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Prefácio

  Prezado Cliente  
     
  Agradecemos-lhe pela confiança demonstrada na Ponsse ao  
escolher um dos nossos produtos.

As soluções adotadas nos produtos Ponsse foram testadas na


prática, o que nos leva a acreditar que este equipamento florestal
é digno da sua confiança. Considerando que ele será operado
em condições bastante difíceis, é da maior importância que seja
usado e receba manutenção da maneira correta.

Este manual vai orientário no uso do equipamento florestal e


explicará as providências de manutenção necessárias e como
executá-las. Seguindo as instruções de manutenção e usando
a máquina florestal com consciência a pessoa pode aumentar a
confiabilidade, eficiência e valor do seu equipamento. A manu-
tenção deve ser sempre considerada como parte importante das
operações rentáveis de uma máquina florestal.

A descrição explícita das atividades de reparo não faz parte


deste manual. Não obstante, a PONSSE OYJ terá todo prazer
em prestar informações sobre manutenção e enviar um técnico
treinado para lhe dar assistência. Nossos detalhes para contato
constam da última página deste manual.

Devido a seu contínuo trabalho de desenvolvimento, A Ponsse


Oyj reserva-se o direito de efetuar alterações nos manuais de
operação e manutenção sem notificação prévia.

Familiarize-se bem com a estrutura construtiva da máquina flo-


restal e com seus procedimentos de operação e manutenção
antes de iniciar qualquer operação com a máquina.

Desejamos-lhe pleno sucesso!

Ponsse Oyj

 
Bandeira da Chave

   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   

Todos  os  produtos  da  Ponsse  Oyj  conquistaram  o  direito


de usar a bandeira da Chave, símbolo do trabalho finlandês.
A bandeira da chave é um símbolo de origem registrado,
inspecionado  e  supervisionado,  sendo  concedido  pela
Associação  do  Trabalho  Finlandês.  O  direito  de  usar  a
bandeira da Chave pode ser concedido a empresas cujos
produtos comprovem manter alto grau de origem finlandesa
perante uma comissão de origem composta de especialistas
externos. Para mais informações, visite www.avainlippu.fi.

 
Carregador

     
     
     
     
  Estas instruções de operação e de serviço se aplicam aos  
seguintes
  modelos de carregador PONSSE:  
     
     
  PONSSE K100+  
     
     
     
  Este carregador foi projetado para ser usado somente junto com  
um forwarder ou um skidder fabricado pela Ponsse Plc.
     
  Com o carregador PONSSE, as toras podem ser içadas para  
dentro e para fora do espaço de carga/tarimba do prendedor de
um forwarder/skidder. O carregador não pode ser usado para
outras finalidades.
     
  Nota! Se o carregador estiver conectado a uma máquina base  
de qualquer outro fornecedor, o uso dessa máquina deverá ser
aprovado pela Ponsse Plc.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
  Copyright © Ponsse Plc  
  All rights reserved. Reproduction, transfer, distribution or storage of part or all of the contents in  
this document in any form without the prior written permission of Ponsse Plc is strictly prohibited.
  PONSSE is a registered trademark of Ponsse Plc and other product names may be trademarks  
or trade names of Ponsse Plc.

 
Para sua informação

Todas as gruas/carregadores são aprovadas na prática e


ajustadas na fábrica antes da entrega ao cliente. Depois
disso, os valores de ajuste só podem ser alterados por ofici-
nas autorizadas pela Ponsse Plc.

As gruas/carregadores PONSSE são fabricadas de acordo


com rígidos requisitos de qualidade e, a fim de garantir a
operação segura e eficiente durante toda a vida útil do
equipamento, só podem ser usadas peças sobressalentes
originais no trabalho de manutenção e reparo.

Os termos da garantia oferecida pela Ponsse Plc estão


sujeitos à manutenção regular realizada e ao uso exclusivo
de peças sobressalentes originais Ponsse.

O manual deve ser mantido sempre na máquina para que


esteja disponível a qualquer pessoa que trabalhar nela. Se
ele for perdido ou danificado a ponto de ficar ilegível, pode
ser solicitado um manual de reposição à Ponsse Plc. Se a
máquina for vendida, o manual deve ser entregue junta-
mente com a máquina ao novo proprietário.

 
Índice analítico

1 Instruções de segurança
1.1 Geral ............................................................................. 1
1.2 Símbolo de aviso geral ................................................... 1
1.3 Termos da sinalização .................................................... 2
1.4 Segurança no trabalho .................................................... 3
1.4.1 Inclinação do carregador ................................... 5
1.5 Soldando a máquina ....................................................... 5
1.5.1 Preparativos ..................................................... 5
1.5.2 Soldando a máquina ......................................... 6
1.5.3 Ações depois da soldagem ............................... 7
1.6 Segurança em trabalhos de manutenção e reparo ............ 7
1.6.1 Plaqueta do modelo .......................................... 9
1.6.1.1 Plaqueta do modelo do carregador .................... 9

2 Especificações técnicas
2.1 Localização das plaquetas do número de identificação
do produto .................................................................... 13
2.2 Especificações técnicas ................................................ 13
2.3 Componentes principais do K100S+ .............................. 14
2.4 Intervalo de alcance e força de içamento do
K100S+ ........................................................................ 14
2.5 Componentes principais do K100M+ .............................. 15
2.6 Intervalo de alcance e força de içamento do
K100M+ ....................................................................... 15

3 Instruções gerais de operação


3.1 Entrada em operação ................................................... 19
3.2 Utilização ..................................................................... 19
3.3 No final de uma operação ............................................. 20
3.4 Graduação de graxas e lubrificantes .............................. 21
3.5 Engraxador central de operação manual ........................ 21
3.6 Ajuste, manutenção e lubrificação das lanças ................. 22
3.6.1 Correntes ....................................................... 22
3.6.2 Aperto das correntes ....................................... 22
3.6.3 Verificando o aperto da mangueira ................... 24
3.6.4 Roletes de retorno .......................................... 26
3.6.5 Coxins ........................................................... 26
3.7 Base ............................................................................ 26
3.8 Acumuladores de pressão dos pistões ........................... 27

4 Manutenção programada
4.1 Manutenção programada normal ................................... 31
4.2 Serviços em garantia .................................................... 32
4.3 Torques de aperto para parafusos de aço comuns .......... 33
4.4 Pontos de engraxamento .............................................. 35
4.5 Pontos de torques de aperto ......................................... 36
4.6 Inspeção diária ............................................................. 37

i
Índice analítico

5 Sistema hidráulico
5.1 Sistema hidráulico ........................................................ 41
5.2 Requisitos definidos pelo sistema hidráulico ................... 42
5.2.1 Para óleo hidráulico ........................................ 42
5.2.2 Para mangueiras ............................................ 43
5.3 Sangria do sistema hidráulico ........................................ 43
5.4 Óleo hidráulico ............................................................. 43
5.4.1 Instruções para troca de óleo usando o método
de lavagem .................................................... 45
5.4.2 Aquecimento de óleos vegetais solúveis em
clima frio ........................................................ 45
5.5 Viscosidade do óleo hidráulico ....................................... 46

6 Solução de problemas e instruções de reparo


6.1 A grua não levanta sua carga máxima ........................... 49
6.2 A carga não permanece elevada ................................... 49
6.3 Os movimentos da grua estão lentos ............................. 49
6.4 Garra não mantém seu aperto ....................................... 49
6.5 Extensão da lança move-se para fora ............................ 49
6.6 Lanças se articulam sozinhas ........................................ 50
6.7 A velocidade se reduz durante o içamento ..................... 50
6.8 Grua não reage imediatamente aos movimentos do
controle ........................................................................ 50
6.9 Excesso de jogo na articulação da grua ......................... 50
6.10 Óleo escapa dos cilindros ............................................. 50
6.11 Vazamento nos mangotes ............................................. 50
6.12 Grande formação de calor no equipamento .................... 51
6.13 Base transbordando ..................................................... 51
6.14 Haste agarrando ........................................................... 51

