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Integrantes:
Caio Marques Neves Nunes
Camila Tonetti
Carolina Christofoletti
Clara Tagliatella Trolesi
Diego Henrique Prezoto Coutinho
Eduarda Isabho Tambara
Fábio Okagawa
Felipe Flores Fiamencine
Fernanda Rainho
Pirassununga
2019
SUMÁRIO
1. Apresentação da proposta......................................................................................................1
2. Apresentação da empresa.......................................................................................................1
3. Valores da empresa..................................................................................................................2
4. Nichos de mercado...................................................................................................................2
5. Distribuição.................................................................................................................................2
6. Embalagem e rotulagem..........................................................................................................2
7. Inovações do produto..............................................................................................................2
8. Etapas da transformação da matéria prima........................................................................3
8.1. Pré-produção......................................................................................................................3
8.2. Produção.............................................................................................................................3
9. Lucro...........................................................................................................................................11
10. Lançamento do produto.....................................................................................................11
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1. Apresentação da proposta
2. Apresentação da empresa
1
Por ser uma empresa de pequeno porte, esta necessita, em média, de 80
funcionários para seu funcionamento. Localizada no interior do estado de São Paulo,
a empresa realiza a venda do óleo juntamente com a embalagem para o descarte –
trata-se do próprio rótulo do produto, que ao ser retirado desdobra-se e dá origem a
um saco plástico de fácil abertura e fechamento.
A distribuição do produto acabado e coleta do óleo utilizado serão realizadas
por meio de caminhões de transportadoras parceiras, como a Agillitrans e Diavanti
Logística.
3. Valores da empresa
3.1. Respeito
A empresa presa por condutas que, em primeiro lugar, busquem respeitar a
todos envolvidos, seja clientes, parceiros, funcionários ou concorrentes de mercado.
Outro grande foco da Retornóleo é o respeito ao meio ambiente, ponto tão
importante que se destrincha no segundo valor.
3.2. Sustentabilidade
A Retornóleo é uma empresa que se preocupa com o meio ambiente e
respeita as normas ecológicas de forma a não prejudicar o desenvolvimento das
gerações futuras. Para realização de todas suas atividades, apoia-se no tripé da
sustentabilidade social, ambiental e econômica.
3.3. Inovação
O que nos faz diferente é a diferença que fazemos! A Retornóleo está a todo
momento lançando produtos no mercado que são pioneiros na redução do impacto
ambiental.
3.4. Dedicação
A empresa busca dedicar-se plenamente ao consumidor, assumindo um
compromisso contínuo de melhorar a cada dia. Os funcionários são escolhidos e
recompensados por um sistema fundamentado no mérito pessoal, sendo as
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parcerias efetuadas com fornecedores ou compradores que tenham os mesmos
princípios e preocupações.
4. Nichos de mercado
A empresa busca vender seus produtos tanto para o setor de Food Service,
como para supermercados e distribuidores que o revenderão para o consumidor
individual. As embalagens para Food Service possuem conteúdo de 20 litros,
enquanto as outras adequam-se ao padrão de 1 litro encontrado nas prateleiras.
A produção é planejada para que, em média, dois terços do volume de óleo
seja destinado ao Food Service e um terço para o consumidor final.
5. Distribuição
6. Embalagem e rotulagem
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pois dessa maneira ele entra na cadeia alimentar marinha sem prejudicar os
animais.
O recipiente utilizado para o descarte do óleo será um saco plástico zip loc
biodegradável produzido através do plástico de poliácido láctico. Nele estará contido
as informações do produto e a tabela nutricional, conforme apresentada na Tabela 1,
reduzindo assim o volume de material gasto. O processo de produção do plástico
PLA ocorre através das bactérias que produzem o ácido lático por meio do processo
de fermentação de vegetais ricos em amido, como a beterraba, o milho e a
mandioca. Além de biodegradável, a embalagem feita de plástico PLA é reciclável
mecânica e quimicamente, biocompatível e bioabsorvível; é obtida de fontes
renováveis (vegetais); e, quando descartada corretamente, transforma-se em
substâncias inofensivas porque é facilmente degradada pela água. Quando
pequenas quantidades do PLA passam da embalagem para os alimentos e acabam
indo parar no organismo, as mesmas não trazem riscos à saúde, pois ele se
converte em ácido lático, substância alimentar segura e naturalmente eliminada pelo
corpo.
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7. Inovações do produto
8.1. Pré-produção
A fábrica trabalhará seis dias na semana, sendo que um dia será destinado
para a sua limpeza. Produzirá, inicialmente, cerca de 1000 kg de óleo de soja por
dia.
Para esse volume de produção, serão utilizados 7500 kg de matéria-prima
(grãos de soja), dos fornecedores: Coopercitrus e Brejeiro. Os grãos serão recebidos
na fábrica uma vez por semana. Dessa forma, serão recebidas 45 toneladas de
grãos de soja por semana.
