeçote do harvester antes de iniciar o trabalho.

56
5 Sistema hidráulico

5.5 Viscosidade do óleo hidráulico

1 Sistema hidráulico consegue dar partida. O óleo circula


em marcha lenta sem carga. Só quando a temperatura
do óleo atinge a área a seguir é que o sistema pode ser
carregado.
2 Sistema pode ser carregado com volume de fluxo parcial
(risco de cavitação).
3 Pode ser carregado a 100%.
4 Faixa ideal de operação.
5 Faixa altamente recomendada de temperaturas de ope-
ração. O óleo agora está tão fino que provoca perdas
1 mm²/s = 1 cSt
de eficiência devido a grandes vazamentos internos.
Grande perigo de desgaste anormal. É recomendável
selecionar óleo mais espesso.

As faixas de temperaturas operacionais citadas acima são


indicativas. A construção da bomba e da tubulação de sucção
pode justificar limites superiores dentro da faixa de tempera-
turas baixas. Os valores técnicos atribuídos por diferentes
fabricantes de óleo variam entre si.

A ser usado em equipamentos florestais da Ponsse


● Em temperaturas abaixo de +20°C: óleo pertencente à
classe de viscosidade (cSt) 22...46.
● Em temperaturas acima de +20°C: óleo pertencente à
classe de viscosidade (cSt) 46..68.

57
6
Solução de problemas e instruções de
reparo

Índice analítico Parte 6


6.1 Solução de problemas e instruções de reparo ...................... 61
6.2 A grua não levanta sua carga máxima ................................. 61
6.3 A carga não permanece elevada ......................................... 61
6.4 Os movimentos da grua estão lentos ................................... 61
6.5 Extensão da lança move-se para fora .................................. 61
6.6 Lanças se articulam sozinhas .............................................. 62
6.7 A velocidade diminui durante o içamento ............................. 62
6.8 Grua não reage imediatamente aos movimentos do
controle .............................................................................. 62
6.9 Óleo escapa dos cilindros ................................................... 62
6.10 Vazamento nas mangueiras ................................................ 62
6.11 Grande formação de calor no equipamento .......................... 62
6.12 Um movimento permanece ou a grua não obedece aos
controles ............................................................................ 63
6 Solução de problemas e instruções de reparo

6.1 Solução de problemas e instruções


de reparo
A identificação e o reparo de um defeito na máquina exige
especialização. Recomenda-se entrar em contato com o serviço
PONSSE. Nunca verifique falhas nem repare a máquina se você
não sabe como fazê-lo!

6.2 A grua não levanta sua carga máxima


Razão: Solução:
- Pressão da bomba muito baixa Verificar/ajustar a pressão da bomba
- Válvula de alívio de pressão com defeito Limpar ou trocar por outra nova
- Bomba com defeito ou gasta Trocar a bomba
- Vedações do cilindro com defeito Trocar por vedação nova

6.3 A carga não permanece elevada


Razão: Solução:
- Sede da válvula de alívio de pressão com Limpar e testar o bujão Y ou trocar a peça
vazamento defeituosa por outra nova.
- Vedações do cilindro com defeito Trocar por vedação nova
- Haste da válvula com vazamento Trocar o conjunto da válvula
- Acumuladores de pressão não funcionam Substituir os acumuladores

6.4 Os movimentos da grua estão lentos


Razão: Solução:
- Insuficiência de óleo Adicionar óleo
- Válvula de pressão principal com defeito Limpar ou trocar por outra nova
- Controle EHC, ajuste individual da veloci- Verificar os ajustes
dade de movimento
- Pressão do sinal muito baixa Verificar o regulador de pressão
- Bomba com defeito ou gasta Trocar a bomba

6.5 Extensão da lança move-se para fora


Razão: Solução:
- Válvula de alívio de pressão com vazamento Limpar e testar o bujão Y ou trocar a peça
defeituosa por outra nova.

61
6 Solução de problemas e instruções de reparo

- Vedações do cilindro com defeito Trocar por vedação nova


- Haste da válvula com vazamento Trocar o conjunto da válvula

6.6 Lanças se articulam sozinhas


Razão: Solução:
- Sede da válvula de alívio de pressão com Limpar e testar o bujão Y ou trocar a peça
vazamento defeituosa por outra nova.
- Haste da válvula com vazamento Trocar o conjunto da válvula

6.7 A velocidade diminui durante o içamento


Razão: Solução:
- Insuficiência de óleo Adicionar óleo
- Válvula de pressão principal com defeito Limpar ou trocar por outra nova
- Bomba com defeito ou gasta Verificar a vazão da bomba com o fluxômetro

6.8 Grua não reage imediatamente aos movimentos do


controle
Razão: Solução:
- Pressão inicial muito baixa Verificar e ajustar

6.9 Óleo escapa dos cilindros


Razão: Solução:
- Vedações do cilindro com defeito Trocar por vedação nova

6.10 Vazamento nas mangueiras


Razão: Solução:
- Mangueira ou conector com defeito Trocar por outro novo

6.11 Grande formação de calor no equipamento


Razão: Solução:
- Insuficiência de óleo Adicionar óleo
- Bomba com defeito ou gasta Trocar a bomba
- Filtro entupido Limpar ou trocar por outra nova