Condições de garantia
Condições de garantia ........................................................... 55

ii
1
Instruções de segurança

Índice analítico Parte 1


1.1 Geral ................................................................................... 1
1.2 Símbolo de aviso geral ......................................................... 1
1.3 Termos da sinalização .......................................................... 2
1.4 Segurança no trabalho .......................................................... 3
1.4.1 Inclinação do carregador ......................................... 5
1.5 Soldando a máquina ............................................................. 5
1.5.1 Preparativos ........................................................... 5
1.5.2 Soldando a máquina ............................................... 6
1.5.3 Ações depois da soldagem ..................................... 7
1.6 Segurança em trabalhos de manutenção e reparo .................. 7
1.6.1 Plaqueta do modelo ................................................ 9
1.6.1.1 Plaqueta do modelo do carregador .......................... 9
1 Instruções de segurança

1.1 Geral
Os carregadores Ponsse foram projetados para forwarders
que carregam árvores para dentro do espaço de carga do
forwarder e depois as descarregam. Consequentemente, o
carregador não pode ser usado para qualquer outra finali-
dade além das mencionadas acima. De modo especial, ela
não pode ser usada para içar ou movimentar pessoas,
animais ou mercadorias. Ao trabalhar com o equipa-
mento, não é permitido que pessoas permaneçam ou
trabalhem dentro da zona de segurança da máquina,
conforme definido nas instruções.

Estas instruções gerais de segurança não cobrem todos os


eventos possíveis durante a operação do carregador, mas
podem ajudar o operador a evitar situações perigosas e
possíveis acidentes.

Além destas instruções, siga também todos os regulamentos


legais, instruções de saúde e segurança e regulamentos de
proteção ao trabalho em vigor no seu local de trabalho.

Certifique-se de que o trabalho seja sempre efetuado em


conformidade com a legislação de segurança ocupacional
ou outras normas locais de segurança ocupacional.

1.2 Símbolo de aviso geral


O símbolo de aviso geral é usado neste manual para chamar
! sua atenção para situações em que a negligência ou o sur-
gimento de uma falha em determinadas condições pode
resultar em uma lesão e/ou uma falha ou defeito mais sério
da máquina.

1
1 Instruções de segurança

1.3 Termos da sinalização


PERIGO alerta para uma situação de perigo iminente e
grave, capaz de causar a morte ou lesões pessoais graves.

AVISO alerta para uma situação iminente e potencialmente


perigosa, capaz de causar a morte ou lesões pessoais gra-
ves.

ATENÇÃO indica uma situação de possível perigo, capaz


de causar lesões ou danos menos graves ou moderados.

ATENÇÃO também pode ser usado para chamar sua aten-


ção para situações ou procedimentos perigosos capazes de
causar alguma lesão.

Este símbolo é usado para chamar sua atenção para situa-


ções ou procedimentos que podem levar a danos materiais
ou defeitos no produto.

2
1 Instruções de segurança

1.4 Segurança no trabalho


Leia sempre e compreenda o Manual do proprietário antes
de usar o carregador. Siga as instruções fornecidas porque,
dessa forma, você poderá reduzir e evitar qualquer perigo
e melhorar a segurança no trabalho.

É importante que você tenha recebido o treinamento neces-


sário sobre a construção, funcionamento e operação do
carregador.

Na qualidade de operador do carregador, você é basicamente


responsável por garantir a segurança durante a colheita.

Certifique-se de seguir as normas das leis de segurança


ocupacional em seu trabalho.

Faça um teste de funcionamento de todas as funções da


máquina logo no início do seu turno. O ar, que pode ter
entrado nos cilindros, pode provocar movimento descontro-
lado. Tome cuidado especial ao iniciar o uso da máquina e
do carregador depois de manutenção ou reparos.

Trave o freio de carga da máquina antes de operar o carre-


gador.

Certifique-se de que a máquina tenha estabilidade estática.

Assegure visibilidade livre dentro da área de trabalho.

Certifique-se de que não haja pessoas não autorizadas


dentro da área de trabalho. Zona de perigo – 25 m. Nos
modelos Ponsse Dual, a zona de perigo é 75 m.

Não utilize o carregador para rebocar ou levantar pessoas


ou para fazer qualquer instalação.

Trabalhe com todo o cuidado e atenção em superfícies


inclinadas.

Levante a carga em linha reta, sem movimentos de rotação.

Leve em conta o efeito dos movimentos de manobra e as


irregularidades do terreno.

Evite trabalhar diretamente na lateral da máquina, onde o


perigo de queda é maior.

3
1 Instruções de segurança

Se a máquina tombar, agarre-se firmemente nas alças de


segurança da cabine. Não pule para fora!

Sempre use o cinto de segurança ao trabalhar com a


máquina. Se o cinto de segurança não for usado, nem todos
os recursos da cabine de segurança funcionarão conforme
planejado.

Não caminhe nem pare sob uma carga suspensa.

Nunca deixe a carga em suspensão quando não estiver


usando o carregador.

Durante o transporte, o carregador deve ser travado na


posição de transporte (veja a figura ao lado). Certifique-se
de que a lança esteja adequadamente fixa para evitar qual-
quer movimento.

Nunca conduza os cilindros hidráulicos até seus limites em


velocidade máxima.

A mudança dos valores de pressão da bomba e da válvula


de alívio é proibida sem a permissão do fabricante.

Não solde as estruturas de apoio do carregador. Só uma


oficina autorizada pela Ponsse Plc tem permissão para
executar soldagens.

Evite movimentar a máquina quando o carregador estiver


carregado ou quando a lança tiver sido girada para o lado.

Para ampliar a vida útil e o uso seguro do carregador, man-


tenha-o limpo e lave-o regularmente.

Esteja atento à altura total do carregador antes de dirigir para


locais onde a altura seja limitada. As dimensões do carrega-
dor estão especificadas na parte 2, Especificações técnicas.

Durante a manutenção do dispositivo de articulação e das


lanças, preste sempre atenção ao risco de esmagamento.
O motor deve ser parado e o carregador apoiado para evitar
a movimentação da coluna, estande e lanças. Use outro
equipamento de içamento para apoio.

4
1 Instruções de segurança

1.4.1 Inclinação do carregador


Se o forwarder estiver equipado com um carregador que
tenha inclinação como equipamento opcional, observe o
seguinte:

● Se a lança do carregador ficar de frente para a cabine


conforme é possível ver na Figura 1, não incline a coluna
do carregador contra o malhal, pois podem ocorrer
danos às mangueiras.

1.5 Soldando a máquina

1.5.1 Preparativos

Antes de soldar, tome as seguintes medidas:

Mantenha um extintor de incêndio portátil acessível por perto


durante a soldagem em caso de perigo de incêndio.

Elimine sujeira e detritos da área a ser soldada e ao redor


dela.

Remova qualquer tinta da área a ser soldada antes de


começar a soldagem. Use máscara respiratória e óculos de
proteção se for necessário remover a tinta com lixa. Se usar
removedor de tinta, limpe a área tratada com água.

Use o equipamento de solda apropriado. Não respire vapores


tóxicos durante a soldagem e verifique se há ventilação
suficiente no espaço de trabalho.

5
1 Instruções de segurança

1.5.2 Soldando a máquina


1. Desligue o motor usando a chave de ignição e retire a
chave do miolo.
2. Desligue o dispositivo de medição usando a chave de
ignição correspondente.
3. Abra a tampa do motor.
4. Desligue a corrente na chave geral. As luzes indicadoras
próximas à chave geral se apagarão quando todas as
correntes tiverem sido desligadas.
5. Remova os dois conectores (2, 3) da unidade de con-
trole do motor (ECU).

6. Preparar o Opti para soldagem.


- Desconecte os calibradores de medição da base
de encaixe.
- Desconecte o cabo USB da impressora.
- Desconecte o cabo da antena do modem de trans-
ferência de dados.
Desconecte os cabos somente do equipamento auxiliar.
Não desconecte os cabos do computador.