8.2. Produção
A transformação dos grãos de soja em óleo se dá a partir das etapas
descritas abaixo, que foram baseadas segundo o documento redigido por Mandarino
e Roessing (2011).
Os grãos de soja chegam à fábrica e passam por um processo de limpeza,
sendo armazenados em seguida. Posteriormente, são levados para secadores que
visam diminuir sua umidade. Feito isso, a matéria prima passa pela etapa de
descasamento, que visa retirar a casca da polpa. Nesse processo, os grãos de soja
são colocados em descascadores onde as cascas são quebradas por batedores ou
facas giratórias e separadas da polpa por peneiras vibratórias. Após essa etapa são
aquecidos de 55 a 60 °C.
A próxima etapa é a trituração e laminação que tem por objetivo diminuir a
distância entre o centro do grão e sua superfície, aumentando, assim, a área de
saída do óleo, facilitando o rompimento de seus tecidos. São realizadas por meio de
rolos de aço inoxidável horizontais ou oblíquos. Esta etapa deve ser realizada o mais
rápido possível pois a desintegração dos grãos ativa enzimas como a lipase e a
peroxidase, prejudiciais na qualidade do óleo.
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Depois de triturados e laminados os grãos são cozidos, processo que
favorece o rompimento das paredes celulares e consequentemente a saída do óleo.
O cozimento se processa em equipamentos denominados “cozedores” e tem por
objetivo coagular e desnaturar proteínas e inativar enzimas, principalmente, as
lipases, que promovem a formação de ácidos graxos livres. Nesse processo, a
temperatura e a umidade dos flocos são elevadas de 70 °C a 105 °C e 20%,
respectivamente.
Vários fatores como o aumento da umidade, o rompimento das paredes
celulares e o consequente aumento na permeabilidade das membranas, como já foi
citado, resulta em uma extração mais eficiente, uma vez que há diminuição da
viscosidade e da tensão superficial do mesmo.
Após essas etapas inicia-se o processo de extração do óleo bruto. A primeira
parte desse processamento é a prensagem mecânica, que remove parcialmente o
óleo presente nos grãos. Um solvente orgânico é então adicionado aos grãos para
extrair o óleo ainda presente. Esse solvente utilizado é o hexano, com ponto de
ebulição próximo à 70 °C. A junção desses dois processamentos é conhecido como
processo misto.
As micelas são filtradas por um extrator e encaminhadas para a etapa de
destilação, na qual o óleo é separado do solvente por aquecimento à vácuo, à
temperatura de 70 °C a 90 ºC. Nesta etapa, o conteúdo de solvente no óleo pode ser
reduzido até cerca de 5%. O hexano residual é destilado em um evaporador.
O farelo de soja é então submetido a um processamento térmico para inativar
os fatores antinutricionais, bem como as substâncias que causam o sabor
indesejável. A dessolventização e a tostagem do farelo constituem as etapas
seguintes. A dessolventização é a recuperação do solvente, que é efetuada por
colunas de absorção com óleo mineral. Devido a maior solubilidade do hexano em
óleo mineral do que no ar, os gases incondensáveis entram na parte inferior da
coluna e o solvente é absorvido pelo óleo mineral em contracorrente, sendo esse
contato aumentado por atomização. A dessolventização acontece em sete estágios,
nos quais o solvente é eliminado quase que totalmente nos dois primeiros.
O óleo então torna-se apto para ser refinado. A refinação de qualquer óleo
consiste em um conjunto de processos que transformam o óleo bruto em óleo
comestível. Tal processamento tem como objetivo melhorar a aparência e as
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características organolépticas do produto, uma vez que removem do óleo bruto os
seguinte compostos: substâncias coloidais, proteínas, fosfatídeos e produtos de sua
decomposição; ácidos graxos livres e seus sais, ácidos graxos oxidados,
substâncias coloridas como clorofila, xantofila, carotenoides; substâncias voláteis
como hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, cetonas e ésteres de baixo peso molecular;
substâncias inorgânicas como os sais de cálcio e de outro metais, silicatos, fosfatos,
dentre outros minerais; e umidade.
A degomagem tem a finalidade de remover do óleo bruto os fosfatídeos,
como a lecitina, que possui valor comercial, além de proteínas e substâncias
coloidais, diminuindo a quantidade de álcali a ser utilizado durante a etapa
consecutiva de neutralização. O método consiste na adição de 1% a 3% de água no
óleo bruto aquecido entre 60 °C a 70ºC, sob agitação constante, durante 20 a 30
minutos. O precipitado formado é removido do óleo por centrifugação.
