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Redes de Automação Industrial

Transmissão de Dados e Meios físicos

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Transmissão de Dados

• Informação Analógica:
– No mundo real as informações são analógicas; podem
assumir qualquer valor ao longo do tempo dentro do
intervalo de -inf a + inf:
– Assim, o receptor não têm como verificar se o sinal
recebido está correto ou não;
– O som e a luz são bons exemplos de sinais analógicos;
– Inviável em sistemas de computadores;
– Inúmeras fontes de IEM;
– Transmissão de informação via grande quantidade de
cabos.

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Transmissão de Dados

• Informação Digital:

– Os computadores utilizam somente dois valores: 0 e


1;
– Caso o dado seja corrompido no meio do caminho
devido a ação de ruído (valor diferente de zero de 0
ou 1), o receptor tem como recusar o seu
recebimento;
– Fisicamente falando 0s e 1s são tensões elétricas,
tradicionalmente 0 volt e 5 volts, respectivamente.

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Modulação de Dados

• Redes locais - modulação e demodulação de dados é


feita pela placa de rede;
• Informações digitais utilizam números binários e cada
algarismo é chamado de bit (Binary digIT);
• Dois algarismos (0 e 1) – Binários – base 2
• Dez algarismos (0 a 9) – Decimais – base 10
• Transmissão de 8 bits – transmissão de 1 byte (0s e 1s).

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Transmissão Eletrônica de Dados

Transmissor Receptor
• Simplex
A B

Tx Rx

Transmissor Receptor
• Half Duplex
A ou B

Tx Rx

Transmissor Receptor
• Full Duplex
A B

Tx Rx

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Transmissão de Dados

• Comunicação Paralela:

– Entre dois sistemas digitais, geralmente localizados a


uma curta distância (alguns metros);

– Nesta são enviados vários bits de cada vez ao longo de


um meio de transmissão composto de vários canais, um
para cada bit.

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Transmissão de Dados

• A transmissão paralela opera em vários bits


simultaneamente;

• Em virtude de cada condutor ter tendência para


perturbar os seus vizinhos, a qualidade do sinal
degrada-se rapidamente.

• A transmissão de dados paralela é menos comum e


mais rápida do que a transmissão série. A maior parte
dos dados são organizados em bytes, conjuntos de 8
bits.

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Transmissão de Dados

• A transmissão paralela é usada principalmente para


transferir dados entre equipamentos no mesmo local.
Por exemplo, a comunicação entre um computador e
uma impressora é muitas vezes paralela, para que o
byte inteiro possa ser transmitido numa só operação.

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Transmissão de Dados

• Comunicação Serial:

– Entre dois sistemas à distância de dezenas de mts:

– Um bit é transmitido por vez e a transmissão de um


certo caractere é feita de forma seqüencial, isto é, um
após o outro.

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Comunicação Serial

• A transmissão série necessita no mínimo de 2 fios


(emissão e massa), mas geralmente usa 3 fios
(emissão, recepção e massa);

• Os bits de um byte são transmitidos uns a seguir aos


outros, relativamente a uma referência (massa) e a
transmissão é lenta quando comparado com a
comunicação paralela;

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Comunicação Serial

• A maior parte dos processadores trata as informações


de maneira paralela, ou seja, transforma dados que
chegam de maneira serial no nível do emissor, em
paralela no nível do receptor;

• Estas operações são realizadas graças a um controlador


de comunicação (na maior parte do tempo um chip
UART - Universal Asynchronous Receiver Transmitter).

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Comunicação Serial

• Em terminologia de transmissão série são usadas 3


palavras para especificar o estado da linha de
transmissão:

– MARK - Transmissão de um valor lógico '1‘

– SPACE - Transmissão de um valor lógico '0‘

– IDLE - Linha em repouso, sem transmissão de


informação. (fica no estado lógico 1, contínuamente).

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Comunicação Serial

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Comunicação Serial

• Tipícamente, a comunicação série é utilizada para


transmitir caractéres em código ASCII;

• Normalmente são usadas 3 linhas de comunicação:


– Terra (Ground);
– Transmissão (Tx);
– Recepção (Rx);

NOTA: Desde que a comunicação série seja


assíncrona, é possível enviar dados pela linha Tx e
receber simultâneamente outros dados pela linha Rx.