7. Ligue o interruptor de soldagem (6, aterramento). Con-


sulte a imagem da próxima página. O interruptor está
localizado dentro da cabine ao lado da longa linha de
fusíveis.
8. Se houver um sistema extintor de incêndio na máquina,
remova a unidade central do sistema extintor de incêndio
do teto da cabine e também o conector atrás da unidade.
9. Certifique-se de que o eletrodo de aterramento do
1 Motor equipamento de solda esteja conectado ao componente
2 Conector da unidade ECU, do a ser soldado e que toda impureza e resíduo de tinta
motor para a ECU tenha sido removido da região de contato entre o ele-
3 Comector da unidade ECU, da
trodo e o componente.
ECU para a unidade da cabine
(VCU) 10. Você pode começar a soldar agora.

6
1 Instruções de segurança

1.5.3 Ações depois da soldagem


1. Remova o eletrodo de aterramento do equipamento de
solda do componente que estiver sendo soldado.
2. Coloque o interruptor de solda (6) na posição desligado.
3. Reconecte os cabos que deconectou anteriormente do
Opti e conecte os calibradores de medição à base de
encaixe.
4. Conecte a unidade central do sistema extintor de
incêndio e também o conector atrás da unidade.
5. Instale os dois conectores da unidade de controle do
motor.
6. Ligue a corrente na chave geral.
7. Feche a tampa do motor.
4 Parafuso de fixação 8. Introduza a chave de ignição no miolo.
5 Tampa do interruptor de solda 9. Teste se todas as funções estão funcionando normal-
6 Interruptor de soldagem mente.
10. Você pode começar a trabalhar agora.

O fabricante não assume responsabilidade por qualquer


dano causado por não seguir estas instruções.

1.6 Segurança em trabalhos de


manutenção e reparo
Quando for remover os elementos de suporte do carregador,
este deverá ser apoiado e cuidadosamente preso para evitar
que caia ou deslize e, consequentemente, provoque danos.

Pare o motor durante os trabalhos de manutenção e reparo.

Execute o trabalho de manutenção e reparo com atenção e


calma.

Não abra as conexões de mangueiras nem outros compo-


nentes hidráulicos enquanto estiverem sob pressão.

Cuide para não escorregar quando trabalhar na parte supe-


rior da máquina. Mantenha a máquina limpa. Use botas com
solas de borracha.

Se não estiver familiarizado com a construção da máquina,


peça instruções ao fabricante antes de executar a manuten-
ção ou qualquer reparo.

7
1 Instruções de segurança

Faça a manutenção regularmente e de acordo com as instru-


ções do fabricante.

Informe ao seu superior ou ao responsável pelo trabalho de


reparo se perceber algum defeito no carregador.

Preste atenção ao perigo de esmagamento ao fazer manu-


tenção na lança. Desligue o motor e apoie o carregador para
evitar o movimento da base, da lança da grua e da extensão.
Use outro equipamento de içamento para apoio.

Evite trabalhar sozinho.

Use somente ferramentas apropriadas e equipamento de


içamento apropriado. Conserte ou substitua imediatamente
as ferramentas e o equipamento de içamento gastos ou
danificados.

Se precisar executar trabalhos de manutenção ou reparo na


floresta, leve a máquina para um local de terreno nivelado.

Descarte os líquidos residuais de maneira aprovada. Não


os despeje no solo nem em riachos. Descarte-os de acordo
com as normas ambientais locais.

Tenha cuidado especial quando descartar líquidos quentes.


Os salpicos de líquido quente pode causar queimaduras
graves.

Use óculos de segurança durante os trabalhos de manuten-


ção e reparo.

Inspecione a máquina em busca de vazamentos, fios des-


gastados e componentes soltos. Elimine as causas e repare
até mesmo as menores falhas imediatamente.

Para verificar vazamentos de líquidos pressurizados, use


um pedaço de papel. Nunca use as mãos nuas para este
fim.

8
1 Instruções de segurança

1.6.1 Plaqueta do modelo


A próxima seção descreve o significado das indicações da
plaqueta do modelo do carregador. Para conhecer os locais
específicos das plaquetas, consulte a Seção 2, Especifica-
ções técnicas.

Se a plaqueta estiver fora do lugar ou danificada a ponto de


não ser mais possível ler o seu conteúdo, o operador da
máquina deve entrar em contato com o fabricante ou o
varejista para substituir a placa antes de retomar o trabalho.

1.6.1.1 Plaqueta do modelo do carregador

Carregador – dispositivo de carregamento do forwarder


usado para içar árvores de/para o espaço de carga. O carre-
gador não pode ser usado para qualquer outra finalidade
além das mencionadas acima. De modo especial, ela não
pode ser usada para içar ou movimentar pessoas ou merca-
dorias. Leia sempre e compreenda o Manual do proprietário
antes de usar o carregador.

9
2
Especificações técnicas

Índice analítico Parte 2


2.1 Localização das plaquetas do número de identificação do
produto .............................................................................. 13
2.2 Especificações técnicas ...................................................... 13
2.3 Componentes principais do K100S+ .................................... 14
2.4 Intervalo de alcance e força de içamento do K100S+ ............ 14
2.5 Componentes principais do K100M+ .................................... 15
2.6 Intervalo de alcance e força de içamento do K100M+ ........... 15
2 Especificações técnicas

2.1 Localização das plaquetas do


número de identificação do
produto

1 Plaqueta do nome do equipamento


2 Plaqueta do modelo da grua
3 O número de identificação do produto está estampado
na plaqueta do modelo.

2.2 Especificações técnicas


K100S+ K100M+
Momento de levantamento, bruto 160 kNm
Momento de rotação 33 kNm
Ângulo de giro 360°
Alcance máximo 7,85 m 9,6 m

Base da grua

13
2 Especificações técnicas

2.3 Componentes principais do


K100S+
1 Base
2 Cilindro do giro
3 Coluna
4 Cilindro de levantamento
5 Lança de levantamento
6 Cilindro da lança de prolonga-
mento
7 Cilindro da extensão
8 Lança de prolongamento
9 Extensão

2.4 Intervalo de alcance e força de


içamento do K100S+

14
2 Especificações técnicas

2.5 Componentes principais do


K100M+
1 Base
2 Cilindro do giro
3 Coluna
4 Cilindro de levantamento
5 Lança de levantamento
6 Cilindro da lança de prolonga-
mento
7 Cilindro da extensão
8 Lança de prolongamento
9 Extensão 1
10 Extensão 2

2.6 Intervalo de alcance e força de


içamento do K100M+

15
3
Instruções gerais de operação

Índice analítico Parte 3


3.1 Entrada em operação ......................................................... 19
3.2 Utilização ........................................................................... 19
3.3 No final de uma operação ................................................... 20
3.4 Graduação de graxas e lubrificantes .................................... 21
3.5 Engraxador central de operação manual .............................. 21
3.6 Ajuste, manutenção e lubrificação das lanças ....................... 22
3.6.1 Correntes ............................................................. 22
3.6.2 Aperto das correntes ............................................. 22
3.6.3 Verificando o aperto da mangueira ......................... 24
3.6.4 Roletes de retorno ................................................ 26
3.6.5 Coxins ................................................................. 26
3.7 Base .................................................................................. 26
3.8 Acumuladores de pressão dos pistões ................................. 27
3 Instruções gerais de operação

3.1 Entrada em operação


Se a máquina básica não for um equipamento florestal,
verifique a limpeza do sistema hidráulico.

Verifique a quantidade de óleo diariamente.

Verifique a quantidade de óleo na base.

Certifique-se de que não existam vazamentos no carregador.

Verifique a firmeza das juntas aparafusadas e das fixações


das conexões hidráulicas.

Certifique-se de que as mangueiras possam mover-se livre-


mente.