A neutralização é a etapa seguinte, consiste na adição de uma solução
aquosa de álcalis, como hidróxido de sódio ou carbonato de sódio, que tem por
finalidade eliminar do óleo de soja degomado os ácidos graxos livres e outras
“impurezas”. O método contínuo permite economia de tempo e de perdas no
processo, nele a solução de hidróxido de sódio é adicionada ao óleo após seu
aquecimento à temperatura de 65ºC a 90ºC. O óleo neutralizado é separado da
“borra” por centrifugação.
O óleo neutralizado é submetido a uma ou duas lavagens com porções de
10% a 20% de água aquecida à temperatura de 80ºC a 90ºC e centrifugado
novamente para remover o sabão residual.
O branqueamento é o processamento subsequente, que visa a retirada das
substâncias que atribuem coloração indesejável ao óleo e dos componentes
primários do ranço, ácidos graxos oxidados ou peróxidos. Trata-se de um processo
físico de adsorção superficial dos pigmentos, sabões residuais, peróxidos e metais à
mistura clarificante (argilas, silicatos, carvões etc.), que é separada do óleo por
filtração.
A última etapa de refinação do óleo é a desodorização que elimina os sabores
e odores indesejáveis, por meio de vácuo, que também remove os ácidos graxos
livres residuais.
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Depois de passar por todas estas etapas o óleo está apto para ser envasado
comercializado. Na Figura 2, encontra-se o fluxograma de processamento do óleo
descrito anteriormente.
Figura 2 – Processamento óleo refinado de soja
neutralização
branqueamento
desodorização
envase
O óleo, após ser usado pelos clientes, será retornado para a fábrica e
transformado em biodiesel. Segundo DIB (2010) e GARCIA (2006), as etapas para a
obtenção de biodiesel a partir do óleo soja usados são as seguintes:
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A primeira etapa consiste em filtrar do óleo usado e mensurar a quantidade
de ácidos graxos livres presentes, para que as proporções entre os reagentes e o
catalizador da reação sejam corretas e obtenha-se o produto desejado, sendo 2,25 g
de metanol e 0,05 g de ácido sulfúrico para cada grama de ácidos graxos livres. A
mistura então é agitada por 1 hora à temperatura de 60 °C a 65 °C. Depois da
agitação, a mistura fica em repouso de 6 a 8 horas para que o metanol, a água e o
ácido sulfúrico decantem.
Após o repouso, o teor de ácidos graxos livres é novamente medido. Se este
teor for maior que 2 %, o óleo deverá sofrer novamente o processamento detalhado
acima. Se não, deverá ser encaminhado ao processo de transesterificação.
Para processos industriais a catálise alcalina é mais utilizada devido ao seu
rendimento elevado em relação à catalise ácida. Além disso, os catalisadores
alcalinos são menos corrosivos, aumentando o tempo de vida útil dos equipamentos
utilizados. Tendo isto em vista, para que se mensure a quantidade de catalisador
alcalino que será utilizado no processo de transesterificação, no caso, hidróxido de
sódio (NaOH), é feita a titulação do óleo, utilizando a fenolftaleína como indicador do
ponto de viragem. A titulação indica a quantidade adicional de catalisador necessário
para a reação, sendo a quantidade mínima de 4 g de NaOH por litro de óleo usado.
Depois desta etapa inicia-se o processo de transesterificação, que resultará
na produção do biodiesel. Mistura-se o óleo de soja usado submetido às etapas
citadas acima, metanol (20 % do volume da matéria prima não transesterificada) e o
catalisador alcalino (4 g de NaOH por litro de óleo usado + a quantidade adicional do
catalisador mensurada na titulação).
Sob agitação constante a mistura é aquecida até que se atinja 90 °C. Depois,
o aquecimento é desligado e a agitação continua por mais 15 a 20 minutos. A
mistura então é deixada em repouso entre 6 e 8 horas para que as fases de
biodiesel e glicerina se separem por decantação. Após da separação de fases, o
biodiesel é filtrado para neutralizar os hidróxidos remanescentes. A seguir, na Figura
3, está ilustrado o fluxograma de processos para a obtenção de biodiesel.
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Figura 3: Fluxograma da produção de biodiesel a partir de óleo de soja usado.
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Figura 4: Fluxograma da cadeia produtiva.
Sementes, água,
fertilizantes naturais
Plantação orgânica
colheita
armazenagem dos
grãos
transporte
processamento dos
grãos em óleo
produto pronto
óleo usado +
embalagem retornável
embalagem retornável
óleo usado
higienização e
utilização em boas
transestereficação do
condições
óleo em usina
biodiesel de soja
fornecimento para
transportadoras utilização nos
parceiras equipamentos e
máquinas do processo
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9. Lucro
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especializadas em alimentos e produtos naturais como a Natural Tech e a Biofair,
uma vez que nosso produto é orgânico, contem importantes antioxidantes em sua
composição, possui embalagem sustentável, além de ter um papel fundamental na
orientação do descarte adequado do óleo de cozinha.
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