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Comunicação Serial - Características

• Baud Rate : Trata-se da velocidade de transmissão;

• Word Lenght: Comprimento da palavra de dados em bits;

• Start e stop bits - Nº de bits que assinalam o início e o fim


da comunicação de um packet em comunicação série
assíncrona;

• Parity - Paridade. Esta é uma forma simples de


verificação de erros na transmissão série.

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Paridade

• Bit extra anexado ao conjunto de bits para informar a


sua paridade;

• O bit de paridade pode ser 0 ou 1, dependendo do


número de 1´s contido no conjunto de bits do código
(par ou ímpar);

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Paridade Par e Paridade Ímpar

• Paridade Par: o bit anexado serve para tornar o número


total de 1´s par. Ex:
– 01001 = 001001
– 10110 = 110110

• Paridade Ímpar: o bit anexado serve para tornar o


número total de 1´s ímpar. Ex:
– 01001 = 101001
– 10110 = 010110

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Paridade Par e Paridade Ímpar

NOTA:
No caso da paridade par e ímpar, na recepção
este bit de paridade é calculado de novo pelo
receptor, comparado com o que foi enviado com
a palavra e se eventualmente forem diferentes,
o receptor solicita ao emissor o reenvio do
pacote que foi recebido com erros.

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Transmissão Síncrona e Assíncrona

• Dados os problemas que coloca a ligação de tipo


paralela, é a ligação série que é mais utilizada;

• Contudo, dado que só um fio transporta a informação,


existe um problema de sincronização entre o emissor e
o receptor, ou seja, o receptor não pode a priori
distinguir os caracteres (ou mesmo, de maneira mais
geral, as sequências de bits), porque os bits são
enviadas sucessivamente....

• Existem, então, dois tipos de transmissão que permitem


remediar este problema:
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Transmissão Síncrona e Assíncrona

• Transmissão síncrona: neste caso, a informação do


clock segue na própria transmissão. Assim, numa
transmissão em série síncrona, são transmitidos os bits
do segundo caracter, logo a seguir aos bits do primeiro
caracter e o conjunto de caracteres que formam uma
mensagem é dividido em blocos cujo tamanho pode
variar.

• Transmissão assíncrona: neste caso, a sincronização


e alcançada utilizando na transmissão sinais de start e
de stop da mensagem. Numa transmissão de série
assíncrona, antes dos bits de um caracter existe um bit
de start e no fim desses bits um bit de stop.

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Transmissão Paralela X Serial
Transmissão Paralela Transmissão Serial
Mais Cutosa e Complexa Menos Complexa
Necessita mais de um canal de Necessita apenas um canal de
comunicação comunicação (ex: par trançado)
Apresenta maior velocidade durante a Apresenta menores velocidades durante a
transmissão de dados transmissão de dados
Custo elevado Menor custo de implementação
Baixa imunidade a ruídos Maior imunidade a ruídos
Utilizado para curtas distâncias na ordem Utilizado para distâncias na ordem de
de metros dezenas de metros (até 100m)

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Padrões de Interface Serial

• Os padrões para interface serial especificam;


– Características elétricas, mecânicas e funcionais;
– Números de fios necessários para se estabelecer a
comunicação;

• Desenvolvidos pela EIA - Electronics Industry


Association, estabelecem os padrões de comunicação
serial: RS-232, RS-422 e RS-485;

• ”RS” significa Recommended Standard. Podemos ainda


associá-los ao EIA-232, EIA-422 e EIA-485.

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O Padrão RS-232

• O padrão RS-232 surgiu em 1969 para especificar as


conexões entre terminais e MODEMs;

• Os fios básicos para transmissão são: Txd (Transmittion


Data), Rxd (Reception Data) e o SG (Signal Ground);

• Para evitar o conflito de dados os equipamentos são


divididos em 2 tipos: DTE (Data Terminal Equipment),
geralmente microcomputadores, terminais e
controladores e DCE (Data Communication Equipment),
geralmente MODEMs;

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Conector DB9

Conector DB25

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O Padrão RS-232

• Alcance máximo estipulado em cerca de 15m, porém a


distância afetiva está diretamente relacionada com a
taxa de transmissão, o cabo utilizado e as condições de
ruído do ambiente;