Expulse todo ar dos cilindros hidráulicos, deslocando cada


um até o seu limite 3 ou 4 vezes.

3.2 Utilização
Faça os primeiros movimentos com cuidado e sem carga
nenhuma, para que o óleo aqueça e se forme uma película
uniforme de lubrificante nas juntas da grua.

Não levante cargas com a grua em seu alcance máximo;


puxe-as mais para perto antes de içar.

Ordem de serviço:
4
3 2
1. levante um pouco a carga do chão
2. traga-a mais próximo da grua
1 3. levante a carga até a altura de carregamento
4. gire
5. baixe a carga
5
Sempre antes de levantar a carga em nível alto pelo lado da
cabine, as extremidades dos troncos devem ser afastadas
da cabine.

Se tiver que carregar em um terreno inclinado, levante


somente cargas pequenas e execute as atividades de
maneira delicada. Monitore a estabilidade estática da
máquina.

19
3 Instruções gerais de operação

Em trabalhos de levantamento pesado, procure utilizar cilin-


dros da lança de içamento e prolongamento.

Com a máquina básica ainda sem carga, puxe a carga o


mais perto possível da máquina, e então levante. Deste
modo, você melhora a estabilidade da máquina.

Sempre manuseie as cargas máximas com muito cuidado.

Tenha um cuidado especial com as posições limites das


lanças.

Se a máquina começar a girar por algum motivo, primeiro


abaixe lentamente a carga, depois recolha as extensões e
ao mesmo tempo baixe a lança, e por último, incline a lança
de prolongamento.

Tenha um cuidado especial ao realizar o carregamento pela


frente da cabine. Assegure-se de que a grua não colida com
a extremidade da frente da máquina básica e que a direção
da carga fique perpendicular à cabine.

Ao levantar uma carga próxima da grua e movê-la para mais


adiante, a capacidade de içamento da grua poderá ser
excedida e as lanças se moverão para baixo. Neste caso, a
carga deverá ser trazida mais perto pela inclinação da lança
de prolongamento, ou recolhendo a extensão, para que a
pressão do cilindro fique igual ao valor de pressão definido.

3.3 No final de uma operação


Execute os últimos movimentos sem carga nenhuma, para
que se forme uma película uniforme de lubrificante sobre as
superfícies dos mancais.

Baixe as lanças até a carga o mais que puder, com o ponto


de gravidade o mais baixo possível.

Pegue a carga com a garra para que a grua não possa


balançar para os lados.

Ao mover a máquina, providencie para que não seja possível


ocorrer movimentos indesejados da grua.

Nunca deixe as lanças sustentadas apenas pelo sistema


hidráulico.

20
3 Instruções gerais de operação

3.4 Graduação de graxas e


lubrificantes
Para os pontos de engraxamento, use uma graxa própria
para mancais deslizantes. Ela deve resistir a cargas térmicas
e de choque (graxa classe 2 EP 2 ou NLGI 2), p.ex. Molytex
2 Texaco, Neste Molygrease, Mobil Grease Special ou Esso
Multi Purpose Grease Moly. Na base, use óleo de engrena-
gem SAE 80W/90, grau de qulidade API GL-5.

Em gruas equipadas com o sistema de lubrificação central


Safematic safemobe, recomenda-se usar graxa mais encor-
pada (NLGI 0-NLGI 2) durante o verão e mais diluída (NLGI
00=NLGI 1) no inverno. A corrente da lança deve ser lubrifi-
cada com uma escova ou almotolia.

3.5 Engraxador central de operação


manual
O novo engraxador central de operação manual é um sistema
de engraxamento de duas linhas em que a graxa é bombe-
ada por meio de uma válvula direcional e válvulas de distri-
buição até cada graxeira. A pressão é transferida para dife-
rentes linhas por meio de uma válvula direcional. Existe um
indicador de pressão na extremidade de cada pistola de
graxa. Quando existe suficiente pressão na linha, o indicador
começa a subir.

Consulte 3.4 Graduação de graxas e lubrificantes para saber


as graxas de uso recomendado no sistema.

Consulte a Seção 4 do Manual do proprietário da grua/carre-


gador para obter as graxeiras que são lubrificadas pelo sis-
tema.

21
3 Instruções gerais de operação

Uso do engraxador:

1. Gire o cabo da válvula direcional para a posição A.


2. Bombeie a graxa com a pistola para a linha até o indica-
dor de pressão começar a subir, aprox. 5-8 movimentos
da bomba.
3. Passe para a outra linha, na posição B da válvula dire-
cional.
4. Bombeie a graxa com a pistola para a linha até o indica-
dor de pressão começar a subir, aprox. 5-8 movimentos
1 Pistola de graxa da bomba.
2 Válvula direcional 5. Repita os pontos de 1 a 4 (aproximadamente 15 vezes)
3 Indicador de pressão
até perceber que o produto começa a sair de cada gra-
xeira.

3.6 Ajuste, manutenção e lubrificação


das lanças

3.6.1 Correntes
Anote todos os dias a tensão da corrente da lança. A corrente
superior, com as extensões totalmente para fora, deve per-
mitir um movimento de 20 mm para cima e para baixo quando
apertada com a mão. A tensão das correntes pode ser
ajustada com parafusos de aperto localizados na parte de
cima da lança.

Deve-se efetuar uma limpeza e lubrificação completa das


correntes das lanças se estas forem desmontadas para
alguma outra atividade de manutenção. Trate as correntes
imergindo-as, por exemplo, em óleo de engrenagem ou óleo
de fita de serra.

1 = Aperto da corrente de extração


da extensão 2 3.6.2 Aperto das correntes
2 = Aperto da corrente de extração
da extensão 2 A corrente de extração da extensão 2 (3) e a corrente de
retração podem ser apertadas por meio de parafusos de
aperto (1, 2) localizados na extremidade da lança principal.

O aperto das correntes deverá ser realizado de forma que


quando puxada para dentro, a extensão 2 entrará completa-
mente na extensão 1, mas de maneira que o cilindro da
extensão também irá para a parte inferior. O movimento não

22
3 Instruções gerais de operação

deve ser parado devido à tensão excessiva da corrente de


retração.

Carregador K70+ Carregador K90+ / K100+

1 = Aperto da corrente de extração da extensão 2


2 = Aperto da corrente de retração da extensão 2
3 = Corrente de extração da extensão 2

1. Conduza a lança para baixo na diagonal de forma que


a extremidade docarregador seja levantada e retraia as
extensões. A distância entre as extensões deve ser de
aprox. 30 mm.
2. Ajuste o aperto da corrente de retração 2 usando para-
fusos de aperto (2). O carregador K70+ contém dois
parafusos de aperto para a corrente de retração da
extensão 2. Aperte os parafusos por igual nos dois
A distância entre a extensão 1 e a lados. Os carregadores K90+ e K100+ contêm um
extensão 2 é de 30 mm. parafuso de aperto para a corrente de retração da
extensão 2.
3. Tire as extensões totalmente para fora, após o que
introduza as extensões aprox. 5 cm para distanciar a
transmissão da corrente de extração.
4. Aperte a corrente de extração da extensão 2 por meio
do parafuso de aperto (1) de forma que fique um jogo
de 20 mm para cima e para baixo quando a metade da
corrente for pressionada com a mão.

Sempre verifique o aperto da mangueira após apertar as


correntes (consulte 3.6.3)!

23
3 Instruções gerais de operação

3.6.3 Verificando o aperto da mangueira


Antes de verificar o aperto das mangueiras, certifique-se de
que as correntes estão apertadas corretamente; consulte a
Seção 3.6.2.

Verifique o aperto das mangueiras internas da lança ao


apertar as correntes.

1. Mova as extensões para dentro e deixe ficar a pressão


no garra (com o motor funcionando e o assento bloque-
ado na posição para adiante). Deverá haver um espaço
aproximado de 12 mm entre o rolo de retorno e o raio
interno da mangueira.