62
6 Solução de problemas e instruções de reparo

- Carga de choque e válvulas de sucção com Limpar ou trocar por outra nova
defeito

6.12 Um movimento permanece ou a grua não obedece aos


controles
Razão: Solução:
- Impurezas na haste de controle Limpar a haste
- Haste de controle com defeito Trocar a haste

63
Condições de garantia

Índice analítico
Condições de garantia ................................................................. 67
Condições de garantia

Condições de garantia
As seguintes condições de garantia podem conter diferenças das condições de garantia de
revendedores diferentes.

A Ponsse Plc oferece a seguinte garantia para seus produtos PONSSE:

1. A máquina florestal nova recebe dois (2) processos de manutenção programada gratui-
tamente conforme o cronograma de manutenção da garantia, com exceção de filtros,
óleos e acessórios substituídos durante esta manutenção. O cliente deve agendar a
manutenção com a antecedência necessária.
Nota: A manutenção gratuita a ser executada conforme o cronograma da garantia se
aplica aos cabeçotes de harvester, gruas e carregadores que foram vendidos e instalados
em uma máquina florestal PONSSE nova.
2. O operador de um equipamento novo será instruído quanto à sua operação e manutenção
conforme o contrato.
3. Os períodos de garantia são os seguintes:
- Motor: 3.000 horas.
- Forwarder, harvester, cabeçote do harvester, grua, carregador e equipamentos do
sistema de informação Opti: 12 meses ou 2.000 horas de uso, o que vencer primeiro.
O período de garantia começa na data de entrega. A garantia não se aplica se o produto
for vendido a um novo proprietário durante o período da garantia, exceto se isso for
acordado.
4. A garantia cobre: defeitos de materiais e fabricação, substituição de peça defeituosa por
outra devidamente recondicionada ou nova, a critério da Ponsse, e mão-de-obra envolvida
no conserto de algum defeito ou troca de peça.
5. A garantia não cobre:
- peças de desgaste normal, como vedações, mangueiras, conectores, correntes,
coxins, cabos e sensores, exceto o sensor de diâmetro
- acessórios como lâmpadas, filtros, óleos e fluidos, etc.
- danos causados por operação ou instalação incorreta
- danos causados por modificações estruturais feitas sem autorização do fabricante
- danos causados pela não observância das instruções de manutenção
- danos causados por acidentes
- lucros cessantes ou outros custos indiretos causados pelo tempo em que ficar
paralisado
- custos de mão de obra do cliente ou de seu representante
- despesas com frete e viagens
6. A garantia só será válida se:
- a manutenção programada tiver sido executada conforme o cronograma de manu-
tenção da garantia pela Ponsse ou pela assistência técnica autorizada da Ponsse
- o cliente contatar um revendedor da Ponsse ou uma assistência técnica autorizada
da Ponsse imediatamente, assim que a falha ocorrer
- os reparos forem feitos por um técnico autorizado pela Ponsse
- o cliente enviar um relatório descrevendo como o defeito surgiu

67
Condições de garantia

- o cliente restituir sem demora a(s) peça(s) avariada(s) ao revendedor da Ponsse


para inspeção. As peças terão de ser devolvidas no prazo de duas (2) semanas
após a entrega das reposições. Um formulário de relatório deve ser preenchido e
devolvido com a(s) peça(s). Caso contrário, a(s) peça(s) de reposição serão fatura-
das.
7. A Ponsse Plc não aprova quaisquer ações que alterem o sistema de controle do motor
ou seus parâmetros no que se refere a potência, torque ou quaisquer outros atributos
do motor. Se forem observadas quaisquer alterações no dispositivo original de controle
por meio de substituição de um componente, alterações de software ou uso de outros
dispositivos de controle diferentes que provenham de qualquer outro fabricante para fins
de alteração dos recursos do motor, a garantia da Ponsse PLC e do fabricante do motor,
em se tratando do próprio motor e dos componentes da transmissão, se tornará total-
mente nula.
8. Fazer modificações estruturais ou substituir peças originais, ou usar peças diferentes
das usadas pelo fabricante sem a aprovação da Ponsse Plc é proibido.
9. A garantia das peças de reposição originais entregues pela Ponsse Plc é de 6
meses/1.200 horas a partir da data de compra, o que vencer primeiro. Caso contrário,
as condições de garantia aplicadas a peças de reposição seguem as aplicadas a produtos
novos.
10. O período de garantia de peças novas ou usadas instaladas em garantia termina quando
o prazo da garantia original se esgotar.
11. Peças substituídas em garantia tornam-se propriedade da Ponsse assim que as condições
da garantia forem aprovadas.
12. Outros consertos e serviços serão faturados de acordo com nossa tabela de preços em
vigor na ocasião.
13. A decisão sobre a garantia será informada ao cliente por escrito.

68

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