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O Padrão RS-422

• O RS-422 é um protocolo de comunicação de dados


serial que descreve comunicações a 4-fios, full-duplex,
linha diferencial e multi-drop;

• Fornece transmissão de dados balanceada com linhas


de transmissão unidirecionais;

• O comprimento máximo do cabo é de 1200m. A taxa


máxima de dados é de 10 Mbit/s a 12m ou 100 Kbit/s a
1200m;

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O Padrão RS-485

• Aplica-se à distâncias de até 1200 m. Taxas de comunicação


de até 10Mbps quando instalado a curta distância (12m) entre
os terminais remotos;

• Taxas de comunicação de até 100Kbps quando instalado a


1200m entre os terminais remotos;

• Um único PC como mestre da rede onde os terminais


remotos da rede são tratados via endereçamento;

• O padrão RS-485 apenas especifica as características


elétricas, modos de operação da rede e não especifica e nem
recomenda protocolos;
27
O Padrão RS-485

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Sistema de Controle Centralizado

• Tradicionalmente os sistemas de controle centralizados


com barramento em paralelo são os favoritos em
aplicações em que uma alta eficiência de processamento
é necessária;

• Um sistema de multi computadores é o adequado para


preencher esta solicitação de eficiência:
– Existência de um controlador principal – mestre
– Existência de controladores secundários – escravos

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Sistema de Controle Centralizado

• Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados, ou


abreviadamente SCADA (Supervisory Control and
Data Acquisition) são sistemas que utilizam
software para monitorar e supervisionar as variáveis e
os dispositivos de sistemas de controle conectados
através de controladores (drivers) específicos;

• Estes sistemas podem assumir topologia ponto-a-ponto,


cliente-servidor ou múltiplos clientes-servidores;

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Sistema de Controle Centralizado

• Atualmente tendem a libertar-se de protocolos de


comunicação proprietários, como:

– Sispositivos PACs (Controladores Programáveis para


Automação);

– Módulos de entradas/saídas remotas;

– Controladores programáveis (CLPs);

– Registradores, etc, envolvendo arquiteturas cliente-


servidor OPC (OLE for Process Control).

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Sistema de Controle SCADA

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Sistema de Controle Distribuído

• É um sistema caracterizado pelos transdutores, atuadores


e controladores espacialmente distribuídos, utilizando uma
rede de comunicação serial para conectar as partes e
minimizar a complexidade do cabeamento principalmente
em grandes instalações;

• Este tipo de rede é chamado de fieldbus;

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Sistema de Controle Distribuído

Servidor Servidor Servidor


Estação Estação
Est. Operação Est. Operação Est. Manutenção Engenharia Engenharia

 

OPC Gateway

HSE Linking Device HSE Gateways HSE Gateways HSE Controller

DF79 DF81 DF75


DF63 DF73

H1 H1

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Sistema de comunicação mestre/escravo

• Funções do Mestre:
– Controle da rede de comunicação e concentração de
dados do sistema;
– Interface de operação remota e com o sistema
Supervisório;
– Comunicação com outros níveis da rede;
– Realiza a interpretação dos comandos e sincronização
do sistema;
– Coordenação da rede e cálculos matemáticos
complexos.

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Sistema de comunicação mestre/escravo

• Funções do Escravo:
– Receber a informação do mestre e executá-la da
melhor forma possível, atuando em tarefas localizadas;
– Realizar processamento dos sinais;
– Efetuar medidas e manipular eventos de forma pré-
determinada;
– Podem ter características técnicas do mestre, mas não
podem comunicar-se com os outros escravos, nem com
níveis mais altos da rede;
– Alguns não possuem processamento local como as
RTUs – Remote Termial Units.

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Cabeamento de Rede

• Um cabeamento correto é o que vai garantir o sucesso


da implementação de uma rede;

• O tipo de cabo usado e a forma como é instalado é


fundamental para a perfeita operação da rede ;

• Podemos destacar três grupos:


– Cabo Coaxial:
– Cabo Par Trançado (blindado ou não blindado):
– Fibra Óptica.