Verificando o aperto da mangueira

2. Você pode ajustar o aperto da mangueira por meio dos


parafusos de ajuste nos dois lados do carretel da man-
gueira (1). Verifique, usando uma fita métrica, se o car-
retel da mangueira está fixado por igual nos dois lados,
uma vez que se tenha ajustado o aperto. O carretel da
mangueira está apertado o suficiente quando puder ser
girado com as mãos.

24
3 Instruções gerais de operação

1 = Parafusos de ajuste do carretel da mangueira

25
3 Instruções gerais de operação

3.6.4 Roletes de retorno


Cuide da lubrificação dos mancais de rolo de retorno locali-
zados na parte da frente e de trás da extensão 1. Verifique
o desgaste dos coxins laterais e as tolerâncias das exten-
sões. Lubrifique as superfícies deslizantes da lança a fim de
reduzir o atrito. Reduza as tolerâncias ajustando os coxins.

3.6.5 Coxins
É preciso dar atenção especial ao ajuste dos coxins das
lanças, a fim de evitar avaria. Peças novas devem assentar
no formato curvo da lateral da lança.

Ao ajustar, o coxim é apertado primeiro para que encoste


ligeiramente e por igual na superfície deslizante da lança. A
seguir, apertam-se os parafusos mais 1/2 a 1 volta. Quando
trocar partes deslizantes desgastadas, é preciso abrir nelas
um entalhe para o cordão de solda da lança.

É necessária a lubrificação freqüente das superfícies das


partes deslizantes das lanças com graxa ou óleo adequados
à área. Para efetuar a lubrificação, é recomendado o uso de
spray de vaselina sintética, como o HHS 2000.

3.7 Base

1 O óleo da base deve ser trocado após 50, 200 e 1200 horas
de operação e ,depois, a cada 1200 horas de operação. No
lado direito da base, existem duas vigias de verificação do
nível do óleo. O nível do óleo deve chegar na metade do
caminho da vigia superior. O óleo lubrifica o mecanismo da
3
articulação da grua e o mancal inferior da coluna.

Se usar um lavador de alta pressão para lavar a grua, não


2 direcione o spray de água em direção à base e à junta da
1 Entrada do óleo coluna pelo lado de baixo. Você deve proteger a junta
2 Orifícios de drenagem do óleo durante o período de lavagem.
3 Vigias de verificação do nível do
óleo

26
3 Instruções gerais de operação

3.8 Acumuladores de pressão dos


pistões
Verifique se a pressão de operação máxima permitida do
acumulador (250 bar) e a pressão de pré-enchimento dos
amortecedores de içamento de 150 bar (HPS80-250-1/150)
e a pressão de pré-enchimento dos amortecedores de giro
(140 bar) (HPD80-250-0.5/140) são adequadas e se o sis-
tema é usado no intervalo de temperaturas (-40 °C a +100
°C) aprovado para o acumulador.

A pressão preliminar do acumulador dos pistões é conferida


primeiro na fábrica e depois disso uma vez por ano ou no
mínimo a cada 3000 horas de operação, desde que comecem
Figura do carregador K70 a surgir cargas de choque ou a operação do sistema se torne
Nos modelos K70+, K90, K90 Dual mais difícil.
e K100, os acumuladores de pres-
são do pistão estão localizados nos
locais correspondentes.

27
4
Manutenção programada

Índice analítico Parte 4


4.1 Manutenção programada normal ......................................... 31
4.2 Serviços em garantia .......................................................... 32
4.3 Torques de aperto para parafusos de aço comuns ................ 33
4.4 Pontos de engraxamento .................................................... 35
4.5 Pontos de torques de aperto ............................................... 36
4.6 Inspeção diária ................................................................... 37
4 Manutenção programada

4.1 Manutenção programada normal


IV = Inspeção visual AP = Aperto
I = Inspeção L = Limpeza
A = Ajuste R = Reposição

Tabela

Item Intervalo de manutenção (h)


10 50 300 600 1200 2400
1 DISPOSITIVO DE GIRO E COLUNA VERTICAL
1.1 Parafusos de aperto da base IV I AP
· 950 Nm (K70+S/M, K90S+, K90M+, K90Dual+,
K100S+, K100M+)
1.2 Parafusos de aperto do cilindro de giro I AP
· 340 Nm (K70+S/M)
· 110 Nm (K90S+, K90M+, K90Dual+, K100S+,
K100M+)
1.3 Óleo da base, 80W-90, API GL 5 IV R
· 8 l (K70+S/M)
· 10 l (K90S+, K90M+, K90Dual+, K100S+, K100M+)
1.4 Mancal da base I
2 LANÇAS
2.1 Aperto de pinos, tolerâncias e condição I
2.2 Tensão e condição da corrente (K70+M, K90M+, I
K90Dual+, K100M+)
2.3 Verificando o aperto da mangueira I
2.4 Ajuste de tolerâncias e condição dos coxins A
2.5 Aperto dos tubos hidráulicos IV
3 CILINDROS
3.1 Aperto dos pinos de fixação I,
AP
3.2 Vazamentos de óleo IV
4 OUTROS A SEREM OBSERVADOS
4.1 Verifique se os adesivos de instrução e advertência I
estão íntegros e em seus lugares corretos. Substitua
os adesivos danificados, conforme a necessidade.
4.2 Lubrificação de acordo com o Manual do Proprietário

31
4 Manutenção programada

4.2 Serviços em garantia


Os serviços de manutenção com 200 e 1200 horas estão incluídos na garantia do fabricante
a serem executados pela Ponsse Oyj ou por uma oficina de serviço autorizada pela Ponsse.
A manutenção das 50 horas tem de ser feita pelo cliente, sendo pré-requisito para a validade
da garantia.

IV = Inspeção visual AP = Aperto


I = Inspeção L = Limpeza
A = Ajuste R = Reposição

Tabela

Item Manutenção (h)


50 200 1200
1 DISPOSITIVO DE GIRO E COLUNA VERTICAL
1.1 Parafusos de aperto da base IV I, AP I, AP
· 950 Nm (K70+S/M, K90S+, K90M+, K90Dual+,
K100S+, K100M+)
1.2 Parafusos de aperto do cilindro de giro IV I, AP I, AP
· 340 Nm (K70+S/M)
· 110 Nm (K90S+, K90M+, K90Dual+, K100S+,
K100M+)
1.3 Óleo da base, 80W-90, API GL 5 R R R
· 8 l (K70+S/M)
· 10 l (K90S+, K90M+, K90Dual+, K100S+, K100M+)
1.4 Mancal da base IV IV IV
2 LANÇAS
2.1 Aperto de pinos, tolerâncias e condição IV I, AP I, AP
2.2 Tensão e condição da corrente (K70+M, K90M+, I, A I, A I, A
K90Dual+, K100M+)
2.3 Verificando o aperto da mangueira I, A I, A I, A
2.3 Ajuste de tolerâncias e condição dos coxins I, A I, A I, A
2.4 Aperto dos tubos hidráulicos IV I, AP I, AP
3 CILINDROS
3.1 Aperto dos pinos de fixação I, AP I, AP I, AP
3.2 Vazamentos de óleo I I I
4 OUTROS A SEREM OBSERVADOS
4.1 Verifique se os adesivos de instrução e advertência I
estão íntegros e em seus lugares corretos. Substitua
os adesivos danificados, conforme a necessidade.
4.2 Lubrificação de acordo com o Manual do Proprietário

32
4 Manutenção programada

4.3 Torques de aperto para parafusos


de aço comuns
Os valores nesta tabela se aplicam quando for usado um
torquímetro. Quando o aperto for mecânico, o torque de
aperto será aproximadamente 0,93 x o valor da tabela.

Máquina básica Rosca Dureza Nm


Arruela trava de oscilação do chassi M16 12.9 325
Pino trava de oscilação do chassi M20 8.8 430
Placa deslizante para a trava de oscilação do chassi M16 10.9 325
Jogo de pistão para a trava de oscilação do chassi M10 12.9 80
Pivô central, mancal M20 10.9 550
Pivô central, mancal M22 10.9 650
Pino vertical do pivô central (superior) M24 10.9 800
Parafusos alça em "U" M20 10.9 500
Parafusos alça em "U" M20 D 10.9 300
Parafusos prisioneiros do Truque dianteiro/Eixo dian- M22x1.5 10.9 650
teiro/Truque traseiro:
M24x2 10.9 800
M27x3 10.9 1200
Parafusos prisioneiros verticais do Truque dian- M24 10.9 840
teiro/Eixo dianteiro/Truque traseiro:
M27 10.9 1250
M30 10.9 1700
Placa protetora do peito-de-aço do truque/eixo M20 12.9 550
Extensão do quadro traseiro M22 8.8 500
Extensão do quadro traseiro M24 10.9 800
Pneus M22x1.5 550*)
Prendedores M20 8.8 430

*) Graxa como lubrificante

D = Revestimento Dacromet

Transmissão Rosca Dureza Nm


Parafusos de fixação do motor da unidade M20 12.9 550
Suportes do motor M16 8.8 200
Suportes da caixa de distribuição M14 10.9 250
Suportes da caixa de distribuição M16 10.9 300
Interruptor da bomba M10 12.9 80
Flange de fixação da bomba M10 12.9 80
Válvulas hidráulicas M5 10.9 8
Mangueira da água do radiador M8 8.8 24
Mangueiras de sucção M6 8.8 10

33
4 Manutenção programada

Grua/Carregador Rosca Dureza Nm


Parafusos de fixação para o anel de giro da grua do
harvester:
- Circinferência externa M20 10.9 500
- Circunferência interna (base fundida) M20 10.9 500
- Circunferência interna (base soldada) M20 10.9 610*) / 560**)
Base do carregador do chassi M24 10.9 900
Parafusos sextavados da base (C33) M20 10.9 500
Tubos de giro (K90) M12 12.9 130
Tubos de giro (K70) M16 12.9 300
Fixador do cilindro da coluna (C2,C4) M16 12.9 325
Cabeçote da lança M16 12.9 325

*) Graxa como lubrificante

**) Óleo como lubrificante

34
4 Manutenção programada

4.4 Pontos de engraxamento

Nº Item Graxeiras Intervalo


(pçs) para engra-
xar (h)
40
1 *) Mancal da base 3 ●
2 *) Rótulas do cilindro de levantamento 2 ●
3 *) Bucha do pino superior da coluna 1 ●
4 *) Rótulas do cilindro de prolongamento 2 ●
5 *) Mancal do braço intermediário 3 ●
6 *) Mancal da trave lateral 1 ●
7 *) Mancal da lança de prolongamento 1 ●
8 Mancal da roda dentada da corrente (somente K70+M, 1 ●
K90M+, K90Dual+, K100M+)
9* )
Rótula do cilindro de extensão (traseiro) 1 ●
10 Rótula do cilindro de extensão (dianteiro) 1 ●
11 Pino do amortecedor do giro 1 ●
12 ** Superfícies deslizantes dos coxins
)

*) Em máquinas equipadas com sistema de lubrificação central, a lubrificação desses


pontos é feita pelo sistema. Se não houver sistema de lubrificação central, as graxeiras
2 a 7 e 9 e devem ser abastecidas pelo engraxador central de operação manual. O
item 1 é engraxado manualmente. Consulte as instruções sobre o engraxador central
de operação manual na seção 3. Os itens 8, 10, 11 e 12 são sempre engraxados
manualmente.
**) Para saber sobre a lubrificação dos coxins, consulte a seção 3.

35
4 Manutenção programada

4.5 Pontos de torques de aperto

Item Porca Torque de aperto (Nm)


1 M30 250
2 KM17 2600
3 KM15 1600
4 KM13 1100
5 KM11 900
6 KM7 300
7 KM6 200
8 KM5 140

36
4 Manutenção programada

4.6 Inspeção diária


Sempre que usar a grua, esteja atento para o seguinte: Se
o cilindro de prolongamento das lanças ou algum compo-
nente de ligação falhar, a carga poderá oscilar de tal maneira
que algum tronco poderá atingir a vidraça da cabine. A cabine
de segurança da Ponsse atende todas as normas válidas,
mas a norma de teste atual não cobre o tipo de requisito de
durabilidade nestas circunstâncias. Os cilindros e outros
componentes usados pela Ponsse são de altíssima qualidade
e suas costuras soldadas foram inspecionadas quanto a
trincas. Uma estrutura soldada está, no entanto, sempre
sujeita a tornar-se frágil, razão pela qual as partes das lanças
têm de ser inspecionadas todos os dias para ver se apresen-
tam fissuras.

1. A solda das extremidades do cilindro de prolongamento


e as áreas da interligação têm de ser limpas e inspecio-
nadas todos os dias!
2. Se houver alguma rachadura visível em uma solda ou
parte dela, o componente em questão terá de ser
substituído por outro novo imediatamente!

Verifique o seguinte na grua:


● firmeza em sua base
● aperto dos parafusos que prendem a base
● aperto de eixos e pinos
● mangueiras, tubos, conexões, cilindros e válvulas
● nível e qualidade do óleo da base
● sistema hidráulico, ou seja, que não existam avarias
externas capazes de provocar um vazamento súbito
● equipamentos de carga; suporte, rotator, garra e suas
fixações

Repare imediatamente a peça ou função defeituosa.

Para verificar vazamentos de líquidos pressurizados, use


um pedaço de papel. Nunca utilize as mãos nuas para este
fim.

37
5
Sistema hidráulico

Índice analítico Parte 5


5.1 Sistema hidráulico .............................................................. 41
5.2 Requisitos definidos pelo sistema hidráulico ......................... 42
5.2.1 Para óleo hidráulico .............................................. 42
5.2.2 Para mangueiras .................................................. 43
5.3 Sangria do sistema hidráulico .............................................. 43
5.4 Óleo hidráulico ................................................................... 43
5.4.1 Instruções para troca de óleo usando o método de
lavagem ............................................................... 45
5.4.2 Aquecimento de óleos vegetais solúveis em clima
frio ....................................................................... 45
5.5 Viscosidade do óleo hidráulico ............................................. 46
5 Sistema hidráulico

5.1 Sistema hidráulico


Verifique a quantidade de óleo diariamente. Muitas vezes
defeitos, avarias e ruptura de componentes no sistema
hidráulico são causados por impurezas no óleo.

A fim de garantir a durabilidade e a confiabilidade dos com-


ponentes, cuide para que

● o óleo usado seja de alta qualidade e esteja limpo.


● trabalhos de manutenção e reparo no sistema hidráulico
sejam realizados em local livre ao máximo de poeira.
Evite reparos a céu aberto.
● na área de um reparo não seja permitido soldar ou lixar
● as ferramentas estejam limpas.
● a grua seja limpa antes dos reparos.
● os conectores estejam limpos e protegidos.
● as extremidades de tubos e mangueiras sejam protegi-
das assim que forem removidas.
● tubos e mangueiras sejam limpos por dentro antes da
instalação.
● óleos sejam manuseados e armazenados em recipientes
limpos.
● não se armazene óleo em área externa.
● o recipiente do óleo seja limpo antes de se abrir a tampa.
● a região em torno do bocal de abastecimento do óleo
esteja limpo.
● o óleo seja trocado duas vezes por ano, na primavera
e no outono. as impurezas sejam removidas junto com
a troca do óleo.

Cumprindo os passos descritos acima, será possível evitar


a penetração de impurezas no sistema hidráulico.