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Cabeamento de Rede

• Cabo Coaxial:

– Também utilizado na transmissão de sinais de áudio e


vídeo;
– É o mais utilizado em redes, embora hoje em dia seu
uso seja muitíssimo reduzido;
– Flexibilidade, baixo custo, leveza e facilidade de
manuseio;
– Blindagem – evita presença de ruído e distorção do
sinal (IEM);

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Cabeamento de Rede

• Por tudo isso, cabos coaxiais são uma boa escolha


quando se têm grandes distâncias e a confiabilidade é
exigida, suportando altas taxas de dados com o uso de
equipamentos menos sofisticados;

• Existem 2 tipos de cabos coaxiais. O uso deles


dependerá exclusivamente das necessidades da rede:

Atenuação causando deterioração do sinal

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Cabeamento de Rede

• Cabo Coaxial Fino (thinnet 10Base2)


– Leve, flexível e fácil de usar;
– Aplica-se à taxas de comunicação de 10 Mbps
– Transporta sinais à distâncias de até 185 m;
– Máximo de 30 máquinas por segmento de rede;
– É conhecido no mercado como RG-58;
– Sua impedância é de 50 Ω;
– Em redes utilizando o cabo coaxial fino, a conexão de
cada micro com o cabo de rede é feita com
conectores BNC em “T”.

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Cabeamento de Rede

• Cabo Coaxial Grosso (thicknet 10Base5):


– Como o núcleo tem diâmetro maior, consegue levar
informações à distâncias de até 500 m, antes de
sofrer atenuações;
– Por esse motivo é utilizado em backbone e
conectando várias redes de cabo fino a taxa de 10
Mbps;
– Um transceiver é responsável pela conexão de um
cabo fino a um cabo grosso;
– Ele possui uma porta e conexão vampiro que fazem a
conexão do núcleo dos cabos;

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Cabeamento de Rede

– O cabo transceiver liga o transceiver à placa de rede


do computador, através de conector DIX (Digital Intel
Xerox) ou DB-15;

– Assim como o cabo coaxial fino, o cabo coaxial


grosso necessita de uma terminação de 50 Ω em
cada uma das pontas do cabo;

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Cabeamento de Rede

• O cabo Par Trançado é formado por vários pares de


fios trançados entre si, envolvidos por proteção que
pode ser de vários tipos de material;

• Assemelha-se aos cabos utilizados em telefonia;

• O número de pares varia de um tipo de cabo para outro;


• Cabos telefônicos, têm 3 pares e em redes, cinco pares

• O trançamento dos fios têm a finalidade de evitar a


interferência de ruídos causado pelos fios adjacentes,
fontes externas e transformadores (cross-talk).

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Cabeamento de Rede

• O par trançado é o tipo de cabo mais utilizado atualmente


e utilizado em aplicações, até 100m;

• Existem basicamente 2 tipos de cabo par trançado:


– UTP – Unshielded Twisted Pair – sem blindagem
– STP – Shielded Twisted Pair – com blindagem

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Cabeamento da Rede

• Existem 2 tipos de par trançado blindado STP:

– Par Trançado com blindagem simples (100 ohm).


Possui uma única malha que protege todos os pares
trançados;

– Par Trançado com blindagem individual (150 ohm).


− Suporta altas taxas de transmissão de dados e
tenha alcance maior que o UTP (Redes Ethernet
entre 100 Mbps a 300 Mbps).

• Aplicações com par trançado não excedem 100 m.

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Cabeamento da Rede

• Cabos par trançado precisam de conectores para serem


plugados à placas de redes e demais equipamentos;

• O conector utilizado nos cabos de par trançado é


conhecido como RJ-45;

• Ele é bem maior que o RJ-11 utilizado nas instalações


telefônicas, além de possuir oito vias, enquanto o RJ-11
possui quatro. Pode ter conexão macho ou fêmea.

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Cabeamento da Rede

47
Cabeamento da Rede

• Quando temos grandes instalações UTP, existem


diversos componentes que ajudam a estruturar melhor o
cabeamento e facilitam seu manuseio e manutenção;

• Racks de Distribuição:
– são utilizados para organizar uma rede com muitas
conexões. É o ponto central para conexões tanto de
um andar como de vários andares;

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Cabeamento da Rede

• Patch Panel:
– São pequenos módulos instalados nos racks.
Possuem várias portas RJ-45, podendo chegar até o
número de 96 portas;

49
Cabeamento da Rede

• Cabos RJ-45 (patch cords), nada mais são que cabos UTP já
crimpados, normalmente com distância de 1m;