41
5 Sistema hidráulico

5.2 Requisitos definidos pelo sistema


hidráulico

5.2.1 Para óleo hidráulico


● O óleo deve ser compatível com os materiais de veda-
ção
● Bom poder lubrificante
● Boa prevenção contra corrosão
● boa resistência à oxidação
● Amplo intervalo de temperaturas de uso (alto índice de
viscosidade)

Certifique-se de que o óleo selecionado tenha as seguintes


características:

Ártico Inverno Normal Verão


Viscosidade 22 32 46 68
Ponto de congelamento -48°C -45°C -45°C -42°C
Ponto de fulgor +192°C +196°C +206°C +227°C
Resistência à corrosão ASTM D 665B aprovado aprovado aprovado aprovado
Temperatura máxima permitida para +45°C +60°C +65°C +75°C
que a viscosidade seja aproximada
de 20 mm²/s (cSt)
Temperatura mínima de partida com -28°C -23°C -18°C -8°C
viscosidade máxima 1500 mm²/s (cSt)

Certifique-se de que o óleo hidráulico usado atende as


seguintes classificações:

● ISO 11158 HV
● DIN 51524 parte 3 HVLP

O óleo não pode ser diluído com diesel ou líquidos que


contenham álcool.

A temperatura de operação do óleo não pode passar de


+75°C.

O índice de viscosidade na temperatura de operação é de


20 a 40 cSt.

42
5 Sistema hidráulico

5.2.2 Para mangueiras


● Peças sobressalentes originais PONSSE são recomen-
dadas para que se possa garantir a melhor funcionali-
dade possível das mangueiras
● A borracha interna tem de ser do tipo sintético resistente
a óleo
● Reforço mínimo de tecido de tripla camada
● Superfície externa de borracha sintética à prova de
intempéries e desgaste
● temperatura de operação -40°C a +100°C
● Pressão mínima de explosão quatro vezes a pressão
operacional
● Raio mínimo de curvatura:
3/8 pol. = 130 mm
mangueira de lona de 2 e 1/2 pol. = 130 mm
mangueira de lona de 4 e 1/2 pol. = 230 mm
mangueira de lona de 2 e 3/4 pol. = 200 mm
mangueira de lona de 4 e 3/4 pol. = 280 mm
mangueira de lona de 4 e 1 pol. = 300 mm

5.3 Sangria do sistema hidráulico


Depois de fazer manutenção ou reparos no sistema hidráu-
lico, sangre o sistema antes de iniciar o trabalho com a grua.
Para expulsar o ar do sistema, movimente todos os cilindros
com cuidado até seus limites pelo menos quatro vezes. Ao
fazer a sangria, não acione o cilindro até sua posição extrema
durante muito tempo, porque o ar aquecido provocará danos
às vedações e outras peças. O ar retido no sistema pode
causar movimentos indesejados e danificar o selo.

5.4 Óleo hidráulico


Só os seguintes óleos hidráulicos são usados nas máquinas
fornecidas pela Ponsse Plc como óleos preferenciais

Óleo mineral Neste Hydrauli 22 Super

Óleo mineral Neste Hydrauli 32 Super

Óleo mineral Neste Hydrauli 46 Super

Óleo mineral Neste Hydrauli 68 Super

43
5 Sistema hidráulico

ou

Óleo vegetal Neste Biohydrauli SE 46 (éster sintético)

Óleo vegetal Neste Biohydrauli SE 68 (éster sintético)

A troca para esta prática em questão deve-se à pureza do


óleo e a aspectos relacionados ao manuseio do óleo. O uso
de óleos em barril será descontinuado e só serão usados
óleos bombeados e filtrados de recipientes. Dessa forma, o
nível de pureza do óleo preencherá os mais altos requisitos.

Não é permitida a mistura de óleos diferentes.

Pedimos que a Neste Oy fizesse alguns testes para nós,


concernentes às características de misturas de óleos diferen-
tes. Como resultado dos testes, aprovamos o óleo Neste
Biohydrauli SE 46 para a substituição (não a mistura) sem
lavagem dos seguintes óleos:

● Preem Biohydraul ES 46
● Shell Naturelle HF-E 46
● Mobil EAL Synhydraulic 46
● Q8 Holbein Bio Plus
● Binol Hydrap 2 46
● Teboil Hydraulic ECO 46
● Statoil HydraWay Bio SE 32-68

Neste caso, o restante do teor de óleo pode chegar no


máximo a 15%.

Se o cliente quiser usar outro tipo de óleo, no momento da


primeira troca, poderá adotar outra marca de qualidade
aprovada, executando o seguinte método especial de lava-
gem (consulte a instrução).

Se o cliente fizer a troca, sem lavagem do óleo, por outro


fora da lista, ou usar marcas que não tenham sido aprovadas,
não poderemos garantir um funcionamento perfeito desse
óleo.

Durante a lavagem, é preciso ter cuidado com óleos minerais,


que mostram tendência a formar sedimentos no contato com
óleos vegetais.

44
5 Sistema hidráulico

5.4.1 Instruções para troca de óleo usando o


método de lavagem
1. Lave a máquina com cuidado a fim de evitar a entrada
de impurezas no sistema.
2. Drene ao máximo o sistema hidráulico, enquanto o óleo
ainda estiver morno.
3. Drene os cilindros e as mangueiras maiores.
4. Abasteça o sistema com óleo novo até o nível mínimo,
que permita a operação das funções da máquina.
5. Faça a lavagem do sistema, operando algumas vezes
todos os movimentos até seus limites e garantindo com
isto que todo resíduo de óleo se misture com o óleo da
lavagem.
6. Repita os pontos 2, 4 e 5.
7. Troque todos os filtros hidráulicos.
8. Complete o sistema com óleo novo.

Com as ações acima descritas, cumpre-se o requisito dos


fornecedores de componentes de restar no máximo 2% de
óleo no sistema hidráulico.

Ao usar mangueiras e vedações adquiridas como acessórios,


é preciso confirmar sua adequação para uso com óleos
vegetais.

Com óleos vegetais, é obrigatório usar sempre cartuchos


de fibra de vidro nos filtros.

5.4.2 Aquecimento de óleos vegetais solúveis


em clima frio
O óleo hidráulico deve ser aquecido antes do início do traba-
lho. Quando ele atingir aprox. +20 °C, movimente as funções
da grua/carregador com cuidado. Além disso, em modelos
de harvester: ligue a corrente da chave do cabeçote do har-
vester e gire os roletes alimentadores do cabeçote do har-
vester para trás usando movimentos de serra e de abrir e
fechar o cabeçote do harvester antes de iniciar o trabalho.

45
5 Sistema hidráulico

5.5 Viscosidade do óleo hidráulico

1 Sistema hidráulico consegue dar partida. O óleo circula


em marcha lenta sem carga. Só quando a temperatura
do óleo atinge a área a seguir é que o sistema pode ser
carregado.
2 Sistema pode ser carregado com volume de fluxo parcial
(risco de cavitação).
3 Pode ser carregado a 100%.
4 Faixa ideal de operação.
5 Faixa altamente recomendada de temperaturas de ope-
ração. O óleo agora está tão fino que provoca perdas
1 mm²/s = 1 cSt
de eficiência devido a grandes vazamentos internos.
Grande perigo de desgaste anormal. É recomendável
selecionar óleo mais espesso.

As faixas de temperaturas operacionais citadas acima são


indicativas. A construção da bomba e da tubulação de sucção
pode justificar limites superiores dentro da faixa de tempera-
turas baixas. Os valores técnicos atribuídos por diferentes
fabricantes de óleo variam entre si.

A ser usado em equipamentos florestais da Ponsse


● Em temperaturas abaixo de +20°C: óleo pertencente à
classe de viscosidade (cSt) 22...46.
● Em temperaturas acima de +20°C: óleo pertencente à
classe de viscosidade (cSt) 46..68.

46
6
Solução de problemas e instruções de
reparo

Índice analítico Parte 6


6.1 A grua não levanta sua carga máxima ................................. 49
6.2 A carga não permanece elevada ......................................... 49
6.3 Os movimentos da grua estão lentos ................................... 49
6.4 Garra não mantém seu aperto ............................................. 49
6.5 Extensão da lança move-se para fora .................................. 49
6.6 Lanças se articulam sozinhas .............................................. 50
6.7 A velocidade se reduz durante o içamento ........................... 50
6.8 Grua não reage imediatamente aos movimentos do
controle .............................................................................. 50
6.9 Excesso de jogo na articulação da grua ............................... 50
6.10 Óleo escapa dos cilindros ................................................... 50
6.11 Vazamento nos mangotes ................................................... 50
6.12 Grande formação de calor no equipamento .......................... 51
6.13 Base transbordando ........................................................... 51
6.14 Haste agarrando ................................................................. 51
6 Solução de problemas e instruções de reparo

6.1 A grua não levanta sua carga máxima


Razão: Solução:
- Pressão da bomba muito baixa Verificar / ajustar a pressão da bomba
- Válvula de alívio de pressão com defeito Limpar ou trocar por outra nova
- Bomba com defeito ou gasta Trocar a bomba
- Vedação do cilindro com defeito Trocar por outra nova

6.2 A carga não permanece elevada


Razão: Solução:
- Sede da válvula de alívio de pressão com Limpar e testar o Y ou trocar a peça defeituosa
vazamento por outra nova.
- Vedação do cilindro com defeito Trocar por outra nova
- Haste da válvula com vazamento Trocar o conjunto da válvula

6.3 Os movimentos da grua estão lentos


Razão: Solução:
- Insuficiência de óleo Adicionar
- Válvula de pressão principal com defeito Limpar ou trocar por outra nova
- Controle EHC, ajuste individual da veloci- Verificar os ajustes
dade de movimentação
- Pressão do sinal muito baixa Verificar o regulador de pressão
- Bomba com defeito ou gasta Trocar a bomba

6.4 Garra não mantém seu aperto


Razão: Solução:
- Vedação do cilindro com defeito Trocar por outra nova
- Haste da válvula com vazamento Trocar o conjunto da válvula
- Vazamento interno no rotator Selos partidos ou rotator quebrado

6.5 Extensão da lança move-se para fora


Razão: Solução:
- Válvula de alívio de pressão com vazamento Limpar e testar o Y ou trocar a peça defeituosa
por outra nova.
- Vedação do cilindro com defeito Trocar por outra nova
- Haste da válvula com vazamento Trocar o conjunto da válvula

49
6 Solução de problemas e instruções de reparo

6.6 Lanças se articulam sozinhas


Razão: Solução:
- Sede da válvula de alívio de pressão com Limpar e testar o Y ou trocar a peça defeituosa
vazamento por outra nova.
- Haste da válvula com vazamento Trocar o conjunto da válvula

6.7 A velocidade se reduz durante o içamento


Razão: Solução:
- Insuficiência de óleo Adicionar
- Válvula de pressão principal com defeito Limpar ou trocar por outra nova
- Bomba com defeito ou gasta Verificar a vazão da bomba com o fluxômetro

6.8 Grua não reage imediatamente aos movimentos do


controle
Razão: Solução:
- Pressão inicial muito baixa Verificar e ajustar

6.9 Excesso de jogo na articulação da grua


Razão: Solução:
- Ar no cilindro Conduza os cilindros com cuidado até os
seus limites por algumas vezes

6.10 Óleo escapa dos cilindros


Razão: Solução:
- Vedação do cilindro com defeito Trocar por outra nova

6.11 Vazamento nos mangotes


Razão: Solução:
- Mangote ou conector com defeito Trocar por outro novo

50
6 Solução de problemas e instruções de reparo

6.12 Grande formação de calor no equipamento


Razão: Solução:
- Insuficiência de óleo Adicionar óleo
- Bomba com defeito ou gasta Trocar a bomba
- Filtro entupido Limpar ou trocar por outro novo
- Carga de choque e válvulas de sucção com Limpar ou trocar por outra nova
defeito

6.13 Base transbordando


Razão: Solução:
- Selo do cilindro de giro gasto Trocar por outro selo novo

6.14 Haste agarrando


Razão: Solução:
- Contaminação Limpar a haste
- Óleo quente demais Ver item 6.12

51
Condições de garantia

Índice analítico
Condições de garantia ................................................................. 55
Condições de garantia

Condições de garantia
A PONSSE Plc oferece a seguinte garantia para os produtos de sua marca:

1. Para equipamentos florestais novos será realizada manutenção gratuita após 200 e
1200 horas de operação, exceto para filtros, óleos e acessórios substituídos em decor-
rência destes serviços. O cliente precisa marcar hora para ser atendido.
Nota! A manutenção gratuita após 200 e 1200 horas de operação está relacionada aos
cabeçotes de harvester, gruas e carregadores instalados em conjunto com a nova
máquina florestal PONSSE
2. O operador de um equipamento novo será instruído gratuitamente quanto à sua operação
e manutenção.
3. Os períodos de garantia são os seguintes:
- Motor: 3.000 horas.
- Forwarder, harvester básico, cabeça processadora, grua do harvester, grua do
forwarder e equipamento do sistema de informação Opti: 12 meses ou 2.000 horas
de uso, o que ocorrer primeiro.
O período de garantia começa na data da entrega. A garantia não se aplica se houver
troca de proprietário durante o período, salvo acordo em contrário celebrado por contrato
separado.
4. A garantia cobre: Defeitos de materiais e fabricação, substituição de peça defeituosa
por outra devidamente reparada ou nova, a critério da Ponsse, e mão-de-obra envolvida
no conserto de algum defeito ou troca de peça.
5. A garantia não cobre:
- Peças de desgaste normal, como vedações, mangueiras, conectores, correntes,
coxins, cabos e sensores, exceto o sensor de diâmetro etc.
- Acessórios como janelas, lâmpadas, filtros, óleos e fluidos, etc.
- Danos causados por operação incorreta
- Danos causados pela não observância das instruções de manutenção
- Danos causados por acidentes
- Lucros cessantes ou outros custos indiretos causados pelo tempo em que ficar
paralisado
- Fretes e despesas de viagem
6. A garantia só terá efeito se:
- A manutenção periódica de 50 horas tiver corretamente efetuada. O cliente é res-
ponsável pela manutenção.
- A manutenção periódica de 200 e de 1.200 horas tiver sido efetuada pela Ponsse
ou por um agente autorizado de reparos da Ponsse
- O cliente entrar em contato com a Ponsse imediatamente após o surgimento do
defeito
- Os reparos são efetuados por um engenheiro de assistência autorizado pela
PONSSE
- O cliente enviar um relatório descrevendo como o defeito surgiu
- O cliente terá de restituir sem demora a(s) peça(s) avariada(s) à fábrica para inspe-
ção. As peças terão de ser devolvidas no prazo de duas (2) semanas após a entrega

55
Condições de garantia

das reposições. Será preciso preencher um formulário de comunicação e devolvê-


lo junto com a(s) peça(s). Caso contrário, a(s) peça(s) de reposição serão faturadas.
7. A Ponsse Plc não aprova quaisquer ações que alterem o sistema de controle do motor
ou seus parâmetros no que se refere a potência, torque ou quaisquer outros atributos
do motor. Se forem observadas quaisquer alterações no dispositivo original de controle
por meio de substituição de um componente, alterações de software ou uso de outros
dispositivos de controle diferentes que provenham de qualquer outro fabricante para fins
de alteração dos recursos do motor, a garantia, por conta da Ponsse PLC e do fabricante
do motor, em se tratando do próprio motor e dos componentes da transmissão, se tornará
totalmente nula.
8. O período de garantia de peças novas ou usadas instaladas em garantia termina quando
o prazo da garantia original se esgotar.
9. Peças substituídas em garantia tornam-se propriedade da Ponsse assim que as condições
da garantia forem aprovadas.
10. Outros reparos e serviços serão faturados de acordo com nossa tabela de preços em
vigor na ocasião.
11. A decisão da garantia será dada ao cliente por escrito.

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