• Eles são usados nos patch panels e nas tomadas RJ-45;

• Tomadas RJ-45:
– São conectores fêmea dentro de um invólucro, permitindo, a
ligação dos fios.
– Em complemento a estes notamos a presença de caixas
instaladas próximo aos computadores, nas paredes e com
tomadas RJ- 45, chamados de espelhos

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Fibra Óptica

• Transmite informações através de sinais luminosos ao invés de


sinais elétricos. Vantagens:
– Interferências Eletromagnéticas não ocorrem na
transmissão da luz;
– A fibra óptica é imune a ruídos;
– Isso significa comunicação mais rápida, pois não há a
necessidade de retransmissão de dados;
– O sinal sofre menos com os efeitos de atenuação. Com isso
conseguimos alcançar distâncias maiores sem aplicação de
repetidores;
– Distância máxima de um segmento padrão é de 2 km
comparado com os 185 m do cabo coaxial e 100 m do cabo
par trançado;
51
Fibra Óptica

• Se a fibra é tão melhor, por que os cabos ainda existem?


– O preço é o fator determinante;

– Embora o custo venha caindo nos últimos anos o custo


da instalações ainda é alto;

– Entretanto existem muitos sistemas combinando as


tecnologias na forma de “redes mistas”, usando as
fibras ópticas nas comunicações que exijam alto
desempenho e o par trançado sem blindagem (UTP) na
conexão dos micros com dispositivos concentradores.

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Fibra Óptica

• Existem 2 tipos de fibras ópticas: Monomodo e Multimodo


– As fibras multimodo são mais grossas dos que as
monomodo (espessura média de 10 µm, contra 62,5µm
das fibras multimodo);
– Como efeito, a luz reflete mais de uma vez nas paredes da
fibra e, com isso, a mesma informação chega várias vezes
ao destino, defasada na informação original;
– O receptor possui o trabalho de detectar a informação
correta e eliminar os sinais de luz duplicados;
– Quanto maior o comprimento do cabo, maior esse
problema.
– Transmissão: 10 Gbps até 300 m e 100 Mbps até 2 km;

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Fibra Óptica

• As fibras monomodo são finas e com isso a luz não


ricocheteia nas paredes da fibra, chegando diretamente
ao receptor;

• No que tange à capacidade de transmissão, pode


transmitir em 10 Gbps até 40 km e em 1 Gbps até 5km;

• Na figura a seguir, vemos uma aplicação utilizando fibra


óptica entre várias salas de controle remotas.

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Fibra Óptica

• Também classificadas de acordo com o comprimento de


onda da luz que é usada na transmissão de dados;

• O comprimento de onda informa qual é a cor da luz;

• O olho humano enxerga informações luminosas com


comprimentos de onda entre 455nm (violeta) a 750nm
(vermelho);

• Na maioria das vezes as fibras ópticas transmitem luzes


de 850nm, que é infra-vermelha e, portanto, visível ao
olho humano.

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Operator Station Operator Station Operator Station FCS Color FCS Color Operator Station Operator Station Operator Station FCS Color SOE
IRR1 / IRR3 IRR2 IRR2 Printer Printer IRR1 / IRR3 IRR2 IRR2 Printer

Control Room
Plant Manager FCS Hard PDC FCS Color Engineering Supervsion
Office Station Copier Laser Printer Laser Printer
Station Station Station

Offices Eng. Room

IRR3 Control Room

DF51 DF51 DF65 MB700 DF51 DF51 DF65 MB700 DF51 DF51 DF65 MB700

HI302 HI302 HI302

S DF66 S DF66 S DF66


I DF47 IRR1 I DF47 IRR2 I DF47 IRR3

FF FF FF

4-20 / HART 4-20 / HART 4-20 / HART

FF FF FF

smar
FIRST IN FIELDBUS
Fieldbus Architecture 02/24

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ControlRoom
ControlRoom :
SWITCH
02 NortelBay stack
Nortel -Baystack-24
02 RS2-FX/FX

IRR1:
SWITCH
SWITCH
RS2FX/FX
RS2FX/FX 02 RS2-FX/FX
06 RS2-TX

FIBRE FIBRE IRR2:


OPTIC OPTIC
04 RS2-FX/FX
RS2-FX/FX RS2-FX/FX
18 RS2-TX
RS2-FX/FX RS2-FX/FX RS2-FX/FX RS2-FX/FX RS2-FX/FX

123 45 123 45 1 2 3 45 1 2 3 45 123 45 1 234 5


IRR3:

02 RS2-FX/FX
06 RS2-TX
RS2-TX
RS2-TX
1 345678 1 345678 TOTAL:
2 2

RS2-TX RS2-TX RS2-TX 02 NortelBay stack


RS2-TX RS2-TX RS2-TX
12 345678 12345678 12345678
10 RS2-FX/FX
12345678
12345678 12345678 30 RS2-TX
RS2-TX RS2-TX RS2-TX
RS2-TX RS2-TX RS2-TX
12345678
12 345678 12345678 12345678
12345678 12345678
RS2-TX
RS2-TX
RS2-TX RS2-TX RS2-TX RS2-TX
1 345678 1 345678
12 345678 12345678 2 2 12345678 12345678
RS2-TX
RS2-TX
1234 5678 12345678
IRR1 RS2-TX
IRR3
RS2-TX
1 345678 1 345678
2 2

RS2-TX
RS2-TX
12345678 12345678

RS2-TX
RS2-TX
1 1
345 678 345678
2 2

RS2-TX
RS2-TX
12345 678 12345678

IRR2

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Cabeamento de Redes - Resumo
Características Cabo Coaxial Fino Cabo Coaxial Grosso Cabo Par Trançado Cabo Fibra Óptica
Thinnet Thicknet
Custo Maior que o UTP Maior que o Coaxial UTP: barato Maior que o Coaxial
Fino STP maior que o Coaxial fino, porém menor que
Fino o Coaxial grosso
Comprimento 185 m 500 m 100 m 2 km em 100Mbps
Máximo
Taxas de 4 – 100 Mbps 4 – 100 Mbps UTP: 4 – 100 Mbps 10 – 100 Mbps
Transmissão STP: 16 a 500 Mbps 1 – 10 Gbps
Flexibilidade Relativamente Flexível Menos que o Thinnet UTP: mais Flexível Menos flexível que o
STP: menos que o UTP Thicknet

Facilidade de Fácil Fácil a moderada UTP: muito fácil Difícil


Instalação STP: facilidade moderada
Susceptibilidade a Boa Resistência Boa Resistência UTP: muito susceptível Nenhuma
Interferências STP: boa resistência
Utilização Instalações médias e Conectando redes UTP: Instalações com Instalações de
grandes com Thinnet orçamento restrito qualquer tamanho que
necessidade de STP: redes Token Ring de necessitem de altas
segurança qualquer Tamanho velocidades, segurança
e integridade de dados.

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Transmissão sem Fio

• Os sistemas que trabalham com redes sem fios são


chamados de WLAN (Wireless LAN);

• Esta tipo de transmissão é coordenado pelo IEEE 802.11;

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Transmissão sem Fio

• Podem utilizar diversas tecnologias para a transmissão de


dados, tais como:
– Infravermelho;
– Transmissão via satélite;
– Microondas;
– Raio LASER;
– Rádio de Voz + Controlador (interface de comunicação);
– Data Rádios;
– Rádio MODEM; e
– Sistemas de Telefonia Móvel – SMS, GPS ou MODEM.

60
Transmissão sem Fio

61
Transmissão sem Fio

• VHF: Very High Frequency:


– De 30 MHz até 300 MHz.
– Rádio FM e TV aberta, desde o canal 2 até o canal 13

• UHF: Ultra High Frequency:


– De 300 MHz até 3.000 MHz (ou 3 GHz)
– Canais de TV UHF e canais para telefonia celular.
– Inclui as redes WLAN da faixa de 2.4GHz

• SHF: Super High Frequency:


– Vai desde 3 GHz até 30 GHz.
– Satélite Banda "C", Banda "Ku" e as freqüências para Radio
– Incluir as redes WLAN na faixa de 5.8GHz
62
Transmissão sem Fio – Rádio, TV, Celular e WiFi

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Transmissão sem Fio de uso Industrial

• Em geral a comunicação entre os equipamentos se dará


via portas de comunicação serial RS-232 ou RS-485,
modulando os dados trocados nesta porta através de
canal de RF;

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Transmissão sem Fio de uso Industrial

• A transferência de dados geralmente é duplex;

• Faixas de freqüência no intervalo de 400 a 470MHz;

• Com separação entre canais de 12,5kHz;

• Potências típicas de 10 a 500mW

• Espalhamento espectral na faixa de 902 a 928MHz, com


potências típicas de 10 a 1000mW;

• Desde que os transmissores tenham potência máxima de


1000mW estas freqüências permitem taxa típica de 9600 a
19200 bps a uma distância por volta de 25 km (maioria das
redes fieldbuses e integração SCADA);

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• Radio de Dados (Data Radios)


– Transmissão simples, limitadas e baratas;
– Não possuem circuitos moduladores, demoduladores
ou qualquer inteligência;
– Transmitem por um canal de rádio os dados de um
MODEM externo, sem verificação de erro ou controle
de fluxo.

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• Rádio MODEM Transparente:


– Rádio com função de MODEM e inteligência limitada;
– Possui porta RS-232 ou RS485 para entrada e saída
de dados;
– Transmitem em RF os dados recebidos pela porta
serial, sem fazer checagem de erro ou controle de
fluxo de dados no canal de rádio;
– Modelos mais sofisticados possuem um buffer de
dados no canal de rádio e na porta serial, o que
possibilita velocidades diferentes da porta serial e do
canal de dados;

67
Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• Vários equipamentos trabalhando na mesma freqüência


e na mesma área, funcionam como um barramento, pois
toda a transmissão é ouvida por todos os elementos;

• Caberá aos equipamentos conectados aos rádios


realizar todos os procedimentos para evitar colisões de
dados no meio de transmissão;

• Adequados para servidores inteligentes, os quais fazem


o endereçamento, controle de fluxo de dados e
verificação de erros;

68
Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• A grande desvantagem desta solução é a necessidade de


um grande número de rádios e portas seriais no sistema
SACADA para plantas com muitos controladores.

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• Rádio MODEM Inteligente:


– Implementam uma série de funções, como controle de
fluxo de dados e checagem de erros;
– Pode-se configurar alguns equipamentos como
repetidores, aumentando o alcance de transmissão;
– Podem operar no modo Transparente e Controlado;
– No modo Transparente têm opção de serem
configurados fazer controle de fluxo de dados e
checagem de erro (CRC);

70
Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

– No modo Controlado as unidades são endereçadas


individualmente e configuradas para configuração
serial ponto a ponto;

– Neste modo, os rádios MODEM Inteligentes podem


ser utilizados em sistemas que utilizam um protocolo
de rede não muito sofisticados onde toda a
configuração de fluxo de dados é realizada com a
programação dos rádios;

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

– Isto permite uma rápida parametrização do sistema e da


rede, uma vez que a preocupação com o controle de fluxo,
utilização do canal de rádio e retransmissão ficarão sob
responsabilidade do sistema de rádio, sendo transparente
para quem está implementando o sistema.

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• Rádio Telemetria:
– Transmite os sinais proveniente de sensores
conectados às entradas digitais e analógicas do
próprio rádio, ao invés de utilizar porta serial;
– Possui entradas e saídas padrões para sensores e
atuadores e transmite as informações, através de um
protocolo de comunicação de rádio (transparente
para o usuário);
– De forma geral o rádio comporta-se como um módulo
remoto de E/S;
– Atualizações são programadas ou quando há
mudança de estado das entradas (otimização)

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• Limitado a monitoração de E/S e acionamento simples


de dispositivos relativo à lógica de controle (discreto).

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• Rádio Telemetria com Integração de CPs e SCADA:


– Solução que visa agregar as vantagens de um
sistema de transmissão de dados via rádio MODEM,
em modo controlado, com a simplicidade do sistema
rádio telemetria;
– No sistema rádio telemetria uma tabela de até 4 kb é
replicada de maneira automática, ao invés de E/S;
– Dessa forma programa-se quais posições de
memória de cada rádio devem ser transmitidas e
cada vez que há uma mudança no estado da
memória, o conteúdo da tabela é enviado;

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• O acesso a estes dados é realizado através de portas


seriais: RS-232, RS-485 ou com protocolo MODBUS-RTU,
PROFIBUS-DP ou DeviceNet;

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• Transmissão de dados via Telefonia Móvel – Celular:


– Adequada às aplicações em que unidades de
comunicação estão muito distantes ou, é inviável a
instalação de rádio MODEM;

– Quando o sistema utiliza telefonia móvel com


tecnologia GSM (Global System for Mobile
comunications) como meio de transmissão de dados é
possível fazer telemetria e controle através de GPRS
(General Package Radio Service) ou, através de SMS
(Short Messages Service);

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• No SMS a solução consiste na possibilidade de enviar


mensagens curtas com caracteres alfanuméricos,
interpretados pelos programas aplicativos de cada estação:
– Mensagens até cerca de 160 caracteres;
– Maior custo, cobrança por mensagem;
– Possui um canal próprio, aberto somente no envio ou
recebimento de mensagens;
– Transmissão direta de módulo para módulo;
– Não susceptível a congestionamentos;
– Sem necessidade de um servidor de aplicação
– Baixo investimento de implantação e operação;
– Manutenção fácil e de baixo custo;

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

– Implantação em pequeno espaço de tempo;


– Facilidade de expansão da rede e de funções do sistema
para realizar outras medições ou controles;
– Facilidades de uso e não necessidade de instalação de
estações de retransmissão;
– Muito aplicada em enlaces de rádio, utilizando as ERB
(estações Rádio Base) das operadores de celular.

Gerenciamento de
Sistemas de Segurança

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• GPRS aplica-se ao serviço com conexão contínua e de alta


performance:
– Tarifas baseadas em volume ao invés de tempo de
conexão/torpedos (Serviços de comutação de pacotes);
– Menor custo, cobrança por dados R$/kB);
– Conexões robustas com mecanismos de redundância de
alta performance – 115kbps;
– Mecanismo de segurança de dados – autenticação de
usuários e criptografia;
– Conexão contínua, possibilitando aplicações real-time e
cobrança por pacote trafegado;
– Sem custo de roaming em soluções internacionais quando
da utilização de cartões (SIM) nacionais.
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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

– Suporte a aplicações em rede (TCP/IP e Internet);


– Nenhum suporte de hardware especial (ERB);
– Soluções via portais de Internet, para serviço,
diagnóstico e gerenciamento;

Estação Rádio Base - ERB


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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

– Conexão à arquiteturas Cliente/Servidor com


necessidade de um servidor de aplicação.

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• A Tecnologia Bluetooth foi desenvolvida a partir de


1994 pela Ericson e hoje o consórcio suporta mais de
200 empresas (Sony, Intel, Toshiba e Nokia);
– Tecnologia de transmissão sem fio para pequenas
distâncias;
– Baixo consumo de energia, robustez e baixo custo;
– Utilizado para interligação de pequenos dispositivos:
celulares, handsets, notebooks, periféricos como
impressoras e mouses, sincronização PC-PDA, etc;
– Padronizado pela norma IEEE 802.15.1 e opera na
banda industrial, científica e médica (2.4 e 2.485
GHz);

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

– A distância atingida pela aplicação depende da faixa


de operação do rádio;
– Faixas de operação: 1m, 10m e até 100m;
– Consumo médio de energia dos rádios de 2,5mW;
– Taxas de transmissão: 1Mbps (V.1) e 3Mbps (V.2).

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

• A Tecnologia ZigBee surgiu por volta de 1998 com a


intenção de suprir algumas deficiências já encontradas em
tecnologias Wi-Fi e Bluetooth:
– Têm sido muito utilizada como meio de comunicação sem
fio em áreas de Automação Industrial e Predial;
– Boa quantidade de interligação de dispositivos;
– Baixo custo e baixo consumo de energia;
– Aplicado na comunicação entre sensores inteligentes sem
fio (de baixo custo) e processadores, formando uma rede;
– Fabricantes: Motorola, Philips, Sansung, Honeywell,
– Siemens, Schneider, etc;

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

– Aplicações em Automação Predial e doméstica:


• Controle de iluminação, Irrigação, Segurança,
Controle de Acesso, Periféricos (mouses, teclados,
joysticks), Eletrônica de Consumo (TV e DVD);

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Tecnologias Sem Fio mais Aplicadas

– Aplicações em Controle Industrial:


• Gerenciamento de Processos e Energia;
• Sistemas de Monitoramento médico (pacientes e
fitness).

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